PLMJ assessora venda da SPER e da Planestrada

A operação foi liderada pelo sócio de Corporate M&A, Diogo Perestrelo e pelo associado sénior Nuno Marques e integrou Elsa Pizarro Pardal, Carolina Sá Duarte e Joana Ribeiro Faria.

Foi concluída a operação de venda da Subconcessão do Baixo Alentejo na qual a PLMJ assessorou um consórcio de acionistas na venda da venda da totalidade das ações e dos créditos da Sociedade Portuguesa para a Construção e Exploração Rodoviária e da Planestrada Operação e Manutenção Rodoviária.

O consórcio de vendedores assessorado pela PLMJ integra o Banco Comercial Português, Novo Banco, Grupo ACS, Tecnovia e Conduril.

A operação foi liderada pelo sócio de Corporate M&A, Diogo Perestrelo e pelo associado sénior na área de Corporate M&A Nuno Marques e integrou Elsa Pizarro Pardal, Carolina Sá Duarte e Joana Ribeiro Faria.

A SPER detém a subconcessão até 2039 da ligação rodoviária entre Évora, Beja e Castro Verde num total de 113.4 km (subconcessão do Baixo Alentejo). A Planestrada é responsável pela operação e manutenção da subconcessão.

O comprador é uma entidade detida por um fundo de investimento gerido pela Vauban Infrastructure Partners, um investidor de longo prazo com cerca de EUR 4.400 milhões de ativos sob gestão em mais de 50 operações.

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António Costa garante combate à crise sem austeridade

  • Lusa
  • 30 Julho 2021

"Uma crise não se responde com austeridade, mas sim com solidariedade para apoiar os rendimentos, o emprego e as empresa", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta sexta-feira que a resposta à crise económica provocada pela pandemia será feita sem austeridade, e com solidariedade, prometendo “apoio aos rendimentos, ao emprego e às empresas”.

“Passado ano e meio, já temos tempo suficiente para comparar a forma com respondemos a esta crise, e qual foi a resposta na crise anterior. Para que não haja dúvidas, uma crise não se responde com austeridade, mas sim com solidariedade para apoiar os rendimentos, o emprego e as empresas”, disse o governante.

António Costa, que participou, em Vila do Conde, na apresentação dos candidatos autárquicos do PS no distrito do Porto, enalteceu os números do crescimento económico verificados no último trimestre deste ano, partilhando “confiança na recuperação”. “No primeiro trimestre deste ano, tivemos um novo máximo histórico no investimento empresarial, o que significa que as empresas, apesar das dificuldades, têm confiança no que vai acontecer no futuro e estão a investir”, afirmou o primeiro-ministro.

O governante citou, igualmente, dados do Instituto Nacional de Estatísticas para apontar que “a estimativa mais recente do desemprego foi colocada na taxa de 6,9 %”, lembrado que “é a mesma que tinha o país quando foi atingido pela covid-19”.

“Comparando com o mesmo trimestre do ano passado, tivemos um crescimento [económico] de 15,5 %, e no trimestre passado para este tivemos um crescimento de 4,9 %. Significa que, apesar de estarmos ainda em pandemia, e com muitas medidas restritivas, a nossa economia está a crescer, sinal da capacidade de recuperação o país”, partilhou António Costa.

O também secretário-geral do PS disse que estes números “ainda não devem tranquilizar o país nem fazer baixar os braços”, pedindo um voto de confiança no partido para “continuar no caminho certo da recuperação”. “Temos de o continuar, e fazê-lo com mais força, vigor e determinação. Precisamos dos apoios dos portugueses para termos mais força e para que ninguém tenha a tentação de interromper o caminho que iniciamos e que queremos prosseguir”.

Para isso, António Costa considerou “fundamental o papel dos autarcas e das autarquias”, e mostrou a convicção de que o PS vai reforçar a sua posição nas eleições autárquicas de 26 de setembro.

“Somos o maior partido autárquico em Portugal, e também no distrito do Porto e na sua área metropolitana. O nosso objetivo é vencer as eleições autárquicas nos 11 municípios que lideramos [no distrito], mas também nos outros 7. Não é um concurso para colocar mais umas bandeirinhas do partido no mapa, mas sim um objetivo de reforçar a nossa capacidade de cumprir a missão”, completou.

Antes de António Costa discursar, os 18 candidatos do PS a presidentes de Câmara no distrito do Porto assinaram um memorando em que se comprometeram a prosseguir uma estratégia de desenvolvimento e de apoio em áreas como a mobilidade e transportes, ambiente, educação ou habitação e coesão social.

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UCI sob pressão com 82% das camas Covid já ocupadas

  • ECO
  • 30 Julho 2021

Das 255 camas para doentes Covid em Cuidados Intensivos (UCI), 82% estão ocupadas, segundo o último relatório semanal do Instituto Ricardo Jorge. Há uma semana, taxa de ocupação era de 70%.

As Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) continuam sob forte pressão de doentes Covid. A taxa de ocupação das 255 camas Covid subiu de 70% para 82% no espaço de um semana, de acordo com o relatório das linhas vermelhas do Instituto Dr. Ricardo Jorge, divulgado esta sexta-feira. O número de internados revelou uma “tendência crescente”, sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde “foi ultrapassado o limiar crítico regional definido”.

A 28 de julho, contavam-se 208 doentes internados em UCI, um número que corresponde a 82% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, refere o documento. “No último mês, este indicador tem vindo a assumir uma tendência crescente”, lê-se. A região de Lisboa e Vale do Tejo registava 108 doentes internados em UCI, o equivalente a 52% do total de casos em UCI e 105% do limite regional de 103 camas em UCI.

Ocupação máxima recomendada para doentes COVID-19 em Unidades de Cuidados Intensivos e a 28 de julho de 2021.Relatório linhas vermelha

O grupo etário com maior número de casos de Covid-19 internados em UCI corresponde ao grupo etário dos 40 aos 59 anos (85 casos neste grupo etário a 28/07/2021). O documento salienta o aumento mantido no grupo etário dos 60 aos 79 anos, aproximando-se do número de internados no grupo etário dos 40-59 anos.

No que respeita a testes, a proporção de testes positivos observada nos últimos sete dias (22 a 28 de julho de 2021) foi de 4,7% (na semana passada era de 5,2%), um valor que se mantém acima do limiar definido de 4%, “mas apresenta uma tendência decrescente”. Nos últimos sete dias foram feitos 445.257 testes (449.570 testes no último relatório). O documento destaca que a proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 3,6% (semana passada 4,8%), mantendo-se claramente abaixo do limiar de 10%.

Nos últimos sete dias (22 a 28 de julho de 2021), 92% dos casos notificados foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e 75% de todos os casos notificados tiveram todos os seus contactos rastreados e isolados no mesmo período. Na última semana, estiveram envolvidos no processo de rastreamento, em média, 421 profissionais a tempo inteiro, por dia, no continente.

O relatório nota ainda que “é de esperar a ocorrência de mutações nos vírus ao longo do tempo, em resultado do processo da sua replicação, sobretudo em vírus RNA”. Assim, “a probabilidade de ocorrência destas mutações aumenta com a circulação do vírus na comunidade e com o número de indivíduos parcialmente imunizados, promovendo o aparecimento de variantes”. A variante Delta é a mais prevalente em Portugal, com uma frequência relativa de 97,8% na semana 28/2021 de 2021 (12 a 18 de julho).

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Madeira prevê vacinar 20 mil jovens a partir dos 12 anos

  • Lusa
  • 30 Julho 2021

"Os jovens ao contraírem a doença são focos de propagação que podem contaminar os mais velhos, mais vulneráveis, incluindo os que já tem a dupla vacinação", justifica Miguel Albuquerque.

A Madeira pretende vacinar a partir de sábado cerca de 20 mil crianças e jovens entre os 12 e os 17 anos, seguindo as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse esta sexta-feira o presidente do Governo Regional.

“Estamos a seguir as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS) e os passos que outros 15 países do Ocidente estão a trilhar”, disse Miguel Albuquerque.

O chefe do executivo madeirense foi confrontado com a recomendação hoje tornada pública pela Direção-Geral da Saúde (DGS) de vacinar contra a covid-19 crianças entre os 12 e os 15 anos com comorbilidades.

“A DGS recomenda a vacinação prioritária dos adolescentes entre os 12 e os 15 anos de idade com comorbilidades associadas a doença grave”, anunciou em conferência de imprensa a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, no seguimento de um parecer da Comissão Técnica de Vacinação Covid-19.

A DGS considera que deve ser dada a possibilidade de vacinação a todas as crianças desta faixa etária, por indicação médica e de acordo com a disponibilidade de vacinas, remetendo o acesso universal destas idades para mais tarde.

A Madeira anunciou que vai começar a vacinar esta faixa etária num ‘open day’ (sem agendamento prévio), começando sábado no Centro de Vacinação do Funchal.

A Madeira prevê vacinar cerca de 20 mil jovens”, complementou Miguel Albuquerque, adiantando que estas iniciativas de vacinação sem marcação para crianças e jovens entre os 12 e os 17 anos vão estender-se aos diversos concelhos da região.

O governante argumentou que a região está “a seguir aquilo que é fundamental, que é proteger através da vacinação”, considerando que esta é “a melhor medida para prevenir quer a doença, quer a sua propagação”.

“Estamos a tentar vacinar os nossos jovens”, salientou Albuquerque, recordando que a covid-19 “continua a afetar” os mais novos e que a região registou 1.631 casos de crianças e jovens entre os zero e os 17 anos que contraíram e propagaram a doença.

O líder insular sustentou ser necessário perceber que “é falsa, a ideia de que o covid-19 não era transmitido aos jovens”. “Alguns dos jovens contraíram a doença e tiveram consequências até do ponto de vista físico bastante graves”, apontou.

Albuquerque mencionou também que “os jovens ao contraírem a doença são focos de propagação que podem contaminar os mais velhos, mais vulneráveis, incluindo os que já tem a dupla vacinação”.

O presidente do Governo da Madeira realçou que “a vacinação não é obrigatória”, declarando serem compreensíveis os “receios” de alguns pais, os quais instou a que se informem junto do médico de família.

“Esta é a norma que vamos seguir”, concluiu.

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Wall Street no vermelho penalizado pela Amazon

Amazon viu as receitas crescerem menos do que nos anteriores trimestres e criou uma onda de desânimo nos índices de Nova Iorque.

A Amazon apresentou uma desaceleração no crescimento das receitas, o que acabou por deixar os investidores desanimados. Os índices de Wall Street abriram em terreno vermelho, mas o S&P 500 conseguiu fechar no verde pelo sexto mês consecutivo.

O S&P 500 caiu 0,48% para 4.397,8 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que recua 0,42% para 34.935,47 pontos. No setor tecnológico, também o Nasdaq desvalorizou 0,72% para 14.672,7 pontos.

Este desempenho em Nova Iorque acontece depois de a Amazon ter assistido a uma desaceleração no crescimento das receitas, revelando ainda expectativas mais baixas para os próximos meses. Apesar de uma subida nos lucros, a empresa viu as receitas crescerem para 113,1 mil milhões de euros, ficando abaixo das projeções dos analistas. As ações da Amazon caíram 7,5% para 3.329,98 dólares.

Ainda nas empresas, destaque para o Pinterest que desvalorizou 18,34% para 58,83 dólares, depois de ter perdido utilizadores no segundo trimestre.

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“90 dias é curto” para as familías encontrarem alternativa às moratórias, diz a Deco

  • Carolina Bento
  • 30 Julho 2021

As moratórias bancárias terminam a 30 de setembro. A medida do Governo é "positiva", mas há famílias "que não vão ter a situação recuperada em setembro", avisa a Deco.

As moratórias públicas de crédito terminam a 30 de setembro e o Governo vai avançar com medidas de proteção às famílias mais afetadas pela pandemia. O ECO falou com a Deco sobre o que os particulares podem esperar a partir do final de agosto, na contagem decrescente até ao fim das moratórias.

A partir de 31 de agosto, os bancos têm de analisar se as famílias vão conseguir retomar os pagamentos da moratória, diz Nuno Rico, economista da Deco. “Caso isso não aconteça”, alerta, “terão de acionar mecanismos para tentar encontrar soluções que permitam a retoma da amortização do crédito”. Até 15 de setembro, as propostas têm de ser apresentadas para se chegar a uma solução.

Tendo em conta que as moratórias terminam a 30 de setembro, é esperado que as famílias que possam retomar o pagamento o façam. “Irão voltar, digamos, à normalidade”, explica Nuno Rico. “Os que tiverem dificuldades já terão esse plano negociado” fechado com o banco “ou em negociações, e depois irão começar a cumprir esse plano de pagamento de crédito”.

Contudo, há a possibilidade de algumas famílias não conseguirem pagar. Esta pode ser a situação de muitas famílias, especialmente daquelas cujos rendimentos provinham dos setores mais castigados pela pandemia, como a restauração e o turismo. A pensar nesses casos mais graves, existe um período de 90 dias em que os bancos têm de tentar encontrar uma solução. Durante esta fase, os bancos “não poderão executar as hipotecas nem agravar as condições de empréstimo”, explica o economista.

Esta medida vai ao encontro do que a Deco propôs em maio, de “criação de um regime transitório” de dois anos, no máximo, “revisto semestralmente para estas famílias que continuassem em dificuldades”. Ainda assim, Nuno Rico considera que, “numa primeira análise, 90 dias é um período algo curto para as famílias encontrarem uma solução alternativa”.

Há famílias “que não vão ter a situação recuperada em setembro”, avisa. Findos estes 90 dias, “eventualmente poderá depois surgir a execução da hipoteca ou outras situações difíceis para as famílias”.

A Deco admite que ainda tem de analisar as medidas de proteção às famílias que se seguirão ao fim das moratórias quando forem publicadas. Ainda assim, “parece-nos uma melhoria daquilo que são os regimes que já existem, quer o PARI, quer o PERSI”, mas “precisamos de conhecer as medidas para ver se são efetivamente eficazes”.

Tudo aquilo que venha apoiar as famílias é positivo, uma vez que vamos ainda ter muitas delas em dificuldade, certamente, quando terminarem as moratórias em setembro, com o prolongar das medidas restritivas que existem”, avisa o economista.

Nuno Rico explica que estas medidas parecem ir ao encontro da reivindicação da Deco sobre a criação de uma uniformização, porque existem famílias que “tendo o crédito em bancos diferentes, acabam por encontrar diferentes soluções” ou, até, não terem uma solução num lado e já conseguirem uma solução no outro lado.

Contudo, frisa o economista, é extremamente importante que os consumidores avisem atempadamente que sentem dificuldades no cumprimento do crédito quando as moratórias terminarem. Porquê? “Porque o poder negocial do consumidor, antes dessa entrada em incumprimento, é muito superior”.

“O feedback que nos tem chegado, do ponto de vista dos nossos associados e dos consumidores que nos têm contactado, é que a banca parece disposta a negociar, mas diz que não tem sido fácil encontrar alguns acordos”. Assim, a Deco pede que se tomem todas as medidas necessárias e para encontrar soluções que evitem o incumprimento.

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Vacinação em crianças sem previsão “para já” nos Açores

  • Lusa
  • 30 Julho 2021

O “objetivo” do Governo dos Açores é chegar, em primeiro lugar, “ao final de agosto com 70% da população” vacinada.

O secretário da Saúde do Governo dos Açores, Clélio Meneses, disse esta sexta-feira que a vacinação contra a covid-19 em crianças entre os 12 e os 15 anos com comorbilidades não está prevista “para já” na região.

Em declarações à agência Lusa, Clélio Meneses disse que seria “extemporâneo” anunciar a vacinação naquela faixa etária, uma vez que o “objetivo” do Governo dos Açores é chegar “ao final de agosto com 70% da população” vacinada.

Por outro lado, o secretário regional da Saúde disse esperar o surgimento de novos dados científicos, nas “próximas semanas”, para que seja possível “tomar uma decisão com segurança”.

“Até atingirmos a vacinação de 70% da população esperamos que haja evidência científica de segurança de vacinar a população entre os 12 e os 16 anos”, indicou. Segundo o responsável, “é isso que está a ser avaliado”.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou esta sexta-feira a administração de vacinas contra a covid-19 em crianças entre os 12 e os 15 anos com comorbilidades em Portugal continental. “Há dúvidas, a própria DGS, o que afirma, é que esta vacinação não é generalizada”, apontou.

O responsável frisou que, “para já, não se coloca” a questão da vacinação em crianças nos Açores.

“Até seria extemporâneo dizer que vamos vacinar quando ainda temos de vacinar outras populações. Temos de ser pragmáticos”, disse, questionado sobre a eventual vacinação em crianças naquela faixa etária, como vai acontecer em Portugal continental.

Clélio Meneses realçou que, nos Açores, o plano regional de vacinação está a ser seguido até se atingir 70% da população com pelo menos uma dose da vacina.

“Vamos vacinando de acordo com as respetivas estruturas etárias e patologias, no sentido de garantirmos os 70% da população vacinada durante o mês de agosto”, declarou.

O governante destacou que os estudantes do ensino superior foram incluídos no plano regional de vacinação.

Apesar da decisão da DGS, Clélio Meneses realçou que a vacinação das crianças entre os 12 e os 15 anos com comorbilidades no continente não está prevista para o mês de agosto.

A DGS considerou que deve ser dada a possibilidade de vacinação a todas as crianças desta faixa etária por indicação médica e de acordo com a disponibilidade de vacinas, remetendo o acesso universal destas idades para mais tarde.

Os Açores vão intensificar a vacinação contra a covid-19 nas ilhas Terceira e São Miguel a partir da próxima semana, alargando horários e o número de inoculações diárias, anunciou na quinta-feira o secretário regional da Saúde.

A partir da próxima semana, em São Miguel, serão ultrapassadas as 2.000 doses diárias. Na Terceira, com o incremento que estamos também a desenvolver, [vão ser] entre as 1.000 e as 1.500 doses diárias”, avançou o titular da pasta da Saúde nos Açores.

As ilhas Terceira e São Miguel, as duas mais populosas dos Açores, são as que têm taxas de vacinação mais baixas.

“Há um reforço que decorre da bolsa de enfermeiros que a Ordem dos Enfermeiros disponibilizou à região. Para além disso, há um incremento ao nível do número de espaços de vacinação em cada posto e dos respetivos horários”, acrescentou.

Os Açores têm 60% de população com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 e 56% com a vacinação completa.

“Já inoculámos mais de 275 mil doses. Com a primeira dose já ultrapassámos os 60% e com a vacinação completa já ultrapassámos os 56%”, avançou.

Segundo o governante, sete das nove ilhas dos Açores têm mais de 70% da população inoculada com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 e cinco ilhas têm mais de 70% com vacinação completa: Corvo, Santa Maria, São Jorge, Graciosa e Pico.

Confrontado com relatos de pessoas de faixas etárias mais velhas que não foram contactadas, o secretário regional da Saúde disse que os “problemas estão identificados e estão a ser averiguados”, apelando à população com mais de 40 anos para contactar os centros de saúde ou centros de vacinação.

“Quem tenha mais de 40 anos e não foi ainda chamado, certamente foi por algum lapso ou de identificação ou de contacto”, assegurou.

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Congresso vai finalmente ter acesso a declarações de impostos de Trump

Departamento de Justiça dos Estados Unidos ordenou a entrega das declarações de IRS de Donald Trump ao Congresso.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos ordenou esta sexta-feira ao Tesouro que entregue as declarações de IRS de Donald Trump ao Congresso, interrompendo, assim, a investigação que decorre desde 2019 à volta dos impostos do ex-Presidente, diz a CNBC (conteúdo em inglês).

Esta ordem foi dada com o propósito de avaliar a forma como o Tesouro audita as declarações de impostos dos Presidentes. “O acesso às declarações de impostos do ex-presidente Trump é uma questão de segurança nacional”, disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, citada pelo Yahoo News.

“O povo americano merece saber os factos dos seus preocupantes conflitos de interesse e do enfraquecimento da nossa segurança e democracia”, acrescentou a principal democrata do Congresso.

De acordo com as leis federais, as comissões tributárias do Congresso têm “amplo direito” de obter informações sobre os contribuintes do Departamento do Tesouro, refere a CNBC. “O estatuto em questão aqui é inequívoco: ‘Mediante solicitação por escrito’ do presidente de um dos três comités tributários do Congresso, o Secretário ‘fornecerá’ as informações fiscais solicitadas”, diz o parecer da Justiça.

Esta decisão foi a segunda reviravolta este ano naquele que tem sido um esforço de vários anos de Donald Trump para impedir que os seus registos de impostos sejam tornados públicos. Em fevereiro, o Supremo Tribunal recusou bloquear uma intimação de impostos de Trump por um promotor de Nova Iorque que investigava os seus negócios e transações financeiras pessoais.

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Testes de “stress” do BCE analisaram Novo Banco e outros 50 médios e pequenos bancos

  • Lusa
  • 30 Julho 2021

O banco liderado por António Ramalho poderia, num cenário adverso, perder entre 600 e 899 pontos base e atingir um rácio de CET1 abaixo de 8%.

O Banco Central Europeu (BCE) revelou esta sexta-feira os resultados dos seus testes de ‘stress’, que abrangeram 51 médios e pequenos bancos europeus, incluindo o Novo Banco, adiantou num comunicado.

De acordo com a instituição, que revelou estes resultados no mesmo dia em que a Autoridade Bancária Europeia (EBA) também divulgou os resultados dos seus testes de resistência, o rácio Core Tier 1 (CET1) final para 89 bancos, num cenário adverso a três anos seria de 9,9%, uma queda de 5,2 pontos percentuais face a um ponto de partida de 15,1%.

Estes dados incluem 38 bancos da amostra da EBA, e pela primeira vez, mais 51 instituições de dimensão média e pequena, supervisionados pelo BCE, entre os quais o Novo Banco.

De acordo com os dados publicados pela instituição, o banco liderado por António Ramalho poderia, num cenário adverso, perder entre 600 e 899 pontos base e atingir um CET1 ‘fully loaded’, ou seja, tendo em conta futuras exigências de capital, abaixo de 8%.

De acordo com o BCE, no geral dos testes de ‘stress’, os principais fatores para a deterioração dos rácios de capital seriam os riscos de crédito, o risco do mercado e a capacidade de geração de rendimento.

O BCE acredita que “os bancos estão numa melhor forma no início deste exercício do que estavam há três anos”, mas alertou para um aumento da deterioração dos rácios “a nível do sistema”, visto que o cenário usado foi pior do que o usado nos testes de 2018.

O BCE revelou ainda que, no caso da amostra de 38 bancos também testada pela EBA, a média do rácio CET1 caiu cinco pontos percentuais de 14,7% para 9,7%.

Já para as 51 instituições de dimensão mais pequena, a queda atingiu os 6,8 pontos percentuais, para 11,3%, de um ponto de partida de 18,1%.

A principal razão para estas diferenças no cenário adverso, disse o BCE, é que os bancos de tamanho médio são mais afetados por juros baixos, comissões reduzidas e menos rentabilidade no mercado num horizonte de três anos.

“Apesar da resiliência generalizada do sistema bancário, emergiram novos desafios relacionados com a pandemia de covid-19 e os bancos devem assegurar que avaliam e gerem adequadamente o risco de crédito”, indicou o BCE.

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Lucro da Semapa dispara 141% para 73,1 milhões até junho

Papeleira lucrou mais 42,8 milhões de euros no primeiro semestre do ano face ao período homólogo. Volume de negócios subiu 3% para 971,4 milhões de euros.

A Semapa viu os lucros dispararem 141% nos primeiros seis meses do ano, totalizando 73,1 milhões de euros, revelou a papeleira, em comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Este crescimento no resultado líquido deveu-se, sobretudo, ao volume de negócios conseguido com o setor da pasta e do papel.

Entre janeiro e junho, a Semapa alcançou um resultado líquido de 73,1 milhões de euros, ou seja, 42,8 milhões de euros a mais do que os 30,3 milhões de euros registados no mesmo semestre do ano passado, refere o documento. No mesmo período, o EBITDA (lucro antes de impostos) totalizou 224,8 milhões de euros, também acima dos 203,3 milhões de euros registados no semestre homólogo.

“Este crescimento resultou de uma evolução favorável do EBITDA, conjugada com uma melhoria nos resultados financeiros, resultante dos menores efeitos cambiais negativos na Secil (real brasileiro), uma redução das depreciações, amortizações e perdas por imparidade e negativamente influenciado pela função fiscal”, refere a Semapa.

O volume de negócios ascendeu a 971,4 milhões de euros, um crescimento de 3,1% face aos primeiros seis meses do ano passado. Deste total, 714,6 milhões de euros foram conseguidos através do negócio da pasta e do papel (Navigator), 237,9 milhões através do cimento (Secil) e 18,9 milhões de euros através do ambiente (ETSA). As exportações e vendas no exterior totalizaram 709,8 milhões de euros, ou seja, 73,1% do volume de negócios.

“Depois de um primeiro trimestre marcado por novas vagas de contágio de Covid-19 e períodos de confinamento na maior parte dos mercados chave do Grupo [Semapa], os últimos três meses registaram uma reabertura progressiva das economias com impacto essencialmente no segmento de Pasta e Papel“, refere a empresa, salientando que o segundo trimestre assistiu a uma “melhoria face ao primeiro” e, “naturalmente, em relação ao segundo”.

No primeiro trimestre do ano, os investimentos feitos pela Semapa ascenderam a cerca de 53 milhões de euros, abaixo dos 65 milhões de euros registados no período homólogo. A empresa destaca o segmento Pasta e Papel, com 33 milhões de euros de investimento.

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Estado deve 665 milhões a empresas fornecedoras de bens e serviços

As dívidas às empresas fornecedoras de bens e serviços chegaram aos 665 milhões em junho. Organização Compromisso Pagamento Pontual apela ao Governo para "pagar imediatamente" aos fornecedores.

Desde final do ano passado que as dívidas do Estado, a mais de 90 dias, às empresas fornecedoras de bens e serviços crescem todos os meses. Em junho deste ano chegaram aos 665 milhões de euros, ou seja, mais do triplo do valor verificado no final de 2020, alerta a organização Compromisso Pagamento Pontual, de acordo com dados divulgados pela Direção Geral do Orçamento relativos à execução orçamental de junho de 2021.

A organização Compromisso Pagamento Pontual (CPP) lamenta que o Governo “não cumpra o compromisso de diminuir dívidas a fornecedores para combater crise económica e dívida a mais de 90 dias às empresas fornecedoras” de bens e serviços. “Estes atrasos nos pagamentos a fornecedores penalizam liquidez das empresas portuguesas”, adverte ainda o CPP, uma iniciativa conjunta da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), a Caixa Geral de Depósitos (CGD), a Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e a Informa D&B.

Fonte: Execução Orçamental Execução Orçamental

 

“A grande maioria das empresas afetadas por estes atrasos no pagamento a 90 dias são do setor da saúde”, explica ao ECO, Jorge Líbano Monteiro. O secretário-geral da Associação Cristã de Empresários e Gestores acrescenta que este atraso é “um problema cultural e de princípio do próprio Governo. Não se trata de disponibilidade financeira, mas sim falta de preocupação”.

Em março do ano passado, o Governo anunciou as primeiras medidas extraordinárias para ajudar as empresas a minimizar os prejuízos provocadas pela Covid-19. O Estado assumiu o compromisso de “acelerar os pagamentos às empresas pela Administração Pública no prazo de 30 dias”. No entanto, depois de 15 meses deste anúncio, o valor das dívidas “com mais de 90 dias, em vez de diminuir, cresceu para 665 milhões de euros”, lamenta o Compromisso Pagamento Pontual.

“Assim, em vez de diminuir o valor e o prazo das suas dívidas, a medida extraordinária do Governo de acelerar os pagamentos da Administração Pública, para apoiar as empresas e a economia, teve o efeito contrário e provocou o aumento das dívidas. Um valor que corresponde já a 38% do passivo não financeiro do Estado (1.672 milhões em junho de 2021)”, destaca a organização Compromisso Pagamento Pontual

Perante os atrasos às empresas fornecedoras de bens e serviços, a organização Compromisso Pagamento Pontual “apela ao Governo para que cumpra a obrigação que tem perante os seus fornecedores pagando o que deve, de forma imediata”.

“A inexistência de uma cultura nacional de pagamento no prazo acordado aos fornecedores constitui um real estrangulamento para o desenvolvimento das empresas e, consequentemente, para o crescimento da economia portuguesa”, lamenta a organização.

Contrariamente ao Governo que tem estes pagamentos em atraso, o Compromisso Pagamento Pontual destaca que, mesmo em cenário de pandemia, as empresas do setor privado “têm vindo a melhorar marginalmente a sua política de pagamentos”. De acordo com os dados da Informa DB (Índice de Pagamento ou Paydex) o pagamento dentro do prazo, ou com até trinta dias de atraso, representa 81,9% das empresas, tendo melhorado 1,1 pontos percentuais durante este ano.

A organização CPP nasceu no tempo da troika com a missão de “sensibilizar e combater a cultura de pagamentos com atraso, profundamente enraizada no nosso ecossistema empresarial, e que coloca em causa a competitividade da nossa economia e a sobrevivência de muitas pequenas e médias empresas”.

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Menos 18 mil alunos em Portugal no último ano letivo do pré-escolar ao ensino secundário

  • Lusa
  • 30 Julho 2021

O ensino pré-escolar foi o único subsistema em que o número de alunos matriculados aumentou, neste caso, 7.389 para 251.108 no ano letivo de 2019/2020, segundo o relatório Educação em Números.

O total do número de alunos em Portugal, do pré-escolar ao ensino secundário, no último ano letivo (2019/2020), reduziu cerca de 18 mil face ao ano anterior, revela o relatório anual Educação em Números, divulgado esta sexta-feira.

De acordo com os dados compilados pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC), em 2019/2020 havia menos 18.022 alunos do que em 2018/2019 – passando de 1.613.334 para 1.595.312 (-1,12%) – situação que o Ministério da Educação (ME), em comunicado, diz ser “reflexo da demografia”.

Por subsistemas de ensino, o pré-escolar foi o único que contrariou a tendência de descida do número de estudantes matriculados em Portugal, registando uma subida de 7.389, para os 251.108.

“Este aumento é acompanhado de uma subida da taxa de escolarização, consequência do esforço de valorização da importância da Educação Pré-Escolar, reconhecida cada vez mais pelas famílias e da abertura de salas na rede pública”, frisa a nota do ME.

Entre 2017/2018 e 2018/2019, a educação pré-escolar em Portugal já tinha visto o número de alunos aumentar, então em cerca de 3.500, depois de ter vindo sempre a cair nos sete anos anteriores, desde o ano letivo de 2010/2011.

O documento da DGEEC, que “todos os anos agrega os números relativos a alunos, docentes, estabelecimentos e recursos tecnológicos”, aponta, em 2019/2020, uma redução nos restantes quatro subsistemas de ensino, desde o primeiro ciclo do ensino básico até ao ensino secundário.

epa09076093 An elementary school student writes at EB Joaquim Nicolau de Almeida School as students return to classes after a period of mandatory lockdown due to the Covid-19 pandemic, in Vila Nova de Gaia, Portugal, 15 March 2021. EPA/FERNANDO VELUDOEPA/FERNANDO VELUDO

No primeiro ciclo, o número de alunos em Portugal caiu 7.210 para os 386.583, no segundo ciclo de estudos (5.º e 6.º ano) recuou 3.518 para os 215.389, e no terceiro ciclo (do 7.º ao 9.º ano) a redução foi a maior, situando-se nos 8.637 alunos, para um total de 348.892 o ano passado. Já o ensino secundário também teve uma redução do número de alunos em 6.046, para os 393.340.

Os dados do continente (fora as regiões Autónomas dos Açores e da Madeira), estão em linha com os totais de Portugal, registando uma quebra total de cerca de 15 mil alunos, embora com uma subida de cerca de 7.300 crianças que frequentam o pré-escolar.

Todos os restantes subsistemas do continente perderam alunos em 2019/2020, uma quebra menos expressiva, em números absolutos, no segundo ciclo, a exemplo da situação no total nacional.

Também no continente, no ensino público, o relatório A Educação em Números, de acordo com o ME, “continua a permitir verificar o aumento progressivo do número de docentes, que não acompanha a redução do número de alunos”, cifrado em cerca de 7.000 professores nos últimos cinco anos.

Este aumento de docentes, sustenta o comunicado, é “fruto do investimento em medidas de apoio aos alunos, como as tutorias, a redução do número de alunos por turma ou o investimento em programas específicos”.

“Este investimento em recursos humanos leva a que se registe também uma diminuição progressiva do rácio alunos/professor (13 no 1.º ciclo; 9,2 no 2.º ciclo; e 8,2 no 3.º ciclo e secundário)”, acrescenta a nota do ME.

A tutela da Educação regista ainda “a melhoria global dos resultados na diminuição das taxas de retenção e desistência, com principal destaque para a queda de 4,5% no ensino secundário”.

“Esta melhoria tem sido consistente ao longo dos anos, sendo de destacar que, em apenas 15 anos, a taxa de retenção baixou de 30,6% para 8,4%. Acompanha esta melhoria dos resultados a diversificação da oferta formativa, tendo triplicado – no mesmo período – o número de alunos que frequenta o ensino profissional”, destaca.

Já nos recursos tecnológicos, o ano letivo de 2019/2020 “regista uma diminuição do número de alunos por computador com Internet”, tendência que será contrariada, segundo o ME, “por via da chegada às escolas” durante o atual ano letivo, “de cerca de meio milhão de equipamentos”

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