Sporting SAD lança empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros

A SAD do Sporting avança com nova emissão de obrigações com maturidade até 2024, com um valor global até 30 milhões de euros e uma taxa de juro fixa bruta de 5,25%. Subscrição termina a 6 de dezembro.

A Sporting SAD, liderada por Frederico Varandas, vai lançar um empréstimo obrigacionista junto do retalho no valor de 30 milhões de euros, com uma taxa de juro fixa bruta de 5,25% ao ano.

A oferta é destinada ao público em geral e vai decorrer entre as 8h30 de 22 de novembro e as 15h00 do dia 6 de dezembro de 2021. A emissão inicial é de seis milhões de obrigações, ao valor nominal de cinco euros, mas o valor pode ser aumentado pela SAD leonina até 30 de novembro.

A data de liquidação física e financeira da oferta relativa às Obrigações Sporting SAD 2021-2024 é o dia 10 de dezembro. As datas de pagamentos de juros são a 10 de junho e a 10 de dezembro de cada ano, com exceção da última, relativa ao reembolso, que será feito a 25 de novembro de 2024.

As ordens de subscrição transmitidas e devidamente validadas serão “satisfeitas de acordo com os critérios de rateio aplicáveis caso a procura no âmbito da Oferta exceda as Obrigações Sporting SAD 2021-2024 disponíveis até ao respetivo valor nominal global”.

A última emissão obrigacionista da Sporting SAD tinha sido lançada em novembro de 2018. Nessa fase de convulsão interna devido à saída da anterior administração, a sociedade que gere o futebol dos “leões” ficou aquém do objetivo de 30 milhões de euros, arrecadando apenas 26,1 milhões de euros nessa operação.

Este novo empréstimo servirá para reembolsar o financiamento intercalar resultante da operação de titularização com a Sagasta Finance no valor de 26,7 milhões de euros, “a título de acréscimo do preço de compra e venda dos créditos” decorrentes do contrato de direitos televisivos assinado com a NOS, feita para pagar o empréstimo obrigacionista de 2018, cujo reembolso está agendado para 26 de novembro. O restante será usado “para desenvolvimento da atividade corrente” da SAD sportinguista.

Dez bancos vão colocar as obrigações

O prospeto de oferta pública de subscrição e de admissão à negociação no Euronext Lisbon foi enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), apontando o Haitong como assistente, organizador e coordenador global da operação financeira.

As entidades contratadas para colocar as Obrigações Sporting SAD 2021-2024 foram o Activobank, Banco BIC, Millennium BCP, Carregosa, BEST, Caixa BI, Crédito Agrícola, Montepio Geral, Caixa Geral de Depósitos e o Haitong Bank. A receita global líquida, após a dedução das comissões e dos custos, é estimada em 28,7 milhões de euros.

O relatório e contas de 2020/21, relativo à época desportiva em que foi campeão nacional de futebol, revelou um prejuízo de 33 milhões de euros apresentado nesse exercício, justificado por Frederico Varandas como “resultado direto de um contexto mundial de crise, com consequências na quebra das receitas de transação de jogadores e das receitas operacionais pela ausência de público nos estádios”.

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Mais de metade dos militantes do PSD têm quotas em dia para votar nas diretas

Cerca de 45.500 militantes do PSD estão habilitados a votar nas eleições diretas de 27 de novembro, tendo as quotas em dia.

Mais de metade dos militantes ativos do PSD têm as quotas pagas em novembro, permitindo a participação nas eleições diretas de dia 27, que vão escolher o próximo líder social-democrata. São assim cerca de 45.500 os social-democratas que vão preencher o boletim de voto onde vão figurar Rui Rio, Paulo Rangel e Nuno Miguel Henriques, que está a recolher assinaturas.

Ficam de fora aproximadamente 39 mil militantes, de acordo com os dados disponíveis na página do PSD, que mostra a informação atualizada ao segundo de pagamento de quotas. A data limite para regularizar o pagamento das quotas para participar no ato eleitoral era esta quarta-feira, e os militantes que o fizeram (53,8% dos militantes ativos) estão dentro das previsões.

“Este nível de pagamento de quotas corresponde a todas as previsões, apontámos entre 45 mil a 50 mil”, tinha sinalizado José Silvano, responsável pela coordenação do processo eleitoral interno, em declarações ao Diário de Notícias (acesso condicionado). Nas últimas diretas, em 2020, tinham a quota em dia para votar cerca de 40.600 militantes.

A distrital do Porto é a que conta com mais militantes habilitados a votar: 7.859 social-democratas, o que corresponde a 17,2% do total. Seguem-se Braga (13,8%) e Lisboa, com a Área Metropolitana de Lisboa (5.952 militantes) a representar 13,08% do total e a Área Oeste 0,82%, segundo os dados do site do PSD.

O atual líder do PSD, Rui Rio, chegou a defender que todos os militantes ativos do partido (ou seja, que pagaram pelo menos uma quota nos últimos dois anos) pudessem votar nas diretas, mesmo sem as quotas pagas, devido à antecipação do calendário. No entanto, não chegou a acordo com Paulo Rangel sobre esta matéria.

As candidaturas e propostas de estratégia têm de ser publicadas até dia 23 de novembro, e as eleições diretas realizam-se a 27. A acontecer uma eventual segunda volta, esta será no dia 1 de dezembro. Já as listas de deputados terão de ser escolhidas antes do congresso, que tem lugar entre 17 e 19 de dezembro.

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Portugal tem condições para liderar na mobilidade, diz CEiiA

  • Fatima Ferrão
  • 18 Novembro 2021

O país conta com uma cadeia de valor única no mundo e com um ecossistema de inovação que o coloca na ‘pole position’ na mobilidade de emissões reduzidas.

Portugal é o maior produtor de bicicletas da Europa. Um facto desconhecido por muitos portugueses, e que não se reflete na utilização da mobilidade e na gestão e organização, muitas vezes polémica, de algumas ciclovias municipais. No entanto, na opinião de Paulo Humanes, o país “tem condições para liderar na mobilidade de emissões reduzidas”. Para o diretor de mobilidade do CEiiA, centro de engenharia e desenvolvimento, Portugal pode tirar partido da sua cadeia de valor única, e de um ecossistema de inovação que junta entidades públicas e privadas. O responsável foi um dos convidados do painel ‘Mobility as a Service’, integrado nos trabalhos do segundo dia do Portugal Smart Cities Summit.

Habituado a funcionar como facilitador entre diferentes operadores e entidades ligadas ao tema da mobilidade e empresas de tecnologia, o CEiiA aponta as parcerias e a otimização de um ecossistema composto por todos estes players, como a única solução para serviços mais sustentáveis. Rotas otimizadas com a ajuda da tecnologia, frotas de distribuição mais sustentáveis graças a sistemas de geo-localização integrados com ferramentas de inteligência artificial, transportes públicos com menor pegada carbónica e que respondam às necessidades reais dos utilizadores, só serão possíveis com parcerias entre todos os agentes de mobilidade.

Esta colaboração, admite Paulo Humanes, “será a concretização do conceito de ‘Mobility as a Serviece’, que significa ter o veículo certo, no momento certo, para o tipo de viagem que vamos fazer”. Uma opinião partilhada por Manuel Pina, da Uber. “As parcerias e a colaboração são a única resposta para estes desafios”.

A concretização do conceito de ‘Mobility as a Serviece’ significa ter o veículo certo, no momento certo, para o tipo de viagem que vamos fazer.

Paulo Humanes

Diretor de mobilidade do CEiiA

Convidado para o mesmo painel, João Ricardo Moreira, acrescenta: “o 5G será a tecnologia que vai materializar e concretizar muitas das ideias e expectativas que alimentamos há vários anos”. Mas, para o administrador da NOS, o desafio dos dados, e a informação que deles se retirar, será determinante e o fator verdadeiramente diferenciador entre países. “Responder a estes desafios, com sentido de urgência, é obrigatório”, reforça. Na sua opinião, Portugal tem uma oportunidade de curto prazo e precisa de tomar decisões rápidas e certeiras.

Descarbonização altera comportamentos

A consciência crescente de que a qualidade do ar nas cidades é fundamental para que os cidadãos possam ter melhor qualidade de vida está a provocar uma onda de alteração de comportamentos. A utilização de bicicletas para as deslocações nos centros urbanos já estava a crescer antes da pandemia, e cresceu mais ainda durante os períodos de confinamento. Atualmente, a tendência mantém-se com o regresso das pessoas aos escritórios, mas esta forma de mobilidade continua a não ser, por si só, uma solução abrangente. “É preciso integrar esta forma de mobilidade com os transportes públicos, e também com o automóvel, mesmo que em sistema de partilha”, defende Faustino Gomes, responsável dos Transportes Metropolitanos de Lisboa, entidade que gere 1900 autocarros. “A micromobilidade pode trazer pessoas para os transportes públicos, desde que o ecossistema de mobilidade como serviço seja completo e funcional”.

Por outro lado, a descarbonização dos transportes é um tema essencial na estratégia de mobilidade sustentável das cidades. O tema, em debate esta tarde na Smart Cities Summit, reuniu um conjunto de especialistas do setor dos transportes, um investigador e uma tecnológica, unânimes na opinião de que o uso excessivo do automóvel continua a ser um enorme obstáculo às metas de descarbonização nos centros urbanos.

O automóvel continua a ter um peso de 60% nas deslocações em Lisboa, quando os transportes públicos representam apenas 11%.

Paulo Ribeiro

Professor da Universidade do Minho

Em Lisboa, diz Paulo Ribeiro, da Universidade do Minho, “o automóvel continua a ter um peso de 60% nas deslocações, quando os transportes públicos representam apenas 11%”. É preciso mudar comportamentos e mentalidades, mas também oferecer alternativas aos cidadãos porque faltam transportes atrativos e uma frota menos poluente. “É preciso investir mais no transporte público e levar as pessoas a utilizá-lo”, reforça.

Para Paulo Marques, da Caetano Bus, as tecnologias que permitem oferecer opções alternativas de transporte, menos poluentes, já existem, mas ainda há poucos operadores a investir na sua adoção. Além das alternativas elétricas, mais divulgadas, o responsável da Caetano Bus aponta os veículos a hidrogénio como uma solução interessante. “Um autocarro a hidrogénio pode ser carregado em poucos minutos (entre 9 e 15) e podem ser usados para deslocações fora das cidades”, explica. Um ponto a favor face à opção elétrica, mais adequada para a mobilidade urbana.

Novo Bauhaus é tema central para a economia europeia

Em tempo de recuperação pós-pandemia está criada a oportunidade de dar um passo atrás e “repensar a forma como vivemos, consumimos, nos deslocamos ou aquecemos as nossas casas”. A opinião é de Elisa Ferreira, Comissária Europeia, que participou esta manhã no Smart Cities Summit através de uma mensagem gravada. “As smart cities permitem fazer estas mudanças”, reforçou.

Trata-se de centrar as iniciativas nas pessoas e mostrar de que forma as suas vidas podem ser melhores através da inovação sustentável.

Elisa Ferreira

Comissária europeia responsável pela pasta da Coesão e Reformas

Iniciativa da UE, o ‘Novo Bauhaus Europeu’ procura aliviar os constrangimentos e limitações, impostos pelo Green Deal que, diz a comissária, “tendemos a achar que são apenas negativos”. Mas porque não inverter esta lógica e transformar as dificuldades em oportunidades? “Trata-se de centrar as iniciativas nas pessoas e mostrar de que forma as suas vidas podem ser melhores através da inovação sustentável”, acrescenta Elisa Ferreira.

O objetivo passa por garantir que todos os projetos são bonitos, sustentáveis e inclusivos, e por começar um movimento que junta arquitetos, engenheiros, designers, etc, na Europa e não só. “A co-criação é o princípio base do novo Bauhaus”. O projeto conta com 85 milhões de euros de orçamento para o biénio 2021-2022.

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Podcast PLMJ #29: O que muda com o novo diploma sobre teletrabalho

  • BRANDS' ECO
  • 18 Novembro 2021

Nuno Ferreira Morgado, sócio e co-coordenador da área de Laboral da PLMJ, é o protagonista deste episódio do Podcast da PLMJ onde ajuda a esclarecer o que muda com o novo diploma do teletrabalho.

À data de hoje é difícil falar de teletrabalho sem pensarmos na experiência que muitos tiveram durante a pandemia, mas a verdade é que este tema já estava parcialmente legislado e é um caminho que muitas empresas começaram a percorrer há alguns anos.

Os últimos tempos aceleraram a necessidade de debater esta matéria e o Parlamento acaba de aprovar o alargamento do teletrabalho para pais com filhos até aos oito anos, com alternância entre pais sempre que possível, num diploma que prevê também o pagamento de despesas aos trabalhadores.

Sem dúvida que o teletrabalho abriu portas únicas para a reorganização do dia a dia das empresas, mas pode também levantar alguns entraves na sua aplicação e, como já alertou o responsável da OCDE para o Emprego e Trabalho, estas novas regras podem também ser um “fator de divisão” e aumentar as desigualdades entre quem pode trabalhar à distância e quem não reúne condições para o fazer. Nuno Ferreira Morgado, sócio e co-coordenador da área de Laboral da PLMJ está hoje connosco no Podcast da PLMJ para nos ajudar a esclarecer o que muda com este novo diploma.

Acompanhe aqui o episódio #29: O que muda com o novo diploma sobre teletrabalho

A PLMJ criou um podcast próprio que, além de cobrir questões jurídicas com relevância para as empresas, oferece também a visão de empresários e especialistas sobre os grandes temas da atualidade.

O podcast da PLMJ inclui ainda conversas com os artistas representados na Fundação PLMJ e reflexões com convidados e parceiros sobre alguns dos pilares estratégicos da sociedade: sustentabilidade, impacto social e promoção cultural.

Reveja os episódios anteriores do Podcast PLMJ.

 

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Líder do PAN ocultou empresa e acumulou ilegalmente negócio com Função Pública

  • ECO
  • 18 Novembro 2021

Inês Sousa Real defende que não violou a lei, nomeadamente por não ter sido um "cargo conflituante com as funções exercidas na Câmara Municipal de Sintra nem exercido de forma permanente".

A líder do PAN, Inês Sousa Real, terá acumulado funções nos setores público e privado de forma ilegal, entre dezembro de 2012 e setembro de 2013, segundo o Correio da Manhã (acesso pago). A atual deputada estava a trabalhar na Câmara de Sintra, onde ainda é funcionária, e era também gerente da Berry Dream, empresa da qual o marido é um dos sócios, função que assumia sem ter pedido à autarquia autorização.

Inês Sousa Real defende, no entanto, que não violou a lei, “uma vez que não foi um cargo conflituante com as funções exercidas na Câmara Municipal de Sintra nem exercido de forma permanente”, segundo explicou o seu gabinete ao diário. Acrescentaram ainda que a atual líder do PAN “nunca foi remunerada nem pela empresa Berry Dreams nem pela Red Fields”, sendo que o cargo na Berry Dreams “não foi remunerado nem teve caráter permanente”.

A lei dita que “as funções públicas são, em regra, exercidas em regime de exclusividade”, sendo que estabelece também os casos em que a acumulação de funções podia ser exercida e a necessidade de ser pedida autorização. Inês Sousa Real chegou a pedir à Câmara de Sintra autorização para acumular funções em outras duas situações, para ser provedora municipal dos Animais de Lisboa e para dar duas aulas isoladas.

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“É altura de repor aquilo que a troika nos retirou” na área laboral

  • ECO
  • 18 Novembro 2021

Mário Mourão considera que a redução das indemnizações por despedimento ou o corte nas horas extras já não se justificam. "Está na hora de reverter essas normas", destaca.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro (SBN), Mário Mourão, que foi escolhido para liderar a Tendência Sindical Socialista da UGT, defende ser tempo de recuperar a legislação laboral anterior à troika e promete “estar mais junto dos sindicatos, das empresas e dos trabalhadores, porque é lá que estão os problemas, diz em entrevista conjunta à Renascença e ao Público.

Para Mário Mourão, a redução das indemnizações por despedimento ou o corte nas horas extras já não se justificam. “Está na hora de reverter essas normas. Já é altura de repor aquilo que a troika nos retirou”, destaca.

Mário Mourão garante que o principal objetivo é dar visibilidade aos problemas do setor privado. “O setor privado tem tantos ou mais problemas do que o setor público e é preciso ajudarmos o setor privado a chegar ao protagonismo e à visibilidade que o setor público tem tido”, realça Mário Mourão.

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Evergrande vende participação em plataforma de vídeo

  • Lusa
  • 18 Novembro 2021

Grupo vendeu à Allied Resources Investment Holdings a posição de 18% na Hengten, com um desconto de 24,3%, face ao valor com que as ações encerraram no dia anterior.

A construtora chinesa Evergrande anunciou esta quinta-feira a venda da participação na plataforma de transmissão de vídeo Hengten por um valor equivalente a 241 milhões de euros, numa altura em que enfrenta uma grave crise de liquidez.

Em comunicado, enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, o grupo informou que vendeu à Allied Resources Investment Holdings a posição de 18% na Hengten, com um desconto de 24,3%, face ao valor com que as ações encerraram no dia anterior.

A Evergrande garantiu que os recursos captados com a operação “podem ajudar a amenizar os problemas de liquidez” que atravessa. A empresa soma um passivo equivalente a 260 mil milhões de euros, incluindo cerca de 30 mil milhões em dívidas que têm que ser pagas antes do final do primeiro semestre de 2022.

Apesar da injeção de capital, 20% do total, nos próximos cinco dias, e o restante, nos próximos dois meses, a operação representou um prejuízo de 964 milhões de euros, quando considerado o valor contabilístico que as ações transferidas possuíam no final de junho.

As ações da Evergrande caíram 2,5%, enquanto as ações da Hengten, que é considerada a equivalente na China à Netflix, subiram 24,26%.

Segundo o The Wall Street Journal, o Governo chinês “quer administrar uma implosão controlada” da empresa, através da venda de alguns ativos da construtora a firmas chinesas, ao mesmo tempo que limita os danos para os compradores de residências e fornecedores.

Até à data, o conglomerado não teve grande sucesso nos planos de venda de ativos. A empresa conseguiu apenas transferir a posição de 20% no banco regional Shengjing Bank para um grupo estatal, pelo equivalente a cerca de 1,3 mil milhões de euros.

Outras negociações acabaram por fracassar, como a rescisão da venda de 50,1% da subsidiária de administração de imóveis, a Evergrande Property Services, à Hopson Development.

Nas últimas semanas, a Evergrande esteve, por várias vezes, perto de entrar em incumprimento, mas conseguiu sempre cumprir as obrigações em cima do prazo.

Determinados a limitar a especulação no setor imobiliário, os reguladores restringiram o acesso do crédito às empresas, visando reduzir os níveis de alavancagem.

O imobiliário é o veículo de investimento favorito das famílias chinesas, compondo cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês.

Embora alguns cidadãos chineses tenham investido as poupanças em novas casas, muitos outros também compraram apartamentos como investimento nos últimos anos, sem qualquer intenção de residir ou alugar os imóveis.

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Nas notícias lá fora: Biden, Evergrande e Apple

  • ECO
  • 18 Novembro 2021

Biden quer autoridade da concorrência a investigar subida de preços da energia. Evergrande vende participação, enquanto a Apple vai permitir que utilizadores consertem os próprios iPhones.

A escalada dos preços da energia e matérias-primas continua a marcar a atualidade internacional. O Governo espanhol está a estudar formas de adaptar os concursos públicos para fazer frente ao aumento do custo dos materiais de construção, enquanto Biden quer autoridade da concorrência a investigar a subida de preços da energia. A Evergrande vende toda a participação que tinha na plataforma de streaming HengTen por 241,7 milhões de euros. Destaque ainda para a Apple que vai permitir que utilizadores consertem os próprios iPhones. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta quinta-feira.

Cinco Días

Governo espanhol estuda formas de adaptar os concursos públicos ao aumento dos preços

O Governo espanhol está a considerar diferentes fórmulas para compensar as grandes empresas da construção pelo aumento do custo dos materiais de construção causado pelos estrangulamentos globais e pela escassez de produtos como o aço, madeira, cobre e alumínio. O objetivo é reequilibrar os contratos e que a crise de abastecimento não quebra o equilíbrio contratual das grandes operações previstas ou já em curso, de acordo com o presidente da Confederação Nacional da Construção (CNC), Pedro Fernández Alén. A associação recorda que desde setembro que os materiais de base utilizados pelo setor da construção aumentaram 22%, obrigando 75% das empresas a adiar o trabalho e a rejeitar novos projetos.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The New York Times

Biden quer autoridade da concorrência a investigar subida de preços da energia

O Presidente dos EUA pediu à autoridade da concorrência que analise “imediatamente” o comportamento “eventualmente ilegal” das empresas petrolíferas, cujos preços de venda nas ‘bombas’ sobem “enquanto os seus custos descem”. Numa carta dirigida à presidente da Comissão do Comércio Federal (FTC, na sigla em Inglês), Lina Khan, a Casa Branca solicita-lhe que “dê atenção aos sinais cada vez mais evidentes de comportamentos prejudiciais para os consumidores da parte das empresas de petróleo e gás”. Joe Biden salientou que “a FTC tem autoridades para examinar se houve atuações ilegais nas ‘bombas’ que afetam os orçamentos das famílias” e acrescentou: “Penso que devem investigar imediatamente”. A Casa Branca está a enfrentar um descontentamento crescente por parte dos cidadãos devido à inflação, em particular ao aumento dos preços da energia.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Evergrande vende toda a participação na plataforma de streaming HengTen

A chinesa Evergrande está a vender toda a participação que detém na empresa de serviços de streaming HengTen Network Group por 273,5 milhões de dólares (241,7 milhões de euros). A Evergrande, o promotor mais endividado do mundo, anunciou que registou uma perda de 8,5 mil milhões de dólares de Hong Kong (964 milhões de euros) com a venda da participação de 18% na HengTen. A construtora chinesa Evergrande atravessa uma grave crise de liquidez e tem um passivo de mais de 300 mil milhões de dólares (quase 260 mil milhões de euros).

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Verge

Apple vai permitir que utilizadores consertem próprios iPhones

A Apple vai começar a permitir que os seus utilizadores consertem os seus próprios dispositivos, uma cedência inesperada da gigante de tecnologia, conhecida pelo seu ecossistema muito fechado em termos de hardware e software. A loja online, batizada de “Self Service Repair”, vai adquirir mais de 200 peças de reposição e ferramentas úteis para os problemas mais comuns dos últimos modelos do iPhone (12 e 13), como baterias ou ecrãs com defeito. A marca da maçã restringe há muito tempo a reparação aos técnicos das suas lojas oficiais – no balcão “bar genius” – e a alguns comerciantes autorizados, mas o tempo de espera e os preços são geralmente elevados. Essa característica da Apple e as acusações de obsolescência planeada costumam gerar críticas sobre a durabilidade dos seus aparelhos.

Leia a notícia completa no The Verge (acesso livre, conteúdo em inglês)

Globo

Filial da Embraer e marca de Ayrton Senna vão desenvolver carro voador no Brasil

A EVE Air Movility (EVE), filial da brasileira Embraer, terceira maior fabricante mundial de aeronaves, anunciou que vai desenvolver com Senna – a marca do falecido tricampeão da Fórmula Um Ayrton Senna – um “carro voador sustentável”, de design “futurista”. Será o primeiro eVTOL (avião elétrico de descolagem e aterragem horizontal) criado pelas duas empresas brasileiras e simboliza a visão de futuro sustentável e a inovação de ambas as marcas. Lançada há um ano como empresa independente pela Embraer, a EVE dedica-se à fabricação de aeronaves elétricas de descolagem horizontal sustentáveis e já recebeu encomendas para produzir cerca de 750 unidades em todo o mundo.

Leia a notícia completa no Globo (acesso livre)

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Galp Energia cai mais de 1% e atira PSI-20 para o vermelho

A maioria das bolsas europeias negoceia junto da "linha de água". A praça lisboeta segue no vermelho, penalizada pela queda da Galp Energia.

A bolsa de Lisboa arranca a penúltima sessão da semana pintada de vermelho, num dia sem uma tendência definida entre as principais praças europeias. O desempenho do índice de referência nacional é penalizado pelas quedas do setor energético, em particular da Galp Energia, que recua mais de 1%.

O PSI-20 perde 0,37% para os 5.654,76 pontos no arranque da sessão. A grande maioria das 19 cotadas regista desvalorizações, enquanto duas conseguem ganhos e outras duas se mantêm inalteradas.

Nas perdas, o destaque vai para a Galp Energia, que cai 1,94% para os 8,674 euros. Este desempenho acontece numa altura em que os preços do petróleo negociado nos mercados internacionais recua: o barril de Brent perde 0,90% para 79,56 dólares e o WTi desvaloriza 1,13% para 76,67 dólares.

Galp cai mais de 1%

A penalizar o índice de referência nacional está também a EDP, que cai 0,31% para os 4,831 euros, e a Jerónimo Martins, que recua 0,41% para os 19,33 euros.

Já entre os ganhos do PSI-20, nota apenas para a Mota-Engil, que avança 0,08% para os 1,29 euros no arranque da sessão desta quinta-feira.

Pela Europa, o dia arranca sem uma tendência muito definida, com várias praças a negociar junto da linha de água. O índice pan-europeu STOXX 600 começou a sessão inalterado, sendo que o mesmo aconteceu com o francês CAC-40. Já o espanhol IBEX-35 perde 0,2% e o britânico FTSE 100 recua 0,3%, enquanto o alemão DAX sobe 0,1%.

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Parte do financiamento do Ferrovia 2020 será feito pelo PT2030

  • ECO
  • 18 Novembro 2021

Há projetos previstos no Ferrovia 2020 que estão atrasados e por isso o seu financiamento vai ser assegurado pelo Portugal 2030.

O programa de investimentos Ferrovia 2020 não vai ser integralmente cumprido em 2023, ano que marcava o prazo para a obtenção dos fundos comunitários a que se candidatou, segundo avança o Público (acesso condicionado). Desde a apresentação deste programa, em 2016, todos os projetos têm registado atrasos. O Executivo rejeita a derrapagem e garante que o plano estará todo executado até final de 2023, embora algumas despesas possam vir a ser financiadas já pelo próximo quadro comunitário de apoio, para o qual já são elegíveis as faturas desde janeiro deste ano.

O Governo está a planear financiar alguns projetos do Ferrovia 2020 já com o Portugal 2030 porque estão mais atrasados do que o previsto, como é reconhecido no Acordo de Parceria que está em consulta pública. As faturas desde janeiro deste ano já podem ser pagas pelo próximo quadro comunitário de apoio, mas ainda assim a Infraestruturas de Portugal quer lançar todas as obras em falta, para obter o máximo dos fundos aprovados.

“A IP tem envidado todos os esforços para evitar atrasos maiores quando os projetistas não conseguem dar resposta, incluindo assumir algum do trabalho internamente ou dividir a obra em empreitadas mais pequenas”, segundo sublinha fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e da Habitação ao diário.

Numa nota enviada às redações o Ministério das Infraestruturas confirma que obras como a modernização das linhas de Cascais e Douro vão ser financiadas pelo Portugal 2030, mas não deixarão de receber verbas do PT2020. Alocar verbas do PT2030 a projetos que estão já em curso e que fazem parte do programa do Ferrovia 2020 tem por objetivo “aproveitar oportunidades de aumentar as taxas de financiamento” e “dar mais flexibilidade à gestão financeira dos empreendimentos, reduzindo os riscos de execução”, explica a mesma nota.

O Ministério liderado por Pedro Nuno Santos garante que o Plano Ferrovia 2020, “um plano ambicioso de investimento de cerca de dois mil milhões de euros”, “está em curso e irá ser concluído na íntegra” e que “não há nenhum projeto que tenha sido abandonado ou tenha saído do plano Ferrovia 2020”. “A menos de um ou dois projetos que estão a ser finalizados e cujo concurso para obra será lançado muito em breve, tudo o resto está já em fase de obra. Não será perdido um cêntimo do Quadro financeiro Plurianual PT2020″, frisa a mesma fonte.

(Notícia atualizada com a reação do Ministério das Infraestruturas)

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Europa quer vistos gold fiscalizados pela Interpol 

  • ECO
  • 18 Novembro 2021

Entre as medidas está a fiscalização dos candidatos pela Interpol e o fim do mecanismo de trazer os filhos e o cônjuge. Os candidatos têm ainda de se submeter a entrevistas presenciais.

A Comissão das Liberdades Cívicas da Justiça e dos Assuntos Internos do Parlamento Europeu vai discutir esta quinta-feira um relatório que tem como objetivo apertar o cerco às autorizações de residência concedidas ao abrigo dos “vistos gold”, avança o Jornal de Notícias (sem link disponível)

Entre as medidas está a fiscalização dos candidatos pela Interpol e o fim do mecanismo de trazer os filhos e o cônjuge. Os candidatos têm ainda de se submeter a entrevistas presenciais e justificar onde ganharam o dinheiro.

O relatório propõe ainda que, pela primeira vez, se introduzam regras aos tipos de investimento, que devem ter em conta a agenda europeia: “Pelo menos 75% do investimento deve focar-se no incremento da produtividade da economia real, em linha com as áreas do ambiente e crescimento digital”.

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Hoje nas notícias: Ferrovia 2020, vistos gold e seguros

  • ECO
  • 18 Novembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Alguns dos projetos contemplados no Ferrovia 2020 estão atrasados e deverão arrastar-se para além de 2023, último ano para obter os fundos comunitários deste programa, noticia o Público. Já quanto aos vistos gold, a Europa quer que a fiscalização fique a cargo da Interpol. As alterações climáticas figuram também nas notícias desta quinta-feira, por fazerem encarecer os prémios dos seguros. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Governo falha prazos do Ferrovia 2020 e projetos derrapam para depois de 2023

O programa de investimentos Ferrovia 2020 não vai ser integralmente cumprido em 2023, ano que marcava o prazo para a obtenção dos fundos comunitários a que se candidatou. O Governo está a planear financiar alguns projetos com este programa que estão mais atrasados do que o previsto, pelo que deverão derrapar para depois de 2023. A partir de janeiro desse ano, as faturas já terão de ser pagas pelo Portugal 2030.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Europa quer vistos gold fiscalizados pela Interpol

A Comissão das Liberdades Cívicas da Justiça e dos Assuntos Internos do Parlamento Europeu quer apertar o cerco às autorizações de residência concedidas ao abrigo dos “vistos gold”. Entre as medidas está a fiscalização dos candidatos pela Interpol e o fim do mecanismo de trazer os filhos e o cônjuge. Os candidatos têm ainda de se submeter a entrevistas presenciais e justificar onde ganharam o dinheiro.

Leia a notícia no Jornal de Notícias (ligação indisponível)

Prémios dos seguros vão ficar mais caros devido às alterações climáticas

A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), Margarida Corrêa de Aguiar, alerta para a necessidade de aumentar o nível de cobertura de riscos e incorporar catástrofes naturais, tendo em conta que estes fenómenos têm tendência a aumentar fruto das alterações climáticas. Mudanças que vão ter também impacto nos custos dos seguros. Apenas 9% dos prejuízos causados por eventos climáticos entre 1980 e 2019 estavam cobertos por seguros, de acordo com a líder do regulador dos seguros nacional.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“É altura de repor aquilo que a troika nos retirou” na área laboral, diz Mário Mourão

Mário Mourão, que foi escolhido para liderar a Tendência Sindical Socialista e que espera ver a sua candidatura à UGT confirmada no congresso do próximo ano, defende que “é altura de repor aquilo que a troika retirou” aos trabalhadores. Para o antigo deputado, está na hora de reverter normas como a redução das indemnizações por despedimento ou o corte nas horas extras, que diz já não se justificarem.

Leia a notícia completa no Rádio Renascença (acesso livre)

Líder do PAN oculta empresa e acumula ilegalmente negócio com Função Pública

A líder do PAN, Inês de Sousa Real, terá acumulado funções nos setores público e privado de forma ilegal, entre dezembro de 2012 e setembro de 2013. A atual deputada estava a trabalhar na Câmara de Sintra, onde ainda é funcionária, e era também gerente da Berry Dream, empresa da qual o marido é um dos sócios, função que assumia sem ter pedido à autarquia autorização. Inês Sousa Real defende que não violou a lei, “uma vez que não foi um cargo conflituante com as funções exercidas na Câmara Municipal de Sintra nem exercido de forma permanente”, segundo explicou o seu gabinete.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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