Finerge compra novas turbinas eólicas à GE e à Vestas para instalar em Portugal

  • Capital Verde
  • 12 Julho 2021

O sobreequipamento que a Finerge está a fazer em alguns dos seus parques eólicos está incluído no plano estratégico que a empresa aprovou em 2019

A Finerge anunciou esta segunda-feira que chegou a acordo com a GE Renewable Energy para o fornecimento de cinco novos aerogeradores, destinados aos projetos de sobreequipamento dos parques eólicos do Toutiço e da Lagoa de D. João, com uma capacidade adicional de 29 MW.

O contrato inclui o fornecimento e a instalação das turbinas eólicas (cada uma com 5,8 MW), que serão as de maior capacidade onshore no país e também as maiores em altura. A GE também prestará serviços aos parques eólicos em questão durante os próximos dez anos. A entrega destes aerogeradores, está prevista para o segundo semestre de 2022.

“É a terceira vez este ano que anunciamos a compra de aerogeradores para sobreequipamento eólico. Fazemo-lo porque cada compra significa o reforço e investimento em parques eólicos, criando mais abastecimento de energia renovável à rede ibérica. Acreditamos que, desta forma, estamos a contribuir ativamente para um futuro melhor, mais sustentável e com uma pegada ecológica cada vez menor, caminhando no sentido da tão ambicionada – e necessária – neutralidade carbónica. Com mais e melhor equipamento, como é o caso deste adquirido à GE Renewable Energy, dotamos o país de mais soluções de energia limpa”, afirma Pedro Norton, CEO da Finerge.

O sobreequipamento que a Finerge está a fazer em alguns dos seus parques eólicos está incluído no plano estratégico que a empresa aprovou em 2019, no qual definiu o regresso ao desenvolvimento do licenciamento e construção de raiz de unidades de produção de energia elétrica de fonte renovável, o que já não acontecia há dez anos.

Recentemente, a Finerge chegou também a acordo com a Vestas para o fornecimento de seis novos aerogeradores, destinados aos projetos de sobreequipamento de um parque eólico da Finerge, com uma capacidade adicional de 25 MW.

Este contrato inclui o fornecimento e instalação destas turbinas eólicas, V150-4,2 MW. A Vestas também prestará serviços ao parque eólico em questão, no norte de Portugal, durante os próximos 20 anos. A entrega destes aerogeradores está prevista para o segundo trimestre de 2022, com o início do seu funcionamento previsto para o último trimestre desse ano.

Já em janeiro a Finerge tinha anunciado a compra de aerogeradores à Vestas, para sobreequipar os primeiros quatro parques de um conjunto de projetos de sobreequipamento eólico de mais de 70 MW, já licenciados, de que a Finerge está a iniciar a construção.

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Millennials e geração Z… Como conquistar os novos líderes?

Em breve, a força de trabalho será maioritariamente composta por estas duas gerações. Saiba como pode preparar a sua empresa para os líderes do futuro e como conquistar e reter este talento.

A geração dos millennials, nascidos entre 1980 e 1994, representa já uma parte muito significativa da força laboral, e a geração seguinte, apelidada de “Z” (1995 – 2010), já começou a entrar no mercado de trabalho. Em breve, a força de trabalho será maioritariamente composta por estas duas gerações. A questão é: a sua empresa está preparada para conquistar este talento?

As gerações mais jovens não se movem, motivam, nem privilegiam necessariamente as mesmas coisas que os colaboradores baby boomers. O salário continua a ser importante, claro, bem como a segurança no emprego. Mas há agora outros fatores que podem determinar as escolhas profissionais.

A Pessoas juntou a listagem da Fast Company (acesso livre, conteúdo em inglês) às opiniões de especialistas que tem escutado. E este é o resultado, uma lista de fatores a que deve estar atento para conseguir atrair e reter os líderes do futuro.

Afinal, o que é que os jovens valorizam?

  • Flexibilidade

Os profissionais, e sobretudo os mais jovens, anseiam por um maior equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal. Estão atentos à saúde mental e não permitem que o trabalho a prejudique. Cerca de um terço da geração Z exige construir o seu próprio horário e não tolera que lhes sejam negados dias de férias, por exemplo.

A pandemia da Covid-19 veio reforçar esta exigência por flexibilidade. Um inquérito realizado em maio deste ano a mil adultos americanos mostrou que 39% considerariam demitir-se caso os seus empregadores não fossem flexíveis em relação ao trabalho à distância. E entre os millennials e a geração Z, a percentagem aumenta para 49%, de acordo com os dados da Morning Consult.

Por cá, ainda que os estudos não demonstrem esta decisão mais radical de demitir-se, os colaboradores já começaram a emitir sinais de que gostariam que o teletrabalho se mantivesse mesmo após a pandemia. A Accenture já fala, inclusive, numa nova tendência: um “terceiro espaço” de trabalho.

Mais de três quartos (79%) dos colaboradores dizem que gostariam de trabalhar ocasionalmente num “terceiro espaço”, que seria um local diferente da sua casa e do escritório. E mais de metade admitiu mesmo que estaria disposto a pagar até cerca de 80 euros por mês para trabalhar num café, bar, hotel ou retalhista com um espaço próprio para o efeito, indica o estudo “Covid-19 Consumer Research”, elaborado pela consultora.

  • Individualidade e liberdade de expressão

As gerações mais jovens tendem a valorizar a expressão individual e a evitar rótulos. “Experimentam diferentes formas de encontrar – e ser – o seu ‘eu’ autêntico e, depois, tentam realçar o que os torna únicos”, lê-se na publicação da Fast Company.

“Evoluir para uma organização diversa significa que, na sua constituição e estrutura, existem indivíduos com diferentes personalidades, experiências, perspetivas e backgrounds pessoais”, começa por dizer à Pessoas Joana Lino, head of HR da Bosch Termotecnologia. “No entanto, essa organização só será capaz de aproveitar o máximo de potencial da diversidade quando se tornar uma organização inclusiva. Ou seja, quando for capaz de fazer com que todos se sintam igualmente bem-vindos, envolvidos, apoiados e valorizados.”

“VernaMyers (autora de Moving DiversitymForward: How to Go From Well-Meaning to Well-Doing e VP, Inclusion Strategy no Netflix) explica que ‘diversidade é ser convidado para uma festa’, enquanto ‘inclusão é ser convidado para dançar’. Todos queremos ser chamados para dançar e isso implica que o ambiente onde estamos inseridos seja pautado por um sentimento de pertença que nos garanta a segurança emocional de que seremos aceites e valorizados quando trouxermos para o negócio ou equipa o nosso ‘eu’ completo e único”, acrescenta a líder de RH da tecnológica.

  • Causas sociais

Contribuir e apoiar causas sociais, dizer que a sua organização luta pela igualdade de direitos ou está consciencializada dos problemas ambientais é algo que os jovens colaboradores começaram a valorizar muito mais do que as gerações anteriores.

“Querem um empregador que dê prioridade às questões sociais e ambientais e tome uma posição contra a injustiça, no trabalho e no mundo em geral”, escreve a publicação norte-americana.

Estes são alguns dos fatores que estas gerações mais valorizam, mas cada caso é um caso. Para melhorar a sua cultura organizacional e, ao mesmo tempo, manter todas as pessoas motivadas, das diferentes gerações, a CMS Rui Pena & Arnaut tem recorrido à análise de dados.

“É fundamental que se identifiquem os drivers motivacionais das diferentes gerações e que se acompanhe a sua transformação ao longo do ciclo de vida dos colaboradores dentro da organização. Este é, sem dúvida, um grande desafio para os recursos humanos”, considera Susana Afonso, sócia coordenadora de direito do trabalho na sociedade de advogados.

Recrutar ‘às cegas’, sem identificar género ou etnia, dar prioridade à diversidade e inclusão, e reforçar as iniciativas de responsabilidade social corporativa são algumas ideias que pode aplicar na sua empresa para conquistar os futuros líderes.

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PSP encerrou seis estabelecimentos e registou 40 contraordenações no fim de semana

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

A PSP realizou 307 ações de fiscalização no fim de semana, quando entraram em vigor novas regras para conter a pandemia.

A PSP encerrou seis estabelecimentos comerciais e registou 40 contraordenações, durante o fim de semana, no âmbito da fiscalização às medidas para combater a pandemia, indicou esta segunda-feira aquela polícia.

Numa resposta enviada à Lusa, a PSP refere que realizou 307 ações de fiscalização no último fim de semana, quando entraram em vigor novas regras para conter a pandemia, nomeadamente a exigência de certificado digital ou teste negativo à covid-19 para se entrar no interior dos restaurantes dos concelhos de risco elevado ou muito elevado a partir das 19:00 de sexta-feira.

Segundo a PSP, as 307 ações de fiscalização resultaram no encerramento de seis estabelecimentos e o levantamento de 40 contraordenações, principalmente por consumo de bebidas alcoólicas na via pública e pela não utilização de máscara. Esta polícia realizou também 1.657 medidas de vigilância ativa que redundaram na elaboração de sete autos por não cumprimento da medida de confinamento obrigatório.

No âmbito das medidas de combate à covid-19, mantêm-se a proibição de circulação entre as 23:00 e as 05:00 nos concelhos em risco muito elevado e elevado de incidência de covid-19. A PSP dá ainda conta que este fim de semana não se registou qualquer detenção relacionada com as medidas de fiscalização.

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BE quer impedir empresas com lucros de despedir durante a pandemia

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

“Aquilo que propomos é que neste momento de pandemia, haja uma medida especial que proíba as empresas com lucros de despedir", diz Catarina Martins.

O BE vai apresentar uma proposta para impedir empresas com lucros de despedirem trabalhadores durante o período de pandemia, para impedir uma “operação” que tem como finalidade “baixar os salários” no país, anunciou hoje a coordenadora do partido.

“Aquilo que propomos é que neste momento de pandemia, haja uma medida especial que proíba as empresas com lucros de despedir. Assim como as empresas que recebem apoios do Estado não podem fazer despedimentos, também as empresas que têm lucros não devem poder despedir durante a pandemia”, explicitou Catarina Martins, durante uma ação de protesto de trabalhadores do Santander, em Lisboa.

A dirigente bloquista acrescentou que o Santander “apresentou quase 300 milhões de euros de lucro no ano passado, não é afetado pela pandemia”, por isso, “não há nenhuma razão para que faça uma operação que vai pesar sobre a Segurança Social do país neste momento de crise”.

Catarina Martins sustentou que a “solidariedade é exigida a toda a gente, as empresas com lucros, as grandes empresas, não podem ficar de fora desse esforço”.

Por essa razão, o BE quer que “exista essa proibição” de despedimento enquanto durar a pandemia.

“Não nos enganemos. É uma operação das grandes empresas em Portugal para baixar os salários, para baixar o valor do trabalho, e por isso é preciso combater já o que está a acontecer”, completou.

Questionada pelos jornalistas, Catarina Martins acrescentou que a proposta vai ser entregue na Assembleia da República “esta semana”. Contactada pela Lusa, fonte do BE disse que o partido ainda está a decidir como é que vai concretizar esta proposta.

Durante o protesto, João Pascoal, da comissão de trabalhadores do banco, denunciou um processo “de muita pressão para que os trabalhadores aceitem as rescisões por mútuo acordo”, considerando, por isso, que se trata de “um despedimento encapotado”.

A intenção do Santander, prosseguiu, é substituir trabalhadores com vínculo efetivo por trabalhadores em regime de outsourcing e com vínculos precários.

A empresa “quer, este ano, reduzir dos atuais quadros, 1.400 trabalhadores”, dos quais 700 “já estão com o processo adiantado”.

Interpelado depois desta ação de protesto, o diretor de comunicação do Santander Portugal, João Paulo Velez, rejeitou as críticas apontadas.

“O banco não pretende fazer qualquer despedimento, pelo contrário, deseja que haja soluções negociadas”, referiu, completando que rescisões unilaterais serão a “última solução que reste”.

Sobre a pressão e intimidação denunciadas pelos trabalhadores, mais uma vez, a resposta foi de rejeição: “As pessoas só saem, só assinam, digamos, e só aceitam as rescisões por mútuo acordo (…). Há uma pressão grande, é uma situação que, obviamente, levanta problemas de parte a parte”.

Na tarde de terça-feira vai decorrer uma manifestação de trabalhadores do setor bancário em frente ao parlamento.

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Yellen pede à UE para considerar “seriamente” a injeção de mais estímulos para garantir retoma da economia

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos foi à reunião do Eurogrupo para pedir aos ministros das Finanças para considerarem "seriamente" a introdução de mais estímulos à economia europeia.

Janet Yellen reconheceu esta segunda-feira no Eurogrupo que a resposta orçamental da União Europeia foi “importante e sem precedentes”. Contudo, a secretária do Tesouro pediu aos Estados-membros para considerarem “seriamente” a injeção de mais estímulos na economia europeia para assegurar que a retoma económica é robusta, de acordo com o discurso a que a Reuters teve acesso.

Acho que todos podemos concordar que a incerteza mantém-se elevada“, terá dito a secretária do Tesouro dos Estados Unidos (semelhante ao ministro das Finanças na Europa), argumentando que “neste contexto é importante que a política orçamental se mantenha acomodatícia durante 2022“. Assim, pediu aos seus homólogos para considerarem “seriamente” na injeção de mais estímulos, tal como está previsto nos EUA.

Este apelo de Yellen para que a UE introduza mais estímulos já tinha sido sugerido por alguns responsáveis europeus, mas a discussão ficou adiada uma vez que a execução da primeira vaga de estímulos, a “bazuca”, ainda não arrancou. Mais recentemente, França sugeriu a emissão de dívida comum para financiar investimentos verdes, mas a Alemanha colocou logo um travão.

No mesmo discurso, a secretária do Tesouro pediu ainda a todos os Estados-membros que assinem o acordo mundial sobre a tributação internacional, após o consenso alcançado o G20 e 130 países no âmbito da discussão inclusiva na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). Um dos opositores do acordo tal como está é a Irlanda, cujo ministro das Finanças, Paschal Donohoe, é o presidente do Eurogrupo.

“Temos de acabar com a transferência de lucros das empresas para jurisdições com impostos baixos e acabar com os truques de contabilidade que permitem às empresas evitar pagar a sua quota-parte”, afirmou. “Vamos precisar de fontes de receita sustentáveis que não incidam sobre mais tributação dos salários dos trabalhadores“, uma opção que iria “exacerbar as desigualdades económicos que estamos comprometidos a reduzir”, acrescentou Yellen.

Porém, o discurso da secretária do Tesouro parece não ter feito referência à decisão da Comissão Europeia de congelar a proposta para um imposto digital que iria financiar a “bazuca” europeia, mas que encontrou a oposição dos Estados Unidos. À entrada para o Eurogrupo, Janet Yellen foi desafiada a reagir a esta decisão, mas não respondeu.

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Morreram 8 pessoas, há 1.782 novos casos e incidência dispara para 325 casos por 100 mil habitantes no continente

Identificaram-se oito mortes e 1.782 novos casos, menos do que nos últimos dias, mas há mais internados. A incidência disparou a nível nacional e no continente, fixando-se acima dos 300 casos.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 1.782 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 909.756. O boletim epidemiológico revela ainda mais oito mortes, o que perfaz um total de 17.164 óbitos. Na atualização dos indicadores da matriz de risco, é possível verificar que a incidência sobe para 325,2 casos por 100 mil habitantes no continente, e o índice de transmissibilidade (Rt) cai para 1,16.

Voltou a registar-se um aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença, ultrapassando os 700 internamentos. Atualmente, 729 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 57 nas últimas 24 horas), dos quais 163 em unidades de cuidados intensivos (mais dez).

O boletim dá conta de um total de 846.544 recuperados, mais 1.028 que no balanço anterior. Há neste momento 46.048 casos ativos em Portugal, mais 746 face a domingo. Há ainda 74.899 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 1.137 face à última atualização.

Boletim epidemiológico de 12 de julho:

Em termos regionais, a maioria das novas infeções continua a ser registada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Dos 1.782 novos casos confirmados, 864 localizam-se nesta região (48,4%), seguindo-se a região Norte que contabilizou 536 novas infeções (30%).

Quanto às restantes regiões, no Algarve, houve mais 202 casos, enquanto no Centro registaram-se 226 novas infeções, no Alentejo mais 38, nos Açores mais 40 e na Madeira mais 15.

Incidência acima dos 300 casos. Rt cai

No boletim desta segunda-feira, a DGS faz mais uma atualização da matriz de risco da Covid-19. A incidência do vírus no país continua a aumentar, estando agora acima dos 300 casos por 100 mil habitantes, tanto a nível nacional como no continente. Já o índice de transmissibilidade caiu para 1,16 em ambos os indicadores.

A incidência nacional é de 315,6 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, avança a DGS. Já no Continente, o indicador fixa-se nos 325,2 casos de infeção por Covid-19 por 100 mil habitantes.

Já o Rt caiu de 1,18 e 1,19, a nível nacional e no continente, respetivamente, para 1,16. Mesmo com este recuo na transmissibilidade, Portugal mantém-se na zona vermelha da “bússola” de risco da Covid-19.

(Notícia atualizada às 14h30)

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Wells já vendeu meio milhão de autotestes. Procura disparou com novas regras para restaurantes e hotéis

A Wells já vendeu cerca de 500 mil autotestes à Covid-19. Nos últimos três dias, a marca especializada em saúde do grupo Sonae registou  "uma forte procura", tendo vendido mais de 77 mil unidades. 

Em pouco mais de três meses, a Wells já vendeu cerca de 500 mil autotestes à Covid-19. Nos últimos três dias, a marca especializada em saúde do grupo Sonae registou “uma forte procura”, tendo vendido mais de 77 mil unidades.

Desde o dia 1 de Abril, a Wells já comercializou cerca de 500.000 testes rápidos e, durante os últimos 3 dias, após as novas medidas divulgadas pelo Governo, a marca já vendeu mais de 77.000 unidades”, informa a Wells, em comunicado.

Isto significa que só no último fim de semana, a marca vendeu cerca de 15% do total de unidades de autotestes vendidas no espaço de três meses. Nesse sentido, o diretor-geral da Wells salienta que “a procura cresceu exponencialmente nos últimos três dias”, com “grandes volumes” de encomendas “por parte da restauração e hotelaria” e não apenas nas lojas físicas, mas também através do online.

“A loja online tem sido mesmo muito procurada, pois não existe limite de compra e o cliente pode pedir para entregar em qualquer morada ou numa faz nossas 287 lojas, sem custos”, aponta João Cília, também citado na nota de imprensa.

Por forma a não pressionar ainda mais a economia, o Governo anunciou, na passada quinta-feira, que passa a ser exigido a apresentação de um teste negativo ou certificado digital para o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local, em todo o território Continental e todos os dias da semana. Além disso, nos concelhos de maior risco da Covid, os testes ou o certificado digital também passaram a ser exigidos para o acesso ao interior dos restaurantes, ainda que apenas a partir das 19h00 das sextas-feiras e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados.

Apesar da crescente procura dos últimos dias, a marca garante que tem “stock e disponibilidade de testes rápidos em todas as lojas físicas Wells”, na loja online, bem como através da Glovo, por 2,79 euros a unidade.

No início de abril, o Governo permitiu que os testes rápidos antigénio pudessem ser adquiridos por pessoas com mais de 18 anos, sem a supervisão de um profissional de saúde, nas farmácias ou outros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica. Não obstante, e tendo em conta que estes testes são agora utilizados para o acesso a alguns espaços, os autotestes vão passar também a estar disponíveis nos super e hipermercados, sendo que estes estabelecimentos estão apenas a aguardar o diploma legislativo que definirá as regras para esse efeito e que ainda não foi publicado.

Segundo as recomendações das autoridades de saúde, os utentes que tenham um teste positivo ou inconclusivo devem, depois de registarem na plataforma o resultado do teste, contactar a linha SNS24 e seguir as orientações emanadas pelos profissionais de saúde. Já no caso de o resultado ser negativo, os utentes devem apenas comunicar o resultado na plataforma online.

Estes testes permitem resultados entre 15 e 30 minutos, sendo que só em junho é que os autotestes passaram a integrar a estratégia nacional de testagem. No entanto, na atualização à norma, publicada a 7 de junho, a DGS sublinha que sua utilização não substitui, mas complementa, a utilização dos restantes testes laboratoriais para SARS-CoV2, pelo que “não devem ser considerados como testes de diagnóstico em pessoas com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 (pessoas sintomáticas) ou pessoas com contactos com casos confirmados de Covid-19”. Nestes casos, o utente deve contactar o SNS24 independentemente do resultado do teste.

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Tesouro vai recomprar antecipadamente dívida emitida em dólares

IGCP pretende recomprar antecipadamente parte dos títulos de dívida em dólares emitidos em 2014.

Na semana em que vai fazer uma nova emissão de dívida de longo prazo, Portugal vai também recomprar obrigações do Tesouro, desta vez títulos emitidos em dólares. O IGCP pretende recomprar antecipadamente parte dos títulos emitidos em 2014, não tendo sido revelado qual o montante máximo a reembolsar já aos investidores.

Num comunicado todo ele em inglês, a agência liderada por Cristina Casalinho “tem o prazer de anunciar um leilão parcial de recompra” dos títulos de dívida Portugal 5,125% que atingem a maturidade a 15 de outubro de 2024. Este leilão vai ter lugar esta terça-feira, 13 de julho, antes de, no dia seguinte, ser realizado um novo leilão para colocar dívida de longo prazo em euros.

O leilão de recompra é parcial. “O montante total a recomprar não será predefinido, mas não irá cobrir a totalidade da emissão” cujo salvo vivo rondará os quatro mil milhões de dólares, nota o IGCP.

Portugal foi ao mercado emitir dívida em dólares em 2014, com maturidade em 2024, procurando desta forma satisfazer o apetite de investidores norte-americanos, mas também garantir acesso a taxas de juro que, à data, eram mais baixas do que as exigidas em euros.

(Notícia corrigida às 13h37 com a data de emissão dos títulos a recomprar. Foi em 2014 e não 2017)

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PAN quer AR a tomar posição contra nomeação de Vítor Fernandes para Banco de Fomento

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

PAN vai apresentar um projeto de lei esta segunda-feira para que o Parlamento se pronuncie contra a nomeação de Vítor Fernandes para o cargo de chairman do Banco Português de Fomento.

O PAN quer que o parlamento tome “uma posição formal” para exigir ao Governo que retire a proposta de nomeação Vítor Fernandes para o Banco Português de Fomento, e vai apresentar um projeto de resolução nesse sentido.

“O PAN pretende que a Assembleia da República tome uma posição formal no sentido de exigir ao Governo que, no âmbito do processo de escolha dos membros do Conselho de Administração do Banco Português de Fomento, retire a proposta de designação de Vítor Fernandes e indique, no mais curto prazo possível, um nome alternativo que cumpra os requisitos previstos na legislação em vigor”, anunciaram em comunicado.

Essa tomada de posição do parlamento assumirá a forma de um projeto de resolução, uma recomendação ao Governo (sem força de lei) para a retirada da proposta de designação de Vítor Fernandes, tendo em conta a sua ligação ao empresário Luís Filipe Vieira, também presidente do Benfica, com as funções suspensas, que é um dos detidos na operação Cartão Vermelho.

O PAN junta-se, assim, ao Bloco de Esquerda e à Iniciativa Liberal, que já se expressaram contra a nomeação.

“Sem prejuízo do respeito pelo princípio da presunção de inocência, as suspeitas de ligações próximas de Vítor Fernandes a Luís Filipe Vieira, bem como o potencial impacto que essas ligações poderão ter tido no equilíbrio das contas públicas, levam a crer que este nome escolhido pelo Governo não dá as garantias mínimas de respeito pelo princípio da prossecução do interesse público”, sustenta o PAN no projeto de resolução.

De acordo com a exposição de motivos da recomendação, essa nomeação “poderá pôr em causa a imagem do Banco Português de Fomento junto das intuições europeias e pôr em risco a importante missão na recuperação económica do país que lhe está atribuída”.

A Iniciativa Liberal defendeu no domingo, em comunicado, que Vítor Fernandes não tem condições para desempenhar as funções de presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento, assinalando que é “uma das pessoas que Luís Filipe Vieira está impedido de contactar no âmbito das medidas de coação impostas pelo juiz de instrução” Carlos Alexandre.

Antes, a coordenadora do BE, Catarina Martins, tinha feito o mesmo sublinhado, numa apresentação de candidaturas autárquicas em Vila do Conde, distrito do Porto.

Catarina Martins estranhou a entrega de um mecanismo para a recuperação da economia e do emprego do país – o Banco do Fomento – “a alguém que está ligado aos escândalos bancários sucessivos” vividos nos últimos anos.

Luís Filipe Vieira foi um dos detidos na quarta-feira no âmbito da operação Cartão Vermelho, que investiga suspeitas de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Enquanto arguido, foram-lhe aplicadas como medidas de coação a prisão domiciliária até à prestação de uma caução de três milhões de euros, a proibição de sair do país, com a entrega do passaporte, e de contactar com os outros arguidos do processo, à exceção do filho, e ainda, entre outros, com Vítor Fernandes.

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Vítor Fernandes e António Ramalho também foram alvos de buscas

  • ECO
  • 12 Julho 2021

Apesar da polémica, Vítor Fernandes diz ter a "competência, idoneidade e disponibilidade" e "todas as condições" tomar posse como chairman do Banco Português de Fomento.

Vítor Fernandes, indicado pelo Governo para chairman do Banco Português de Fomento, também foi alvo de buscas no âmbito da operação “Cartão Vermelho”, avança o Observador (acesso livre). As autoridades fizeram buscas na casa de Vítor Fernandes, tendo levado um computador, e varreram ainda o seu antigo gabinete no Novo Banco – saiu do cargo de administrador no final do ano passado.

O CEO do Novo Banco, António Ramalho, e outros administradores foram igualmente alvos dos procuradores do Ministério Público e dos inspetores da Autoridade Tributária no passado dia 7 de julho, dia em que o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, foi detido. Isso mesmo foi confirmado ao ECO.

Embora não tenha sido constituído arguido nem lhe seja imputado qualquer alegado ilícito criminal, Vítor Fernandes surge no processo “Cartão Vermelho” como tendo ajudado Luís Filipe Vieira num dos créditos que tinha no Novo Banco, designadamente a dívida de 54 milhões da Imosteps.

O Banco de Portugal, que já concluiu o processo de fit and proper, diz que vai analisar todas as informações, admitindo-se que possa ter de reavaliar a idoneidade do gestor. O Bloco de Esquerda e a Iniciativa Liberal já vieram a público defender que Vítor Fernandes não tem condições para ser nomeado chairman do Banco Português de Fomento. O PAN quer que o parlamento tome “uma posição formal” para exigir ao Governo que retire a proposta de nomeação Vítor Fernandes.

Novo Banco abre investigação interna

Ao Observador, Vítor Fernandes diz ter a “competência, idoneidade e disponibilidade” e “todas as condições para tomar posse no banco de fomento”. E lamentou que esteja a ser alvo de “um ataque de caráter”.

Vítor Fernandes revelou ainda que pediu a Ramalho para que o banco realizasse “uma auditoria aos acontecimentos que estão na origem da realização das buscas judiciais” do Ministério Público e Autoridade Tributária na semana passada.

A auditoria está a ser feita pelo diretor de auditoria interna do Novo Banco, Pedro Reis, e foi lançada logo no dia após as buscas que foram realizadas na instituição financeira, relacionadas com o caso da Imosteps.

(Notícia atualizada às 15h21)

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Indicadores compósitos continuam a expandir-se no conjunto da OCDE

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

Os indicadores compósitos da OCDE continuam a expandir-se de forma constante no conjunto da organização e em algumas grandes economias emergentes.

Os indicadores compósitos da OCDE (CLI), que antecipam pontos de viragem na atividade económica, continuam a expandir-se de forma constante no conjunto da organização e em algumas grandes economias de mercado emergentes, foi anunciado esta segunda-feira.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que os indicadores compósitos permanecem acima da tendência e continuam a expandir-se a um ritmo constante nos Estados Unidos, Japão e Canadá, bem como em toda a zona euro, incluindo a Alemanha e Itália.

O indicador compósito para o Reino Unido continua a expandir-se e atingiu agora níveis acima da tendência, enquanto o calculado para a França continua a crescer a um ritmo constante, mas permanece abaixo da tendência.

Entre as principais economias de mercado emergentes, os indicadores para a Rússia e para a China (setor industrial) apontam para um aumento constante.

Em relação ao indicador para a Índia, a OCDE indica que este aponta agora para um crescimento estável, enquanto o do Brasil continua a sinalizar um abrandamento do crescimento.

Apesar do levantamento gradual das medidas de contenção da Covid-19 em alguns países e do progresso das campanhas de vacinação, as incertezas persistentes podem resultar em maiores flutuações do que o habitual nos indicadores compósitos e nas componentes destes, afirma a OCDE.

Como é habitual, a OCDE sublinha que “os indicadores devem ser interpretados com cuidado e a sua magnitude deve ser considerada como uma indicação da força do sinal e não como uma medida do grau de crescimento da atividade económica”.

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Bruxelas congela proposta de imposto digital europeu

  • Lusa e ECO
  • 12 Julho 2021

A Comissão Europeia anunciou que decidiu suspender temporariamente o trabalho com vista a apresentar uma proposta de imposto digital europeu.

A Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira que decidiu suspender temporariamente o trabalho com vista a apresentar uma proposta de imposto digital europeu, na sequência do acordo político alcançado no fim de semana pelo G20 em torno da tributação das multinacionais.

O anúncio foi feito durante a conferência de imprensa diária de hoje do executivo comunitário, pelo porta-voz responsável pelos serviços bancários e financeiros, fiscalidade e alfândegas, que explicou que a decisão surge na sequência do acordo político alcançado na reunião do G20 em Veneza, que classificou como “um resultado extraordinário, após anos e anos de negociações, para os quais a Comissão Europeia trabalhou de forma incansável”.

“A conclusão bem-sucedida deste processo exigirá um derradeiro esforço de todas as partes, e a Comissão está comprometida em concentrar-se totalmente nesse esforço. Por essa razão, decidimos suspender durante este período o nosso trabalho para uma proposta de um imposto digital como novo recurso próprio da UE”, anunciou Daniel Ferrie.

Reforçando que “a prioridade número um” da União Europeia é “o acordo global a nível da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico” (OCDE), e recordando que o G20 convidou esta organização a lidar com as questões ainda pendentes e a finalizar os vários elementos da proposta, com a apresentação, em outubro, de um roteiro de implementação detalhado, o porta-voz reforçou que a Comissão vai ‘colocar em pausa’ a sua própria proposta “até ao outono”.

À entrada para o Eurogrupo desta segunda-feira, o comissário europeu para a economia, Paolo Gentiloni, revelou que informou Janet Yellen da decisão de “colocar em pausa” o imposto digital para “permitir que nos concentremos no trabalho conjunto” para a implementação do “acordo histórico” sobre o IRC mínimo até ao final de outubro.

Reunido no fim de semana passado, em Veneza, o G20 alcançou um acordo político de princípio sobre a implementação de um novo mecanismo tributário para as empresas multinacionais, que vai abranger 130 países e jurisdições.

O acordo prevê a atribuição de uma percentagem dos lucros das empresas, em particular as digitais, a certas jurisdições para que paguem impostos onde operam mesmo que não tenham presença física, e a aplicação de um imposto mínimo de 15% às empresas com uma faturação acima de 750 milhões de euros.

A intenção da UE de avançar com o seu próprio imposto digital suscitou críticas da administração norte-americana, tendo a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, que se encontra esta segunda-feira em Bruxelas, pedido à União que reconsidere o seu projeto, lembrando que esse tipo de imposto introduzido por vários países europeus é considerado “discriminatório contra as empresas norte-americanas”.

O acordo sobre a tributação das multinacionais concluído em 01 de julho sob a égide da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e aprovado no sábado pelo G20 “insta os países a concordarem em desmantelar os impostos digitais existentes que os Estados Unidos consideram discriminatórios e a absterem-se de instituir medidas semelhantes no futuro”, disse Janet Yellen.

“Cabe, portanto, à Comissão Europeia e aos membros da União Europeia decidir sobre o caminho a seguir”, disse a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, que participa hoje, em Bruxelas, na reunião de ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), que tem esta questão na agenda.

(Notícia atualizada às 12h54 com declarações de Gentiloni)

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