Taxa de emprego melhora na Zona Euro no 2.º trimestre após tendência de redução

  • Lusa
  • 17 Agosto 2021

O número de pessoas empregadas aumentou 0,5% na Zona Euro e 0,6% no conjunto da União Europeia no segundo trimestre de 2021, em comparação com o trimestre anterior.

A taxa de emprego cresceu, no segundo trimestre, 0,5% na zona euro face ao trimestre anterior e 1,8% em comparação com o mesmo período homólogo de 2020, após uma tendência de redução no número de pessoas empregadas.

Os dados foram esta terça-feira divulgados pelo Eurostat, o gabinete estatístico comunitário, e dão conta de que o número de pessoas empregadas aumentou 0,5% na zona euro e 0,6% no conjunto da União Europeia (UE) no segundo trimestre de 2021, em comparação com o trimestre anterior.

No primeiro trimestre de 2021, o emprego tinha diminuído 0,2%, tanto na zona euro como na UE.

Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, fortemente marcado pela pandemia de covid-19, a taxa de emprego aumentou 1,8% tanto na zona euro como na UE no segundo trimestre deste ano, adianta o Eurostat nesta estimativa rápida.

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Economia portuguesa regista o quinto maior crescimento da UE no segundo trimestre

A economia portuguesa registou o maior crescimento em cadeia e o quinto maior salto homólogo entre os países europeus, no período compreendido entre abril e junho.

No segundo trimestre do ano, a economia portuguesa registou o maior crescimento em cadeia (4,9%) entre os países europeus para os quais há dados disponíveis. De acordo com a nota divulgada, esta terça-feira, pelo Eurostat, em termos homólogos, o PIB português registou a quinta maior variação positiva ao acelerar 15,5%.

Entre abril e junho, o PIB da Zona Euro cresceu 2% e o da União Europeia subiu 1,9%, em comparação com os primeiros três meses de 2021. De notar que, no primeiro trimestre do ano, a economia europeia registou uma contração, em consequência do endurecimento das restrições provocado pelo agravamento da crise pandémica. Já face ao mesmo período de 2021, o PIB da área da moeda única disparou 13,6% e o da UE saltou 13,2%, sendo que, também neste caso, o trimestre que serve de base comparativo foi severamente afetado pela Covid-19.

Entre os países europeus, o maior crescimento em cadeia foi registado pela economia portuguesa, que subiu 4,9%, no segundo trimestre, período marcado pelo desconfinamento progressivo do país e, à boleia, pela retoma das atividades. É importante explicar que, no início do ano, foi precisamente o PIB português o que verificou a maior quebra da Europa face ao trimestre anterior, o que também ajuda a explicar agora o disparo registado entre abril e junho.

O mesmo cenário é encontrado na comparação homóloga. A economia portuguesa foi a quinta que mais cresceu, no segundo trimestre, mas foi a segunda que mais caiu, nos primeiros três meses de 2021, face ao mesmo período de 2021. De qualquer modo, o referido salto de 15,5% é o maior crescimento homólogo registado pelo PIB português num trimestre desde pelo menos 1996, ano em que começa a atual série histórica do Instituto Nacional de Estatística. Para o conjunto do ano de 2021, o Executivo de António Costa estima que o PIB português crescerá 4%, enquanto a Comissão Europeia vê Portugal a crescer 3,9%.

Por outro lado, e segundo a nota divulgada, esta terça-feira, pelo Eurostat, entre abril e junho, as economias de Espanha (19,8%), França (18,7%), Itália (17,3%) e Hungria (17,7%) registaram variações mais acentuadas do que a portuguesa, isto é, foram as mais expressivas do Velho Continente.

Economias europeias cresceram, no segundo trimestre

Fonte: Eurostat

De acordo com as Previsões de Verão, a Comissão Europeia estima que, no conjunto de 2021, a economima da Zona Europeia e da UE crescerá 4,8%. O executivo comunitário projeta que os PIB irlandês (7,2%), húngaro (6,3%) e romeno (7,4%) serão os que mais brilharão. No caso de Espanha, França e Itália, esperam-se variações de 6,2%, 6% e 5%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 10h44)

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Quais são os países que mais gastam com saúde?

Nos países que mais gastam com saúde, as despesas gerais oscilam entre 19% e 11% do PIB. Já olhando para as despesas públicas, o peso destes gastos fica, na maioria, abaixo dos 10%.

A saúde é um tema que assume um lugar central na discussão pública em muitos países, nomeadamente pelos gastos que os Governos estão dispostos a fazer nesta área. Quando se olha para quanto cada país gasta, no geral, com cuidados de saúde, destacam-se alguns locais de menor dimensão, mas também países como os Estados Unidos, Alemanha e França. Por outro lado, quando se vê quais são os governos que mais gastam neste setor, o cenário muda ligeiramente, sobressaindo por exemplo os países nórdicos europeus e o Japão.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), antes da pandemia, “as despesas globais com saúde continuaram a aumentar, embora a um ritmo mais lento nos últimos anos”. O ano de 2018, último para o qual existem dados comparáveis, “foi o primeiro em cinco anos em que os gastos globais com saúde cresceram mais lentamente do que o PIB”.

Olhando para os dados da OMS, compilados pelo Banco Mundial, a liderar as despesas com saúde (no geral, ou seja, incluindo público e privado), encontra-se Tuvalu, um Estado da Polinésia, que gasta quase um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) nesta área. Seguem-se as Ilhas Marshall, também na Oceânia e de pequena dimensão em termos populacionais, com 17,55% do PIB.

Já a completar o pódio ficam os Estados Unidos, onde as despesas com saúde atingiam os 16,89% do PIB em 2018, ano que ainda não contempla os efeitos da pandemia.

Estes são os países que gastam mais com saúde (despesa geral corrente em percentagem do PIB):

  1. Tuvalu – 19,05%
  2. Ilhas Marshall – 17,55%
  3. Estados Unidos – 16,89%
  4. Serra Leoa – 16,06%
  5. Micronésia – 12,59%
  6. Kiribati – 12,11%
  7. Suíça – 11,88%
  8. Alemanha – 11,43%
  9. França – 11,26%
  10. Cuba – 11,19%

No entanto, é de sublinhar que estes valores incluem toda a despesa em saúde nos países. Quanto se olha para a percentagem da despesa que é assumida pelos governos nacionais, o cenário é diferente.

Nos Estados Unidos, por exemplo, país que não tem um sistema de saúde público universal, apenas metade da despesa fica a cargo do Governo. Ainda assim, o país está no top 10 das despesas públicas com saúde, em relação ao PIB.

Olhando para este indicador, outros países sobem na lista, como é o caso dos nórdicos Suécia, Noruega e Dinamarca, cujos gastos governamentais com saúde rondam 8% e 9% (nestes locais, os governos assumem cerca de 17% da despesa total do país com saúde).

O Japão também avança para o topo da lista, com o gastos públicos com saúde a atingirem 9,21% do PIB, segundo os dados também referentes a 2018. O Governo japonês assume cerca de 84% das despesas totais do país nesta área.

Por outro lado, a Suíça deixa de figurar nos lugares cimeiros do ranking quando se olha nesta perspetiva, já que apenas cerca de um terço das despesas com saúde são realizadas pelo Governo.

Veja os governos que gastam mais com saúde (despesas públicas em percentagem do PIB):

  1. Tuvalu – 15,21%
  2. Cuba – 9,95%
  3. Suécia – 9,27%
  4. Kiribati – 9,25%
  5. Japão – 9,21%
  6. Alemanha – 8,88%
  7. Noruega – 8,57%
  8. Estados Unidos – 8,51%
  9. Dinamarca – 8,45%
  10. França – 8,26%

Na UE, maiores gastos são de países mais ricos

Olhando especificamente para a União Europeia (UE), para além da Alemanha e França, como referido, também a Suécia (10,9% do PIB) entra no pódio dos Estados-membros que gastam mais em saúde. De notar que os últimos dados disponíveis são referentes a 2018, pelo que ainda não refletem as despesas com a pandemia.

Na UE, é possível perceber que, na sua maioria, os países mais ricos investem mais em saúde. “Relacionando o peso da despesa corrente no PIB com o PIB per capita expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC) de cada Estado-membro, é possível concluir que a maioria dos Estados com PIB per capita mais elevado também apresentaram uma proporção da despesa corrente em saúde no PIB superior”, nota o INE, na Conta Satélite da Saúde.

Portugal está na nona posição no ranking dos Estados-membros, sendo que o peso relativo da despesa corrente no PIB é de cerca de 9,4%. “Comparativamente a países com PIB per capita semelhante, como a Estónia, Lituânia ou Eslovénia, Portugal apresenta um peso relativo da despesa corrente em saúde no PIB mais elevado”, nota o INE, efeito que pode estar relacionado com o envelhecimento populacional. Segundo os dados da OMS, o Governo português assume 61,45% dos gastos em saúde.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Biden quer vacinar americanos com terceira dose em setembro

Os cidadãos norte-americanos poderão receber doses de reforço da vacina contra a Covid-19 já em meados de setembro. Decisão depende do "sim" da FDA.

A admistração de Joe Biden decidiu que a maioria dos norte-americanos deverá receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 oito meses após a toma da segunda dose, avança o The New York Times (acesso pago), esta terça-feira. Tal significa que os utentes poderão começar a receber terceiras doses já em meados de setembro, indicam fontes próximas do processo de planeamento da vacinação nos Estados Unidos.

As autoridades norte-americanas poderão anunciar já esta semana, avança o jornal, que os norte-americanos que receberam a vacina da Pfizer ou da Moderna precisarão de proteção adicional contra a variante Delta — que já é prevalente em Portugal, por exemplo –, numa altura em que o número diário de infeções está a aumentar considevelmente, nos Estados Unidos. A decisão final sobre esta nova política irá depender da autorização da FDA, regulador norte-americano dos medicamentos.

As primeiras doses de reforço deverão ser administradas em utentes de lares e profissionais de saúde, estando as autoridades a planear disponibilizar aos cidadãos os mesmos tipos de vacina que receberam inicialmente. No final da semana passada, o painel de conselheiros do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA já tinha recomendado a administração de uma terceira dose das vacinas da Pfizer e da Moderna aos cidadãos imunodeprimidos. Isto depois da FDA ter autorizado a administração de terceiras doses dessas vacinas em pessoas com problemas no sistema imunitário.

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Escassez de chips atrasa entrega de portáteis e faz subir os preços

  • ECO
  • 17 Agosto 2021

Devido à falta de chips, a entrega de portáteis, telemóveis e outros equipamentos eletrónicos estão a demorar cerca de cinco meses. Para além do atraso na entrega, os preços estão a disparar.

Depois do drama na indústria automóvel, agora são os fabricantes de e computadores portáteis, telemóveis e outros equipamentos eletrónicos de consumo que estão a fazer soar o alarme. Devido à falta de chips, os prazos de entrega chegam a demorar cerca de cinco meses. E fruto do aumento do preço de alguns componentes, os preços destes equipamentos estão a disparar, avança o Cinco Días (acesso livre).

A situação está a piorar de dia para dia. “É uma situação muito complicada porque o prazo para entregar a mercadoria era de 45 dias ou dois meses no máximo, e agora, em muitos casos, já passou para quatro ou cinco meses. É um atraso muito significativo, que tem um impacto muito negativo na indústria dos portáteis”, disse um executivo sénior do setor ao jornal espanhol.

Alberto Ruano, diretor-geral da Lenovo Espanha, destaca que a sua empresa e outras não estão a concorrer a alguns concursos públicos porque as autoridades estão a penalizar os fornecedores por não cumprirem os prazos de entrega. “É muito triste, porque eles estão perfeitamente conscientes da situação que estamos a atravessar, não só devido à falta de semicondutores mas também a uma forte procura de computadores como resultado da pandemia, que impulsionou o teletrabalho e a educação e entretenimento baseados na Internet”.

A HP perdeu 11,3% nas vendas de portáteis, enquanto na Microsoft as vendas caíram 20% entre abril e junho devido a problemas na cadeia de fornecimento. O CEO da Apple já tinha relatado que a escassez global de semicondutores tinha atrasado a produção de MacBooks e iPads.

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“Muitas empresas” receberam apoios ao salário mínimo aquém do previsto

A compensação pela subida do salário mínimo custou aos cofres públicos pouco mais de metade do que o Governo tinha inicialmente previsto. CCP diz que medida ficou aquém das expectativas.

“Muitas empresas” receberam cheques mais baixos do que estavam à espera, no âmbito do apoio extraordinário desenhado para compensar a subida do salário mínimo em plena pandemia. O alerta é feito pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que, em declarações ao ECO, defende que a medida ficou aquém das expectativas, porque deixou de fora muitos empregadores.

Para ajudar a mitigar o impacto da subida do salário mínimo nas contas das empresas, o Governo disponibilizou uma compensação extraordinária. O apoio variou entre 42,25 euros e 84,5 euros, tendo sido já pago a mais de 80 mil empregadores, de acordo com o Ministério da Economia. Fonte do gabinete de Pedro Siza Vieira avançou também que a medida custou, até ao momento (ainda há alguns processos pendentes), cerca de 33 milhões de euros, ou seja, 55% do total previsto inicialmente pelo Governo (60 milhões de euros).

Ao ECO, a CCP diz agora que considera “negativo o facto de a medida ter custado cerca de metade do previsto, porque significa que não foi adequadamente estruturada“. A confederação liderada por João Vieira Lopes vai mais longe e frisa que há grandes setores que foram excluídos deste apoio extraordinário por praticarem uma retribuição mínima superior à nacional. É o caso do setor das limpezas, cujo contrato coletivo prevê um “salário mínimo setorial indexado e majorado em relação ao salário mínimo nacional”. “Assim, em vez de se incentivar os salários acima do salário mínimo na contratação coletiva, está-se a desincentivar essa opção“, defende a CCP. Esta crítica é feita numa altura em que, na Concertação Social, estão a ser discutidas propostas para incentivar e dinamizar a contratação coletiva, no âmbito da agenda do trabalho digno.

A confederação adianta também que “muitas empresas” tentaram, mas não conseguiram recorrer a este apoio, tendo “simplesmente” desistido “ao invés de reclamar”. E houve também “muitas empresas que receberam valores muito abaixo do previsto, não sendo clara a forma como os valores foram apurados”, avançam os representantes do comércio e serviços.

A CCP salienta que, contas feitas, esta medida ficou “aquém das expectativas precisamente porque excluiu muitas empresas”, apesar de reconhecer que é previsível existir uma compensação que mereça críticas do que não existir nenhuma. A confederação acrescenta: “Estamos convictos de que, se tivesse havido uma consulta aos parceiros sociais sobre o texto legislativo, vários problemas não teriam existido“.

Esta compensação ao aumento do valor da retribuição mínima mensal destinou-se aos empregadores e pessoas singulares que tenham um ou mais trabalhadores a receberem hoje o salário mínimo nacional (665 euros) e cuja remuneração, em dezembro de 2020, tenha sido igual ou superior a 635 euros, mas inferior a 665 euros. No caso da remuneração base declarada em dezembro ter sido 635 euros, o subsídio pecuniário para as empresas foi de 84,5 euros por trabalhador. Já se a remuneração tiver sido, nesse mês, superior a 635 euros, mas inferior a 665 euros, o subsídio foi de 42,25 euros por trabalhador.

As empresas interessadas nesta compensação tiveram de se registar numa plataforma desenhada especificamente para este fim até 9 de julho. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) avisou, contudo, que várias empresas não estavam a conseguir fazer esse registo por estar a enfrentarem diversos “constrangimentos” na referida plataforma, nomeadamente a “não consideração da totalidade dos trabalhadores abrangidos por esta medida, a exclusão de empresas que cumprem com todos os requisitos, bem como a exclusão de trabalhadores por faltas ao trabalho em dezembro 2020, por motivos alheios à empresa”.

O salário mínimo nacional aumentou, em 2021, para 665 euros mensais. De acordo com a informação partilhada pelo Governo com os parceiros sociais, 21,2% dos trabalhadores portugueses recebem hoje a retribuição mínima garantida.

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Nas notícias lá fora: Chips, Biden e ByteDance

  • ECO
  • 17 Agosto 2021

A falta de chips atrasa a entrega de alguns computadores portáteis e faz disparar os preços. Biden quer vacinar americanos com terceira dose da vacina e China compra posição no capital da ByteDance.

A falta de chips está a atrasar a entrega de alguns computadores portáteis e faz subir os preços. A China comprou uma posição no capital da ByteDance, enquanto o Tinder vai disponibilizar verificação de identificação a nível mundial. É notícia também que Joe Biden quer vacinar os americanos com a terceira dose da vacina contra a Covid-19 de forma a assegurar uma proteção contínua.

Cinco Días

Falta de chips atrasa entrega de portáteis e faz subir os preços

A escassez de semicondutores não está a abrandar. Depois do drama na indústria automóvel, agora são os fabricantes de computadores portáteis, telemóveis e outros equipamentos eletrónicos de consumo que estão a fazer soar o alarme. Devido à falta de chips, os prazos de entrega chegam a demorar cerca de cinco meses. E fruto do aumento do preço de alguns componentes, os preços destes equipamentos estão a disparar.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Wall Street Journal

Biden quer vacinar americanos com terceira dose da vacina Covid-19

A administração de Joe Biden está a delinear uma estratégia para que todos os americanos que foram totalmente vacinados contra a Covid-19 recebam uma vacina de reforço para assegurar uma proteção contínua. A vacina de reforço será administrada oito meses após a segunda dose da vacina. A administração Biden, juntamente com o departamento de saúde, tem vindo a discutir a possibilidade de dar o reforço da vacina há semanas e estão prestes a chegar a acordo sobre esta questão.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

China compra posição no capital da ByteDance

A China, que tem vindo a apertar a regulação sobre as empresas do setor tecnológico, está a entrar no capital de algumas das empresas do setor. Através da WangTouZhongWen, detida por três entidades oficiais, comprou 1% da ByteDance, passando a poder ter um lugar na administração da dona de algumas das apps mais populares no país, embora não tenha qualquer posição no TikTok.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês)

El Economista

Bancos espanhóis reduzem carteira imobiliária em 5%

Os bancos espanhóis estão a livrar-se dos tijolos e da argamassa, reduzindo a sua carteira imobiliária em 5%. As entidades bancárias, através de pequenos lotes e vendas individuais, reduziram o volume de propriedades em cerca de 1,17 mil milhões desde janeiro de 2021. Com estes desinvestimentos, o valor dos apartamentos e terrenos nas mãos das principais instituições caiu para 22.472 milhões de euros.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Tech Crunch

Tinder vai disponibilizar verificação de identificação a nível mundial

O Tinder anunciou que nos “próximos trimestres”, os utilizadores podem verificar a sua identificação na aplicação. Esta funcionalidade foi implementada pela primeira vez no Japão em 2019, onde os utilizadores do Tinder devem verificar se têm pelo menos 18 anos de idade. Tinder explicou que a verificação da identificação “começará como voluntária” e será gratuita para todos os utilizadores.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês)

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BCP recua cerca de 1% e pressiona Lisboa

Em linha com as congéneres europeias, a praça lisboeta segue em "terreno negativo". BCP destaca-se pela negativa ao perder em torno de 1%.

Lisboa está em queda, com o BCP a perder em torno de 1%. Também as cotadas da energia estão a pressionar a praça nacional. Das 18 cotadas do PSI-20, apenas quatro estão em “terreno positivo”.

O índice de referência na bolsa lisboeta, o PSI-20, está a cair 0,2% para 5.210,1 pontos. A praça nacional está a acompanhar a tendência registada nas demais bolsas do Velho Continente, com o pan-europeu Stoxx 600 a recuar 0,39% para 471,60 pontos, o francês CAC 40 a desvalorizar 0,47% para 6.806,74 pontos, o alemão Dax a perder 0,4% para 15.862,23 pontos e o espanhol Ibex a descer 0,68% para 8.865,50 pontos.

Por cá, destaque para o BCP, cujas ações abriram a sessão a recuar mais de 1%, tendo, entretanto, conseguido mitigar as perdas. Os títulos do banco estão agora a desvalorizar 0,97% para 0,1223 euros, pressionando Lisboa.

No vermelho, está também a Mota-Engil, cujas ações recuam 0,83% para 1,3120 euros, bem como as cotadas do setor da energia. Os títulos da EDP perdem 0,68% para 4,5270 euros, os da EDP Renováveis caem 0,67% para 4,5270 euros e os da Galp Energia desce 0,28% para 8,508 euros. Isto num dia em que, em Londres, o Brent desvaloriza cerca de 0,5%.

Entre as papeleiras, os títulos da Altri recuam 0,48% para 5,1900 euros, os da Navigator perde 0,07% para 3,0660 euros e os da Semapa estão presos na linha de água.

No “verde”, é a Pharol que lidera os ganhos. Os títulos desta cotada somam 1,1% para 0,1010 euros. Destaque ainda para a Jerónimo Martins, cujas ações avançam 0,71% para 17,7500 euros. Ainda no retalho, os títulos da Sonae sobem 0,34% para 0,8895 euros.

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“Pai” do Sudoku morre no Japão aos 69 anos

  • Lusa
  • 17 Agosto 2021

Maki Kaji, que popularizou o jogo Sudoku nos anos 80, morreu no dia 10 de agosto, de cancro biliar.

Maki Kaji, o homem que popularizou o jogo Sudoku, dando-lhe o nome japonês por que ficou conhecido, nos anos 1980, morreu aos 69 anos, anunciou a sua editora, em comunicado.

“Kaji-san, conhecido como o homem que deu o nome ao Sudoku, era amado pelos amantes de puzzles do mundo inteiro”, pode ler-se no site da Nikoli Publishing House, que fundou.

De acordo com a nota, Maki Kaji morreu no dia 10 de agosto, de cancro biliar.

O conceito original do jogo, o “quadrado latino”, foi inventado na Europa do século XVIII por um matemático suíço, Leonhard Euler.

A versão moderna, com uma subdivisão em nove quadrados com nove quadrículas, foi descoberta numa revista norte-americana, no início da década de 1980, por Maki Kaji, que depois a importou para o Japão.

Encontrar um novo puzzle é “como encontrar um tesouro”, disse Maki à BBC, em 2007.

O nome japonês Sudoku é uma contração da frase “os números devem ficar sozinhos”.

O jogo espalhou-se pelo mundo quando Wayne Gould, um juiz reformado de Hong Kong, apreciador de quebra-cabeças, decidiu em 1997, depois de descobrir o Sudoku no Japão, escrever um programa de computador que gera grelhas do popular jogo.

O jogador de Sudoku tem de completar uma grelha de 9 por 9 (81 quadrados) com números de 1 a 9, de tal forma que nenhum apareça duas vezes na mesma linha, coluna ou sub-quadrado.

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Despesa das seguradoras com indemnizações sobe 22% durante a pandemia

  • ECO
  • 17 Agosto 2021

Os custos das seguradoras portuguesas com sinistros nos seguros de vida atingiram 211 milhões de euros, em junho. É mais 22% do que há um ano.

Os custos das seguradoras portuguesas com indemnizações por incapacidade ou morte nos seguros de vida subiram 22%, em junho face ao período homólogo de 2020, adianta o Jornal de Notícias (acesso pago).

De acordo com o jornal, os custos com sinistros nos seguros de vida atingiram 211 milhões de euros, quando há um ano estavam em 173 milhões de euros. Ou seja, verificou-se um salto homólogo de 22%, que acompanhou um agravamento de 4,7 pontos percentuais da sinistralidade.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) admite que o agravamento ter a ver “com o aumento do número de mortes associadas à infeção por covid-19”. José Galamba de Oliveira, presidente da associação, explicou que “a subida de sinistralidade deverá estar associada ao acionamento de seguros com capital seguro mais elevado e/ou a um aumento de mortes e incapacidades”.

Também nos seguros de saúde, foi registada uma evolução semelhante: os custos subiram 16,4%, num mês em que a sinistralidade aumentou cinco p.p. face a junho de 2020, para os 72,2%. Por força da crise pandémica, as seguradoras estão a ter, além disso, mais despesas com cuidados de saúde, que, nalguns casos, foram adiados e podem agora obrigar a tratamentos mais caros.

“Além de um aumento dos próprios custos da prestação de cuidados de saúde – desde logo com a realização de testes covid e o pagamento de equipamento de proteção individual -, assiste-se à recuperação de atos médicos em atraso”, confirmou ainda o responsável.

(Notícia atualizada às 16h25, com mais informação)

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Nos 30 anos do CES, Assis quer repensar modelo

  • Lusa
  • 17 Agosto 2021

Francisco Assis diz que o CES não pode ser apenas a entidade que emite os pareceres constitucionalmente previstos, nomeadamente sobre o Orçamento do Estado ou as Grandes Opções do Plano.

O Conselho Económico e Social (CES) completa 30 anos, sem grandes comemorações, mas com o presidente a defender que se deve aproveitar a data para repensar o seu modelo e para valorizar o seu papel na sociedade portuguesa.

Por imposição da Constituição da República, o CES foi formalmente criado pela Lei n.º 108/91, de 17 de agosto, que determinou a sua natureza e competências, mas só começou a funcionar mais de um ano depois devido ao atraso na regulamentação.

Para assinalar a efeméride será criada uma nova imagem do CES, com um novo sítio na internet, e será editada uma publicação histórica.

O presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, disse em entrevista à Lusa, há cerca de um mês, que prefere aproveitar a efeméride para “fomentar a reflexão e o debate” sobre o papel do CES na sociedade portuguesa e encarregou o académico Miguel Poiares Maduro de coordenar esse trabalho.

O objetivo é tentar saber que como deve ser o CES atual e se os setores da sociedade portuguesa estão ali devidamente representados.

“Acho que há questões a rever e queremos revalorizar o Plenário do CES e pôr as comissões e grupos de trabalho a funcionar a todo o gás”, disse Francisco Assis à agência Lusa.

Está prevista a mudança do regulamento interno do CES e vai ser estudada uma proposta de alteração da sua constituição, que será posteriormente entregue aos grupos parlamentares.

Para o seu presidente, o CES não pode ser apenas a entidade que emite os pareceres constitucionalmente previstos, nomeadamente sobre o Orçamento do Estado ou as Grandes Opções do Plano (GOP), e também não pode ser apenas a entidade que alberga a Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS).

“Este é um momento de transformação e o CES tem que assumir o seu papel, (…) sem desvalorizar a concertação, é preciso fazer do CES um polo de produção de pensamento”, disse Francisco Assis.

A lei de 17 de agosto de 1991 delineou a orgânica e a composição do órgão constitucional, mas só o Decreto-Lei n.º 90/92, de 21 de maio regulamentou o funcionamento do Conselho Económico e Social, permitindo o seu efetivo funcionamento.

Ambas as leis foram assinadas pelo então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva e pelo seu ministro do Emprego e da Segurança social, José Albino da Silva Peneda, que viria a presidir ao CES entre 2009 e 2015.

Desde a sua criação, o CES é composto pelo seu Plenário, a CPCS, e as comissões especializadas.

De acordo com um documento com data de 28 de setembro de 1992, então distribuído aos parceiros sociais, a que a agência Lusa teve acesso, foi nessa altura que a composição do Plenário e da CPCS ficou completa.

Henrique Nascimento Rodrigues foi o primeiro presidente do CES e, por inerência, do seu plenário, enquanto a CPCS era presidida pelo então primeiro-ministro Cavaco Silva.

Manuel Carvalho da Silva e José Ernesto Cartaxo integravam o Plenário e a CPCS pela CGTP e José Manuel Torres Couto e João Proença pela UGT.

Em representação das confederações patronais estavam Rosado Fernandes e José Manuel Casqueiro, da CAP, Vasco da Gama, da Confederação do Comércio, Ferraz da Costa e Nogueira Simões, da Confederação da Indústria.

A confederação do turismo ainda não tinha sido criada.

Entre os oito representantes do Governo no Plenário do CES estava o antigo ministro das Finanças Vítor Gaspar, que na altura era diretor do gabinete de estudos do Ministério das Finanças.

O Plenário do CES, composto por 58 elementos, integrava representantes do setor cooperativo, das autarquias, das regiões autónomas, das universidades, das profissões liberais e de associações ambientais e de defesa do consumidor.

Com a criação do CES foi extinto o Conselho Permanente de Concertação Social, o que foi contestado pelas confederações sindicais e empresarias, que exigiram ao Governo a criação de uma secção de concertação social com absoluta autonomia, o que veio a acontecer.

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ADSE reviu tabelas para dar mais 14 milhões aos privados

  • ECO
  • 17 Agosto 2021

A ADSE fez uma revisão dos preços inicialmente propostos que implicará uma despesa extra de mais 14 milhões de euros por ano. As novas tabelas deverão entrar em vigor a 1 de setembro.

Já depois de estar aberto o conflito com os privados sobre as tabelas, a ADSE fez uma revisão dos preços inicialmente propostos que implicará uma despesa extra de mais 14 milhões de euros por ano, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Entre o momento que foram apresentadas, em agosto de 2019, e o momento atual, foram corrigidos “muitos erros quer a nível de cálculo de preços quer de natureza clínica”, de forma a alterar uma tabela que “geraria naturalmente grandes conflitos e perturbações”, diz Eugénio Rosa. As novas tabelas deverão entrar em vigor a 1 de setembro.

O vogal, que revela a correção, diz que “para se poder ficar com uma ideia da dimensão das correções feitas, em que a preocupação de nunca reduzir os honorários dos médicos foi constante pois é o fator mais importante em qualquer cirurgia, interessa referir que a subida de preços que se teve de fazer determinou para a ADSE um aumento de encargos estimado em 14 milhões de euros por ano”.

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