Almeida, Dias & Associados assessora Marítimo da Madeira Futebol, SAD

A equipa da Almeida, Dias & Associados responsável pela assessoria foi composta por Gonçalo Almeida, sócio fundador, e por António Vicente, advogado estagiário.

A sociedade de advogados Almeida, Dias & Associados assessorou a Marítimo da Madeira Futebol, SAD no âmbito do litígio que a opôs ao clube egípcio Zamalek Sporting Club. Em causa estava a transferência do jogador Mohamed Ibrahim Abouelyazid Elshenawy para o clube egípcio.

Na passada segunda-feira, o Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne confirmou a decisão anteriormente proferida pelo Comité do Estatuto do Jogador da FIFA, em que condenava o ZamalekSC a proceder ao pagamento de um milhão de euros à Marítimo SAD. Este valor é acrescido de juros à taxa de 5% por ano, assim como uma contribuição para efeitos de despesas processuais no montante de 7 mil francos suíços.

A equipa responsável pela assessoria foi composta por Gonçalo Almeida, sócio fundador da Almeida, Dias & Associados, e por António Vicente, advogado estagiário com prática na área do Direito do Desporto.

“Trata-se de um excelente resultado, fruto de um longo processo, dividido em duas etapas (FIFA e CAS), em que a Marítimo SAD fez prevalecer o seu direito a receber um valor extra pela transferência do jogador”, sublinhou o sócio fundador Gonçalo Almeida.

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EDP sem “qualquer acordo” para compra da Sunseap, mas “constantemente a analisar oportunidades”

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

“Como habitual, a EDP informará o mercado se e quando alcançar um acordo vinculativo referente a qualquer transação material”, salienta.

A EDP assume estar “constantemente a analisar oportunidades de crescimento nas diversas regiões” onde opera, no âmbito do seu objetivo de crescimento de 20 Gigawats (GW) até 2025, mas garante não ter assinado “qualquer acordo” para aquisição da Sunseap.

“O Plano de Negócios 2021-25 da EDP – Energias de Portugal, S.A. (“EDP”) tem um objetivo de crescimento de 20 GW e, como tal, a EDP está constantemente a analisar oportunidades de crescimento nas diversas regiões”, refere a empresa num comunicado publicado ao final da noite de terça-feira no ‘site’ da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Contudo, e face às notícias avançadas na terça-feira na comunicação social “sobre uma possível aquisição da Sunseap”, a EDP clarifica que “não finalizou qualquer negociação, nem assinou qualquer acordo para a aquisição da Sunseap”.

“Como habitual, a EDP informará o mercado se e quando alcançar um acordo vinculativo referente a qualquer transação material”, salienta.

A agência Reuters noticiou na terça-feira que a EDP Renováveis estará em “conversações avançadas” para adquirir uma posição maioritária na congénere de Singapura Sunseap Group: “Embora o negócio ainda não esteja fechado, as negociações estão numa fase muito, muito avançada”, disse uma fonte do setor, citada pela agência de notícias.

A EDP Renováveis, controlada em 75% pelo grupo EDP, estará a negociar adquirir, sobretudo, as participações da elétrica tailandesa Banpu (que detém 49% da Sunseap) e da estatal tailandesa Temasek Holdings, entre outros investidores, e admite investir “pelo menos mil milhões de dólares” no negócio, adiantou a fonte.

De acordo com a Reuters, a operação poderá avaliar a Sunseap – que opera na energia solar e tem negócios na China, Taiwan e Japão – em 742 milhões de dólares (cerca de 638,6 milhões de euros) e permitiria à EDP Renováveis alcançar uma forte presença na energia solar na Ásia.

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Aicep põe 15 empresas a vender produtos agroalimentares no Alibaba.com

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

De um total de 70 candidaturas, a Aicep selecionou 15 que vão fazer parte do novo agregador de produtos agroalimentares portugueses na loja chinesa Alibaba. Projeto deve puxar pelas exportações.

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) afirmou esta quarta-feira que o agregador de produtos agroalimentares portugueses na Alibaba.com vai permitir “exportar muito mais através desta plataforma”.

Luís Castro Henriques falava no lançamento pela AICEP do agregador de produtos agroalimentares portugueses no marketplace chinês Alibaba.com, uma montra de produtos portugueses naquela que é considerada a gigante do comércio eletrónico, numa transmissão online.

Este projeto, considerado “inovador à escala nacional”, junta produtos de várias empresas do agroalimentar portuguesas numa página de internet comum na Alibaba, propriedade da Aicep, que terá a gestão comercial e de marketing conjunta.

“Vamos exportar muito mais através desta plataforma que nós sabemos que é de facto um ponto de consumo muito relevante para o mercado chinês, tivemos mais de 70 candidaturas” de empresas “a participar neste agregador”, adiantou Luís Castro Henriques. Do total de candidaturas, foram selecionadas 15.

“Mas isto também não quer dizer que as outras não se possam continuar a candidatar e depois não possam participar noutras iniciativas, mas demonstra como isto tem de ser um processo exigente”, salientou o presidente da AICEP.

Por sua vez, o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, recordou que o setor agroalimentar foi durante muitos anos um dos défices estruturais da balança comercial portuguesa, mas “isso tem vindo a mudar na última década”.

“Neste momento tão crítico que vivemos, que é um momento de recuperação pós-pandemia, temos de ter a perfeita consciência que o país precisa de mais exportações”, obviamente precisa também de investimento direto estrangeiro (IDE), mas precisa “de exportar mais para conseguir garantir as melhores condições de vida ao conjunto da população e ao conjunto dos cidadãos“, acrescentou o governante.

“As exportações não são para um país fortemente endividado como o nosso (…) um capricho político, são uma opção, provavelmente a única opção razoável que temos para criar melhores” condições de crescimento e de oportunidades, salientou. E a Alibaba “é um excelente parceiro”, rematou.

O “Diagnóstico ecommerce do setor agroalimentar português” conclui que as opções com mais potencial para o agregador são, por ordem, o cabaz agroalimentar para o mercado europeu da plataforma Alibaba, o produto vinho para o mercado do Reino Unido através desta plataforma, o produto vinho para o mercado da China através da plataforma 1688 (que não sendo Alibaba, é do grupo), o produto fruta para o mercado alemão e o produto azeite para o mercado dos Estados Unidos, ambos na Alibaba.

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Turismo dos residentes dispara 84% com efeito da pandemia, mas continua abaixo de 2019

As viagens turísticas dos residentes dispararam 84% no segundo trimestre, face ao mesmo período de 2020, fortemente marcado pela pandemia. Mas continuam muito abaixo dos níveis pré-pandemia.

A atividade turística dos residentes continua a recuperar. Entre abril e junho, os residentes em Portugal realizaram 3,6 milhões de viagens turísticas, o que corresponde a um aumento de 83,9% face ao mesmo período de 2020, fortemente marcado pela pandemia. No entanto, ainda está 35,4% abaixo do segundo trimestre de 2019, altura em que foram realizadas 5,6 milhões de viagens pelos residentes, segundo o INE.

No segundo trimestre de 2021, a grande maioria das viagens (96,9%) decorreu em território nacional, o que correspondeu a 3,5 milhões das deslocações. Em contraciclo, as viagens com destino ao estrangeiro reduziram a sua expressão e representaram apenas 3,1% do total, o que corresponde a 111,7 mil viagens, contra os 14,8% registados no segundo trimestre de 2019.

“Lazer, recreio ou férias” foi a principal categoria de motivação para os residentes viajarem no segundo trimestre de 2021, o que corresponde a 1,7 milhões de viagens. No entanto, ainda representa um decréscimo de 35,8% face ao segundo trimestre de 2019.

Os “hotéis e similares” concentraram 16,5% das dormidas resultantes das viagens turísticas no 2.º trimestre de 2021, registando um ganho na sua representatividade (+5,7 pontos percentuais). Já o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (76,8% das dormidas), embora tenha diminuído o seu peso no total (-7,4 pontos percentuais).

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PSD Madeira critica “práticas de agiotagem” da TAP devido a preços elevados

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

O PSD Madeira criticou o que disse serem “práticas de agiotagem” da TAP nos voos de repatriamento da Venezuela. Considerou também que o primeiro-ministro é um "fora da lei" por incumprir Orçamentos.

O PSD Madeira criticou o que disse serem “práticas de agiotagem” da TAP nos voos de repatriamento da Venezuela, e considerou o primeiro-ministro, António Costa, como um “fora da lei”, pelo incumprimento de medidas dos Orçamentos do Estado.

As críticas surgiram no período de antes da ordem do dia do plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, depois de o deputado social-democrata Carlos Fernandes ter apontado os elevados custos praticados pela transportadora aérea nos voos de repatriamento da Venezuela, opinando que “um país que abandona as suas comunidades, a sua diáspora, só pode ser um país falhado”.

O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Carlos Rodrigues acrescentou que esta situação configura “práticas de agiotagem e extorsão” por parte da companhia aérea, com capital maioritariamente detido pelo Estado. “Este primeiro-ministro é um fora da lei em várias circunstâncias, muitas em relação à Madeira, e um trapaceiro. O seu destino esperemos [que] esteja bem traçado, porque não hesita em mentir”, afirmou Carlos Rodrigues.

O parlamentar disse que António Costa tem vindo a “meter na gaveta” e não cumpre medidas definidas nos Orçamentos do Estado e outras decisões da Assembleia da República. Em matérias relacionadas com a região, enunciou os decisões relacionadas com o subsídio de mobilidade, a aquisição de equipamento para melhorar a operacionalidade do Aeroporto da Madeira, a redução das taxas aeroportuárias para valores semelhantes aos praticados nos Açores e o projeto de construção do novo hospital da Madeira.

Também numa intervenção política, o deputado Rui Caetano (PS) falou do problema do desemprego na Madeira, que atingia 16.441 pessoas no segundo trimestre de 2021, e da precariedade laboral, que “empurrou” cerca de 17.000 jovens para a emigração, o que, no seu entender, evidencia “o falhanço total” das políticas do Governo Regional (PSD/CDS-PP).

O líder da bancada do maior partido da oposição na Assembleia da Madeira falou da “incapacidade da região para gerar emprego de forma consistente”, defendendo que a Madeira deve “encetar ferramentas para combater a precariedade e os baixos salários”. O deputado socialista sustentou ser necessário promover a diversificação da economia (porque está baseada no turismo), criar incentivos às empresas que contratem desempregados e haver uma aposta na formação das pessoas.

Rui Caetano sublinhou ainda que o PS/Madeira está particularmente “preocupado” com estes problemas e com a possibilidade da má aplicação dos fundos europeus, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que estão afetos à região.

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Depósitos das famílias encolhem pelo segundo mês para 169,2 mil milhões

Famílias acumularam quase 20 mil milhões de euros em depósitos desde o início da pandemia, mas dinheiro confiado aos bancos está agora em queda, perante a abertura da economia após os confinamentos.

O dinheiro depositado pelas famílias junto dos bancos voltou a encolher em setembro, depois de já ter recuado em agosto, com o montante confiado às instituições financeiras a baixar para 169,16 mil milhões de euros.

Os depósitos bancários dos particulares atingiram o valor recorde de 169,9 mil milhões de euros em julho, refletindo os elevados índices de poupança dos portugueses durante a pandemia. Mas essa trajetória parece ter agora interrompido, numa altura em que os progressos no desconfinamento (à boleia da vacinação) convidam a um maior consumo, que esteve restringido desde março do ano passado, por causa da crise pandémica.

Ainda assim, a redução dos depósitos tem sido mínima face à acumulação de poupanças que se assiste desde março de 2020, na ordem dos 18,5 mil milhões de euros.

O montante depositado caiu 612 milhões em agosto face a julho, no mês tradicional de férias. E voltou a recuar em setembro, em cerca de 147 milhões de euros. A expectativa é que volte a cair nos próximos meses, perante a abertura da economia e com o aproximar do período de festas do Natal e Ano Novo.

Depósitos das famílias baixam após recorde

Crédito cresce junto das famílias e desacelera nas empresas

Os dados do supervisor mostram também que o crédito cresceu junto das famílias, mas está a desacelerar nas empresas pelo quinto mês seguido.

“Em setembro de 2021, o montante total de empréstimos concedidos aos particulares para habitação cresceu 4,3% em relação a setembro de 2020 para 96,0 mil milhões de euros (estes empréstimos tinham crescido 4% no mês anterior)”, adianta o Banco de Portugal.

Já “os empréstimos ao consumo cresceram 1,5% face a setembro de 2020, fixando-se em 19,1 mil milhões de euros (tinham crescido 1,3% no mês anterior)”, acrescenta.

Em relação às empresas, os financiamentos da banca cresceram 5,1% em setembro face ao mesmo período do ano passado, totalizando os 76,3 mil milhões de euros. Contudo, conforme sublinha supervisor, o “ritmo de crescimento dos empréstimos às empresas voltou a diminuir pelo quinto mês consecutivo”.

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Lucro do Deutsche Bank aumenta 29 vezes para 1.794 milhões

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

O Deutsche Bank lucrou 1.794 milhões de euros até setembro, quase 29 vezes mais do que no ano anterior (62 milhões de euros).

O Deutsche Bank revelou esta quarta-feira que alcançou um lucro de 1.794 milhões de euros até setembro, quase 29 vezes mais do que no ano anterior (62 milhões de euros), apesar do aumento dos custos de transformação em curso.

O resultado líquido de 1.794 milhões de euros, obtido nos primeiros nove meses deste ano, também foi influenciado positivamente pela redução das provisões para créditos de cobrança duvidosa, segundo assinala o banco em comunicado.

As receitas líquidas, por seu lado, aumentaram 5% no período em análise, para 19.510 milhões de euros, face a igual período do ano anterior.

O principal banco comercial privado alemão reduziu também até setembro, em 83%, as provisões para créditos de cobrança duvidosa, que passaram para 261 milhões de euros.

O presidente executivo do banco, Christian Sewing, afirmou que no terceiro trimestre do ano fiscal o banco demonstrou, “mais uma vez, a força operacional do negócio”.

“As receitas mostraram-se fortes e aumentámos o lucro antes dos impostos, apesar dos custos adicionais da transformação”, acrescentou.

No final de setembro, o banco tinha um rácio de capital sobre os ativos ponderados pelo risco de 13%, contra 13,3% de há um ano.

Os custos da transformação contabilizados no terceiro trimestre deste ano reportam-se, essencialmente, a rubricas de tecnologia e incluem cerca de 450 milhões de euros devido à migração de alguns serviços informáticos do banco para a nuvem.

O lucro no terceiro trimestre deste ano também melhorou para 194 milhões de euros, apresentando um crescimento homólogo de 7%.

O presidente executivo do Deutsche Bank disse ainda que a sua estratégia passa pela redução de custos, manifestando-se otimista em relação ao facto de o banco “poder cumprir” os objetivos traçados para 2022.

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Frederico Macias é o novo líder de risk advisory no setor de TMT da Deloitte

O profissional acumula esta nomeação com o cargo de partner da Deloitte Portugal.

Frederico Macias lidera a risk advisory para a indústria de TMT da Deloitte Global.

A Deloitte Global nomeou mais um português para uma posição internacional. Frederico Macias assume a liderança da risk advisory para a indústria de TMT (Technology, Media and Telecommunications) da Deloitte Global, acumulando com o cargo de partner da Deloitte Portugal.

“Desempenhar um papel global numa organização da dimensão da Deloitte é, por si só, um desafio enorme. Mas se acrescentarmos o facto de estarem neste setor de TMT as maiores empresas tecnológicas a nível mundial, torna-se num desafio ainda maior. Tudo isto numa altura em que os riscos que pairam sobre as organizações são muitos e complexos”, começa por afirmar Frederico Macias, citado em comunicado.

“Nunca terá sido tão importante, como hoje, saber endereçar os riscos e tornar essa capacidade num fator distintivo. O principal objetivo deste papel é dotar as member firms da Deloitte de mecanismos e conhecimento necessários para que sejam cada vez mais competitivas e diferenciadoras no apoio que dão a estas organizações, na mitigação desses riscos. Será fundamental saber construir pontes entre as diferentes geografias onde estamos presentes e levar o que de melhor fazemos à escala global a cada uma das organizações deste setor, a nível local”, acrescenta.

Frederico Macias, que acumula o cargo de partner da Deloitte Portugal, lidera também, desde abril do ano corrente a oferta de cibersegurança em 5G da Deloitte a nível mundial, na área de cibersegurança em tecnologias emergentes.

Esta é a terceira área da Deloitte Global liderada por um português a nível mundial. Em 2019, Miguel Eiras Antunes, partner da Deloitte Portugal foi nomeado líder global de smart cities e local government da Deloitte Global e mais recentemente, em 2021, Nuno Schäller Gonçalves foi nomeado emerging technology leader da Deloitte Global.

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Avaliação bancária bate novo recorde de 1.236 euros/m2 em setembro

O valor mediano a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito voltou a subir em setembro. Atingiu 1.236 euros por metro quadrado, fixando um novo máximo histórico.

O valor do metro quadrado avaliado pelos bancos na hora de conceder crédito à habitação voltou a subir em setembro, atingindo um novo recorde. Segundo o INE, o valor mediano apurado no inquérito à avaliação bancária na habitação para o total do país aumentou em 15 euros no mês passado, fixando-se em 1.236 euros por metro quadrado, um novo recorde, depois de ter estagnado em máximos no mês anterior, avançou o instituto.

O valor mediano de avaliação bancária foi 1.236 euros em setembro, mais 15 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação situou-se em 9,6% (8,2% em agosto)”, salienta o INE esta quarta-feira.

Entre agosto e setembro, o maior aumento voltou a registar-se na Região Autónoma da Madeira (1,8%), tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a única descida (-0,9%). Comparando com igual período do ano passado, o valor médio das casas cresceu 9,6%.

Valor Mediano de Avaliação Bancária de Habitação em setembro de 2021 (valores em euros/m2)Fonte: INE

Em setembro, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 1.369 euros por metro quadrado, uma subida de 11% face a setembro de 2020. Comparativamente com agosto, o valor de avaliação dos apartamentos subiu 1%, tendo a região Norte apresentado a maior subida (1,9%), sendo que as restantes regiões apresentaram aumentos menos significativos.

O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 21 euros, para 1.402 euros por metro quadrado, e o T3 subiu quatro euros, para 1.221 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,5% das avaliações de apartamentos.

Quanto às moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias fixou-se nos 998 euros por metro quadrado em setembro, uma subida de 4,5% face ao mesmo mês do ano anterior. Comparativamente a agosto, o valor de avaliação das moradias aumentou 1,1%, sendo que a Área Metropolitana de Lisboa apresentou o crescimento mais significativo (2,4%), enquanto a Região Autónoma dos Açores apresentou a única descida (-1,5%).

Comparativamente com agosto, as tipologias T2, T3 e T4 representam 89,1% das avaliações das moradias, tendo atingido os 930 euros por metro quadrado (mais sete euros), os 988 euros por metro quadrado (também mais sete euros) e 1.049 euros por metro quadrado (mais 11 euros), respetivamente.

Em termos regionais, “o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral, a Região Autónoma da Madeira e a Área Metropolitana do Porto apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (34%, 33%, 4%,3% e 1% respetivamente)”, adianta ainda o INE, acrescentando, que, em contrapartida, o Alto Tâmega foi a região do país que apresentou o Índice do valor mediano de avaliação bancária mais baixo em relação à mediana do país.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h02)

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Ainda há menos 125 milhões de postos de trabalho do que antes da pandemia, alerta OIT

A trajetória dos mercados de trabalho é de uma "recuperação estagnada", com brechas significativas entre as economias desenvolvidas e em desenvolvimento, avisa a OIT.

Apesar do levantamento um pouco por todo o mundo das restrições impostas por causa da pandemia e da vacinação da população estar a avançar, o efeito da crise sanitária e económica no mercado de trabalho ainda se faz sentir. Há 125 milhões de empregos a tempo inteiro ainda por repor, para chegar aos níveis registados antes da pandemia. As disparidades entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento também aumentaram com a crise provocada pelo novo coronavírus, alerta a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por cada 14 pessoas vacinadas — com as duas doses — era criado um novo posto de trabalho a tempo inteiro no mercado laboral mundial.

Tomando como referência os níveis anteriores à pandemia (o quatro trimestre de 2019), as horas trabalhadas a nível mundial em 2021 diminuíram 4,3%, o equivalente a 125 milhões de empregos a tempo inteiro, segundo as estimativas da OIT, reveladas esta quarta-feira. Esta previsão representa uma significativa revisão dos 3,5%, ou 100 milhões de empregos a tempo inteiro, projetada pela agência das Nações Unidas em junho.

“A trajetória atual dos mercados de trabalho é de uma recuperação estagnada, com o surgimento de riscos significativos de desvantagem e de uma grande divergência entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento”, afirma o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

O relatório da OIT dá ainda conta de uma recuperação a duas velocidades, o ritmo dos países desenvolvidos e o dos países em desenvolvimento, algo que diz “afetar perigosamente o conjunto da economia mundial”. Tendência que se poderá agravar. Se nada for feito ao nível de apoio financeiro e técnico, continuará a haver uma “grande divergência” nas tendências de recuperação do emprego entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, alerta a oitava edição do “Observatório da OIT: A Covid-19 e o mundo do trabalho”.

No terceiro trimestre de 2021, ou seja, durante os meses de julho, agosto e setembro, o total de horas trabalhadas nos países com rendimentos elevados foi 3,6% inferior ao registado no quarto trimestre de 2019, antes do início da pandemia. Já a diferença registada nos países com os rendimentos mais baixos situou-se nos 5,7%, e nos países com rendimentos médio baixos nos 7,3%.

“Numa perspetiva regional, Europa e Ásia central experimentaram a menor redução de horas de trabalho, em comparação com os níveis anteriores à pandemia (2,5%). Segue-se a Ásia e Pacífico (4,6%). África, Américas e Estados Árabes registaram diminuições de 5,6%, 5,4% e 6,5%, respetivamente”, lê-se no relatório da agência das Nações Unidas liderada por Guy Ryder.

14 pessoas vacinadas = 1 novo posto de trabalho

Apesar de a recuperação económica ter sido mais lenta este ano, e com diferentes ritmos geográficos, o avanço no processo de vacinação das populações impulsionaram substancialmente a retoma. As estimativas indicam que, no segundo trimestre de 2021, por cada 14 pessoas vacinadas — com as duas doses — era criado um novo posto de trabalho a tempo inteiro no mercado laboral mundial.

Sem vacinas, a perda de horas de trabalho a nível mundial teria rondado os 6,0% no segundo trimestre de 2021, e não os 4,8% registados”, esclarece a OIT.

Ainda assim, a Organização Internacional do Trabalho salienta que a distribuição desigual das vacinas refletiu-se num efeito “positivo” para os países com rendimentos altos, “insignificativo” para os países com rendimentos médio baixos e “quase nulo” no caso das nações com rendimentos baixos.

Centro de Vacinação do Parque das Nações - 07SET21

No começo de outubro, a proporção de pessoas totalmente vacinadas no mundo alcançou os 34,5%, mas com diferenças importantes entre os países de elevados rendimentos (59,8%) e os países com baixos rendimentos (1,6%).

Estes desequilíbrios poderiam resolver-se rápida e eficazmente se o nível de solidariedade mundial em torno das vacinas aumentasse. A OIT calcula que se os países com rendimentos baixos dispusessem de vacinas em pé de igualdade, a recuperação das horas de trabalho se equipararia à das economias mais ricas em pouco mais de um trimestre”, pode ler-se.

Além das vacinas, a OIT considera que houve outro fator chave nas trajetórias de recuperação: os pacotes de medidas de estímulo fiscal. “No entanto, a disparidade entre os estímulos fiscais continua sem resolver-se, já que por volta de 86% das medidas de estímulo globais se concentram nos países com rendimentos elevados”, alerta.

Em termos práticos, as estimativas indicam que, em média, um aumento do estímulo fiscal de 1% do PIB anual fez aumentar as horas de trabalho anuais em 0,3%, comparativamente ao último trimestre de 2019.

Desde 2015 que a brecha na produtividade não era tão elevada

Ao nível da produtividade laboral mundial — ainda que se tenha registado um aumento de mais do dobro do valor médio a largo prazo em 2020 — este ano, estima-se que os valores aumentem a um ritmo muito menor, consequência, uma vez mais, das disparidades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

En 2020, a produtividade por hora de cada trabalhador nos países com altos rendimentos foi, em média, 17,5 vezes superior à apurada num trabalhador de um dos países de baixos rendimentos. Este ano, a brecha é ainda mais significativa, tendo passado para 18:1, a proporção mais elevada desde 2005.

“É dramático que estas tendências sejam determinadas pela desigualdade da distribuição das vacinas e da capacidade fiscal. Há uma necessidade premente de abordar ambas”, refere Gudy Ryder.

“Na OIT já começámos a agir. Em junho, a Conferência Internacional do Trabalho lançou um apelo global à ação para uma recuperação da crise da Covid-19 centrada nas pessoas, um roteiro que compromete os países a garantir que a recuperação económica e social da crise é plenamente inclusiva, sustentável e resiliente”, continua. “É hora de aplicar esse roteiro.”

OIT vai convocar fórum político internacional

Num cenário de “vacinação equitativa”, a OIT prevê que, no quarto trimestre de 2021, os países com rendimentos baixos e médios baixos conseguiriam atenuar largamente a sua perda de horas de trabalho. No cenário atual, a agência das Nações Unidas diz que as “limitações de índole fiscal” e o “processo de vacinação ineficaz” continuarão a dificultar a recuperação, que se vê afetada também por outros riscos, nomeadamente “a situação de dívida e as restrições a longo da cadeia de abastecimento global”.

Guy Ryder é o diretor-geral da OITEPA/SALVATORE DI NOLFI

“A ação à escala internacional, incluindo o apoio nos planos financeiros e técnicos, é primordial para facilitar uma recuperação centrada no ser humano. Sobre isto, a recente atribuição sem precedentes do FMI de 650 mil milhões de dólares em Direitos Especiais de Saque (DES) oferece uma grande oportunidade. A fim de mobilizar e facilitar este tipo de esforços internacionais, a OIT encorajará o diálogo tripartido a nível nacional Estados-membros e convocará um grande fórum político internacional com instituições multilaterais e outros atores-chave”, lê-se no relatório num capítulo dedicado à visão do futuro.

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Portugal adia reembolsos de 947 milhões para 2031 e 2052

IGCP convenceu os investidores a trocarem 947 milhões de euros em dívida que vencia em 2023 e 2024 por títulos com maturidade em 2031 e 2052, numa operação que baixa os reembolsos nos próximos anos.

Em mais uma operação de troca de dívida, Portugal conseguiu adiar reembolsos na ordem dos 947 milhões de euros ao recomprar antecipadamente títulos que venciam em 2023 e 2024 e trocando-os por títulos que vencem apenas em 2031 e 2052, adianta a instituição que gere a dívida pública portuguesa. A operação vai aliviar os pagamentos a fazer aos credores nos próximos anos.

Em concreto, o IGCP recomprou 205 milhões de euros em obrigações do Tesouro com maturidade em outubro de 2023 e 742 milhões de euros em obrigações com maturidade em fevereiro de 2024. Em contrapartida, “vendeu” aos investidores 681 milhões de euros em títulos que vencem em outubro de 2031 e 266 milhões em títulos que vencem em 2052.

Não é a primeira vez que a agência liderada por Cristina Casalinho realiza uma operação de troca de dívida ao longo deste ano. Estas operações visam, sobretudo, aliviar o plano de reembolsos que o país tem pela frente, aproveitando as condições favoráveis dos mercados para colocar títulos a um custo relativamente baixo.

No próximo ano, Portugal terá de reembolsar aos investidores mais de 8,8 mil milhões de euros em obrigações, mas os reembolsos sobem para 11,3 mil milhões em 2023 e 11,7 mil milhões em 2024. Ao baixar as amortizações, o IGCP alivia as necessidades de financiamento do país no curto prazo, alongando a maturidade da dívida pública.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h20)

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Cristina Rodrigues admite votar a favor do Orçamento

  • ECO
  • 27 Outubro 2021

A deputada não inscrita Cristina Rodrigues admite que possam existir entendimentos de última hora que viabilizem o Orçamento do Estado na generalidade, embora tenha pouca esperança.

A deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que anunciou na segunda-feira que se ia abster na votação do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, admitiu esta quarta-feira que poderá mudar o sentido de voto relativamente ao OE 2022 se for contactada com argumentos razoáveis, noticiou a TSF.

“Teria de haver uma alteração das circunstâncias”, explicou Cristina Rodrigues. No entanto, acrescentouc também: “Acho que não há qualquer previsão de que isso venha a acontecer. Se não aconteceu até agora, duvido muito que aconteça hoje, neste Dia D”, detalhou a deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

Ao que tudo indica, o documento está na iminência de ser chumbado. Apesar de considerar alterar o sentido de voto, Cristina Rodrigues não vê forma para que a aprovação seja consumada. “A questão é que estamos mesmo em cima, não vejo que haja tempo para adiantar muito trabalho. Não sei se neste momento, e face à proximidade do momento da votação, é possível ainda haver uma alteração das circunstâncias ou do voto. Não digo que não seja possível, acho difícil”, sublinhou a deputada não inscrita.

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