Marcelo promulga decreto que obriga deputados a declararem pertença a associações

  • Lusa
  • 9 Agosto 2021

"O Presidente da República promulgou o diploma que introduz alterações nas obrigações declarativas quanto à pertença ou desempenho de funções em entidades de natureza associativa", refere a nota.

O Presidente da República promulgou no domingo o decreto, aprovado em julho no parlamento, que estabelece que titulares de cargos políticos e altos cargos públicos vão ter de declarar pertencerem a associações, segundo informação disponível no ‘site’ da Presidência.

“Notando que a presente alteração às obrigações declarativas dos titulares de cargos políticos inclui, por um lado a ‘menção da filiação, participação ou desempenho de quaisquer funções em quaisquer entidades de natureza associativa’, mas, por outro, exclui de tal obrigatoriedade dados que possam revelar designadamente convicções religiosas – todas elas – ou políticas – também todas elas e não apenas partidárias – ficando, assim, muito significativamente circunscrito o escopo da modificação aprovada pela Assembleia da República, o Presidente da República promulgou o diploma que introduz alterações nas obrigações declarativas quanto à pertença ou desempenho de funções em entidades de natureza associativa”, lê-se numa nota divulgada no ‘site’ oficial da Presidência da República Portuguesa.

O diploma agora promulgado, altera a Lei n.º 52/2019, de 31 de julho, e o Estatuto dos Deputados. A Assembleia da República aprovou em 20 de julho a proposta que estabelece que titulares de cargos políticos e altos cargos públicos vão ter de declarar pertencerem a associações, desde que não implique revelar “dados constitucionalmente protegidos”. Nesse dia, o plenário confirmou o que já tinha sido aprovado pela Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados na semana anterior, com base numa proposta de alteração do PSD a um projeto de lei do PAN.

A iniciativa determina que os titulares de cargos políticos e altos cargos públicos tenham de declarar a “filiação, participação ou desempenho de quaisquer funções em quaisquer entidades de natureza associativa”, como por exemplo a maçonaria, Opus Dei ou clubes, “exercidas nos últimos três anos ou a exercer cumulativamente com o mandato”.

Mas, “desde que essa menção não seja suscetível de revelar dados constitucionalmente protegidos, como seja os relativos à saúde, orientação sexual, filiação sindical ou convicções religiosas ou políticas, casos em que tal menção é meramente facultativa”.

O diploma altera também o artigo do regime do exercício de funções por titulares de cargos políticos e altos cargos públicos relativo ao acesso e publicidade, estabelecendo que a consulta destes elementos apenas possa acontecer mediante requerimento fundamentado, como sucede com informações relativas a rendimento e património.

A proposta foi aprovada com os votos a favor do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PAN, PEV e Chega e contra do PS, da Iniciativa Liberal e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

O diploma entra em vigor cinco dias após a sua publicação e aplica-se aos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos que “iniciem, renovem ou terminem funções a partir da entrada em vigor”.

Esta discussão surgiu na sequência de um projeto de lei do PAN que pretendia que a declaração, que já se aplica a rendimentos, património, interesses, incompatibilidades e impedimentos, incluísse “um campo de preenchimento facultativo” para indicação de pertença a organizações “discretas”, como a Maçonaria e a Opus Dei. O PAN prescindiu do seu projeto de lei em detrimento da proposta alternativa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AHRESP defende fundo de capitalização acessível a todas as empresas

Associação que representa a restauração e o alojamento afirma que todos os empresários destes setores devem ser apoiados, independentemente das quebras de faturação.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende que apoio para a recapitalização das empresas deve ser acessível a todos os empresários da restauração e do alojamento, independentemente das quebras de faturação que a pandemia tenha provocado.

Na semana passada, o ministro da Economia anunciou que o Fundo de Capitalização e Resiliência vai começar por apoiar as empresas que pretendam começar a amortizar a dívida garantida que contraíram no ano passado devido à pandemia, recorda a AHRESP, em comunicado enviado esta segunda-feira. Mas apenas aquelas que tenham perdido mais de 40% da faturação.

Contudo, para a associação, este apoio deve estar acessível a todas as empresas, independentemente da quebra de faturação que estas tenham tido. “É muito importante que os apoios sejam concedidos a todas as empresas que deles precisam, garantindo assim a sobrevivência dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho das atividades económicas”, refere a AHRESP.

De acordo com o ministro Pedro Siza Vieira, este apoio será dado através de uma subvenção, no caso de empresas mais pequenas com faturação até cinco milhões de euros em 2019, e de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sob a forma de capital ou quase capital, para empresas com faturação acima dos cinco milhões de euros em 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cuatrecasas assessora Teamviewer na aquisição da Hapibot

A equipa de advogados da Cuatrecasas foi coordenada pelo sócio João Mattamouros Resende, pela sócia Sónia Queiróz Vaz e pela consultora Sandra Lima da Silveira.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente a TeamViewer, empresa alemã de soluções de conectividade remota e digitalização de locais de trabalho, na aquisição da Hapibot, uma agência de desenvolvimento de software e design digital sediada no Porto.

A equipa de advogados foi coordenada pelo sócio da área de Societário e M&A João Mattamouros Resende, pela sócia de Propriedade Intelectual, Tecnologia, Media e Telecomunicações Sónia Queiróz Vaz, e pela consultora de Laboral Sandra Lima da Silveira.

Na operação participaram ainda a sócia Sara Quaresma e os associados Gonçalo Nogueira e Renato Miguel Pires, da área de Imobiliário, os associados João von Funcke, de Societário e M&A, Liliana Almeida de Moura, da área de Laboral, e Teresa Isabel Gonçalves, da área de PI-TMT.

A TeamViewer é uma empresa global de tecnologia que presta uma plataforma de conectividade para aceder, controlar, gerir, monitorizar e reparar de forma remota aparelhos como computadores portáteis, telemóveis e robots. Permite às empresas digitalizarem os processos mais críticos do seu negócio através de uma conectividade integral e tem vindo a inovar de forma continuada nos campos da Realidade Aumentada, Internet das Coisas e da Inteligência Artificial. Fundada em 2005, a empresa tem sede na Alemanha, está cotada na Bolsa de Frankfurt e emprega mais de 1.400 pessoas em todo o mundo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exportações aumentam 21% em junho, acima do período pré-pandemia

Enquanto as exportações de bens aumentaram 21,4% em junho, as importações subiram 29,4%, revela o INE.

As exportações de bens subiram 21,4% em junho, ficando acima do registado no período antes da pandemia, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira. Já as importações aumentaram 29,4% no sexto mês do ano, fixando-se quase ao mesmo nível de junho de 2019.

Portugal já tinha começado a registar um valor mensal das exportações superior ao período antes da Covid-19, a partir de fevereiro deste ano. No entanto, em maio esta rubrica acabou por ter um “deslize”, regressando agora a valores mais expressivos do que em 2019, acima dos 5.000 milhões de euros.

No que diz respeito às categorias económicas, apenas no material de transporte se registou uma queda, em junho de 2021, face ao mesmo mês de 2020. De resto, em todas se verifica uma subida, “salientando-se o aumento de Fornecimentos industriais (+38,3%; +17,9% face a 2019), sobretudo de Produtos transformados, principalmente para Espanha”.

Quanto às importações, estas têm registado valores próximos de 2019. Em junho de 2021, o aumento face ao mesmo período desse ano pré-pandemia foi de 0,8%.

Para a subida nas importações, contribuíram “os aumentos de fornecimentos industriais (+46,6%; +28,6% face a 2019) sobretudo produtos transformados provenientes principalmente de Espanha e da Alemanha e de Combustíveis e lubrificantes (+124,3%; -23,2% em relação a 2019) originários principalmente do Brasil”, sinaliza o INE.

excluindo Combustíveis e lubrificantes, “em junho de 2021 registou-se um aumento de 17,6% nas exportações e de 24,0% nas importações, em termos homólogos (+49,1% e +42,2% em maio de 2021, respetivamente)”, segundo nota o INE. Comparando com o período pré-pandemia, junho de 2019, as subidas são de 8,0% e 4,1%, respetivamente.

Olhando para os países parceiros, o destaque vai para a vizinha Espanha. Em junho de 2021, sobressaem tanto nas exportações como nas importações os aumentos nas transações com Espanha (+25,5% e +24,7%, respetivamente), principalmente de fornecimentos industriais.

Défice da balança comercial agrava-se

Com as importações a aumentar mais do que as exportações, agravou-se o défice da balança comercial de bens. O aumento foi de 609 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020, atingindo 1.523 milhões de euros em junho de 2021. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 1.198 milhões de euros.

Quanto aos valores trimestrais, o INE indica que, “as exportações de bens aumentaram 49,0% e as importações 46,7% em relação ao mesmo período de 2020 (+51,6% e +39,3%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em maio de 2021)”. Já comparando com o 2º trimestre de 2019, “as exportações aumentaram 2,9% e as importações diminuíram 2,9%”.

Exportações de vestuário crescem 23% no primeiro semestre

De janeiro a junho deste ano, o setor do vestuário exportou mais e registou um crescimento de 23%, em comparação com o mesmo período de 2020. Apesar de alguns sinais positivos no vestuário de tecido, esta tendência continua a ser dinamizada pelo vestuário de malha, que acumulou um crescimento de 31,7% em relação a 2020 e de 4,4% quando comparado com 2019, de acordo com dados do comércio internacional de vestuário.

No caso do vestuário de tecido registou-se um crescimento em relação a 2020 (aumento de 0,7%), mas as exportações permanecem abaixo do verificado em 2019 (descida de 27,1), verifica-se que, apesar da diminuição das quebras, determinados mercados de relevo não estão ainda a permitir um melhor desempenho generalizado das exportações, principalmente em relação à recuperação para os valores anteriores à pandemia.

Fonte: Comércio internacional de vestuário

“Apesar de registarmos uma melhoria substancial relativamente ao início do ano em relação à generalidade das exportações de vestuário, este continua a revelar-se muito difícil para os produtores de vestuário de tecido”, sublinha César Araújo, presidente da ANIVEC. “O vestuário de tecido é sobretudo usado em contextos mais formais, como no local de trabalho, e em contextos sociais e de festa. Os confinamentos um pouco por toda a Europa, o encerramento dos pontos de venda e a adoção generalizada do teletrabalho levaram os consumidores a reduzirem, ou até mesmo anularem, as compras deste tipo de vestuário e isso está a ter um impacto fortíssimo na atividade das empresas do setor, que se veem sem encomendas e sem clientes», justifica.

As exportações de produtos de vestuário já recuperaram mais de 273 milhões de euros em relação ao ano anterior e estão agora a cerca de 86 milhões de euros abaixo do valor registado em 2019. Em termos de mercados individuais, o setor assiste a fortes recuperações nos principais mercados de destino e a uma evolução positiva por parte do mercado espanhol.

Exportações de componentes automóveis registam queda de 1,4%

As exportações de componentes automóveis continuam a cair. Em junho, os componentes automóveis registaram uma queda de 1,4% face ao mesmo período de 2019, de acordo com a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA). No sexto mês do ano, as exportações de componentes automóveis ficaram-se pelo 705 milhões de euros.

Já no acumulado até junho de 2021 as exportações atingiram os 4.837 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 3,6% relativamente ao período homólogo de 2019. Ou seja, no primeiro semestre de 2021 as vendas ao exterior estão 183 milhões de euros abaixo ao verificado em igual período de 2019.

Em termos de países destino das exportações de janeiro a junho de 2021, e face ao mesmo período de 2019, Espanha mantém a primeira posição com vendas de 1.408 milhões de euros (+5,0%), seguida da Alemanha com 976 milhões de euros (-6,5%) e em 3.º lugar surge a França com um registo de 591 milhões de euros (-21,1%). No que se refere às exportações para o Reino Unido totalizaram 238 milhões de euros (-43,7%). No total, estes 4 países concentram 66% das exportações portuguesas de componentes automóveis.

Note-se ainda que as vendas de automóveis na Europa, e principal destino dos componentes fabricados em Portugal, quando comparadas com o ano de 2019, situam-se 23% abaixo, o que significa que no primeiro semestre de 2021 venderam-se menos 1,9 milhões de automóveis face ao período homólogo de 2019.

Fonte: AFIA

“A situação continua muito instável e a ser muito influenciada pela situação da pandemia, pela escassez de semicondutores e componentes eletrónicos, que está a afetar atividade dos construtores de automóveis. Algumas fábricas de construção automóvel na Europa atrasaram ou tiveram mesmo que parar temporariamente a produção por falta de chips, pelo que esta situação também está a afetar, obviamente, a indústria portuguesa de componentes para automóveis dadas as paragens na produção dos seus clientes”, justifica a AFIA.

(Notícia atualizada às 15h13 com dados da exportação do vestuário e componentes automóveis).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Qual é o verdadeiro segredo das empresas unicórnio?

  • PESSOAS + EY
  • 9 Agosto 2021

Beatriz Marques, Senior Consultant EY, People Advisory Services, explica o que podemos aprender com a cultura de forte impacto das empresas unicórnio.

A expansão do digital tem acelerado muitas das transformações que vivenciamos e impactam diretamente o crescimento das organizações. Cada vez mais surgem “unicórnios”, com grandes casos de sucesso que nos inspiram a inovar, arriscar e a questionar o status quo, não só ao nível dos produtos e serviços, mas também, na forma como vivemos dentro das organizações.

O estatuto unicórnio é concedido a startups que são avaliadas em cerca de mil milhões de dólares. Destacam-se por trazer “soluções mágicas” para o mercado através da criação de novos negócios que dão resposta às necessidades dos indivíduos de forma disruptiva. Contudo, o verdadeiro segredo associado ao sucesso destas empresas vai mais além e está assente na criação de uma cultura organizacional de forte impacto.

A cultura organizacional traduz-se no conjunto de valores, crenças, motivações, atitudes e comportamentos que são partilhados no ambiente de trabalho. Este é um dos ativos mais valiosos das organizações, dado que representa o seu ADN único, que não pode ser copiado!

Uma vez compreendida e havendo alinhamento entre os valores, as estratégias e as práticas, é mais fácil os colaboradores sentirem o match com a organização e atuarem de acordo com o que é esperado.

Independentemente dos elementos que a constituem, a cultura deve ser clara, coerente e vivida todos os dias de forma consistente.

Posto isto, o que podemos aprender com a cultura de forte impacto dos unicórnios?

Olhando para os casos de sucesso destas empresas, é possível constatar que por detrás dos excelentes resultados alcançados, existem duas componentes basilares: o propósito e os princípios orientadores.

"Podemos aprender com os unicórnios que criar uma cultura de impacto passa por ser fiel aos seus valores e por colocar os colaboradores em primeiro plano – people first – encarando-os como parte integrante e não apenas como números. ”

Beatriz Marques

Senior Consultant EY, People Advisory Services

O propósito une a organização em torno de um “sonho” comum, tem a força necessária para construir ligações humanas, atrair e unir diferentes talentos, movimentando-os na mesma direção. Por sua vez, os princípios orientadores dão robustez a esse propósito e guiam a atuação dos colaboradores através dos comportamentos. Tipicamente refletem a colaboração, a agilidade, a inovação, a aprendizagem contínua, a autonomia, a aceitação ao erro, entre outros princípios, que resultam na sua eficácia e relevância no mercado.

Em primeiro lugar, é necessário garantir que estas duas componentes estão bem definidas e que são apreendidas por todos os colaboradores. Ainda é comum existirem organizações que têm a sua identidade cultural definida, mas esta não corresponde à realidade e à perceção dos colaboradores, pelo que, nesses casos, deverá ser revista.

De seguida, é importante garantir o alinhamento e o onboard das lideranças e key people. Sabemos que a cultura é a forma como todos vivem na organização, no entanto, estes têm um papel de destaque enquanto multiplicadores da cultura porque são um exemplo de referência no dia-a-dia, através dos comportamentos evidenciados e da promoção de rituais “sagrados” da organização.

Cada vez mais constatamos que os colaboradores procuram um forte sentimento de pertença, experiências marcantes e um bom salário emocional que, frequentemente, é possível reforçar através destes rituais e de iniciativas relacionadas com a cultura.

Podemos, assim, aprender com os unicórnios que criar uma cultura de impacto passa por ser fiel aos seus valores e por colocar os colaboradores em primeiro plano – people first – encarando-os como parte integrante e não apenas como números. A promoção de um ambiente agradável, que priorize o bem-estar, promova relações assentes na confiança e na transparência, são essenciais para potenciar as organizações a outro nível.

Esta não é uma tarefa fácil, requer tempo e dedicação. Contudo, quando tudo isto acontece, as organizações obtêm ganhos significativos, não só ao nível da produtividade, mas também, ao nível da motivação e engagement dos colaboradores.

Interessado em saber mais? Subscreva aqui as comunicações da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ação humana no aquecimento global é inequívoca e alguns impactos inevitáveis, aponta relatório da ONU

Planeta já aqueceu 1,1ºC e será muito difícil evitar um aumento de 1,5ºC a 2Cº. São necessárias medidas imediatas, rápidas e em larga escala para reduzir os gases com efeito de estufa.

Incêndios de grandes proporções, como os que temos assistido este verão na Grécia, na Turquia ou na Califórnia, e inundações como as que assolaram a Alemanha e a Bélgica — os fenómenos meteorológicos extremos tenderão a ocorrer com maior frequência, porque alguns impactos das alterações climáticas são já inevitáveis, conclui um relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas, divulgado esta segunda-feira.

“Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade”, disse António Guterres, citado pela Lusa, em reação às conclusões do relatório. “Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e a desflorestação estão a sufocar o nosso planeta”, acrescentou o secretário-geral da ONU.

António Guterres pediu o “fim do uso do carvão” e de “novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos dos combustíveis (fósseis) para a energia renovável”.

Nenhum país escapará ao impacto. Nas próximas décadas, as alterações climáticas vão aumentar em todas as regiões. “Para 1,5ºC de aquecimento global, haverá ondas de calor crescentes, estações quentes mais longas e estações frias mais curtas. A 2ºC de aquecimento global, os extremos de calor atingiriam mais frequentemente limites de tolerância críticos para a agricultura e saúde”, diz o comunicado que acompanha o relatório.

O relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas (IPCC, na sigla em inglês) prevê também chuvas mais intensas, acompanhadas de inundações, e secas mais severas em muitas regiões. A alteração dos padrões de pluviosidade levará a um aumento da precipitação em latitudes elevadas e diminuição em grande parte das regiões subtropicais.

Também relevante para Portugal é o aumento “contínuo do nível das águas ao longo do século XXI, contribuindo para inundações costeiras mais frequentes e severas em áreas baixas e de maior erosão costeira”. De acordo com o relatório, esta e outras alterações são irreversíveis durante “centenas a milhares de anos”.

Degelo do permafrost, perda da cobertura de neve sazonal, recuo dos glaciares, perda do gelo do mar Ártico no verão, aumento da temperatura do oceano, ondas de calor marinhas e acidificação do oceano vão continuar a acontecer ao longo deste século, afetando os ecossistemas e as pessoas que deles vivem.

Nas cidades, alguns aspetos das alterações climáticas serão amplificados, incluindo o calor (as áreas urbanas já são mais quentes) e inundações provocadas por chuvas fortes e a subida do nível do mar nas zonas costeiras.

O relatório reclama novas evidências sobre o impacto das emissões de gases com efeito de estufa no aquecimento global, concluindo que elas são responsáveis por 1,1ºC desde o período entre 1850 e 1900. A manter-se o ritmo de emissões, o aumento da temperatura global deverá atingir 1,5Cº.

Segundo o comunicado, “esta avaliação é baseada em dados observacionais melhorados sobre o aquecimento histórico, bem como no progresso na compreensão científica da resposta do sistema climático às emissões de gases com efeito estufa causadas pelo homem”.

“Temos agora temos uma imagem muito mais clara do clima do passado, do presente e do futuro, o que é essencial para compreender para onde estamos a ir, o que pode ser feito e como podemos nos preparar”, afirma Valérie Masson-Delmott, co-presidente do IPCC Working Group I.

De acordo com o relatório, ainda há uma janela para tentar limitar o aquecimento global a perto de 1,5ºC ou 2ºC, mas são necessárias medidas “imediatas, rápidas e em larga escala para reduzir os gases com efeito de estufa”.

O “IPCC Working Group I report, Climate Change 2021: the Physical Science Basis” foi formalmente aprovado na sexta-feira por 195 governos do IPCC através de sessões virtuais que se estenderam por duas semanas.

“As inovações neste relatório e os avanços na ciência do clima que ele reflete fornecem uma contribuição inestimável para as negociações e tomadas de decisão sobre o clima”, afirma Hoesung Lee, presidente do IPCC.

“Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório indica claramente não há tempo e não há lugar para desculpas”, apelou também António Guterres.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ordem dos Advogados lança glossário online de termos jurídicos

O objetivo é a divulgação, em linguagem acessível, de conceitos e expressões usados na prática da advocacia e dos tribunais.

A Ordem dos Advogados (OA), em colaboração com o projeto Ciberdúvidas, lançou um glossário online de termos jurídicos. O objetivo é a divulgação, em linguagem acessível, de conceitos e expressões usados na prática da advocacia e dos tribunais.

“A pensar no cidadão cidadão comum, o glossário OA de termos jurídicos é uma ferramenta no combate à iliteracia existente no domínio do Direito, entre os portugueses – incluindo os órgãos de comunicação social“, refere a OA.

A OA relembra que, no âmbito das suas atribuições, cabe-lhe promover o acesso ao conhecimento e aplicação do direito, bem como contribuir para o desenvolvimento da cultura jurídica e aperfeiçoamento da elaboração do Direito.

Considerando ainda o seu papel na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e no reforço da cidadania, a Ordem dos Advogados considera este conhecimento como condição essencial para o acesso de todos à Justiça, tal como vem consagrado na Constituição da República.

O glossário pode ser consultado aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Em Portugal diferença no emprego entre mães e pais é das menores da UE

Portugal tem o terceiro menor fosso entre a taxa de emprego das mulheres com filhos e a taxa de emprego dos homens com filhos, entre os países da União Europeia, indica o Eurostat.

Ter ou não ter filhos afeta de modo diferente o emprego entre as mulheres e entre os homens. Na União Europeia, em 2020, 90% dos homens com dependentes à sua conta estavam empregados, enquanto entre as mulheres essa taxa era de 72,2%, revela o Eurostat. Portugal destaca-se ao registar o terceiro menor fosso entre mães e pais, com uma diferença de 9,3 pontos percentuais entre as taxas de emprego dos homens com filhos e das mulheres com filhos.

De acordo com a nota divulgada esta segunda-feira, entre os homens com filhos a taxa de emprego tende a ser mais elevada do que entre os homens sem filhos (90% contra 80,9%). Já entre as mulheres, a dinâmica é a inversa: 76,8% das mulheres sem dependentes a seu cargo tinham emprego em 2020 enquanto entre as mulheres com filhos essa taxa era de 72,2%.

O Eurostat acrescenta que quanto maior o número de filhos menor tende a ser a taxa de emprego feminino. Assim, em 2020, mais de 70% das mulheres com até dois filhos estavam empregadas enquanto entre as mulheres com três ou mais dependentes essa taxa era de 59,1%. Essa tendência é especialmente expressiva entre as mulheres que têm níveis de educação mais baixos.

Já entre os homens, a maior taxa de emprego (92,4%) foi verificada entre aqueles que têm dois dependentes. Entre os que têm três ou mais filhos, a taxa era de 86,7%, ainda assim acima daquela dos que não têm filhos. No emprego masculino, a diferenciação por nível de educação não é tão expressiva como entre as mulheres.

A nota conhecida esta manhã indica também que os homens com filhos registaram taxas de emprego mais elevadas na República Checa (96,5%), Malta (95,7%), Eslovénia (95%), Suécia (93,9%), Holanda (93,7%) e Polónia (93,5%).

Por outro lado, as maiores taxas de emprego de mulheres com filhos foram registadas na Eslovénia (86,2%), Suécia (83,5%), Portugal (83%), Lituânia (82,6%), Dinamarca (82,2%), Holanda (80,7%) e Finlândia (80,3%). E as mais baixas foram verificadas em Itália (57,3%), Grécia (61,3%) e Espanha (66,2%).

Tudo somado, é a Lituânia a ocupar o lugar de país europeu com menor fosso no emprego entre mães e pais (6,8 pontos percentuais ou p.p.), seguindo-se a Eslovénia (8,8 p.p) e Portugal (9,3 p.p.). Por outro lado, e no que diz respeito aos cidadãos sem filhos, Portugal brilha ao registar a menor diferença na taxa de emprego entre homens e mulheres (0,1 p.p.), seguindo-se a Bélgica (0,8 p.p) e a Alemanha (um ponto percentual).

Itália e Grécia destacam-se como os países da União Europeia onde há uma maior diferença na taxa de emprego entre homens e mulheres, tanto entre os que têm filhos (um fosso de 28,9 p.p em Itália e 27,2 p.p. na Grécia) como entre os que não têm (12,6 p.p. em Itália e 11,8 p.p. na Grécia).

(Notícia atualizada às 11h38)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: infraestruturas, investimentos e incêndios

  • ECO
  • 9 Agosto 2021

A imprensa internacional destaca a parceria entre a Renault e a Geely para a venda de carros híbridos, o investimento da Repsol na descarbonização e a nova fatura de infraestruturas norte-americana.

Desta vez, a pandemia não é a protagonista das principais notícias internacionais. Esta sexta-feira, destacam-se as apostas das grandes empresas na transição energética: com a Renault e a Geely a trabalharem numa parceria para o fabrico e venda de híbridos da marca Renault; e com a Repsol a preparar-se para investir mais de 600 milhões na descarbonização de portos espanhóis. Entre investimentos, existem perdas, neste caso, dos fundadores das chinesas Tencent e Pinduoduo a ficarem sem 87 mil milhões de dólares da sua fortuna devido a medidas de regulação ao setor. Economistas norte-americanos avisam a lei das infraestruturas para incentivar o crescimento económico só vai ter resultados mais visíveis a longo prazo. Por último, Itália decretou estado de emergência durante seis meses na Sicília, não pela Covid-19, mas por incêndios que estão a deflagrar na região.

The Wall Street Journal

Impacto do projeto de lei de infraestrutura para a economia vai ser limitado

A lei bipartidária de infraestruturas não vai ter impactos significativos no progresso económico dos próximos anos, por duas razões, segundo economistas norte-americanos. Em primeiro lugar, a lei só representa 550 mil milhões de dólares em nova despesa pública, o que compara com os seis biliões que o Congresso aprovou há um ano e meio para combater o impacto económico da Covid-19. Para além disso, os gastos com infraestruturas vão acontecer no início de 2022, estendendo-se de cinco a dez anos, um prazo mais alargado do que a maioria das medidas de apoio à economia pós-pandemia. No entanto, a longo prazo, os investimentos em autoestradas, portos e banda larga poderão tornar a economia mais eficiente e produtiva.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, em inglês)

Financial Times

Gigantes tecnológicos chineses perdem 87 mil milhões de dólares de riqueza depois da repressão de Pequim

As receitas milionárias dos fundadores da Tencent, o maior portal de serviços online chineses, e da plataforma de comércio eletrónico Pinduoduo sofreram uma redução significativa, na sequência de um “ataque” regulatório ao setor tecnológico, por parte de Pequim. Desta forma, Pony Ma e Colin Huang, donos da Tencent e da Pinduoduo, respetivamente, perderam 87 mil milhões de dólares de património líquido. O fundador da Pinduoduo, Colin Huang, perdeu cerca de 15,6 mil milhões de dólares, tendo sido o mais afetado, juntamente com Pony Ma, que fundou a Tencent, que perdeu 22% da sua fortuna, isto é, 12 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, em inglês)

Reuters

Renault e Geely exploram parceria para um novo híbrido

A francesa Renault anunciou esta segunda-feira que está a tentar reanimar o negócio na China através da criação de uma joint-venture com a chinesa Geely, um ano depois de ter posto fim à operação que tinha no país que é o maior fabricante automóvel do mundo. De acordo com fontes citadas pela Reuters, as duas empresas assinaram um “acordo quadro” para criar uma joint-venture que será anunciada em breve. A nova empresa fabricaria e venderia na China carros da marca Renault híbridos (funcionam a gasolina e elétricos simultaneamente) utilizando tecnologia, fábricas e cadeias de abastecimento da Geely. A Renault concentrar-se-ia nas vendas e no marketing.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

CincoDías

Repsol prepara mais de 600 milhões em investimentos em projetos portuários

A Repsol vai investir nas suas instalações nos portos espanhóis. Os maiores investimentos, de 600 milhões, estão destinados aos portos de Bilbao, Tarragona, Cartagena e A Coruña. O desenvolvimento destes portos, bem como a criação de projetos para outros complexos, servem para facilitar a transição energética que a Repsol que fazer para atingir o objetivo da descarbonização e se tornar numa empresa com zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa até 2050.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Sky News

Itália declarou estado de emergência na Sicília devido aos incêndios

A região da Sicília declarou estado de emergência na sequência dos incêndios que deflagraram nos últimos dias na ilha. No centro e sul de Itália mantém-se o alerta devido às temperaturas elevadas e ventos fortes. “Declaramos o estado de crise e de emergência para os próximos seis meses por causa dos graves incêndios que se registaram desde o final de julho e por causa do permanente risco das próximas semanas devido às excecionais condições meteorológicas”, disse o presidente da região italiana da Sicília, Nello Musumeci. No fim de semana houve 50 incêndios na ilha que afetaram sobretudo os municípios de Partinico, Campofelice di Fitalia, Vicaria, Roccapalumba e Polizzi Generosa.

Leia a notícia completa na Sky News (acesso livre, conteúdo em inglês)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Na mesa do recrutador: Maria João Lourenço, diretora de recursos humanos da Bayer<span class='tag--premium'>premium</span>

O escritório da Bayer "migrou" do edifício para o jardim. "Até podemos ter mais inspiração porque todos estamos fartíssimos de estar fechados dentro de edifícios", refere a diretora de RH da empresa.

A entrar no verão e já com o sol a fazer-se notar, o escritório da Bayer migrou do edifício para o jardim da empresa. Foi aí que encontrámos Maria João Lourenço, diretora de recursos humanos da farmacêutica há mais de dez anos. “Estamos ao ar livre porque a Bayer, felizmente, tem um jardim onde podemos trabalhar, cumprindo todas as medidas de segurança impostas pela DGS”, explica a líder de pessoas. “Eventualmente até podemos ter mais inspiração [trabalhando no jardim], porque todos estamos fartíssimos de estar fechados dentro de edifícios”, refere, acrescentando que, nesta altura do ano, muitas das reuniões são feitas no espaço exterior. O objetivo é estimular a criatividade, mas também promover o bem-estar, físico e mental, dos 200 colaboradores, uma das principais preocupações da

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo define compensações para operadoras de transportes pela venda de passes

As indemnizações compensatórias para as empresas de transportes de passageiros chegam a atingir o montante máximo de dez milhões de euros.

Já foram aprovadas as indemnizações compensatórias para as empresas de transporte de passageiros, no âmbito do passe 4_18@escola.tp, do passe sub23@superior.tp e do passe Social +, para o ano de 2021. Os valores têm como base o histórico de compensações das vendas dos meses homólogos de 2019.

A Resolução do Conselho de Ministros, publicada esta segunda-feira em Diário da República, faz a distribuição das indemnizações consoante o passe em causa, tendo em conta os regimes legais relativos à prestação de serviço público de transporte de passageiros referente ao ano de 2021. Montantes máximos chegam aos dez milhões de euros.

Para o passe 4_18@escola.tp, a compensação é de até 6.896.188,00 euros, com efeitos a 1 de janeiro de 2021, a processar pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF); até 1.048.798,32, a processar pela Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente (SGAmbiente) e até 450.009,09 pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Já para passe sub23@superior.tp, os montantes, também com efeitos a 1 de janeiro de 2021, são de 6.047.216,00 euros, a processar pela DGTF; até 3.486.934,04 euros, pela SGAmbiente e até 1.353.321,02 euros pelo GPIAAF.

Quanto ao passe Social +, introduzido no âmbito do sistema de títulos intermodais das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, a compensação financeira é de até 4.432.970,00 euros a processar pela DGTF; até 2.996.043,40 euros pela SGAmbiente e até 1.128.864,05 euros pelo GPIAAF.

A resolução prevê ainda a possibilidade de, em casos especiais e devidamente justificados, “serem redistribuídas, por despacho dos membros do Governo responsáveis pela área das finanças e pelo setor de atividade das empresas envolvidas, as verbas cuja distribuição é agora aprovada nos termos da presente resolução”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Swiss Re: mortalidade por Covid-19 causou prejuízo no resseguro de Vida e saúde

  • ECO Seguros
  • 9 Agosto 2021

A mortalidade causada pelo novo coronavírus já pesa mais de 800 milhões de dólares nas contas da maior resseguradora mundial, resultando em prejuízo de 119 milhões no resseguro Vida e saúde até junho.

A Swiss Re apresentou 20,8 mil milhões de dólares de receita consolidada no primeiro semestre (+7,6 em comparação com igual período de 2020 ou +3,2% se excluído o efeito de variações cambiais), faturação que engloba valor líquido de prémios adquiridos e taxas. O semestre terminou com lucro de 1,05 mil milhões de dólares (ou 1,7 mil milhões de dólares excluindo perdas relacionadas com Covid-19).

Com a carteira de contratos “estabilizada em 16 mil milhões dólares” e os preços das renovações a subirem 4% até junho, o resseguro P&C (Bens e Acidentes), cresceu 8,9% em prémios, para 10,5 mil milhões, terminando o semestre com resultado líquido de 1,2 mil milhões de dólares.

Contabilizando 510 milhões de custos associados a catástrofes naturais, o rácio combinado do negócio não-Vida (riscos gerais) vem calculado em 94,5%, contra 115,8% um ano antes, uma melhoria explicada por “rigor na função subscrição e melhoria de margens.”

No mesmo comunicado, a Swiss Re antecipa que as cheias na Europa e as perturbações de ordem pública na África do Sul irão pesar negativamente nas contas do terceiro trimestre.

No resseguro L&H (Vida, Saúde e doença), embora esperando que a progressão da vacinação atenue as perdas com sinistralidade (mortes) causada pela Covid-19 a companhia apresentou prejuízo líquido de 119 milhões de dólares no final de junho. No entanto, revela declínio assinalável no impacto global da pandemia sobre o consolidado (870 milhões, contra 2,5 mil milhões de dólares no 1º semestre de 2020).

Excluindo perdas de 810 milhões especificamente associada à mortalidade originada pela pandemia, o resultado do negócio L&H Re teria alcançado cerca de 520 milhões de dólares positivos no primeiro semestre de 2021. Quanto à evolução operacional, o volume líquido de prémios adquiridos aumentou 12,6%, em variação homóloga, até aos 7,5 mil milhões de dólares.

A unidade Corporate Solutions, especialista em soluções para médias e grandes empresas, cresceu 3,3% em prémios, alcançando receita semestral de 2,6 mil milhões de dólares e a terminar o semestre com rácio combinado de 92,7%, confortável para fechar o ano abaixo dos 97% definidos como meta de eficiência este ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.