Mindera Education – Educação tecnológica na ponta dos dedos

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  • 21 Dezembro 2022

A Mindera Education nasceu de um sonho: permitir aos apaixonados por tecnologia aprender programação e prepará-los para o mundo do trabalho, independentemente da idade, experiência ou contexto social.

A Mindera é uma empresa de desenvolvimento de software fundada em 2014 por 5 amigos e que hoje tem mais de 1000 pessoas por todo o mundo. Engenharia de software ao mais alto nível, uma cultura única com base no conceito de self-organisation e uma ligação muito forte à colaboração entre todos fazem da Mindera um local único para trabalhar. Aqui a autonomia e a responsabilidade substituem a hierarquia e o controlo.

A Mindera Education surgiu de uma vontade imensa de contribuir para a comunidade tecnológica e capacitar as próximas gerações de programadores informáticos, através da partilha de conhecimento, nas duas áreas que conhecemos melhor e que mais gostamos – desenvolvimento de software e pessoas.

Existe um propósito partilhado por todos na Mindera: ajudar as pessoas que adoram tecnologia, independentemente da sua idade, background, experiência profissional ou contexto social, ao dar-lhes a oportunidade de aprender e crescer na área tecnológica, vivenciando o nosso dia-a-dia de trabalho.

A Mindera School destina-se a jovens que procuram uma alternativa ao ensino superior devido ao seu elevado encargo financeiro ou por não se identificarem com o sistema educativo convencional. Aqui, os alunos encontram uma abordagem diferente, uma aprendizagem mais prática e focada nos conteúdos que realmente lhes serão úteis no dia-a-dia de trabalho.

É um programa “techie to techie”, os professores são os programadores informáticos da Mindera, experientes e apaixonados pelo que fazem, criativos, dinâmicos e inovadores, que, com muito amor no coração, partilham tudo o que sabem com as suas turmas.

Para além da formação técnica prática e pronta para o mercado de trabalho, os alunos têm também aulas de inglês e sessões de desenvolvimento pessoal, com o objetivo de adquirir ferramentas que lhes permitam lidar com os desafios do dia a dia, tais como, pensamento crítico, feedback, autonomia, comunicação, entre outros.

O programa é ágil, ajustado ao longo do tempo, à velocidade de aprendizagem e aos interesses particulares da turma. É baseado em projetos, individuais e de grupo, e complementado com workshops dinamizados por programadores convidados.

Os alunos têm ainda a oportunidade de acompanhar, desde o início, os projetos e as equipas de desenvolvimento da Mindera, com a ajuda dos engenheiros que participam nesta iniciativa. Os primeiros oito meses de formação são, essencialmente, em contexto de sala e os dois últimos são passados em contexto de trabalho, fazendo shadowing de um mentor numa equipa de desenvolvimento. No final, os alunos passam por uma fase preparação para a procura ativa de oportunidades de emprego, que inclui a preparação para entrevistas, assim como por um processo de avaliação interna para eventuais vagas nas nossas equipas.

Todos os alunos recebem uma bolsa mensal para que possam focar-se exclusivamente no seu desenvolvimento durante o curso.

Para mais informação e candidaturas:

@minderaschool | Linktree

[email protected]

 

A Mindera Code Academy é o mais recente projeto formativo da Mindera. É uma academia que tem como objetivo promover a conversão de profissionais de áreas diversas para a área tecnológica.

No MindSwap Bootcamp, cuja duração é de 5 meses, damos resposta às necessidades das equipas de desenvolvimento de software. A uma componente técnica forte, que aborda as tecnologias mais recentes e mais utilizadas como Java, Maven, Spring boot, JavaScript, CSS, HTML, React, NodeJS, Express, SQL, Databases, Containers, GIT, adicionamos ainda uma componente de desenvolvimento pessoal e de shadowing nas nossas equipas de desenvolvimento.

 

Para além do MindSwap Bootcamp, desenvolvemos ainda um curso de iniciação: WarmUp – Coding for Newbies e vários cursos de upskilling: Backend 2.0, Frontend 2.0, UI/UX, NextJs, NodeJs, AWS, entre outros.

A 5ª edição do MindSwap bootcamp decorrerá em formato híbrido e começará já no dia 3 de Janeiro de 2023.

Além da Mindera School e Mindera Code Academy, estamos muito felizes em poder dinamizar também Tech Camps especialmente pensados para crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e exclusão.

Nos períodos de férias escolares, organizamos colónias de férias que oferecem a oportunidade de experimentar a tecnologia de uma forma divertida e leve. Unimos o ensino de eletrónica e programação de robots com atividades de desenvolvimento pessoal, através de jogos de grupo e práticas de atividades desportivas – como remo e escalada. Acreditamos que estas experiências possam ajudar estas crianças e adolescentes a desenvolver a sua curiosidade pela tecnologia assim como a sua criatividade e capacidade de trabalho em equipa.

A educação é algo que realmente valorizamos muito na Mindera, por isso acreditamos que todos estes projectos são só o início.

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Pedro Subtil é o novo presidente do Grupo Os Mosqueteiros em Portugal

Já este mês, o gestor abriu mais um ponto de venda, em Águeda.

Pedro Subtil é o novo presidente do conselho de administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal. Empresário independente na insígnia Bricomarché desde 1999, ano que inaugurou o ponto de venda na Figueira da Foz, Pedro Subtil, tem uma vasta experiência nas áreas alimentar e não alimentar, fruto de vários cargos exercidos no Grupo.

“É com enorme orgulho e sentido de responsabilidade que assumo a presidência do conselho de administração do Grupo os Mosqueteiros, em Portugal, do qual já era membro desde 2018. Aqui trabalhamos diariamente para oferecer aos consumidores um equilíbrio entre a qualidade dos produtos e os preços, de forma a fortalecer o poder de compra dos nossos clientes”, afirma Pedro Subtil, citado em comunicado.

“Neste sentido, é nosso objetivo continuar a desenvolver as três insígnias – Intermarché, Bricomarché e Roady –, a apostar na sustentabilidade, na inovação e a reforçar o nosso forte compromisso com o país e com as localidades onde as nossas lojas estão implantadas”, continua o gestor, que, já este mês, abriu mais um ponto de venda, em Águeda.

Da esquerda para a direita: Paulo Mendes, Pedro Subtil, Lurdes Figueira, Luís Henriques e Martinho Lopes

Para além do novo presidente, o Conselho de Administração integra também quatro administradores, empresários detentores de lojas em vários pontos do país na área do retalho alimentar e não alimentar: Lurdes Figueira, Luís Henriques, Paulo Mendes e Martinho Lopes. Victor da Cruz, o novo diretor geral, terá como função assegurar a organização e gestão das equipas.

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Atividade económica abranda para mínimos de março de 2021

Indicadores de curto prazo aponta para "desaceleração da atividade económica", com "diminuição na indústria" e uma "aceleração na construção", reporta INE na síntese económica de conjuntura.

A atividade económica em Portugal está a abrandar: em outubro, registou o nível mais baixo desde março de 2021. No entanto, a perda de velocidade não é uniforme: apesar de os indicadores de curto prazo revelaram uma diminuição da atividade na indústria, verificou-se uma aceleração na construção, segundo informação divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, desacelerou significativamente em setembro e outubro, após ter acelerado em agosto, retomando o perfil de abrandamento registado entre março e julho e registando a taxa mais baixa desde março de 2021”, nota o INE na síntese económica de conjuntura.

Em outubro, a evolução homóloga do indicador de atividade económica foi de 0,3% face a outubro de 2021. Para encontrar um desempenho pior é preciso recuar a fevereiro de 2021, quando este indicador teve uma descida de 5% – na altura, o termo de comparação era o último mês antes da chegada da Covid-19 a Portugal.

Abrandamento na indústria

O INE também indica o abrandamento do volume de negócios na indústria, aumentando 16,2% em comparação com outubro de 2021 – em agosto e setembro, a subida tinha sido de 29,2%. A perda de ritmo deve-se ao “crescimento do índice de preços na indústria, de 16,2% em outubro e de 19,7% em setembro face aos respetivos períodos homólogos de 2021.

Nos serviços, também há abrandamento no crescimento de volume de negócios, que aumentou 15,2% em outubro; no mês anterior, a subida tinha sido de 19,2%, No retalho, o volume de negócios desacelerou para 0,5% em outubro, o que compara com os 2,3% no mês anterior. A diminuição da velocidade deve-se à redução de 3,2% no índice relativo aos produtos alimentares.

A construção está em sinal contrário, com o índice de produção a subir 1,4% em outubro, acelerando na comparação com o crescimento de 0,4% de setembro. Ainda neste setor mas em novembro, as vendas de cimento produzido em Portugal caíram 4,8%, o que compara com a queda de 1,2% em outubro.

(Notícia atualizada às 12h22 com mais informação)

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Um em cada quatro desempregados na UE encontrou trabalho no terceiro trimestre

Uma percentagem semelhante transitou do desemprego para fora da força de trabalho. Quase sete milhões de pessoas (51,9% do total de desempregados no 2.º trimestre) permaneceram no desemprego.

Entre julho e setembro, quase metade do total de desempregados na União Europeia conseguiu encontrar trabalho ou transitou para fora da força laboral. Enquanto 3,1 milhões de pessoas desempregadas (23,4%) conseguiram passar para o ativo, 3,2 milhões (24%) fizeram o movimento contrário, transitando do desemprego para fora da força de trabalho.

As restantes 6,8 milhões de pessoas (51,9%) permaneceram no desemprego, revelam os dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat.

Já entre as pessoas empregadas no segundo trimestre de 2022, 2,6 milhões (1,3%) ficaram desempregadas entre julho e setembro. E 5,3 milhões (2,6%) entraram na reforma.

Das pessoas que estavam fora da força de trabalho durante o segundo trimestre (altura em que foram contabilizadas 108,1 milhões), 4,8 milhões (4,1%) passaram para uma situação de emprego e 4 milhões (3,4%) transitaram para o desemprego.

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Certificados de Aforro registam aumento recorde em novembro

O stock de Certificados de Aforro aumentou 10,5% em novembro para quase 18 mil milhões de euros. Nunca se tinha registado uma subida mensal tão significativa e alcançado um valor absoluto tão elevado.

O stock de Certificados de Aforro aumentou 10,5% em novembro para 17,7 mil milhões de euros. Trata-se da variação mensal mais significativa e do valor absoluto mais elevado desde, pelo menos, dezembro de 2007 (período desde o qual vigora a série do Banco de Portugal).

Em contraciclo continuam os Certificados do Tesouro. Depois de em outubro os Certificados de Aforro terem superado pela primeira vez em cinco anos os Certificados do Tesouro, em novembro, pelo 13.º mês consecutivo, o stock da dívida direta do Estado nestes títulos de dívida decresceu, desta feita em cerca de 1,7%, para 15,6 mil milhões de euros.

Fonte: Banco de Portugal. Valores em milhões de euros.

Os dados foram divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal no relatório “Financiamento das administrações públicas: nota de informação estatística de outubro de 2022”.

Só este ano, o stock de Certificados de Aforro aumentou 42%, passando de 12,5 mil milhões de euros no final do ano passada para os atuais quase 18 mil milhões de euros.

Desde novembro de 2018 que o volume de Certificados de Aforro aumenta constantemente numa base mensal. Neste período, apenas em março de 2020 o stock de Certificados de Aforro registou uma ligeira quebra (-0,07%).

A contribuir fortemente para a procura crescente destes títulos de dívida pública pública destinados exclusivamente aos pequenos aforradores está a subida contínua das taxas de juro, que têm proporcionado um aumento considerável das taxas de remuneração dos Certificados de Aforro: se em junho a taxa de juro bruta para novas subscrições e capitalizações de Certificados de Aforro da Série E (a série que está atualmente em vigor) era de 0,63%, atualmente é de 2,842%, ou 2% líquido.

Fonte: IGCP. Taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro.

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Reforço de 1,6 mil milhões do PRR não é todo para as agendas mobilizadoras

Portugal vai iniciar em janeiro as negociações para reprogramar o PRR. Além de incorporar os 2,3 mil milhões adicionais, é preciso rever a área da habitação e das grandes obras, por causa da inflação.

O reforço de 1,6 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não vai ser utilizado na totalidade para financiar as agendas mobilizadoras, revelou esta quarta-feira a ministra da Presidência.

Ao nível das empresas, “o objetivo é que grande parte da verba adicional de 1,6 mil milhões de euros seja dirigido para o programa das agendas mobilizadoras, não exclusivamente, mas principalmente”, disse Mariana Vieira da Silva em audição na comissão de Economia e Obras Pública. “É uma prioridade que o Governo tem assumido”, recordou.

O primeiro-ministro tinha anunciado no Parlamento, em abril, que 1,6 mil milhões de euros disponibilizados sob a forma de subvenções iam “ser destinadas na sua essência ao reforço do programa agendas mobilizadoras”. Um mês depois, na apresentação pública dos 51 projetos que foram selecionados pelo júri no âmbito das agendas mobilizadoras, que têm subjacente uma proposta de investimento de 7,5 mil milhões, António Costa reiterou que as agendas teriam um apoio público de três mil milhões de euros.

O objetivo é que grande parte da verba adicional de 1,6 mil milhões de euros seja dirigido para o programa das agendas mobilizadoras, não exclusivamente, mas principalmente.

Mariana Vieira da Silva

Ministra da Presidência

O primeiro-ministro garantiu que ao júri foi dada a indicação de escolher os projetos apenas com base no mérito sem ter em conta limitações de recursos. Isto porque as agendas mobilizadoras apenas têm 930 milhões de euros de dotação inicial. Mas, o primeiro-ministro já tinha anunciado que os 1,6 mil milhões de euros seriam alocada às agendas mobilizadoras. Esta verba adicional é explicada por uma parte da distribuição das subvenções do PRR que dependia da variação do PIB em 2020 e 2021. Apurados os números de 2021, a conclusão é que Portugal recebe mais, dado que registou uma contração maior do que o previsto anteriormente.

Todos os Estados-membros vão ter de proceder a essa reprogramação, uns para incorporar as verbas adicionais outros os cortes. Além disso, todos têm de alocar as verbas do RePoweEU. Espanha aprovou a sua reprogramação em Conselho de Ministros na terça-feira. No caso de Portugal, estas mudanças implicam adicionar 2,3 mil milhões de euros aos 16,6 mil milhões que Portugal já tinha.

Mas a reprogramação nacional vai ter de ter em conta outros aspetos, nomeadamente para mitigar os efeitos que a inflação tem na execução dos projetos. Mariana Vieira da Silva lembrou que Portugal foi dos primeiros países a “defender junto da Comissão Europeia que a reprogramação deveria poder incluir medidas adicionais que dissessem respeito ao impacto que a inflação e alguma dificuldade de acesso a matérias-primas”.

Estamos ainda neste momento num trabalho a nível nacional para podermos fazer esse diálogo em janeiro com a Comissão Europeia.

Mariana Vieira da Silva

Ministra da Presidência

É esse diálogo com a CE que Portugal vai iniciar em janeiro”, sublinhou. “Estamos ainda neste momento num trabalho a nível nacional para podermos fazer esse diálogo que tem os mesmos limites que o PRR tinha na sua origem”: cumprir determinadas metas no ambiente e seguir as elegibilidades.

A ministra recordou que “Portugal tem defendido que a reposta no âmbito dos fundos deve dirigir-se aos problemas dos países tem de encontrar respostas específicas”.

A especificidade de Portugal passa pela área da habitação e das grandes obras de infraestruturas, nomeadamente os metros. “A Componente 2 do PRR é uma das áreas onde a reprogramação será necessária”, disse Mariana Viera da Silva. “Nos contactos com a Comissão Europeia foi uma das áreas identificadas”, acrescentou.

Uma verba que há três anos seria suficiente para 26 mil habitações, com a inflação deixou de o ser. Por um lado, os programas Primeiro Direito e da Habitação Acessível, assim como da resposta de emergência e temporária existirão para lá do PRR. É uma das áreas prioritárias em que temos estado a trabalhar com a perspetiva de poder atualizar os valores necessários e garantir fontes de financiamento alternativas”, disse a ministra da Presidência.

No âmbito da reprogramação trataremos de fazer os ajustamentos necessários na área da habitação, a par das grandes infraestruturas, nomeadamente dos metros. É uma das áreas onde o tema da reprogramação é mais relevante.

Mariana Vieira da Silva

Ministra da Presidência

Ainda não sei dizer quais serão essas fontes de financiamento: se reforçando o PRR, se garantindo investimento público de outro tipo, num quadro de que evidentemente o dinheiro que lá está já não paga o mesmo número de casas previstas”, reconheceu

A responsável garante que Portugal tem “cumprido as metas intercalares” definidas, mas “no âmbito da reprogramação vão “fazer os ajustamentos necessários” na “área da habitação, a par das grandes infraestruturas, nomeadamente dos metros. É uma das áreas onde o tema da reprogramação é mais relevante”, reconheceu.

(Notícia atualizada com mais informação)

 

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Anacom exige devolução de licenças 5G para fusão Vodafone/Nowo e vê risco de subidas de preços

Regulador entende que a fusão entre Vodafone e Nowo pode ter "efeitos nocivos" e resultar em aumentos de preços. Também exige a devolução das licenças 5G exclusivas que foram compradas pela Nowo.

A Anacom pediu à Autoridade da Concorrência (AdC) que imponha “compromissos” à Vodafone caso venha a autorizar a fusão entre a Vodafone e a Nowo.

No parecer não vinculativo sobre o negócio, cujo teor foi divulgado esta quarta-feira, o regulador das comunicações entende que a concentração “poderá produzir diferentes efeitos nocivos”, incluindo “resultar em aumentos de preços” para os clientes da Vodafone e da Nowo – atualmente, “o prestador que oferece os preços mais reduzidos num conjunto significativo de serviços e ofertas”, nota a Anacom.

Mas não é tudo. Como o ECO tinha antecipado, a entidade reguladora exige que a Nowo devolva – “pelo menos” – as licenças 5G que adquiriu na fase exclusiva do leilão. Esta parte da venda, cujo acesso só era permitido às empresas que ainda não tinham ofertas móveis com rede própria, excluía, por isso, a Vodafone, que é um player já estabelecido.

Não tendo a Anacom poder para interferir diretamente no dossiê, a lei determina que a AdC teria sempre de pedir este parecer, dando oportunidade ao regulador das comunicações para promover uma “análise detalhada” e influenciar o processo. Resumidamente, a Anacom quer que a AdC abra uma investigação aprofundada e só autorize a fusão se a Vodafone tomar medidas que “eliminem os referidos efeitos nocivos”. Será, por isso, o caminho mais provável que a AdC vai seguir.

Cadete de Matos teme subidas de preços e eliminação da concorrência

São sete os “efeitos nocivos” identificados pela Anacom na análise à operação. O primeiro diz respeito a “eventuais aumentos de preços da Vodafone e, adicionalmente, aumentos de preços específicos para os clientes da Nowo”, informa a entidade liderada por João Cadete de Matos num comunicado.

Por um lado, a Nowo é a operadora “que oferece os preços mais reduzidos” em vários serviços: “Tendo em conta que os preços praticados pela Vodafone são, em muitos casos, superiores aos praticados pela Nowo, esta operação poderá resultar em aumentos de preços da Vodafone e também para os clientes da Nowo (após o respetivo período de fidelização contratualmente definido).”

Por outro, “no caso dos clientes da Vodafone, nas zonas onde a Nowo está presente, os mesmos deixariam de ter como alternativa um operador com preços mais baixos, o que resultaria na diminuição da pressão concorrencial e, como tal, poderia originar um aumento de preços”. Pelo contrário, os clientes da Nowo que quisessem mudar de operadora não teriam “preços semelhantes aos que atualmente a Nowo pratica”.

O segundo risco é o “aumento da concentração no mercado nacional e em alguns mercados geográficos infranacionais”. Por outras palavras, a Anacom admite que a operação “resulta num reduzido acréscimo das quotas” da Vodafone, sem ultrapassar o limiar dos 40%. Mas, em nove concelhos do país, a Anacom diz que a Vodafone ultrapassaria essa marca, podendo ter uma “posição dominante”, pelo que é pedida à AdC uma “investigação” a este aspeto.

Em terceiro lugar, a Anacom fala em “redução da concorrência e da rivalidade nos mercados retalhistas” de comunicações fixas e móveis. Em linhas gerais, o regulador teme que a Nowo reforce “uma estrutura de mercado simétrica” à que existe atualmente entre as ofertas da Meo, Nos e Vodafone, os principais players do setor. “Tal poderá potencial riscos de um equilíbrio entre operadores com um nível de concorrência inferior ao que poderia ser já hoje”, explica na mesma nota.

Para a Anacom, em quarto lugar, a operação acarreta um risco “potencial” de redução da concorrência porque, apesar da análise do ponto de vista das quotas de mercado, existem “áreas” em que a cobertura da Nowo é superior à da Vodafone. “Desta forma, em termos de concorrência potencial, o efeito da presente operação sobre a dinâmica concorrencial nestes mercados é superior ao efeito que a análise das quotas de mercado indica”, detalha.

Negócio “desvirtua” medidas de “promoção concorrencial” introduzidas no leilão

Em quinto lugar, a Anacom diz que a fusão entre a Vodafone e a Nowo reduz a “eficácia das medidas de promoção da concorrência” que foram introduzidas no leilão, nomeadamente as regras mais favoráveis para os novos entrantes, na expectativa de atrair novas marcas de telecomunicações para o mercado português.

Com a compra da Nowo, escreve a entidade reguladora, “a Vodafone passaria a ter controlo sobre espetro, detido pela Nowo, que a Anacom não lhe permitiu licitar no leilão de 2021”. “Adicionalmente, teria obrigações de desenvolvimento de rede menos exigentes do que aquelas que teria tido se tivesse obtido parte desse espetro no leilão de 2021. Tal desvirtua os objetivos e medidas que a Anacom introduziu no leilão”, além de poder “pôr em risco a credibilidade das regras que venham a ser definidas em futuros leilões, distorcendo ainda as decisões das empresas nesses mesmos leilões”.

Este ponto em particular deverá cair mal junto das restantes operadoras, que sempre criticaram duramente os benefícios aos novos entrantes criados pela Anacom no leilão.

Os dois últimos riscos identificados são a “possibilidade de encerramento de fatores de produção” (redução do investimento, por exemplo) e de “encerramento de clientes”. “Os atuais clientes da Nowo poeriam ser particularmente relevantes para favorecer uma entrada, ou expansão, com sucesso no mercado português”, atira o regulador.

“Evidência suficiente” para investigação aprofundada, diz Anacom

Dito isto, a Anacom pede à AdC uma investigação aprofundada “aos danos que a operação é suscetível de provocar”. É um passo essencial no processo para que venham a ser impostas medidas à Vodafone, caso queira mesmo comprar a concorrente.

Esses remédios, como também são chamados, podem ser propostos pela Vodafone, sendo que a Anacom abre a porta a uma análise aos mesmos para garantir que dão resposta às preocupações. Um deles, seguramente, será a devolução do espetro da Nowo adquirido na fase exclusiva dos novos entrantes e outro será “a assunção” pela Vodafone das obrigações de cobertura a que estaria sujeita se tivesse comprado ela própria todo o espetro com que ficará depois da fusão.

Além disso, a Anacom entende que poderá “justificar-se algum tipo de compromisso associado à rede fixa para evitar a redução de capacidade no mercado”. O parecer completo já foi entregue à AdC, cuja presidente, Margarida Matos Rosa, está em fim de mandato.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h11)

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Caiado Guerreiro aposta na imagem e lança novo site

Esta mudança vem a ser operacionalizada desde setembro de 2022, com um novo logótipo e uma "forte" e "renovada" presença nas redes sociais, segundo explica o escritório.

A Caiado Guerreiro apostou numa nova imagem e apresentou um novo site. Esta mudança vem a ser operacionalizada desde setembro de 2022, com um novo logótipo e uma “forte” e “renovada” presença nas redes sociais, segundo escritório.

“Procurando uma resposta inovadora aos novos desafios que a advocacia enfrenta, a Caiado Guerreiro dá mais um passo na renovação da sua imagem institucional que corporiza a evolução e o crescimento da firma ao longo dos anos, preservando o foco de sempre nos clientes, com orgulho na sua história e na sua equipa”, referem em comunicado.

Para o managing partner João Caiado Guerreiro, este novo site é “mais uma porta aberta” para os clientes e potenciais clientes, dando um “novo dinamismo” ao escritório.

“Esta é uma nova etapa de um caminho que continuaremos a percorrer com a mesma ambição. O nosso trabalho diário é em prol dos nossos clientes, numa relação de muita proximidade, em busca dos melhores resultados através do muito conhecimento da nossa equipa”, sublinhou o líder.

Já Tiago Gama, diretor de comunicação, explicou que o novo site é a “imagem de uma sociedade que continua a evoluir no tempo”. “Com o novo site apresentamos novas ideias e inovação, mas com um racional muito simples: toda a informação é disponibilizada de forma simples e de fácil acesso”, rematou.

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Endividamento da economia portuguesa cai 5 mil milhões em outubro

  • Mariana Marques Tiago
  • 21 Dezembro 2022

O endividamento da economia portuguesa (Governo, empresas e famílias) diminuiu para 793,7 mil milhões de euros em outubro. É a maior queda mensal desde junho de 2020.

O endividamento da economia portuguesa (Governo, empresas e famílias) diminuiu para 793,7 mil milhões de euros em outubro. Tratou-se de uma queda de mais de 5 mil milhões em relação ao mês anterior, na maior descida em cerca de ano e meio. A justificar esta evolução está sobretudo o setor público.

De acordo com os dados avançados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP), esta foi a maior queda no endividamento da economia desde junho de 2020, quando se registou um tombo de 5,4 mil milhões de euros.

Relativamente à divida do setor público (onde se incluem as administrações e empresas públicas) registou-se uma queda de 4,9 mil milhões, no mês em que o IGCP teve de fazer um reembolso de 8,4 mil milhões de euros aos investidores. Isto ajuda a explicar em grande medida a descida do endividamento do Governo, que havia dado um grande salto nos anos da pandemia e está agora a retomar a trajetória de descida.

Endividamento da economia cai em outubro

Fonte: Banco de Portugal

No que toca ao setor privado, o endividamento das empresas e particulares teve uma queda de 100 milhões de euros, que resultou, “principalmente, da diminuição do endividamento das empresas privadas”, que caiu 200 milhões para 289,9 mil milhões. Já o endividamento das famílias aumentou 100 milhões, “essencialmente junto do setor financeiro”, atingindo os 150,7 mil milhões.

Em relação ao PIB, o endividamento da economia fechou o terceiro trimestre com rácio de 343,8%, no sexto trimestre de queda.

(Notícia atualizada às 11h33)

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Tripulantes votam dia 29 proposta da TAP para evitar greve em janeiro

Sindicato que representa pessoal de voo convoca assembleia-geral para discutir proposta salarial da TAP. Aprovação ditará retirada do pré-aviso de greve de cinco dias até ao final de janeiro.

Os tripulantes da TAP vão votar na quinta-feira, 29 de dezembro, a proposta salarial da TAP para 2023. Caso o documento seja aprovado, serão retirados os cinco dias de greve previstos até ao final de janeiro. A assembleia geral de emergência do Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) foi anunciada na noite de terça-feira e irá iniciar-se pelas 9 horas no auditório da Ordem dos Contabilistas Certificados, em Lisboa.

“Apresentação, discussão e votação da proposta apresentada pela TAP” é o único ponto na ordem de trabalhos que consta da convocatória da assembleia geral. A companhia aérea portuguesa comprometeu-se em enviar o documento até 48 horas antes da reunião magna.

Em nota aos associados, o SNPVAC refere que as reuniões com a TAP “têm decorrido na base do diálogo, com os avanços e recuos normais destas negociações”. A transportadora aérea tenta evitar uma nova paralisação das operações: nos dias 8 e 9 de dezembro, a greve custou oito milhões aos cofres da empresa e obrigou ao cancelamento de 360 voos.

Os tripulantes acusam a administração da transportadora aérea de violar o Acordo Temporário de Emergência (ATE) assinado em 2021 e que dita um corte de 25% nos salários, considerando que o “seu sistemático incumprimento esmaga financeiramente os rendimentos dos tripulantes”. O sindicato contesta ainda o novo Acordo de Empresa proposto pela companhia aérea.

Para a TAP, o acordo de emergência é a linha vermelha nas negociações com os tripulantes: “é um compromisso entre o Governo e a Comissão Europeia. É um limite que não podemos ultrapassar”, referiu na passada segunda-feira a líder da companhia, Christine Ourmières-Widener, num almoço com jornalistas.

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Um quarto da energia produzida na União Europa tem origem no nuclear

Em 2021, 25,2% do total de energia produzida no bloco europeu teve origens em reatores nucleares. França ocupa o lugar de maior produtor e maior dependente deste tipo de energia.

A energia nuclear representou mais de 25% do total da eletricidade produzida na União Europeia (UE) em 2021, indicou o Eurostat.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, em comparação com 2020, registou-se um aumento de 7% na produção deste tipo de energia, isto é, mais 48.189 gigawatts-hora (GWh).

Este impulso foi resultado da capacidade de produção verificada em 13 Estados-membros — Bélgica, Bulgária, República Checa, Alemanha, Espanha, França, Hungria, Holanda, Roménia, Eslovénia, Eslováquia, Finlândia e Suécia — que, em 2021, produziram um total de 731.701 GWh de eletricidade nuclear.

França ocupa o lugar cimeiro de país com a maior produção, representando mais de metade do total (52% ou 379.361 GWh), seguindo-se a Alemanha, que foi responsável por 9% da produção total de eletricidade nuclear no bloco europeu, isto é, 69.130 GWh. O gabinete europeu de estatísticas destaca ainda os contributos de Espanha (8%), da Suécia e da Bélgica (ambas com 7%).

Estes cinco países juntos representaram mais de 83% da quantidade total de eletricidade gerada em instalações nucleares na União Europeia“, lê-se na nota divulgada.

Essa produção teve origem em 106 reatores nucleares, em 2021, menos seis quando comparado com o início de 2020, altura em que se contabilizavam 109 reatores.

Quanto aos Estados-membros que mais dependem desta energia, França continua a ocupar a primeira posição. Em 2021, a eletricidade nuclear representou 69% de toda a energia produzida naquele país, situando-se à frente da Eslováquia (52%) e da Bélgica (51%).

Portugal integra a lista de Estados-membros que não produzem energia nuclear, juntamente com a Dinamarca, Estónia, Irlanda, Grécia, Croácia, Itália, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Áustria e Polónia.

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Taxas Euribor sobem a três, seis e 12 meses para novos máximos desde 2009

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2022

Esta quarta-feira, as taxas Euribor subiram a três, para 2,102%, a seis, para 2,645%, e a 12 meses, ao ser fixada em 3,176%, para novos máximos desde janeiro de 2009.

As taxas Euribor subiram esta quarta-feira a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde janeiro de 2009.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou esta quarta-feira, pela quarta sessão consecutiva, para 2,645%, mais 0,020% pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses, entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também subiu esta quarta-feira, pela quarta sessão consecutiva, ao ser fixada em 3,176%, mais 0,058 pontos do que na terça-feira e um novo máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta quarta-feira, ao ser fixada em 2,102%, mais 0,021 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último, sete anos e dois meses. A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na última reunião de política monetária, em 15 de dezembro, o BCE aumentou em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, desacelerando assim o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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