EDP prevê investir 640 milhões em projetos de transição energética em Portugal até 2025

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

A EDP prevê investir 150 milhões em projetos de transição energética, já este ano. Este investimento insere-se no plano estratégico apresentado ao mercado em fevereiro.

A EDP prevê investir 640 milhões de euros em projetos que contribuem para a transição energética em Portugal, nos próximos cinco anos, dos quais perto de 150 milhões avançam já este ano, disse à Lusa fonte oficial da elétrica.

“A EDP prevê investir 640 milhões de euros em projetos que vão contribuir para o desígnio da transição energética em Portugal, ao longo dos próximos cinco anos”, anunciou fonte oficial da EDP. Deste investimento, precisou, perto de 150 milhões de euros vão avançar já este ano.

Este investimento insere-se no plano estratégico apresentado ao mercado em fevereiro, que prevê 24.000 milhões de euros para a transição energética até 2025, dos quais 19.200 milhões de euros (80%) em energias renováveis até 2025, que inclui tecnologia eólica, solar, hidrogénio verde e armazenamento de energia.

“Este crescimento só é conseguido graças a esta estratégia ambiciosa e que não seria possível sem uma normal rotação de ativos”, afirmou a empresa, que tem uma estratégia de rotação de ativos num total de 8.000 milhões de euros, no âmbito da qual foi recentemente anunciada a venda de ativos eólicos nos Estados Unidos.

A EDP apontou, ainda, que este investimento de 640 milhões de euros vai corresponder a um aumento superior a 700 megawatts (MW) distribuídos por 23 projetos de geração limpa, por todo o país.

De entre os projetos já aprovados e em desenvolvimento, a EDP destaca o pacote de cinco projetos que combinam energia solar e eólica, num total 30 MW e com um investimento associado de 16 milhões de euros, cujo arranque da construção está previsto para este ano, no Sabugal, Aljezur, Peniche e Loures.

A empresa salientou também o projeto Solar Cerca, de 142 MW que advém do leilão de solar realizado em 2019 e que deverá iniciar a construção em 2022, no Ribatejo, com um investimento de 93 milhões de euros, e, ainda, o projeto do parque solar flutuante com mais de 12.000 painéis fotovoltaicos na albufeira da barragem do Alqueva, com um investimento de seis milhões de euros e capacidade de produção anual de sete gigawatt-hora.

O projeto do Alqueva tem a instalação dos painéis e dos flutuadores prevista para o verão, esperando-se que comece a produzir energia ainda este ano.

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Textor vê ações do Benfica a 8,70 euros como “baratas”

O empresário norte-americano John Textor reitera que "uma avaliação de 3,00 euros por ação é uma piada", defendendo uma avaliação mais alta.

O empresário norte-americano John Textor defende que o preço que estaria disposto a pagar pela participação na SAD do Benfica, de 8,70 euros por ação, é “barato”. Textor diz não existir “nada questionável” sobre a sua posição enquanto investidor norte-americano, salientando que o Benfica está “entre os clubes de futebol mais valiosos do mundo”.

Num texto publicado na sua página, o empresário explica a situação atual perante a compra de uma participação na SAD benfiquista, justificando o preço que se mostrou disposto a oferecer. “Não acredite no que lê quando outros sugerem que paguei um preço alto”, referindo-se ao acordo firmado com José António dos Santos para comprar 25% da SAD.

“O Sport Lisboa e Benfica está entre os clubes de futebol mais valiosos do mundo”, começa por sublinhar, quando se refere à avaliação da cotada que, atualmente, está nos 4,30 euros na bolsa de Lisboa. Os títulos estão a disparar perante a oferta melhorada de Textor, que ascenderá a 8,70 euros por título.

Para Textor, a avaliação do mercado português, “ao preço médio de 3,00 euros por ação e 23,0 milhões de ações em circulação”, sugere que a SAD “vale apenas 69,0 milhões de euros”, o que “não faz sentido”. O empresário “culpa” assim a “falta de negociação na bolsa de Portugal, que tem permitido prevalecer esta depreciação do preço”, pela crença de que “todo o clube vale menos do que um Bernardo Silva ou um Ruben Dias”.

O empresário sublinha que se o Benfica fosse autorizado a abrir a sua cotação na Bolsa de Valores de Nova Iorque, algo que propõe, “seria avaliado a um valor inicial de ‘5 vezes as receitas'”, o que levaria a uma avaliação inicial de mais de 1,5 mil milhões de dólares ou 65 dólares por ação.

Apresentando várias medidas que avançaria para elevar a posição do Benfica, como “interagir com o seu público através da tecnologia, das aplicações sociais e de outros programas, Textor reitera também que “uma avaliação de 3,00 euros por ação é uma piada”, que diz poder corrigir.

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Inflação anual recua em junho na Zona Euro e UE

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

Entre os países europeus, as taxas anuais de inflação mais baixas foram observadas em Portugal (-0,6%), Malta (0,2%) e Grécia (0,6%).

A inflação anual da Zona Euro recuou para 1,9% em junho, contra 2,0% em maio, e 2,2% na União Europeia (UE), face aos 2,3% do mês anterior, com Portugal a apresentar a mais baixa (-0,6%).

Em junho de 2020, a taxa de inflação anual era de 0,3% na Zona Euro e de 0,8% na UE, segundo o serviço de estatística europeu. As taxas anuais mais baixas foram observadas em Portugal (-0,6%), Malta (0,2%) e Grécia (0,6%), enquanto as mais elevadas foram registadas na Hungria (5,3%), Polónia (4,1%) e Estónia (3,7%).

Em comparação com maio, a inflação anual caiu em 12 Estados-membros, permaneceu estável em quatro e subiu em 11.

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John Textor disposto a garantir empréstimo obrigacionista do Benfica. Em vez de 4% cobra 3%

Em vez de 4%, Textor admite cobrar uma taxa de juro de 3%. "A dívida é má, mas se o financiamento for feito por mim, pelo menos é barata", diz o investidor americano.

John Textor, que celebrou um acordo com José António dos Santos para ficar com 25% da SAD do Benfica, quer entrar mesmo investir no clube encarnado. Pretende comprar ações, mas também está disposto a investir na dívida, numa altura em que a Luz tenta fechar o empréstimo obrigacionista de 35 milhões de euros. Admite garantir esse financiamento e até com juros mais baixos.

Numa nota publicada no seu site, o investidor norte-americano diz estar disposto a “financiar imediatamente a parcela não subscrita da atual emissão de dívida” do Benfica, no valor de 35 milhões de euros e cujo prazo de subscrição termina a 23 de julho. “Pelo que percebo (por rumoes), a emissão pode não estar correr bem”, diz Textor.

“O que quer que os investidores decidam não comprar [da emissão], eu estou disponível para financiar imediatamente a diferença para que o clube possa encarar a nova época com os recursos necessários para ser bem-sucedido nas competições” desportivas.

O Benfica está a tentar captar 35 milhões, não tendo revisto esse valor em alta tendo em conta todo o processo “Cartão Vermelho”. “Se por algum motivo não houver investidores para financiarem esta emissão, com uma taxa de 4,75% [a taxa oferecida está errada, sendo de 4%], eu financiarei a emissão por inteiro”, diz, apontando para um valor de 55 milhões.

Este compromisso será feito a uma taxa bem inferior à que o Benfica está a pagar aos investidores. Em vez de 4,75% [a taxa oficial é de 4%], Textor admite cobrar uma taxa de juro de 3%. “A dívida é má, mas se o financiamento for feito por mim, pelo menos é barata… porque o Benfica pode parar de se financiar a 50 milhões de cada vez”. Texto defende um aumento de capital de 200 milhões de euros na bolsa de Nova Iorque.

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Médicos e farmacêuticos manifestam-se contra medidas de confinamento

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

Numa carta aberta, médicos e farmacêuticos defendem a cessação de “medidas avulsas de fim de semana” e outras do mesmo tipo, “que já demonstraram não ter impacto no número de novos casos”.

Médicos e farmacêuticos manifestaram-se numa carta aberta, divulgada esta sexta-feira, contra a tomada de “medidas extraordinárias de confinamento” para combater a pandemia, alertando que produzem efeitos “mais gravosos” para a sociedade do que a covid-19.

Na carta, divulgada por alguns órgãos de comunicação, os 20 signatários fazem um retrato da atual situação no país afirmando que nos últimos 14 dias (até 08 de julho), a taxa de mortalidade da covid-19 foi de 0,03 por 100 mil habitantes, contra uma taxa de mortalidade por outras doenças e causas de morte de 2,7 por 100.000.

“A média de doentes internados por covid-19 foi de 528,7, num total de cerca 21 mil camas do SNS, em que 17.700 foram dedicadas à covid-19”, sublinham os signatários, entre os quais estão a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, o patologista Germano de Sousa, o médico de saúde pública Jorge Torgal.

Observam ainda que a incidência de testes positivos foi de 254,8/100.000, “mas a verdadeira incidência da covid-19 é desconhecida”, e que a “incidência” de infeção entre os que completaram o plano de vacinação é de 0,01%.

Perante este quadro, os subscritores afirmam que “não é razoável que se combata a atual situação – já não pandémica, mas endémica — recorrendo a medidas ‘sanitárias’, cuja eficácia tem sido colocada em causa por vários investigadores de grande prestígio”.

Consideram ainda que estas medidas produzem “efeitos mais gravosos para a sociedade e o bem comum do que a própria doença” e que algumas delas “podem ter contribuído para o incremento da circulação do vírus”. “O risco de morrer por uma doença que não a covid-19 está, esse sim, a aumentar em Portugal”, dizem.

Nesse sentido, apelam às autoridades de saúde e ao Governo para que, antes de tomarem decisões com “enorme potencial deletério”, ponderem as opiniões cientificamente fundamentadas dos cientistas e profissionais de saúde que, não negando a importância da covid-19, cuja resposta deve ser “prioritária” propõem estratégias para a sua abordagem diferentes das que têm sido seguidas.

Para os signatários, é possível delinear uma estratégia evitando a utilização das “erradas medidas de confinamento geral”.

Apontam como medidas a “aceleração da vacinação”, simplificando o processo, “excessivamente consumidor de recursos humanos, que fazem falta nos centros de saúde para o normal atendimento dos doentes” e que se envolvam os agentes da sociedade civil no processo, como, por exemplo, as farmácias, para “aumentar rapidamente a cobertura vacinal”.

Defendem também o aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica, a qual consideram que “tem sido um insucesso em Portugal”, a cessação de “medidas avulsas de fim de semana” e outras do mesmo tipo, “que já demonstraram não ter impacto no número de novos casos”.

“Estamos numa fase endémica e apenas o desconhecimento sobre o que se passa realmente no terreno pode levar a adiar novamente a necessidade de instalar um sistema de monitorização em tempo real, informatizado e centralizado, das camas hospitalares, fator que, durante o último ano, levou a que se procedesse a um encerramento da prestação de cuidados de saúde a doentes ‘não covid-19’”, criticam.

No seu entender, esta situação está a ter e terá no futuro, “consequências desastrosas em termos de morbilidade e mortalidade. Este é um “aspeto determinante” a ter em conta na “matriz de risco”, porque, afirmam, “o risco de morrer por uma doença que não a covid-19 está, esse sim, a aumentar em Portugal”.

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Entrevista a Nuno Ferreira Lousa, sócio da Linklaters. Edição de julho/agosto da Advocatus já nas bancas

  • ADVOCATUS
  • 16 Julho 2021

Na Advocatus de julho/agosto pode ler a entrevista ao sócio da Linklaters, Nuno Ferreira Lousa, e ainda especiais sobre o assédio nas firmas de advogados e o impacto do LinkedIn no setor.

Desde maio que Nuno Ferreira Lousa, sócio da Linklaters, é o responsável pelos dez escritórios Linklaters da Europa Continental, com exceção do da Alemanha e de Londres. O advogado dirige o departamento de resolução de litígios do escritório de Lisboa e lidera a prática de reestruturação e insolvência.

Em entrevista à Advocatus, o sócio nega que em 2021 tenha havido um aumento exponencial da área de insolvências nos escritórios mas que crescerá exponencialmente a partir do final de 2021 e, “com mais impacto”, em 2022. Alerta que os nossos juízes precisam de conhecimentos ao nível da economia e gestão, que os americanos estão de olho no mercado europeu da advocacia e que a faturação dos seus concorrentes, per si, não lhe interessa tanto mas sim a sua rentabilidade e portefólio de clientes.

Nuno Lousa, partner da Linklaters, em entrevista ao ECO/Advocatus - 09JUN21
Nuno Ferreira Lousa, sócio da LinklatersHugo Amaral/ECO

Desde 2016 que o número de inquéritos abertos pelo Ministério Público e acusações por assédio tem vindo a aumentar. Tanto a PLMJ como a Abreu Advogados asseguraram que nunca tiveram um caso de assédio reportado. Por outro lado, a Vieira de Almeida e a Morais Leitão revelaram que já aconteceram algumas situações que mereceram intervenção por parte da firma. A Advocatus foi perceber quais as boas práticas dentro dos escritórios de advogados e quantas denúncias já receberam.

A Advocatus foi compreender também o impacto do LinkedIn no setor da advocacia. Esta rede social é dedicada ao mundo profissional, onde as pessoas podem apresentar o seu percurso/currículo e as empresas podem crescer, ganhar visibilidade e até recrutar. No setor da advocacia o LinkedIn também tem ganhado grandes “adeptos” e somando escritórios que pugnam por uma comunicação próxima, autêntica e dinâmica. Entre os escritórios estrangeiros a operar em Portugal a Linklaters é aquele que soma o maior número de seguidores e das firmas portuguesas é a VdA.

Vasco Ataíde Marques, sócio coordenador da German Desk PLMJHugo Amaral/ECO

Vasco de Ataíde Marques é o advogado do mês desta edição. O sócio coordenador da German Desk da PLMJ confessou que o principal desafio inerente ao cargo é fazer a ponte entre a mentalidade alemã e a portuguesa. Assegura que o investimento alemão não baixou com a pandemia e que existem diferenças, mas também muitas semelhanças entre o mercado de advocacia português e alemão.

A RSN Advogados comemora 20 anos de existência e a Advocatus esteve à conversa com o sócio fundador José António da Silva Nogueira. Para o sócio, os profissionais de saúde estiveram na primeira linha do combate à pandemia e a advocacia foi a “logística” que permitiu que toda a “máquina” pudesse continuar a funcionar. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

RSN Advogados

Os escritórios de advogados estão mais modernos e as firmas estão a reinventar as formas de trabalho. Se há duas décadas eram caracterizados por quatro paredes, secretárias, dossiês e pouco mais, atualmente detêm um novo sentido, o bem-estar dos trabalhadores. Desde exposições, acesso a zonas verdes, ar puro, luz natural direta até a estilos arquitetónicos inovadores, os espaços de trabalho dos advogados mudaram e hoje estão mais dinâmicos. A Advocatus esteve à conversa com Ana Silveira e Castro, arquiteta associada na OPENBOOK Architecture, responsável pelo espaço de muitas firmas.

A Advocatus de julho/agosto já se encontra nas bancas. Assine a revista aqui.

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Benfica dispara mais de 20% com saída de Vieira e oferta de Textor

As ações do Benfica estão a disparar em bolsa. Chegaram a ganhar um máximo de 23% após a saída e Vieira, mas também com a abertura de Textor para aumentar a oferta sobre 25% do capital da SAD.

O Benfica está a disparar em bolsa. As ações da SAD estão em forte alta após a renúncia de Luís Filipe Vieira, envolvido no processo “Cartão Vermelho”, mas também em reação à abertura do norte-americano John Textor para vir a aumentar a sua oferta sobre 25% do capital da SAD dos encarnados.

Os títulos da SAD benfiquista já chegaram a subir 23,3% nesta sessão, mas estão agora a avançar 19% para os 4,30 euros. Esta é já a quinta sessão consecutiva de ganhos, sendo que, nestes cinco dias, a cotada regista já uma valorização de 54%.

Benfica acelera em bolsa

Na sequência da detenção no âmbito do caso “Cartão Vermelho”, Luís Filipe Vieira tinha já suspendido funções à frente dos encarnados, mas esta quinta-feira avançou mesmo para a renúncia à presidência do clube e da Benfica SAD. O Conselho de Administração vai reunir esta sexta-feira para “deliberar sobre a cooptação de um administrador, cuja designação terá como consequência a imediata produção de efeitos da referida renúncia”, segundo uma nota do clube.

Após a suspensão de funções de Vieira, Rui Costa assumiu a presidência do Benfica, tendo a direção anunciado que o clube vai para eleições até ao final do ano.

Para além das movimentações na direção, que têm impacto no mercado, existem também negociações nas participações da SAD. O empresário José António dos Santos, arguido na operação “Cartão Vermelho”, tinha “dois acordos para a venda” de 25% do capital da Benfica SAD ao investidor americano John Textor, segundo comunicaram à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Entretanto, o Nascer do Sol deu conta de que o norte-americano está disponível para “atualizar a sua proposta de compra e chega mesmo a oferecer-se para adquirir as ações de qualquer outro acionista que queira sair”.

Textor admitia pagar 8,60 por ação, de acordo com o despacho do juiz Carlos Alexandre na operação Cartão Vermelho, que é mais do dobro do que está atualmente no mercado. Já segundo uma carta publicada na página do próprio, o empresário fala em 8,70 euros por ação, o que diz ser um preço “barato”.

(Notícia atualizada às 9h42)

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Quarta vaga da Covid-19 já isolou três membros do Governo

António Costa, Matos Fernandes e Maria do Céu Albuquerque já estiveram em isolamento recentemente. No final de 2020 e início de 2021 vários membros estiveram infetados ou em quarentena.

Foi no final de 2020, e início de 2021, que a Covid-19 atacou em força o Governo português, deixando vários ministros infetados e outros tantos em isolamento. Agora, o perigo é menor, uma vez que já estão vacinados, mas não é impossível ficar infetado. Só nesta quarta vaga, três estiveram de ficar em quarentena, por terem estado em contacto com casos positivos.

No final de junho, foi a vez de António Costa ficar, novamente, em isolamento profilático. O primeiro-ministro foi colocado em quarentena por indicação das autoridades de saúde, depois de um membro do seu gabinete ter testado positivo à Covid-19. Foi um isolamento mais curto do que o primeiro, até porque a norma mudou em fevereiro deste ano, diminuindo o período temporal. Menos de uma semana depois, com um segundo teste negativo, as autoridades de saúde autorizaram que o líder do Governo retomasse a atividade fora da residência.

No início deste mês, foi a vez do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, também ficar em quarentena. O governante esteve em contacto com uma pessoa que testou positivo, e encontrava-se sem sintomas na altura, mas mesmo assim foi aconselhado pelas autoridades de saúde a ficar em isolamento. Matos Fernandes já tinha ficado em quarentena depois de Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, ter testado positivo em outubro do ano passado.

Esta quinta-feira, chegou a vez da ministra da Agricultura. Segundo indicou o Ministério, Maria do Céu Antunes foi colocada em isolamento profilático, “após ter tido um contacto de risco com uma pessoa infetada com Covid-19”. A ministra está sem sintomas, tendo realizado um teste à Covid-19, com “resultado negativo”, mas fica “em isolamento profilático por determinação das autoridades de saúde”.

Já fora do Governo, mas com um papel importante na Saúde, também Graça Freitas ficou em isolamento. Não é a primeira vez que a diretora-geral da Saúde cumpre quarentena. Da última vez que o fez, esteve mesmo infetada com o SARS-CoV-2.

Quer os ministros, quer a diretora-geral da Saúde, já foram vacinados contra a Covid-19, o que previne a doença grave, mas não impede a 100% a infeção.

Assim, esta é a segunda vez que a Covid-19 ameaça os dirigentes do país. No final do ano passado e início deste ano, vários ministros ficaram em isolamento, mas o teste positivo chegou mesmo a alguns. Além do ministro Manuel Heitor, também Nelson de Souza (ministro do Planeamento), Ricardo Pinheiro (secretário de Estado do Planeamento), Ana Mendes Godinho (ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), João Gomes Cravinho (ministro da Defesa) e João Leão (ministro das Finanças), estiveram infetados com coronavírus.

O Governo não é o único órgão de soberania a sofrer na “pele” as consequências mais diretas da pandemia. Esta semana, um deputado testou positivo à Covid-19, depois de ter estado na Assembleia da República. Segundo a Lusa, foram identificados e isolados 25 contactos de alto risco entre os parlamentares.

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MEE devolve 1,1 mil milhões de euros a Portugal

  • ECO
  • 16 Julho 2021

Diretor do MEE acredita que o Governo português poderá fazer “bom uso do dinheiro” que agora foi devolvido, referente à margem pré-paga do empréstimo concedido na última crise.

O Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) devolveu 1,1 mil milhões de euros a Portugal, revela o Jornal Económico (acesso pago). Este valor corresponde à margem pré-paga do empréstimo concedido na última crise.

O “cheque” foi transferido na semana passada para Portugal, de acordo com Klaus Regling. O diretor do MEE acredita que o Governo português poderá fazer “bom uso do dinheiro”.

Na mesma entrevista, o responsável pelo MEE fala ainda do Plano de Recuperação e Resiliência português, que foi aprovado pelo Ecofin. Classifica o PRR nacional como “bom”, tal como os planos italiano, grego e espanhol. Contudo, admite que a implementação vai ser um desafio para todos os países.

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Nas notícias lá fora: Vacina da Pfizer, Xiaomi e dívida verde

As vacinas com mRNA são muito mais eficazes contra a Covid-19 que as que não usam esta tecnologia. A Intel prepara uma compra de gigante, enquanto a Xiaomi passa à frente da Apple.

As vacinas contra a Covid-19 não são todas iguais, sendo que as que utilizam a tecnologia de mRNA revelam uma eficácia muito superior. Na luta contra a pandemia, os EUA mantêm o travão às viagens dos europeus, mas isso vai mudar em breve. Da pandemia para a tecnologia, destaque para um mega negócio em marcha no mercado dos semicondutores, mas também para o crescimento da Xiaomi, que bateu a Apple.

Bloomberg

Vacina da BioNTech produz 10 vezes mais anticorpos que a da Sinovac

Vacinas de mRNA ou as outras? Um estudo realizado em Hong Kong revela que há diferenças substanciais entre ambas as tecnologias que estão a ser usadas para combater a Covid-19, com vantagem clara para as de mRNA. O nível de anticorpos gerado pela vacina da BioNTech, em parceria com a Pfizer, é 10 vezes superior ao registado nas pessoas inoculadas com a da Sinovac, que usa o vírus inativado.

Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso pago)

Financial Times

Biden preparado para permitir viajantes da Europa

Joe Biden tem mantido o travão às viagens dos europeus, mas a pressão de Angela Merkel está a funcionar. O presidente dos EUA, que se tem mostrado irredutível nesta restrição, diz agora que estará pronto para “nos próximos dias” dizer quando é que os EUA poderão vir a levantar a proibição. A tomada de decisão está “em processo”.

Leia a notícia completa no Financial Times (conteúdo em inglês, acesso pago)

Reuters

Emissão de dívida sustentável vai superar o bilião de dólares

Há cada vez mais dívida no mundo, mas esta é também cada vez mais sustentável. De acordo com um relatório publicado pelo Institute of International Finance (IFF), a emissão de títulos de dívida “verdes” vai superar, este ano, a marca do bilião de dólares, com as “green bonds” a dominarem este mercado.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso pago)

Wall Street Journal

Intel quer comprar GlobalFoundries por 30 mil milhões

A Intel anda às compras no meio de uma crise de chips global. A gigante tecnológica norte-americana está a ponderar a compra da GlobalFoundries num negócio que poderá ascender a 30 mil milhões de dólares, operação que poderá catapultar a capacidade de a empresa produzir e fornecer semicondutores para outras tecnológicas numa altura de escassez destes chips.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (conteúdo em inglês, acesso pago)

Tech Crunch

Xiaomi passa à Apple nos smartphones

A Xiaomi teve um trimestre impressionante. A fabricante chinesa de smartphones apresentou um aumento de 83% nas entregas dos seus equipamentos, conseguindo 17% do total do mercado global. Este desempenho põe a Xiaomi apenas atrás da Samsung, que tem uma quota de 19%, mas à frente da Apple que está agora em terceiro lugar com 14% de quota.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (conteúdo em inglês, acesso livre)

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Lisboa segue Europa nos ganhos. Energia anima bolsa

A maioria das cotadas do índice de referência nacional está em "terreno" positivo. Lisboa segue, assim, o comportamento positivo das restantes bolsas europeias.

A bolsa nacional está de regresso aos ganhos, no arranque da última sessão da semana. A praça lisboeta está assim a ser contagiada pelo sentimento positivo que se verifica nas congéneres europeias. Subidas do BCP e das empresas do grupo EDP ajudam a impulsionar o principal índice de referência português.

O PSI-20 sobe 0,27% para os 5.124,75 pontos. Já no Velho Continente, o dia é também de ganhos, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a subir 0,2%. Já o espanhol Ibex 35 valoriza 0,3% na abertura, bem como o alemão Dax, enquanto o britânico FTSE 100 avança 0,4% e o francês CAC 40 soma 0,5%.

No índice de referência nacional, o destaque vai para o BCP. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya avançam 1,39% para os 0,1310 euros. O grupo EDP ajuda também o desempenho do PSI-20, com a casa-mãe a somar 0,44% para os 4,616 euros e a subsidiária EDP Renováveis a ganhar 0,20% para os 19,95 euros.

Entre os “pesos pesados”, sobressai também a Galp Energia, que soma 0,51% para os 8,652 euros. Em “terreno” positivo, nota ainda para a Nos, que sobe 1,25% para os 3,07 euros, e para a retalhista Jerónimo Martins, que valoriza 0,51% para os 16,915 euros.

Num dia em que a maioria das cotadas negoceia em alta, o destaque nas perdas vai para os CTT. As ações da empresa de correios recuam 0,20% para os 5,03 euros.

Fora do índice de referência nacional, nota para a Greenvolt, que negociou pela primeira vez na bolsa nacional esta quinta-feira. As ações da empresa de energias renováveis da Altri voltam a valorizar, avançando 2,08% para os 4,90 euros.

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Portugueses aplaudem plano de vacinação contra a Covid

  • ECO
  • 16 Julho 2021

A taxa de aprovação disparou de 34% para 78% entre fevereiro e este mês, isto numa altura em que 60% da população tem pelo menos uma dose de vacina.

O plano de vacinação contra o novo coronavírus merece o aplauso dos portugueses. De acordo com uma sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF (acesso livre), a taxa de aprovação disparou de 34% para 78% entre fevereiro e este mês, isto numa altura em que 60% da população tem pelo menos uma dose de vacina.

Além de aprovarem o modelo posto em prática por Gouveia e Melo, os portugueses mostram também cada vez mais confiança na eficácia das inoculações. Esta subiu de 61% em novembro de 2020 para 71% este mês, de acordo com os dados mais recentes.

Este otimismo com a vacinação, e a sua eficácia no combate à pandemia, contrasta, contudo, com as dúvidas quanto ao regresso à normalidade. Neste campo, os portugueses estão mais pessimistas, segundo a mesma sondagem. São agora menos os que consideram que vai ser preciso um ano para tudo voltar ao normal, aumentam os que estimam em dois ou mais anos a recuperação do país.

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