Juros implícitos da casa sobem pelo segundo mês consecutivo

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou em novembro, para 0,807%, o segundo mês consecutivo de subida, mas longe dos 0,918% de há um ano. Segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), considerando apenas o financiamento para “aquisição de habitação”, que é o mais relevante, a taxa fixou-se em 0,821%, uma subida face a outubro.

Considerando apenas os contratos celebrados nos últimos três meses, os juros implícitos passam a 0,692%. E, só para aquisição de habitação nos últimos três meses, a taxa foi de 0,682%, de acordo com o INE.

Na totalidade dos contratos, o valor médio da prestação aumentou dois euros em novembro, para 253 euros, dos quais 39 euros representam juros e 214 euros o capital amortizado. Já para os contratos mais recentes, o valor médio da prestação subiu 25 euros, para 315 euros.

Em média, o capital em dívida era de 58.084 euros, uma subida de 396 euros entre outubro e novembro. Para os novos contratos, o capital médio era de 118.693 euros em novembro, mais 207 euros do que no mês anterior.