Sucesso da COP26 depende de mais ambição e “livro de regras” completo, diz Matos Fernandes

  • Lusa
  • 10 Novembro 2021

O governante salientou que os compromissos até agora assumidos pelos signatários do acordo em termos de redução de emissões "não chegam e não são suficientemente rápidos".

O ministro do Ambiente e Ação Climática defendeu que a cimeira do clima da ONU (COP26) só terá sucesso se sair um “livro de regras” completo e mais ambição e ações concretas para aplicar o Acordo de Paris para conter as alterações climáticas.

Intervindo no plenário do segundo segmento de alto nível da conferência, que decorre em Glasgow, João Pedro Matos Fernandes afirmou que esse é “o único resultado aceitável”.

O governante salientou que os compromissos até agora assumidos pelos signatários do acordo em termos de redução de emissões “não chegam e não são suficientemente rápidos”, porque a continuar assim, no fim do século a temperatura global aumentará 2,7 graus em relação ao que se verificava na era pré-industrial, longe de 1,5 graus, a meta de Paris.

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IL e Chega apontam pouco crescimento com fundos europeus e prazos curtos do Portugal 2030

  • Lusa
  • 10 Novembro 2021

A IL considera que Portugal cresceu pouco apesar da alta percentagem de execução dos fundos europeus, enquanto o Chega mostrou-se receoso com os prazos de apresentação que impedem análise detalhada.

A Iniciativa Liberal considerou esta quarta-feira que Portugal cresceu pouco apesar da alta percentagem de execução dos fundos europeus, enquanto o Chega mostrou-se receoso com os prazos de apresentação e discussão do próximo quadro plurianual.

Em declarações nos Passos Perdidos da Assembleia da República, no final de uma reunião com o ministro do Planeamento sobre as Linhas Orientadoras do Acordo de Parceria Portugal 2030, o deputado único da IL, João Cotrim de Figueiredo, disse que, apesar da “percentagem alta” de execução dos fundos comunitários “ao longo das últimas décadas, não têm produzido nem crescimento económico, nem evolução da produtividade e da competitividade da economia portuguesa”.

O também presidente do partido disse que “era importante” perceber a razão para essa falta de crescimento.

João Cotrim de Figueiredo também deixou três questões a Nelson de Souza: o que está a ser feito para mobilizar “toda a economia portuguesa, nomeadamente a privada, para apresentar projetos a tempo”; de que maneira é que o Governo vai simplificar os processos de candidatura e aprovação dos projetos; como vai ser assegurada a transparência de todo o processo nas várias etapas.

Já o vice-presidente do Chega Pedro Frazão considerou que os prazos são “muito em cima uns dos outros” e impedem uma análise mais detalhada do Portugal 2030.

“A reunião é hoje, amanhã já vai ser o documento apresentado a Conselho de Ministros, na próxima segunda-feira estará já em consulta pública, portanto, há aqui uma compactação enorme dos prazos que não permite aos partidos políticos digerirem o documento”, elaborou.

O dirigente do Chega apelou ainda que o próximo quadro plurianual seja “um instrumento de prosperidade e de avanço para Portugal, e não o contrário”.

O ministro do Planeamento e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, tem estado a apresentar as Linhas Orientadoras do Acordo de Parceria Portugal 2030, o novo quadro financeiro plurianual da União Europeia, que vai substituir o Portugal 2020.

Na segunda-feira o Governo recebeu no parlamento BE, PSD, PCP, CDS-PP, PAN, PEV e PS.

As reuniões de hoje decorreram com os partidos Chega e Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que não prestou declarações no final da reunião.

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Magic Beans prepara abertura de novo centro em Portugal. Quer recrutar pelo menos 20 pessoas

Até ao final de 2022, a empresa portuguesa quer alcançar a meta dos 100 colaboradores e duplicar o volume de negócios, prevendo chegar aos três milhões de euros.

A Magic Beans está a preparar a abertura de um novo centro de nearshore em Portugal, especializado em modernização aplicacional e com o objetivo de trabalhar no mercado europeu. O centro, localizado em Lisboa, envolveu um investimento de um milhão de euros e deverá estar em pleno funcionamento já a partir de março de 2022, adianta fonte oficial da empresa à Pessoas. Além disso, a Magic Beans pretende contratar, pelo menos, 20 novos colaboradores durante o próximo ano, sendo que, até ao final de 2022, quer alcançar a meta dos 100 colaboradores.

“Este é um aspeto fundamental da nossa estratégia de crescimento e globalização do negócio. Por isso, decidimos que, além da certificação imediata que estamos a fazer com dez colaboradores até final de 2021 em tecnologias, metodologias e processos essenciais, para poderem apoiar os clientes nos processos de modernização aplicacional, iremos criar um centro novo de nearshore em Portugal inteiramente dedicado à modernização aplicacional e com capacidade para trabalhar no mercado europeu, para o qual iremos contratar pelo menos mais 20 talentos em 2022″, anuncia Vítor Rodrigues, fundador e CEO da Magic Beans, citado em comunicado.

“O nosso intuito é ampliarmos e refinarmos a nossa atuação na prestação de serviços especializados de cloud adoption que garantam as transformações digitais bem-sucedidas dos nossos clientes nos vários países onde atuamos. Simultaneamente estaremos a contribuir para afirmar Portugal cada vez mais como um centro de excelência no que diz respeito às competências digitais e a impulsionar a transformação digital na Europa”, continua.

Equipa Magic BeansD.R.

O anúncio insere-se na estratégia de crescimento e internacionalização da tecnológica portuguesa, que possui escritórios em Óbidos, Lisboa, Barcelona, Bruxelas, Porto e Madrid, e já presta os seus serviços em Portugal, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, França e Alemanha. Em 2022, a companhia irá prosseguir com a abertura de mais escritórios e o lançamento de novas ofertas que facilitem as jornadas de transformação digital dos clientes através da modernização aplicacional e da cloud adoption.

A empresa, que até ao final de 2022 quer passar dos atuais 43 colaboradores para as 100 pessoas, fixou também como objetivo para o próximo ano a duplicação do seu volume de negócios, prevendo chegar aos três milhões de euros.

“Para uma empresa ter uma adoção de cloud bem-sucedida, é fundamental, que tenha uma estratégia global de modernização aplicacional, devidamente planeada e orçamentada. E este é um aspeto que sendo fundamental é, no entanto, muitas vezes descurado. Nesta vertente as organizações devem procurar identificar claramente as empresas especializadas, tipicamente de nicho que melhor podem prestar os serviços de levantamento, desenho, planeamento e execução desta transformação. A Magic Beans (…) está a reforçar continuamente a sua capacidade, aumentando as suas certificações junto dos líderes, bem como o número de colaboradores certificados”, refere Vítor Rodrigues.

A nova campanha de recrutamento da Magic Beans é dirigida a jovens licenciados em tecnologias de informação. As candidaturas podem ser enviadas para: team@magicbeans.pt.

(Notícia atualizada às 18h22 com informação sobre valor de investimento e data de abertura do novo centro de nearshore em Portugal da Magic Beans)

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Nuno Figueiredo é o novo CFO da RealFevr

Desde finais de 2020 que o profissional liderava a gestão de toda a unidade de negócio global de LPG Oil & Gas do grupo ANOVA, assumindo a responsabilidade por equipas internacionais.

Nuno Figueiredo é CFO da RealFevr.

A RealFevr contratou Nuno Figueiredo como o novo CFO da startup portuguesa que lançou o primeiro marketplace oficial de NFT de vídeos de futebol colecionáveis, com o qual ultrapassou já os 3,5 milhões de euros de receita.

“Foi uma decisão baseada na ponderação de vários fatores. O interesse pela área de criptoativos, que acompanho desde 2017, mas também a oportunidade de ter um papel ativo no que diz respeito ao desenvolvimento do universo de criptoativos em Portugal. A RealFevr apresentou-me um projeto muito estruturado, com desafios claros que me permitia acompanhar o percurso de crescimento da empresa enquanto CFO”, refere o novo CFO da RealFevr, em comunicado.

“Todo o projeto de expansão é ambicioso. A RealFevr está a transformar a sua operação para ser capaz de expandir em múltiplos verticais e mercados adjacentes (desportos e não só), para os quais já fechou contratos de direitos com amplitude global. Estamos também numa fase muito avançada de preparação da serie B de investimento, que nos permitirá principalmente expandir a equipa, crescer como organização, entrar em novas exchanges e expandir no universo cripto, e crescer a operação para outros países que são chave para a execução do plano estratégico”, acrescenta.

Formado em finanças empresariais pelo ISCA-UA e mestre em gestão pela Universidade de Aveiro, Nuno Figueiredo frequentou em 2018 o curso de formação executiva em controlo de gestão e avaliação de desempenho na Porto Business School.

O profissional conta com cerca de dez anos de experiência na área de tecnologia. Desde finais de 2020 que liderava a gestão de toda a unidade de negócio global de LPG Oil & Gas do grupo ANOVA, assumindo a responsabilidade por equipas em Portugal, Alemanha, Austrália e Estados Unidos da América.

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Volkswagen Financial Services comemora 10 anos em Portugal

  • BRANDS' ECO
  • 10 Novembro 2021

Durante esta semana, os portugueses podem adquirir todos os modelos das marcas Volkswagen, Audi, SEAT, SKODA e CUPRA com campanha de 0% de juros em condições únicas.

O Volkswagen Financial Services comemora uma década em Portugal com a missão renovada de facilitar o acesso dos portugueses à aquisição ou usufruto de viaturas das marcas do grupo. Por isso, nesta semana de aniversário, está a oferecer aos seus clientes uma campanha de 0% de juros, TAEG 0.62%, até 60 meses, em todos os modelos das marcas Volkswagen, Audi, SEAT, SKODA e CUPRA.

Saiba mais aqui.

Ao longo dos seus 10 anos de história, o Volkswagen Financial Services Portugal já apoiou mais de 47.000 clientes particulares e empresas, facilitando a aquisição de 90 mil viaturas. A ambição é continuar a ajudar os clientes, duplicando o número de contratos de financiamento e serviços até 2026.

Para tal, além da disponibilização de soluções de financiamento muito atrativas, a instituição está a investir na desmaterialização do processo de contratação e na digitalização de todo o processo de financiamento, antecipando as necessidades dos clientes, que cada vez mais procuram soluções simples e rápidas, com menos interações e burocracias.

Esta simplificação do processo de venda está a ser acompanhada por uma forte aposta nos produtos e serviços de após-venda, apoiando o cliente ao longo de todo o ciclo do produto.

“Os clientes estão no centro da nossa estratégia. Por isso, estamos a inovar, antecipando as suas necessidades com uma a oferta mais completa de soluções de financiamento e a implementação de ferramentas digitais e soluções que facilitam a aquisição do veículo”, explica Alexandre Vasco, diretor de Marketing do Volkswagen Financial Services Portugal.

E acrescenta: “Queremos estar ao lado do cliente em todo o ciclo de vida do seu veículo, pelo que investimos também em produtos e serviços pós-venda, tal como em soluções que estreitam o relacionamento com os clientes”.

Por exemplo, o Volkswagen Financial Services Portugal já está a oferecer, aos clientes das marcas Volkswagen, Audi, SEAT e SKODA, a possibilidade de iniciarem o processo da compra de um veículo online, através de uma aprovação de financiamento no próprio site, e gerirem o seu contrato no portal do cliente. Na área de gestão de frotas, a nova plataforma Web Fleet Reporting oferece aos gestores de frotas todas as informações relevantes relacionadas com o uso do veículo e detalhes do contrato. Neste quarto trimestre vai também ser lançada uma plataforma de simulação e subscrição de seguro automóvel, totalmente online.

Mobilidade elétrica para todos

Outro das prioridades do Volkswagen Financial Services Portugal é ajudar particulares e empresas na transição para a mobilidade elétrica. Assim, o Volkswagen Financial Services Portugal aposta em facilitar o acesso a carros elétricos ou híbridos, apresentando aos clientes modelos de renting flexíveis, com novos prazos de curta e longa duração. Em linha com esta missão, têm vindo a ser desenvolvidos packs de produtos para que os clientes que optem pela mobilidade elétrica beneficiem de soluções à sua medida, seja em termos de preço seja em termos de serviços associados à sua renda (wallbox, viatura de substituição, planos de manutenção, seguros, etc.).

Nestes novos segmentos o valor futuro das viaturas ainda gera dúvidas para os clientes, pelo que o Volkswagen Financial Services Portugal está a trabalhar em soluções que garantam o valor futuro das viaturas. Esta é uma área estratégica com um grande foco no cliente, existindo a ambição que o reconhecimento desta aposta permita ao Volkswagen Financial Services Portugal acelerar o seu crescimento.

“Queremos ser o parceiro das empresas na aquisição e gestão das suas frotas automóveis, bem como das famílias no financiamento do seu veículo, trabalhando com as marcas e concessionários para criar valor acrescentado para todos. É isso que temos vindo a fazer há uma década e é isso que vamos continuar a fazer no futuro, com uma estratégia clara e uma ambição reforçada”, conclui Alexandre Vasco

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Mais de 44% das empresas fecharam 2020 com prejuízo

  • Lusa
  • 10 Novembro 2021

Quatro em cada dez empresas tiveram prejuízos no ano passado, devido ao impacto da pandemia. Volume de negócios caiu quase 10%.

Mais de 44% das empresas não financeiras apresentaram resultados negativos em 2020, tendo a faturação caído 9,7% e a rendibilidade dos capitais próprios recuado para 3,8%, metade do valor de 2019, divulgou o Banco de Portugal esta quarta-feira.

Segundo os Indicadores Económico-financeiros Anuais das Empresas Não Financeiras do Banco de Portugal, atualizados para 2020, “a rendibilidade das empresas caiu” nesse ano, penalizada pela pandemia, apontando as estatísticas apuradas com base na informação da IES (Informação Empresarial Simplificada) para um recuo do volume de negócios na ordem dos 9,7%.

“Esta diminuição, transversal à maioria das empresas, foi mais acentuada nos setores mais afetados pela pandemia de covid-19, nomeadamente no alojamento e restauração (-42,5%), nas atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas (-35,5%) e nos transportes e armazenagem (-24,2%)”, nota o banco central.

Ainda assim, precisa, “em alguns setores o volume de vendas e serviços prestados aumentou, nomeadamente na construção (3,0%) e nas atividades de informação e comunicação (4,4%)”.

De acordo com o Banco de Portugal, esta redução de atividade afetou os resultados das empresas, que, medidos antes de amortizações, depreciações, juros e impostos (EBITDA), decresceram 18,9% face a 2019.

No ano passado, a rendibilidade do ativo (rácio entre o EBITDA e o total do ativo) caiu para 5,9% (7,6% em 2019) e a rendibilidade dos capitais próprios (rácio entre o resultado líquido e o capital próprio) desceu para 3,8%, metade do valor de 2019.

“Ou seja, por cada 100 euros investidos pelos acionistas, foram gerados 3,8 euros de resultado líquido (7,4 euros em 2019)”, explica o banco central.

Esta queda da rendibilidade foi “mais acentuada” nas empresas dos setores dos transportes e armazenagem e do alojamento e restauração, que registaram rendibilidades próximas de -20%.

Com 44,5% das empresas a apresentarem, em 2020, resultados líquidos negativos (contra 36,9% em 2019), o banco central alerta para que a percentagem de companhias “em potencial situação de risco” aumentou.

Segundo refere, este aumento da percentagem de empresas em potencial situação de risco foi “mais expressivo” no setor do alojamento e restauração, onde a percentagem de empresas com resultados líquidos negativos passou de 45,7% em 2019 para 67,3% em 2020.

Adicionalmente, “38% das empresas apresentaram um EBITDA negativo (31,1% em 2019) e, para 18,7% das empresas, o EBITDA gerado não foi suficiente para cobrir os gastos de financiamento (14,1% em 2019)”.

Os dados do BdP apontam ainda para um “ligeiro aumento” da percentagem de empresas com capital próprio negativo (empresas cujo valor do passivo superou o valor do ativo), que passou de 25,5% em 2019 para 26,4% em 2020.

Apesar da redução de atividade ter sido generalizada aos vários setores de atividade, o banco central ressalva que “a situação económica das empresas não foi afetada da mesma forma”: “No seu conjunto, as empresas continuaram a reforçar os capitais próprios e a autonomia financeira (medida pelo peso do capital próprio no balanço) aumentou para 38,1% em 2020 (36,5% em 2019)”, refere.

A exceção foram as empresas dos setores de transportes e armazenagem e de alojamento e restauração, cuja autonomia financeira caiu de 23,3% para 18,6% e de 32,7% para 30,2%, respetivamente.

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Consultora de cibersegurança Integrity procura mais de 100 especialistas

As oportunidades destinam-se, sobretudo, a gestores de projeto, pentesters, developers e sales consultants.

A consultora de cibersegurança Integrity quer preencher mais de 100 vagas até final do próximo ano para dar suporte ao mercado nacional e internacional de gestão de cibersegurança, nomeadamente pentesters, gestores de projeto, developers e sales consultants.

“O desafio em cibersegurança é enorme. A sofisticação e a criatividade dos atacantes tem-se intensificado e para dar resposta é preciso ter os melhores talentos. Aqui encontram a oportunidade de se juntarem a uma empresa de referência, com mais de 12 anos de experiência em cibersegurança, inserida num grupo multinacional, com uma equipa altamente experiente e qualificada no mercado, onde terão oportunidade de crescer, aprofundar as suas competências e desenvolver projetos aliciantes”, diz Rui Shantilal, CEO e co-founder da Integrity part of Devoteam, em comunicado.

As vagas destinam-se a profissionais de diferentes níveis de senioridade, que darão apoio a projetos de clientes de média e grande dimensão, para mercados tradicionais como o financeiro, energia, indústria, distribuição, saúde, Estado e ainda a marcas de luxo e clubes de futebol.

Os interessados podem submeter a sua candidatura através deste link.

Os candidatos irão integrar uma empresa que conta já em Portugal com aproximadamente 100 consultores de cibersegurança, reforçando uma comunidade já existente de 650 consultores de cibersegurança no grupo Devoteam.

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Governo quer evoluir sistema elétrico para “modelo dinâmico” e pôr consumidores a vender luz uns aos outros

  • Capital Verde e Lusa
  • 10 Novembro 2021

Galamba antevê que os consumidores deixem de ser passivos para serem agentes ativos que produzem eletricidade para autoconsumo ou para venda de excedentes, armazenam e oferecem serviços.

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, anunciou esta quarta-feira, na abertura do segundo dia da conferência anual da APREN, que entrará ainda hoje em consulta pública um novo decreto-lei que traz alterações ao nível do licenciamento, planeamento das redes, introdução de mecanismos concorrenciais para o exercício das atividades do Sistema Elétrico Nacional (SEN), a participação ativa dos consumidores, na produção e nos mercados, e novas realidades como o reequipamento, os híbridos ou a hibridização e o armazenamento.

“Importa adaptar o regime jurídico do SEN à política energética do nosso país nos próximos anos. Importa, igualmente, assegurar a transposição da Diretiva relativa a regras comuns para o mercado interno da eletricidade e, parcialmente, a Diretiva relativa à promoção da utilização de energia de fontes renováveis”, explicou.

Para o governante, o SEN tem de evoluir de um sistema linear de produção centralizada para um “modelo dinâmico que otimize as infraestruturas de rede e enquadre a produção descentralizada, as soluções de autoconsumo, a gestão dinâmica de redes inteligentes e que assegure a participação ativa dos consumidores nos mercados”.

Neste capítulo, Galamba antevê que os consumidores poderão passar a desempenhar um novo papel, atuando individualmente, coletivamente ou através de comunidades de energia, passando de meros consumidores passivos para agentes ativos que produzem eletricidade para autoconsumo ou para venda de excedentes, armazenam e oferecem serviços de flexibilidade e agregam produção.

Para esse efeito, o decreto-lei impõe a instalação de contadores e redes inteligentes e assegura, através da criação da figura do agregador, a eliminação das barreiras à participação nos mercados de eletricidade.

Está prevista a partilha dinâmica que permite, com eficiência, otimizar os fluxos de eletricidades entre os autoconsumidores que atuam coletivamente, incentivando o surgimento de novas áreas de prestação de serviços inovadores. Tais como a obrigação de disponibilização de contratos de fornecimento a preços dinâmicos, permitindo ajustar o perfil do consumo ao preço diferenciado entre períodos horários, promovendo o fornecimento de serviços de flexibilidade.

Neste contexto, e para prevenir abusos, é criado um novo regime para a apropriação ilícita de energia que, incluindo as práticas fraudulentas, constitui um fenómeno social grave, não só em virtude dos riscos que gera para a segurança e integridade física de pessoas e bens e segurança do sistema, mas também pela injustiça relativa que cria nas condições de acesso e utilização destes serviços públicos essenciais, gerando custos significativos.

Tarefa mais facilitada para o autoconsumo

A proposta prevê também a criação de critérios próprios para autoconsumo e comunidades de energia de consumidores eletrointensivos, como a simplificação de processos de decisão sobre a necessidade de avaliação de impacte ambiental a centros eletroprodutores solares, localizados em áreas artificializadas.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) explicaram, num despacho conjunto publicado em 8 de outubro, que as empresas ficam dispensadas de avaliação de impacte ambiental no caso de projetos de energia solar com potência instalada inferior a 50 megawatts (MW), desde que não se localizem “em área sensível, que não integrem ligações através de linhas elétricas aéreas adicionais e que sejam instalados em coberturas e ou fachadas de qualquer edifício ou de parque de estacionamento preexistente”.

“No momento atual que vivemos de preços elevados dos combustíveis, gás natural e petróleo a resposta do Governo e do país é inequívoca: a maneira de superar estes constrangimentos e de nos protegermos da volatilidade dos fosseis não é dizer que vamos rápido demais, […] é exatamente o oposto, é perceber que são as renováveis que nos permitem ultrapassar essa circunstância”, defendeu João Galamba.

João Galamba anuncia a criação de três Zonas Livres Tecnológicas (ZLT)

“O reequipamento, atualmente desprovido de regulamentação jurídica, representa para o SEN uma possibilidade única de aumento da produção de energia de fonte renovável e para o cumprimento das metas do PNEC, sem implicações na ocupação do território e sem qualquer impacte acrescido no ambiente ou paisagem”, explicou.

Por isso, acrescentou, o decreto-lei que irá para consulta pública determina que, até que as metas do PNEC 2030 sejam atingidas, “a opção pelo reequipamento confere aos interessados um acréscimo de 20% da potência de injeção, remunerada a preço livremente estabelecido em mercados”.

A primeira das ZLT criadas é destinada a projetos-piloto de investigação e desenvolvimento de eletricidade de fonte ou localização oceânica.

A segunda ZLT criada incide sobre a área da central termoelétrica do Pego, a descomissionar, e beneficiará de uma reserva de capacidade de injeção na RESP a afetar aos projetos-piloto que ali se pretendam instalar, para efetuar, em ambiente real, os respetivos trabalhos de investigação.

A terceira ZLT abrange o Perímetro de Rega do Mira, tendo em vista a investigação e desenvolvimento de tecnologias que, ao permitir esta dupla ocupação do solo, possam, ainda, trazer benefícios para a culturas, designadamente, através da utilização dos painéis solares como um instrumento de proteção contra as alterações climáticas.

Licenciar em terra deve ser igual a licenciar no mar

Além disso, a nova legislação sobre o sistema elétrico nacional, que entra hoje em consulta pública, prevê também a integração das eólicas ‘offshore’ (no mar), anunciou o secretário de Estado da Energia.

“Entendemos que este decreto-lei é da maior importância para o país e é bastante urgente a sua aplicação […] porque entendemos que, no momento que vivemos hoje, é necessário acelerar e diversificar o investimento em renováveis”, afirmou o governante. A nova legislação transpõe a diretiva europeia do mercado interno da eletricidade para o sistema jurídico nacional e, entre as alterações previstas, está a integração das eólicas ‘offshore’ no SEN.

De acordo com o secretário de Estado, o objetivo é “normalizar o eólico ‘offshore’ integrando-o plenamente no sistema elétrico nacional”, para que “fique claro e transparente qual é o rumo que o país vai adotar nesta matéria”. “Queremos que licenciar em terra ou licenciar no mar, salvaguardadas as devidas situações, faça parte da norma do SEN”, sublinhou João Galamba.

Quanto às renováveis, Galamba não falou de metas, mas realçou “o efeito da produção de eletricidade através de fontes renováveis, nomeadamente a tecnologia eólica sobre o preço do mercado grossista de eletricidade”.

“O tantas vezes criticado sobrecusto da Produção em Regime Especial, o que alguns apelidam “monstro elétrico”, deixou de o ser, justamente devido à escalada de preços dos combustíveis fósseis, sobretudo do gás natural. Este ano, o sobrecusto da PRE funcionará como um amortecedor para o sistema, um sobreganho, face à subida de preços generalizada nos mercados spot de eletricidade europeus à qual o MIBEL não escapa”, rematou o ecretário de Estado.

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VdA assessora Mota-Engil na emissão de obrigações ligadas à sustentabilidade

A equipa da VdA que acompanhou Mota-Engil foi liderada pelo sócio Hugo Moredo Santos e incluiu Soraia Ussene, João Ramalho Dias e Andreia Costa Caeiro, da área de Bancário & Financeiro.

A Vieira de Almeida assessorou a Mota-Engil numa operação que compreende duas ofertas públicas de troca de obrigações existentes e uma oferta pública de novas obrigações ligadas a sustentabilidade (sustainability-linked notes) a admitir à negociação no Euronext Lisbon, na sequência da aprovação do correspondente prospeto pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 9 de novembro (as “Ofertas”).

“É um privilégio para a VdA assessorar a Mota-Engil nesta inovadora operação, concluída no curto espaço de tempo de aproximadamente seis semanas, permitindo assim à Mota-Engil o lançamento de uma oferta sem precedentes de obrigações ligadas a sustentabilidade (sustainability-linked notes) dirigida ao mercado de retalho português”, refere a firma.

A equipa da VdA que acompanhou Mota-Engil foi liderada pelo sócio Hugo Moredo Santos e incluiu Soraia Ussene, João Ramalho Dias e Andreia Costa Caeiro, da área de Bancário & Financeiro.

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Taxa de desemprego recua para 6,1% no terceiro trimestre, abaixo do período pré-pandemia

A taxa de desemprego baixou de 6,7% no segundo trimestre para 6,1% no terceiro trimestre. Este valor fica já abaixo da taxa de desemprego que se verificava antes da pandemia.

O mercado de trabalho continua a recuperar em Portugal. A taxa de desemprego baixou de 6,7% no segundo trimestre para 6,1% no terceiro trimestre de 2021, de acordo com o INE. Face ao primeiro trimestre deste ano, altura de maiores restrições por causa da pandemia e em que a taxa de desemprego era de 7,1%, há uma redução de um ponto percentual.

Esta taxa fica já abaixo da que se verificava antes da pandemia (6,3% no terceiro trimestre de 2019). Isto sem contar com o segundo trimestre de 2020 (5,7%), que resultou do facto de muitos desempregados não estarem contabilizados como tal por não conseguirem procurar trabalho devido às restrições, algo essencial para serem considerados nas estatísticas.

“A taxa de desemprego no 3.º trimestre de 2021 situou-se em 6,1%, o que corresponde a um decréscimo de 0,6 pontos percentuais em relação ao 2.º trimestre de 2021”, escreve o INE, assinalando que “maior variação teve a taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos), estimada em 22,6%, um valor inferior em 1,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior“.

Taxa de desemprego do terceiro trimestre de 2021 abaixo do pré-pandemia

Taxa de desemprego trimestral | Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Neste momento, há mais população empregada do que no período pré-pandemia (+71,5 mil), comparando com o terceiro trimestre de 2019. No total, estavam 4.878,1 mil pessoas empregadas no terceiro trimestre, mais 67,6 mil do que no segundo trimestre e mais 219,7 mil face ao terceiro trimestre de 2020, ainda afetado pela crise pandémica.

Já a população desempregada encolheu 27 mil face ao trimestre anterior e 84,8 mil face ao terceiro trimestre de 2020, fixando-se nos 318,7 mil desempregados.

A ótica trimestral, comparando o terceiro trimestre com o segundo trimestre, mostra como entre julho e setembro a criação de emprego vem do setor do serviços, em específico das áreas de negócio à volta do turismo, como é o caso do comércio, transportes, alojamento e restauração. Na ótica homóloga, dado em que 2020 havia mais restrições da pandemia, também é notório um aumento no setor dos serviços, seguindo-se a administração pública e a educação.

Em comunicado após a publicação dos dados, o Governo nota que a taxa de desemprego “está no nível mais baixo dos últimos 10 anos” e que a população desemprega atingiu o “valor mais baixo da década na população desempregada, considerando o terceiro trimestre”.

17,6% dos inativos transitaram para o emprego

A descida da taxa de desemprego não é justificada pelos desempregados não contabilizados, como aconteceu no segundo trimestre de 2020. A subutilização do trabalho, que abrange os inativos, baixou tanto na comparação em cadeia como na homóloga, tendo a taxa de subutilização do trabalho encolhido para 11,9%. A população inativa com 16 ou mais anos também diminuiu nas duas óticas, baixando para 3.612,2 mil pessoas.

Porém, o que aconteceu a esses inativos? Para responder a essa questão o INE dividiu a população inativa em dois grupos: um designado por “força de trabalho potencial”, que são os que estão à procura de emprego mas não disponíveis ou os que estão disponíveis mas que não procuram emprego; outro designado por “outra inatividade”, que agrega os restantes.

No terceiro trimestre, 30,2% daqueles que no 2.º trimestre de 2021 estavam no grupo “força de trabalho potencial” transitaram para o desemprego, ou seja, passaram a cumprir os dois critérios — estar disponível e procurar emprego — e foram classificados como desempregados. Já 17,6% dos que, no 2.º trimestre de 2021, estavam no grupo “força de trabalho potencial” transitaram para o emprego no terceiro trimestre.

12,7% dos trabalhadores estavam em teletrabalho no terceiro trimestre

Num período em que o teletrabalho ainda era recomendado, mas não obrigatório (a partir de 1 de agosto), 12,7% dos teletrabalhadores trabalhou sempre ou quase sempre a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, num total de 617,6 mil pessoas.

A taxa de trabalhadores em teletrabalho é inferior em 2,2 pontos percentuais face ao segundo trimestre deste ano, “correspondendo à quinta proporção mais elevada deste indicador desde que começou a ser acompanhado há seis trimestres”, nota o INE. Ou seja, o recurso a teletrabalho está em declínio e foi o segundo mais baixo desde que a pandemia arrancou.

(Notícia atualizada às 11h57 com mais informação)

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Regulador europeu avalia administração de vacina da Moderna a partir dos 6 anos

  • Lusa
  • 10 Novembro 2021

Depois da Pfizer, o regulador europeu está também avaliar a possível administração da vacina da Moderna a crianças entre os seis e os 11 anos. A EMA prevê emitir um parecer dentro de dois meses.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) está a avaliar a possível administração na União Europeia (UE) da vacina para a covid-19 da Moderna a crianças dos 6 aos 11 anos, foi esta terça-feira divulgado.

Numa nota de imprensa, a EMA refere ter começado “a avaliar um pedido para alargar a utilização da vacina para a covid-19 de Moderna, Spikevax, a crianças dos 6 aos 11 anos de idade”.

O comité de medicamentos humanos da EMA irá rever os dados sobre a vacina, incluindo os resultados de um estudo clínico em curso envolvendo crianças dos 6 aos 11 anos de idade, a fim de decidir se recomenda ou não o alargamento da sua utilização. A EMA prevê a divulgação de um parecer dentro de dois meses.

A Spikevax é uma vacina para a prevenção da Covid-19, atualmente autorizada para utilização em pessoas com 12 anos ou mais de idade. Contém uma molécula chamada RNA mensageiro (mRNA) com instruções para a produção de uma proteína, conhecida como a proteína spike, que está naturalmente presente no SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19. A vacina funciona preparando o corpo para se defender contra a SARS-CoV-2.

A 18 de outubro, a agência tinha já iniciado um processo de avaliação semelhante para a vacina Cominarty, da Pfizer/BioNTech.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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RNAE e Selectra lançam compra coletiva para negociar melhores tarifas de luz e gás

  • Lusa
  • 10 Novembro 2021

"Existem algumas maneiras de negociar o preço das faturas de energia e contornar as atualizações que as comercializadoras têm imposto aos seus clientes”, sublinham as entidades.

A Associação das Agências de Energia e Ambiente (RNAE – rede nacional) e a Selectra, comparadora de tarifas de energia, lançaram esta quarta-feira uma compra coletiva, para negociar melhores preços de luz e gás, face ao aumento que têm ocorrido.

“Embora a tendência do preço grossista de eletricidade esteja a ser de aumento, existem algumas maneiras de negociar o preço das faturas de energia e contornar as atualizações que as comercializadoras têm imposto aos seus clientes”, informaram as entidades, em comunicado, que, “atendendo ao descontentamento com os preços de eletricidade por parte dos consumidores, se uniram para lançar uma compra coletiva, de modo a negociarem melhores tarifas de luz, gás ou ambos”.

Segundo a mesma nota, todos os consumidores, quer sejam particulares ou pequenas e médias empresas, se podem inscrever na compra coletiva, acedendo à plataforma Selectra. De seguida, mediante o número de inscritos, a RNAE e a Selectra iniciam o processo de negociação junto das comercializadoras de eletricidades e gás, elegem a proposta mais rentável e apresentam-na a todos os consumidores que se registaram na plataforma.

As entidades ressalvaram, porém, que não é feita qualquer troca automática de comercializador. “Apenas será apresentada a tarifa vencedora, sendo que a escolha de mudar de serviços ou de permanecer com os que tem atualmente, é inteiramente do consumidor”, explicaram.

Segundo o co-fundador da Selectra Jaime Arbora, “as compras coletivas na Europa são uma grande ferramenta de poupança para os utilizadores”, com mais de 86.000 utilizadores registados na Selectra em Espanha e mais de 100.000 em França. Quanto mais pessoas aderirem à compra coletiva, “melhor é a poupança que se consegue alcançar, uma vez que concede mais poder de negociação às empresas”, lê-se na mesma nota.

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