Wall Street segue sem tendência definida à espera de mais resultados trimestrais

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

Wall Street arrancou a primeira sessão da semana sem tendência definida. Os investidores aguardam a apresentação de resultados de várias empresas ligadas ao setor na tecnologia.

A bolsa de Nova Iorque negociava esta quinta-feira mista no arranque de mais uma semana de apresentação de resultados trimestrais, desta vez com as empresas tecnológicas em destaque, incluindo Facebook e Apple.

Às 15h00 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,12% para 35.719,54 pontos e o Nasdaq avançava 0,27% para 15.129,32 pontos. O índice alargado S&P 500 descia 0,06% e estava em 4.541,80 pontos.

A semana que agora começa será marcada pela apresentação de resultados de vários empresas, sobretudo do setor tecnológico. Esta segunda-feira, após o encerramento do mercado, será o Facebook, e nos próximos dias serão a Alphabet, a Amazon, a Microsoft, o Twitter e a Apple.

Por setores, no início da sessão destacavam-se os ganhos das empresas de energia (1,79%) coincidindo com o aumento do preço do barril de petróleo do Texas que esta segunda-feira chegou a superar os 85 dólares.

Na sexta-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou mista, mas com o índice Dow Jones num nível inédito, ao atingir 35.677,02 pontos, um novo recorde depois do fixado em meados de agosto.

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Marcelo recebeu terceira dose da vacina e foi vacinado contra a gripe

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

O chefe de Estado foi “convocado por SMS, como qualquer cidadão coberto por esta medida".

O Presidente da República recebeu esta segunda-feira a terceira dose da vacina contra a covid-19 e foi, ao mesmo tempo, vacinado contra a gripe sazonal, informou Belém.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recebeu esta tarde o reforço (ou terceira dose) da vacina contra a Covid-19, tendo ao mesmo tempo sido vacinado contra a gripe sazonal, no centro de vacinação em São Domingos de Rana, da sua zona de residência (Cascais)”, refere uma nota colocada no site da Presidência.

A nota esclarece que o chefe de Estado foi “convocado por SMS, como qualquer cidadão coberto por esta medida”.

No domingo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informou que a terceira dose da vacina contra a covid-19 foi administrada a 123 mil cidadãos portugueses, no âmbito da segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe, iniciada há uma semana.

Na segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe, que arrancou na passada segunda-feira, 123 mil cidadãos receberam a terceira dose ou dose adicional da vacina contra a covid-19 e 279 mil a vacina da gripe, precisa a nota de imprensa da DGS.

Esta fase integra os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos e que não estão abrangidos nos grupos-alvo da 1.ª fase e começou com os utentes acima de 80 anos, estando a decorrer por ordem decrescente de idades.

À semelhança do que aconteceu na primeira fase, os cidadãos são convocados através de uma mensagem escrita para a toma simultânea das duas vacinas ou apenas para a vacina contra a gripe.

Volta a ser possível o agendamento automático no Portal Covid-19, estando disponível a partir de terça-feira para cidadãos com idade igual ou superior a 80 anos.

A vacinação completa contra a covid-19 abrange 85,7% da população portuguesa.

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Governo admite prolongar suspensão da caducidade da contração coletiva para lá de 2024

Ana Mendes Godinho avisa que, neste "momento crucial", não pode haver trincheiras, mas tem de haver pontes, e acena com disponibilidade para ir mais além na caducidade da contratação coletiva.

Com a aprovação do Orçamento do Estado ainda por garantir, a ministra do Trabalho foi, esta segunda-feira, à Assembleia da República avisar que este é um “momento crucial” para o país, pelo que “não pode haver trincheiras“. Antes, “tem de haver pontes“. Aos deputados, Ana Mendes Godinho garantiu que a proposta orçamental que está em cima da mesa é “claramente de esquerda” e adiantou, “piscando o olho” aos partidos mais à esquerda, que o Governo está disponível para prolongar a suspensão da caducidade coletiva para lá de 2024.

“Perante as várias discordâncias e dúvidas face ao modelo proposto para a alteração à arbitragem, foi transmitida a disponibilidade para, no processo legislativo, prever uma suspensão do prazo de sobrevigência mesmo sem o limite de tempo já anunciado para 2024″, anunciou a responsável pela pasta do Trabalho, mostrando-se, assim, aberta a ir mais além do que as medidas aprovadas pelo Governo, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, para prevenir a caducidade dos contratos coletivos e evitar vazios de cobertura, nomeadamente o reforço do mecanismo de arbitragem necessária e o prolongamento da moratória da caducidade por 12 meses.

De notar que esta é uma matéria cara tanto ao Bloco de Esquerda como o PCP, que defendem, contudo, a eliminação da caducidade da contratação coletiva e não a sua suspensão, como tem proposto o Executivo de António Costa.

A ministra do Trabalho aproveitou, de resto, para frisar que o Orçamento do Estado que está em cima da mesa “é claramente de esquerda” — incluindo “o maior investimento social de sempre na Segurança Social e nas prestações sociais” — e resulta de “intensas evoluções” face à proposta inicial apresentada por João Leão na Assembleia da República.

Ana Mendes Godinho sublinhou, também, que a proposta orçamental em causa “vai muito além” dos OE aprovados por uma maioria de esquerda, nos últimos anos, atirando que “este é um momento crucial para Portugal”, no qual “não pode haver trincheiras, tem de haver pontes”. A governante defendeu também que a maioria de esquerda “não pode ter sido um epifenómeno, tem de ser um caminho“, já que “ainda há tanto por fazer”.

Votar contra este Orçamento é votar contra estes avanços estruturais. Não é o Governo que perde, é o país”, enfatizou ainda a ministra do Trabalho, referindo-se, por exemplo, no que diz respeito a medidas merecedoras de destaque, ao reforço do abono de família, ao alargamento da gratuitidade das creches, ao aumento extraordinário das pensões até 1.097 euros já em janeiro (que corresponde a um aumento de 600 milhões de euros das despesas com pensões) e à aposta na formação profissional dos trabalhadores em áreas estratégicas.

Ana Mendes Godinho frisou, além disso, que, em paralelo com o processo orçamental, o salário mínimo deverá ter “o maior aumento das últimas décadas“, subindo 6% face a 2021 e 200 euros face a 2015 para 705 euros.

Na intervenção final, a ministra do Trabalho insistiu que o Governo “não desiste do país”, acredita que a sua proposta orçamental “é essencial no momento que vivemos e continuará “à procura de pontos que permitam manter as políticas sociais de esquerda“. “O Governo não procura consensos por temer eleições. Procura consensos porque, confiando no apoio dos portugueses, entende que os portugueses lhe confiaram este mandato para garantir uma governação estável de esquerda“, atirou Mendes Godinho.

Governo recusa acabar com fator de sustentabilidade

Na audição desta segunda-feira, o Bloco de Esquerda frisou repetidamente que quer ver revogado o fator de sustentabilidade, que hoje tira 15,5% às pensões pedidas antecipadamente, mas o Governo garantiu que não irá fazê-lo. “Não vamos acabar com o fator de sustentabilidade”, assegurou, esta segunda-feira, a ministra do Trabalho, explicando que esse corte é “decisivo” para a sustentabilidade da Segurança Social.

Ana Mendes Godinho adiantou, questionada pelo bloquista José Soeiro, que, em 2020, excluindo as prestações atribuídas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), 10 mil pessoas foram alvo do corte em questão, que a responsável considera um “instrumento que garante aos jovens que [a Segurança Social] é um sistema intergeracional“. Eliminar o fator de sustentabilidade para todos induziria, acrescentou a governante, “a que todas as pessoas deixassem de trabalhar”. “A esperança média de vida diz que temos de procurar envelhecimento ativo“, atirou ainda.

Esta é uma das nove propostas que o Bloco de Esquerda apresentou no âmbito das negociações orçamentais. Face à posição da ministra do Trabalho, a bloquista Isabel Pires acusou o Governo, na segunda ronda da audição desta segunda-feira, de intransigência sobre um corte que “não faz sentido“. Em reação, o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Cabrita, disse não conseguir “entender a acusação de intransigência”, elencando, logo de seguida, as reivindicações do BE a que o Governo já procurou dar resposta, nomeadamente a compensação por cessação de contrato a termo e a regulamentação do trabalho em plataformas digitais.

“Limitar a discussão a um ou dois pontos, quando a negociação foi muito mais abrangente, é redutor face ao trabalho que temos feito em conjunto“, salientou, na mesma linha, a ministra do Trabalho, na sua intervenção final.

A votação na generalidade da proposta de OE para 2022 está marcada para esta quarta-feira, dia 27 de outubro. Tanto o Bloco de Esquerda, como o PCP já anunciaram que irão votar contra, não fechando, contudo, completamente a porta a uma eventual mudança nesse sentido de voto, fruto da negociação. “O Orçamento é o instrumento que nos permite continuar a recuperação. . Parar este esforço é impedir que o país progrida”, avisou a ministra da Segurança Social, esta tarde.

Aos deputados, Ana Mendes Godinho explicou, por outro lado, esta segunda-feira, que já contactou e “pediu desculpas” aos parceiros sociais, por o Governo ter aprovado em Conselho de Ministros medidas no âmbito da Agenda do Trabalho Digno que não tinha sido negociadas em sede de Concertação Social, situação que levou mesmo as confederações patronais a suspenderem a sua participação nessa instituição e a solicitarem uma audiência ao Presidente da República.

Em causa estão o alargamento da compensação para 24 dias por ano em caso de cessação de contrato a termo ou a termo incerto, a reposição dos valores de pagamento das horas extraordinárias em vigor até 2012, a partir das 120 horas anuais e o alargamento do princípio do tratamento mais favorável às situações de teletrabalho e trabalho em plataformas digitais. Um dia antes destas medidas terem sido aprovadas em Conselho de Ministros, o Governo esteve sentado à mesa com os parceiros sociais, mas não apresentou qualquer proposta neste sentido, tendo surpreendido (pela negativa) o patronato.

(Notícia atualizada às 19h33)

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A relevância dos CISOs nas organizações

  • ECO + EY
  • 25 Outubro 2021

Rodrigo de Perez Monteiro, Consulting Cybersecurity Manager na EY, explica o papel do Chief Information Security Officer dentro de uma organização como elemento fundamental para o sucesso do negócio.

Num contexto de preocupação crescente sobre o tema da cibersegurança, as organizações procuram garantir a proteção dos seus ativos de informação, minimizando riscos de um ciberataque. Perante este objetivo, resulta imperativo que as organizações nomeiem um elemento com o perfil certo para chefiar as suas operações de segurança, um Chief Information Security Officer (CISO), garantindo simultaneamente que a liderança tenha uma visão holística e atempada dos riscos de segurança a que estão expostos.

Rodrigo de Perez Monteiro, Consulting Cybersecurity Manager na EY

A emergência das ameaças de cibersegurança

O relatório Riscos e Conflitos 2021, produzido pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) denota “um aumento significativo no volume de incidentes de cibersegurança e nos números dos indicadores de cibercrime em 2020”. Paralelamente, no contexto nacional, “existem menos empresas do que a média da UE com recomendações documentadas sobre medidas, práticas e procedimentos em segurança”, conforme descrito na síntese de comportamentos organizacionais em Portugal face à cibersegurança, do relatório Sociedade 2020 (CNCS).

"O CISO tem uma tarefa importante, que influencia quase todos os aspetos do sucesso da empresa. No entanto, o seu poder de atuação está amplamente condicionado pelas estruturas de reporte e colaboração com outras áreas da organização em que este se insere.”

Rodrigo de Perez Monteiro

Consulting Cybersecurity Manager na EY

A proeminência das ameaças e incidentes de segurança sugere que a liderança das organizações deve abordar esta questão como uma prioridade crítica, promovendo a segurança da informação como elemento fundamental para o sucesso do negócio, e envolvendo o CISO como elemento ativo no processo de tomada de decisão. Nas situações em que um CISO tem capacidade para reportar rapidamente os principais riscos, ameaças e incidentes à liderança, é promovida uma resposta mais ágil e com maior potencial de sucesso na sua mitigação.

A evolução do papel do CISO

Nos últimos anos, o papel do CISO tem sofrido alterações significativas, por via de tendências como a adoção em escala da computação em nuvem, que cria desafios adicionais de segurança. Assistimos ainda à criação de uma força de trabalho remota, potenciada pela pandemia de COVID-19, que contribuiu para o aumento da superfície de ataque, pela utilização acrescida de dispositivos de computação pessoal, que foram introduzidos na rede corporativa. Neste contexto, a posição do CISO tem vindo a assumir maior visibilidade e preponderância, e cabe aos líderes de hoje garantir que estes elementos têm o devido destaque na hierarquia corporativa. O CISO tem uma tarefa importante, que influencia quase todos os aspetos do sucesso da empresa. No entanto, o seu poder de atuação está amplamente condicionado pelas estruturas de reporte e colaboração com outras áreas da organização em que este se insere.

"Embora, tradicionalmente, as responsabilidades do CISO tenham incidido sobre a proteção dos ativos de informação, deteção de eventos e resposta a incidentes de segurança, recairá progressivamente sobre si a promoção da cibersegurança como elemento do planeamento estratégico.”

Rodrigo de Perez Monteiro

Consulting Cybersecurity Manager na EY

A cooperação entre as diversas áreas e direções empresariais é especialmente crítica para a cibersegurança. Para que esta seja vista como um enabler do negócio, e não um bloqueador, deve ser garantido o alinhamento entre o CISO, a gestão de topo e as unidades de negócio. Não obstante, de acordo com dados do Global Information Security Survey 2021 1, apenas 23% dos inquiridos descreve a função de cibersegurança como colaborativa e mais de metade (53%) acredita que os esforços de cibersegurança são motivados somente por necessidades de conformidade regulatória.

De facto, observa-se que as organizações que facultam ao seu CISO canais de comunicação, com acesso aos elementos da gestão de topo, estão mais próximas de garantir uma postura de segurança que se coadune com as exigências da era digital. Embora, tradicionalmente, as responsabilidades do CISO tenham incidido sobre a proteção dos ativos de informação, deteção de eventos e resposta a incidentes de segurança, recairá progressivamente sobre si a promoção da cibersegurança como elemento do planeamento estratégico.

1Estudo publicado anualmente pela EY, que sondou este ano cerca de 1.450 líderes de cibersegurança de organizações de todo o mundo. Mais informação aqui.

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Costa marca Conselho de Ministros de urgência para hoje

  • ECO
  • 25 Outubro 2021

Primeiro-ministro agendou para esta segunda-feira uma reunião do Conselho de Ministros de urgência depois de Bloco e PCP terem anunciado que vão votar contra o Orçamento do Estado para 2022.

O primeiro-ministro, António Costa, convocou uma reunião do Conselho de Ministros de urgência para esta segunda-feira, avança o Expresso e confirmou o ECO junto de fonte da Presidência do Conselho de Ministros.

Esta reunião, marcada para as 21h30, surge depois de Bloco de Esquerda e PCP terem anunciado que vão votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2022, o que, a concretizar-se, poderá abrir a porta à dissolução da Assembleia da República e a eleições antecipadas, conforme já indicou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Para esta segunda-feira está também agendada com conferência de imprensa com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, que decorrerá pelas 16h00.

Além do chumbo já sinalizado por Bloco e PCP, a proposta orçamental contará com a abstenção dos três deputados do PAN e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues. A direita — PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega — já anunciaram que vão votar contra.

(Notícia atualizada às 15h40)

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Remessas dos emigrantes sobem 1,8% em agosto para 308 milhões

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

Os emigrantes portugueses enviaram 308,07 milhões em agosto, o que representa uma subida de 1,79%, de acordo com dados do BdP. Remessas da França e da Suíça representam os valores mais elavados.

As remessas dos emigrantes subiram 1,8% para 308 milhões de euros em agosto, enquanto as verbas enviadas pelos estrangeiros em Portugal subiram 7,2%, para 48,2 milhões, de acordo com os dados do Banco de Portugal.

De acordo com a atualização dos dados relativos a agosto, já disponível no site do regulador financeiro, os emigrantes portugueses enviaram 308,07 milhões de euros em agosto, o que representa uma subida de 1,79% face aos 302,6 milhões enviados no mesmo mês do ano passado.

Como é costume, as remessas da França e da Suíça representam os valores mais elevados, com os portugueses radicados em França e enviarem o valor maior: 89,4 milhões de euros, o que representa uma ligeira diminuição de 0,46% face ao valor enviado em agosto do ano passado.

Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram 48,2 milhões de euros para os seus países de origem, o que representa uma subida de 7,23% face aos 44,9 milhões de euros enviados em agosto do ano passado.

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Quer conhecer o verdadeiro impacto da Covid-19? Participe neste estudo do BVC

  • Trabalho
  • 25 Outubro 2021

O que mudou no local de trabalho? Que mudanças é que os colaboradores querem que se mantenham? A Barrett Value Centre quer ouvi-lo. Tem até 30 de novembro para participar no estudo.

O que mudou no local de trabalho com a pandemia? Que mudanças é que os colaboradores querem que se mantenham? E qual o contrato social que surge entre líderes e liderados? Estas são algumas das questões que o Barrett Values Centre (BVC) quer apurar, de forma a perceber o impacto da Covid-19 no mercado de trabalho, nas pessoas e na vida de forma global, numa altura em que países e empresas começaram finalmente a reabrir.

“Vamos juntos conhecer a nova realidade de Portugal. Participe e divulgue na sua organização e e redes”, apela o centro num flyer.

O questionário demora entre dez a 15 minutos a realizar e pretende identificar os valores culturais pessoais, atuais e desejados na organização.

Além disso, o estudo acerca da evolução do local de trabalho tem algumas perguntas específicas para ajudar a identificar o que os colaboradores mais receiam que se perca à medida que o seu local de trabalho evolui, e como a cultura e a liderança impactam vários elementos, desde a comunicação e confiança até ao compromisso e bem-estar das pessoas.

Pode participar neste estudo, do qual a Pessoas by ECO é media partner, até 30 de novembro, através deste link.

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Nigéria lança criptomoeda “eNaira”

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

Nigéria lançou de forma oficial uma nova versão digital da sua moeda, o “eNaira”, após adiar a operação inicialmente prevista para o início do outubro. Gana está a testar o “e-Cedi”.

A Nigéria lançou esta segunda-feira de forma oficial uma nova versão digital da sua moeda, o “eNaira”, após adiar a operação inicialmente prevista para o início do outubro, anunciou o Presidente do país, Muhammadu Buhari.

Com este lançamento, a Nigéria, a maior economia de África em termos de produto interno bruto e o país mais populoso do continente, é pioneira no continente, ao lado do Gana, que tem testado o “e-Cedi” como um novo meio para transações desde setembro.

“Tornámo-nos o primeiro país em África e um dos primeiros do mundo a introduzir uma moeda digital para os nossos cidadãos”, afirmou Buhari, citado pela AFP.

O Presidente defendeu que a nova moeda digital vai permitir melhorar o comércio transfronteiriço, a inclusão financeira para pessoas fora da economia forma e aumentar as remessas.

O lançamento do “eNaira”, inicialmente previsto para 1 de outubro, foi adiado pelo Banco Central, que citou as celebrações do aniversário da independência do país.

As criptomoedas são amplamente utilizadas na Nigéria, tendo o país sido classificado como o terceiro maior utilizador destas moedas virtuais no mundo, atrás de Estados Unidos da América e Rússia.

Através destas criptomoedas, os nigerianos procuram escapar à constante depreciação da moeda loca, o naira, registada nos últimos anos.

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Portugal é 23.º em novos casos diários na UE. Situação agrava-se no leste europeu

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

Portugal apresenta uma média diária de 74 casos de Covid-19, muito abaixo da média europeia de 195. Letónia lidera os países da União, e do mundo, com maior número de novos casos.

Portugal é o 23.º país da União Europeia em número de novos casos diários de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes, segundo o site estatístico Our World in Data, que mostra um agravamento nos países do leste europeu.

Portugal apresenta uma média diária de 74 casos, muito abaixo da média europeia de 195 e bem longe dos países com mais novos casos diários de infeção, todos no leste europeu, onde a situação epidemiológica se tem agravado no último mês.

A Letónia lidera os países da União, e do mundo, com maior número de novos casos por milhão de habitantes na última semana, com uma média de 1,3 mil, quatro vezes superior à média registada há cerca de um mês e que era de 323.

Segue-se a Lituânia com 1,04 mil (era 512 há um mês), a Estónia com 1,03 mil (era 405), a Eslovénia com 809 (era 425) e a Roménia com 782 (era 339).

A média mundial de novos casos diários na última semana está em 54.

No resto do mundo, além da Letónia, os países com maior média são a Geórgia (1,07 mil), a Lituânia, a Estónia e Sérvia (1,02 mil).

Em termos de mortes diárias atribuídas à Covid-19 por milhão de habitantes na última semana, Portugal é o 23.º entre os 27 Estados-membros, com uma média de 0,5 óbitos.

A maioria dos países que lidera em número de novos casos repte-se entre aqueles com maior número de mortes diárias, numa lista liderada pela Roménia (21,64), onde a média também sofreu um aumento significativo desde há um mês (era 6,18).

Segue-se a Bulgária (16,55), Letónia (10,56), Lituânia (10,3) e Croácia (4,97).

A média europeia deste indicador é 2,14 e a mundial é 0,9.

No resto do mundo, entre os países com mais de um milhão de habitantes, a Roménia está também aqui com uma média maior, seguida da Bulgária, Arménia (11,31), Ucrânia (11,19) e Letónia.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.941.032 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,27 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.133 pessoas e foram contabilizados 1.085.138 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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As oito razões que levam PCP a votar contra o Orçamento para 2022

A valorização dos salários, as mudanças na lei laboral e o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) são os temas decisivos que levam o PCP a votar contra o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022).

“Portugal não precisa de um Orçamento qualquer. Precisa de resposta aos problemas existentes, que se avolumam à medida que não são enfrentados. Há condições e meios para lhes responder. Neste contexto, face ao quadro de compromissos e sinais dados, o PCP votará contra este Orçamento do Estado.” Foi assim que, depois da reunião do comité central do partido, Jerónimo de Sousa anunciou ao país que o partido vai votar contra o Orçamento para 2022 na generalidade, o que, dado o já anunciado voto contra do Bloco, torna previsível o chumbo na votação desta quarta-feira.

O PCP deixou claro que não se opõe apenas à proposta do Governo mas também à forma como são conduzidos outros instrumentos, nomeadamente o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). No discurso de Jerónimo de Sousa, sobressaíram três temas decisivos que justificam o voto contra, repetindo-se o que aconteceu no Orçamento Suplementar de 2020: a valorização dos salários, as mudanças na lei laboral e o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Aumentar salários e mudar lei laboral é uma “emergência nacional”

O PCP considera que o Orçamento do Estado é insuficiente na valorização dos salários, o que é “inseparável da eliminação das normas gravosas da legislação laboral” e “da revogação da caducidade da contratação coletiva em vez de a manter”. Subentende-se da posição dos comunistas que as mudanças que o Governo anunciou na semana passada — como as mexidas na indemnização por despedimento para contratos a prazo, o valor a pagar pelas horas extra a partir da 120.º hora anual e o reforço do mecanismo de arbitragem previsto nos contratos coletivos — são insuficientes.

No que toca ao salário mínimo, o partido continua a reclamar uma subida para os 850 euros, acima dos 705 euros definidos pelo Governo, e Jerónimo de Sousa até fez a comparação com os aumentos mais expressivos em Espanha e Alemanha. No caso da Função Pública, os comunistas defendem a “recuperação de poder de compra por parte dos trabalhadores da Administração Pública, em vez de a adiar”, o que significaria um aumento superior aos 0,9% propostos pelo Executivo socialista aos sindicatos.

“Defender e reforçar o Serviço Nacional de Saúde enquanto garantia do povo português à saúde”

Quando falou no SNS, Jerónimo de Sousa fez tiro ao alvo, acusando o Governo de “favorecer os negócios dos grupos da saúde, pondo em risco o futuro do SNS”. Em alternativa, o PCP reclama “a valorização das carreiras, remunerações e incentivos aos profissionais de saúde, que contribuam para a sua fixação e dedicação exclusiva ao SNS, essencial a mais consultas, exames, cirurgias, a médico e enfermeiro de família para todos”. Ou seja, os passos dados pelo Governo para aprofundar a dedicação plena dos médicos do SNS não foram suficiente para agradar ao PCP.

Subida extraordinária das pensões não recupera poder de compra

O Governo também cedeu ao PCP no alargamento do número de pensionistas que iriam receber o aumento extraordinário de 10 euros das pensões, passando de até 658 euros para até 1.097 euros. Mas isso também não foi suficiente para conquistar a abstenção dos comunistas. É preciso um “aumento extraordinário das pensões, garantindo a recuperação de poder de compra, incluindo as que estiveram congeladas ao longo dos últimos anos por resistência do PS”, disse Jerónimo de Sousa.

Além do aumento, o PCP queria “eliminar os cortes que persistem no valor das pensões nas longas carreiras contributivas, a construção de uma rede pública de lares e a reforma por inteiro com 40 ou mais anos de descontos”. Neste âmbito, o PS cedeu apenas na eliminação do fator de sustentabilidade para os pensionistas que tenham 60 anos e que tenham 80% de incapacidade durante pelo menos 15 anos.

Creches gratuitas e universalização do abono de família

Na semana passada, o PS viabilizou uma proposta do PCP sobre as creches gratuitas, mas também aparenta não ter sido suficiente. “Não há futuro sem garantir estabilidade no emprego, na habitação, nas condições para facilitar a decisão de ter filhos, o que impõe creches gratuitas para todas as crianças em 2022“, afirmou o líder do PCP, exigindo a “construção de uma rede pública de creches que o Governo continua a recusar”. Além disso, é preciso garantir a “estabilidade laboral e horários regulados” e a “reposição da universalização do abono de família enquanto direito da criança”.

Serviços públicos estão “enfraquecidos”

Durante a conferência de imprensa, Jerónimo de Sousa falou dos “milhares de milhões” da “bazuca” europeia que o primeiro-ministro repetiu diversas vezes na campanha das autárquicas. “Que venham! Faça-se isso”, disse o líder do PCP, pedindo que haja mais investimento nos serviços públicos, os quais estão a “encerrar ou enfraquecidos”. “A par do investimento em instalações, é preciso fixar e valorizar profissionais, entre outros setores, na educação, na justiça, na Segurança Social, nas Forças e Serviços de Segurança e reforçar a intervenção em áreas como a cultura, ciência ou desporto, entre outras”, afirmou o comunista.

Transportes públicos gratuitos e rendas mais baixas

Outra das prioridades do PCP passa por garantir o direito à habitação digna e aos transportes e à mobilidade. “É urgente intervir para dar estabilidade e fazer baixar os preços do valor das rendas, que o Governo recusa, a par da promoção de habitação pública para responder às necessidades“, afirmou Jerónimo de Sousa.

Sobre os transportes públicos, o PCP exige a “progressiva gratuitidade” e o “efetivo alargamento da oferta a todo o país”. Na passada sexta-feira, o primeiro-ministro, para ir ao encontro das revindicações do PCP, revelou um reforço de verbas para o Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART) e para “a densificação da oferta de transportes públicos”.

Menos impostos sobre a eletricidade

O PCP não é contra a reforma do IRS proposta pelo Governo, mas considera-a curta e queria mais para desagravar também a tributação dos rendimentos mais baixos. O PS respondeu com o aumento do mínimo de existência em 200 euros, o que deverá isentar mais 170 mil trabalhadores de pagar IRS. Porém, para os comunistas tal não é suficiente, uma vez que também reivindicavam uma descida dos impostos indiretos, nomeadamente o IVA de 23% sobre a eletricidade. Mostram-se ainda contra o crédito fiscal renovado por este Orçamento, uma vez que dá “privilégios fiscais do grande capital”.

É preciso nacionalizar setores-chave como os correios e a banca

Este ponto cria divisão entre o PS e o PCP desde o início da “geringonça”, ainda que, no ano passado, tenha estado em cima da mesa a recuperação de uma posição dominante nos CTT, o que não veio a concretizar-se (e, este ano, o ministro das Finanças também afastou esse cenário). Os comunistas querem recuperar empresas nos setores da banca, correios, energia, transportes e telecomunicação, “em vez de assistir à fuga todos os anos de muitos milhões de euros para o estrangeiro, incluindo para paraísos fiscais”, disse Jerónimo de Sousa, acrescentando a necessidade de “valorizar a produção nacional” em vez da “crescente dependência externa e do endividamento” através das importações.

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Portugal regista mais cinco mortes e 313 casos de Covid-19. Rt sobe para 1,06

Morreram mais cinco pessoas por Covid-19 e foram identificadas 313 novas infeções nas últimas 24 horas.

A Direção-Geral da Saúde identificou 313 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.085.451. O boletim diário desta segunda-feira revela ainda mais cinco mortes nas últimas 24 horas, para um total de 18.138 óbitos. A incidência média no território nacional subiu para 92,4 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) avançou para 1,06.

O boletim dá conta de um total de 1.035.977 recuperados, mais 284 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 31.336 casos ativos em Portugal, mais 24 face a domingo.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 290 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 21 nas últimas 24 horas), dos quais 59 em unidades de cuidados intensivos (mais sete).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 313 novos casos confirmados, 118 localizam-se nesta região (37,7%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 90 novas infeções (28,8%).

Boletim epidemiológico de 25 de outubro:

Neste contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (419.192 casos de infeção e 7.718 mortes), seguindo-se o Norte (414.910 casos e 5.595 mortes), o Centro (145.821 casos e 3.177 mortes), o Alentejo (40.011 casos e 1.051 mortes) e o Algarve (43.684 casos e 479 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.258 casos e 45 mortos, enquanto a Madeira regista 12.575 casos e 73 vítimas mortais.

Há ainda 21.124 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 321 face a domingo.

Rt e incidência continuam a subir

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,06 a nível nacional e no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira subida face ao último balanço (estava em 1,02 quer a nível nacional, quer no continente), o que coloca Portugal na “zona amarela” da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 25 de outubro de 2021Fonte: DGS

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a subir, estando agora em 92,4 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 92,8 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 86,1 por 100 mil habitantes e 86,5 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 14h30)

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L’Oréal Tailândia, liderada por Inês Caldeira, recebe prémio WEP da ONU Mulheres

A portuguesa Inês Caldeira está há quase três anos à frente da L’Oréal na Tailândia, Laos e Camboja.

A L’Oréal Tailândia, liderada pela portuguesa Inês Caldeira, foi distinguida pela ONU Mulheres com o prémio WEP (Women’s Empowerment Principles) Tailândia 2021, na categoria de envolvimento comunitário e parceiras. Este prémio homenageia organizações da Ásia Pacífico que defendem a igualdade de género no local de trabalho, mercado e comunidade.

“Conseguimos! Sentimo-nos honrados pelo reconhecimento das nossas principais iniciativas, tais como ‘For Women In Science fellowships’, ‘Beauty For a Better Life’, e ‘Stand Up’ da L’Oréal Paris, que apoiam as mulheres e a beleza inclusiva em diferentes comunidades da Tailândia”, escreveu Inês Caldeira, numa publicação no LinkedIn.

“O nosso objetivo é sempre encontrar formas de capacitar as mulheres e impulsionar o desenvolvimento sustentável. É o nosso propósito, o que fazemos, e o que defendemos”, acrescentou, mostrando-se “encantada” e “orgulhosa” da conquista da empresa do setor da beleza.

No início do mês, em entrevista à Pessoas, a líder defendia que as empresas têm a responsabilidade de contribuir para um mundo onde a equidade exista. “As políticas de trabalho flexível vão ajudar a encontrar mais equilíbrio, temos de promover a saúde mental num momento em que as pessoas estão exaustas e continuar a trabalhar para um mundo sem gap salarial”, afirmou.

Assumindo que este é um tema “muito complexo”, a CEO considera que a colaboração entre as diversas entidades e organizações é fundamental, bem como a existência de “um sistema de educação que promova e desenvolva o talento e autoestima femininos”.

A própria Inês Caldeira é também ela um role model para raparigas e mulheres: foi a mais jovem e a primeira mulher CEO da L’Oréal Portugal; fez um percurso de estagiária a CEO; e está, agora, na Tailândia, onde lidera um mercado de beleza que vale três mil milhões de euros.

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