Sondagem: SPD à frente do partido de Merkel pela primeira vez em 15 anos

  • ECO
  • 24 Agosto 2021

O Partido Social-Democrata alemão (SPD) ultrapassou o partido de Angela Merkel pela primeira vez em 15 anos, ao conquistar 23% das intenções de votos, contra 22% das intenções do partido de Merkel.

A cinco semanas das eleições, o Partido Social-Democrata alemão (SPD) ultrapassou o partido da chanceler Angela Merkel (CDU) pela primeira vez em 15 anos, ao conquistar 23% das intenções de votos numa sondagem realizada aos eleitores, avança o Bloomberg (acesso pago).

O partido de Merkel reuniu 22% das intenções de votos. No inquérito semanal do INSA para o jornal Bild am Sontag, a aliança da CDU com a CSU nunca tinha tido uma percentagem tão baixa. No domingo, uma outra sondagem do Bild, colocava os conservadores e o SPD empatados nas intenções de voto.

As eleições estão marcadas para 26 de setembro e está aberta a via de uma mudança de poder na Alemanha. Para Markus Soeder, líder da CSU (partido conservador na Bavieira), um governo liderado pelo SPD iria impor um “endividamento brutal”, abandonar orçamentos equilibrados e apoiar aumentos “maciços” de impostos.

No entanto, se os resultados da sondagem forem o reflexo final dos resultados das eleições, nenhum partido será capaz de formar um governo sozinho, o que provavelmente levará meses de negociações para construir uma coligação entre vários os partidos políticos. A atual coligação do SPD e CDU não seria mais viável, pois juntos não conseguiam alcançar os 50% dos votos.

O Partido Social-Democrata alemão (SPD) forma uma coligação com o CDU há dois mandatos seguidos. O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, é o candidato do SPD para as eleições e é o político mais popular da Alemanha, tendo em conta que conseguiu passar uma imagem de confiança na sequência dos apoios disponibilizados às famílias e as empresas para mitigar os impactos da pandemia da Covid-19.

(Notícia atualizada às 16h45 com mais informações)

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Número de pré-avisos de greve sobe 6,6% até julho para 371

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

Dos 371 pré-avisos comunicados entre janeiro e julho de 2021, a grande maioria (272) ocorreu no setor privado e 59 registaram-se no setor empresarial do Estado.

O número de pré-avisos de greve até julho aumentou 6,6% face ao mesmo período de 2020, para 371, mas está longe do verificado antes da pandemia, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).

Entre janeiro e julho entraram no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 371 pré-avisos de greve, contra 348 no período homólogo.

Já em comparação com os primeiros sete meses de 2019, período anterior à pandemia de covid-19 (que começou em março de 2020), houve uma queda de 42,3%, uma vez que se verificaram 643 pré-avisos de greve.

Dos 371 pré-avisos comunicados entre janeiro e julho de 2021, a grande maioria (272) ocorreu no setor privado e 59 registaram-se no setor empresarial do Estado.

Os dados da DGERT, que não incluem dados relativos à administração pública, mostram ainda que até julho foram abertos 54 processos de serviços mínimos, tendo sido decretados 23 por acordo, 16 por despacho e 15 por decisão arbitral.

Quanto ao mês de julho, foram comunicados 63 pré-avisos de greve, mais 14 face ao mesmo mês de 2020 e menos 28 do que em junho. Dos 63 pré-avisos comunicados em julho, apenas quatro ocorreram no setor empresarial do Estado. Em julho foram abertos nove processos de serviços mínimos, dos quais seis por decisão arbitral e três por acordo.

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PCP diz ser “inaceitável” obrigar trabalhadores a apresentar certificado de vacinação

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

Jerónimo de Sousa acusa a pandemia de ser desculpa para criar situações de discriminação aos trabalhadores, que podem ser impedidos de encontrar emprego se não apresentarem o certificado de vacinação.

O secretário-geral comunista classificou esta terça-feira como “inaceitável” que as empresas obriguem os trabalhadores a apresentar um certificado de vacinação contra a covid-19, sustentando que a pandemia está a ser aproveitada para alimentar situações de discriminação.

Interpelado pelos jornalistas à margem de uma visita à Quinta da Atalaia (Seixal), onde estão a decorrer os preparativos para a ‘rentrée’ do partido, Jerónimo de Sousa considerou que “é inaceitável” que as entidades patronais obriguem os funcionários a apresentar um comprovativo de vacinação.

E colocou uma “questão importante”: “Saber se por razões sanitárias criámos um ‘apartheid’ no nosso país, em que, por exemplo, o direito ao trabalho, o direito ao emprego, está questionado por essas entidades patronais, que consideram que um trabalhador ou uma trabalhadora que não tenha esse certificado está proibido de procurar emprego”.

O membro do Comité Central recordou que, no quadro da Constituição, “o princípio do direito ao trabalho e do direito ao emprego são direitos invioláveis” e “são direitos fundamentais que as pessoas têm” em Portugal.

Para Jerónimo de Sousa, estes relatos demonstram que “esta questão da epidemia está a ser aproveitada por setores patronais” para promover “a discriminação” e “a desigualdade” no que diz respeito ao direito ao trabalho. “Quero reafirmar com veemência o caráter inaceitável dessa medida, de que quem não tem esse certificado não pode procurar emprego, não pode resolver os problemas da sua vida”, concluiu.

Em consonância com o que foi dito pelo membro do Comité Central comunista Alexandre Araújo na última semana, Jerónimo de Sousa disse que o partido ainda está aguardar por um parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS) em relação ao plano de contingência feito para a Festa do Avante!.

Apesar de não poder fazer previsões sobre o alívio de algumas restrições implementadas na edição do ano passado, o secretário-geral disse que “todos os indicadores demonstram que há um alívio em relação às medidas” anteriormente decretadas pelo Governo e “a situação alterou-se para melhor”.

Por isso, o dirigente do PCP tem a convicção de que “vai ser bom estar nesta festa”, já que, advogou, estão garantidas as condições para que decorra no cumprimento das regras sanitárias e do “exercício da liberdade”.

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EMA aprova novos locais para aumentar produção de vacinas da Pfizer e Moderna

O aumento da produção das vacinas da Pfizer e da Moderna, com a aprovação de novos locais de fabrico, vai permitir fornecer milhões de doses adicionais à União Europeia.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) adotou recomendações que vão aumentar a capacidade de produção e o fornecimento de vacinas contra a Covid-19 na União Europeia (UE) da Pfizer e da Moderna. Entre as medidas inclui-se a aprovação de novos locais adicionais para fabricar estes fármacos.

No caso da Cominarty, designação comercial da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, foi aprovada uma unidade, localizada em Saint Rémy sur Avre, França, que irá fabricar o produto acabado. “O local permitirá fornecer aproximadamente até 51 milhões de doses adicionais em 2021″, segundo adianta a EMA, em comunicado.

Para além disso, foi também aprovada uma nova linha de produção na unidade da BioNTech em Marburg, Alemanha, que “aumenta a capacidade de produção de substância ativa em aproximadamente 410 milhões de doses em 2021”, acrescentam.

Já no que diz respeito à vacina da Moderna, o comité da EMA responsável por estas matérias deu “luz verde” a um novo local de produção, situado em Bloomington, Indiana, Estados Unidos, que vai produzir o produto acabado. Foram também aprovados “vários locais alternativos responsáveis ​​pelo controlo e teste do lote e embalagem do produto”, que será fabricado pela Catalent.

Esta recomendação vem juntar-se ao aumento de escala do processo de produção em dois locais nos EUA aprovado em junho, sendo que, “em conjunto, estima-se que essas mudanças permitirão a produção de 40 milhões de doses adicionais de Spikevax para abastecer o mercado da UE no terceiro trimestre de 2021″.

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Energia e tecnológicas impulsionam Wall Street. Nasdaq de novo em máximos

Perspetivas de um acelerar da taxa de vacina animam as expectativas quanto a uma recuperação da economia. Tecnológicas brilham e levam Nasdaq a atingir recorde.

As bolsas norte-americanas prolongam os ganhos sentidos na última sessão, com o índice tecnológico Nasdaq a atingir de novo máximos. Progressos com a vacinação animam os investidores, nomeadamente depois de as autoridades de saúde darem a aprovação final à vacina da Pfizer contra a Covid-19.

A Food and Drug Administration anunciou esta segunda-feira que deu “luz verde” incondicional à vacina da Pfizer. “Considerando o recente aumento de casos e alguns dos dados económicos dececionantes, este é mais um passo na direção certa e ajuda a dar confiança àqueles que ainda podem estar a resistir receber a vacina”, apontou Ryan Detrick, da LPL Financial, citado pela CNBC.

Os investidores estão também de olho no simpósio de Jackson Hole no final desta semana, um evento que pode dar pistas sobre os planos da Reserva Federal para reduzir os estímulos.

Nesta terça-feira, o industrial Dow Jones sobe 0,13%, para os 35.382,72 pontos, e o S&P 500 avança 0,11% para os 4.484,4 pontos. Já o tecnológico Nasdaq valoriza 0,24% para os 14.978,142 pontos, tendo atingido um máximo histórico.

As cotadas do setor tecnológico estão assim em destaque nesta sessão. O Facebook avança 0,15% para os 363,88 dólares, a Amazon ganha 0,70% para os 3.288,61 dólares e a Alphabet, dona da Google, sobe 0,51% para os 2.836,35 dólares.

Nota também para o setor da energia, numa altura em que os preços do petróleo continuam a subir. A Chevron valoriza 1,42% para os 98,12 dólares e a Exxon Mobil soma 1,14% para os 55,54 dólares.

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Huawei escolhe Portugal para primeira edição da “Summer School For Female Leadership In The Digital Age”

O objetivo é reconhecer o potencial do talento feminino no âmbito das TIC, bem como apoiá-lo de forma proativa, capacitando a nova geração a liderar a revolução tecnológica.

A Huawei escolheu Portugal para acolher a primeira edição da “Summer School for Female Leadership in the Digital Age”, iniciativa pioneira que decorre até 27 de agosto, em Lisboa. O objetivo é reconhecer o potencial do talento feminino no âmbito das tecnologias de informação e comunicação (TIC), bem como apoiá-lo de forma proativa, capacitando a nova geração a liderar a revolução tecnológica.

“É mais um passo na aproximação entre o público feminino e a tecnologia, estudantes e empresas, que proporcionará a todo o universo académico e às gerações seguintes, uma maior equidade entre homens e mulheres nas áreas das TIC”, afirma Diogo Madeira da Silva, head of public affairs & communication da Huawei Portugal, citado em comunicado. “Receber a primeira edição deste evento em Portugal é, para nós, motivo de orgulho e resultado do posicionamento num mercado cada vez mais inclusivo, mediante inúmeras ações e parcerias estratégicas.”

Com o intuito de mudar o atual paradigma, a Huawei avançou com a criação desta summer school, tendo para esse efeito aberto um concurso que recebeu mais de 1.200 candidaturas de estudantes de toda a União Europeia. “Um júri composto por personalidades de reconhecido prestígio europeu e presidido pela eurodeputada Maria Manuel Leitão Marques, selecionou 27 participantes provenientes de todos os estados-membros, as quais vão receber uma bolsa integral que cobrirá a totalidade dos custos associados à sua participação, de forma a garantir a igualdade de oportunidades”, refere a Huawei em comunicado.

O objetivo do encontro passa por contribuir para a criação de uma era digital mais inclusiva, bem como para a construção de uma plataforma através da qual os líderes de amanhã possam estabelecer laços, partilhar experiências e apoiar-se, seguindo o espírito europeu de cooperação e solidariedade.

“Através destes projetos é possível percebermos a realidade das mulheres que trabalham em tecnologia não só em Portugal, mas também na Europa, e assim responder da melhor forma às necessidades e aos desafios identificados”, diz Sandra Ribeiro, presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), uma das entidades institucionais que apoia a iniciativa.

O evento conta também com o apoio do programa INCoDe.2030, cujo objetivo é, até 2030, colocar Portugal ao nível dos países europeus mais avançados na dimensão digital. “Para atingir essa meta, é necessário estimular várias competências, nomeadamente a transição digital assente na promoção da igualdade de género, tendo em vista o aumento da participação das mulheres nesta área”, refere Luísa Ribeiro Lopes, coordenadora-geral do INCoDe.2030.

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Salão têxtil Modtissimo está de volta à Alfândega do Porto

A Alfândega do Porto vai abrir as portas a 7 e 8 de outubro para receber o Modtissimo. O evento já conta com mais de 100 inscrições.

O Modtissimo, maior salão têxtil da Península Ibérica, está de volta à Alfandega do Porto. A 58ª edição está marcada para 7 e 8 de outubro com o mote “Let’s fly again!“. O evento já conta com mais de 100 inscrições.

“Queremos muito voltar a encontrar-vos, olhos nos olhos. Let’s fly again! Vamos voar juntos outra vez ao encontro de bons negócios”, disse Manuel Serrão, CEO da Associação Selectiva Moda, em declarações ao Jornal T.

O registo dos compradores é feito exclusivamente online através deste link. A organização adianta que este registo é gratuito para profissionais. O evento acontece uma semana depois do previsto. Manuel Serrão explica que “a alteração da data deve-se a alterações técnicas fora do controlo da organização e que estão relacionadas com algumas restrições que foram criadas neste ano atípico”, adianta à revista Global Fashion Export.

Esta será a primeira feira presencial do Modtissimo este ano, tendo em conta que a edição de 10 e 11 de março foi cancelada devido à pandemia da Covid-19 e só aconteceu em formato digital. Foi a primeira vez em 28 anos que o formato não se realizou de forma presencial.

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Conselho da Magistratura vai reunir informação sobre cumprimento de pena de João Rendeiro

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

O Conselho Superior da Magistratura anunciou que "vai reunir informação" sobre o processo e a alegada demora no cumprimento da pena condenatória do ex-banqueiro João Rendeiro.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) anunciou esta terça-feira que “vai reunir informação” sobre o processo e a alegada demora no cumprimento da pena condenatória do ex-banqueiro João Rendeiro, após um pedido de João Paulo Batalha e Paulo Morais.

Em resposta à agência Lusa, o gabinete de imprensa do CSM adiantou que o requerimento do ex-presidente da Transparência e Integridade João Paulo Batalha e do ex-autarca, professor e antigo candidato presidencial Paulo Morais sobre o processo e a alegada demora no cumprimento da condenação imposta ao antigo banqueiro do BPP João Redeiro “já deu entrada” naquele órgão de gestão, administração e disciplina dos juízes.

“O requerimento deu entrada e já foi distribuído ao vice-presidente do CSM (José Lameira) e à vogal da área (Lisboa) e o CSM vai reunir a informação para dar aos signatários” da iniciativa.

Em requerimento, a que a Lusa teve acesso e dirigido ao presidente do CSM, Henrique Araújo (atual presidente do Supremo Tribunal de Justiça), os dois signatários pedem ao órgão da magistratura judicial “um esclarecimento público urgente, cabal e definitivo” sobre o processo de cumprimento da pena condenatória aplicada a João Rendeiro, por se tratar de “matéria tão inquietante”.

O requerimento sublinha que “é do conhecimento geral que o cidadão João Rendeiro, figura pública, ex-banqueiro (do BPP), foi condenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, em julho de 2020, a cinco anos e oito meses de prisão efetiva, por crimes de falsificação de documentos e falsidade informática” e que “à época, a comunicação social divulgou profusamente esta informação, tendo mesmo inculcado na opinião pública a ideia (errónea, mas generalizada) de que João Rendeiro viria a ser detido em breve, em 2020”.

Acrescenta o documento que após sucessivas tramitações e recursos, em 19 de julho de 2021, o Tribunal Constitucional indeferiu as derradeiras reclamações apresentadas por Rendeiro, esgotando as instâncias de recurso do processo e permitindo o trânsito em julgado da condenação”, tendo ainda “no âmbito de um outro processo, em 14 de maio de 2021, o Tribunal condenado João Rendeiro a 10 anos de prisão efetiva, por fraude fiscal, abuso de confiança e branqueamento de capitais.

“Na sequência destas informações, de que foi também dada notícia pública, ficou reforçada a convicção na opinião pública de que João Rendeiro iria finalmente cumprir pena de prisão. O que de facto não ocorreu até hoje – inexplicavelmente, dado que pelo menos num destes processos foram já esgotadas as instâncias de recurso, pelo que não se vislumbra razão para o atraso no cumprimento da sentença”, realçam os signatários, alertando que “esta situação anómala gera na sociedade portuguesa uma indignação generalizada”, de que ambos fazem de porta-voz.

Em sua opinião, “a não detenção de João Rendeiro “provoca mesmo justificado alarme social”, sobretudo quando comparada com a celeridade com que são aplicadas sentenças em processos penais que não envolvem condenados com “a visibilidade mediática e o capital social de João Rendeiro”.

Assim, solicitam que o CSM e o seu presidente, por inerência, Henrique Araújo, procedam a “um esclarecimento público urgente, cabal e definitivo sobre esta matéria”.

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Estudo do INSA sugere menor eficácia das vacinas mRNA contra variante Delta

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

Estima-se que a eficácia do esquema vacinal completo, que era de 70% a 90% para a variante Alpha, desça para 41% a 80% face à Delta.

Um estudo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sugere que as vacinas de tecnologia mRNA (Pfizer e Moderna) são menos eficazes a prevenir a infeção pela variante Delta do coronavírus SARS-CoV-2.

Na investigação, que está em pré-publicação e ainda não foi sujeita a revisão por pares científicos, conclui-se que há “probabilidade significativamente superior de infeção pela variante Delta em pessoas vacinadas”, sensivelmente “o dobro do risco de infeção pela variante Alpha”.

Esta tendência na eficácia das vacinas mRNA face à variante predominante em Portugal é igual em pessoas com uma dose ou com as duas doses do esquema completo, assinala o INSA em comunicado, indicando que o estudo epidemiológico analisou cerca de 2.000 casos positivos de infeção.

“De acordo com os resultados obtidos, observou-se que os infetados com a variante Delta apresentaram, em média, valores de carga viral mais elevados, o que poderá significar uma maior transmissibilidade”, nota o INSA.

Estima-se que a eficácia do esquema vacinal completo, que era de 70% a 90% para a variante Alpha, desça para 41% a 80% face à Delta.

Na situação de uma toma, a eficácia de 55% a 70% face à Alpha passará para entre 24% a 49%, sugerem os resultados do estudo do INSA.

Outro dos resultados principais do estudo indica que as pessoas com duas tomas de vacina têm “menor carga viral e potencialmente menor transmissibilidade do que os indivíduos não vacinados” em relação a ambas as variantes do SARS-CoV-2.

No caso específico da Delta, a transmissibilidade é equivalente quer se tenha apenas uma toma ou ambas.

O estudo foi realizado entre maio e julho deste ano, quando a variante Delta se tornou predominante em Portugal.

A serem validadas, “estas conclusões estão de acordo com os estudos internacionais que avaliaram a efetividade das vacinas covid-19 contra a variante Delta”, salienta o Instituto.

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Há mais 13 mortes e 2.261 casos por Covid-19

Desde o início da pandemia, o país soma 1.022.807 casos e 17.658 mortes por Covid-19. Até ao momento, contam-se 960.969 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.261 novos casos de infeção por coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 1.022.807 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta terça-feira indica ainda que morreram mais 13 pessoas com a doença, perfazendo um total de 17.658 óbitos.

Entre os infetados, a grande maioria está a fazer o tratamento em casa. As hospitalizações baixaram, sendo que 716 pessoas estão internadas em unidades hospitalares (menos 17), das quais 148 (menos três) nos cuidados intensivos.

No que diz respeito aos casos ativos, estes situam-se nos 44.180, menos 1.362 do que na segunda-feira. Já o número de recuperados está, atualmente, nos 960.969, mais 3.610 pessoas face ao balanço anterior.

Há também 47.576 portugueses sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com outras pessoas entretanto diagnosticadas com a doença.

Boletim epidemiológico de 24 de setembro:

A maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas concentrou-se no Norte. Dos 2.261 novos casos registados em todo o país, 792 foram nesta região, enquanto Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 684. Cinco das 13 mortes foram no Norte e três em Lisboa e Vale do Tejo.

Seguem-se as regiões do Centro (+363 casos e duas mortes), do Alentejo (+216 casos e zero mortes) e do Algarve (+161 casos e três mortes). A Madeira (+32 e zero mortes) e os Açores (+13 e zero mortes) registam os valores mais baixos.

Esta segunda-feira, a DGS atualizou a matriz de risco, indicando que o risco de transmissibilidade nacional — o R(t) — está nos 0,98, estável face ao último balanço. A incidência nacional, por sua vez, fixou-se em 310,4 casos de infeção por 100.000 habitantes, abaixo dos valores mais recentes.

(Notícia atualizada às 14h13 com mais informação)

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Estes são os cursos superiores com desemprego zero

Este ano, e provavelmente devido à Covid-19, Enfermagem ocupa o primeiro lugar do ranking das saídas profissionais. Fora da saúde, o curso de Engenharia Informática também merece um lugar de destaque.

Com dez cursos no país com desemprego zero, a formação em Enfermagem ocupa o primeiro lugar do ranking no que toca a saídas profissionais. Fora da área da saúde, Engenharia Informática é o curso que mais brilha.

A Pessoas/ECO organizou os dados disponibilizados pelo portal Infocursos2021, gerido pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), com o apoio da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), e organizou uma lista com os cursos e respetivas instituições de ensino com taxas de desemprego zero. Enfermagem, Engenharia Informática, Gestão e Arquitetura destacam-se neste ranking.

Os dados disponibilizados pelo portal revelam as percentagens de recém-diplomados de cada curso que não conseguiram arranjar trabalho e, por essa mesma razão, estão registados como desempregados nos centros de emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Ao analisar as taxas de desemprego, deve também ser tido em conta o número de diplomados.

Enfermagem nos lugares cimeiros da empregabilidade

Não há margem para dúvidas: a procura por profissionais de enfermagem continuar a ser uma tendência do mercado laboral. Entre os cursos que apresentam taxas de desemprego correspondentes a 0%, os de Enfermagem são os que lideram. Há dez no país com desemprego zero, o que se deve, provavelmente, à situação pandémica que o país viveu, e continua a viver.

Os dados do Infocursos referentes ao ano passado colocam o curso de Ciências Biomédicas Laboratoriais no topo, com maior saída profissional. Mas Enfermagem já fazia também parte do pódio. Estas são as faculdades onde o curso de Enfermagem tem desemprego zero:

  • Escola Superior de Saúde de Santarém (318 diplomados)
  • Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Portalegre (220 diplomados)
  • Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Beja (156 diplomados)
  • Escola Superior Politécnica de Saúde (Porto) da Universidade Católica Portuguesa (123 diplomados)
  • Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve (122 diplomados)
  • Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Lisboa (121 diplomados)
  • Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa (119 diplomados)
  • Escola Superior de Saúde Egas Moniz (98 diplomados)
  • Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias (95 diplomados)
  • Escola Superior de Saúde Atlântica (80 diplomados)

Engenharia informática garante saídas profissionais

Fora da área da saúde, o destaque vai para os cursos de engenharia informática. Há três instituições de ensino no país onde todos os diplomados conseguiram emprego, em 2020. O Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa destaca-se entre elas dado o elevado número de diplomados.

  • Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (322 diplomados)
  • Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (31 diplomados)
  • Escola Superior de Ciência e Tecnologia do Instituto Superior Politécnico Gaya (30 diplomados)

Além destas, há outras universidades no país onde o curso em engenharia informática regista taxas de desemprego muito baixas. É o caso da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (343 diplomados), onde a taxa é de 0,1%, e do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (243 diplomados), com uma taxa de 0,2%.

Gestão e Arquitetura completam o pódio

Gestão e Arquitetura são os cursos que ocupam, este ano, o terceiro lugar do ranking da empregabilidade. Há quatro instituições de ensino, com cursos em cada uma destas áreas, em que todos os diplomados conseguiram emprego. Estas são as faculdades onde Gestão está em alta:

  • Escola Superior de Gestão (52 diplomados)
  • Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares de Almada (34 diplomados)

E no caso de Arquitetura:

  • Universidade Lusíada – Norte – Vila Nova de Famalicão (92 diplomados)
  • Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (192 diplomados)

Outros cursos com desemprego zero

Embora com menos expressão, no portal Infocursos2021 há outros cursos, e respetivas instituições de ensino, onde a taxa de desemprego é, também, igual a zero.

As engenharias dominam esta lista, mas o destaque vai para Medicina, por apresentar o maior número de diplomados e contar com duas outras instituições (Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e Universidade da Beira Interior) onde a taxa de desemprego é de apenas 0,1%.

  • Medicina: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (742 diplomados)
  • Fisiologia Clínica: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (124 diplomados)
  • Psicologia: Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (100 diplomados)
  • Educação Básica: ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo (96 diplomados)
  • Música, variante de Composição, Direção e Formação Musical: Escola Superior de Música do Instituto Politécnico de Lisboa (67 diplomados)
  • Engenharia Geológica e de Minas: Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (64 diplomados)
  • Farmácia: Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve (50 diplomados)
  • Matemática: Universidade de Aveiro (55 diplomados)
  • Engenharia Naval e Oceânica: Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (53 diplomados)
  • Ortóptica: Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto (52 diplomados)
  • Estudos Portugueses: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (46 diplomados)
  • Ciências Aeronáuticas: ISEC Lisboa – Instituto Superior de Educação e Ciências (42 diplomados)
  • Terapia da Fala: Escola Superior de Saúde do Alcoitão (38 diplomados)
  • Dança: Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (35 diplomados)
  • Engenharia de Proteção Civil: ISEC Lisboa – Instituto Superior de Educação e Ciências (30 diplomados)
  • Química: Universidade de Aveiro (30 diplomados)

Veja aqui todos os dados estatísticos relativos aos cursos superiores.

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B&B Hotels do Goldman Sachs quer chegar aos 200 hotéis em Portugal e Espanha até 2025

  • ECO
  • 24 Agosto 2021

A cadeia francesa controlada pelo Goldman Sachs quer ter nos próximos meses 50 hotéis em Portugal e Espanha e o objetivo é chegar aos 200 nos próximos quatro anos.

A B&B Hotels, cadeia francesa de hotéis controlada pelo Goldman Sachs, quer reforçar a aposta em Portugal e Espanha e tem como meta chegar às 200 unidades hoteleiras até ao final de 2025. Nos próximos meses prevê ter 50 hotéis nos dois países, avança o Expansión (acesso pago).

A CEO da B&B Hotels, Lucía Méndez-Bonito, adiantou ao jornal espanhol que pretende quadruplicar o número de unidades na Península Ibérica nos próximos quatro anos. Atualmente o grupo hoteleiro conta com 46 unidades na Península Ibérica, dos quais sete são em Portugal. Com esta expansão, o grupo planeia abrir mais três hotéis em Portugal, até ao final do ano.

Em Portugal, o grupo francês B&B Hotels conta com hotéis em Braga, Lisboa, Matosinhos, Cantanhede, Felgueiras, Setúbal e Montijo. De acordo com a líder da empresa, a estratégia passa não só pela compra de hotéis, mas também pela aquisição de gestoras de hotéis.

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