Quase metade das famílias portuguesas tem dívidas. Saiba como evitar entrar numa espiral de endividamento

Cortar com o cartão de crédito e planear um orçamento mensal são os primeiros passos para deixar de viver com aflição financeira todos os meses. Saiba como evitar uma aflição financeira.

Em Portugal, cerca de 45% das famílias têm dívidas. Segundo os resultados do último Inquérito à Situação Financeira das Famílias (ISFF) publicado pelo Banco de Portugal, a percentagem de famílias com dívidas aumenta com a idade até ao grupo etário 35-44 anos e reduz-se nos grupos etários seguintes.

Viver sem dívidas parece uma verdadeira utopia para a maioria dos portugueses. Pelo menos de acordo com os dados do Banco de Portugal, que revelam um grau de endividamento das famílias equivalente a 83,7% do seu rendimento disponível no final do segundo trimestre deste ano. Apesar de elevado, são valores bem abaixo dos registados no período de 2007 a 2013, quando o rácio de endividamento das famílias estava acima dos 110% do rendimento disponível.

Fonte: Banco de Portugal.

Para esta queda do nível de endividamento das famílias muito contribuiu a descida das taxas de juro desde 2013. Porém, essa tendência mudou muito no último ano, com a agressiva política monetária do Banco Central Europeu que, em menos de seis meses, elevou a taxa de juro do euro de 0% para os atuais 2% e com isso provocou uma escalada das taxas Euribor (que servem de referência aos créditos) para perto dos 3%, quando há menos de um ano estava a cotar a valores negativos.

Para que não venha a entrar em incumprimento ou a enfrentar uma situação de maior aflição financeira, comece já hoje a tomar medidas para bem das suas finanças pessoais:

  1. Faça um planeamento em família
    Um orçamento mensal bem planeado é meio caminho para uma vida financeira saudável. Mas para isso suceder é preciso a colaboração de toda a família. Comece por juntar toda a família à volta da mesa de jantar. De seguida, peça para cada membro elaborar uma lista de 20 despesas que ache fundamental para toda a família. Por fim, pegue numa lapiseira e aponte numa folha de papel as 15 despesas mais repetidas. De uma forma simples, acabou por eliminar 5 faturas das quais a família não sentirá muita falta e o seu orçamento agradecerá de bom agrado.
  2. Pague o cartão de crédito a 100%
    O cartão de crédito é o inimigo número um da maioria das famílias. O plafond do cartão desperta em muitos consumidores um sentimento de posse exagerada que os leva a acreditar que podem comprar mais do que aquilo que podem pagar. Porém, quando utilizado de forma sensata revela-se num instrumento bastante útil para fazer face a uma situação de emergência. Por essa razão, se já tem um cartão de crédito não o destrua. Guarde-o antes numa gaveta bem longe do seu campo de visão e quando o utilizar lembre-se de pagar a dívida sempre a 100%, evitando que haja lugar à cobrança de juros. Se não tiver qualquer cartão de crédito, continue assim ou então procure um que não cobre anuidades e ofereça descontos pela sua utilização.
  3. Rejeite o crédito fácil
    Não é raro receber um sms ou um telefonema do seu banco ou de um qualquer outro intermediário financeiro a oferecer-lhe um crédito pré-aprovado ou um cartão de crédito. Por trás das facilidades de obtenção de um crédito escondem-se taxas de juro elevadas e um mar de comissões. Tome cuidado com as “oferendas”.
  4. Não se deixe convencer pelas “suaves prestações”
    Se lhe venderem um crédito com o princípio de que permitirá pagar em “suaves prestações mensais” desconfie. O pagamento da dívida será tudo menos suave. No caso do crédito pessoal sem finalidade específica, por exemplo, a “suavidade” do pagamento pode traduzir-se numa taxa de juro até 13,3%.

(texto adaptado do editorial da newsletter de finanças pessoais “Portefólio Perfeito” enviada esta segunda-feira de manhã aos subscritores. Para passar a recebê-la só tem de fazer o seu registo aqui.)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mercado bolsista de Paris ultrapassa Londres

O mercado bolsista francês vale agora cerca de 2.823 biliões de dólares, ultrapassando por pouco o valor do mercado britânico. Pequenas empresas e retalhistas estão entre as mais afetadas.

Londres perdeu para Paris o estatuto de maior mercado de ações na Europa, avança esta segunda-feira a Bloomberg. O mercado bolsista francês vale agora cerca de 2.823 biliões de dólares, ultrapassando por pouco o mercado bolsista do Reino Unido, no valor de 2.821 biliões. O mercado britânico valia em 2016 mais 1,5 biliões de dólares em relação a França.

Entre as empresas mais afetadas do mercado britânico estão as de menor dimensão, bem como as empresas orientadas para o consumidor. Retalhistas como a JD Sports já caíram mais de 40% em 2022. Em contraciclo estão as empresas britânicas de maior dimensão, que se encontram isoladas dada a sua presença global.

No mercado bolsista francês, empresas como a dona da Louis Vuitton (LVMH) e da Gucci (Kering) estão em destaque, evidenciando a resiliência do setor de luxo. Para o antigo economista do Banco de Inglaterra, Michael Saunders, a razão pela qual o Reino Unido se encontra a iniciar um período de austeridade deve-se ao Brexit.

A economia do Reino Unido como um todo foi permanentemente prejudicada pelo Brexit”, citou a Bloomberg. Para o economista, sem o Brexit, “provavelmente não estaríamos a falar sobre um orçamento de austeridade esta semana”, nem haveria a necessidade de aumentos de impostos ou cortes na despesa, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ERSE garante “independência e transparência” na regulação da energia

Entidade presidida por Pedro Verdelho garante ter mantido "independência e transparência" na regulação da energia, desde 1997.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) garantiu exercer com “independência e transparência” as suas funções enquanto regulador de energia desde 1997, sublinhando que o seu papel é considerado, a nível internacional, como “um exemplo de referência e de boas práticas de governação”.

Numa nota enviada esta segunda-feira às redações, a entidade presidida por Pedro Verdelho sublinha que os quatro conselhos de administração da ERSE “orientaram sempre a sua ação pelos valores da Independência“, estando estes “suportados na qualidade e solidez do seu quadro técnico e num modelo de governação que resulta de um conjunto de políticas, práticas, regras e procedimentos de boa gestão”.

O comunicado surge no mesmo dia da divulgação de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) onde é feita uma avaliação às autoridades reguladoras das telecomunicações (Anacom), da energia (ERSE) e da Concorrência.

Os autores concluem que o regulador da energia é a entidade reguladora “mais politizada” porque “ao longo dos mais de vinte anos de vida da entidade, 50% das nomeações para o conselho de administração correspondem a indivíduos com experiência política, na sua maioria em cargos no Governo, como Secretário de Estado ou membro de gabinetes governativos”.

Na nota divulgada, a ERSE garante existir um “elevado escrutínio” no que toca à eleição dos membros para os seus conselhos de administração, sublinhando que “os membros dos seus Conselhos de Administração exerceram sempre as suas funções com elevada qualidade, de forma independente e com sentido de responsabilidade pela causa pública, o que tem prestigiado a regulação em Portugal”, argumentam.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Português Miguel Stanley eleito um dos 32 dentistas mais influentes do mundo

  • Trabalho
  • 14 Novembro 2022

O fundador e diretor clínico da White Clinic, em Lisboa, ocupa o 29.º lugar da lista da Incisal Edge.

O fundador da White Clinic – Dentist, Miguel Stanley, está entre as 32 personalidades mais influentes na indústria da medicina dentária, ocupando o 29.º lugar. É o único nome português que consta da lista da Incisal Edge, publicada a cada ano.

Fundador e diretor clínico da White Clinic, localizada em Lisboa, Miguel Stanley cofundou a organização suíça sem fins lucrativos Slow Dentistry Global Network, é vice-presidente da Digital Dentistry Society, professor adjunto da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade da Pensilvânia e conferencista internacional.

“Estou a estudar a terapia com células estaminais combinada com terapia da luz e um monte de outras tecnologias de biohacking fixes“, diz o dentista. O profissional está também a trabalhar com a colega Ana Paz para desenvolver o que chama de “Paz Protocol”, que combina a dermatologia e a biologia dentária para cuidados extraordinários com a pele.

O primeiro lugar do pódio pertence, por sua vez, a Joseph Hogan, CEO, presidente e diretor da Align Technology (EUA). Guillaume Daniellot, CEO do Straumann Group (Suíça), e Cheryl Pegus, executive vice president da Health & Wellness (EUA), ocupam os 2.º e 3.º lugares, respetivamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carvão não é “único vilão”. Índia propõe eliminação gradual de combustíveis fósseis

A Índia deverá propor a eliminação gradual de todos combustíveis fósseis na COP27, argumentando que carvão "não é o único vilão" na emissão dos gases poluentes.

A Índia irá apresentar na COP27 uma proposta que visa eliminar gradualmente a utilização dos combustíveis fósseis. À Reuters, duas fontes próximas do processo de negociação revelam que a Índia vai pedir aos países que cheguem a acordo quanto à redução gradual do recurso aos combustíveis fósseis, tal como aconteceu na COP26 relativamente ao carvão. Segundo a Bloomberg, a União Europeia e o Reino Unido deverão apoiar a emenda.

Caso se confirme, para a proposta indiana ser aprovada, seria necessário, uma vez mais, a “luz verde” de todas as delegações presentes na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP 27), em Sharm el-Sheikh, no Egito, mas segundo a Bloomberg, países como a Arábia Saudita e a China deverão contestar. Na semana passada, o príncipe Abdulaziz bin Salman admitiu que o país “dificilmente” apoiaria um acordo que incluísse a redução gradual do petróleo.

O gás natural e petróleo também contribuem para a emissão de gases de efeito estufa. Fazer [do carvão] o único vilão, não está certo“, cita a agência de notícias indiana PTI um membro da delegação indiana presente nas negociações sobre o clima. Na Índia, três quartos da eletricidade gerada tem origens no carvão.

O presidente da COP27, Sameh Shoukry, inaugurou a segunda e última semana da cimeira do clima alertando que seria fundamental encerrar a cimeira, na próxima sexta-feira, 18 de novembro, com um acordo “significativo” e relembrou aos delegados presentes que o “mundo está de olho em nós”.

President Sameh Shoukry speaks during his press Conference, in Sharm El-Sheikh, in Egypt. EPA/KHALED ELFIQI

“O nosso objetivo comum é adotar medidas consensuais e conclusivas até sexta-feira que constituam resultados abrangentes, ambiciosos e equilibrados em Sharm el-Sheikh”, cita a Reuters as declarações do responsável. “Cabe agora a todos nós, aqui presentes, estarmos à altura da ocasião e responder às exigências e apelos das nossas comunidades. Não aceitaremos nada menos do que resultados significativos na COP27. O tempo não está do nosso lado e o mundo está de olho em nós”, frisou.

A proposta indiana surge depois de a organização sem fins lucrativos Global Carbon Budget ter apresentado um relatório na COP27 que informava que as emissões globais de combustíveis fósseis iriam aumentar, pelo menos, 1% ainda este ano. Segundo o documento, isso dificultaria os esforços para que fosse evitado níveis desastrosos de alterações climáticas.

Segundo o estudo, citado pela Reuters, existe uma diferença significativa entre as promessas apresentadas pelos governos, empresas e investidores e a execução delas. Sem uma ação clara e objetiva, as emissões de dióxido de carbono (CO2) deverão continuar a subir.

Só este ano, antecipa-se que seja libertadas cerca de 41 mil milhões de toneladas de CO2, com 37 mil milhões de toneladas resultantes da queima de combustíveis fósseis e outros quatro mil milhões de toneladas de fenómenos como a desflorestação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acordo com Fidelidade ocorreu em contexto de pressão do regulador, diz ex-diretor da Tranquilidade

  • Lusa
  • 14 Novembro 2022

O ex-diretor da Tranquilidade testemunhou no Tribunal da Concorrência que o acordo da seguradora com a Fidelidade ocorreu devido a pressão regulamentar para assegurar solvência.

O ex-responsável pelos grandes clientes da Tranquilidade disse hoje ao Tribunal da Concorrência que o acordo desta seguradora com a Fidelidade para repartição de clientes aconteceu em 2016/2017 devido à pressão do regulador para garantir a solvabilidade das companhias.

Sérgio Teodoro está a depor hoje no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, no âmbito dos recursos apresentados pela Lusitânia, pela Zurich e por quatro responsáveis destas empresas às coimas que lhes foram aplicadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) em 2019, num valor global superior a 42 milhões de euros.

O ex-diretor da Tranquilidade, atualmente a trabalhar na Fidelidade, está a depor enquanto testemunha, já que viu o seu processo ser arquivado no âmbito do pedido de clemência apresentado pela Tranquilidade (atual Seguradoras Unidas) em maio de 2017, o qual deu origem à investigação da AdC que culminou com o perdão da coima aplicada a esta companhia e a redução das aplicadas à Fidelidade e à Multicare, que, por adesão ao pedido de clemência, pagaram no total cerca de 12 milhões de euros.

Sérgio Teodoro disse ao TCRS que, no final de 2014, iniciou contactos informais para troca de informação, “alguma confidencial”, com responsáveis pelos grandes clientes de seguradoras concorrentes, tendo havido um entendimento entre as administrações da Tranquilidade e da Fidelidade em 2016 para garantir que não seria apresentado um valor abaixo daquele que estava a ser proposto a um determinado cliente.

Segundo afirmou, este acordo entre as duas maiores seguradoras portuguesas surgiu para garantir que as companhias conseguiam recuperar o prejuízo gerado por “clientes muito maus”, grandes empresas que apresentavam elevados índices de sinistralidade, gerando prejuízo, num momento em que se sentia “pressão” da parte da Autoridade de Supervisão de Seguros (ASF) para ser assegurada a solvabilidade das seguradoras.

Em causa estavam empresas com massa salarial acima dos cinco milhões de euros, com mais de 150 viaturas ou mais de 150 trabalhadores, sendo que, afirmou, algumas destas empresas apresentavam taxas de sinistralidade que implicavam indemnizações superiores ao valor dos prémios cobrados.

Em causa no processo está o acordo entre seguradoras nos ramos não-vida, nomeadamente, em acidentes de trabalho, automóvel e saúde, para apresentação de prémios mais altos do que os que eram propostos pela companhia que já detinha o seguro do cliente.

Sérgio Teodoro afirmou que a expectativa era, com o aumento proposto, conseguir recuperar o prejuízo, o que, disse, “não se conseguia num ano”.

“O que se pretendia não era aumentar o lucro. Era deixar de ter prejuízo”, declarou.

O antigo diretor de grandes clientes da Tranquilidade explicou os contactos com os concorrentes com a necessidade de verificar a veracidade da informação fornecida pelos corretores que consultavam o mercado procurando os melhores valores para os seus clientes, já que estes “muitas vezes davam informação distorcida”, nomeadamente quanto ao número de sinistros.

Afirmando que “alguns negócios eram muito maus” e que “iam ao mercado porque ninguém os queria”, disse que, quando recebiam uma proposta, se contactavam mutuamente para saber qual o valor real de sinistralidade e o aumento proposto, de forma a assegurar que a empresa se mantinha na carteira de clientes da seguradora.

Sérgio Teodoro afirmou que os contactos com a Lusitânia e a Zurich foram feitos de forma “muito irregular” e que o que ficou conhecido como os “almoços dos quatro” (Tranquilidade, Fidelidade, Lusitânia e Zurich) se resumia a discutir “o que se passava no mercado” e não os negócios.

Segundo afirmou, os contactos para troca de informação ocorriam sobretudo por telefone, muitas vezes com recurso ao pessoal porque procuravam “disfarçar o melhor possível”.

O atual diretor de grandes clientes da Fidelidade afirmou que a sua saída da Tranquilidade, em 2018, foi “negociada” e que ocorreu porque foi nessa altura que a administração lhe comunicou que devia abandonar as funções que exercia.

A audiência de hoje, que começou aberta, prossegue com escusa de publicidade a pedido do advogado de Sérgio Teodoro, que alegou a confidencialidade dos pedidos de clemência.

O julgamento dos recursos apresentados pela Lusitânia (coima de 20,5 milhões de euros), dois dos seus administradores e um diretor (com coimas entre os 6.100 e os 24.100 euros), pela Zurique (21,5 milhões de euros) e por um diretor (7.800 euros) iniciou-se na passada sexta-feira.

A AdC concluiu que o acordo celebrado entre as companhias para repartição de grandes clientes empresariais (cartel) de alguns sub-ramos de seguro não-vida, mediante a manipulação dos preços a constar das propostas que lhes eram apresentadas, foi restritivo da concorrência, tendo as visadas agido com dolo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“IA está a dar às seguradoras poderes divinos”, diz japonesa Sompo

  • Diana Rodrigues
  • 14 Novembro 2022

A seguradora japonesa Sompo recorre a IA e análise de Big Data de utentes dos seus lares para propor prémios e seguros de saúde feitos à medida. O chefe da empresa aponta conhecimentos "divinos".

A inteligência artificial (IA) e os programas informáticos de avaliação de informação de última geração permitem que os subscritores prevejam fatores como o clima, desastres naturais e até mesmo a probabilidade de desenvolvimento de patologias. Conhecimentos que, antes, “só Deus sabia”, diz o presidente da Sompo, uma das maiores seguradoras japonesas.

Mikio Okomura, chefe da empresa japonesa Sompo Holdings: “Vamos incentivar os nossos clientes a mudarem de comportamentos em relação à saúde, e tal solução pode ser aplicada aos seguros de saúde de indivíduos que ainda estão em idade ativa”.

A afirmação de Mikio Okumura, chefe da Sompo Holdings, surgiu enquanto a companhia anunciava o lançamento, no Japão, de um pacote de seguros de saúde focados no risco de demência. O produto, feito à medida, baseia-se na avaliação de informações clínicas, como batimentos cardíacos, necessidades alimentares e padrões de sono, captada a partir de dados de centenas de residentes em casas de repouso associadas à Sompo.

As declarações surgem após um investimento de 500 milhões de dólares da Sompo na Palantir, uma empresa americana especialista na avaliação de grandes quantidades de informação, ou big data’, e depois do anúncio da participação de 22% na startup japonesa de AI, Abeja.
“Poderemos agora analisar factores que, no passado, só Deus sabia, graças à tecnologia, incluindo a IA”, mencionou Okumura, ao apresentar um plano de seguros que não só compensa os clientes adequadamente se sofrerem de demência, mas que encoraja o atraso do aparecimento da doença, através do incentivo de mudanças de comportamento.

A Sompo utiliza cerca de 500 unidades de informação obtidas a partir de dados de 80 mil residentes dos seus lares de idosos, um negócio em que a companhia apostou em 2015, e que impulsionam a criação de coberturas de seguros preventivos que prometem a adaptação ao estilo de vida e hábitos de cada utente.

Em 2020, estimava-se que 6,3 milhões de indivíduos sofressem de demência no Japão, e a estimativa é suscetível de atingir os 11 milhões até 2060, ou seja, pelo menos, um em três habitantes idosos, segundo estatísticas do governo japonês.

A experiência com a Palantir foi anunciada como uma forma de criar modelos que permitissem aconselhar melhorias nos planos de cuidados de saúde para cada residente dos lares. Mikio Okumura espera que os dados possam agora servir também a sua principal seguradora, permitindo à empresa desenvolver uma oferta de seguros que “evite riscos”.

“Vamos incentivar os nossos clientes a mudarem de comportamentos em relação à saúde, e tal solução poderia também ser aplicada aos seguros de saúde dos indivíduos que ainda estão em idade ativa“, sugeriu Okumura. “Se os segurados conseguirem retardar os sintomas de demência [por dois ou três anos], poderemos oferecer-lhes coberturas de seguro mais vantajosas”.

O líder explicou: “isto reduzirá os encargos para as famílias que os apoiam, prolongará a esperança de vida saudável dos clientes e diminuirá os encargos da seguradora. Como resultado, o sistema de segurança social tornar-se-á mais sustentável“, acrescentou Okomura.

A Sompo, em conjunto com diferentes seguradoras, está aberta a utilizar ferramentas cada vez mais eficazes para substituir os modelos das empresas de seguros num “mundo cada vez mais afetado pelos resultados das alterações climáticas”. Isto, numa altura em que as seguradoras, globalmente, têm enfrentado aumentos abruptos nos encargos relacionados a catástrofes naturais.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Amazon planeia despedir 10 mil trabalhadores

Em dois anos, a empresa duplicou a sua força de trabalho, mas o início de 2022 foi de abrandamento no crescimento da gigante tecnológica.

A Amazon está a planear avançar com o despedimento de cerca de 10.000 pessoas a partir desta semana. A redução de pessoal incidirá, sobretudo, na organização dos dispositivos da Amazon, incluindo a assistente de voz Alexa, bem como na divisão de retalho e no departamento de recursos humanos da gigante tecnológica, avança esta segunda-feira o The New York Times.

A decisão ocorre depois de a pandemia ter criado a era mais rentável de que há registo na Amazon. Em dois anos, a empresa duplicou a sua força de trabalho, mas o início de 2022 ditou o abrandamento. O crescimento diminui para a taxa mais baixa das últimas duas décadas, colocando a companhia face a “custos elevados”, enquanto as “mudanças nos hábitos de compra” e a “inflação elevada” prejudicaram as vendas.

O despedimento de 10.000 trabalhadores representará uma redução de 3% da força laboral da companhia e menos de 1% da força de trabalho global, que é, essencialmente, composta por funcionários que trabalham à hora.

A concretizar-se o despedimento planeado durante uma época de habitual aumento do consumo, a Amazon junta-se à dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, que oficializou, na semana passada, que vai reduzir o número de trabalhadores em 13%, o equivalente a mais de 11 mil pessoas. A Meta justificou a decisão com as despesas crescentes e um mercado publicitário fraco.

O Twitter e a Microsoft são outras das companhias na indústria tech que estão a cortar os seus postos de trabalho este ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gomes Cravinho admite novo pacote de sanções à Rússia

Gomes Cravinho adiantou que o novo pacote de sanções à Rússia poderá abranger "mais indivíduos e mais entidades, incluído sanções bancárias sobre algumas entidades que ainda estão no SWIFT".

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, adiantou que um novo pacote de sanções à Rússia foi um dos temas discutidos na reunião desta segunda-feira dos chefes de diplomacia europeia, sinalizando que poderá abranger “mais indivíduos e entidades”.

“Vários países falaram da possibilidade de desenvolvermos um novo de pacote de sanções à Rússia”, afirmou João Gomes Cravinho, à saída de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), em declarações transmitidas pela RTP3. Lembrando que a UE já avançou com oito pacotes, o ministro acredita que “haverá um nono”, mas sublinha, no entanto, “esse pacote ainda não cristalizou”, dado que “ainda estão a ser discutidas as modalidades que podem fazer parte desse pacote”.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros português, este novo pacote poderá abranger “mais indivíduos e mais entidades, incluído sanções bancárias sobre algumas entidades que ainda estão no SWIFT”. Questionado sobre se poderão também ser aplicadas sanções aos diamantes, Gomes Cravinho disse que esses bens “não têm sido objeto de discussão”.

O governante reiterou assim que “há margem para mais sanções” à Rússia, mas sublinha que há também uma “preocupação em relação ao impacto que a guerra tem sobre a economia mundial”, nomeadamente no que concerne à tentativa de Putin “de instrumentalizar o escoamento de cereais e fertilizantes” no Mar Negro.

Gomes Cravinho destacou ainda que a vitória ucraniana em Kerson “dá muito alento sobre as perspetivas mais positivas sobre o caminho da guerra“, mas sublinha que “será a Ucrânia a decidir quando será o momento certo para negociar com a Rússia”.

Já sobre o Irão, o ministro dos Negócios Estrangeiros diz que para já “não há provas” do fornecimentos de mísseis do Irão à Rússia, ao passo que no que toca aos drones há “provas perfeitamente cabais”. “No início negou ter fornecido (…), agora [o Irão] diz que só forneceu drones antes da guerra, [mas] temos fortes razões para duvidar da palavra das autoridades iranianas”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Transição energética: APREN quer passar dos planos à ação

  • Conteúdo Patrocinado
  • 14 Novembro 2022

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis realiza, em novembro, o Portugal Renewable Energy Summit 2022. O evento junta os maiores especialistas da área e diz respeito a todos nós

Muito se tem falado sobre a saúde do planeta e da importância das energias renováveis na sua recuperação. Governos e organizações criam planos e estratégias mas, por vezes, a passagem à prática fica comprometida pelas realidades institucionais. É justamente o que a Associação portuguesa das Energias Renováveis, APREN, procura contornar no que toca à transição energética. Há que passar dos planos à ação. E este é justamente o tema principal do próximo Portugal Renewable Energy Summit 2022, que a APREN realiza, dias 16 e 17 de novembro, no Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa.

Debate e compromisso

Para debater os temas mais importantes da transição energética este evento — que a APREN realiza anualmente há mais de uma década — junta em Lisboa os maiores especialistas nacionais e internacionais na área das renováveis. Até ao momento, mais de 4 dezenas de personalidades já confirmaram a sua presença, incluindo o ministro português da Economia e do Mar, António Costa e Silva.

Em intervenções e painéis, o conhecimento e as propostas destes oradores e/ou moderadores vão trazer luz às questões mais pertinentes do setor, procurando tornar mais viáveis as soluções que façam da transição energética uma realidade em Portugal e no mundo.

Oradores são players de relevo

Para a participação neste Summit, a APREN escolheu personalidades de importância inquestionável no setor das renováveis cujo contributo neste evento poderá dar um novo ritmo à transição energética. Assim, estarão envolvidos nos trabalhos do PRES 2022, que visa “Passar dos Planos à Ação”, mais de 40 quadros de empresas públicas e privadas da Europa, incluindo representantes da Comissão Europeia, como Kerstin
Jorna, Diretora-Geral da CE para o Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME ou Nicolás González Casares, Eurodeputado e membro da Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE) do Parlamento Europeu. O Ministro português da Economia e do Mar, António Costa, abrirá os trabalhos do segundo dia e Carlos Galamba, Secretário de Estado do Ambiente e da Energia de Portugal encerrará os
trabalhos. Algusn omes ainda não estão confirmados, mas pode saber mais sobre os participantes do PRES 2022 neste link.

Um programa intenso

Segundo o programa apresentado pela APREN, o Portugal Renewable Energy Summit 2022 (PRES2022) serão dois dias de intenso trabalho, durante os quais serão apresentados e debatidos os temas mais relevantes da área, sendo os seguintes no primeiro dia:

. Plano REPowerWU, criado pela Comissão Europeia, como resposta às perturbações no mercado global de energia devidas à invasão da Ucrânica pela Rússia.
. Desenho do Mercado Europeu de Eletricidade
. Modelo Europeu de Contenção dos Preços da Eletricidade
. Hidrogénio Verde Ibérico — oportunidades e ameaças

Ministro abre segundo dia

Os trabalhos do segundo e último dia do PRES 2022 serão abertos pelo ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva. A cerimónia de encerramento do evento ficará a cargo de João Galamba, Secretário de Estado do Ambiente e da Energia, que apresentará as conclusões do congresso.

Os temas apresentados e debatidos neste dia serão:

. As Renováveis Oceânicas
. Capacidade e acesso à rede
. Licenciamento de Projectos Renováveis, apresentado e debatido nos módulos
1) Revisão do “simplex ambiental” e
2) Guia de licenciamento de projectos renováveis onshore.
. Comunidades de Energia e Autoconsumo Individual e Coletivo
. As Tecnologias Centrais para o Cumprimetno das Metas de Descarbonização
. A Matriz Energética Portuguesa na Próxima Década

Identificar obstáculos

Desta forma, durante os dois dias em que decorrerá o PRES2022, o tema central, “Transição Energética: dos planos à ação” será aprofundado a nível europeu, ibérico e local. A APREN espera que, a partir das conclusões deste congresso, possam ser identificados os obstáculos que a transição energética enfrenta e a efetividade desta mudança — cada vez mais urgente e necessária — se torne realidade. Fique atento a este acontecimento e, para mais informações, consulte o site da APREN.

Prémio APREN reúne conhecimento

No primeiro dia do Portugal Renewable Energy Summit 2022 a APREN vai revelar o vencedor do Prémio APREN deste ano.
Através deste galardão, a APREN distingue as melhores dissertações académicas de mestrado e doutoramento no âmbito da temática da eletricidade de origem renovável. Estimula, assim, o interesse pelo tema entre os estudantes universitários e, ao mesmo tempo, poderá estar a construir o futuro com mais consistência ao reunir o conhecimento produzido nas universidades. As teses candidatas foram avaliadas por um júri convidado composto pelos Professores Teresa Ponce de Leão (presidente do Júri), Edgar Fernandes e Jorge Maia Alves.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Varsóvia assume controlo dos ativos da Gazprom na secção polaca do gasoduto Yamal

  • Lusa
  • 14 Novembro 2022

O ministro do Desenvolvimento polaco explica que a decisão é “necessária para o bom funcionamento da EuRoPol Gaz" e para garantir a segurança energética do país.

O Governo polaco assumiu o controlo da participação da Gazprom na empresa EuRoPol Gaz, que gere o troço polaco do gasoduto Yamal, para “garantir a segurança das infraestruturas críticas” do país, anunciou hoje o Ministério do Desenvolvimento, em comunicado.

Esta medida, tomada a pedido da Agência Nacional de Segurança (ABW) é “necessária para o bom funcionamento da EuRoPol Gaz, nomeadamente para evitar a paralisação desta empresa e para garantir a segurança das infraestruturas críticas de transporte de gás”, justificou o ministro do Desenvolvimento, Waldemar Buda, no comunicado, citado pela agência France-Presse (AFP).

A Gazprom controlava 48% daquela empresa, contra 52% do Estado polaco.

A decisão, lê-se ainda, “serve para melhorar a segurança energética e económica da Polónia, especialmente agora que é preciso lidar com a agressão da Rússia na Ucrânia e as ações de Putin, destinadas a desestabilizar a situação na Europa”.

O gasoduto Yamal-Europa, inaugurado em 1994, liga a cidade de Torjok, no centro da Rússia, via Polónia, à Alemanha, por mais de 2.000 quilómetros. Antes da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro, aquele gasoduto era um dos principais vetores do fornecimento de gás proveniente da Rússia à Europa. No final de abril, a Gazprom suspendeu completamente as entregas de gás para a Polónia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produção automóvel nacional avança 12,2% em outubro

Portugal produziu 36.080 novos automóveis em outubro de 2022. No acumulado dos primeiros dez meses do ano, Portugal fabricou 255.720 unidades, um avanço de 9,8% contra igual período de 2021.

A produção automóvel nacional cresceu 12,2% em outubro face ao ano pandémico de 2021. Em outubro foram registados 36.080 novos automóveis, um aumento face ao mês homólogo de 2021. No acumulado dos primeiros dez meses do ano, saíram das fábricas portuguesas 255.720 unidades, mais 9,8% face ao registado em igual período durante o ano pandémico de 2021.

Em comunicado, a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) indica que 97,8% dos veículos fabricados no país tem como destino a exportação. Neste sentido, a Europa continua a ser o principal mercado de exportação, sendo que 97,1% da produção nacional tem como destino esta região.

Por país, a associação identifica a Alemanha (22,6%) como o principal destino dentro da Europa, seguida da França (14,6%), Itália (11,5%) e Espanha (9,4%).

Já no que diz respeito à montagem de automóveis pesados, em outubro foram produzidos 21 veículos, o que representa um crescimento de 50% face a igual mês de 2021. Em termos acumulados, os primeiros dez meses de 2022 viram uma queda de 3,5% face ao período homólogo de 2021, o que se traduz num total de 164 veículos.

De janeiro a outubro foram ainda exportados 39,6% das unidades fabricadas, ou 65 veículos, das quais 50,8% destinaram-se à Alemanha e 49,2% ao reino Unido, os únicos destinos destas exportações. A associação automóvel nota ainda que entre janeiro e outubro de 2022, apenas foram montados veículos pesados de passageiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.