Receios com a inflação ditam quedas em Wall Street

Tendência negativa nas tecnológicas espalhou-se para outros setores. Principais índices de referência terminaram dia em "terreno" vermelho.

Wall Street fechou mais uma sessão em baixa, num dia marcado por reviravoltas nos mercados. A gigantes tecnológicas arrancaram o dia com quedas expressivas, devido às preocupações com o aumento da inflação, tendência que acabou por se espalhar para o resto do mercado. No entanto, as cotadas do setor começaram a recuperar perto do final da sessão. A mudança não foi ainda assim suficiente para dar ganhos ao índice tecnológico.

As ações tecnológicas começaram a desvalorizar no início deste ano, com o aumento dos receios relacionados com a inflação e taxas de juros mais altas. As cotadas orientadas para o crescimento tendem a ser mais atingidas pelo aumento das taxas, à medida que corroem o valor dos ganhos futuros.

No final desta sessão, as tecnológicas acabaram por inverter, mas a tendência foi ainda assim negativa. O industrial Dow Jones perdeu 1,36% para 34.270,61 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,87% para 4.152,1 pontos. Já o tecnológico Nasdaq encerrou em baixa de 0,09% para 13.389,43 pontos, depois de ter chegado a cair mais de 2% no início da sessão.

Nas quedas, destaque para a Boeing, que caiu 1,75% para os 228,88 dólares. A fabricante de aviões anunciou que as entregas do 737 MAX caíram para apenas quatro aparelhos em abril devido a um problema elétrico.

Entre as tecnológicas, a Apple perdeu 0,74% para os 125,91 dólares, enquanto a Amazon subiu 1,05% para os 3.223,91 dólares e o Facebook avançou 0,18% para os 306,53 dólares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Moody’s revê perspetiva do rating da EDP para “positiva”

A decisão da Moody's "reflete a recente desalavancagem alcançada pela EDP", bem como "a melhoria do perfil de risco de negócios da empresa".

A agência de notação financeira Moody’s melhorou a perspetiva do rating da EDP, que passou de “estável” para “positiva”, segundo comunicou esta terça-feira a elétrica à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Já o rating de longo prazo da EDP mantém-se em Baa3, que corresponde à categoria de investimento de qualidade.

A Moody’s “reviu hoje o Outlook da EDP – Energias de Portugal, S.A. (“EDP”) e da sua subsidiária EDP Finance B.V. de “Estável” para “Positivo”, afirmando ao mesmo tempo a notação de rating de longo prazo em “Baa3″, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

“Esta alteração de Outlook reflete a recente desalavancagem alcançada pela EDP, a melhoria do perfil de risco de negócios da empresa, suportada no investimento em energias renováveis e redes reguladas e numa redução do peso das atividades em mercado”, nota a empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade.

Para além disso, contribuiu também para esta revisão em alta “a expectativa da Moody’s de que as métricas de crédito da empresa poder-se-ão fortalecer à medida que a EDP executa sua estratégia”, defende a elétrica.

A EDP prevê investir 24 mil milhões em transição energética até 2025, segundo a atualização do plano estratégico para o período 2021-2025 comunicada ao mercado em fevereiro. A elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade pretende ser 100% renovável até 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europ Assistance Portugal vai atender 20 mil clientes da Finlog

  • ECO Seguros
  • 11 Maio 2021

A gestora de frota do grupo Salvador Caetano vai ter a empresa da Generali nos serviços de atendimento ao cliente através da linha de apoio ao condutor 24/7.

João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal, comenta a parceria com a Finlog “encontramo-nos já a desenvolver, em conjunto, novos projetos (…).”


A Finlog
(Grupo Salvador Caetano) gere atualmente uma frota de aproximadamente 20 mil viaturas e escolheu a Europ Assistance “para prestar serviços de atendimento ao cliente através da linha de apoio ao condutor 24/7”.

A associação entre as duas companhias acontece no ano do 28º aniversário da gestora de frotas. “Estamos bastante satisfeitos por estabelecer esta nova parceria com a Finlog e encontramo-nos já a desenvolver, em conjunto, novos projetos que vão reforçar não só esta parceria, mas também a posição da Europ Assistance como parceiro privilegiado das gestoras de frota em Portugal”, refere João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal.

A nova parceria reforça a presença da Europ Assistance no mercado português de gestão de frotas, ao mesmo tempo que “fortalece o reconhecimento da qualidade dos serviços prestados pela empresa”, assinala o comunicado da companhia controlada pela Generali.

Para Jorge Costa Silva, Diretor de Operações da Finlog: “É com bastante entusiasmo que nos juntamos a uma empresa de relevo no mercado, pois permite-nos estar cada vez mais próximos do cliente e elevarmos ainda mais o nosso processo de atendimento. Com esta parceria, contamos também desenvolver projetos com valor para o setor automóvel”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Português é ensinado nos currículos nacionais de 33 países

  • Lusa
  • 11 Maio 2021

O ministro Augusto Santos Silva destacou o exemplo do Senegal, Uruguai e China, onde o interesse pela língua portuguesa tem sido “bastante significativo”.

O português é já ensinado nos currículos nacionais de 33 países, havendo sobre ele estudos noutros 76, para o que contribuíram, em 2020, as 53 cátedras em funcionamento, 51 leitorados e 83 centros de língua portuguesa do instituto Camões.

Os dados foram avançados esta terça-feira pelo chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, numa audição parlamentar na Comissão dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas, para apreciação da política geral do departamento governamental.

Na intervenção inicial, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português destacou a existência de dezenas de milhares de alunos que estão a estudar português no mundo, realçando o exemplo do Senegal, Uruguai e China, onde o interesse tem sido “bastante significativo”.

Num balanço às atividades do Ministério dos Negócios Estrangeiros no quadro da estratégia de internacionalização do português, Santos Silva destacou também a segunda edição do Dia Mundial da Língua Portuguesa, em 05 de maio, tendo sido concretizadas mais de 150 iniciativas em cerca de 50 países.

Para tal, disse, envolveram-se as redes do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e diplomática portuguesa, bem como embaixadas de outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com particular destaque para “uma intervenção de grande qualidade literária” do chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que exerce atualmente a presidência rotativa da organização lusófona.

Augusto Santos Silva lembrou que se tratou da segunda edição da efeméride, que existe desde 2009, quando a CPLP aprovou a data de 05 de maio para o Dia da Língua e da Cultura da organização. Em 2019, por iniciativa do embaixador de Portugal na UNESCO, António Sampaio da Nóvoa, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura aprovou a data com caráter mundial.

É a primeira língua fora das seis oficiais da ONU a receber a distinção e a segunda edição mostrou a relevância da efeméride e a progressiva consolidação” do português no mundo, falado por 260 milhões de pessoas, realçou o chefe da diplomacia portuguesa.

Santos Silva relevou ainda o desafio lançado em 2020 às universidades portuguesas para realizarem cursos de verão nesse sentido, que contaram, no primeiro ano com estabelecimentos do ensino superior de Aveiro, Minho, Nova de Lisboa e do Porto. Este ano, juntou-se a Universidade de Lisboa.

“Esta efeméride foi também um momento para valorizar a estratégia da internacionalização do português, tendo em conta também a Linha de Apoio às Traduções e Edições (LATE) de obras das literaturas da CPLP ou para traduções para o estrangeiro de obras em língua portuguesa”, acrescentou Santos Silva.

Noutra área, o ministro lamentou o adiamento para 2022, devido à pandemia de covid-19, da Feira do livro de Leipzig (Alemanha), em que Portugal é o país convidado. No entanto, o governante observou que, em 2022, Portugal será o foco de três festivais literários – além do a ser realizado em Leipzig, haverá também os de São Paulo (Brasil) e Lima (Peru).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hannover Re cresce 12% em prémios no primeiro trimestre

  • ECO Seguros
  • 11 Maio 2021

A área de resseguros não Vida cresceu mais de 14% em volume bruto de prémios. Um "bom arranque" do exercício anual, assume a companhia germânica reafirmando meta de lucros para 2021.

A Hannover Re, terceira entre as maiores da indústria de resseguros, cresceu 11,9% em volume bruto de prémios no primeiro trimestre de 2021 face a igual período um ano antes, faturando 7,8 mil milhões de euros e a representar um incremento de 16,8% (sem aplicação de variações cambiais). O valor de prémios líquidos subiu 11,7%, até aos 5,7 mil milhões de euros (+16,4 a taxas de câmbio constantes).

A companhia alemã apurou 305,9 milhões de euros de lucro líquido no primeiro trimestre (+1,7% face a igual período de 2020), consolidando resultado operacional (ebit) de 403,8 milhões de euros, em decréscimo de 5,3% face a idêntico período de 2020, indica num comunicado que confirma objetivo de lucros para o exercício.

Decompondo os indicadores operacionais, a resseguradora germânica refere crescimento de 14,2% na parcela P&C Re (resseguros de riscos não Vida), totalizando 5,7 mil milhões de euros em volume bruto de prémios, com 324 milhões de euros de resultado operacional neste segmento de negócio 6,3% por cima do trimestre homólogo de 2020. A área L&H Re (Vida e Saúde), onde a empresa perceciona “continuação de forte procura a nível global” (sobretudo em produtos financeiros associados a longevidade, em especial no Reino Unido e na Alemanha), a companhia refere custos adicionais de 151 milhões (com Covid-19), suficientemente compensados com um ganho não recorrente de 129,3 milhões de euros gerados com a restruturação do negócio Vida nos EUA.

Antevendo que os encargos com a mortalidade da pandemia atenuarão com o processo e vacinação, a Hannover Re apresentou, no ramo L&H Re, resultado operacional de 80,1 milhões de euros, em declínio de 36%, mas o resultado líquido cresceu 55,7% (a beneficiar do one-off), para 48,8 milhões. O valor bruto de prémios cresceu em torno de 6%, para 2,1 mil milhões de euros, sendo que os prémios líquidos subiram 4%, até 1,8 mil milhões de euros.

No comunicado que destaca o crescimento a dois dígitos em prémios de resseguro, Jean-Jacques Henchoz, CEO do grupo, afirma que a companhia protagonizou “bom arranque para o corrente exercício financeiro”, beneficiando de “melhoria sustentada nos preços e das condições do nosso mercado.”

Com o rácio de adequação de capital calculado em 252%, confortavelmente acima do limiar superior do objetivo da companhia (180%-200%), a Hannover Re confirmou o objetivo de lucros para 2021, cuja meta aponta para um valor no intervalo entre 1,15 e 1,25 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Digital é uma oportunidade única na criação de valor”, diz presidente da Accenture Portugal

No quarto aniversário do centro tecnológico de Braga, o presidente da Accenture Portugal lembra que "o digital apresenta-se como uma oportunidade única para o desenvolvimento do país".

A transição digital é uma “oportunidade única para o desenvolvimento do país” e quem o diz é o presidente da Accenture Portugal. José Gonçalves acredita que o digital apresenta-se como “uma oportunidade única sem precedentes na criação de valor”.

A aposta em tecnologia é o motor de sucesso da consultora. Em 2017, a Accenture Portugal faturava 100 milhões de euros e exportava cerca de 20%, hoje fatura quase 220 milhões de euros e exporta 50% do seu negócio.

José Gonçalves ambiciona chegar ainda mais longe: “Queremos chegar a todos os pontos do planeta através do digital”, destaca o presidente na comemoração do quarto aniversário do centro tecnológico da Accenture em Braga.

Para Pedro Siza Viera, que marcou presença no evento, crescer a este ritmo “mostra como o digital permite acelerar a transformação, aumentar a produtividade e ultrapassar as maiores dificuldades”. Para o ministro da Economia é evidente que a “transformação digital define o futuro do país e é a melhor forma de mostrar resiliência”.

José Gonçalves não tem dúvidas que o digital é o caminho e salienta que “felizmente hoje vivemos num mundo digital”. Com esta nova realidade, o presidente da Accenture destaca que “as fronteiras e as distâncias físicas são cada vez menos relevantes e é possível chegar a clientes em qualquer parte do planeta. O mercado onde atuamos passou a ser o mundo”, destaca.

O digital apresenta-se como uma oportunidade única para o desenvolvimento no nosso país.

José Gonçalves

Prresidente da Accenture Portugal

Siza Vieira lembra que mesmo em ano de pandemia, os mercados externos e as exportações apresentaram “resultados verdadeiramente extraordinários”, tendo em conta que as exportações de bens no primeiro trimestre de 2021, altura de confinamento, aumentaram 6,2%.

José Gonçalves defende que Portugal precisa de “mais grandes empresas que ousem lançar novos negócios, novos produtos digitais, criados por base uma escala global potenciando a sua capacidade de investimento, talento e o ecossistema de parceiros”, ao mesmo tempo que “deve continuar a fomentar e a promover o aparecimento de mais startups”.

Centro tecnológico de Braga “foi uma história de sucesso desde o início”

O Centro Tecnológico da Accenture em Braga conta com mais de 90 clientes de mais de 30 países e exporta 65% do seu negócio. Para a managing director, responsável pelos centros de tecnologia da Accenture Portugal, Susana Mata, o centro tecnológico de Braga “foi uma história de sucesso desde o início”.

Em quatro anos de existência, o centro tecnológico de Braga quadruplicou o número de colaboradores e conta atualmente com uma equipa de 400 pessoas altamente especializados, sendo que 73% têm mestrado e a grande maioria vem da Universidade do Minho (71%). O presidente da Accenture Portugal não deixa de destacar o mérito da Universidade do Minho e o ecossistema de Braga. “Tudo se deve ao mérito da qualidade do talento e da proatividade da Universidade do Minho”, destaca José Gonçalves.

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o que “torna Braga mais distintiva do que outros territórios” é a predisposição de todo o corpo docente e de todos os colaboradores das intuições na colaboração com as empresas. Ricardo Rio assegura que “Braga tem cada vez mais projetos e empresas com vontade de instalar-se e desenvolver projetos na cidade”.

Para o presidente da Accenture Portugal, o país deve ter capacidade para criar emprego altamente qualificado e “permitir cumprir com o desígnio de Portugal de subir os salários médios de forma relevante, em linha com aquilo que se faz em outros países na Europa”. Uma opinião partilhada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Viera, que destaca que Portugal “não pode competir com salários baixos”.

“A nossa população já tem um nível de qualificação e aspiração que já não se conforma em trabalhar para ser um recurso barato, competindo com outras latitudes que não têm os mesmos recursos que nós temos”, destaca Siza Vieira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Egito aprova projeto de alargamento do Canal do Suez

  • Lusa
  • 11 Maio 2021

A intervenção incide em mais de 50 quilómetros da parte sul do Canal, onde o navio Ever Given encalhou em março bloqueando o canal durante uma semana.

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, aprovou esta terça-feira um projeto de alargamento e aprofundamento de uma parte do Canal do Suez após o bloqueio em março por um navio mercante desta artéria, crucial para o comércio internacional.

Segundo o Presidente egípcio, que se deslocou a Ismailia, sede da Autoridade do Canal do Suez (SCA), o novo projeto que lhe foi apresentado por Oussama Rabie, presidente da SCA, durante uma intervenção televisiva, vai “melhorar [o canal] tendo em consideração o crescimento do comércio mundial”.

Segundo Rabie, esta intervenção incide em mais de 50 quilómetros da parte sul do Canal, onde o Ever Given, um porta-contentores de mais de 200.000 toneladas, com pavilhão panamiano e explorado pelo armador de Taiwan Evergreen Marine Corporation, encalhou em 23 de março.

O almirante Rabie acrescentou que o projeto vai prolongar-se por 24 meses com o alargamento das vias de “40 metros em direção a leste e o aprofundamento de 20 a 21 metros”. No entanto, o Sissi disse preferir “que o período de 24 meses seja mais curto…”.

“Não digo que estamos com pressa, mas trabalharemos com as atuais capacidades da SCA”, declarou. Em março, após o acidente com o Evergreen, Sissi tinha prometido investir para evitar um novo encerramento do Canal.

Em 2014-2015, sob a suas ordens, mais de oito mil milhões de dólares (6,8 mil milhões de euros) de trabalhos foram efetuados no Canal incluindo a criação de uma via paralela de 35 quilómetros na parte norte.

Segundo a SCA, o Egito perdeu entre 12 e 15 milhões de dólares (9,8 a 12,3 milhões de euros) por dia com o encerramento do Canal durante uma semana. As negociações prosseguem, relacionadas com uma indemnização entre o proprietário do navio e as autoridades egípcias.

O incidente implicou a paralisação total da circulação nesta rota marítima entre a Ásia e a Europa e que representa mais de 10% do comércio internacional. No total, 422 navios, com 26 milhões de toneladas de mercadorias, ficaram bloqueados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ASF lança brochuras para esclarecer diretamente os segurados

  • ECO Seguros
  • 11 Maio 2021

Seguro automóvel, acidente automóvel, seguro de habitação, seguro de saúde, planos de poupança e contrato de seguro são as primeiras seis brochuras com que o supervisor quer esclarecer consumidores.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou em comunicado uma coleção de brochuras informativas, destinadas ao esclarecimento do consumidor. “As brochuras foram concebidas com o objetivo de prestar informação de base, numa linguagem simples e clara, em matéria de seguros e de fundos de pensões”, esclarece a entidade supervisora, acrescentando que a informação disponibilizada tem em consideração “as questões mais frequentemente dirigidas pelos consumidores à ASF”.

A ASF considera “uma tarefa prioritária a intensificação junto dos consumidores de conhecimentos técnicos acerca do setor segurador e do setor dos fundos de pensões, facilitando o acesso fácil e rápido a informação clara e completa”.

O supervisor descreve como fundamental desenvolver instrumentos que melhorem a capacitação do consumidor médio para entender o funcionamento dos produtos que adquire, designadamente “a adequação às suas necessidades, e os riscos e oportunidades financeiros associados”.

Foram disponibilizadas seis brochuras diferentes – contrato de seguro, seguro automóvel, acidente automóvel, seguro de habitação, seguro de saúde e planos de poupança –, “estando programada a abordagem de outras matérias”, conclui o comunicado da ASF.

As brochuras podem ser consultadas aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Prémio Fidelidade Comunidade aumenta para 750 mil euros

  • ECO Seguros
  • 11 Maio 2021

O Prémio arranca já com a fase 1, no valor de 150 mil euros, exclusivamente dedicada a candidaturas para projetos urgentes ou emergentes de valor entre 5 mil e 20 mil euros.

A 4ª edição do Prémio Fidelidade Comunidade, destinado a apoiar a instituições que desenvolvam a sua atividade no âmbito da inclusão social de pessoas com deficiência ou incapacidade, prevenção em saúde e envelhecimento, começa a aceitar candidaturas à primeira fase já em 17 de maio.

Para esta edição a seguradora aumentou o valor total do Prémio para 750 mil euros “procurando assim dar uma maior resposta social às instituições, contribuindo para o seu desenvolvimento e sustentabilidade e, ainda, contribuir para um cada vez maior impacto na comunidade”, afirma em comunicado.

“São áreas que integram a essência dos impactos da atividade seguradora: a proteção das pessoas, do património e da atividade económica, no presente e no futuro”, afirma Jorge Magalhães Correia, presidente do Grupo Fidelidade, um dos membros do júri que vai avaliar as candidaturas, a par com a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, da jurista Madalena Santos Ferreira, de Isabel Capeloa Gil – reitora da Universidade Católica e de Filipe Almeida, presidente da Estrutura da Missão Portugal Inovação Social.

A nova edição do Prémio Fidelidade Comunidade apresenta, excecionalmente, um novo modelo de implementação, que assenta em duas fases, com dotações de valor diferentes: a fase 1, no valor de 150 mil euros será exclusiva para projetos urgentes ou emergentes, de valor entre 5 mil e 20 mil euros, e a fase 2, prevista para outubro, no valor total de 600 mil euros para projetos que promovam a sustentabilidade das organizações, com prémios entre 50 mil e 100 mil euros.

A primeira fase, com candidaturas abertas entre 17 de maio e 4 de junho, quer dar uma resposta imediata a necessidades locais e aos desafios urgentes do setor social, muitos deles decorrentes da pandemia. Na 2ª fase o Prémio continua a apostar num posicionamento de parceiro e de filantropia estratégica em projetos de grande impacto na comunidade, e que promovem a sustentabilidade das organizações.

A iniciativa tem uma abrangência nacional e as instituições poderão submeter candidaturas para projetos de intervenção que visam reforçar as suas atividades ou o seu desenvolvimento. O Prémio Fidelidade Comunidade já beneficiou mais de 50 instituições a nível nacional, num valor total de 1,5 milhões de euros.

O site dedicado ao Prémio Fidelidade Comunidade indica como as instituições se podem candidatar a este apoio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reservas de voos da TAP do Reino Unido para Portugal disparam 119%

Para dar resposta ao reforço da procura causado pela entrada de Portugal na lista verde do Reino Unido, companhia aérea vai aumentar "consideravelmente" a oferta de voos entre os dois países em junho.

As reservas de voos da TAP entre Portugal e Reino Unido dispararam 119% com a entrada na “lista verde” britânica. É a partir da próxima semana que cidadãos britânicos podem viajar para Portugal sem terem de fazer quarentena à chegada e, tal como outras companhias aéreas já fizeram, a empresa portuguesa decidiu reforçar a oferta para responder à forte procura tanto para o aeroporto de Lisboa como do Porto.

“A inclusão de Portugal na green list de destinos de Inglaterra tem obviamente um impacto positivo na procura de voos entre o Reino Unido e Portugal. Nos últimos três dias (7, 8 e 9 de maio), o volume de reservas para voos da TAP entre os dois países mais que duplicou, face ao conjunto dos três dias (4, 5 e 6 de maio) imediatamente anteriores à inclusão de Portugal na green list. O crescimento no número de reservas foi de 119%“, diz a TAP ao ECO.

Nem todos os países europeus estão nesta lista, que inclui apenas 12 países e territórios. Foi a 8 de maio que Boris Johnson revelou o levantamento das restrições de viagens a partir de dia 17 de maio. Os ingleses passam a poder fazer viagens não essenciais e Portugal está de “portas abertas” para os turistas. A lista em causa é apenas aplicada a Inglaterra, mas Portugal já era também considerado um país seguro para os galeses e escoceses.

Além da decisão, a TAP atribui o aumento da procura também a uma campanha promocional do destino Portugal a que deu início no mercado inglês, com o moto Unlock Portugal. Para dar resposta, a companhia aérea vai “aumentar consideravelmente a sua oferta de voos entre os dois países já no mês de junho”.

Entre Lisboa e Londres/Heathrow, a TAP vai passar a operar 19 voos semanais (face aos atuais 10 voos por semana). Já entre a capital portuguesa e o aeroporto londrino de Gatwick, vai passar a voar cinco vezes por semana, quando atualmente a oferta nessa rota é nula. De Lisboa para Manchester, passa para 16 voos por semana (dos atuais seis). Entre o Porto e Londres Gatwick, serão operados sete voos semanais a partir de junho (contra quatro atualmente).

A TAP não é a primeira companhia aérea a anunciar um ajustamento da operação. No próprio dia em que o anúncio foi feito, a easyJet disponibilizou 80 mil lugares extra nos voos entre os dois países, além de ter relançado a rota entre Newcastle e Faro. Da mesma forma, a Ryanair reforçou as operações com 175 mil lugares extra do Reino Unido para Porto, Lisboa ou Faro a partir de 17 de maio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolsa de Turismo de Lisboa adiada para março de 2022

  • Lusa
  • 11 Maio 2021

O evento irá realizar-se entre 16 e 20 de março de 2022 na FIL, em Lisboa.

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), agendada para entre quarta-feira e domingo, foi adiada para março de 2022, face às restrições impostas pela pandemia, disse hoje a organização, que vai avançar com um evento dedicado ao mercado nacional.

“A Fundação AIP, enquanto entidade organizadora, através da LISBOA- Feiras Congressos e Eventos, da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, vem comunicar a todos os seus expositores, parceiros, visitantes e media que, atento o estado da situação pandémica da covid-19 a nível mundial, que determina ainda fortes restrições na capacidade de mobilidade internacional, o que condicionaria fortemente a presença dos visitantes profissionais e expositores internacionais, que são considerados um dos pilares estruturais para o sucesso da BTL, entendeu, depois de ouvir o Turismo de Portugal, as Entidades Regionais de Turismo e as Estruturas Associativas do Setor, adiar a BTL 2021, que estava prevista realizar-se de 12 a 16 de maio”, lê-se no comunicado enviado pela organização à Lusa, após ter sido questionada sobre o evento.

Neste sentido, o evento irá realizar-se entre 16 e 20 de março de 2022 na FIL, em Lisboa, data que salvaguarda “as melhores condições para o restabelecimento de todas as dinâmicas geradas pela BTL”.

A organização disse ainda estar confiante de que, em conjunto com os visitantes, expositores e parceiros, será possível realizar uma edição “ainda mais decisiva” para a dinamização e promoção do setor do turismo.

No mesmo documento, a fundação AIP adiantou que, face à “evolução favorável” da situação pandémica em Portugal, decidiu organizar um evento, especialmente, dedicado à oferta turística do mercado nacional.

A Bolsa de Viagens ‘powered by BTL’ terá assim lugar na FIL entre 04 e 06 de junho.

“O Turismo é, indiscutivelmente, um dos setores mais afetados pela pandemia, e este evento assume-se como fundamental para fomentar Portugal enquanto o destino para se viajar em 2021, incentivando o ‘fazer férias cá dentro’ e, dessa forma, ajudar a relançar as regiões do país, e os negócios das empresas regionais do setor turístico, possibilitando a venda direta dos seus produtos e serviços”, apontou a organização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro destaca papel da renovação sustentável de edifícios na recuperação económica

  • Lusa
  • 11 Maio 2021

Para o ministro, a aplicação dos fundos terá de “obedecer a critérios de eficiência energética e ambiental”, quer sejam dirigidos à renovação de habitações ou de edifícios públicos.

O ministro do Ambiente defendeu esta terça-feira que a renovação sustentável de edifícios, melhorando a sua eficiência energética e desempenho ambiental, será uma das medidas mais importantes para recuperar a economia na fase pós-Covid-19.

Segundo João Matos Fernandes, “é neste quadro que Portugal vai disponibilizar 610 milhões de euros” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a eficiência energética e a melhoria do desempenho ambiental de edifícios nos próximos cinco anos.

O ministro falava na abertura da VII Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa sobre “o PRR e a aposta na reabilitação urbana”.

Matos Fernandes destacou que 300 destes 610 milhões de euros são destinados a medidas de eficiência energética e ambiental nos edifícios residenciais, que terão condições “muito semelhantes” às do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis.

“Queremos no muito curto prazo lançar o primeiro aviso de 30 milhões de euros”, disse.

Segundo o governante, os restantes 310 milhões de euros serão destinados à eficiência energética em edifícios da administração pública, em 240 milhões, e dos serviços, “com particular foco no turismo”, em 70 milhões de euros.

A aplicação dos fundos terá de “obedecer a critérios de eficiência energética e ambiental”, quer sejam dirigidos à renovação de habitações ou de edifícios públicos, como hospitais ou centros de saúde, destacou.

Matos Fernandes salientou ainda que os agregados familiares com menores rendimentos serão abrangidos por “iniciativas de apoio ajustadas à sua realidade” e que podem incluir, no caso dos agregados familiares com baixos rendimentos e em situação de pobreza energética, uma taxa de comparticipação “que pode mesmo chegar aos 100%, o que não aconteceu no programa anterior, consoante o nível de rendimentos”.

Entre estas, realçou o programa que pretende atribuir às famílias economicamente vulneráveis um vale no valor de 1.300 euros, para que estas possam melhorar o desempenho energético da sua habitação, nomeadamente através de “investimentos na envolvente” e “substituição ou aquisição de equipamentos e soluções energeticamente eficientes”.

O Governo aprovou, no início do ano, a Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE), em consulta pública até 17 de maio, que estabelece medidas e objetivos até 2050, que passam pela descarbonização e “elevada eficiência energética, mediante a transformação dos edifícios existentes em edifícios com necessidades quase nulas em energia”, em linha com os objetivos de eficiência energética na União Europeia.

Segundo o ministro, Portugal “procurou uma estratégia de desenvolvimento sustentável assente na descarbonização e na transição energética apostando num modelo de desenvolvimento mais competitivo e resiliente, reduzindo a dependência energética com o exterior, valorizando os recursos naturais” e, ao mesmo tempo, “gerar novas oportunidades de emprego e de criação de riqueza”.

“Esta estratégia assume ainda com especial relevância o combate à pobreza energética e o lançamento da economia por força da situação epidemiológica em que nos encontramos”, salientou.

Na sessão, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, considerou “da maior importância” a dinamização de uma bolsa de habitação acessível para que jovens e classe média possam viver em Lisboa, quer através da reabilitação urbana quer de nova construção, o que representa um desafio, mas também “uma enorme oportunidade para todos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.