Lojas e restaurantes com quebras de 72% entre janeiro e abril

  • Lusa
  • 7 Maio 2021

Em fevereiro e março, as perdas atingiram 88% face ao mesmo período de 2019.

Lojas e restaurantes tiveram quebras de receita de 72% nos primeiros quatro meses do ano face ao mesmo período de 2019, conclui um inquérito da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

No mês de janeiro registaram-se quebras de 63% face a igual período de 2019, enquanto em fevereiro e março as perdas agravaram-se para 88%, refere a AMRR em comunicado.

Em abril, apesar do início do desconfinamento, os lojistas e restaurantes continuaram a relatar perdas significativas de 54%.

Citado no comunicado, o presidente da AMRR, Miguel Pina Martins, considerou que, mesmo com o processo de desconfinamento em curso, “os lojistas e restaurantes de centros comerciais e de espaços de rua estão ainda a lutar contra períodos muito difíceis, com quebras de faturação pesadíssimas”.

Os dados foram recolhidos pela Associação de Marcas de Retalho e Restauração junto dos seus associados, que representam mais de 3.500 lojas e restaurantes em centros comerciais e em espaços exteriores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CDS-PP acusa ministro da Administração Interna de falta de “dignidade institucional e educação”

  • Lusa
  • 7 Maio 2021

O líder do CDS reitera que o ministro Eduardo Cabrita "é mais rápido a defender o seu cargo do que a defender as pessoas que precisam de ajuda".

O presidente do CDS-PP acusou esta sexta-feira o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, de “não ter dignidade institucional nem educação” e de ser mais rápido a defender o seu cargo do que a ajudar quem precisa.

Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos, pediu de viva voz o que já tinha defendido num comunicado enviado à imprensa ao final da manhã, a demissão de Eduardo Cabrita na sequência de ter sido aceite a providência cautelar interposta por proprietários de casas no Zmar.

Confrontado pelos jornalistas à margem da cerimónia de entrega de uma nova lancha da GNR, o ministro respondeu: “Coitado do CDS. É um partido náufrago. Estamos aqui para salvar os portugueses, não podemos ajudar um partido náufrago”.

O líder democrata-cristão não quis deixar estas palavras sem resposta e afirmou que esta declaração do governante “demonstra que está completamente de cabeça perdida e dá ainda mais razão ao CDS para exigir a sua imediata demissão”. “Para além de uma profunda incompetência, relevou agora não ter dignidade institucional nem educação para se manter no cargo que ocupa”, acusou Francisco Rodrigues dos Santos.

O presidente do CDS-PP disse também que “não esperava ter de responder já ao ministro Eduardo Cabrita”, uma vez que não está habituado “a vê-lo com tanta agilidade e rapidez a executar as suas funções”, e esperava que “o ministro da Administração Interna tivesse sido tão rápido a resolver o problema social do Zmar”.

O democrata-cristão defendeu ainda que Eduardo Cabrita “é mais rápido a defender o seu cargo do que a defender as pessoas que precisam de ajuda” e colocou-o como “o comandante de um barco que está à deriva, que bateu agora na ponta do iceberg”.

“Mas debaixo da água estamos bem recordados das golas antifumo, do problema do SIRESP, do escândalo do SEF, dos boletins de voto, o que demonstra realmente que este ministro há muito tempo que está a mais nas suas funções e a bem do Estado de direito democrático e da defesa da governabilidade deste país já devia ter sido demitido ou demitir-se das suas funções”, frisou o líder do CDS-PP, considerando que o primeiro-ministro “consegue apresentar ao país um ministro melhor que este”.

O ministro da Administração Interna afirmou esta sexta-feira que já está a ser preparada a contestação à providência cautelar que suspende a requisição civil das casas do complexo Zmar, adiantando que o Ministério não foi ainda notificado sobre os efeitos dessa providência cautelar.

O advogado dos proprietários das casas do complexo Zmar, no concelho de Odemira, que interpôs este procedimento disse que o Supremo Tribunal Administrativo admitiu hoje a providência cautelar, levando a que seja suspensa temporariamente a requisição civil do complexo turístico.

Um total de 49 imigrantes que trabalham na agricultura no concelho de Odemira, no distrito de Beja, todos com testes negativos para o novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, foram realojados, tendo uns sido colocados no Zmar e outros na Pousada da Juventude de Almograve, na quinta-feira de madrugada.

As freguesias de Longueira-Almograve e São Teotónio, no concelho de Odemira, estão em cerca sanitária desde a semana passada por causa da elevada incidência de covid-19 entre os imigrantes que trabalham na agricultura na região.

Na altura, o Governo determinou “a requisição temporária, por motivos de urgência e de interesse público e nacional”, da “totalidade dos imóveis e dos direitos a eles inerentes” que compõem o complexo turístico ZMar Eco Experience, na freguesia de Longueira-Almograve, para alojar pessoas em confinamento obrigatório ou permitir o seu “isolamento profilático”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os negócios online e a importância da confiança digital

  • ECO
  • 7 Maio 2021

A importância da cibersegurança acelerou com a pandemia. Como garantir a confiança necessária das empresas e dos consumidores? João Farinha e Miguel Romão, da S21sec, tentam responder nesta webtalk.

A crescente transição para uma economia digital e a chegada da pandemia da Covid-19 colocaram o tema da cibersegurança num lugar central para todas as empresas, e não apenas as que têm negócios online. O trabalho remoto, que se generalizou em todo o mundo, e o aumento exponencial do e-commerce, foram dois fatores que expuseram, e continuam a expor, organizações e consumidores a um maior risco de ataques cibernéticos.

Foi este o ponto de partida para o debate “Os negócios online a importância da confiança digital”, promovido pelo ECO em parceria com a S21sec, e que juntou João Farinha, head of audit, e Miguel Romão, SOC manager, ambos da S21sec Portugal, com a moderação de Flávio Nunes, jornalista do ECO.

Se não teve oportunidade de acompanhar em direto, assista aqui:

“A confiança digital tem de ser vista em duas perspetivas”, começa por referir João Farinha. “Por um lado, por parte dos consumidores, e por outro, pelas empresas que apostam nesse meio”, acrescenta. A verdade é que a pandemia veio não só aumentar os ciberataques, mas também a sofisticação dos mesmos, explica Miguel Romão. É, por isso, essencial que as empresas — desde as mais pequenas às de maior dimensão — adotem “boas práticas” para conseguirem a confiança dos consumidores e assegurem a sua reputação, referem ambos os especialistas.

Como garantimos a segurança de empresas e consumidores para operar e utilizar os canais digitais? Quais são os principais riscos a que os negócios de e-commerce, por exemplo, estão sujeitos? O que mudou nos métodos dos ciberataques? Quem são, afinal, estes atacantes? Como é que uma pequena empresa pensa e estrutura a sua cibersegurança? Estas foram algumas das questões que os dois especialistas responderam ao longo do debate, tendo ainda realçado algumas das boas práticas que empresas e consumidores devem adotar no dia-a-dia para reduzirem o risco de ciberataques.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Guterres promete ser “construtor de pontes” em segundo mandato à frente da ONU

  • Lusa
  • 7 Maio 2021

“O secretário-geral sozinho não tem todas as respostas, nem procura impor seus pontos de vista”, defende António Guterres.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, propôs-se esta sexta-feira continuar no cargo como “construtor de pontes” e “intermediário honesto”, ao apresentar-se como recandidato numa sessão de diálogo informal nas Nações Unidas.

Único candidato formal a secretário-geral das Nações Unidas, por ter sido o único a ser nomeado por um Estado-membro (Portugal) e a ser validado pelo Conselho de Segurança e Assembleia Geral da ONU, António Guterres apresentou-se esta sexta-feira à Assembleia Geral da ONU, na sede, em Nova Iorque, para uma sessão de diálogo informal com os representantes dos Estados-membros e para responder a perguntas da sociedade civil.

É a segunda vez que Guterres é candidato a secretário-geral, depois de ter sido eleito em 2016, após ser nomeado pelo Governo português.

No seu discurso introdutório, proferido em inglês, francês e espanhol, António Guterres declarou que desde jovem tinha a vontade de “lutar por um mundo melhor, para superar a desigualdade, a pobreza e garantir que as pessoas sejam livres e tenham acesso às oportunidades”, o que o fez entrar na política e o guiou durante o mandato como primeiro-ministro de Portugal, entre 1995 e 2002.

Mais tarde, como alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, o candidato disse ter sido confrontado “com algumas das pessoas mais vulneráveis do planeta”. No entanto, recordou que a proteção das pessoas mais pobres e vulneráveis, durante os dez anos em que esteve no cargo, se mostrou insuficiente para impedir as causas iniciais conflitos.

“Enquanto fornecíamos proteção e ajuda humanitária a milhões de pessoas, a nossa resposta era paliativa e de remédio. Não lidava com as causas subjacentes que levavam ao sofrimento em primeiro lugar”, disse Guterres. “Não existem soluções humanitárias para os problemas humanitários. A solução é sempre política”, afirmou o candidato. Por esse motivo decidiu candidatar-se a secretário-geral, cargo que iniciou em 01 de janeiro de 2017.

Depois de, em março, ter dado a conhecer a sua visão (“Vision Statement”), Guterres aproveitou o diálogo de hoje para “um testemunho mais pessoal”, prometendo lidar com “os complexos desafios” da atualidade com uma “abordagem humilde”.

“O secretário-geral sozinho não tem todas as respostas, nem procura impor seus pontos de vista”, afirmou António Guterres, defendendo o apoio mútuo entre a ONU e 193 Estados-membros, posicionando-se como “convocador, um mediador, um construtor de pontes e um intermediário honesto” para ajudar a encontrar “soluções que beneficiem a todos”.

Declarando-se “afortunado” com as oportunidades que teve na vida, disse querer “honrá-las no serviço da humanidade, para um propósito maior e com extrema humildade”. Continuou por fazer alusão à história portuguesa e por explicar a sua experiência na ditadura e na Revolução dos Cravos, “trabalhando para a emergente democracia no próprio país”.

António Guterres voltou a sublinhar alguns dos princípios guiadores no seu mandato: crise climática, degradação ambiental, desigualdades, ciberataques, proliferação nuclear, direitos humanos como “riscos existenciais”. Satisfeito com “alguns progressos”, Guterres declarou ser preciso “superar alguns dos legados do século 20 e uma série de contradições” na ONU, como as guerras e “conflitos que são mais complexos que nunca”.

O secretário-geral criticou que a “globalização, progresso tecnológico e económico, sistemas que se baseiam no consumo infinito e ignoram a coesão social, o desenvolvimento sustentável e bem-estar, também contribuíram para o crescimento de desigualdades, criando divisões, principalmente na área digital, e causando estragos à natureza e ao clima”.

Em francês, o candidato voltou a defender um “Novo Contrato Social” para a reconstrução da sociedade depois da pandemia de covid-19 e declarou que a ONU juntou todos os esforços para distribuir vacinas em todo o mundo.

“Acredito que estamos num ponto de viragem na história”, acrescentou, dizendo que é imperativo “superar a falsa dicotomia entre soberania nacional e direitos humanos” e lembrando que, “apesar da maior conectividade, as sociedades estão a tornar-se mais fragmentadas”. Nesta sessão da Assembleia Geral, segue-se um momento de perguntas por parte dos Estados-membros e da sociedade civil.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Best of EY Entrepreneur of the Year 2020

  • ECO + EY
  • 7 Maio 2021

EY continua a reconhecer empresas e empreendedores de sucesso em mais um EY Entrepreneur of the Year. Veja o resumo desta 8ª edição.

O EY Entrepreneur Of The Year é um programa global único que reconhece e celebra os sucessos de empreendedores e empresas que demonstram visão, liderança e sucesso. Empreendedores que trabalham para melhorar a qualidade de vida das suas comunidades, países e em todo o mundo. Nesta edição de 2020, Guy Villax, CEO da Hovione, foi o grande vencedor e irá representar Portugal no EY World Entrepreneur of the Year.

Nas suas oito edições portuguesas, o prémio analisou cerca de 40 candidaturas. Os vencedores das edições passadas foram Belmiro de Azevedo (Grupo Sonae), Carlos e Jorge Martins (Grupo Martifer), Carlos Moreira da Silva (BA Glass), Dionísio Pestana (Grupo Pestana), Manuel Alfredo de Mello (Nutrinveste), Bento Correia e Miguel Leitmann (Vision-Box) e António Amorim (Corticeira Amorim).

Criado nos EUA, a iniciativa já premiou, entre outros, Jeff Bezos, da Amazon, Howard Schultz, da Starbucks, Michael Dell, da Dell Computer Corporation. O EY Entrepreneur of The Year cresceu e está hoje em 145 pontos do globo e mais de 60 países.

Veja o resumo em vídeo da edição EY Entrepreneur Of The Year 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ISCTE vai abrir escola de tecnologias digitais em Sintra. Deverá começar a funcionar em 2026

Esta será a quinta escola do instituto universitário e a primeira do país especializada em tecnologias digitais. O novo polo do ISCTE deverá começar a funcionar em 2026.

O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa vai abrir em Sintra a sua quinta escola, juntando-se, assim, às quatro já sediadas no centro de Lisboa. Será a primeira do país especializada em tecnologias digitais, colmatando uma falha na oferta curricular de nível superior, os cursos dirigidos às novas procuras no âmbito digital.

O novo polo do ISCTE deverá começar a funcionar em 2026 e contará, pelo menos no arranque, com uma oferta de oito a 10 licenciaturas multidisciplinares, integrando as tecnologias digitais com diferentes áreas e setores de aplicação, da arte à educação, passando ainda pelos serviços. E terá capacidade para 2.500 a 3.000 alunos.

Em comunicado, a instituição liderada pela ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues avança que a Assembleia Municipal de Sintra aprovou, por unanimidade, a cedência de um terreno para o ISCTE instalar aquela que será a primeira instituição universitária na coroa norte da Área Metropolitana de Lisboa.

A escolha de Sintra prende-se pelo facto de se tratar de um concelho com “particulares dificuldades de acesso dos jovens ao ensino superior”, considera Maria de Lurdes Rodrigues.

“Na região Norte há uma maior dispersão da oferta de ensino superior, são cerca de 56% os estudantes que frequentam as instituições da cidade do Porto. Já em Lisboa, a concentração na cidade é de 83%. Como esta centralização nunca foi combatida por políticas públicas, o ISCTE, em colaboração com a Câmara Municipal de Sintra e o Conselho Estratégico Empresarial, decidiu iniciar uma política de proximidade. O ISCTE quer estar onde estão os jovens e oferecendo o que há de mais inovador no ensino”, remata a reitora.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street no “verde” à boleia das tecnológicas

Os três principais índices norte-americanos estão a valorizar, apesar dos maus sinais no mercado de trabalho dos EUA. As tecnológicas destacam-se.

Wall Street está a valorizar, impulsionado pelo bom desempenho de algumas das maiores cotadas dos EUA, essencialmente as gigantes tecnológicas. Os índices aceleram apesar de os dados do emprego na maior economia do mundo terem sido pior do que o esperado.

O relatório do emprego que saiu esta sexta-feira indica que os empregadores dos EUA contrataram muito menos trabalhadores do que o esperado em abril. No mês passado foram contratadas 266 mil pessoas, um número bastante inferior ao de março (770 mil) e às previsões dos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para um aumento de 978 mil. Segundo este relatório, a taxa de desemprego subiu de 6% para 6,1% em abril.

Apesar deste sinal negativo, há ganhos em Wall Street. O Dow Jones sobe 0,09% para 34.578,27 pontos (mais um recorde), o S&P 500 ganha 0,21% para 4.210,34 pontos, enquanto o Nasdaq avança 0,66% para 13.723,09 pontos.

As bolsas norte-americanas estão a ser sustentadas pelas cotadas que têm sido mais castigadas com as perspetivas económicas animadoras, caso das tecnológicas

No Nasdaq, a Amazon (+0,11%), Facebook (+0,12%), Apple (+0,44%), Alphabet (dona da Google) e Microsoft (ambos perto de mais 1%), animam a negociação nesta que é a última sessão da semana. Apesar da recuperação do Nasdaq, tudo indica que fechará a semana a “vermelho”, ao contrário dos outros dois índices.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uma a uma, quem são as cinco empresas na corrida à Efacec

  • Lusa e ECO
  • 7 Maio 2021

Há duas portuguesas na corrida à Efacec. Siza Vieira salientou o facto de todos os candidatos serem “empresas industriais” e “investidores estratégicos”.

O grupo DST e a Sing, ‘holding’ da empresa industrial Sodecia, são os únicos portugueses entre cinco candidatos selecionados pelo Governo na corrida à Efacec, ao lado dos chineses Chint Group, dos egípcios Elsewedy Electric e da espanhola Iberdrola.

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, anunciou na quinta-feira que o Conselho de Ministros selecionou estas cinco, de entre 10 propostas, para avançarem no processo de reprivatização da Efacec Power Solutions, pelo que receberão agora um convite para apresentarem propostas vinculativas para a aquisição dos 71,73% da empresa nacionalizados pelo Estado.

Siza Vieira salientou o facto de todos os candidatos serem “empresas industriais” e “investidores estratégicos” e adiantou que o Governo pretende concluir a reprivatização da Efacec “no verão deste ano”.

DST quer “abrir novas portas de entrada de negócio”

Desenvolvendo a sua principal atividade na área da engenharia e construção, setor que lhe deu origem – nos anos 40 – e no qual é um dos grupos nacionais de referência, a DST tem vindo a alargar a sua atividade para áreas de negócio sinérgicas como o ambiente, energias renováveis, telecomunicações, imobiliário e ‘ventures’.

O objetivo assumido com esta diversificação é “atuar de forma complementar” e “abrir novas portas de entrada de negócio para a sua atividade ‘core’”.

Com sede em Braga e cerca de 1.600 trabalhadores, o DST Group está presente em diversos países, desde África à Europa, passando pelos continentes americano e asiático, com projetos internacionais nas áreas de negócio da engenharia e construção, energias renováveis e ambiente.

Sing tem estratégia ativa de aquisições

A outra candidata portuguesa à reprivatização da Efacec é a Sing – Investimentos Globais, SGPS, S.A., a ‘holding’ da empresa industrial portuguesa Sodecia, ligada a componentes do setor automóvel.

Fundada em 1980 e com sede na Maia, a Sodecia emprega cerca de 7.000 colaboradores e oferece soluções completas para automóveis, desde a carroçaria à motorização e sistemas de segurança.

A multinacional portuguesa está presente em 16 países, dispondo de um portefólio de meia centena de empresas em 44 localizações, três centros de competências de produto e uma faturação anual na ordem dos 760 milhões de euros. Em Portugal dispõe de um centro tecnológico na Maia e de uma unidade industrial na Guarda.

A Sodecia tem assumido desde há alguns anos uma estratégia muito ativa de aquisições, tendo adquirido em julho do ano passado mais duas empresas de estruturas metálicas de automóveis: a Scorpios Manaus, no Brasil, e a Braun CarTec, na Alemanha.

Chinesa CHINT foca-se na energia limpa e big data

Na corrida pela compra dos 71,73% da Efacec Power Solutions anteriormente detidos pela angolana Isabel dos Santos está também a chinesa CHINT Group Corporation, uma fornecedora global de soluções de energia inteligente fundada em 1984 e com negócios em cerca 140 países e regiões e mais de 30.000 funcionários.

A CHINT foi classificada entre as 500 maiores empresas da China por 18 anos consecutivos e a sua subsidiária CHINT Electrics foi a primeira empresa naquele país com produtos elétricos de baixa tensão como negócio principal a ser listada no índex A-share como uma das 50 maiores empresas asiáticas.

Com foco no sistema de fornecimento, armazenamento, transmissão, distribuição e consumo de energia, a CHINT tem o seu ‘core business’ (negócio principal) centrado na energia limpa, ‘big data’ e serviços de valor agregado de energia, operando ainda com equipamentos fotovoltaicos, armazenamento de energia, transmissão e distribuição de energia, aparelhos de baixa tensão, terminais inteligentes, desenvolvimento de ‘software’ e automação de controle. Opera em Portugal através da filial CHINT Electrics Portugal.

Egípcia Elsewedy tem “uma presença significativa na Europa”

A ‘shortlist’ de candidatos à compra da Efacec integra ainda a multinacional elétrica egípcia Elsewedy Electric Corporation, fundada em 1938 pela família Elsewedy, que abriu nesse ano no Cairo um pequeno negócio de comercialização de equipamentos elétricos.

Atualmente, a Elsewedy atua em toda a cadeia elétrica, da produção à distribuição de energia, fabricando e vendendo produtos e serviços integrados em sete segmentos: cabos, produtos elétricos, telecomunicações, transformadores, energia eólica, instalações chave na mão (da engenharia à distribuição) e soluções de gestão de energia (redes inteligentes).

Com cerca de 15.000 funcionários, está cotada na bolsa de valores do Cairo desde 2006. Na sua página oficial na Internet, a Elsewedy Electric diz ter “uma presença significativa na Europa”, exportando fios, cabos, transformadores e outros produtos para a Alemanha, Itália, Holanda, Reino Unido e Espanha e para mais 105 países em todo o mundo e tendo parcerias com gigantes como a Siemens e Gamesa.

A fábrica de contadores inteligentes que possui na Eslovénia é apresentada como “líder global em produtos, sistemas e serviços de medição para uso comercial e residencial”.

Iberdrola é “maior produtor de energias renováveis da Europa e dos EUA”

Mais conhecida em Portugal é a espanhola Iberdrola, que atua na distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica e se apresenta como “o maior produtor de energias renováveis da Europa e dos EUA, uma das cinco maiores companhias elétricas do mundo e o líder mundial em energia eólica”.

Com uma equipa multinacional de mais de 28.000 pessoas em 31 países e 100 milhões de clientes em todo o mundo, a Iberdrola está presente em Portugal na comercialização de eletricidade e gás.

Possui ainda investimentos nos projetos do Complexo Hidroelétrico do Alto Tâmega (um dos maiores projetos hidroelétricos na Europa nos últimos 25 anos) e da Central de Ciclo Combinado da Figueira da Foz e tem em operação três parques eólicos com uma potência nominal de 92 megawatts (MW) – Catefica, em Torres Vedras, Alto do Monção, nos municípios de Mortágua e Tondela; e Serra do Alvão, em Ribeira de Pena – que originam 200 gigawatts/ano de eletricidade de origem renovável.

A empresa terá também já iniciado o processo de licenciamento ambiental para novos parques eólicos no Tâmega Norte e Tâmega Sul, num investimento de 450 milhões de euros.

No segmento solar, a Iberdrola vai construir nova central fotovoltaica no Algarve, com uma capacidade instalada de 83 MW e 14 MW de armazenamento (a entrar em funcionamento até 2024), na sequência da segunda ronda de leilões solares realizada em agosto de 2020. Esta nova central irá juntar-se os 172 MW de tecnologia fotovoltaica que a empresa ganhou no primeiro leilão realizado em 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 36 concelhos na “zona laranja” da bússola do desconfinamento. Saiba em que escalão está o seu

Pelo menos 36 concelhos estão na "zona laranja" da bússola do desconfinamento, por terem incidências da Covid-19 superiores a 120 casos por 100 mil habitantes.

36 concelhos na “zona laranja” da matriz de risco da Covid-19, por terem acumulado nos últimos 14 dias mais de 120 casos por cada 100 mil habitantes. O número representa menos cinco concelhos do que há uma semana, mostram os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

As incidências locais da Covid-19 são atualizadas semanalmente pela DGS à sexta-feira. Continua a não existir nenhum concelho a registar mais de 960 casos por 100 mil habitantes e só há um concelho no escalão de risco muito elevado: Arganil, com uma incidência de 590 casos.

Cabeceiras de Basto, agora com 378 casos por 100 mil habitantes, foi esta quinta-feira forçado a recuar no desconfinamento, havendo ainda outros três concelhos neste nível de risco elevado: Lajes das Flores (273), Lamego (281) e Oliveira do Hospital (280).

Esta semana, o Governo decidiu também que quatro concelhos vão continuar na fase de desconfinamento em que se encontram: Carregal do Sal (que tem agora uma incidência de 140), Paredes (227) e Resende (237). Outros quatro concelhos puderam avançar: Miranda do Douro (88), Aljezur (89), Portimão (56) e Valongo (115).

O Executivo deixou ainda 23 concelhos de sobreaviso, que poderão ter de recuar ou estagnar no desconfinamento daqui a uma semana: Alpiarça (127), Alvaiázere (182), Arganil (590), Beja (205), Castelo de Paiva (226), Coruche (155), Fafe (160), Figueiró dos Vinhos (126), Fornos de Algodres (155), Golegã (169), Melgaço (124), Lagos (145), Lamego (281), Oliveira do Hospital (280), Paços de Ferreira (155), Penafiel (135), Peniche (151), Ponte da Barca (125), Ponte de Lima (121), Santa Comba Dão (163), Tábua (229), Vale de Cambra (136) e Vidigueira (218).

Portugal registou nas últimas 24 horas um óbito por Covid-19 e 377 novas infeções. A incidência média a nível nacional é de 57,7 casos e o risco de transmissibilidade médio é de 0,92. Ambos os indicadores estão abaixo do patamar de referência.

Matriz de risco a 7 de maio de 2021:

Fonte: Direção-Geral da Saúde

(Notícia atualizada pela última vez às 15h01)

Veja em que escalão está o seu concelho

Risco extremo ( > 960 casos)

Nenhum concelho.

Risco muito elevado (480-960 casos)

Arganil

Risco elevado (240-480 casos)

Cabeceiras de Basto
Lajes das Flores
Lamego
Oliveira do Hospital

Risco moderado (120-240 casos)

Alpiarça
Alvaiázere
Beja
Carregal do Sal
Castelo de Paiva
Coruche
Fafe
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Funchal
Golegã
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Machico
Melgaço
Nordeste
Odemira
Paços de Ferreira
Paredes
Penafiel
Peniche
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Resende
Ribeira Grande
Santa Comba Dão
Santa Cruz
Tábua
Vale de Cambra
Vidigueira
Vila Franca do Campo

Risco baixo (0-120 casos)

Abrantes
Águeda
Aguiar da Beira
Alandroal
Albergaria-a-Velha
Albufeira
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Alcoutim
Alenquer
Alfândega da Fé
Alijó
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almeida
Almeirim
Almodôvar
Alter do Chão
Alvito
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Angra do Heroísmo
Ansião
Arcos de Valdevez
Armamar
Arouca
Arraiolos
Arronches
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Avis
Azambuja
Baião
Barcelos
Barrancos
Barreiro
Batalha
Belmonte
Benavente
Bombarral
Borba
Boticas
Braga
Bragança
Cadaval
Caldas da Rainha
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Câmara de Lobos
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carrazeda de Ansiães
Cartaxo
Cascais
Castanheira de Pêra
Castelo Branco
Castelo de Vide
Castro Daire
Castro Marim
Castro Verde
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chamusca
Chaves
Cinfães
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Constância
Corvo
Covilhã
Crato
Cuba
Elvas
Entroncamento
Espinho
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Faro
Felgueiras
Ferreira do Alentejo
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Figueira de Castelo Rodrigo
Freixo de Espada à Cinta
Fronteira
Fundão
Gavião
Góis
Gondomar
Gouveia
Grândola
Guarda
Guimarães
Horta
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lagoa
Lajes do Pico
Leiria
Lisboa
Loulé
Loures
Lourinhã
Lousã
Lousada
Mação
Macedo de Cavaleiros
Madalena
Mafra
Maia
Mangualde
Manteigas
Marco de Canaveses
Marinha Grande
Marvão
Matosinhos
Mealhada
Mêda
Mértola
Mesão Frio
Mira
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monção
Monchique
Mondim de Basto
Monforte
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montemor-o-Velho
Montijo
Mora
Mortágua
Moura
Mourão
Murça
Murtosa
Nazaré
Nelas
Nisa
Óbidos
Odivelas
Oeiras
Oleiros
Olhão
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Oliveira do Bairro
Ourém
Ourique
Ovar
Palmela
Pampilhosa da Serra
Paredes de Coura
Pedrógão Grande
Penacova
Penalva do Castelo
Penamacor
Penedono
Penela
Peso da Régua
Pinhel
Pombal
Ponta Delgada
Ponta do Sol
Ponte de Sor
Portalegre
Portel
Portimão
Porto
Porto de Mós
Porto Moniz
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Povoação
Proença-a-Nova
Redondo
Reguengos de Monsaraz
Ribeira Brava
Ribeira de Pena
Rio Maior
Sabrosa
Sabugal
Salvaterra de Magos
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
Santa Maria da Feira
Santa Marta de Penaguião
Santana
Santarém
Santiago do Cacém
Santo Tirso
São Brás de Alportel
São João da Madeira
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
São Roque do Pico
São Vicente
Sardoal
Sátão
Seia
Seixal
Sernancelhe
Serpa
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Sever do Vouga
Silves
Sines
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Soure
Sousel
Tabuaço
Tarouca
Tavira
Terras de Bouro
Tomar
Tondela
Torre de Moncorvo
Torres Novas
Torres Vedras
Trancoso
Trofa
Vagos
Valença
Valongo
Valpaços
Velas
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Viana do Castelo
Vieira do Minho
Vila da Praia da Vitória
Vila de Rei
Vila do Bispo
Vila do Conde
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Velha de Ródão
Vila Verde
Vila Viçosa
Vimioso
Vinhais
Viseu
Vizela
Vouzela

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Conseguimos hoje um marco histórico” no Porto, diz Costa. Acompanhe aqui a Cimeira Social

  • ECO
  • 7 Maio 2021

O Porto recebe esta sexta-feira a Cimeira Social da União Europeia, naquele que é o "momento alto" da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. Acompanhe em direto.

O grande evento presencial da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia arrancou esta sexta-feira: a Cimeira Social europeia em que se pretende dar mais passos para solidificar o pilar europeu dos direitos sociais. Há três objetivos em cima da mesa que deverão ser acordados entre os sindicatos, patrões, sociedade civil, instituições europeias e Estados-membros.

Daqui vão sair dois documentos: o “compromisso” e a “declaração” do Porto, a cidade que acolhe a cimeira que conta com a presença de 24 líderes europeus — Angela Merkel (Alemanha), Mark Rutte (Holanda) e Robert Abela (Malta) participam por videoconferência.

Acompanhe aqui em direto a Cimeira Social:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uma morte e 377 novos casos por Covid-19. Rt baixa para 0,92

Desde o início da pandemia, Portugal soma 838.852 casos de infeção e 16.989 óbitos por Covid-19. O Rt baixou de 0,95 para 0,92.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 377 novos casos por Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 838.852. O boletim epidemiológico desta sexta-feira revela mais uma morte na últimas 24 horas, o que perfaz um total de óbitos de 16.989. O índice de transmissibilidade (Rt) do vírus caiu para 0,92.

O boletim dá conta de um total de 799.442 recuperados, mais 490 que no balanço anterior. Há neste momento, 22.421 casos ativos em Portugal, menos 114 face a quinta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e continua a registar-se uma diminuição no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 280 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos três nas últimas 24 horas), dos quais 75 em unidades de cuidados intensivos (menos dois).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções continua a ser registada na região Norte. Dos 377 novos casos confirmados, 143 localizam-se nesta região (quase 40%), seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 125 novas infeções (33,2%).

Boletim epidemiológico de 7 de maio:

Neste contexto, o Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (337.103 casos de infeção e 5.343 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (317.013 casos e 7.200 mortes), do Centro (118.970 casos e 3.016 mortes), do Alentejo (29.832 casos e 971 mortes) e do Algarve (21.758 casos e 360 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 4.853 casos e 31 mortos, enquanto a Madeira tem 9.323 pessoas infetadas e 68 vítimas mortais.

Há ainda 21.063 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 947 face a quinta-feira.

Rt e incidências voltam a cair

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia, em média, caiu para 0,92 a nível nacional, bem como no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira descida face ao último balanço (0,95 quer a nível nacional quer no continente) e continua assim a estar na zona verde da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco de 7 de maio de 2021Fonte: Direção-Geral da Saúde

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) voltou a abrandar, estando agora em 57,7 a nível nacional e 55,4 no continente (na última atualização estes valores eram 61,3 e 59 respetivamente).

(Notícia atualizada às 15h00)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

As empresas e as oportunidades de financiamento europeu

  • BRANDS' ECO
  • 7 Maio 2021

A Abreu Advogados realiza no dia 14 de maio às 11h00 o webinar “Futuro 20|30: As empresas e as oportunidades de financiamento europeu”

No webinar “Futuro 20|30: As empresas e as oportunidades de financiamento europeu” será explicado o novo quadro de financiamento europeu e a forma como as empresas nacionais poderão maximizar as oportunidades da próxima década de financiamento comunitário.

Nuno Oliveira dos Santos, Presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão e Pedro Capucho, Diretor Coordenador do Departamento de Assuntos Económicos da CIP, estarão à conversa com os sócios da Abreu Advogados, José Eduardo Martins e Ana Sofia Batista sobre as áreas e projetos prioritários da nova vaga de fundos comunitários.

Com cerca de 6 mil milhões de euros a executar por ano até 2029 em Portugal, este novo quadro de financiamento comunitário, que integra o Plano de Recuperação e Resiliência, o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 e ainda a fase final do Portugal 2020, é uma oportunidade única para as empresas nacionais desenvolverem o seu negócio e ultrapassarem os desafios resultantes da pandemia, apostando num futuro mais resiliente, digital e verde.

Para assistir ao webinar inscreva-se aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.