Draghi quer tornar vacina contra a Covid-19 obrigatória em Itália

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Setembro 2021

O primeiro-ministro italiano afirmou que a vacinação contra a Covid-19 tornar-se-á obrigatória caso a EMA e a agência italiana do medicamento o permitam. Também defende a dose de reforço.

A vacinação contra a Covid-19 será obrigatória em Itália caso a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) e a Agência Italiana do Medicamento (AIFA) o permitam, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, que aguarda também a permissão das autoridades de saúde para a dose de reforço.

Questionado, em conferência de imprensa, se “a vacinação será obrigatória, caso a EMA e a AIFA o permitam”, a par com a terceira dose, Mario Draghi, citado pela agência noticiosa do país ANSA, respondeu: “sim a ambas as perguntas”. “A campanha está a avançar rapidamente e, no final de setembro, 80% da população terá sido vacinada“, disse, assinalando que, de momento, há 70% de cidadãos italianos totalmente vacinados.

“Reitero o convite para que se vacinem, um ato para vocês mesmos e para com os outros”, acrescentou o primeiro-ministro italiano, que destacou ainda o “grande entusiasmo” com que a população mais jovem aderiu à campanha de vacinação contra a Covid-19.

(Notícia atualizada às 16h32)

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Banco Sabadell quer avançar com 1.900 despedimentos em Espanha

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

Banco espanhol anunciou aos sindicatos que tenciona despedir 1.900 trabalhadores, cerca de 13% dos quadros. Justifica redução de pessoal com baixa rentabilidade face aos custos.

O banco Sabadell transmitiu esta quinta-feira aos sindicatos a intenção de despedir cerca de 1.900 empregados em Espanha, 13% do total dos funcionários, para ganhar rentabilidade e eficiência, avançaram à EFE fontes que participam na negociação.

O Sabadell justifica estes novos ajustes no pessoal dizendo que o esforço realizado ao longo deste ano com o plano de saídas voluntárias não é suficiente para que o banco seja competitivo e garanta a sua sustentabilidade.

Os responsáveis do banco salientaram aos sindicatos que a rentabilidade atual é de 3%, abaixo do custo de capital, que é superior a 9%, o que se alia aos juros historicamente baixos, assim como ao volume de provisões e ao investimento realizado em tecnologia.

A pandemia levou a um aumento da utilização da digitalização e a alterações no comportamento dos clientes, o que se traduziu numa redução da operação nos balcões do banco, fazendo com que a rede esteja agora sobredimensionada, segundo o Sabadell.

Os responsáveis da entidade bancária insistem na sua intenção de conseguir um acordo com os sindicatos, que seja vantajoso para todos e apela ao voluntarismo.

No final de junho, o banco tinha 14.648 empregados.

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Mais nove mortes por Covid-19. Dos 2.830 novos casos, 848 são do relatório anterior

Desde o início da pandemia, o país soma 1.042.322 casos e 17.766 mortes por Covid-19. Há já 980.599 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.830 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 1.042.322 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta quinta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram nove pessoas com a doença, perfazendo um total de 17.766 óbitos.

No boletim diário, a DGS esclarece que dos 2.830 casos detetados nas últimas 24 horas, 848 reportam ao dia anterior, que devido a uma falha informática não tinham ainda sido incluidos no documento. Assim, dos 848 casos que não tinham sido reportados, 407 são na região Norte, 106 no Centro, 208 em Lisboa e Vale do Tejo, 26 no Alentejo, 36 no Algarve, dois nos Ações e nove na Madeira.

O boletim dá conta de um total de 980.599 recuperados, mais 2.137 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 43.957 casos ativos em Portugal, mais 2.137 face a quarta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 695 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 14 nas últimas 24 horas), dos quais 140 em unidades de cuidados intensivos (mais nove).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções volta a ser registada no Norte. Dos 2.830 novos casos confirmados, 1.075 localizam-se nesta região (37,9%), seguindo-se a região Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 854 novas infeções (79,4%).

Boletim epidemiológico de 2 de setembro:

Não obstante, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (404.278 casos de infeção e 7.597 mortes), seguindo-se o Norte (401.203 casos e 5.513 mortes), o Centro (138.971 casos e 3.097 mortes), o Alentejo (37.450 casos e 1.008 mortes) e o Algarve (40.079 casos e 438 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 8.567 casos e 41 mortos, enquanto a Madeira regista 11.774 casos e 72 vítimas mortais.

Há ainda 44.053 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 659 face a quarta-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h28)

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Dados do desemprego animam Wall Street. S&P 500 e Nasdaq de novo em máximos

O sentimento continua positivo em Wall Street, numa altura em que se vê um abrandamento da recuperação económica. Tecnológicas impulsionam desempenho.

As bolsas norte-americanas prolongam os ganhos da última sessão esta quinta-feira, com o S&P 500 e o Nasdaq a atingirem de novo máximos. Dados dos pedidos de subsídio de desemprego mais animadores do que o esperado elevaram o sentimento, numa altura em que os indicadores apontam para um abrandamento da recuperação económica.

O número de norte-americanos que avançaram com novos pedidos de subsídio de desemprego caiu na semana passada, recuando em 14.000 para 340.000 ajustados sazonalmente. Ainda assim, os investidores aguardam também o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho, na sexta-feira.

O S&P 500 valoriza 0,23% para os 4.534,48 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,32% para os 15.358,474 pontos, ambos quebrando mais um recorde. Já o industrial Dow Jones sobe 0,11% para 35.353,06 pontos.

As cotadas do setor tecnológico, que beneficiam de taxas de juro baixas, destacam-se nos ganhos nesta sessão. A Apple avança 1,21% para os 154,35 dólares, enquanto a Netflix soma 1,96% para os 593,45 dólares e a Amazon ganha 0,63% para os 3.500,96 dólares.

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Açores deixam de ser considerados de “alto risco” em mapas sobre viagens na UE

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

Os Açores estão agora no "laranja", enquanto o resto do país continua no "vermelho" no mapa do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.

Os Açores deixaram esta quinta-feira de figurar como “alto risco” para Xovid-19 nos mapas do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), que auxiliam decisões sobre viagens na União Europeia (UE), continuando o resto do país no ‘vermelho’.

Depois de, na semana passada, todas as regiões de Portugal terem passado para a categoria de “vermelho” (o que significa “risco elevado”), os Açores passam esta quinta-feira para a categoria “laranja” (referente a territórios onde a taxa de notificação de novas infeções é de 50 a 75 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e a taxa de positividade dos testes é de 1% ou entre 75 e 200 novos infetados por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes de 4% ou mais).

Em causa estão os mapas do ECDC de indicadores combinados, abrangendo as taxas de notificação de casos nos últimos 14 dias, o número de testes realizados e o total de positivos, que são atualizados semanalmente, à quinta-feira.

A categoria “vermelho”, onde se encontra o continente português e a Madeira, significa que, nestas regiões europeias, a taxa cumulativa de notificação de casos de infeção nos últimos 14 dias varia de 75 a 200 por 100 mil habitantes ou é superior a 200 e inferior a 500 por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes de é de 4% ou mais.

Já a categoria ‘verde’, na qual estão apenas alguns países na Europa de Leste, refere-se a territórios com menos de 50 novos casos e taxa de positividade inferior a 4%, ou menos de 75 casos mas com taxa de positividade inferior a 1%.

Em meados de julho, Portugal continental ficou todo coberto de ‘vermelho’ nestes mapas do ECDC, à exceção da Madeira e dos Açores, sendo que este último arquipélago passou dias depois para a categoria de ‘risco elevado’.

Entretanto, também a Madeira passou, no dia 26 de agosto, a ser considerada de ‘risco elevado’ relativamente à situação epidemiológica da Covid-19 nos mapas do ECDC.

Em fevereiro passado, e devido ao elevado número de infeções, Portugal chegou mesmo a estar na categoria ‘vermelho-escuro’ dos mapas do ECDC, usada para zonas onde o vírus circula a níveis muito elevados e a pior de todas.

Estes mapas da agência europeia seguem um sistema de semáforos sobre a propagação da Covid-19 na UE, a começar no verde (situação favorável), passando pelo laranja, vermelho e vermelho escuro (situação muito perigosa). Servem de auxílio aos Estados-membros sobre as restrições a aplicar às viagens no espaço comunitário.

Em meados de junho, o Conselho da UE adotou uma recomendação para abordagem coordenada nas viagens, propondo que vacinados e recuperados da Covid-19 não sejam submetidos a medidas restritivas como quarentenas ou testes.

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Dreamforce: 3 motivos para participar no maior evento de software do mundo

  • ECO + Salesforce
  • 2 Setembro 2021

Clientes, parceiros, colaboradores, alunos. A Salesforce convida todos os interessados para o Dreamforce, o evento gratuito de partilha de inovação e conectividade que decorre de 21 a 23 de setembro.

Ajudar as empresas a aproximarem-se dos seus clientes na era digital é a missão da Salesforce, líder global em sistemas de Customer Relationship Management (CRM) que, nos próximos dias 21 a 23 de setembro organiza o Dreamforce, o maior evento do mundo sobre a digitalização das empresas e o trabalho a partir de qualquer lugar. Maioritariamente online e com o objetivo de inspirar todos os presentes a prepararem-se para o futuro do trabalho, o evento de inscrição gratuita servirá também para dar a conhecer os últimos lançamentos da empresa, que já estão a revolucionar o mundo empresarial pós-pandémico.

#1 Inspiração e conexão

De pioneiros a executivos, passando por profissionais experientes e por quem está a iniciar uma carreira na área tecnológica, o Dreamforce tem algo a oferecer a todos os perfis. Os participantes têm a oportunidade de se reunirem virtualmente para três dias de partilha e aprendizagem com líderes da indústria. Qualquer pessoa pode aderir, em qualquer hora e em qualquer lugar, e usufruir das mais de 100 horas de conteúdos partilhados on-demand através de quatro canais de transmissão: o Prime Time Channel, que inclui as últimas notícias e anúncios da Salesforce e as histórias mais inspiradoras de sucesso e transformação do cliente; o Trailblazer Channel, onde se pode aprender com outros pioneiros, inovadores e aprendizes ao longo da vida e descobrir como utilizar a Salesforce para construir uma carreira, uma empresa e uma comunidade de sucesso; o Customer 360 Channel, com histórias de sucesso e conteúdo de bastidores; e o Industries Channel, com histórias de como os inovadores do setor estão a impulsionar o crescimento e a inovar.

#2 Nova plataforma de media de negócios

Esta será uma oportunidade para conhecer em primeira mão a Salesforce+, a recém-criada plataforma de streaming, com acesso livre a todos os conteúdos, durante e após o evento. O novo serviço será lançado em setembro, podendo a inscrição ser feita desde já sem qualquer custo. Com conteúdo ao vivo e on demand para cada função, setor e área de negócios num único lugar, a programação inclui experiências ao vivo, séries originais e podcasts. O conteúdo principal, desenvolvido e produzido pela Salesforce Studios, abrange histórias envolventes, liderança inovadora e consultoria especializada. O objetivo é construir um sentimento de pertença para a comunidade empresarial e inspirar a aprender novas capacidades, procurar novas oportunidades de carreira e promover mudanças, num mundo marcadamente digital e de trabalho em qualquer lugar.

#3 Revolução na construção de escritórios digitais

Marc Benioff, CEO da Salesforce.

No passado dia 21 de julho, a Salesforce completou a compra da Slack, aliando assim a plataforma digital que permite trabalhar a partir de qualquer lado no mundo ao sistema de CRM líder mundial. Num mundo em que a sede de todas as empresas passou a estar na cloud, este negócio veio permitir a integração da ferramenta Slack em todas as soluções da Salesforce – assim nasceu o Slack-First Customer 360, uma plataforma única para ligar colaboradores, clientes e parceiros com as aplicações e fluxos de trabalho de que necessitam.

"O poder combinado da Salesforce e da Slack está a ajudar a IBM a entregar mais valor em cada interação com o cliente e o colaborador.”

Arvind Krishna

Presidente e CEO da IBM

Com as novas integrações pré-construídas, todos os departamentos – vendas, serviços e marketing – podem colaborar em canais que unem equipas e agilizam fluxos de trabalho em torno de dados de CRM, dando-lhes uma única fonte de informação para os negócios e uma visão única e partilhada do cliente. Esta remodelação fundamental da forma como o trabalho é feito será outra das novidades apresentadas no Dreamforce.

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Grupo ETSA compra 70% do capital da Tribérica

O grupo detido pela Semapa destaca que este acordo permite ao grupo ETSA expandir o seu portefólio na área da economia circular.

O Grupo ETSA, pertencente à Semapa, chegou a acordo para adquirir 70% do capital da Tribérica. Esta aquisição tem como objetivo expandir as áreas de negócio com base nos princípios da sustentabilidade e da economia circular. O valor da transação não foi divulgado.

“É um dia muito feliz para o Grupo que vê assim o seu portefólio ser expandido para um setor de enorme futuro. Os produtos naturais da Tribérica enquadram-se totalmente na nossa estratégia que, desde há muitos anos, tem vindo a apostar fortemente na economia verde”, explica Afonso Lobato de Faria, CEO do Grupo ETSA, citado em comunicado.

A Tribérica, sediada em Vila Nova de Famalicão, desenvolve a atividade na área da economia circular do setor alimentar, produzindo embalagens naturais provenientes da recolha e da transformação de produtos de origem animal. Esta transação vem reforçar o crescimento do negócio da empresa, permitindo-lhe uma maior capacidade de investimento e a entrada em novos segmentos de mercado.

Para o CEO da Tribérica, Paulo Tomaz, este acordo “vai permitir à Tribérica chegar mais longe e fortalecer a expansão do seu negócio, mantendo sempre os elevados níveis de qualidade que definem os seus produtos”.

A sustentabilidade que define o negócio da Tribérica e a sua estrutura industrial – áreas onde se destacam a digitalização das operações e a qualificação dos recursos humanos – foram fatores determinantes para a aposta do Grupo ETSA, conglomerado industrial responsável pelo desenvolvimento dos negócios de Ambiente do Grupo Semapa.

O Grupo ETSA assume-se como líder nacional na reciclagem do setor alimentar e é detentor das empresas Sebol – presente na cadeia de valor do petfood, das rações animais e do biodiesel; ITS – transformadora de subprodutos de origem animal; Abapor – especialista em soluções orientadas para a distribuição moderna e mercados municipais; ETSALog – dedicada à recolha e transporte de produtos; Biological – especialista na recolha e tratamento de óleos alimentares usados; e AISIB – plataforma espanhola de cariz comercial e logístico.

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DBRS Morningstar mantém rating da Parpública

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

O Estado já demonstrou muitas vezes o seu apoio financeiro à empresa, diz a DBRS, que relembra a obrigação legal do país fazer face às necessidades da Parpública.

A agência de notação financeira DBRS Morningstar manteve o rating da Parpública em BBB (alto) e uma tendência “estável”, segundo um comunicado divulgado esta quinta-feira.

Na nota, a organização referiu que mantém o rating da Parpública em BBB (alto) no que diz respeito às emissões de logo prazo, confirmando ainda a notação nas de curto prazo em R-1 (baixo). “A tendência em todos os ‘ratings’ é estável”, indicou.

A agência sublinhou que os ratings da Parpública estão “alinhados” com os de Portugal, tendo em conta que é detida a 100% pelo Estado, em nome do qual gere ativos públicos.

A DBRS recordou ainda “a obrigação legal de Portugal em fazer face às necessidades da Parpública” e a sua capacidade de providenciar apoio financeiro atempado à empresa. De acordo com a agência, uma subida ou descida nos ratings de Portugal provavelmente teria um efeito semelhante na notação da Parpública.

De acordo com a DBRS, o Estado português já mostrou em várias ocasiões o seu compromisso no apoio financeiro à empresa, recordando uma garantia para um programa de papel comercial em 2012 e outras operações. “As ligações próximas entre a Parpública e Portugal foram reforçadas pela integração da empresa no perímetro do Estado desde 01 de janeiro de 2015”, salientou ainda a DBRS.

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DGS atualiza orientação para equipamentos culturais quase sem alterações

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

A maior alteração na orientação relativa à utilização de equipamentos culturais prende-se com a lotação: “Os equipamentos culturais podem funcionar com uma lotação de até 75% dos lugares sentados”.

A orientação da Direção-Geral da Saúde relativa à utilização de equipamentos culturais, atualizada esta quinta-feira, mantém-se praticamente inalterada, passando a incluir o aumento da lotação dos espaços culturais para 75%, possível desde 23 de agosto, tal como decretado pelo Governo.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira, no seu ‘site’ oficial, uma atualização da orientação relativa à utilização de equipamentos culturais, cuja maior alteração se prende com a lotação: “Os equipamentos culturais podem funcionar com uma lotação de até 75% dos lugares sentados”.

Este aumento de lotação tinha sido aprovado pelo Governo em Conselho de Ministros em 20 de agosto, passando a ser possível a partir do dia 23 do mesmo mês. Segundo o plano do Governo, os espetáculos poderão passar a ter lotação completa a partir do momento em que 85% da população tiver a vacinação completa.

No dia em que foi anunciado o aumento da lotação dos recintos, a Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) defendeu o fim da obrigatoriedade de lugares sentados em espetáculos culturais, com o alargamento da lotação para 75%.

“A nossa expectativa é que agora, na norma, desapareça a obrigatoriedade de lugares sentados. Quando o Governo determina 75% da lotação é 75% da lotação, independentemente da tipologia, se é plateia em pé ou plateia sentada”, afirmou na altura à Lusa o promotor Álvaro Covões, da direção da APEFE, expectativa que não se concretizou.

Na altura, também a Associação para as Artes Performativas em Portugal – Performart pediu esclarecimentos urgentes sobre a forma concreta de implementar o aumento da lotação.

“Estávamos a fazer cadeira sim cadeira não, o que determina que as salas fiquem com 50% da lotação”, explicou à Lusa a diretora-geral da unidade de Cultura da empresa municipal do Porto Ágora, que ocupa a presidência da Performart, Francisca Carneiro Fernandes, que antes de acrescentar: “Ou bem que temos um lugar livre [entre cadeiras] ou bem que não temos e chegamos aos 75%”.

A revisão da norma, publicada esta quinta-feira, passa também a prever que “a lotação fixa do recinto, quando o mesmo não tenha lugares individuais sentados, deve ser objeto de determinação conjunta entre a entidade licenciadora da lotação, a Autoridade de Saúde territorialmente competente e as Forças de Segurança – PSP ou GNR do território”.

A orientação 028 da DGS, de 28 de maio do ano passado, cuja nova revisão foi divulgada esta quinta-feira, mantém, por exemplo, a obrigatoriedade do uso de máscara para o público, bem como a higienização dos espaços entre espetáculos ou sessões.

Além disso, mantém que “a ocupação dos lugares deve ser efetuada, preferencialmente, com um lugar sentado livre entre espetadores que não sejam coabitantes, sendo a fila anterior e seguinte com ocupação de lugares desencontrados, quando possível”.

Nos casos de salas com palcos, recorda-se que “não devem ser ocupadas as duas primeiras filas junto ao palco ou, em alternativa, deve ser garantida a distância de pelo menos dois metros entre a boca de cena e a primeira fila ocupada”.

As entradas e saídas de público devem ser, “de preferência”, por lugares diferentes, e, “sempre que possível”, as portas de acesso aos espaços devem permanecer abertas, “evitando o seu manuseamento”.

Continua também a ser exigida a apresentação de certificado de vacinação ou teste negativo à Covid-19 “exclusivamente para salas de espetáculo ou em espetáculos em recintos em ambiente fechado ou aberto, nomeadamente sempre que o número de participantes/espetadores seja superior a 1.000, em ambiente aberto, ou superior a 500, em ambiente fechado”.

Mantém-se também a obrigação de todos os espetáculos terem bilhete de ingresso, em função da lotação máxima, incluindo os espetáculos ao ar livre, mesmo que gratuitos.

No caso dos espetáculos ao ar livre, exige-se que os lugares estejam “previamente identificados (cadeiras, marcação no chão, ou outros elementos fixos), dando preferência a lugares sentados, cumprindo um distanciamento físico entre espetadores não coabitantes de 1,2 metros, atendendo a que os espetadores não se movimentam, estão ao ar livre e estão a usar obrigatoriamente e durante todo o tempo máscara facial”.

Deve também continuar a ser “reforçada e dada preferência à compra antecipada de ingressos por via eletrónica”.

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PRR

Um terço das verbas do PRR está contratualizado, diz António Costa

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

"Superámos já os cinco mil milhões de euros de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência contratados" o que significa que " um terço do PRR já esta neste momento devidamente contratualizado".

Um terço das verbas previstas no Plano de Recuperação e Resiliência português, mais de cinco mil milhões de euros, está contratualizado, disse esta quinta-feira o primeiro-ministro, António Costa.

“Superámos já os cinco mil milhões de euros de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência contratados, seja com beneficiários finais, seja com beneficiários intermédios, como é o caso da Região Autónoma dos Açores, o que significa que cerca de um terço do PRR já está, neste momento, devidamente contratualizado”, disse António Costa, numa conferência de imprensa com o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, em Lisboa.

O Governo da República e o Governo Regional dos Açores reuniram-se esta quinta-feira em Lisboa e assinaram, no final, o contrato de financiamento previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para os Açores.

Segundo o primeiro-ministro, com a assinatura deste contrato, ficam contratualizados mais de cinco mil milhões de verbas do PRR, o programa de fundos europeus destinado a responder à crise gerada pela pandemia da Covid-19, o que considerou ser um “bom sinal” da “mobilização coletiva para a execução deste plano fundamental para todo o país”.

No caso específico dos Açores, António Costa destacou o objetivo de “enfatizar a importância” do arquipélago num “domínio estratégico para o futuro da Europa e para o futuro do mundo”, nomeadamente, “o contributo que pode dar no estudo das alterações climáticas, do “mar profundo” e “das questões do espaço”.

O primeiro-ministro lembrou que o Governo decidiu sediar a Agência Portuguesa para o Espaço nos Açores e afirmou que o Executivo tem incentivado um “conjunto de projetos” nestas áreas nas ilhas, pensando também no desenvolvimento do potencial da universidade da região e nas possibilidades de “mais e melhor emprego” no arquipélago.

António Costa destacou um projeto em particular, que classificou de “âncora para todo este processo”, a instalação de um porto de lançamento de microssatélites no arquipélago, “o único que existirá na Europa e que dará uma centralidade e uma relevância única aos Açores” e à sua “capacidade de atrair” outros projetos, tanto industriais como de investigação.

O PRR português tem um valor global de 16,6 mil milhões de euros, designadamente 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido e 2,7 mil milhões empréstimos em condições favoráveis. Foram destinadas às regiões autónomas 5% das verbas do PRR.

O secretário das Finanças, Planeamento e Administração Pública do Governo dos Açores, Joaquim Bastos e Silva, disse no final de julho que 35% das verbas destinadas à região serão destinadas à economia privada. Bastos e Silva destacou que além dos 580 milhões destinados à região no âmbito do PRR, os Açores irão receber mais 117 milhões que ficarão “consignados” em “fundos nacionais”. O secretário regional das Finanças revelou ainda que será feito um protocolo com a Universidade dos Açores para que a academia açoriana faça a “mediação dos efeitos na economia” da execução do PRR.

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Governo diz ser “indiscutível” importância de investimento na ferrovia

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

“As ligações de alta velocidade aproximam cidades, pessoas, encurtam distâncias e mudam a nossa vida. Portugal está empenhado na construção destas linhas”, notou o secretário de Estado, Jorge Delgado.

O secretário de Estado das Infraestruturas afirmou esta quinta-feira, em Lisboa, que o comboio é o transporte do futuro, vincando ser “indiscutível” a importância de investir neste setor.

“Já não há dúvidas: o transporte ferroviário é o transporte do futuro. É verde e sustentável, confortável e seguro, eficaz e proporciona qualidade de vida”, considerou Jorge Delgado, na sessão que antecede o início do ‘Conecting Europe Express’, uma viagem de comboio pela União Europeia para promover os benefícios deste modo de transporte.

Esta viagem, organizada no âmbito do ano europeu do transporte ferroviário, tem início esta quinta-feira em Lisboa e termina em Paris, no dia 07 de outubro.

O governante defendeu ser “indiscutível a importância de investir no setor”, notando ser aquilo que o Governo está a fazer em toda a rede ferroviária.

As ligações de alta velocidade aproximam cidades, pessoas, encurtam distâncias e mudam a nossa vida. Portugal está empenhado na construção destas linhas”, notou.

De acordo com os dados avançados pelo secretário de Estado, para a próxima década, estão previstos investimentos no setor na ordem dos 10.000 milhões de euros.

Na mesma sessão, Henrik Hololei, responsável da Direção-Geral da Mobilidade e dos Transportes da Comissão Europeia, já tinha defendido que a Europa ainda “tem muito a fazer” neste setor, salientando a importância do transporte ferroviário na promoção de uma “mobilidade inteligente e sustentável”.

Contudo, Hololei vincou ser necessário “mudar o raciocínio” e a forma tradicional de operar no setor para que este possa tornar-se uma alternativa aos outros transportes.

“Vejo que existe vontade e uma especial dinâmica. Não vamos perder esta oportunidade. Vamos libertar-nos dos constrangimentos do passado”, concluiu.

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Sobem para 48,7 mil milhões em pagamentos iniciais do PRR a dez países da UE

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

Comissão Europeia desembolsou 201 milhões para a Dinamarca em pré-financiamento, o que equivale a 13% da dotação financeira do país ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.

A Comissão Europeia desembolsou esta quinta-feira 201 milhões de euros à Dinamarca em pré-financiamento das verbas da recuperação pós-crise da Covid-19, elevando para 48,7 mil milhões o total de pagamentos iniciais feitos a dez países da União Europeia (UE).

“A Comissão Europeia desembolsou hoje 201 milhões de euros para a Dinamarca em pré-financiamento, o que equivale a 13% da dotação financeira do país ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência”, anunciou o porta-voz da Comissão Europeia, Daniel Ferrie.

Falando na conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas, Daniel Ferrie acrescentou que, “incluindo os pagamentos de hoje, a Comissão desembolsou até agora 48,7 mil milhões de euros para 10 Estados-membros em pré-financiamento”.

“E esperamos continuar com o desembolso de pré-financiamento a outros Estados-membros ao longo do mês de setembro”, adiantou.

No início de agosto, a Comissão Europeia desembolsou 2,2 mil milhões de euros a Portugal referente ao pré-financiamento de 13% do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num montante global de 16,6 mil milhões de euros, aprovado no mês anterior.

Além de Portugal, outros Estados-membros que já dispõem de verbas iniciais para suportar a recuperação pós-crise da Covid-19 através dos seus PRR, sendo eles Luxemburgo (12,1 milhões), Bélgica (770 milhões), Grécia (quatro mil milhões), Itália (24,9 mil milhões), Lituânia (289 milhões), Espanha (nove mil milhões), França (5,1 mil milhões), Alemanha (2,25 mil milhões) e Dinamarca (201 milhões).

Portugal foi o primeiro Estado-membro a entregar formalmente em Bruxelas o seu PRR para aceder aos fundos do Mecanismo de Recuperação e Resiliência – elemento central do pacote “NextGenerationEU” acordado na UE para superar a crise da Covid-19 – e o primeiro a vê-lo aprovado, sendo também dos primeiros países a receber verbas.

Na altura, o executivo comunitário sublinhou que “este pagamento contribuirá para lançar a aplicação das medidas essenciais em matéria de investimento e de reforma delineadas no plano de recuperação e resiliência de Portugal”, representando um “momento histórico na execução do PRR” português.

O PRR português, que recebeu ‘luz verde’ da Comissão em 13 de junho e foi formalmente aprovado pelo Conselho Ecofin exatamente um mês depois, tem um valor global de 16,6 mil milhões de euros, designadamente 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido e 2,7 mil milhões empréstimos em condições favoráveis.

Até ao final do ano, a Comissão tenciona mobilizar um montante total máximo de 80 mil milhões de euros, sob a forma de financiamentos a longo prazo a ser complementados por obrigações a curto prazo da UE, com vista a financiar os primeiros desembolsos aos Estados-membros projetados no âmbito do instrumento “NextGenerationEU”.

As verbas vão financiar o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, avaliado em 672,5 mil milhões de euros (a preços de 2018) e elemento central do “NextGenerationEU”, o fundo de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em julho de 2020 para a recuperação económica da UE da crise provocada pela pandemia de Covid-19.

Atualmente, 16 países da UE têm já os seus PRR aprovados para aceder às verbas pós-crise da Covid-19, devendo os desembolsos de pré-financiamento prosseguir ao longo do mês de setembro.

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