Metrobus vai ligar Império à Boavista no Porto em 2023

  • Lusa
  • 6 Julho 2021

Num investimento global de 66 milhões suportado pelo PRR, o primeiro eixo de ligação vai ligar a Praça do Império e a Rotunda da Boavista e tem um prazo de execução de 20 meses.

O concurso público de conceção e construção do metrobus Boavista-Império, no Porto, foi lançado esta terça-feira, prevendo-se que a nova linha tenha uma procura estimada de 31 mil clientes/dia e esteja em operação até final de 2023.

“Com esta solução de BRT – Bus Rapid Transit, modo de transporte em canal segregado, os sistemas de mobilidade da cidade irão beneficiar de um modo de transportes com padrão de serviços ao nível da fiabilidade, frequência e cumprimento de horários alinhados com os padrões de serviços dos modos em canal próprios, como os sistemas de metro”, afirmou o presidente da empresa Metro do Porto, Tiago Braga.

O lançamento do concurso público internacional para a conceção e construção do metrobus Boavista-Império, que esteve inicialmente previsto para 21 de maio, foi anunciado esta terça-feira, numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro.

Num investimento global de 66 milhões de euros suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o primeiro eixo de ligação por via BRT vai ligar a Praça do Império e a Rotunda da Boavista e tem um prazo de execução de 20 meses, 18 dos quais reservados à obra em si.

De acordo com a Metro do Porto, prevê-se que a nova linha possa acrescentar à rede de metro uma média diária superior a 31 mil clientes, correspondente a mais de 11 milhões de validações por ano.

De acordo com a Metro do Porto, até ao final do ano deverá ser possível adjudicar a obra.

Assumindo frequências idênticas às do metro, o sistema BRT, com veículos articulados e lotação entre os 180 e os 220 passageiros, poderá atingir uma capacidade de transporte na ordem das 4.400 pessoas por hora e sentido.

Estes veículos terão prioridade “absoluta” nos cruzamentos e interceções com a rodovia, dado que o sistema eletrónico de balizamento e apoio à exploração ativa automaticamente toda a semaforização.

A linha Boavista–Império terá uma frequência de cinco minutos em hora de ponta e a ligação entre os dois extremos demorará apenas 15 minutos.

A ligação entre as duas avenidas vai concretizar-se através de uma nova rotunda que será atravessada interiormente pelo canal de BRT. Nos extremos desta linha, nas duas rotundas já existentes – uma na Boavista e outra na Praça do Império – o canal de BRT ocupará a faixa mais central.

A frota das composições – articuladas e movidas a “pilhas de hidrogénio” – terá oito veículos, seis para operação regular e dois de reserva, cujo concurso público será lançado em outubro.

Desenvolvida ao longo das avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa, a nova linha tem uma extensão de oito quilómetros – quatro em cada sentido – sendo servida por oito novas paragens: Casa da Música, Bom Sucesso, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João Barros e Império.

Segundo o presidente da Metro, esta solução irá garantir a preservação dos elementos nucleares do eixo Boavista–Império, não só no domínio funcional, com a manutenção dos níveis de fluidez de trânsito na Avenida da Boavista, incluindo o acesso a eixos tão relevantes como a Via de Cintura Interna (VCI), como também no domínio ambiental, com a manutenção do corredor verde central da Avenida Marechal Gomes da Costa.

As estações localizadas ao longo desta avenida vão ser desenhadas pelo arquiteto Siza Vieira, revelou ainda Tiago Braga.

“O facto do montante de investimento em fase de concurso no âmbito do PRR ou já em curso, como na Linha Amarela, na Linha Rosa, nos novos veículos e no término do Hospital de São João, ascender a 830 milhões de euros não limita a ambição da Metro do Porto”, observou, acrescentando que a empresa continua a desenvolver os estudos que irão suportar a expansão da rede.

Já o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, sublinhou que o eixo Boavista-Império corresponde “a um desafio político do município do Porto em alternativa ao eixo do Campo Alegre, cuja construção em regime de BRT, como inicialmente tinha sido previsto pelo metro do Porto, representaria uma profunda alteração da sua envolvente”.

“Os estudos de procura em regime BRT mostraram existir muito pouca diferença entre os eixos Império-Boavista e o eixo do Campo Alegre, representando o primeiro um ganho substancialmente superior de validações nas estações existentes e um valor idêntico no número de validações nas respetivas linhas”, disse, acrescentando que este percurso vai permitir retirar muito transporte individual que percorre a cidade.

Na cerimónia, o secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, considerou que o exemplo dado pela cidade do Porto e pela Metro é algo a ser replicado.

“Certamente temos caminho a fazer, vamos fazê-lo, nomeadamente do Quadro Financeiro Plurianual, dos investimentos que são tão necessários para a área metropolitana como um todo e não só, para as cidades que são servidas para a linha do metro, e para o Porto. Estão aqui os presidentes das câmaras de Gondomar e de Matosinhos, dar a nota da nossa ambição para continuar a trabalhar nisto”, declarou.

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Investidores com seis biliões em ativos pedem preço mínimo mundial para o carbono

  • ECO
  • 6 Julho 2021

Um grupo de investidores que gerem seis biliões de dólares em ativos considera necessária a definição de um preço mínimo mundial para as emissões de carbono, que aumentaria ao longo do tempo.

Um grupo de investidores que gerem ativos avaliados em mais de seis biliões de dólares considera ser necessário definir um preço global para o carbono, para que se atinjam as metas climáticas globais. A notícia foi avançada pela Reuters.

A The Net Zero Asset Owner Alliance defende que o cumprimento das metas climáticas mundiais só é possível se o custo das emissões de dióxido de carbono praticamente triplicar até 2030. A entidade congrega um total de 43 membros, entre os quais algumas das maiores seguradoras e fundos de pensões em todo o mundo.

Concretamente, a The Net Zero Asset Owner Alliance defende a instituição de um preço mínimo para o carbono, que aumentaria de forma gradual ao longo do tempo. Poderia ainda ser adotado um modelo híbrido, complementado com taxas ou impostos sobre as emissões.

Um relatório do Banco Mundial, publicado em maio e citado pela Reuters, refere que apenas 21% das emissões globais de gases com efeito de estufa estão cobertas por esquemas de preços ou impostos. Já a OCDE considera necessário um preço de 147 dólares por tonelada de carbono emitida em 2030 para o cumprimento da meta definida no Acordo de Paris.

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Wall Street sem rumo após feriado. Chinesa Didi afunda 22%

As cotadas chinesas listadas em Nova Iorque estão a desvalorizar por causa de uma decisão dos reguladores na China. Já as cotadas do setor energético estão a beneficiar da subida do preço do petróleo.

Após um dia sem negociação bolsista nos EUA, por causa da celebração do Dia da Independência, Wall Street volta a negociar, mas sem um rumo definido.

Os investidores regressam de um fim de semana prolongado e o foco desvia-se para a China. As autoridades chinesas proibiram a distribuição da app da Didi, dias depois de a empresa se ter estreado na bolsa de Nova Iorque, levando à queda das ações.

O S&P 500 esteve a bater recordes sete dias seguidos até sexta-feira, o maior ciclo de máximos desde junho de 1997, de acordo com a Reuters, graças às gigantes tecnológicas (Microsoft, Apple, Amazon e Alphabet). Porém, no início desta sessão, está a cair 0,09%, para 4.348,54 pontos. O Dow Jones cede 0,28%, para 34.689,52 pontos, enquanto o Nasdaq avança 0,18%, para 14.665,17 pontos.

Face à decisão da China, os investidores estão a vender ações da Didi, que é uma versão chinesa de apps como Uber e Bolt. A queda é de de 22%, nesta que é a terceira sessão em que os títulos da Didi negoceiam na bolsa de Nova Iorque. Outras cotadas chinesas que também estão listadas em Nova Iorque, como a Alibaba, a Baidu e a JD.com, estão a ser igualmente penalizadas com quedas entre 1% e 3%.

Em sentido inverso, as cotadas do setor energético estão a valorizar, uma vez que o petróleo atingiu máximos de 2014 e 2018, no caso do WTI e do Brent, respetivamente. As ações de empresas como a Occidental Petroleum, a Chevron e a APA sobem cerca de 1% neste início de sessão.

Neste momento, os investidores aguardam por pistas das minutas da última reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana sobre a desaceleração do quantitative easing. O receio é que a subida da inflação e o sobreaquecimento da economia leve a uma retirada dos estímulos mais precoce do que o esperado anteriormente.

Além disso, há outro evento importante à porta: a época de resultados do segundo trimestre vai arrancar na próxima semana com os grandes bancos norte-americanos.

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Reuniões com investidores adiam estreia em bolsa da GreenVolt para 15 de julho

Decisão de prolongar o período de aceitação de ofertas de compra das suas ações visa "permitir a realização de reuniões entre investidores e a administração da Greenvolt durante o roadshow".

A GreenVolt adiou a estreia em bolsa. Perante o apetite dos investidores, e de forma a permitir reuniões entre estes e a administração da empresa, liderada por Manso Neto, a companhia de energias renováveis da Altri vai prolongar o prazo de receção de ordens em dois dias, o que obriga a que a entrada no mercado de capitais só aconteça dois dias depois do inicialmente previsto, ou seja, a 15 de julho.

“Após consultar o BNP Paribas e o CaixaBank, enquanto coordenadores globais conjuntos, decidiu prolongar o período de roadshow e de book-building aplicável à oferta descrita no prospeto até ao dia 12 de julho de 2021″, diz a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Esta decisão de prolongar o período de aceitação de ofertas de compra das suas ações visa “permitir a realização de reuniões entre investidores e a administração da Greenvolt durante o mencionado roadshow“.

Assim, e uma vez que o prazo final de receção de ordens derrapa em dois dias, também o de entrada em bolsa passa a ser dois dias depois do previsto. A sessão especial de bolsa passa de 12 para 14 de julho, assistindo-se à estreia na bolsa de Lisboa da GreenVolt a 15 de julho.

Este é o novo calendário do caminho para a bolsa da GreenVolt:

A GreenVolt pretende entrar no mercado de capitais português através de um aumento de capital de até 150 milhões de euros em dinheiro, mas também de um outro em espécie, no valor de 56 milhões de euros que será subscrito pela V-Ridium, empresa detentora de projetos de energia eólica e solar.

No aumento de capital em dinheiro o intervalo de preços indicativo para o “IPO foi definido entre os 4,25 e os 5,00 euros por ação”, revelou recentemente a empresa liderada por Manso Neto. O preço final vai depender do apetite registado, sendo que os sinais são de grande interesse nos títulos, daí este prolongar dos encontros com investidores.

Uma vez concluído o IPO, a “Altri irá distribuir aos seus acionistas ações da GreenVolt até um máximo de 5% do capital e dos direitos de voto”. Por cada 55 títulos em carteira, os acionistas da Altri receberão uma ação da futura cotada, bem como um dividendo extraordinário no valor de 10 cêntimos por ação.

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6.200 portugueses já utilizam a app de desenvolvimento pessoal da Fundação José Neves

A aplicação 29k FJN, que tem como objetivo cuidar da saúde mental dos portugueses, foi lançada no dia 2 de junho e já conta com mais de seis mil utilizadores.

Cerca de um mês após o lançamento, mais de 6.200 portugueses já descarregaram e utilizam a aplicação 29k da Fundação José Neves (FJN) que tem como objetivo fortalecer a saúde mental, o equilíbrio emocional e o bem-estar de um milhão de portugueses. Uma preocupação que ganhou maior visibilidade com o eclodir da pandemia.

A aposta da Fundação José Neves quer “colocar na ordem do dia o debate sobre esta temática e sobretudo contribuir para mitigar o estigma associado a estas condições, disponibilizando gratuitamente aos portugueses uma aplicação que lhes permitirá efetuar intervenções profundas e duradouras. A nossa missão é tornar o desenvolvimento pessoal acessível para todos”, justifica Carlos Oliveira, presidente executivo da FJN, citado em comunicado.

Com milhares de utilizadores em pouco mais de um mês após o seu lançamento, Carlos Oliveira mostra-se satisfeito com a “adesão dos portugueses e pela utilização crescente que a aplicação tem tido”. Para o ex-secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, “vem demonstrar que há na sociedade portuguesa uma preocupação cada vez maior com o bem-estar e a saúde mental. Uma preocupação que aumentou com a pandemia Covid-19″.

A aplicação 29k FJN é baseada em ciência e combina tecnologia e psicologia. Promove a ligação entre as pessoas e a partilha de experiências de uma forma enriquecedora e motivadora. O conteúdo é baseado em terapia cognitivo-comportamental, combinado com uma conexão humana. Oferece cursos de desenvolvimento pessoal, em formato de vídeo, meditação áudio e exercícios, orientados por embaixadores e validados cientificamente.

O novo programa da FJN é totalmente digital e gratuito, disponibiliza cursos, exercícios e meditações em português e está ao alcance de todos, através de uma aplicação disponível para iOS e Android, e pode ser descarregada através deste link.

Catarina Furtado, Fátima Lopes, Luís Portela (Fundação Bial), Paula Amorim (Galp e Grupo Amorim), José Neves e Carlos Oliveira são os primeiros representantes do programa 29k FJN e participam em vários dos cursos disponibilizados, sobre temáticas como stress, ansiedade, resiliência, amor-próprio, relações e valores.

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Mais uma morte e 2.170 novos casos de Covid-19

Desde o início da pandemia, o país já detetou 892.741 infeções e 17.118 pessoas morreram por causa da Covid-19.

A DGS identificou 2.170 novos casos de infeção pelo coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva o número total de infetados no país para 892.741. O boletim epidemiológico desta terça-feira dá ainda conta de mais uma morte por causa da doença, perfazendo um total de 17.118. O número de internados manteve-se nos 613.

Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), há 837.135 pessoas que já recuperaram da infeção, mais 2.510 que na segunda-feira. O número elevado de recuperados nas últimas 24 horas é superior ao dos novos casos, fazendo com que o número de casos ativos diminuísse pela primeira vez desde 22 de junho. São agora 38.488 casos ativos, menos 341 que no dia anterior.

A maioria dos casos ativos encontra-se a recuperar em casa, mas ainda estão 613 pessoas internadas com a doença (sem alterações face ao dia anterior), das quais 133 nos cuidados intensivos (menos três).

Boletim de 6 de julho:

A única morte por Covid-19 registada nas últimas 24 horas ocorreu no Norte. A região Norte é também uma das que registou mais casos nas últimas 24 horas (637), sendo que é em Lisboa e Vale do Tejo a região do país com mais novos contágios (1.151).

Os restantes casos foram confirmados no Centro (166), Algarve (145), Alentejo (52), Madeira (10) e Açores (nove).

O boletim epidemiológico dá, por fim, conta de mais 4.580 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 64.022 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h28)

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El Corte Inglés está a recrutar vendedores. Abre mais de 100 vagas

O objetivo da gigante do retalho é reforçar as equipas para responder às necessidades de venda personalizada.

O El Corte Inglés está a reforçar as suas equipas para responder às necessidades de venda personalizada. Serão contratadas mais de 100 pessoas para as áreas de moda mulher, homem, jovem e infantil.

A cadeia de retalho espanhola está à procura “pessoas com gosto em servir os clientes, sentido de responsabilidade e vontade de incorporar os compromissos que a empresa assume todos os dias: qualidade, serviço, sortido, garantia e atendimento personalizado”, lê-se em comunicado.

Após o processo de recrutamento e seleção, os novos colaboradores irão passar por um período de formação para que estejam aptos a desenvolver todas as atividades que lhes serão atribuídas e sejam capazes de oferecer um atendimento especializado aos clientes.

Os interessados devem enviar a sua candidatura através de correio eletrónico (recrutamentolisboa@ elcorteingles.pt), colocando no assunto do email “MODA ECI”.

À Pessoas, a empresa avançou que, além de pretender reforçar a área de vendas, existem vagas para o supermercado e expedição, bem como para a área analítica avançada (big data).

No que toca à localização geográfica, a maioria das vagas em aberto são para Lisboa, com a grande maioria das ofertas a propor contratos de vínculo permanente.

No retalho, além do El Corte Inglés, também a Mercadona, Ikea, Leroy Merlin, Pingo Doce, Lidl, Aldi, estão a reforçar as equipas, respondendo, em alguns casos, à expansão da rede de lojas ou ao aumento da procura característico do verão.

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Emprego científico cresce com 6.000 doutorados contratados desde 2017

  • Lusa
  • 6 Julho 2021

Pouco mais de metade destes docentes e investigadores doutorados (52%) foram contratados para dar aulas nas universidades e institutos politécnicos.

Cerca de seis mil docentes e investigadores doutorados foram contratados, desde 2017, para as instituições de ensino superior e de investigação e desenvolvimento (I&D), segundo dados divulgados esta terça-feira que revelam um aumento na contratação.

De acordo com os dados recolhidos pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, disponibilizados a partir de hoje no novo Observatório do Emprego Científico e Docente, foram estabelecidos 6.047 contratos com doutorados desde 2017.

Pouco mais de metade destes profissionais (52%) foram contratados para dar aulas nas universidades e institutos politécnicos, sendo que os restantes 2.902 doutorados (48%) se dedicaram exclusivamente à investigação.

A grande maioria dos cerca de seis mil contratos (87%) foram estabelecidos com instituições públicas e 13% com instituições privadas, designadamente estabelecimentos de ensino superior privado e instituições privadas sem fins lucrativos.

Relativamente ao tipo de contrato, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere ainda, em comunicado, que 42% dessas contratações correspondem a integração em carreira e 39% dos contratos foram celebrados na sequência de procedimentos concursais regulares para ingresso na carreira docente e de investigação.

“Os mecanismos de financiamento disponibilizados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) são os principais geradores de posições contratuais, com 44% dos contratos (2.635) a serem estabelecidos na sequência de concursos da FCT integrados no programa de estímulo ao emprego científico”, acrescenta o comunicado.

Estes dados estão agora agregados e disponíveis no Observatório do Emprego Científico e Docente (https://empregocientificoedocente.dgeec.mec.pt/), lançado hoje, e que representa, segundo a tutela, o primeiro registo público da lista de todos os contratados doutorados envolvidos em atividades de (I&D), de docência ou de gestão e comunicação de ciência e tecnologia.

A nova plataforma foi criada na sequência das recomendações do Conselho da União Europeia aprovadas em maio, ainda durante a Presidência Portuguesa, sobre a “implementação de sistemas contínuos de monitorização da contratação de investigadores doutorados e das carreiras em investigação”.

O objetivo, refere a tutela, é “conhecer de modo detalhado os efeitos das medidas de estímulo ao emprego científico que foram concebidas entre 2016 e 2017 e aplicadas desde então”, através de um observatório que permite identificar os mecanismos de contratação de docentes e investigadores. E desde essa altura, considera o Ministério, os efeitos das medidas de estímulo ao emprego científico têm sido positivos, com o aumento da contratação.

De acordo com os mesmos dados, o número total de contratos por tempo indeterminado com docentes e investigadores aumentou 9% desde o início da anterior legislatura, em 2015.

Esta evolução “demonstra uma intenção política clara em aprofundar a estabilidade das relações laborais na atividade científica e consagrar uma nova visão sobre as relações laborais estabelecidas na comunidade científica”, lê-se no comunicado, em que a tutela sublinha que o contrato de trabalho passou a ser a regra.

A mesma tendência de crescimento é ainda mais acentuada na contratação de investigadores, com o número de contratados a passar de 1.133 em 2015 para 5.831 em 2020, o que representa um aumento de 81%. Na altura, em 2015, a maioria dos investigadores eram titulares de bolsa, uma situação que, segundo o Ministério, é agora residual.

“O panorama das relações laborais na atividade científica é hoje substancialmente diferente daquele vigente até 2017, quando os contratos de trabalho eram uma exceção e estava totalmente normalizada a atribuição de bolsas de pós-doutoramento”, explica o comunicado, acrescentando que atualmente a norma é a integração em carreira ou a contratação a termo para o desenvolvimento de projetos específicos.

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Rita Almeida lidera distribuição tradicional da Liberty em Portugal e Irlanda

Nova responsável transita da Zurich Portugal, seguradora à qual estava ligada há 19 anos, no último ano e meio como diretora de vendas e distribuição.

 

Rita Almeida, da Liberty PortugalD.R.

Rita Almeida é a nova diretora de distribuição tradicional da Liberty Seguros em Portugal e Irlanda, ficando responsável pela área de distribuição tradicional da seguradora, incorporando a área de vendas e distribuição nos dois mercados. A profissional transita da Zurich Portugal.

Para liderar a área de distribuição tradicional em Portugal e Irlanda, a seguradora norte-americana foi contratar na Zurich Portugal, empresa à qual Rita Almeida estava ligada há 19 anos, no último ano e meio como diretora de vendas e distribuição.

“Rita Almeida conta com uma vasta experiência no setor segurador e tem tido um papel importante na dinamização das equipas comerciais e da rede de mediação tradicional”, destaca a Liberty, em nota de imprensa.

A nomeação surge num ano “de grandes desafios” e está “100% alinhada com a estratégia da Liberty, em que os mediadores são o principal canal e ponto de contacto entre a Liberty e o cliente, assumindo um papel fundamental na proximidade entre a seguradora e o cliente”, referem.

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Britânicos com vacinação completa não vão ter de fazer isolamento em caso de contacto de risco

A medida, que entrará em vigor a 16 de agosto, prevê que os adultos tenham recebido a segunda dose da vacina pelo menos 10 dias antes.

Os contactos de risco de pessoas em Inglaterra que testaram positivo para a Covid-19 não vão ter que se isolar, se tiverem recebido as duas doses das vacinas, ou se forem menores de 18 anos, anunciou o responsável pela pasta da Saúde britânico, Sajid Javid. A medida vai entrar em vigor a partir de 16 de agosto.

Os adultos têm de ter recebido a segunda dose pelo menos 10 dias antes do contacto, segundo avança o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). Esta medida surge depois de o primeiro-ministro britânico confirmar que o país vai avançar para a última fase de desconfinamento, a 19 de julho, na qual deixa de ser obrigatório usar máscara e os negócios podem reabrir.

Está também previsto, nesta próxima fase do plano britânico, que ainda terá de ser confirmada mais próximo do seu arranque, que a regra de um metro sobre o distanciamento social vai acabar, e os limites legais para ajuntamentos no interior e exterior serão eliminados, desaparecendo também as orientações para o teletrabalho.

De recordar que as orientações em Portugal ainda são para que as pessoas façam isolamento profilático em caso de contacto de risco, mesmo se estiverem vacinadas. Foi o que aconteceu com o primeiro-ministro, António Costa, na semana passada, bem como com o ministro do Ambiente e da Ação Climática, esta terça-feira, que está em isolamento profilático, após ter tido um contacto de risco com uma pessoa infetada com Covid-19.

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Alemães podem voltar a Portugal, mas “não é expectável um boom” de reservas, diz Turismo do Algarve

Alemanha voltou a permitir a vinda de alemães para Portugal sem necessidade de quarentena, mas o Turismo do Algarve está cauteloso. "Boa parte [da procura] sofreu um grande revés".

Os turistas alemães já podem viajar para Portugal sem precisarem de fazer quarentena no regresso a casa. A decisão foi anunciada esta segunda-feira pelo Governo alemão, mas o setor recebeu-a com pouco entusiasmo. Os inúmeros cancelamentos que estão para trás já ninguém os devolve e, mesmo agora, não se espera um “boom” de reservas, diz o presidente do Turismo do Algarve.

“É uma notícia que vem por bem, mas temos de nos lembrar que o anúncio feito a 25 de julho teve um impacto muito forte“, diz ao ECO João Fernandes, notando que estavam previstos cerca de 11 mil voos entre a Alemanha e Portugal e que “muitos foram cancelados”.

“Vamos esperar que seja possível retomar tão breve quanto desejável as operações”, continua o presidente do Turismo do Algarve, embora se mostre pouco entusiasmado. “A Alemanha tirou-nos da zona de variantes de risco, mas não deixou de nos classificar como uma zona de elevada incidência. Apesar de não ser obrigatória a quarentena, ainda há a indicação de que não são desejáveis as viagens para países com esta classificação“, alerta.

E, por isso, João Fernandes não espera um disparo nas reservas, como é habitual acontecer nestas situações. “Vamos esperar que haja algum efeito, mas não é expectável que tenhamos um boom na procura por essa notícia”, afirma o responsável, que explica que este “ziguezaguear” de decisões acaba por ter “impacto no comportamento do próprio turista alemão”, que acaba por “perder a confiança” em viajar.

Ainda assim, “é expectável que quem já tinha reservado [uma viagem para Portugal] e a consiga cumprir, que o faça”, diz João Fernandes, acrescentando que “nem tudo está perdido”, apesar de “boa parte [da procura] ter sofrido um grande revés”.

Para o verão, as expectativas são menos animadoras do que há uns meses. Em parte também devido aos turistas britânicos, que continuam a ter de cumprir quarentena ao viajar para Portugal. “Estamos a aguardar que o Governo britânico anuncie a possibilidade de viagens sem quarentena para países da ‘lista âmbar’ [onde está Portugal], o que iria permitir, naturalmente, que pelo menos em agosto e diante pudéssemos ter alguma procura“, diz.

Por enquanto o melhor é mesmo não criar muitas expectativas porque “se há coisa que a pandemia nos ensinou é que surpresas são uma constante”, nota João Fernandes. “Se há um mês e meio respondia que a procura nacional seria reforçada com a procura externa, neste momento é muito difícil ter uma perspetiva otimista para o verão, sobretudo quando os dois principais mercados externos [Reino Unido e Alemanha] ainda têm condicionantes de viagens”, remata o presidente do Turismo do Algarve.

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Londres sorteia bilhetes para o Euro 2020 entre os vacinados

  • Lusa
  • 6 Julho 2021

Iniciativa pretende incentivar a população jovem a vacinar-se, em pleno pico de casos de infeção com a variante delta do novo coronavírus.

Os residentes em Londres que recebam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 ou que a agendem até quinta-feira, podem participar num sorteio de bilhetes para a final do Euro2020 de futebol, em Wembley.

A informação foi avançada por Sadiq Khan, mayor da Câmara de Londres, que vê na iniciativa uma oportunidade para incentivar a população jovem a vacinar-se, em pleno pico de casos de infeção com a variante delta do novo coronavírus.

O sorteio, a realizar online, irá atribuir 50 bilhetes para uma zona exclusiva de adeptos na Trafalgar Square, praça no centro de Londres, e um bilhete duplo para o Estádio de Wembley, palco da final de domingo.

“Temos visto grande diferença com a vacina, na nossa luta contra o vírus, mas as duas próximas semanas são absolutamente decisivas para garantir o levantamento das restrições”, assinalou Sadiq Khan.

O responsável espera que o sorteio tenha um efeito mobilizador na vacinação, tendo em conta que a seleção inglesa de futebol, que na quarta-feira defronta nas meias-finais a Dinamarca, procura um lugar na final.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 3.980.935 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France Presse.

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