Ramalho escreve aos trabalhadores: “Herança pesada” do Novobanco está resolvida
Trabalhadores do Novobanco receberam um cabaz com produtos feitos pelas empresas que são clientes do banco. António Ramalho diz que instituição tem agora "as rédeas do futuro" nas suas mãos.
Um queijo da ilha da Famoso. Uma compota de abóbora e uma embalagem de chourição fatiado, ambos da Prisco. Uma garrafa de vinho Cabriz. Bolachas húngaras da Rolo. Chocolate da Vieira. E um pacote de uvas passas sem grainha da Frusel. Foi este o cabaz de Natal que os milhares de trabalhadores do Novobanco receberam por estes dias. O detalhe: todos produtos são “made in Portugal” e produzidos pelas empresas clientes do próprio banco, em jeito de reconhecimento pela relação que tem ajudado a instituição financeira a ultrapassar os últimos anos de dificuldade.
A acompanhar o cesto de bens, veio ainda um livro sobre a nova marca que o banco acabou de lançar e uma mensagem de esperança e de otimismo do CEO, António Ramalho, à sua equipa. “O ano de 2021 foi um ano ímpar para o nosso banco. Resolvemos a ‘herança’ pesada que recebemos e tomámos as rédeas do nosso futuro”, escreveu o presidente do banco na carta a que o ECO teve acesso.
O ano que agora terminou representou o “virar de página” para o Novobanco, depois de milhões e milhões de euros de prejuízos e milhões e milhões de euros injetados pelo Fundo de Resolução, com a ajuda do Estado. Depois de lucros no primeiro, segundo e terceiro trimestre, agora a instituição está numa rota de resultados positivos, um feito inédito, lembra Ramalho. Até setembro, o banco acumula lucros de 159 milhões de euros.
“Pela primeira vez após a resolução, apresentamos, trimestre após trimestre, resultados positivos, para os quais todos contribuímos com o nosso trabalho e dedicação e lançamos, em conjunto, a estratégia do nosso futuro que nos guiará nos próximos anos”, frisou.
O ano de 2021 foi um ano ímpar para o nosso banco. Resolvemos a ‘herança’ pesada que recebemos e tomámos as rédeas do nosso futuro.
Logo a seguir, António Ramalho explica de onde vieram os bens que compõem o cabaz de Natal. São “produtos portugueses com o maior profissionalismo, diretos das mãos dos nossos clientes para os nossos colaboradores, apoiando os nossos parceiros e a economia nacional”, enfatiza o gestor.
No final da mensagem, Ramalho deixa o desejo de que o “novo ano que está a chegar traga a todos a força e a energia necessárias” para, em conjunto, o banco continuar a fazer o seu futuro.
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