Metade dos concelhos está em risco extremo. Veja como está o seu

Existem 142 concelhos do país com uma incidência cumulativa da Covid-19 acima dos 960 casos por 100 mil habitantes. Há uma semana eram apenas 32 nesse patamar de risco extremo.

A esmagadora maioria dos municípios em Portugal estão em risco elevado, muito elevado e extremo, sendo que mais de metade estão no patamar mais grave da pandemia, o que compara com “apenas” 32 há uma semana. Este agravamento repentino da situação dos concelhos reflete a evolução do número de casos diários na última semana, com quatro dias consecutivos de recordes.

Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgados esta sexta-feira, há oito concelhos com uma incidência cumulativa da Covid-19 entre os 120 casos e os 240 casos por 100 mil habitantes, 29 concelhos entre os 240 e os 480 casos, 103 concelhos entre os 480 e os 960 casos e 142 concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes.

A maior parte da população, mais de oito milhões de habitantes, está neste último patamar de risco extremo, o qual alberga mais de metade dos concelhos em Portugal. Descendo no nível de risco, os concelhos com incidências superiores a 240 casos por 100 mil habitantes representam 98,5% dos concelhos.

É de notar que há apenas um concelho no patamar de risco baixo a moderado, ou seja, com uma incidência cumulativa da Covid-19 abaixo dos 120 casos por 100 mil habitantes: Velas, nos Açores.

Veja em que escalão está o seu concelho

Risco Extremo (> 960 casos):

Albergaria-a-Velha
Albufeira
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Alenquer
Aljustrel
Almada
Almeirim
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Arcos de Valdevez
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Avis
Azambuja
Barcelos
Barreiro
Batalha
Benavente
Bombarral
Boticas
Braga
Bragança
Cadaval
Caldas da Rainha
Câmara de Lobos
Caminha
Campo Maior
Cartaxo
Cascais
Castelo Branco
Castelo de Paiva
Castro Marim
Castro Verde
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Covilhã
Elvas
Entroncamento
Espinho
Esposende
Évora
Fafe
Faro
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Freixo de Espada à Cinta
Funchal
Fundão
Golegã
Gondomar
Guarda
Guimarães
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Leiria
Lisboa
Loulé
Loures
Lourinhã
Lousã
Mação
Machico
Mafra
Maia
Marco de Canaveses
Marinha Grande
Matosinhos
Mêda
Mértola
Mira
Mogadouro
Moita
Monção
Mondim de Basto
Montemor-o-Novo
Montemor-o-Velho
Montijo
Mortágua
Moura
Nazaré
Nisa
Óbidos
Odivelas
Oeiras
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Ourém
Ovar
Paços de Ferreira
Palmela
Paredes
Paredes de Coura
Penamacor
Peniche
Pombal
Ponta do Sol
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Portalegre
Portimão
Porto
Porto de Mós
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Povoação
Proença-a-Nova
Redondo
Ribeira Brava
Salvaterra de Magos
Santa Cruz
Santa Maria da Feira
Santarém
São Brás de Alportel
São João da Madeira
São Vicente
Sardoal
Sátão
Seixal
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Sines
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Soure
Sousel
Tavira
Tomar
Torres Novas
Torres Vedras
Trofa
Vagos
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Viana do Castelo
Vila do Conde
Vila Franca de Xira
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Gaia
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Verde
Viseu
Vouzela

Risco muito elevado (entre 480 e 960 casos):

Abrantes
Águeda
Alandroal
Alcácer do Sal
Alcoutim
Alijó
Aljezur
Almeida
Almodôvar
Alpiarça
Alter do Chão
Alvaiázere
Alvito
Ansião
Arganil
Armamar
Arouca
Arraiolos
Arronches
Baião
Beja
Belmonte
Cabeceiras de Basto
Calheta [R.A. Madeira]
Cantanhede
Carrazeda de Ansiães
Castro Daire
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chamusca
Chaves
Cinfães
Constância
Coruche
Crato
Cuba
Estarreja
Estremoz
Felgueiras
Fornos de Algodres
Gavião
Góis
Gouveia
Grândola
Lagoa
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Lamego
Lousada
Macedo de Cavaleiros
Mangualde
Manteigas
Mealhada
Melgaço
Mesão Frio
Miranda do Corvo
Mirandela
Monchique
Mora
Murça
Murtosa
Nelas
Nordeste
Olhão
Oliveira do Bairro
Oliveira do Hospital
Ourique
Pampilhosa da Serra
Pedrógão Grande
Penacova
Penafiel
Penalva do Castelo
Penedono
Penela
Peso da Régua
Pinhel
Ponta Delgada
Ponte de Sor
Porto Moniz
Ribeira de Pena
Ribeira Grande
Rio Maior
Sabrosa
Sabugal
Santa Cruz da Graciosa
Santa Marta de Penaguião
Santana
Santiago do Cacém
Santo Tirso
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
Seia
Serpa
Sever do Vouga
Silves
Tábua
Tabuaço
Tarouca
Terras de Bouro
Tondela
Valpaços
Vieira do Minho
Vila da Praia da Vitória
Vila do Bispo
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca do Campo
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Vila Velha de Ródão
Vimioso
Vizela

Risco elevado (entre 240 e 480 casos):

Aguiar da Beira
Alfândega da Fé
Angra do Heroísmo
Barrancos
Carregal do Sal
Castanheira de Pêra
Castelo de Vide
Ferreira do Alentejo
Figueira de Castelo Rodrigo
Figueiró dos Vinhos
Fronteira
Horta
Lajes do Pico
Madalena
Marvão
Miranda do Douro
Moimenta da Beira
Monforte
Montalegre
Odemira
Oleiros
Portel
Reguengos de Monsaraz
Resende
Santa Comba Dão
São Roque do Pico
Sernancelhe
Torre de Moncorvo
Trancoso
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Vila de Rei
Vila Nova de Foz Côa
Vila Viçosa

Risco moderado (entre 120 e 240 casos):

Borba
Calheta [R.A. Açores]
Corvo
Lajes das Flores
Mourão
Santa Cruz das Flores
Vidigueira
Vinhais

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Crianças em casa? EDP oferece visitas virtuais ao Jardim Zoológico

  • Trabalho
  • 31 Dezembro 2021

As inscrições para a visita virtual do Jardim Zoológico já estão disponíveis através do Planeta Zero, o programa de sustentabilidade da EDP.

De 3 a 9 de janeiro, período sem aulas escolares devido às medidas de contenção imposta pelo Governo devido ao evoluir da pandemia, o Planeta Zero da EDP Comercial abre as portas virtualmente. Todos dos dias, às 11h00, os mais pequenos vão poder visitar o Jardim Zoológico e, sem saírem de casa, podem mergulhar com os golfinhos, fazer um safari no Zoo ou conhecer melhor os tigres, aves, suricatas ou mesmo alguns primatas.

“Através da plataforma Zoom, biólogos vão explicar as características, curiosidades e comportamentos de algumas das espécies mais emblemáticas do Jardim Zoológico. Vai ser possível acompanhar na primeira fila algumas rotinas, como por exemplo a hora da alimentação de algumas espécies”, detalha a EDP, em comunicado.

Para participar nas visitas virtuais, os clientes da EDP Comercial devem inscrever-se no Planeta Zero da EDP, o programa de sustentabilidade da empresa que promove a alteração de hábitos e comportamentos.

A EDP não é a única empresa que está a oferecer atividades aos mais novos durante a semana de contenção. Também o banco francês Natixis está a pagar cursos de programação aos filhos dos colaboradores, até 17 anos, em casa dada a suspensão das aulas.

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ASAE suspende cinco estabelecimentos por incumprimento de regras da DGS

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2021

A operação de fiscalização da ASAE decorreu esta quinta-feira e visou estabelecimentos de restauração e bebidas, assim como empreendimentos turísticos.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu cinco estabelecimentos por incumprimento das regras impostas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) face à pandemia de covid-19 e instaurou 20 processos de contraordenação em todo o país, anunciou esta sexta-feira.

Esta operação de fiscalização da ASAE decorreu na quinta-feira e visou estabelecimentos de restauração e bebidas, assim como empreendimentos turísticos, referiu, em comunicado. A ação, que aconteceu de norte a sul do país, envolveu 85 inspetores, sublinhou.

No âmbito da mesma foram fiscalizados 250 operadores económicos, na sequência da qual foram instaurados 20 processos de contraordenação onde, as principais infrações, se prendem com o não cumprimento, por parte dos operadores económicos e dos clientes, da obrigatoriedade de apresentação de certificado digital covid-19 ou comprovativo de realização de teste com resultado negativo, nos termos definidos pela DGS, ressalvou.

Além disso, a ASAE suspendeu a atividade de cinco operadores económicos por incumprimento das atuais regras impostas pela DGS relativamente à pandemia.

“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar bem como, para garantia do cumprimento das regras de saúde pública determinadas pela situação pandémica”, concluiu.

As restrições para conter a pandemia de covid-19 no período de Ano Novo entraram em vigor às 00:00 de quinta-feira e vão manter-se até sábado, devido ao agravamento da situação epidemiológica e recente aumento de casos.

As medidas, que também vigoraram nos dias 24 e 25 de dezembro, foram decididas no início da semana passada num Conselho de Ministros extraordinário em que o Governo decidiu também antecipar a estratégia de prevenção e combate à pandemia definida cerca de um mês antes, face à ameaça da nova variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2.

Até ao final do dia de sábado será obrigatória a apresentação de um teste negativo para entrar em restaurantes, casinos e festas de passagem de ano. Na via pública estão proibidos ajuntamentos de mais de 10 pessoas, bem como o consumo de bebidas alcoólicas.

Portugal Continental está em situação de calamidade desde 1 de dezembro devido ao aumento do número de casos.

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Portugal com 30.829 novos casos de Covid-19, o quarto recorde consecutivo. Morreram 18 pessoas

O boletim da DGS dá conta de que, nas últimas 24 horas, foram identificados 30.829 casos de Covid-19 e morreram 18 pessoas.

Nas últimas 24 horas, foram identificados 30.829 casos de Covid-19, o que significa que pelo quarto dia consecutivo foi atingido o recorde de casos diários. O boletim divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde indica ainda que morreram 18 pessoas, desde o último balanço. Mais de 10 mil pessoas foram dadas como recuperadas e há agora menos dez pessoas internadas.

Desde o início da crise sanitária, já foram confirmados 1.389.646 casos de infeção, em Portugal. Destes, 30.829 foram identificados, nas últimas 24 horas, sendo este o número mais elevado de novos casos de sempre. A DGS detalha que, do referido total diário de infeção, 14.903 foram confirmadas em Lisboa e Vale do Tejo, 9.435 no Norte, 3.340 no Centro, 978 no Algarve, 911 no Alentejo, 914 na Madeira e 348 nos Açores.

Também o número de casos ativos aumentou, havendo agora mais 20.288 pessoas nessa situação. No total, Portugal regista, neste momento, 178.712 casos ativos.

Por outro lado, 10.523 portugueses recuperaram da doença pandémica, desde o último balanço. Tal significa que, desde o início da pandemia, 1.191.979 pessoas já foram dadas como recuperadas da infeção em Portugal.

O boletim desta sexta-feira releva também que mais 18 pessoas morreram infetadas pelo coronavírus, nas últimas 24 horas: sete em Lisboa e Vale do Tejo, três no Norte, três no Centro, duas no Algarve, duas na Madeira e uma no Alentejo. Nos Açores, não houve óbitos desde o último balanço.

Quanto aos internamentos, apesar da escalada dos casos, há agora menos dez utentes hospitalizados, o que significa que, neste momento, há 1.024 pessoas internadas. Já número de utentes em cuidados intensivos subiu. Há agora 145 pessoas nessa situação, mais uma do que no último balanço.

Quanto ao número de contactos sob vigilância ativa, as autoridades indicam que há mais 9.594 pessoas nessa situação, totalizando 169.559.

O boletim desta sexta-feira atualiza também a matriz de risco: o risco de transmissibilidade nacional subiu de 1,29 para 1,35 e a incidência nacional subiu de 923,4 para 1182,7 casos de infeção por 100.000 habitantes.

Portugal vive neste momento um “período de contenção“, estando algumas atividades encerradas por decisão legal ou administrativa (como bares e discotecas) e sendo o teletrabalho de adoção obrigatória.

A rápida escalada dos casos de infeção espelhada nos dados citados deve-se, têm explicado os especialistas, à nova variante do coronavírus, a Ómicron, que, por outro lado, tende a causar sintomas menos graves.

Boletim epidemiológico de 31 de dezembro de 2021:

(Notícia atualizada às 14h55)

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Portagens sobem cinco cêntimos nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama

  • ECO
  • 31 Dezembro 2021

Atravessar tanto a ponte 25 de Abril como a Vasco da Gama vai ficar mais caro, a partir deste sábado. A subida média é de 1,81%.

Usar as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama vai ficar cinco cêntimos mais caro em 2022, avança esta sexta-feira o Dinheiro Vivo, citando a concessionária Lusoponte. A subida média será, contas feitas, de 1,81%.

No que diz respeito à ponte 25 de Abril, a tarifa da classe 1 vai passar dos atuais 1,85 euros para 1,90 euros. Já nas classes 2 e 3, o acréscimo será de dez cêntimos. E os veículos pesados (classe 4) terão de pagar mais 15 cêntimos para usar esta travessia. A classe 5 (motociclos) registará, por sua vez, uma subida de três cêntimos para 1,33 euros.

Quanto à ponte Vasco da Gama, a tarifa da classe 1 subirá cinco cêntimos para 2,9 euros. Já a classe 2 verificará um aumento de dez cêntimos para 6,55 euros. Nas classes 3 e 4, a tarifa crescerá 15 e 20 cêntimos, respetivamente. O Dinheiro Vivo ressalva, contudo, que em ambas as pontes existem descontos para os clientes ViaCard.

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Entrada no euro trouxe “consequências desastrosas” para Portugal, diz PCP

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2021

"20 anos passados, a realidade desmente a propaganda e dá razão aos que, como o PCP, previram e preveniram para os impactos da adesão" ao euro, sublinha o comunista João Ferreira.

O comunista João Ferreira, membro da Comissão Política do partido, assinalou esta sexta-feira a entrada em circulação do euro há 20 anos, lembrando as “consequências desastrosas” que ainda se mantêm para o povo português.

Numa nota publicada na página oficial do partido na internet, o também vereador na Câmara de Lisboa refere que, “20 anos passados, a realidade desmente a propaganda e dá razão aos que, como o PCP, previram e preveniram para os impactos da adesão”. “No primeiro dia de 2022 passarão 20 anos desde que entraram em circulação as moedas e notas de euro. Portugal aderiu à moeda única três anos antes, em 1999, data em que formalmente deixou de ter uma moeda, um banco central, uma política monetária, financeira e cambial, independentes”, sublinhou. O numerário físico em euros, em vez de escudos, recordou, só foi introduzido no começo de 2002, sendo essa “data que os portugueses recordam melhor”.

“Este é o tempo de recordar, entre outras, as promessas de melhoria dos salários e do poder de compra dos portugueses, de convergência com os países com salários mais elevados. Promessas desfeitas pela realidade, que nos trouxe, sim, a degradação dos salários e do poder de compra”, acusou.

Segundo João Ferreira, em Portugal, o Governo PS não foi “além dos 705 de euros de salário mínimo até final de 2022”, lembrando que na Alemanha o salário mínimo atingirá “dentro em breve os 2.000 euros”. “Em Portugal, o salário médio está pouco acima dos 1.000 euros. Quando lá fora, na Zona Euro, esse mesmo salário anda em média nos 1.900 euros. As consequências do euro foram, e continuam a ser, desastrosas para Portugal e para o povo português”, sublinhou.

De acordo com João Ferreira, foram os governos PS, PSD e CDS que colocaram Portugal no euro e “atiram culpas uns aos outros, mas ocultam o seu compromisso comum com o euro e os danos que causou”. Depois de aderir ao euro, referiu o candidato pelo PCP às mais recentes eleições presidenciais, o crescimento económico nacional “reduziu-se a menos de um quarto”.

O euro trouxe recessão e estagnação, uma grande insuficiência de crescimento. O nosso país, como os outros, atravessou ciclos económicos e crises, mas a moeda única não o protegeu, bem pelo contrário, como se viu durante o período da troika. Portugal não perdeu anos, perdeu décadas”, acusou.

De acordo com comunista, o euro coloca Portugal “cada vez mais na cauda da Europa”, em vez de colocar no “pelotão da frente, como anunciava a propaganda”. “Não houve convergência com a média europeia, muito menos com os países mais avançados, houve divergência. Portugal tornou-se um dos países que menos crescem no mundo”, considerou.

Segundo João Ferreira, Portugal precisa de “libertar-se do euro, de uma moeda própria, ajustada à sua realidade e também às suas potencialidades, que promova o investimento, a modernização do aparelho produtivo, a diversificação do comércio externo, a eficiência dos serviços públicos, o aumento dos salários e a qualificação dos trabalhadores”. Para o PCP, acrescentou, os direitos, os salários, o desenvolvimento, a resposta aos problemas do povo e do país “sobrepõem-se às imposições externas”.

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Detetado terceiro foco de gripe das aves em Portugal

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2021

Em Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha, foi detetado o terceiro foco de gripe das aves, numa exploração de perus. Os dois focos anteriores tinham sido detetados a 1 e 23 de dezembro.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária anunciou que foi detetado um terceiro foco de gripe das aves em Portugal, numa exploração de perus, em Praia do Ribatejo, Vila Nova da Barquinha (Santarém), tendo sido ativado o plano de contingência.

Em comunicado, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) indicou esta sexta-feira que “foi confirmado um terceiro foco de Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (laboratório nacional de referência para as doenças dos animais), em exploração de perus, em Praia do Ribatejo”, no concelho de Vila Nova da Barquinha.

Os dois focos anteriores foram detetados a 1 de dezembro, numa capoeira doméstica em Palmela, e a 23 de dezembro, numa exploração de perus em Óbidos, com cerca de 18 mil aves, existindo “uma ligação” entre essa exploração e o terceiro foco detetado a 30 de dezembro em Vila Nova da Barquinha, refere a DGAV, dando conta que, os primeiros dois focos “estão contidos, ainda que sob vigilância”.

Na exploração de perus em Praia do Ribatejo o plano de contingência já foi ativado e as medidas de controlo estão a ser implementadas.

Estas medidas, segundo a mesma nota, incluem a “inspeção aos locais onde foi detetada a doença e a eliminação dos animais afetados, assim como a inspeção às explorações pecuárias existentes nas zonas de proteção, num raio de 3 km em redor do foco, e notificação de vigilância num raio de 10 km”.

As autoridades também já procederam à “eliminação dos animais afetados”, que se estima em cerca de 06 mil, com os detentores das explorações a serem “indemnizados pelo abate sanitário dos animais, conforme previsto na legislação em vigor”.

A DGAV lembrou que “não existem evidências de que a gripe aviária seja transmitida para os humanos através do consumo de alimentos”, como carne de aves de capoeira ou ovos, tendo dado conta que “os trabalhadores envolvidos na eliminação dos focos registados e que lidaram diretamente com as aves infetadas foram rastreados” e estão “até agora com resultados negativos”.

“Na origem da doença estará a regular migração de aves selvagens na Europa, provenientes da Ásia e do leste da Rússia, que têm permitido a circulação viral e a sua transmissão a longas distâncias”, adiantou.

Face à “situação epidemiológica atual”, a DGAV defendeu ser importante cumprir as regras de biossegurança, assim como as boas práticas de produção avícola, evitando contactos entre aves domésticas e selvagens.

Devem ser cumpridos os procedimentos de higiene das instalações, equipamentos e materiais e mantida uma observação “diária e atenta” das aves de capoeira, incluindo os consumos de água, alimentos e os índices produtivos.

“Recorde-se que os operadores que detêm aves de capoeira ou aves em cativeiro são os primeiros responsáveis pelo estado sanitário dos animais por si detidos e, perante uma qualquer suspeita de doença, a mesma deverá ser imediatamente comunicada à DGAV. A deteção precoce de focos de infeção por vírus gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP) é absolutamente essencial para a rápida e eficaz implementação no terreno das medidas de controlo da doença destinadas a evitar a sua disseminação”, concluiu.

A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

França abate mais de 600 mil aves num mês devido à gripe aviária

Mais de 600 mil aves foram abatidas em França desde o primeiro caso de gripe aviária detetado numa exploração no final de novembro, noticia esta sexta-feira a AFP.

De acordo com dados provisórios do Ministério da Agricultura, citados pela AFP, foram identificados 26 surtos do vírus em explorações, principalmente no sudoeste de França, 15 casos em animais selvagens e três casos numa quinta.

França, como muitos países europeus, está a ser, mais uma vez, afetada neste inverno pela influenza aviária, conhecida como gripe aviária, altamente patogénica, transmitida por aves migratórias.

No ano passado, esta epizootia causou quase 500 surtos, que resultaram no abate, muitas vezes, preventivo de cerca de 3,5 milhões de aves, principalmente patos.

Desde que foi detetado pela primeira vez em 26 de novembro no norte de França na cidade de Warhem, a gripe aviária afetou outras explorações no norte e atingiu o sudoeste do país, onde a maioria dos casos está agora concentrada.

“Desde o dia 16 de dezembro, quando o primeiro surto do tipo H5N1 foi confirmado no sudoeste numa exploração de patos na cidade de Manciet, nas Gers, 22 novos surtos foram identificados nos Pirenéus Atlânticos”, informou o ministério num comunicado à imprensa na noite de quinta-feira.

As explorações foram despovoadas e desinfetadas, acrescentou o ministério. Serão aplicadas restrições adicionais para limitar o contágio “numa área elevada no Sudoeste”, cuja extensão deve ser especificada por decretos provinciais.

Dentro desse perímetro, os criadores não poderão receber novos pintainhos ou patinhos nas suas explorações “até ao dia 7 de janeiro”. “Essas medidas podem ser prorrogadas, tendo em vista a evolução da situação sanitária”, alertou o ministério.

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Ómicron já é dominante e representa 82,9% dos casos de Covid-19

O INSA estima que a Ómicron já representava 82,9% dos casos em 29 de dezembro de 2021, fazendo desta a variante dominante do coronavírus em Portugal no contexto da pandemia.

O último relatório de monitorização das linhas vermelhas da Covid-19 indica que a variante Ómicron teve um “crescimento exponencial” no número de casos prováveis a partir do dia 6 de dezembro de 2021. O INSA estima que a variante Ómicron representava 82,9% das infeções em 29 de dezembro.

Os dados do INSA apontam para uma intensidade “muito elevada” na atividade epidémica de Covid-19, com uma tendência crescente a nível nacional, mas em especial na região de Lisboa e Vale do Tejo. O INSA classificou a pressão nos serviços de saúde e impacto na mortalidade como elevados, “embora com tendência estável, revelando assimetrias regionais”.

O aumento rápido do número de casos irá intensificar a pressão sobre todo o sistema de saúde, embora a magnitude seja ainda incerta, avisa o INSA. Esta evolução, por sua vez, ficará condicionada pela “provável menor gravidade” da infeção por Ómicron, bem como pelo efeito protetor da dose de reforço.

O relatório do INSA acrescenta ainda que o Rt (risco de transmissibilidade, isto é, o número médio de pessoas que cada doente contagia) apresenta um valor igual ou superior a 1, com uma tendência crescente no número de infeções, em todas as regiões do país. A nível nacional o Rt encontra-se em 1,35, ao passo que em Lisboa e Vale do Tejo esse número é 1,42.

O grupo etário de idade igual ou superior a 65 anos registou uma incidência 359 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, havendo tendência para o seu aumento. Nos últimos sete dias, cerca de 61% dos novos casos de infeção por Covid foram isolados em menos de 24 horas, sendo que a proporção dos casos confirmados com atraso subiu de 3%, na semana passada, para 6%.

Na quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) reduziu para sete dias o tempo de isolamento para as pessoas assintomáticas com Covid-19, uma decisão em linha com o verificado nos restantes países. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, acrescentou ainda, em declarações à CNN, que caso seja necessário serão tomadas medidas relativamente ao regresso das aulas planeado para 10 de janeiro. As aulas deveriam recomeçar a 3 de janeiro mas o Governo decidiu adiar esta data em novembro.

Desde quinta-feira que Portugal está na pior categoria de risco de Covid-19 do sistema do Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC).

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PSI-20 valoriza 13,7% em 2021, o melhor ano desde 2017

Numa sessão mais pequena por causa da passagem de ano, o PSI-20 fechou em terreno negativo esta sexta-feira, mas o saldo semanal é positivo. Lisboa tem o melhor ano desde 2017.

2021 encerra com uma queda, mas o ano foi positivo para a praça lisboeta. No conjunto do ano, o PSI-20 regista um ganho de 13,7%, a melhor marca desde 2017, ano em que valorizou 15,1%. Porém, a última sessão do ano foi negativa: o principal índice nacional caiu 0,04% para os 5.569,48 pontos.

A última semana do ano também foi positiva com o principal índice nacional a registar uma subida superior a 1%. E o mês de dezembro também termina em alta com uma valorização de 2,5%, após novembro ter ditado uma queda de 5,2%, com o contributo do impacto da variante Ómicron nas bolsas internacionais.

A sessão desta sexta-feira, a última do ano de 2021, foi mais curta, tendo começado às 8h, como é habitual, mas terminado às 13h05, em vez das habituais 16h35.

A tendência negativa também é dominante nas principais praças europeias. De acordo com os dados da Reuters, o francês CAC 40 caiu 0,3% nesta sessão, assim como o britânico FTSE 100.

Em Lisboa, a maior parte das cotadas caiu na última sessão do ano. A Novabase protagonizou a maior queda ao desvalorizar 1,92% para os 5,12 euros, seguindo-se a Jerónimo Martins com uma quebra de 0,89% para os 20,1 euros, a Greenvolt com uma desvalorização de 0,63% para os 6,35 euros e a Navigator com uma queda de 0,53% para os 3,35 euros.

A travar maiores perdas no PSI-20 esteve a Corticeira Amorim com uma valorização de 1,44% para os 11,28 euros, a Nos com uma subida de 1,19% para os 3,41 euros e Ramada Investimentos com um avanço de 0,57% para os 7,08 euros.

É de notar ainda a subida de 0,74% para 21,9 euros das ações da EDP Renováveis. Os investidores reagem assim ao anúncio da venda de um projeto eólico e de uma participação num projeto solar no mercado norte-americano. Os negócios foram dados a conhecer aos mercados na quinta-feira e geraram um encaixe de 650 milhões de euros para a empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade.

(Notícia atualizada às 13h23 com mais informação)

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Fundo de Resolução paga 92 milhões em juros ao Estado e bancos

Remuneração é relativa aos empréstimos obtidos, em 2014, para o financiamento da medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo.

O Fundo de Resolução informou em comunicado que pagou esta sexta-feira 92 milhões de euros em juros relativamente aos empréstimos obtidos em 2014 para o financiamento da medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo.

A maior parte daquele valor, 78 milhões de euros, foi para os cofres do Estado. Os restantes 14 milhões eram devidos aos bancos.

No momento da resolução do BES e criação do Novo Banco, em agosto de 2014, o Estado emprestou 3.900 milhões ao Fundo de Resolução (FdR). Àquela soma acresceram 700 milhões emprestados por sete instituições financeiras: Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português, Banco BPI, Banco Santander Totta, Caixa Económica Montepio Geral, Banco BIC Português e Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.

A taxa de juro aplicável a estes financiamentos em 2021 foi de 2%, esclarece o FdR. O Expresso noticiou na quinta-feira que o FdR vai deixar praticamente de pagar juros, tendo em conta a revisão da taxa, que acontece a cada cinco anos. No início de 2022, será fixada uma nova, para vigorar até 2027, num contexto de juros ainda em níveis historicamente baixos.

O cálculo tem em conta o custo de financiamento do Estado, mais exatamente a taxa de rendibilidade das obrigações do Tesouro a cinco anos no final do ano, acrescida de 0,15%. Estes títulos estão hoje com uma yield negativa de 0,256%.

A entidade liderada por Luís Máximo dos Santos já pagou 691 milhões de euros ao Estado desde 2014, incluindo os juros relativos ao empréstimo obtido em 2015 para o financiamento da resolução do BANIF. O valor de juros pagos aos bancos totaliza 118 milhões de euros.

(notícia atualizada às 13h25)

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68% das pessoas que morreram de Covid-19 em novembro estavam vacinadas

O relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19 revela detalhes sobre o esquema vacinal dos óbitos no mês passado, confirmando o risco de morte “três a cinco vezes menor” com vacina.

Em novembro, 65% das pessoas que morreram por Covid-19 tinham o esquema vacinal completo contra esta doença (195 casos) e 3% tinham já tomado a dose de reforço, enquanto quase uma em cada três (32%) não estava vacinada ou então tinha a vacinação incompleta.

Estes dados integram o relatório mensal de monitorização das “linhas vermelhas” para a Covid-19, que mostra ainda que o risco de morte para os casos diagnosticados em novembro, medido através da letalidade, foi “três a cinco vezes menor nas pessoas com vacinação completa em relação às pessoas sem esquema vacinal completo”.

Já na população com 80 e mais anos, que foi a primeira a ser chamada de novo aos centros de vacinação depois do verão, este estudo realizado pela Direção-Geral de Saúde e pelo Instituto Ricardo Jorge, atesta que a dose de reforço reduz o risco de morte por Covid-19 quase para metade, em comparação com quem tomou “apenas” as duas doses.

No que toca ao risco de hospitalização, a consolidação dos dados dos internamentos por estado vacinal só é possível cerca de dois meses após o diagnóstico. Assim, entre 1 e 31 de outubro de 2021, “os casos com esquema vacinal completo parecem apresentar um risco de hospitalização aproximadamente duas a seis vezes inferior aos casos não vacinados”.

“Tendência estável” nos cuidados intensivos

O índice de transmissibilidade R(t) do coronavírus situa-se nos 1,35 a nível nacional e já é superior a 1 em todas as regiões do país. Lisboa e Vale do Tejo é aquela que regista o valor mais elevado (1,42) nos últimos dias, embora seja no Norte que se tenha verificado o maior crescimento, de 1,08 para 1,40.

Apesar do crescimento no número de infeções, o relatório semanal que indica que a Ómicron já representa 83% dos casos, salvaguarda que o número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) em Portugal Continental “revelou uma tendência estável”, correspondendo a 59% (na semana anterior tinha sido de 61%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.

Devido também ao aumento do número de testes – em especial os testes rápidos de antigénio – na semana do Natal, a proporção de testes positivos a nível nacional disparou para 6,7%. Compara com 3,4% na semana anterior e fica muito acima do limiar definido de 4% e com tendência crescente. Também a proporção de casos confirmados notificados com atraso duplicou para 6% no espaço de uma semana, embora se mantenha abaixo do limiar de 10%.

(Corrige no primeiro parágrafo a referência aos 195 casos – são as mortes entre os vacinados com duas doses, e não o total do mês de novembro -, sem alterar as percentagens de mortes apresentadas pelo INSA)

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As notícias mais vistas no ECO em 2021

  • Tiago Lopes
  • 31 Dezembro 2021

No último dia de 2021, o ECO reuniu as notícias que receberam mais visitas dos nossos leitores, num ano que fica, mais uma vez, fortemente marcado pela pandemia da Covid-19.

O ano de 2021 foi, à semelhança de 2020, um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus e as suas implicações a nível económico e social, com grande parte dos leitores a quererem saber mais informações sobre este tema, quer tenha sido sobre novas medidas do Governo para travar o avanço da pandemia ou outras medidas, como as ajudas para as empresas e particulares a superar este momento difícil.

A fechar o ano escolhemos 10 das notícias que tiveram maior destaque e que receberam mais visitas no site do ECO. Veja quais são:

Recebem até 150.000 euros por ano. Estas são as 10 profissões mais bem pagas em Portugal

Ainda assim, a notícia mais lida em 2021 no site do ECO mostrava quais são as 10 profissões mais bem pagas em Portugal. E aqui também a pandemia não deixou de estar relacionada, ainda que de forma indireta, já que colocou o setor da saúde no centro de todas as prioridades, nomeadamente com a crescente procura de profissionais competentes e capazes de fazer frente às dificuldades e desafios acrescidos.

De acordo com um levantamento das dez profissões mais bem pagas em Portugal, foi possível concluir que um diretor-geral na área da saúde recebe entre 120.000 e 150.000 euros brutos por ano, ou seja, entre 8.571 e 10.714 euros brutos por mês, o que faz destes profissionais os mais bem pagos no país.

Portugal regressou ao estado de calamidade no dia 1 de dezembro

Depois de uma fase mais calma da pandemia, Portugal foi obrigado a regressar ao estado de calamidade no dia 1 de dezembro, obrigando à implementação de novas medidas para conter a evolução da pandemia. Os leitores do ECO quiseram saber tudo o que mudava e o que isso ia implicar nas suas vidas.

Subida da bitcoin faz fortunas em Portugal: “Tenho riqueza para dez encarnações”

2021 foi também um ano em que o valor da bitcoin atingiu um valor recorde desde a sua criação, em 2009. Por isso, e mais do que nunca, os portugueses começaram a olhar para esta criptomoeda como uma oportunidade de ganhar dinheiro. O ECO apresentou uma reportagem no seu site onde falou com alguns portugueses que já investem em criptomoedas há muito tempo. Entre muitos casos de sucesso e otimismo, há também quem alerte para o “risco enorme” que representa investir neste tipo de ativos.

APREN quer IUC agravado para automóveis antigos e mais impostos para o diesel

Um estudo da Associação Portuguesa das Energia Renováveis e da Deloitte em maio de 2021 propunha o agravamento do IUC para automóveis anteriores a 2007. Esta foi também uma das notícias que mereceu maior atenção dos nossos leitores no ano que agora termina. Através da aprovação desta medida, e só à conta dos proprietários de veículos mais antigos, estimava-se um aumento médio anual da cobrança deste imposto na ordem dos 150 milhões de euros por ano.

Com aumentos de 0,9%, veja como fica a tabela salarial da Função Pública

O anúncio do aumento para todos os funcionários públicos em 0,9% a partir de 2022 foi também uma das notícias mais lidas este ano no site do ECO. Se numa primeira fase, Alexandra Leitão disse que “o cenário macroeconómico não nos permite” dar aumentos salariais a todos os funcionários públicos, a verdade é que poucos dias depois o Governo decidiu mesmo avançar com um aumento global dos trabalhadores do Estado ao nível esperado de inflação para 2022.

Idade da reforma pode cair pela primeira vez e a culpa é da pandemia

Em março de 2021, o ECO falou com alguns demógrafos que indicaram que o excesso de mortalidade causado pela pandemia da Covid-19 poderia levar o Instituto Nacional de Estatística (INE) a rever em baixa os números relativos à esperança de vida aos 65 anos divulgados no final de 2020, levando assim a que a idade da reforma recuasse pela primeira vez.

O meu pai deu-me 25 mil euros em dinheiro. Sou obrigado a declarar às Finanças?

Na altura de os contribuintes entregarem o IRS e que queriam saber como aumentar o seu reembolso o ECO escolheu 20 dicas para ajudar os seus leitores que foram divulgadas diariamente ao longo do mês de abril.

Procura-se jardineiro para o Minecraft. Salário? 60 euros por hora

Num registo mais descontraído, uma das notícias mais vistas em 2021 no site do ECO procurava um jardineiro para o popular jogo Minecraft, acompanhado de um salário de 60 euros por hora. A empresa WhatShed, o maior portal do Reino Unido para jardineiros, publicou no seu website uma nova proposta de trabalho remoto para esta posição.

Quanto “custam” as medalhas de ouro, prata e bronze dos Jogos Olímpicos?

2021 foi ano de Jogos Olímpicos e os leitores do ECO quiseram saber quanto vale uma medalha de ouro, prata e bronze nesta competição. A CNN obteve informação sobre as características de cada uma das três medalhas e avançou com algumas estimativas. Aos preços atuais, a medalha de ouro, se fosse derretida, valeria em torno de 800 dólares. A de prata valeria 450 dólares e a de bronze em torno de 5 dólares.

Governo usa IVAucher para baixar preço dos combustíveis em 10 cêntimos por litro

Já perto do final do ano, o Governo anunciou que ia recorrer ao IVAucher para baixar o preço dos combustíveis para devolver 10 cêntimos por litro, até um limite de 50 litros, aos portugueses até março de 2022.

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