Altri vai construir biofábrica de fibras sustentáveis na Galiza com o PRR espanhol

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Outubro 2021

O memorando de entendimento assinado com a galega Impulsa visa a construção de uma biofábrica para o setor têxtil. Projeto faz parte do "Next Generation EU" de Espanha.

A Altri assinou um memorando de entendimento com uma empresa galega para a construção de uma biofábrica para o setor têxtil com capacidade de produzir 200 mil toneladas de pasta solúvel e fibras sustentáveis.

O acordo, firmado com a Sociedade para o Desenvolvimento de Proxectos Estratéxicos de Galicia, S. L. (“Impulsa”) – um consórcio público-privado de direito espanhol -, faz parte do “Next Generation EU”, o fundo de 750 mil milhões de euros destinado à recuperação económica da União Europeia da crise provocada pela pandemia de Covid-19, e do Plano de Recuperação e Resiliência de Espanha.

Em comunicado, a Altri indica que a biounidade industrial “estará capacitada para fornecer o cluster têxtil do Noroeste peninsular, contribuindo para o reforço da economia circular e a descarbonização de um importante setor económico como é o do setor têxtil”. “Prevê-se ainda o desenvolvimento de um plano técnico, operativo e comercial, no contexto do Proyecto de Gestión Sostenible de los Bosques Gallegos“, acrescenta.

O acordo definitivo será celebrado somente após a verificação de “um conjunto de condições precedentes”, o que se estima que venha a acontecer durante o segundo semestre de 2022.

Este investimento faz parte dos objetivos do Compromisso 2030 da Altri, que assenta em quatro linhas de estratégia, designadamente “Desenvolver e Valorizar a Floresta”, “Apostar na Excelência Operacional e na Inovação Tecnológica”, “Valorizar as Pessoas” e “Afirmar a Sustentabilidade como Fator de Competitividade”.

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Comprimido da MSD mostra eficácia contra variantes da Covid-19

Estudos laboratoriais mostram que o medicamento oral contra a Covid-19 que a MSD está a desenvolver é eficaz contra variantes conhecidas do coronavírus, incluindo a Delta.

O medicamento experimental oral contra a Covid-19 da MSD, denominado molnupiravir, será eficaz contra variantes conhecidas do coronavírus, incluindo a Delta. O medicamento é mais eficaz quando administrado no início da infeção, de acordo com estudos laboratoriais.

A empresa diz que através de um pequeno ensaio em fase intermédia, realizado no início deste ano, descobriu que após cinco dias de tratamento com molnupiravir, nenhum dos pacientes que tomaram várias doses do medicamento testou positivo para o vírus da Covid-19, enquanto 24% dos pacientes com placebo tinham níveis detetáveis, avança a Reuters (acesso livre).

O molnupiravir visa a polimerase viral, uma enzima necessária para que o vírus faça cópias de si mesmo, tendo sido concebido para funcionar através da introdução de erros no código genético do vírus.

Com esses resultados convincentes, estamos otimistas de que o molnupiravir pode se tornar um medicamento importante como parte dos esforços globais para combater a pandemia e irá adicionar ao legado único da MSD de trazer avanços em doenças infecciosas quando eles são mais necessários. Consistente com o compromisso inabalável da MSD de salvar e melhorar vidas, continuaremos a trabalhar com as agências reguladoras em nossas aplicações e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para levar o molnupiravir aos pacientes o mais rápido possível”, disse Robert M. Davis, CEO e presidente, MSD, em comunicado.

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Contratos de muito curta duração “imprescindíveis” para agricultura, diz CAP

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

"É determinante que não se confundam os contratos de muito curta duração com contratos precários", salienta a CAP.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) classificou os contratos de trabalho especiais de muito curta duração como “imprescindíveis” para o setor, vincando que não podem ser incluídos no combate à precariedade.

“É determinante que não se confundam os contratos de muito curta duração com contratos precários. São realidades distintas e que, por isso, têm que ser abordados de forma diferenciada. Os contratos de muito curta duração são imprescindíveis na agricultura, que segue o ciclo produtivo da natureza, que tem necessidades sazonais condicionadas pelos ciclos naturais das plantas e das produções”, afirmou o secretário-geral da CAP, Luís Mira, em resposta à Lusa.

O PCP apresentou um projeto de lei, aprovado, na generalidade, com os votos do PS, para reverter algumas medidas laborais, como os contratos especiais de muito curta duração. Notando ser este o ponto de partida “essencial” para uma discussão “séria e informada”, a CAP apontou ainda que o setor rural é caracterizado por uma “multiplicidade de situações que o tornam especial em relação aos outros setores”.

De acordo com a confederação, esta tipologia de contratos foi consagrada em 2009, “depois de muitos anos de pedidos dirigidos nesse sentido: criação de uma figura ágil e simples para a contratação de trabalhadores agrícolas para fazer face a necessidades, em muito caso urgentes, de muito curta duração […], abrangidos por seguros de acidentes de trabalho, com salários pagos de acordo com os montantes previstos nos CCT [contratos coletivos de trabalho] aplicáveis”. A isto soma-se a taxa de segurança social de 26,1% liquidada pela entidade empregadora.

Até 2019, este tipo de contratos estava apenas disponível para a atividade sazonal do setor agrícola ou eventos turísticos, sendo que não poderia exceder os 15 dias. Desde outubro de 2019, a duração máxima foi alargada para 35 dias e estes contratos ficaram disponíveis para todos os setores de atividade, quando justificado.

O fim deste tipo de contratos representa um retrocesso na adequação da lei às exigências da vida quotidiana e da economia, neste caso agrícola. O setor agrícola precisa da existência deste tipo de contratos”, concluiu Luís Mira.

A CAP já se reuniu com os grupos parlamentares do PCP e do PS, garantindo que vai continuar a “encetar esforços” para sensibilizar “todos os intervenientes políticos” para deixarem cair esta proposta.

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Casa Aberta para renovar Cartão de Cidadão e passaporte só com senha

Nos próximos oito sábados, renovar ou levantar o CC ou o Passaporte vai ser mais fácil, uma vez que balcões estarão com horário alargado e funcionarão em "casa aberta". Tem apenas de tirar uma senha.

Os portugueses que precisem de renovar ou levantar o Cartão de Cidadão ou o Passaporte poderão fazê-lo em modalidade de “casa aberta” este sábado (e nos próximos sete) em nove Lojas do Cidadão distribuídas por todo o país e em alguns balcões de atendimento ao público do Instituto de Registos e Notariado (IRN), sendo o atendimento presencial feito mediante a atribuição de senhas (digitais ou no local).

“Os cidadãos que necessitem de renovar ou levantar o Cartão de Cidadão ou o Passaporte podem fazê-lo nos próximos oito sábados, entre 2 de outubro e 20 de novembro, em horário alargado, das 9h00 às 22h00, em nove Lojas de Cidadão — Laranjeiras, Saldanha, Marvila, Odivelas, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Braga e Faro — e nos balcões de atendimento ao público do IRN, no Campus da Justiça, no Parque das Nações, em Lisboa”, informa, esta sexta-feira, o Ministério da Modernização do Estado, em comunicado.

De acordo com o Governo, o atendimento presencial para a renovação dos documentos em casa será feito “mediante distribuição de senhas digitais que podem ser obtidas através do site Mapa do Cidadão, durante o horário de funcionamento dos balcões, existindo também, em alternativa, um dispensador de senhas no local“.

Para evitar aglomerados no interior dos espaços, uma vez que o país ainda está “a braços” com a crise pandémica, os cidadãos poderão ser avisados da aproximação do seu momento de atendimento, “com o número de senhas de antecedência pretendido”, desde que enviem um SMS para o número 3838 com o seguinte texto: SIGA (espaço) CÓDIGO DA SUA SENHA (espaço) NÚMERO DE SENHAS DE ANTECEDÊNCIA PRETENDIDO. Por exemplo: “SIGA 45 20”. O Ministério da Modernização do Estado nota que esta funcionalidade tanto está disponível para as senhas obtidas online como presencialmente.

Para o levantamento do Cartão de Cidadão ou do Passaporte, o procedimento previsto para a “casa aberta” é diferente. Neste caso, a distribuição de senhas será feita, em exclusivo, no local e o atendimento será sequencial. “Os Cartões de Cidadão e os Passaportes estarão disponíveis para levantamento nas Lojas ou balcões indicados pelo cidadão no momento do pedido“, explica o Executivo, que lembra que o Cartão de Cidadão só poderá ser entregue mediante a apresentação da carta pin que o cidadão terá recebido em casa.

“Nas Lojas da Grande Lisboa e do Grande Porto será disponibilizada informação em tempo real sobre os tempos de espera nos serviços mais próximos, permitindo uma dispersão mais equilibrada da procura e, consequentemente, uma resposta mais eficiente”, acrescenta o Ministério de Alexandra Leitão, que garante que haverá funcionários, em permanência, para auxiliar os cidadãos “seja na emissão da senha eletrónica, seja para verificar a capacidade de atendimento nas restantes lojas ou, ainda, para sugerir o atendimento online, sempre que reunidos os requisitos necessários para o efeito, recorrendo ao agendamento para apoio remoto por videochamada na realização do serviço”.

O Ministério da Modernização do Estado remata sublinhando que esta modalidade de “casa aberta” será agora adotada nas regiões do país “onde os serviços estão mais pressionados pela procura, pretende-se fazer face ao acumulado de Cartões de Cidadão e Passaportes cujo prazo de validade expirou durante o período de confinamento, como resultado da necessária redução do atendimento presencial, e ainda que os documentos cuja validade tenha expirado a partir de dia 24/02/2020 continuem a ser aceites até 31 de dezembro deste ano para todos os efeitos legais“.

A par da “casa aberta” nos próximos oito sábados, continua a ser possível renovar e levantar os documentos em questão durante a semana, nos locais e horários normais, por via de agendamentos já efetuados ou através de atendimento espontâneo.

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Bebemos muito, mas o “cafezinho” está cada vez mais caro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Outubro 2021

Portugal está entre os 25 países que mais consomem café em todo o mundo, mas os preços dos grãos estão a aumentar enquanto os principais produtores são afetados pelas alterações climáticas.

No primeiro dia de outubro celebra-se o Dia Internacional do Café. É indiscutível a importância do café na economia mundial, sendo um dos mais valiosos produtos primários comercializados. Além disso, o seu cultivo, processamento, comercialização, transporte e mercado garantem milhões de postos de trabalho, sobretudo em nações em desenvolvimento ou mesmo das mais pobres, tendo em conta que os maiores produtores se concentram em regiões como a América Central e do Sul, Ásia e África, segundo os dados da Organização Internacional do Café.

Natural da Etiópia, a planta já deu a volta ao mundo e, atualmente, o maior produtor global de café é um país da América do Sul: o Brasil, que terá produzido 63,08 milhões de sacas de 60 quilogramas de café em 2020, de acordo com o Conselho Nacional do Café. Mas os brasileiros são também os maiores exportadores mundiais de café: no ano passado, destinaram a outros países um recorde de 44,6 milhões de sacas, o que corresponde a 70,7% da sua produção total, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores do Café do Brasil).

Contudo, no que toca ao consumo, os dados mudam de figura, pois os maiores produtores de café não coincidem com os países que mais consomem esta bebida. Neste indicador, o Brasil surge na 14.ª posição a nível mundial, onde cada pessoa consome, em média, 5,8 quilogramas de café. Este valor é cerca de metade da quantidade média de café consumida por cada pessoa na Finlândia, o país que mais bebe café no mundo: são 12 quilos do grão por habitante a cada ano. O ‘top 3’ de maiores consumidores fica completo com outros dois países nórdicos: a Noruega em segundo lugar, com um consumo de 9,9 quilos per capita, e a Islândia em terceiro, com 9 quilogramas.

Aliás, no ranking dos 25 maiores consumidores mundiais de café encontram-se 21 países europeus, entre os quais Portugal, que ocupa a 24.ª posição, com um consumo médio de 4,3 quilogramas de café por pessoa.

Servido como um expresso italiano (café servido a meia chávena), um pingado/pingo (com umas gotas de leite), com gelo (muito famoso durante o verão), um carioca/abatanado (mais fraco, com adição de água), um descafeinado (sem cafeína), entre tantas outras formas, o café é uma bebida tradicional para os portugueses, acompanhando-os desde que acordam até aos encontros com amigos. Segundo o mais recente estudo da Multidados, efetuado entre 10 de março e 10 de abril de 2020 entre os utilizadores registados na agência, a maioria dos portugueses (38,3%) consome uma média de dois cafés por dia. A marca mais consumida, em casa e fora, é a Delta.

Os principais consumidores deste grão, no entanto, celebram este dia numa altura em que o mercado do café enfrenta carências históricas e uma subida dos preços. A pandemia de Covid-19 atingiu fortemente o setor que, estima-se, não deve recuperar totalmente até 2023. O segmento das cadeias de café teve uma queda de quase um quarto nas vendas em 2020, que se fixaram nos 36 mil milhões de dólares, revela a Bloomberg. Uma pesquisa de mercado do Grupo Allegra indica que, em 2025, este mercado pode recuperar e ultrapassar os 50 mil milhões de dólares em vendas anuais.

Porém, as alterações climáticas e interrupções nas cadeias de abastecimento ameaçam atrasar ainda mais esta recuperação. Os futuros do café arábica (de gosto mais suave) aumentaram cerca de 50% este ano, depois de o Brasil, ao ser atingido por secas e geadas, projetar a produção mais baixa em 12 anos. Prevê-se que o país colha 40% menos grãos arábica de alta qualidade do que no ano passado, o que equivale a uma perda igual a cerca de dois terços do consumo anual dos Estados Unidos.

Já na Colômbia, o segundo maior exportador mundial do grão arábica, o excesso de pluviosidade pode exacerbar o défice mundial previsto. O Vietname e a Índia, outros dos maiores produtores de café, também enfrentam problemas nos fluxos das colheitas.

Se compararmos os preços dos dois tipos de café mais cultivados e consumidos no mundo – o arábica e o robusta (de travo mais amargo, com o dobro da cafeína do arábica) – no espaço de um ano, verificamos que ambos sofreram uma valorização superior a 50%. Há um ano, o robusta tinha um custo de 1.298 dólares por tonelada e, de momento, atinge 2.121 dólares. Ou seja, desde setembro de 2020, o grão robusta teve uma valorização de 63,4% no mercado de café. O arábica, por seu lado, valorizou 76,4%: há um ano, custava 111,42 dólares por cerca de 45 kg, um valor que aumentou para 196,51 dólares por 45 kg em setembro deste ano.

Ainda assim, mesmo com os preços mais elevados, o “consumo não irá diminuir”, disse o analista do Rabobank Guilherme Morya à Bloomberg em agosto passado. Os preços teriam de subir acima dos 4 dólares (3,40 euros) por quilo para começar a fazer diferença no consumo, segundo Sterling Smith, diretor de investigação agrícola da AgriSompo North America. “Até lá, os consumidores sensíveis aos preços podem procurar cafés mais baratos ou fazer mais café em casa“, refere.

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Nas notícias lá fora: Preço do gás, jatos privados e Covid-19

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Outubro 2021

Na Europa, o preço do gás está a atingir valores recorde. A banca está a ganhar milhões devido a um "boom" de fusões e aquisições. Estudos ao comprimido da Covid-19 mostram eficácia contra variantes.

A crise energética global continua a dar que falar, agora com os preços do gás na Europa a subirem para valores nunca antes vistos. Os bancos estão a ganhar milhões e milhões face a um elevado número de operações de consolidação. Estudos realizados ao medicamento experimental oral contra a Covid-19 produzido pela Merck indicam que este será provavelmente eficaz contra variantes, incluindo a Delta. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

Preço do gás na Europa atinge recorde de 100 euros

Os preços do gás na Europa atingiram um valor recorde de 100 euros à medida que a crise energética global se aprofunda. Os futuros de gás negociados nos Países Baixos ganharam 2,3% nesta sexta-feira após a China ter ordenado às suas empresas estatais que assegurassem o abastecimento para este inverno. Os fluxos provenientes da Rússia, um dos maiores fornecedores de gás, para a estação de compressores Mallnow, na Alemanha, também caíram, ajudando a puxar pelos preços.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Boom de fusões e aquisições dá mais de 100 milhões à banca

2021 está a ser um ano marcado por um elevado número de operações de consolidação. Há um aumento de fusões e aquisições que está a “encher os bolsos” aos bancos de investimento, responsáveis por organizarem estes negócios. As comissões com estas operações superaram a fasquia dos 100 mil milhões de dólares nos primeiros nove meses deste ano, com os bancos norte-americanos a liderarem os ganhos. O JP Morgan e o Goldman Sachs arrecadam a maior “fatia”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Comprimido da Merck mostra eficácia contra variantes da Covid-19

Estudos laboratoriais mostram que o medicamento experimental oral contra a Covid-19 da Merck, denominado molnupiravir, será eficaz contra variantes conhecidas do coronavírus, incluindo a Delta. O molnupiravir visa a polimerase viral, uma enzima necessária para que o vírus faça cópias de si mesmo, tendo sido concebido para funcionar através da introdução de erros no código genético do vírus. Os dados mostram que o medicamento é mais eficaz quando administrado no início da infeção, acrescenta a Merck.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

Procura por jatos privados está a disparar

As empresas de jatos privados estão a sentir uma “procura sem precedentes” neste período de alívio da pandemia do novo coronavírus. Com muitas pessoas a retomarem as viagens, os mais ricos tentam evitar os ajuntamentos na aviação comercial, recorrendo ao aluguer de aviões privados para gozarem férias neste outono. As companhias do setor sentem aumentos na procura de mais de 50%.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Acionistas rejeitam aquisição da Five9 pela Zoom por cerca de 15 mil milhões de dólares

A Zoom Video Communications lançou uma oferta de 15 mil milhões de dólares para adquirir a empresa Five9, mas o negócio não obteve os votos necessários por parte dos acionistas desta última. Votaram contra o negócio devido a preocupações com o crescimento da Zoom, empresa que brilhou com a pandemia.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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BCP corrige. Energéticas pressionam bolsa Lisboa

O vermelho pinta o PSI-20, esta sexta-feira. As cotadas do setor da energia e o BCP estão em queda, tal como as papeleiras, pressionando Lisboa, que acompanha, assim, a tendência europeia.

Depois dos ganhos expressivos das últimas sessões, esta sexta-feira, o BCP está a recuar, pressionando a bolsa de Lisboa, que está, assim, a desvalorizar. Também as energéticas e as papeleiras estão a perder valor, contribuindo para o desempenho negativo da praça nacional.

O índice de referência em Lisboa, o PSI-20, está a cair 1,18% para 5.396,15 pontos, depois de duas sessões consecutivas de ganhos. A praça nacional acompanha, de resto, a tendência registada nas demais praças europeias, com o Stoxx 600 a perder 1,5% para 447,99 pontos, o alemão DAX a cair 1,58% para 15.020,06 pontos, o francês CAC 40 a recuar 1,41% para 6.427,90 pontos e o espanhol IBEX a descer 1,38% para 8.675,30 pontos.

Por cá, destaque para o BCP, cujos títulos já estiveram a recuar perto de 2% e a liderar as perdas. Desvalorizam agora 0,57% para 0,1558 euros. O banco liderado por Miguel Maya registou, nas últimas sessões, ganhos expressivos, estando os investidores animados com a emissão de dívida sustentável, mas esta sexta-feira está a verificar-se uma inversão dessa tendência.

A protagonizar o maior recuo está agora a GreenVolt, cujas ações descem 2,35% para 5,82 euros. Também na energia, os títulos da EDP recuam 1,12% para 4,484 euros, os da EDP Renováveis perdem 1,59% para 21,08 euros e os da Galp Energia caem 1,08% para 9,694 euros. Isto numa sessão em que, em Londres, o Brent está a cair em torno de 0,2%.

Em “terreno negativo”, estão também as papeleiras. As ações da Altri perdem 1,59% para 5,27 euros e as da Navigator recuam 1,58% para 2,988 euros. No retalho, os títulos da Sonae descem 1,21% para 0,8975 euros, enquanto os da Jerónimo Martins estão presos na linha de água.

Destaque ainda para os CTT e para a Mota-Engil, que estão entre as cotadas que mais perdem. Os títulos da empresa dos correios caem 2,15% para 4,555 euros enquanto as ações da empresa de construção civil perdem 1,82% para 1,346 euros.

Poucas são as cotadas que escapam ao “vermelho”. Os títulos da Ibersol somam 0,69% para 5,80 euros e lideram os ganhos, entre as empresas do PSI-20, num dia marcado por uma tendência negativa.

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Montepio terá “dezenas de milhões” de prejuízo este ano, diz presidente da Mutualista

  • ECO
  • 1 Outubro 2021

Virgílio Lima, presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, prevê o regresso aos resultados positivos já no próximo ano.

O Banco Montepio foi o único a manter-se no vermelho, nos primeiros seis meses de 2021, e deverá fechar o ano com prejuízos de “algumas dezenas de milhões” de euros, disse o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, Virgílio Lima, ao Jornal de Negócios (acesso pago).

Entre as razões para estes prejuízos, Virgílio Lima aponta a pandemia, as moratórias, as consequências ao nível das famílias e das empresas em termos de moratórias e de eventuais incumprimentos e também alguns custos de reestruturação, que pesaram no exercício do Banco Montepio.

O presidente da Mutualista prevê o regresso aos lucros já no próximo ano, tendo em conta os planos aprovados pelo acionista e “escrutinados permanentemente”.

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CTT têm mais de meio milhão de encomendas paradas no armazém

  • ECO
  • 1 Outubro 2021

Os CTT têm mais de meio milhão de pacotes parados nos armazéns. Queixas dos clientes multiplicam-se e empresa dos correios já teve de recorrer a outros armazéns.

Os CTT garantem que já trataram mais de 450 mil encomendas com origem extracomunitária desde o início de julho, mas têm, nas suas instalações, mais de meio milhão de pacotes a acumular-se, avança o Expresso (acesso pago). As queixas dos clientes multiplicam-se e, sem capacidade de resposta, a empresa ter-se-á visto mesmo forçada a recorrer a outros armazéns para guardar as encomendas, detalha o semanário. Já os CTT atribuem os atrasos às novas regras do IVA.

Com a pandemia, o número de compras online aumentou significativamente, pressionando os serviços de entrega. As informações oficiais não permitem perceber, com rigor, quantas pessoas e empresas desesperam, neste momento, com o atraso das suas encomendas, mas o Expresso aponta para meio milhão de pacotes parados nos armazéns.

O semanário diz saber que os CTT estão a receber, desde o início de julho, uma média de 340 mil encomendas por mês de fora da UE. Ora, os próprios CTT dizem só ter “tratado” 450 mil encomendas extracomunitárias desde essa data. Contas feitas, menos de menos de metade das encomendas recebidas terão sido despachadas, isto é, há mais de meio milhão de pacotes que não chegaram ainda aos destinatários. A empresa dos correios justifica os atrasos com as novas regras comunitárias que, desde 1 de julho, obrigam à cobrança de IVA sobre todas as encomendas que chegam de fora da União Europeia.

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Grupo de Gaia investe cinco milhões em outdoors digitais

O grupo dreamMedia vai lançar a primeira rede nacional de painéis digitais para publicidade no exterior. Investimento inicial é de cinco milhões de euros e começa no Porto, Lisboa e Algarve.

É “o maior investimento em suportes digitais em Portugal, que visa garantir a recuperação do país face ao forte atraso existente em relação às médias internacionais”. É desta forma que Ricardo Bastos anuncia o lançamento da primeira rede nacional de outdoors digitais, que representa um investimento inicial de cinco milhões de euros e vai ser financiado a 100% com capitais próprios.

Num mercado em que só existem operações digitais em ambiente interior (indoor), em áreas de serviço e nos transportes, o grupo dreamMedia aposta em espalhar estes painéis digitais de alta definição pelas ruas portuguesas – podem ir dos 3×2 metros aos 20×5 metros –, contando digitalizar até 2025 cerca de 30% das estruturas instaladas pela empresa.

O grupo de Vila Nova de Gaia emprega cerca de uma centena de pessoas e no ano da pandemia faturou dez milhões de euros, menos um milhão que em 2019 – é o segundo maior operador em Portugal, a seguir ao Grupo JCDecaux, especializado em publicidade em mobiliário urbano. O grupo vai somar até dezembro uma centena de posições premium no Porto, Lisboa e Algarve e conta subir o portefólio digital para as 300 nos próximos dois anos.

“Queremos garantir a oferta de uma solução que permita agora a presença das marcas em suportes digitais na rua, com todas as vantagens e dinâmicas associadas”, disse o CEO. Medir a audiência impactada, segmentar os conteúdos e as mensagens em função da localização e incluir várias mensagens em cada painel são alguns dos benefícios deste formato, em que as campanhas publicitárias podem apresentar imagens, vídeos, QR Codes ou conteúdos HTML.

"É o maior investimento em suportes digitais em Portugal, que visa garantir a recuperação do país face ao forte atraso existente em relação às médias internacionais, considerando que grande parte da Europa está bem desenvolvida nesta matéria.”

Ricardo Bastos

Fundador e CEO da dreamMedia

Além disso, a empresa que lidera a publicidade exterior em Portugal – diz controlar metade dos 7 mil outdoors no país – destaca que estes painéis digitais permitem gerir os conteúdos em tempo real, alterá-los ou adaptá-los mediante as horas do dia e as condições climatéricas, e funcionalidades como o controlo automático do brilho, o processamento de audiências (sejam automóveis ou pessoas) e a integração de dados de Smart Cities.

Fundado em 2006 por Ricardo Bastos, atualmente com 33 anos, o grupo nortenho é composto pela BIGoutdoors (monopostes e formatos gigantes) e pela dreamMedia (outdoors, meios de ativação e roadshow). Entre Gaia e Lisboa, tem estruturas próprias de serralharia, produção de grande formato e equipas de montagem e manutenção. Tem operações também em Moçambique, mas é no mercado doméstico que tem já presença em 169 municípios dos 18 distritos.

Ricardo Bastos, fundador e CEO da dreamMedia.D.R.

Uma presença que está a ser reforçada desde que em abril entrou no mercado do mobiliário urbano em Portugal, passando a assegurar a instalação, manutenção e exploração de publicidade em paragens de autocarros, mupis e outros equipamentos na via pública.

Para liderar este novo departamento, em que já garantiu contratos exclusivos na Maia, em Torres Vedras e Vilamoura, recrutou António Meireles Moita. O gestor que tem no currículo passagens por BCP, Totta & Açores, Grupo Espírito Santo e presidiu à Oeiras Invest, era administrador da concorrente JCDecaux e passou também a ser acionista da dreamMedia.

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João Rendeiro esconde 21 milhões de euros em offshore

  • ECO
  • 1 Outubro 2021

O ex-presidente do BPP terá sido o último beneficiário de sete sociedades offshore: Oltar, Penn Plaza Management, Corbes, Sertin, Porfine, Joma e Sunday Development Corporation.

O ex-presidente do BPP terá tido movimentos de mais de 21,88 milhões de euros numa conta bancária, na Suíça, de uma sociedade offshore — a Oltar Investments Ltd tinha sede nas Ilhas Virgens Britânicas, nas Caraíbas –, da qual Rendeiro era o último beneficiário, avança esta sexta-feira o Correio da Manhã.

O relatório do Fisco sobre o património dos ex-administradores do BPP, que contém estes dados, refere que entre 1 de janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2008, “os movimentos de entrada totalizaram 21.880.549 euros” e os movimentos de saída totalizaram 12.108.351 euros.

Três meses após renunciar à presidência do BPP, em março de 2009, terá transferido pelo menos 7,83 milhões de euros para uma conta em Singapura, país para onde terá fugido à Justiça e com o qual Portugal não tem um acordo de extradição. Além disso, João Rendeiro terá sido o último beneficiário de mais seis sociedades offshore.

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Visite o Pavilhão de Portugal na Expo Dubai 2020 sem sair de casa

Do têxtil ao mobiliário, o Pavilhão de Portugal vai contar com 40 empresas portuguesas. A Expo 2020 Dubai será um palco privilegiado para Portugal mostrar "o que de melhor se faz no país".

Esta sexta-feira arranca a Expo Dubai 2020 e termina em março do próximo ano. É a primeira feira presencial no Médio Oriente e vai decorrer durante 182 dias nos quais são esperados cerca de 25 milhões de visitantes. A Expo 2020 Dubai será um palco privilegiado para Portugal mostrar “o que de melhor se faz no país”. Sob o mote “Portugal, um mundo no país”, o Pavilhão de Portugal vai contar com a participação de 40 empresas portuguesas. Quinta do Crasto, Delta Cafés, Vista Alegre e Viúva Lamego são algumas das empresas que vão estar presentes no evento.

http://videos.sapo.pt/3QrnPjVFsn2h6KyWb6zm

Localizado no distrito da Sustentabilidade da Expo, o Pavilhão de Portugal tem cerca de 1.800 metros quadrados, distribuídos por dois pisos. No piso térreo do Pavilhão de Portugal encontra-se uma zona de espetáculos, a loja Portugal Concept Store com os produtos do tecido industrial português, uma cafetaria e também a área protocolar, dedicada ao acolhimento de comitivas VIP e à diplomacia económica.

Já o segundo piso é constituído pelo restaurante Al-Lusitano, com um terraço voltado para o Jubilee Park, onde decorrerão os principais espetáculos da Expo, e um espaço multiusos, que pode assumir várias configurações com a vantagem de se estender para o terraço.

A cortiça, a calçada portuguesa e o azulejo pintado são alguns dos elementos presentes que foram pensados para refletir as características da cultura portuguesa. Os azulejos até serviram de inspiração para a criação das fardas do pavilhão de Portugal, uma iniciativa que juntou 11 empresas portuguesas do têxtil e calçado.

“A Casa de Portugal está pronta para a próxima fase: acolher todos os visitantes de todas as partes do mundo, mostrando Portugal como um país moderno, tolerante e inovador. Queremos que os nossos visitantes conheçam e apreciem a marca Portugal e que ajudem a multiplicar este conceito de um mundo num país. O impacto da participação portuguesa será amplamente concretizado quando cada um de nós representar e imprimir a marca Portugal”, salienta o Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, na cerimónia oficial de entrega da obra do Pavilhão de Portugal na Expo 2020 Dubai.

Na Expo Dubai 2020, considerada um dos maiores eventos desde o início da pandemia, vão estar presentes mais de 200 entidades de 191 países distribuídos por centenas de pavilhões.

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