Efacec reforça presença em Espanha com dois contratos de 30 milhões

Empresa liderada por Ângelo Ramalho assinou dois contratos no valor de 30 milhões para fornecer e instalar mais de 20 transformadores de alta e média tensão, em Espanha.

A Efacec reforça presença no mercado espanhol, com a celebração de dois contratos avaliados em 30 milhões de euros. A empresa portuguesa liderada por Ângelo Ramalho foi contratada para fornecer e instalar mais de 20 transformadores de alta e média tensão, anunciou a Efacec esta sexta-feira.

“Os transformadores vão beneficiar 50 mil famílias numa das províncias de Espanha, que passam a usufruir de energia limpa e renovável, evitando a emissão de gases nocivos e contribuindo para uma transição energética sustentável”, lê-se no comunicado enviado.

O segundo contrato inclui o fornecimento de transformadores de potência com abrangência nacional, alimentando milhões de lares, para a rede energética na Espanha Peninsular e ilhas Canárias.

A Efacec sublinha que “a adjudicação destes trabalhos acontece após um exigente processo de negociação, em concorrência com os principais fabricantes europeus de transformadores”.

Michael Silva, administrador executivo com o pelouro comercial da Efacec, adianta em comunicado que “os contratos consolidam e reforçam a estreita colaboração com o mercado espanhol, onde estamos presentes há quase três décadas, tendo já impactado e beneficiado cerca de 7 milhões de lares nesta geografia”.

A empresa que está em processo de reprivatização, anunciou no início desta semana, a entrada no mercado italiano através de um contrato de 20 milhões, com a e-distribuzione, a maior empresa de distribuição de energia elétrica em Itália.

A Efacec está presente em mercados estratégicos como a Europa, os Estados Unidos da América, a América Latina, Ásia, Médio Oriente, Magrebe e África Subsariana.

(Notícia atualizada às 17h10 com mais informação)

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Carlos Tavares aposta 30 mil milhões de euros em como o futuro dos automóveis está no software

A gigante automóvel Stellantis, dona de marcas como Fiat e Opel, vai investir 30 mil milhões de euros para transformar os carros do futuro em plataformas digitais sobre rodas.

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A Stellantis, uma gigante do setor automóvel liderada pelo português Carlos Tavares, anunciou esta semana que vai investir 30 mil milhões de euros nos próximos anos para transformar os carros em “plataformas abertas de software“. A dona de marcas como Fiat e Opel espera, com isso, gerar receitas adicionais com a venda de serviços e subscrições.

O Boletim Digital é uma produção semanal do ECO, pela voz do jornalista Flávio Nunes. Siga-o no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts ou onde quer que oiça os seus podcasts.

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Vacinação das crianças arranca no fim de semana de 18 e 19 de dezembro. Veja o calendário

Portugal vai iniciar a vacinação das crianças abaixo dos 12 anos no fim de semana de 18 e 19 de dezembro descendo gradualmente até aos 5 anos.

A 18 e 19 de dezembro serão vacinadas as crianças com 11 e 10 anos e podem ser vacinadas “algumas crianças de 9 anos”, anunciou esta sexta-feira o Secretário de Estado de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

Na conferência de imprensa no Ministério da Saúde, em Lisboa, que contou também com a diretora geral de saúde, Graça Freitas, foi ainda avançado que o programa de vacinação vai descer progressivamente até aos 5 anos, sendo que de 6 a 9 de janeiro serão vacinadas as crianças entre os 9 e os 7 anos.

Entre 15 e 16 de janeiro serão vacinadas as crianças entre os 6 e 7 anos, e a 22 e 23 de janeiro as crianças de 5 anos.

Entre 5 de fevereiro e 13 de março, vão ainda ser administradas as segundas doses, concluindo desta forma o esquema de vacinação. “O intervalo entre as doses que a comissão técnica recomendou é de seis a oito semanas, foi o intervalo considerado ótimo”, disse Graça Freitas.

Em relação às crianças que tenham estado recentemente infetadas com Covid, a primeira dose da vacina poderá ser administrada 90 dias após o diagnóstico.

O auto agendamento estará aberto a partir desta segunda-feira, 13 de dezembro, embora as crianças com comorbilidades serão prioritárias independente da idade, mediante apresentação da prescrição médica.

Nestes dias “não haverá vacinação de adultos”, sendo a vacinação exclusiva a crianças de modo a criar condições para o processo decorrer em tranquilidade. Esta decisão resulta da “recomendação da DGS, ouvida a comissão técnica de vacinação”, e tendo em consideração a disponibilidade de vacinas.

“A vacinação pode modelar os períodos de isolamento, tornando-os mais curtos, como já fizemos para outras faixas etárias e não será diferente nesta. Mas temos de ter sempre em atenção o patamar epidemiológico em que nos encontramos em cada momento”, explicou a diretora geral de Saúde, acrescentando que, atualmente, a situação epidemiológica é intensa e crescente.

Por outro lado, Graça Freitas assegurou que não haverá discriminação entre crianças vacinadas e não vacinadas, dentro ou fora da escola, nem estão previstas sanções para crianças que não estejam vacinadas. “Tem sido sempre assim. Nunca impedimos uma criança não vacinada contra o sarampo” de entrar num local, disse. As crianças até aos 12 anos vão continuar a estar dispensadas de apresentar certificado de vacinação.

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Polónia pede à Alemanha responsabilidades pela Segunda Guerra Mundial

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

No encontro com a nova chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, a Polónia quer que o governo alemão assuma responsabilidades "também sob a forma de conversas sobre indemnizações”.

A Polónia pediu esta sexta-feira ao novo Governo da Alemanha para estar preparado para assumir responsabilidades pela Segunda Guerra Mundial e iniciar negociações com vista a compensações pela ocupação do país.

O chefe da diplomacia da Polónia, Zbigniew Rau, disse que “espera que o novo Governo alemão esteja pronto para assumir essa responsabilidade, também sob a forma de conversas sobre indemnizações”.

Durante uma conferência de imprensa conjunta com Annalena Baerbock, a nova ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Rau aludiu à “devolução de bens culturais saqueados pela Alemanha” e sugeriu um “sistema de compensação pelos monumentos da cultura polacos”, destruídos pelo regime nazi.

Em resposta a este desafio, Baerbock garantiu ao seu homólogo polaco que a amizade entre os dois países “dentro da União Europeia é algo inestimável”, embora “não seja óbvio”, dadas “as perdas da Polónia, incomensuráveis durante a guerra e a ocupação”.

De acordo com a Alemanha, em 1953 a Polónia renunciou às reparações de guerra por parte da Alemanha Oriental e a questão foi finalmente resolvida com um tratado, assinado em 1990, entre os dois Estados alemães (ocidental e oriental) e os quatro países vencedores do conflito: os Estados Unidos, a URSS, o Reino Unido e a França.

Contudo, agora, o Governo polaco está a contestar o acordo de 1953, concluído durante a era comunista e, temendo um complexo debate jurídico, prefere insistir no “dever moral” dos alemães.

“Espero que encontremos soluções que fortaleçam a Europa. (…) É nossa tarefa histórica cultivar a paz e a amizade de maneira aberta e sincera”, disse Baerbock, que também depositou uma coroa de flores no túmulo do Soldado Desconhecido na capital polaca.

O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco reiterou a oposição do seu país ao gasoduto Nord Stream 2, que transportará gás desde a Rússia até à Alemanha, sublinhando que “não deixará de exigir o encerramento deste projeto que prejudica a Europa”.

Durante o encontro, os dois ministros também abordaram a questão do Estado de Direito na Polónia, com Baerbock a reconhecer “grandes diferenças” sobre esta matéria.

A ministra alemã também assegurou que a Alemanha apoiará a Polónia e os países bálticos na crise na fronteira com a Bielorrússia e sublinhou a necessidade de ajudar os migrantes que se tornaram “vítimas de um jogo cínico” do regime de Minsk.

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Inflação nos EUA sobe 6,8% em 2021, o maior aumento desde 1982

A inflação voltou a subir em novembro, que é o sexto mês consecutivo durante o qual os Estados Unidos registam uma subida nos preços.

A taxa de inflação nos Estados Unidos subiu 6,8% no ano que passou, segundo os dados do Departamento do Trabalho norte-americano, conhecidos esta sexta-feira. Este foi o maior aumento anual registado deste indicador desde 1982.

No acumulado de 12 meses até novembro, o índice de preços ao consumidor acelerou 6,8%, número que representa a maior subida em 39 anos e que compara com um aumento de 6,2% em outubro.

Quanto ao valor mensal, este subiu 0,8% em novembro, depois de ter aumentado 0,9% em outubro. Os aumentos de preços foram verificados em vários setores, incluindo gás, alimentos e habitação, sendo que este é já o sexto mês consecutivo em que os Estados Unidos registam aumentos de preços.

Olhando para os preços da gasolina, estes aumentaram 58,1% em novembro, o que se traduz no maior aumento em 12 meses desde 1980.

É de salientar que o presidente norte-americano divulgou um comunicado antes da divulgação destes dados, sinalizando que os números da inflação “não refletem a realidade de hoje”. Não reflete as quedas de preços esperadas nas próximas semanas e meses, como no mercado automóvel”, disse Joe Biden.

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Concelhos com maior risco de Covid sobem para 219. Veja como está o seu

Existem 219 concelhos do país com uma incidência cumulativa da Covid-19 acima dos 240 casos por 100 mil habitantes. Destes, 97 registam incidências acima de 480.

Há 219 concelhos do país com uma incidência cumulativa da Covid-19 acima dos 240 casos por 100 mil habitantes, mais 26 do que na semana passada, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Esta fasquia representa 71,1% de todo o território nacional.

16 concelhos em risco extremamente elevado, ou seja, mais seis do que na semana passada. São eles: Águeda, Anadia, Barrancos, Câmara de Lobos, Carregal do Sal, Condeixa-a-Nova, Corvo, Covilhã, Gouveia, Guarda, Lagoa, Mealhada, Mira, Monchique, Portimão e Vila Nova de Paiva.

No segundo nível mais alto de risco, mais precisamente em risco “muito elevado” estão atualmente 81 concelhos, isto é, mais 13 face ao último balanço. Neste patamar está Lisboa com uma incidência de 565 casos por cada 100 mil habitantes, e o Porto, com 521 casos por 100 mil habitantes.

Já em risco “elevado”, entre 240 a 480 casos, estão 122 municípios, ou seja, mais sete face ao anterior balanço. Em risco “moderado”, ou seja, entre 120 e 240 casos por 100 mil habitantes, estão 55, ou seja, menos nove face ao balanço anterior. Por fim, em risco “baixo a moderado”, entre zero a 120 casos, estão 34 concelhos, isto é, menos 17 que na semana passada.

Veja em que escalão está o seu concelho:

Risco Extremo (> 960 casos):

Águeda
Anadia
Barrancos
Câmara de Lobos
Carregal do Sal
Condeixa-a-Nova
Corvo
Covilhã
Gouveia
Guarda
Lagoa
Mealhada
Mira
Monchique
Portimão
Vila Nova de Paiva

Risco muito elevado (entre 480 e 960 casos):

Abrantes
Albufeira
Alcobaça
Alpiarça
Amares
Aveiro
Batalha
Beja
Braga
Bragança
Campo Maior
Cantanhede
Cartaxo
Castelo de Paiva
Castro Daire
Chaves
Coimbra
Constância
Entroncamento
Espinho
Estarreja
Faro
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Funchal
Fundão
Golegã
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lagos
Leiria
Lisboa
Loulé
Lousã
Machico
Mangualde
Manteigas
Marinha Grande
Matosinhos
Mêda
Miranda do Corvo
Moimenta da Beira
Mondim de Basto
Montemor-o-Velho
Nazaré
Nelas
Olhão
Oliveira de Azeméis
Oliveira do Bairro
Ourém
Penacova
Penalva do Castelo
Penedono
Peniche
Pinhel
Pombal
Ponte da Barca
Ponte de Sor
Porto
Porto de Mós
Sabugal
Santa Maria da Feira
São Brás de Alportel
São João da Madeira
Sardoal
Serpa
Silves
Soure
Tavira
Terras de Bouro
Tomar
Torres Novas
Torres Vedras
Vagos
Vila do Bispo
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Gaia
Vila Real de Santo António
Vimioso
Vinhais
Viseu

Risco elevado (entre 240 e 480 casos):

Albergaria-a-Velha
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcochete
Alcoutim
Alenquer
Alfândega da Fé
Alijó
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almeida
Almeirim
Alvaiázere
Amadora
Amarante
Ansião
Arcos de Valdevez
Arouca
Arraiolos
Azambuja
Baião
Barcelos
Barreiro
Belmonte
Benavente
Bombarral
Borba
Cabeceiras de Basto
Cadaval
Caldas da Rainha
Carrazeda de Ansiães
Cascais
Castelo Branco
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chamusca
Cinfães
Coruche
Crato
Esposende
Évora
Fafe
Felgueiras
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Fronteira
Góis
Gondomar
Guimarães
Lagoa [R.A. Açores]
Loures
Lourinhã
Mação
Macedo de Cavaleiros
Mafra
Maia
Mértola
Miranda do Douro
Mirandela
Moita
Montalegre
Montijo
Moura
Murça
Murtosa
Nisa
Óbidos
Odemira
Odivelas
Oeiras
Oliveira do Hospital
Ovar
Palmela
Pampilhosa da Serra
Paredes
Pedrógão Grande
Penafiel
Penamacor
Penela
Ponte de Lima
Portel
Porto Moniz
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Povoação
Resende
Ribeira Brava
Rio Maior
Sabrosa
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
Santa Cruz
Santarém
Santo Tirso
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
Sátão
Seia
Seixal
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Sousel
Tábua
Tondela
Trofa
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Viana do Alentejo
Viana do Castelo
Vidigueira
Vila do Conde
Vila Franca de Xira
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Famalicão
Vila Real
Vila Velha de Ródão
Vila Verde

Risco moderado (entre 120 e 240 casos):

Aguiar da Beira
Angra do Heroísmo
Arganil
Arruda dos Vinhos
Avis
Calheta [R.A. Madeira]
Caminha
Castanheira de Pêra
Castelo de Vide
Castro Marim
Elvas
Estremoz
Ferreira do Alentejo
Figueira de Castelo Rodrigo
Freixo de Espada à Cinta
Gavião
Grândola
Horta
Lajes das Flores
Lamego
Lousada
Marco de Canaveses
Melgaço
Mesão Frio
Mogadouro
Monção
Mora
Mortágua
Oliveira de Frades
Ourique
Paredes de Coura
Peso da Régua
Ponta Delgada
Ponta do Sol
Póvoa de Varzim
Proença-a-Nova
Reguengos de Monsaraz
Santa Marta de Penaguião
Santana
Santiago do Cacém
São Vicente
Sernancelhe
Sines
Torre de Moncorvo
Trancoso
Valpaços
Vieira do Minho
Vila de Rei
Vila Flor
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Vila Viçosa
Vizela
Vouzela

Risco baixo a moderado (entre 0 e 120 casos):

Alandroal
Almodôvar
Alter do Chão
Alvito
Armamar
Arronches
Boticas
Calheta [R.A. Açores]
Castro Verde
Cuba
Lajes do Pico
Madalena
Marvão
Monforte
Montemor-o-Novo
Mourão
Nordeste
Oleiros
Paços de Ferreira
Portalegre
Redondo
Ribeira de Pena
Ribeira Grande
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
São Roque do Pico
Sever do Vouga
Tabuaço
Tarouca
Velas
Vendas Novas
Vila da Praia da Vitória
Vila do Porto
Vila Franca do Campo

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Governo prevê execução de 90% do Simplex 20-21 até fim do ano

Programa está com taxa de execução de 85%, sendo que até ao final do ano serão concretizadas mais medidas, o que deverá levar a taxa para os 90%, calculou o Governo esta sexta-feira.

O Simplex 20-21, o programa de modernização e simplificação da Administração Pública, apresenta uma taxa de execução de 85%, sendo que o Governo prevê alcançar os 90% até ao final do ano, informou o Executivo num comunicado.

No balanço do programa divulgado esta sexta-feira, o gabinete da ministra Alexandra Leitão destaca que, para um “investimento real próximo dos 2,5 milhões de euros”, o Simplex gerou uma poupança estimada de 310 milhões de euros. “Acrescida do valor acrescentado bruto de 163 milhões de euros, totaliza um ganho global de 473 milhões de euros”, acrescenta.

Citada na referida nota, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, destaca que o resultado deve-se “ao envolvimento de entidades de todas as áreas do Governo, mas também, e sobretudo, aos trabalhadores e dirigentes da Administração Pública que estão no terreno a assegurar que as medidas são implementadas”.

Entre as medidas de maior impacto, o Governo sublinha as iniciativas Pensão na Hora, Cuidador Informal Online e Agendamento Online dos Serviços Consulares.

Em julho de 2020, foram divulgados dez serviços digitais a serem abrangidos por este programa. Destes, seis já estão em funcionamento e três estão em fase de implementação. Através destes serviços, foram entregues em 2021 cerca de 1,7 milhões de declarações de IRS Automático, mais 65 mil que no ano anterior. Já a entrega de declarações de IVA automático cresceu, nos dois primeiros trimestres do ano, para cerca de 28 mil (mais de 60%).

Além dos resultados destacados, verificou-se a inscrição eletrónica de mais de 150 mil alunos em provas e exames, sendo ainda emitidas mais de mais de 770 mil declarações da segurança social na hora para acesso ao abono de família. Através do site Segurança Social na Hora, foram também emitidos mais de 30 mil comprovativos para requerimento de parentalidade.

A medida ePortugal Mais Acessível está igualmente disponível “para facilitar o acesso aos serviços digitais”, sendo que, desde o lançamento do serviço de atendimento por videochamada, já foram realizadas mais de duas mil ligações para os mais variados serviços, como renovar o cartão de cidadão, marcar uma consulta no centro de saúde ou ativar a Chave Móvel Digital.

Além disso, graças ao serviço Fatura Eletrónica Mais Acessível, já foram assinados cerca de 20 mil documentos contabilísticos, através da integração com os respetivos softwares de faturação. Já o Portal Mais Transparência, lançado em abril com informação relativa a fundos europeus e Orçamento do Estado, contou com 138 mil visitas e 33 mil utilizadores, indicou o Governo.

A próxima edição do Simplex já está em desenvolvimento e tem o mote “O digital ao serviço de todas as Pessoas”, estando alinhada com os investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), conclui a nota do Executivo.

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António Laranjo deixa presidência da IP em janeiro e aposta no futebol

António Laranjo deixa a presidência da Infraestruturas de Portugal antes das eleições legislativas antecipadas. Vai para a Federação Portuguesa de Futebol coordenar a candidatura ao Mundial 2030.

O atual presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal (IP) vai cessar funções a 1 de janeiro de 2022, não esperando, assim, pela realização das eleições legislativas, no final do mês. António Laranjo vai passar, assim, para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), onde irá coordenar a candidatura de Portugal e Espanha ao Mundial 2030.

“O atual presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, cessará funções a partir de 1 de janeiro de 2022“, lê-se no comunicado enviado esta sexta-feira pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação.

Esta mudança, que acontece antes das legislativas antecipadas de 30 de janeiro, acontece porque António Laranjo vai passar para a FPF, onde será o coordenador do projeto técnico da candidatura conjunta de Portugal e Espanha à organização do Mundial-2030 e da construção da Fase 3 da Cidade do Futebol, lê-se num comunicado da própria FPF.

A responsabilidade de António Laranjo na FPF abrange também a Fase 3 da Cidade do Futebol. Esta nova etapa do projeto inclui a construção do pavilhão destinado ao futsal, assim como as instalações da Portugal Football School e os novos espaços do Canal 11.

O ministério de Pedro Nuno Santos nota que, “atendendo ao período eleitoral que o país viverá no início do ano, o novo Conselho de Administração da IP será nomeado na próxima legislatura” e que, “até lá, a gestão da empresa será assegurada pelo Conselho de Administração em funções”.

“O Ministério das Infraestruturas e da Habitação agradece a dedicação e trabalho de enorme qualidade que António Laranjo levou a cabo na presidência da IP, liderando a empresa num período de grande mudança e investimento, em especial no setor da ferrovia“, lê-se.

António Laranjo tem 63 anos e é licenciado em Engenharia de Produção Industrial e mestre em Gestão de Projetos. Foi presidente da Sociedade Euro-2004, estando desde agosto de 2016 na presidência do Conselho de Administração da IP. Liderou ainda a Ordem dos Engenheiros (Região Sul), foi administrador e diretor geral em diversas áreas da REFER, responsável pelo projeto de alta velocidade da RAVE e presidente da Estradas de Portugal.

(Notícia atualizada às 15h50 com ida de António Laranjo para a FPF)

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Absorção lenta dos fundos europeus pode comprometer retoma, alerta OCDE

Portugal vai ter de “desenvolver capacidades administrativas para acelerara gestão dos fundos”, “reduzir a burocracia e otimizar os processos ao nível da contratação pública, avisa a OCDE.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) alerta para o risco de Portugal ter uma absorção lenta dos fundos europeus, devido a obstáculos na conceção, aprovação e execução dos programas. Uma lentidão que pode comprometer o ritmo da retoma económica.

No Economic Survey de Portugal, a OCDE considera que um dos desafios orçamentais de médio prazo do país é “garantir a execução transparente e eficaz dos programas financiados com fundos da UE”, mas também “dar prioridade aos projetos com maior impacto económico e social”, uma prioridade que deve ser determinada “com base numa análise custo-benefício”. Uma análise que a organização considera fundamental também para determinar os investimentos públicos.

Os fundos da UE disponíveis vão alcançar níveis inéditos — são cerca de 61 mil milhões de euros entre 2021 e 2029, em especial no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e da Política de Coesão. Mas há o risco de a absorção ser lenta, apesar de “Portugal ter sido bem-sucedido na utilização dos fundos europeus e ter experiência com programas de assistência financeira”.

Atrasos na implementação do PRR poderão influenciar negativamente as perspetivas de crescimento de Portugal. Isto porque “um persistente investimento público fraco iria abrandar a retoma”, alerta o relatório que faz um raio-x à situação do país, publicado esta sexta-feira. A OCDE estima que o país cresça 4,8% este ano, 5,8% no próximo e abrande para 2,8% em 2023.

Por isso, a organização defende que Portugal vai ter de “desenvolver capacidades administrativas para acelerar a gestão dos fundos”,reduzir a burocracia e otimizar os processos ao nível da contratação pública, garantindo simultaneamente elevados níveis de transparência e responsabilização para evitar riscos de fraude”. Medidas que também vão ajudar a “acelerar a execução do investimento planeado”, diz o relatório.

Além disso, a organização defende que a “concessão de novos subsídios e as injeções de capital nas empresas em dificuldades, mas viáveis, poderão contribuir para a retoma”. E se os atrasos na execução do PRR podem comprometer a retoma, a “implementação rápida e eficaz” do Instrumento de Recuperação da União Europeia “pode apoiar a atividade económica e, ao mesmo tempo, reduzir as vulnerabilidades estruturais da economia”.

A execução de uma quantidade tão grande de fundos europeus é “uma oportunidade e um desafio em termos de programação, complementaridade dos instrumentos, capacidade de gestão, responsabilidade de auditoria”. Além disso, a execução do PRR deve ser coordenada com a do Portugal 2030 por isso a OCDE considera que “é crucial” a articulação entre a Agência para o Desenvolvimento e Coesão e o Ministério das Finanças, encarregue das interações formais com a Comissão Europeia. A organização aplaude a criação do Portal Mais Transparência, “um passo bem vindo”.

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Wall Street no verde à boleia da inflação

Índice de Preços do Consumidor (IPC) no Estados Unidos acelerou 6,8% nos últimos 12 meses até novembro, em linha com as estimativas dos analistas.

Os principais índices dos Estados Unidos abriram a última sessão da semana em terreno positivo, com os investidores animados pelos dados da inflação norte-americana, que indicam uma subida dos preços do consumidor em linha com as estimativas do mês passado. Estes dados criaram um certo alívio nos mercados, que estavam preocupados com um possível aperto da política monetária.

O índice de referência financeiro, S&P 500, está a subir 0,46% para 4.689,10 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que valoriza 0,31% para 35.865,13 pontos. Pelo mesmo caminho segue o tecnológico Nasdaq ao crescer 0,21% para 15.550,4 pontos.

Este desempenho em Wall Street acontece no dia em que o Departamento do Trabalho revelou que os preços do consumidor no Estados Unidos aceleraram 6,8% nos últimos 12 meses até novembro, naquele que é o nível mais alto desde 1982. O Índice de Preços do Consumidor (IPC) cresceu 4,9% face ao ano passado, depois de uma subida de 4,6% em outubro. Economistas ouvidos pela Reuters previam uma subida de 6,8% do IPC.

“O mercado está em alta porque os números estão em linha com as expectativas”, diz Thomas Hayes, da Great Hill Capital LLC, citado pela agência de notícias. “O mercado praticamente aceitou o facto de que a Fed provavelmente acelerará a redução gradual [de estímulos]”.

O foco dos investidores está agora na reunião de política monetária do banco central norte-americano, que acontece na próxima semana. Neste encontro, esperam-se comentários sobre a trajetória de aumento das taxas de juro no próximo ano, bem como do ritmo de redução da compra de títulos.

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“Europa não nos condiciona, nós é que a condicionamos”, diz Carlos Costa

Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal, considera que o modelo português de desenvolvimento e sustentabilidade das finanças públicas pode ameaçar a construção europeia.

Carlos Costa, economista e ex-governador do Banco de Portugal, considerou que é Portugal quem condiciona a Europa, e pode até colocar em causa a construção europeia, e não o contrário.

“Num país como o nosso, não é a Europa que nos condiciona, nos é que condicionamos a Europa. Somos o elemento que pode retirar a cavilha de segurança da construção europeia, se por acaso, através da sustentabilidade do nosso modelo de desenvolvimento e da sustentabilidade das nossas finanças públicas, colocarmos em causa a construção europeia”, afirmou o ex-governador no encerramento do Fórum Financeiro Outlook 2021, que decorreu em Lisboa.

“E podemos por causa”, avisou de seguida, porque “a construção europeia está muito exposta aos desvios de gestão dos Estado membros”.

Carlos Costa enumerou três ordens de problemas que Portugal defronta atualmente, incluindo a sustentabilidade financeira do Estado e também das empresas e das famílias, que tiveram trajetórias de endividamento para níveis insustentáveis.

“Temos de nos interrogar por que é que temos uma tendência para trajetórias de endividamento insustentáveis”, questionou.

Além da sustentabilidade financeira, o antigo governador do Banco de Portugal disse que o país tem também o problema da sustentabilidade social e ambiental.

“O nosso modelo mão está suportado num modelo de criação de riqueza que garanta a continuidade”, alertou sobre o problema da sustentabilidade social. Devia estar suportado no aumento da produtividade, acrescentou.

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Portugal tem “espaço para reforçar” controlo da lavagem de dinheiro, diz OCDE

A falta de transparência no setor imobiliário foi uma das vulnerabilidades identificadas no combate à lavagem de dinheiro em Portugal.

Portugal tem “espaço para reforçar” a prevenção, bem como a fiscalização das medidas para travar a lavagem de dinheiro, revelam os indicadores da OCDE. A organização admite que existem regulações nacionais fortes para combater estas práticas, mas sublinha que existe falta de transparência no setor imobiliário.

Existem “regulamentos sólidos para o combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, alcançando um alto nível de eficácia em várias áreas, como a avaliação de riscos de lavagem de dinheiro e coordenação doméstica, cooperação internacional, investigação e acusação de lavagem de dinheiro”, aponta a OCDE, no Economic Survey de Portugal, pulicado etsa sexta-feira.

No entanto, a task force de Ação Financeira identificou, numa avaliação feita em 2017, as principais vulnerabilidades na estrutura de combate à lavagem de dinheiro de Portugal, nomeadamente: a falta de transparência no setor imobiliário, operações e transações anónimas e sistemas de transferência informal.

No imobiliário, uma das questões que a task force apontava era o facto de as verificações cruzadas sobre a fonte de riqueza dos requerentes e os fundos usados ​​para investimentos no setor imobiliário serem conduzidos apenas pelas autoridades de supervisão após o investimento já ter sido feito.

Desde essa análise, Portugal já avançou com algumas medidas para abordar o assunto. Foi adotada uma nova lei sobre a prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, bem como criado o Registo Central de Beneficiário Efetivo. Já em 2019, o Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção criou uma unidade dedicada à implementação de controlos, para desenvolver programas de supervisão, para fornecer orientações para entidades e preparar as ferramentas necessárias para melhorar a compreensão dos riscos.

Eficácia das medidas anti-lavagem de dinheiroOCDE

A OCDE defende ainda que se deve intensificar a luta contra a corrupção, apesar de reconhecer que a “prevenção da criminalidade económica tem ocupado um lugar de destaque na agenda do Governo”, registando também agrado pela aplicação da nova estratégia nacional de combate à corrupção.

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