Bolt está a recrutar. Quer formar equipa responsável pelo novo serviço Bolt Market

O novo serviço, a lançar nos próximo meses em Portugal, permitirá encomendar e receber as mercearias em casa, a partir da mesma aplicação que os clientes já utilizam para a entrega de alimentos.

A Bolt está à procura de cinco pessoas para formarem a equipa responsável pelo novo serviço que será lançado nos próximos meses em Portugal, o Bolt Market.

“Estamos numa fase de preparação do novo vertical de negócio e, como tal, estamos a recrutar cinco pessoas para integrarem a equipa local responsável pelo Bolt Market em Portugal”, diz David Ferreira da Silva, responsável da Bolt Food em Portugal, citado em comunicado.

O novo serviço, que está atualmente em fase piloto na Estónia, irá permitir encomendar e receber as mercearias em casa, em 15 minutos, a partir da mesma aplicação que os clientes já utilizam para a entrega de alimentos – a Bolt Food.

“Com a chegada da pandemia, muitas pessoas descobriram a conveniência de receber as suas mercadorias em casa, de forma mais rápida e fácil, e acreditamos que esta tendência irá manter-se após o levantamento das restrições. Por isso, queremos tirar o máximo proveito da nossa experiência na gestão de operações de entrega de alimentos, da tecnologia e da base de parceiros já criada para continuar a inovar os nossos serviços, como é o caso do Bolt Market.”

Os interessados podem consultar as vagas através deste link, bem como saber quais os requisitos para a função.

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Informação “lenta, obsoleta” e até “enganadora”. PSD quer mudar matriz de risco da Covid-19

O PSD sugere adotar como indicador da matriz de risco a incidência média, a sete dias, e incluir fatores de ponderação como a cobertura vacinal e a taxa de positividade.

O PSD junta-se ao coro de vozes que tem vindo a apelar por uma mudança na matriz de risco da Covid-19. O grupo parlamentar social-democrata avançou com um requerimento que pede ao Governo que “adote o indicador de reação rápida na matriz de risco, recorrendo a média de incidência a sete dias, e que considere indicadores para ponderação no cálculo do risco”.

Para os deputados social-democratas, “tornou-se evidente que o índice de incidência a 14 dias, que é atualmente utilizado na Matriz de Risco como apoio de tomada de decisão, está neste momento a prover uma informação lenta, obsoleta e que acaba por se transformar inútil e enganadora”, sinalizam, no documento.

As recomendações do PSD passam por adotar como indicador da matriz de risco a incidência média a sete dias, substituindo-o pelo atual indicador de incidência média a 14 dias.

O partido sugere também criar “fatores de ponderação, com base científica, relativamente a outros indicadores, a saber, cobertura vacinal, taxa de positividade e número de casos sem ligação epidemiológica, por concelho ou, no limite, por região, e que tenham impacto direto e objetivo no cálculo do risco obtido pela matriz”.

Para além disso, os deputados social-democratas recomendam ao Governo que “atue de forma rápida em resposta à informação existente, tentado antecipar, através do rastreamento, e de forma preventiva, a limitação da propagação”.

De sublinhar que estas medidas surgem num dia em que a matriz sofreu uma ligeira alteração, tendo sido alargada a escala. Isto já que a incidência está tão elevada que foi necessário um novo limite, para permitir a visualização dos pontos que marcam a incidência em função do risco de transmissibilidade.

Portugal continental tem agora, segundo os dados mais recentes da Direção-Geral de Saúde, uma incidência média de 254,8 casos por 100 mil habitantes e um risco de transmissibilidade (Rt) de 1,2. A média nacional — isto é, incluindo as regiões autónomas — é ligeiramente mais baixa, de 247,3 casos por 100 mil habitantes, mas o Rt fixa-se igualmente em 1,2.

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Lisboa fecha em alta à boleia da família EDP. Benfica afunda mais de 5%

A maioria das cotadas fechou em terreno positivo. Altri e Galp impedem o ganho mais expressivo da bolsa. Benfica afundou depois de Vieira ter sido detido.

O PSI-20 valorizou 0,63% para os 5.187,31 pontos esta quarta-feira, em linha com os ganhos que já se sentiam na abertura. A maioria das cotadas fechou em terreno positivo, mas o destaque vai para a família EDP e para a Jerónimo Martins que liderou os ganhos da sessão. Fora do índice de referência, o Benfica SAD afundou mais de 5%, depois da detenção do Presidente das “águias”.

Já de manhã a família EDP esteve em destaque. A EDP por registar ganhos de 0,13% e a EDP Renováveis por estar a perder 1,46%. No final do dia fecharam as duas no “verde” com ganhos de 2,44% e 1,46% para 4,74 e 20,78 euros por ação, respetivamente.

Ainda assim, quem liderou os ganhos da sessão desta quarta-feira foi a Jerónimo Martins que fechou o dia com mais 2,97%, com cada ação a valer 16,84 euros.

Tal como estas três cotadas, outras sete fecharam em terreno positivo, perfazendo um total de 10 em 18.

Entre as oito cotadas que acabaram o dia em terreno negativo, destaque para a Altri que abriu a sessão inalterada mas que agora deslizou mais de 3% para 5,31 euros por ação. Também a Galp caiu ao longo do dia, depois de ter começado a sessão com ganhos de 0,74%, fechou a perder 1,93% para 9,03 euros por ação.

Dos restantes “grandes” da bolsa apenas o BCP teve resultados negativos pois caiu 0,83% para 0,1317 euros por ação. Os CTT ganharam 0,4% para 5,02 euros por ação, a Sonae viu um aumento de 0,88% para 0,8055 euros por ação, a REN ganhou 0,85% para 2,38 euros por ação e, por fim, a NOS teve um ligeiro aumento de 0,07% para 2,95 euros por ação.

O Benfica SAD – cotada que não faz parte do PSI 20 – acabou o dia com perdas de 5,52% para 2,91 euros depois do seu Presidente, Luís Filipe Vieira, ter sido detido na sequência de uma investigação relacionada com suspeitas de burla, abuso de confiança e branqueamento de capitais, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

Lisboa segue assim a Europa que, ao final do dia, tinha os principais índices a valorizar, tendo o Stoxx-600 a mais 0,73% (459,3 pontos), o índice francês (CAC) 0,29% (5.022,79 pontos) e o britânico (FTSE) 0,71% (7.151,02 pontos). O alemão (DAX) também valoriza 1,17% para 15.692,71 pontos. Só o espanhol (IBEX) se encontra em terreno negativo, a perder 0,07% para 8.854,5 pontos.

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ACT faz 269 visitas à Altice Portugal nos últimos 6 anos que originam 101 contraordenações

  • Lusa
  • 7 Julho 2021

Nos últimos seis anos foram efetuadas 269 visitas inspetivas à Altice, que "deram origem a 101 contraordenações e à aplicação de coimas no montante superior a 462 mil euros".

O secretário de Estado da Segurança Social afirmou esta quarta-feira que a Altice Portugal foi alvo de 269 visitas inspetivas da ACT nos útimos seis anos, que originaram 101 contraordenações e coimas de mais de 462 mil euros.

Gabriel Bastos falava no parlamento, no âmbito do requerimento de debate de urgência do Bloco de Esquerda (BE) sobre o despedimento coletivo de quase 300 trabalhadores anunciado pela Altice Portugal, dona da Meo.

“O grupo Altice é objeto de acompanhamento sistemático por parte da ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho], tendo nos últimos seis anos sido efetuadas 269 visitas inspetivas, que deram origem a 101 contraordenações e à aplicação de coimas no montante superior a 462 mil euros”, afirmou o governante.

“Informo que a senhora inspetora-geral em suplência reuniu-se no passado dia 05 de julho com as estruturas representativas dos trabalhadores para lhes transmitir que a ACT, no quadro das suas atribuições, está atenta e a acompanhar todo o processo”, acrescentou o secretário de Estado da Segurança Social.

Gabriel Bastos salientou que após ter tido conhecimento da intenção da Altice Portugal em avançar com o despedimento coletivo, “a ACT desencadeou de imediato nova visita inspetiva para apurar os factos relevantes, estando atualmente esse processo a seguir o seu curso”.

O governante salientou que, “estando a decorrer a fase de negociações, não é possível dispor neste momento de informações conclusivas e nessa medida o Governo deve abster-se de tecer mais considerações por quanto as mesmas não deixariam de ser prematuras”.

No entanto, “não posso deixar, contudo, de expressar o empenho que colocamos para que as negociações possam conduzir a um entendimento entre as partes que permita evitar a concretização do despedimento coletivo”, rematou.

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McKinsey & Company quer recrutar 300 pessoas até final de 2025. Instala terceiro hub da Europa em Lisboa

A consultora procura profissionais com um elevado nível de especialização em áreas como advanced analytics, software e data engineering ou product management.

A McKinsey & Company decidiu expandir as suas operações em Portugal, instalando o seu terceiro hub da Europa em Lisboa. O Client Capabilities Hub pretende ser uma referência de inovação e conhecimento. Para este processo, a consultora ambiciona contratar cerca de 300 pessoas até final de 2025.

“Queremos posicionar-nos como um motor de inovação, através da criação de novos conhecimentos e capacidades para colaborar com os nossos clientes, características que diferenciam a equipa da McKinsey. Lisboa reúne um conjunto de atributos que nos pareceram ideais para a localização de um novo hub de inovação da firma. É uma cidade muito atrativa para talento multilingue e é reconhecida como um centro de tecnologia e serviços empresariais em rápido crescimento”, justifica Duarte Braga, managing director da McKinsey Iberia, em comunicado.

A consultora procura profissionais com um elevado nível de especialização em áreas como advanced analytics, software e data engineering ou product management, proporcionando uma carreira focada no “trabalho com clientes de maneira inovadora, aprendizagem acelerada e exposição mundial”, refere a empresa.

Este hub irá apoiar os clientes da McKinsey em Portugal e na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) a transformarem as suas organizações em vários setores, como serviços financeiros, retalho, telecomunicações, produtos farmacêuticos, private equity, energia e utilities, bem como em várias funções, como digital e analytics, estratégia e finanças corporativas, sustentabilidade, marketing e operações.

Além deste processo de recrutamento exclusivo para o Client Capabilities Hub, a McKinsey tem atualmente mais de 40 vagas para 27 funções diferentes no país. Todas as oportunidades podem ser consultadas através deste link.

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Fisco investiga negócios de 100 milhões de Luís Filipe Vieira

O processo investiga negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros que podem ter "acarretado elevados prejuízos para o Estado". Prisão preventiva poderá ser a medida mais certa.

A Procuradoria-Geral da República confirma que foram detidas “quatro pessoas, dois empresários, um agente desportivo e um dirigente desportivo”, referindo-se a Luís Filipe Vieira, Bruno Macedo, o chamado “Rei dos Frangos” e o filho de Vieira, Tiago Vieira. Em causa está a investigação a negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que podem ter resultado em “elevados prejuízos para o Estado”.

Em comunicado, fonte oficial garante que “no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal cuja investigação se encontra a cargo da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e com colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP), foram cumpridos cerca de 45 mandados de busca, abrangendo instalações de sociedades, domicílios, escritórios de advogados e uma instituição bancária. Estas buscas decorrem nas áreas de Lisboa, Torres Vedras e Braga”, adianta.

A investigação está relacionada com suspeitas de burla, abuso de confiança, branqueamento de capitais e falsificação. Serão todos ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre.

Estas detenções surgiram da investigação relativa ao processo do Monte Branco que tem mais de uma década. Em causa suspeitas da existência de uma rede de prática de crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, no valor de centenas de milhões de euros.

“Detenções efetuadas atendendo aos indícios já recolhidos, com vista a acautelar a prova, evitar ausências de arguidos e a prevenir a consumação de atuações suspeitas em curso”. Ou seja: perigo de fuga, perigo de destruição de prova, o que indicia que os arguidos poderão ficar em prisão preventiva. A medida de coação será decidida em 48 horas (até esta sexta-feira) e não passará apenas pelo termo de identidade e residência, segundo adianta a PGR.

“Os detidos serão presentes, previsivelmente no decurso do dia de amanhã, a primeiro interrogatório judicial com vista à aplicação, considerando a gravidade dos crimes e as exigências cautelares, de medidas coação diferentes do termo de identidade e residência”, diz o comunicado.

No processo investigam-se negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, “que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades. Em causa estão factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente e suscetíveis de integrarem a prática, entre outros, de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”, concluiu o comunicado. Pode ler o comunicado na íntegra aqui.

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Marcelo assina decreto que marca eleições autárquicas para 26 de setembro

  • Lusa
  • 7 Julho 2021

Questionada se o Governo pondera adiar as eleições face a um eventual agravamento da pandemia, a ministra da Presidência defendeu que há "condições para realizar eleições em segurança".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou esta quarta-feira o decreto do Governo que marca as eleições autárquicas para 26 de setembro deste ano, aprovado em Conselho de Ministros na semana passada.

“O Presidente da República assinou hoje o decreto do Governo que fixa a data de 26 de setembro de 2021 para as eleições gerais para os órgãos das autarquias locais”, lê-se numa nota divulgada no sítio oficial da Presidência da República na Internet. De acordo com a Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, a data das autárquicas é marcada por decreto do Governo com, pelo menos, 80 dias de antecedência.

Segundo a lei, as eleições realizam-se num domingo ou em dia feriado nacional, entre 22 de setembro e 14 de outubro do ano em que terminam os mandatos autárquicos, que têm a duração de quatro anos. Na reunião do Conselho de Ministros de quinta-feira passada, 01 de julho, o Governo marcou as eleições autárquicas para 26 de setembro.

Questionada se o Governo pondera adiar as eleições face a um eventual agravamento da propagação da covid-19 em Portugal, a ministra da Presidência defendeu que há “condições para realizar eleições em segurança”. “Isso mesmo foi confirmado no passado mês de janeiro [eleições presidenciais] e assim prosseguiremos, mantendo os calendários, os prazos e as obrigações democráticas em condições de segurança”, afirmou Mariana Vieira da Silva.

Após ouvir os partidos com representação parlamentar sobre a marcação deste ato eleitoral, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse que estes se dividiram entre 10 de outubro e 26 de setembro, e que esta última data era a preferida pelas associações nacionais de municípios e de freguesias. As anteriores eleições autárquicas realizaram-se em 01 de outubro de 2017.

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Ministério da Saúde justifica falta de médicos de família com inscrição de utentes e aposentações

Registou-se um aumento nas inscrições de utentes quer por via das unidades de saúde pública quer pela vacinação, sinaliza o Ministério.

Há mais de um milhão de portugueses que não têm um médico de família atribuído, segundo dados referentes a junho deste ano. O Ministério da Saúde justifica a situação com o “aumento muito relevante da ativação de inscrições de utentes”, bem como com a “aposentação de especialistas” desta área.

desde setembro que não se superava a fasquia de um milhão de utentes sem médico atribuído. O Ministério “destaca que este facto decorre da coincidência temporal de dois factos”, em comunicado. Por um lado, verifica-se um “aumento muito relevante da ativação de inscrições de utentes, antes não frequentadores, nos cuidados de saúde primários”. Por outro, existe também a “aposentação de especialistas de Medicina Geral e Familiar (131, até maio de 2021)”.

O aumento nas inscrições de utentes dá-se “quer por via das unidades de saúde pública (vigilâncias COVID), quer por via da vacinação (segundo dados da ACSS, no período de janeiro a maio de 2021, ocorreram +75.283 inscrições)”, explica o Ministério.

No que diz respeito ao concurso para recrutamento de recém-especialistas da época normal de avaliação do internato médico de 2021, o Ministério sinaliza que “foram disponibilizados 459 postos de trabalho para a área de MGF”. “Se fosse preenchida a totalidade das vagas e se verificasse a atribuição de, entre 1.550 utentes a 1.900 utentes por médico, poder-se-ia atribuir médico de família a entre 711 mil e 872 mil utentes antes do fim do terceiro trimestre”, aponta.

Para além disso, os médicos especialistas nesta área que, este ano, atinjam a idade legal para aposentação, podem “aceder aos incentivos de natureza pecuniária previstos para os médicos colocados em zonas geográficas qualificadas como carenciadas”, sublinha o Ministério liderado por Marta Temido. Atualmente, são 197 os especialistas aposentados desta área a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde.

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Deputados aprovam em comissão impedimento de deputados integrarem clubes

  • Lusa
  • 7 Julho 2021

Este impedimento proposto pelos sociais-democratas entra em vigor na próxima legislatura.

A Comissão de Transparência e Estatutos dos Deputados aprovou esta quarta-feira um diploma do PSD que determina que os deputados ficam impedidos de exercer cargos em órgãos executivos de entidades envolvidas em competições desportivas profissionais.

A proposta do PSD, que altera o artigo relativo aos impedimentos no estatuto dos deputados, determina que os parlamentares ficam vedados, “sem prejuízo do disposto em lei especial”, de “integrar, a qualquer título, órgãos executivos de entidades envolvidas em competições desportivas profissionais, incluindo as respetivas sociedades acionistas”.

Este texto alternativo ao projeto de lei apresentado pelo PAN, que pretendia determinar a incompatibilidade do mandato de deputado com o exercício de cargos em órgãos sociais destas entidades, foi aprovado com votos favoráveis de PSD, CDS-PP, PAN, PCP e BE, e voto contra do PS, mas teve de ser votado três vezes.

Da primeira vez, o BE não participou na votação por problemas com a ligação pela plataforma Skype e da segunda absteve-se, pelo que nas duas vezes o resultado anunciado foi a rejeição. Depois, o deputado bloquista José Manuel Pureza alterou o seu voto para favorável, o que permitiu a aprovação desta alteração ao estatuto dos deputados.

Na sequência desta aprovação, o PAN prescindiu da sua iniciativa em privilégio da do PSD e o projeto de lei do Pessoas-Animais-Natureza não foi votado. Os deputados da Comissão de Transparência e Estatutos dos Deputados aprovaram também por unanimidade que este impedimento proposto pelos sociais-democratas entra em vigor na próxima legislatura.

O projeto do PAN, que foi discutido na generalidade em plenário no dia 20 de janeiro e desceu a comissão sem votação, previa alterar o artigo do estatuto dos deputados relativo às incompatibilidades, determinando ser incompatível com o mandato de deputado à Assembleia da República “integrar, a qualquer título, órgãos sociais de entidades envolvidas em competições desportivas profissionais, incluindo as respetivas sociedades acionistas”.

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Maioria concorda com serviço militar voluntário mas 40% preferia obrigatoriedade

  • Lusa
  • 7 Julho 2021

Mas cerca de 40% mostra preferência por uma prestação militar obrigatória, segundo o estudo do Instituto da Defesa Nacional.

Cerca de 60% dos portugueses concorda com o caráter voluntário do serviço militar e 40% defende o regresso à obrigatoriedade, percentagem que aumenta nas faixas acima dos 45 anos, indica um estudo do Instituto da Defesa Nacional.

O inquérito, apresentado esta quarta-feira, resulta de uma parceria entre o Instituto da Defesa Nacional (IDN), a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e o Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-Nova) e pretende perceber quais as opiniões da população portuguesa sobre a Defesa Nacional e das Forças Armadas.

O serviço militar deixou de ser obrigatório em Portugal em 2004 e a maioria dos inquiridos (59,7%) concorda com este modelo. No entanto, uma “franja relevante” de cerca de 40% mostra preferência por uma prestação militar obrigatória.

Apesar da preferência pelo voluntariado ser maior em todos os grupos etários, é possível dar conta que à medida que aumenta a idade, aumenta também a percentagem de população favorável a um serviço militar de cariz obrigatório”, salienta-se no estudo.

Verificam-se variações significativas na análise por faixas etárias: a esmagadora maioria dos jovens entre os 18 e 24 anos é a favor do regime voluntário (74,1%) e entre os 25 e os 44 anos este número desce para os 65,1%.

É a partir dos 45 anos que a percentagem de inquiridos que preferia a obrigatoriedade do serviço militar supera a média (42,9%), sendo que acima dos 65 anos aproxima-se dos 50%.

Por sexo, são as mulheres que tendem a valorizar mais a natureza voluntária do serviço militar e, quanto aos níveis de escolaridade, “a percentagem de população favorável a um serviço militar voluntário aumenta nos níveis de escolaridade mais elevados, ultrapassando os 70% de entre quem tem o Ensino Superior”.

Questionados sobre o Dia da Defesa Nacional (DDN), atividade cívica de caráter obrigatório que visa sensibilizar os jovens que atingem a maioridade sobre a temática da Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas, a maioria mostra-se a favor (72%), principalmente os mais jovens, até aos 24 anos.

Quanto ao financiamento das Forças Armadas, 67% dos inquiridos considera “insuficientes” as verbas do Orçamento do Estado destinadas à Defesa, valor contrastante com os 6,4% que as classifica como “excessivas”.

Quanto à dimensão das Forças Armadas, considerando o nível de efetivos militares (que atualmente ronda os 23 mil), 44,9% dos inquiridos considera este número “insuficiente”, 42,2% acha-o “adequado” e apenas 12,9% considera-o “excessivo”.

O estudo adianta ainda que “existe uma perceção bastante saliente de que o mundo será mais inseguro na próxima década”, sendo que no caso de Portugal, os inquiridos destacam como ameaças mais prováveis “uma possível crise económica mundial” e o “surgimento de pandemias e epidemias”.

Neste campo, a Organização do Tratado do Atlântico Norte e a União Europeia, às quais Portugal pertence, são bem vistas e consideradas importantes para a segurança do país por uma clara maioria: 72,9% classifica como “importante/muito importante” a participação na NATO e 83,1% o papel de liderança internacional da UE.

Para este estudo foram inquiridos 1.509 cidadãos portugueses, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em Portugal Continental e Regiões Autónomas.

A recolha de informação foi feita entre os dias 7 de janeiro e 24 de fevereiro de 2021, em período pandémico, o que pode ter tido impacto sobre os resultados “quer em virtude de uma maior perceção de ameaça à segurança, quer pela maior visibilidade pública das Forças Armadas devido ao papel de relevo que assumiram na estratégia de combate à pandemia”.

Os resultados são hoje apresentados no IDN, em Lisboa, pelos coordenadores científicos, Pedro Magalhães, investigador principal do ICS – Universidade de Lisboa, e Raquel Vaz-Pinto, investigadora integrada do IPRI-Nova, numa sessão que conta com a diretora do IDN, Helena Carreiras, na abertura e na moderação do debate, e com o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, no encerramento.

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Luís Filipe Vieira e “Rei dos frangos” detidos

O presidente do Benfica encontra-se na esquadra da PSP de Moscavide, em Lisboa. Em causa fraude ao Fundo de Resolução do Novo Banco e abuso de confiança em relação ao Benfica.

Luís Filipe Vieira e o empresário José António dos Santos foram detidos esta quarta-feira na sequência de uma investigação relacionada com suspeitas de burla, abuso de confiança e branqueamento de capitais, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO. O ECO sabe ainda que também o filho de Luís Filipe Vieira, Tiago Vieira, e Bruno Macedo, empresário ligado ao clube há anos, também estão detidos na esquadra de Moscavide. Serão todos ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre. A investigação está a ser feita pela Autoridade Tributária e por isso é que a detenção foi feita na esquadra da PSP e não na sede da PJ.

As suspeitas são de fraude ao Fundo de Resolução e de abuso de confiança por parte de Luís Filipe Vieira perante o próprio Benfica com a venda de 25% de capital social do clube e ainda burla qualificada pelos créditos concedidos pelo Novo Banco ao grupo empresarial de Vieira.

Estas detenções — que não ficam por aqui — surgiram da investigação relativa ao processo do Monte Branco que tem mais de uma década. Em causa suspeitas da existência de uma rede de prática de crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, no valor de centenas de milhões de euros.

A rede permitia alguns empresários portugueses — a partir da Suíça — fugirem aos impostos e fazer desaparecer as provas do seu património. Nas buscas de 2011, as autoridades extraíram uma certidão judicial de forma a investigar Luís Filipe Vieira em relação à dívida que tinha com o BES e que passou para o Novo Banco.

A detenção surge depois das buscas realizadas esta manhã envolvendo Luís Filipe Vieira e o amigo de longa data e maior acionista individual da SAD Benfica, José António dos Santos. Ele é um dos donos da empresa de agro-alimentar Valouro, sendo também conhecido como “Rei dos frangos”.

De acordo com os jornais, as autoridades também fizeram diligências no Novo Banco e na C2 Capital Partners, sociedade gestora de fundos liderada por Nuno Gaioso Ribeiro (ex-vice-presidente do Benfica) e que está a gerir os créditos e ativos da Promovalor, o grupo económico de Vieira, no âmbito de uma operação de reestruturação das dívidas ao Novo Banco.

Oficialmente, ainda nenhuma das entidades confirmou estas investigações nem a detenção do presidente do Benfica.

O grupo Promovalor é um dos grandes devedores do Novo Banco, com dívidas de 466 milhões de euros em 2015. Parte da dívida foi reestruturada em 2018, com a transferência de créditos e ativos imobiliários para a C2 Capital Partners, numa operação que foi muito criticada pelo Banco de Portugal.

(Notícia atualizada às 17h12)

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Pedro Silveira Borges sai da SLCM para a Sérvulo

Após vários anos ao serviço da SLCM, o advogado Pedro Silveira Borges reforçou a equipa de sócios da Sérvulo & Associados.

Pedro Silveira Borges é o novo reforço da equipa de sócios da Sérvulo & Associados. O advogado transita da Serra Lopes, Cortes Martins, onde se encontrava desde 2008 e era associado sénior desde 2017.

Entre 2013 e 2015, Pedro Silveira Borges esteve ausente do escritório da SLCM uma vez que trabalhou como Conselheiro Permanente do Secretário de Estado das Finanças do XIX Governo.

Licenciado em Direito, mestre em Direito e Negócios e pós-graduado em Direito Comercial pela Universidade Católica Portuguesa, o advogado centra a sua prática nas áreas de comercial, corporate e fusões e aquisições.

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