Tribunal da UE confirma multa de 2,42 mil milhões à Google

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 10 Novembro 2021

O Tribunal Geral de Justiça da União Europeia (UE) negou o recurso à Google de uma multa de 2,42 mil milhões de euros imposta pela Comissão Europeia por abuso de posição dominante.

O recurso interposto pela Google contra uma multa de 2,42 mil milhões de euros imposta pela Comissão Europeia foi negado esta quarta-feira pelo Tribunal Geral da União Europeia (UE). A decisão judicial sublinha que a gigante tecnológica “abusou da sua posição dominante ao favorecer o seu próprio serviço de comparação de compras em detrimento” dos concorrentes.

“O Tribunal Geral nega provimento ao recurso interposto pela Google contra a decisão da Comissão que declara que a Google abusou da sua posição dominante ao favorecer o seu próprio serviço de comparação de compras em detrimento dos serviços de comparação de compras concorrentes”, indicou a instância judicial em comunicado. A empresa ainda pode recorrer.

Na altura da decisão, que remonta a 27 de junho de 2017, o executivo comunitário constatou um abuso de posição dominante da Google no serviço Google Shopping em 13 países do Espaço Económico Europeu, nomeadamente Bélgica, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Áustria, Polónia, Suécia, Reino Unido e Noruega.

Dada essa infração, a Comissão Europeia impôs à gigante tecnológica uma “sanção pecuniária” no valor de 2.424.495.000 euros, “dos quais 523.518.000 euros conjunta e solidariamente com a Alphabet, a sua empresa-mãe”, lê-se no comunicado da primeira instância do Tribunal de Justiça da UE, que reitera o “caráter anticoncorrencial da prática em causa”.

Segundo o Tribunal Geral, os argumentos apresentados pela Google ao contestar a decisão comunitária “têm em conta apenas o impacto da exibição dos resultados do serviço de comparação de compras da Google, sem ter em conta o impacto da má colocação dos resultados dos serviços de comparação de compras concorrentes nos resultados genéricos”. “O resultado potencial [da prática] era o desaparecimento dos serviços de comparação de compras, menos inovação no seu mercado e menos escolha para os consumidores, características de um enfraquecimento da concorrência“, acrescenta.

No entanto, a primeira instância do TJUE considera que Bruxelas “não estabeleceu que o comportamento da Google tivesse tido efeitos anticoncorrenciais — mesmo que potenciais — no mercado dos serviços de pesquisa geral” e, nesse sentido, anulou a constatação de uma infração apenas em relação a esse mercado.

A anulação de parte da decisão da Comissão Europeia não tem, ainda assim, qualquer impacto no montante da coima a pagar pela Google, declarou o tribunal, que justifica a confirmação da multa imposta pelo facto de esta não ter em consideração o valor das vendas no mercado dos serviços de pesquisa geral para determinar o montante de base da coima.

O valor da sanção é, então, apoiado pelo tribunal, devido à “natureza particularmente grave da infração” e por esta conduta “ter sido adotada intencionalmente”. No total, a Comissão Europeia aplicou até à data três multas à Google por abuso de posição dominante: em junho de 2017 (2,42 mil milhões de euros), em julho de 2018 (4,34 mil milhões de euros) e em março de 2019 (1,49 mil milhões de euros).

Decisão do Tribunal Geral da UE confirma ilegalidade da conduta da Google, diz Comissão Europeia

A Comissão Europeia considerou esta quarta-feira que a decisão do Tribunal Geral de Justiça da União Europeia (UE), de confirmar a multa de Bruxelas de 2,4 mil milhões de euros à Google, demonstra a conduta “ilegal” da empresa no comércio eletrónico.

“O acórdão de hoje transmite a mensagem clara de que a conduta da Google era ilegal e proporciona a clareza jurídica necessária para o mercado”, reagiu o executivo comunitário, numa declaração publicada horas depois de o Tribunal Geral de Justiça da UE ter negado recurso à Google.

Vincando que “a comparação de compras fornece um serviço importante aos consumidores, numa altura em que o comércio eletrónico se tornou cada vez mais importante para retalhistas e consumidores”, a Comissão Europeia garante que “continuará a utilizar todos os instrumentos à sua disposição para abordar o papel das grandes plataformas digitais das quais as empresas e os utilizadores dependem, respetivamente, para aceder aos utilizadores finais e aos serviços digitais”.

“Como os serviços digitais se tornaram omnipresentes na nossa sociedade nos dias de hoje, os consumidores devem poder confiar neles a fim de fazerem escolhas informadas e imparciais”, argumenta Bruxelas.

A este respeito, o executivo comunitário alude às propostas legislativas em discussão pelos colegisladores, como o novo regulamento sobre os Mercados Digitais, adiantando que “a aplicação da legislação de defesa da concorrência anda de mãos dadas com a ação legislativa da UE para tratar de questões específicas que vão para além da lei da concorrência”.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h24)

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Portugal obtém 1.000 milhões com juros a 10 anos a regressarem a níveis pré-pandemia

IGCP foi esta quarta-feira aos mercados para obter 1.000 milhões de euros, com os juros da dívida a dez anos a caírem para níveis anteriores à pandemia.

Portugal financiou-se esta quarta-feira em 1.000 milhões de euros nos mercados, com os juros das obrigações do Tesouro a dez anos a caírem para níveis anteriores à pandemia.

O IGCP pagou uma taxa de 0,314% para emitir 686 milhões de euros em títulos com maturidade em 2031, tratando-se do valor mais baixo no prazo a dez anos (a referência no mercado) desde setembro de 2019, quando pagou uma taxa de 0,264% (foi a taxa mais baixa de sempre). No anterior leilão com esta linha, realizado em junho, a taxa foi de 0,397%.

Por outro lado, também foram emitidos 314 milhões de euros em obrigações que vencem em 2037 (uma linha com menor utilização por parte da agência que gere a dívida pública), sendo que a taxa de juro de 0,622% fixada nesta operação representa uma subida em relação aos anteriores leilões (compara com a taxa de 0,609% do leilão de julho).

Juros a 10 anos mais baixos desde 2019

Fonte: IGCP

Em ambos os leilões, a procura superou a oferta, o que permitiu à agência liderada por Cristina Casalinho colocar o montante máximo previsto para esta operação de financiamento.

Foi um regresso do IGCP aos leilões de dívida, depois de um “interregno” de quatro meses (anterior operação ocorreu em julho), e acontece num momento de impasse político e governativo no país e quando os investidores se mostram relutantes quanto à evolução da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) num contexto de alta inflação. Além disso, foi a primeira operação de financiamento depois de a agência Moody’s ter revisto em alta o rating de Portugal em setembro. Esta sexta-feira é a vez de a Fitch se pronunciar.

“O resultado de ambos os leilões mostra que o prémio de risco de Portugal continua a ser apenas impactado pelo movimento das dívidas soberanas europeias. O BCE iniciou o processo de abrandamento de compras no programa de compras de emergência pandémica, que levou numa fase inicial a uma subida de yields, mas que parece ter estabilizado”, começa por dizer Filipe Silva, do Banco Carregosa.

“Esperam-se taxas mais elevadas para 2022, mas tal irá depender da atuação do BCE, bem como do desempenho das economias. A inflação tem criado uma pressão extra sobre os bancos centrais, uma vez que está a ser mais prolongada do que o que inicialmente se esperava. Apesar de tudo Portugal continua a emitir com taxas historicamente baixas e que muito têm contribuído para a diminuição do custo médio da dívida Portuguesa“, explicou.

(Notícia atualizada às 11h56 com comentário de Filipe Silva)

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Tim Cook revela que investe em criptomoedas, mas Apple não tem planos para o fazer

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Novembro 2021

O presidente executivo da Apple revelou ao The New York Times que investe, a título pessoal, em criptomoedas. Porém, a Apple não tem planos para adotar criptomoedas como meio de pagamento.

Tim Cook investe em criptomoedas e interessa-se sobre o tema “há algum tempo”, disse o líder da Apple numa conferência online do The New York Times. “Penso que é razoável detê-las como parte de um portefólio diversificado”, afirmou o presidente executivo, numa rara declaração acerca da forma como gere a sua fortuna avaliada em quase 1,5 mil milhões de dólares.

No entanto, a fabricante dos iPhones não tem planos para o fazer. Tim Cook diz não acreditar que “as pessoas comprem ações da Apple para se exporem às criptomoedas”, acrescentando ainda que, nesse sentido, a empresa não vai adotar moedas digitais como método de pagamento. “Não é algo que tenhamos planos imediatos para fazer”, disse.

Deste modo, a Apple não se junta ao número crescente de grandes empresas que estão a incorporar criptomoedas nas suas operações, ainda que os criptoativos mereçam o interesse do gestor que comanda uma das cotadas mais valiosas em todo o planeta.

Pelo contrário, a Tesla, por exemplo, investiu 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin em fevereiro, e chegou a aceitar pagamentos na mesma moeda pelos seus veículos elétricos. Mas, em maio, Elon Musk viu-se forçado a suspender a medida, devido à elevada pegada carbónica das transações de bitcoin na blockchain.

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Fusões e aquisições no mercado português crescem 24% até outubro

Até ao final de outubro, foram realizadas 413 transações no mercado português, o que representa um aumento de 24% face ao mesmo período de 2020. Setor da tecnologia foi o que registou maior atividade.

Nos primeiros dez meses deste ano, foram registadas 413 fusões ou aquisições no mercado português, o que representa um aumento de 24% face às operações realizadas em igual período do ano passado, aponta o relatório mensal da plataforma TTR – Transactional Track Record, divulgado esta quarta-feira.

Até 31 de outubro, registaram-se 413 fusões ou aquisições no mercado português, anunciadas ou fechadas, que mobilizaram um capital de 10,5 mil milhões de euros.

Estes números representam um crescimento de 24% no número de transações em relação a idêntico período do ano passado, apesar da diminuição de 39% do capital mobilizado.

Só em outubro, foram registadas 43 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, que representaram um movimento global de 834,99 milhões de euros. Em termos setoriais, o setor de tecnologia foi aquele que denotou maior atividade, com 85 transações, seguido pelo setor imobiliário, com 61 operações e o setor financeiro e seguros, com 47 transações.

O documento nota ainda um aumento das aquisições de empresas norte-americanas no mercado português, que cresceram 184% até outubro, mobilizando um capital de 1,3 mil milhões de euros.

Quanto às transações, Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, com 50 operações, seguido pelos EUA (37 operações) e por França (23 operações). Espanha foi também o principal país de destino de investimento das empresas portuguesas, com 25 operações realizadas, seguida pelo Brasil (7) e pelo Reino Unido (5).

Até outubro, foram registadas 27 transações de private equity com um total de 2,1 milhões de euros, o que representa uma queda de 12% face às operações realizadas no período homólogo. Quanto às operações de capital de risco foram contabilizadas 90 operações (um aumento de 95% face a igual período de 2020), mobilizando 1,2 mil milhões de euros.

Por fim, no segmento de asset acquisitions, foram registadas 93 transações, num montante total de 3,3 mil milhões de euros, sendo que o número de transações subiu mais de um terço (34%).

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Endiprev prevê criar mais de 200 postos de trabalho em Portugal até 2022

O objetivo da companhia é duplicar o atual número de trabalhadores portugueses nas suas equipas de terreno.

A Endiprev prevê criar mais de 200 postos de trabalho em Portugal até 2022, dedicados a especialistas elétricos e mecânicos. O objetivo é duplicar o atual número de trabalhadores portugueses nas equipas de terreno da empresa de soluções de engenharia elétrica para a geração e transformação de energia. À Pessoas, André Ribeiro, CEO da Endiprev, adianta que recrutar mão-de-obra especializada tem sido um desafio.

“Esta criação de novos postos de trabalho para especialistas elétricos e mecânicos tem o objetivo não só de fazer face ao crescimento de número de projetos que acaba de assinar com os seus clientes, como a GE Renewable Energy, Siemens Gamesa, Nordex, entre outros, mas também levar o talento nacional a contribuir para os objetivos da União Europeia no diz respeito à energia renovável”, lê-se em comunicado.

À Pessoas, o CEO da companhia admite que tem sentido “bastante dificuldade” no recrutamento de quadros técnicos, principalmente de profissionais que tenham experiência na área da energia. “A mão-de-obra especializada e altamente qualificada disponível no mercado português com estas competências é bastante escassa”, afirma André Ribeiro.

Para colmatar esse desafio, “temos vindo a optar por contratar pessoas mais jovens, em início de carreira, e estamos a formá-las e a dar-lhes a oportunidade de crescerem nesta área”, continua. Apesar de pretender continuar a investir nesta opção, o líder da empresa considera que “não é uma solução viável para as nossas necessidades a curto prazo e para os requisitos dos nossos clientes e dos projetos internacionais que irão começar”.

A Endiprev tem projetos em mais de 30 países, tendo participado no comissionamento do primeiro parque eólico offshore nos Estados Unidos da América e estando a participar no do primeiro parque eólico offshore de grande escala em França.

A nível global, a Endiprev conta com 309 colaboradores, dos quais 205 estão em Portugal, 19 em França e 85 nos Estados Unidos.

Os interessados nas vagas, destinadas a especialistas elétricos e mecânicos, podem consultar os requisitos e submeter a sua candidatura através da página dedicada às carreiras que consta do site da empresa.

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Primeiro rascunho das conclusões da COP26 provoca “alarme e preocupação”

  • Lusa
  • 10 Novembro 2021

O que quer que saia da reunião em Glasgow tem que ser aprovado por unanimidade por quase 200 nações representadas nas negociações.

Os participantes nas negociações climáticas das Nações Unidas estão a avaliar uma primeira versão de uma conclusão da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), a decorrer em Glasgow, que destaca “alarme e preocupação” sobre o aquecimento global.

A versão inicial divulgada pela presidência britânica reconhece que o mundo já está sofrer com o impacto das alterações climáticas e reitera o apelo aos países que cortem cerca de metade de suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2030.

Porém, o texto não indica acordos específicos sobre os três objetivos principais que a ONU estabeleceu para as negociações sobre o clima.

O rascunho menciona a necessidade de reduzir as emissões em 45% até 2030 em relação aos níveis de 2010 e atingir “neutralidade carbónica líquida” em meados do século. Tal implica que os países só emitam para a atmosfera a quantidade de GEE que pode ser absorvida novamente por meios naturais ou artificiais.

O texto pede aos países que “acelerem a eliminação do carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis”, mas não faz nenhuma referência explícita ao fim do uso de petróleo e gás.

O projeto também reconhece “com pesar” que os países não cumpriram sua promessa de fornecer 100 mil milhões de dólares por ano em ajuda financeira até 2020 para ajudar as nações pobres com o aquecimento global.

O projeto reafirma as metas estabelecidas em Paris, em 2015, de limitar o aquecimento a 2 graus Celsius desde os tempos pré-industriais, com uma meta mais rigorosa de tentar manter o aquecimento a 1,5 graus Celsius.

Destacando o desafio de cumprir essas metas, o documento “expressa o alarme e a preocupação de que as atividades humanas tenham causado cerca de 1,1 graus Celsius de aquecimento global até o momento e que os impactos já sejam sentidos em todas as regiões”.

Propostas separadas também foram lançadas sobre outras questões que estão a ser debatidas nas negociações, incluindo regras para os mercados internacionais de carbono e a frequência com que os países devem relatar seus esforços.

O que quer que saia da reunião em Glasgow tem que ser aprovado por unanimidade por quase 200 nações representadas nas negociações.

Decisores políticos e milhares de especialistas e ativistas reúnem-se até sexta-feira na COP26 para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e aumentar o financiamento para ajudar países afetados a enfrentar a crise climática.

A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.

Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.

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Nas notícias lá fora: Tim Cook, Facebook e inflação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Novembro 2021

Até 2030, as fabricantes de automóveis querem investir mais de 500 milhões de dólares em veículos elétricos e baterias. E a inflação das fábricas chinesas atingiu o nível mais alto em 26 anos.

Ainda que não esteja nos planos da Apple investir em moedas digitais como a bitcoin, o CEO revelou que investiu em criptomoedas a título pessoal. Os preços no produtor na China atingiram níveis recorde, na sequência da subida dos preços do carvão provocados pela crise energética. Em Espanha, está na moda dormir em hotéis localizados no interior de centros comerciais. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta quarta-feira.

The New York Times

Tim Cook investe em criptomoedas, mas Apple não tem planos para o fazer

Na terça-feira, durante a cimeira DealBook Online, organizada pelo NYT, Tim Cook admitiu que investe em criptomoedas. “Penso que é razoável detê-las como parte de um portefólio diversificado”, afirmou. No entanto, a Apple não tem planos para o fazer, Tim Cook diz não acreditar que “as pessoas comprem ações da Apple para se exporem às criptomoedas”. O gestor acrescentou ainda que, nesse sentido, a empresa não vai adotar moedas digitais como método de pagamento. “Não é algo que tenhamos planos imediatos para fazer”, disse.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Fabricantes vão gastar 515 mil milhões em veículos elétricos até 2030

Para cumprir os objetivos de descarbonização, os fabricantes globais de automóveis têm planos robustos para investir em veículos elétricos e baterias até 2030. São cerca de 515 mil milhões que se destinam ao desenvolvimento e à construção de novos veículos movidos a energia elétrica nos próximos cinco a dez anos. Contudo, os executivos da indústria e os responsáveis pelas previsões continuam preocupados com a possibilidade de a procura de veículos elétricos por parte dos consumidores ficar aquém dos objetivos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Inflação nas fábricas chinesas atingem nível recorde em 26 anos

O índice de preços no produtor da China cresceu 13,5% em outubro, face ao período homólogo de 2020. Trata-se do nível mais elevado desde 1995, ou seja, em 26 anos. Este aumento da inflação nas fábricas chinesas acontece numa altura em que os preços do carvão estão a disparar na sequência da crise energética, o que reduz as margens de lucro dos produtores e aumenta as preocupações relativas à inflação. Os encargos mais elevados já começam a ser passados para o consumidor.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês).

El Economista

Dormir num centro comercial é a estratégia das cadeias hoteleiras

Dormir num hotel instalado no interior de um centro comercial é a mais recente estratégia de várias cadeias hoteleiras em Espanha. Em Madrid, por exemplo, o hotel AR Parquesur, de quatro estrelas, situa-se dentro do Centro Comercial Parquesur em Leganés, enquanto o Hotel Marineda, também de quatro estrelas e com 113 quartos, fica dentro do maior complexo comercial do país, na cidade de Marineda, na Corunha. O que mais atrai os clientes destes projetos hoteleiros é o facto de, ao estarem localizados num centro comercial, terem à sua disposição uma vasta gama de atividades de lazer, como lojas de moda, alimentação, restaurantes e cinema.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

NPR

Facebook e Instagram divulgam dados sobre assédio

Pela primeira vez, a Meta (nova designação da empresa-mãe do Facebook) divulgou dados relativos à prevalência de bullying e assédio nas redes sociais. No Facebook, segundo a empres, esses conteúdos foram detetados 14 a 15 vezes por cada 100 mil visualizações no terceiro trimestre deste ano. Já no Instagram, os conteúdos de assédio foram vistos entre seis a cinco vezes por cada 10 mil visualizações. De acordo com a Meta, entre julho e setembro, foram retirados 9,2 milhões de conteúdos de intimidação e assédio no Facebook, e 7,8 milhões do mesmo tipo de publicações no Instagram.

Leia a notícia completa no NPR (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Biliti Electric entra em Portugal e quer investir 20 milhões na Europa em três anos

  • Lusa
  • 10 Novembro 2021

A chegada a Portugal ocorre através da marca GMW Europe, que irá comercializar veículos elétricos. Multinacional norte-americana prevê investir 20 milhões de euros na Europa a três anos.

A multinacional norte-americana Biliti Electric entrou em Portugal, onde pretende criar uma unidade de produção, com capacidade para montar até 500 veículos por mês, e prevê um investimento de 20 milhões de euros na Europa a três anos.

A chegada a Portugal ocorre através da marca GMW Europe, que irá comercializar veículos elétricos.

“Este anúncio surge na sequência de uma ronda de financiamento da Biliti Electric, que acaba de receber um compromisso de investimento de 400 milhões de dólares [cerca de 346 milhões de euros] por parte do fundo de investimento Global Emerging Markets, o qual gere ativos da ordem dos 3,4 mil milhões de dólares”, apontou, em comunicado.

A empresa quer criar uma unidade de produção em Portugal, com capacidade de montagem de até 500 veículos por mês, com distribuição em toda a Europa. O projeto vai representar um investimento de cerca de 20 milhões de euros em Portugal e na Europa, a efetuar ao longo dos próximos três anos.

Segundo a mesma nota, o primeiro produto a ser lançado é o Taskman, o primeiro veículo elétrico com três rodas, que é utilizado por empresas como a Amazon, Flipkart, IKEA, SokoWatch, Uber e Zomato.

Este veículo de carga, com capacidade de 300 quilos, tem uma bateria com autonomia de 80 quilómetros, que pode ser recarregada em 3,5 horas.

Portugal é “a porta de entrada perfeita para o mercado europeu, mas também um mercado que é, em si mesmo, muito interessante, com crescentes restrições à circulação de veículos diesel no centro das grandes cidades e, consequentemente, a necessidade de soluções de mobilidade elétrica acessíveis e inovadoras”, afirmou, citado no documento, o presidente executivo da empresa, Rahul Gayam.

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UE quer 40% de renováveis até 2030. “É ambicioso mas é fazível”, diz Comissária Europeia

"Vamos precisar de todas as tecnologias: a capacidade solar tem de aumentar para os 400GW (3x mais), o eólico onshore tem aumentar 5 vezes até 500 GW", disse Kadri Simson na conferência da APREN.

“É um dos grandes desafios que a nossa sociedade enfrenta: avançarmos para lá dos combustíveis fósseis. É um desafio e uma oportunidade para desenvolver cada vez mais as renováveis”. Foi desta forma que a Comissária Europeia da Energia, Kadri Simson, marcou o arranque da conferência anual da APREN, que este ano se realiza a 9 e 10 de novembro, subordinada ao tema “Renováveis, motor da recuperação económica”.

No seu discurso inicial, a responsável europeia com a pasta da energia sublinhou que a União Europeia está “a dar o sinal que energia renovável é o pilar da ambição da UE”, sobretudo com o novo pacote legislativo Fit for 55, o grande roteiro destinado a fazer cumprir o Green Deal europeu e a tornar o continente no primeiro continente neutro em carbono em 2050.

“Mas antes temos uma grande paragem a meio do caminho, que é conseguir reduzir 55% as emissões até 2030. E aí entram as renováveis. Tínhamos uma meta de 20% até 2020 que se transformou em 40% até 2030. É ambicioso mas é fazível”, diz Simson.

A Comissária deixa o alerta: “Vamos precisar de todas as tecnologias: a capacidade solar tem de aumentar para os 400GW (3x mais do que em 2020), o eólico onshore tem aumentar 5 vezes até 500 GW e o eólico offshore também tem de aumentar 5 vezes. Todos estes aumentos são enormes”.

No entanto, Simson reconhece que há grandes entraves, como a necessidade de aumentar exponencialmente os investimentos, as ligações à rede, as licenças. “São barreiras, mas a atual atual diretiva das renováveis traz novas regras. Aumentar a capacidade renovável é uma necessidade para a recuperação da economia pós-covid. Temos de aumentar a resistência aos combustíveis fósseis e à volatilidade dos preços. A Europa já é líder em solar e vento, estamos a lutar por uma posição de liderança nas lideranças”, disse.

E como? O hidrogénio é uma prioridade e também aumentar a capacidade solar cobrindo todos os telhados da Europa com painéis solares.

Metas da UE são ou não ambiciosas o suficiente?

Quem trabalha com renováveis a nível europeu e esteve presente no debate “Novo enquadramento das renováveis – será suficiente para o cumprimento das metas?” não podia concordar mais. Giles Dickson, CEO da WindEurope, e com anos de experiência na matéria, defendeu que para atingirmos as metas a que a EU e propõe “devíamos estar a construir 40 GW de potência eólica por ano, quando neste momento a média anda nos 15 GW”.

“É um alto nível de ambição, um grande salto”, defendeu Giles, que não acredita que as metas precisem de ser obrigatórias a nível nacional. “Já todos percebemos que as renováveis são a forma mais barata de gerar energia. Alguns estamos membros precisam de um empurrão da UE, é verdade”, rematou, sublinhando a importância das garantias de origem e a elegibilidade do armazenamento para ajudas do Estado.

Já Walburga Hemetsberger, da Solar Power Europe, diz, pelo contrário, que as metas não são ambiciosas e há até quem queira ir mais rápido com as renováveis. “O solar está a está a crescer mais do que todos os outros. As licenças são muito importantes, tal como os PPA e as garantias de origem. O armazenamento também devia ser reconhecido e apoiado financeiramente”, diz.

Walburga concorda plenamente com a comissária europeia e além do autoconsumo doméstico quer também mais autoconsumo de larga escala a nível industrial. “Todos os telhados têm de ser mais usados para energia solar, até chegarmos pelo menos aos 49%”, exige.

Jorgo Chatzimarkakis, do Hydrogen Europe, fala em “tentar atingir as metas a nível europeu, em vez de a nível nacional, sendo que assim os mais atrasados fazem equipa com os outros”. Sobre as metas diz que são “atingíveis”.

Para o hidrogénio é necessário que haja eletrolisadores e rápido, e que a sua produção possa ser apoiada e financiada.

Como olham os eurodeputados portugueses para o pacote Fit for 55?

Já no debate com os eurodeputados portugueses, a troca de ideias e opiniões foi grande. Graça Carvalho lembrou que o pacote Fit for 55 está agora no Parlamento Europeu e que cabe aos eurodeputados melhorá-lo ainda, já que dá pouca atenção ao custo da energia, por exemplo, e precisa de uma maior ligação às tecnologias que estão no mercado. No que diz respeito a Portugal, diz que maior dificuldade na aplicação deste pacote está nos transportes e edifícios.

Carlos Zorrinho, por seu lado defendeu que “a ameaça da dependência energética é uma oportunidade para investir”. E diz que para o FIt dor %% ter sucesso “tem de ter preciso pelas pessoas, tem de incluir incentivos às famílias”. Concluiu ainda lembrando que “sermos pioneiros nas renováveis teve custos e que os modelos de energia limpa baseados no nuclear não fazem sentido para Portugal”.

Marisa Matias lembrou que a urgência climática precisa de uma resposta abrangente e de abrangência legislativa. “Faltam políticas reais para a transição energética, falta acabar com as rendas excessivas. A revisão do cálculo dos preços da energia é urgente”

Nuno Melo por seu lado considerou que as metas europeias são muito ambiciosas. “São negociadas em bloco, mas com países com realidades muito diferentes. É muito difícil assegurar que Portugal não se atrase”, argumentou.

Sandra Pereira diz que não perspetiva mudanças na política da UE, que não há alteração do paradigma da mobilidade e que Portugal devia ser exportador de energia, mas França impede corredores energéticos na Europa.

Para o presidente da APREN, Pedro Amaral Jorge, as medidas apresentadas pela UE ficam “aquém do esperado quando não propõem metas vinculativas para os estados individuais e só no conjunto de Europa a 27”.

Defendeu ainda que estas metas “requerem o aumento massivo de toda a capacidade de produção, com recurso a diferentes fontes renováveis que terão de ser complementadas com armazenagem”.

“A Comissão Europeia apresentou um conjunto de instrumentos necessários, ainda que na minha opinião não sejam suficientes para cumprir os objetivos” no que diz respeito ao clima, defendeu o presidente da APREN.

“Os Estados-membros não podem esquecer que é fundamental apoiar os cidadãos a financiar investimentos em eficiência energética, novos sistemas de aquecimento e refrigeração e na mobilidade. Obviamente eletrificados com energia de fontes renováveis”, concluiu.

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Novobanco recupera 30% de 58 milhões de ex-projeto do GES em Gaia

Dificilmente o Novobanco conseguirá recuperar a totalidade dos 58 milhões emprestados para o desenvolvimento de um megaprojeto imobiliário do GES em Gaia. Ainda assim, 17 milhões já foram recuperados.

O Novobanco está prestes a recuperar cerca de 30% dos 58 milhões de euros que foram emprestados para o desenvolvimento de um megaprojeto imobiliário do antigo Grupo Espírito Santo (GES) em Gaia, o qual nunca veio a sair do papel.

Em causa está o negócio do Invesfundo III, que foi criado em 2006 pelo GES para desenvolver o Douro Atlantic Garden, um projeto promovido pela Espírito Santo Property e financiado a 100% pelo BES.

Sem nunca ter concretizado o projeto, o fundo imobiliário foi “apanhado” no colapso do universo Espírito Santo em 2014, tendo deixado grande parte das dívidas para o Novobanco.

Entretanto, o Invesfundo III foi declarado falido no ano passado e, desde então, o administrador de insolvência tem vindo a proceder à venda dos ativos imobiliários do fundo e a entregar as receitas à massa insolvente.

Em relação ao Novobanco, que é o principal credor do fundo, os negócios feitos pelo administrador Bruno Costa Pereira já tinham permitido recuperar 14,6 milhões de euros. Agora, o administrador propõe pagar mais 2,4 milhões por conta de mais vendas fechadas, já depois dos rateios feitos em março, junho, agosto e setembro. Contas feitas, o banco prepara-se assim para recuperar 17 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 30% do empréstimo original do BES ao fundo.

Por recuperar ficam ainda 41 milhões de euros. Não se perspetiva que a instituição financeira liderada por António Ramalho venha a ser reembolsada na totalidade. Tendo em conta o processo de liquidação em curso, o administrador de insolvência estima encaixar mais de 16 milhões de euros, o que poderá permitir ao banco recuperar, no máximo, metade dos 58 milhões alocados àquele projeto.novo

De acordo com por Bruno Costa Pereira, já foram liquidadas um total de 25 verbas que renderam 15,1 milhões. Há mais vendas em curso relativas a dez verbas, tendo a massa insolvente já recebido 2,6 milhões, faltando receber 10,4 milhões.

Ainda restam quatro verbas por adjudicar, sendo que em relação a duas delas já há propostas de valor próximo ao valor de avaliação para venda imediata, sendo que o Novobanco se encontra a apreciar as ofertas sobre uma possível venda por 3,5 milhões.

As outras duas verbas correspondem a lotes para construção de comércio e serviços, mas há pouco interesse, pelo que o Novobanco está a estudar se vende com um desconto mais acentuado face ao valor proposto ou se, em alternativa, se fica com o ativo.

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Galp Energia sobe mais de 1% e sustenta PSI-20

Petrolífera ganha mais de 1% à boleia da subida do petróleo. Jerónimo Martins volta a renovar máximos históricos na abertura da sessão desta quarta-feira.

A bolsa de Lisboa abriu a sessão com ganhos ligeiros, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias. A sustentar o desempenho do índice de referência nacional está a Galp Energia, cujos títulos avançam mais de 1%.

Pela Europa, o Stoxx 600 avança 0,2%, enquanto o francês CAC-40 soma 0,1%, a par com o espanhol IBEX-35, com o britânico FTSE 100 e com o o alemão DAX. Lisboa segue a tendência europeia, com o índice de referência nacional a registar ganhos ligeiros. O PSI-20 soma 0,14%, para 5.690,73 pontos, impulsionado pelo setor energético.

A “estrela” da sessão é a Galp Energia, cujos títulos ganham 1,42%, para 9,018 euros, beneficiando das cotações de petróleo nos mercados internacionais, depois de o Governo norte-americano ter projetado que o mercado global de petróleo terá excesso de oferta e os preços caiam no próximo ano. O Brent, referência para as importações nacionais, valoriza 0,52%, para 85,29 dólares.

Do petróleo para a eletricidade, a EDP cede 0,04%, para 4,7480 euros, e a EDP Renováveis avança 0,18%, para 4,748 euros. Já a REN desvaloriza 0,40%, para 2,50 euros.

Entre os “pesos pesados”, nota positiva também para a Jerónimo Martins, cujas ações somam 0,39%, para 20,73 euros, depois de, na sessão anterior, a retalhista dona do Pingo Doce ter renovado máximos históricos. Já a Sonae SGPS ganha 0,90%, para 1,004 euros.

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PS não fará acordos de governação se vencer as eleições

  • ECO
  • 10 Novembro 2021

O PS não fará acordos de governação caso vença as eleições antecipadas de 30 janeiro. Procurará negociar lei a lei com os dois lados do espectro político, avança o Público.

Caso vença as legislativas antecipadas de 30 de janeiro, o PS não fará acordos de governação. A posição dos socialistas passará por negociar lei a lei com a esquerda e a direita parlamentares, à semelhança do que fez o governo de António Guterres, avança o Público (acesso condicionado) esta quarta-feira, garantindo ser já uma “certeza” no “núcleo duro” do partido.

Porém, isto não significa que o PS não estará disponível para entendimentos com os parceiros parlamentares: “No dia a seguir às eleições, há que olhar para os resultados e ver o que acontece e quais as opções de governabilidade”, disse um membro da direção socialista ao Público, acrescentando que acredita que o próximo governo terá a duração de quatro anos”, já que “o país não pode andar de crise em crise”.

O mesmo dirigente socialista assegura que, liderando a próxima legislatura, “irá haver entendimentos com o PSD, como já houve”, em áreas como “as Forças Armadas, a Defesa, a União Europeia e a Segurança Interna”. Desta forma, António Costa deixará de lado a ideia de entendimentos apenas com a esquerda (mais o PAN), como aconteceu desde 2015.

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