Caso EDP: “Não fui corrompido nem pela EDP, nem pelo BES”, diz Manuel Pinho

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2022

Manuel Pinho negou ter sido corrompido e rejeitou quaisquer favores à EDP ou ao BES, após ser acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva, fraude e branqueamento no Caso EDP.

O antigo ministro da Economia Manuel Pinho negou ter sido corrompido e rejeitou quaisquer favores à EDP ou ao BES, após ser acusado pelo Ministério Público (MP) de corrupção passiva, fraude e branqueamento no Caso EDP.

“Não fui corrompido nem pela EDP, nem pelo BES e estou totalmente seguro de não lhes ter feito favores nenhuns”, afirmou, sublinhando: “A acusação não merece a mínima credibilidade. (…) Os procuradores do Ministério Público foram incapazes de acusar a EDP de ter sido favorecida em um euro que seja”.

Numa nota enviada à Lusa, o ex-governante defende que este processo “é uma mentira pegada” e criticou o MP por ter investigado o denominado Caso EDP durante “onze anos” sem que as suspeitas em torno da sua ligação à elétrica portuguesa estejam na origem dos factos inseridos nas 574 páginas do despacho de acusação.

Fui investigado durante onze anos por ter beneficiado a EDP e é revoltante ser acusado por factos que não têm nada a ver com a EDP. Investigar durante onze anos é perseguir, o que não se admite numa democracia”, frisou, sem deixar de defender as escolhas feitas na área da energia quando tutelou a Economia no primeiro governo de José Sócrates (2005-2009): “A verdade é que não favoreci a EDP nem em 1.200 milhões nem em nada”.

Sobre o alegado favorecimento ao BES, Manuel Pinho assegurou que “não tem qualquer fundamento”, refutando a tese do MP relativamente aos projetos PIN, à Brisa ou à candidatura para a Ryder Cup. Simultaneamente, rejeitou que o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, acusado de corrupção ativa e branqueamento, estivesse ligado à sua entrada para o Governo.

“O ex-líder do BES não teve nada a ver com a minha nomeação para o governo. É hoje sabido quem foram os responsáveis pela minha aproximação ao PS e me apresentaram ao engenheiro José Sócrates. Da mesma forma, não teve nada a ver com a escolha do presidente da EDP, nem fiz com ele nenhum acordo secreto antes de entrar para o governo”, referiu.

Já em relação aos valores que alegadamente recebeu do BES – e que o MP estimou em cerca de cinco milhões de euros -, o ex-governante reiterou que tinha direito ao dinheiro, invocando o “salário muito bom e prémios bastante elevados pagos a pronto e de forma diferida” e reconhecendo apenas que estas verbas eram pagas em contas sediadas no estrangeiro.

É sabido que o BES pagava a um grande número dos seus quadros superiores complementos de salário e prémios em contas sediadas no estrangeiro, do que resultava que estes ficassem numa situação fiscal irregular. Assumo as minhas responsabilidades, mas sublinho que, como largos milhares de contribuintes, regularizei a minha situação fiscal e posso demonstrar que esta situação não tem nada a ver com práticas corruptivas que me são atribuídas”, notou.

Sublinhando que “não era um agente do BES”, Manuel Pinho expressou ainda “grande mágoa” pelo envolvimento da mulher, Alexandra Pinho, que foi também acusada em coautoria dos crimes de fraude fiscal e branqueamento.

A matéria que relaciona Manuel Pinho e outros arguidos – entre os quais os antigos gestores António Mexia e Manso Neto – com a EDP e com os mecanismos denominados CMEC [Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual] é objeto de outro inquérito, originado por extração de certidão do processo agora acusado, segundo uma nota do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

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Riqueza gerada no Norte, Centro e Alentejo superou pré-pandemia em 2021

Restantes regiões do país continuaram com um PIB nominal inferior ao registado em 2019, apesar de todas terem conseguido alcançar um crescimento em 2021.

A riqueza gerada pelas regiões Norte, Centro e Alentejo superou o nível pré-pandemia no ano passado, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira. As restantes regiões do país continuaram com um Produto Interno Bruto (PIB) nominal inferior ao registado em 2019, apesar de todas terem conseguido alcançar um crescimento em 2021. A recuperação está mais atrasa no Algarve e na Madeira, que registaram valores de PIB, respetivamente, 9,7% e 4,5% abaixo do ano pré-Covid.

Em termos nominais, o PIB português cresceu 7% em 2021, depois de ter contraído 6,5% em 2020. Ao nível regional, a Madeira registou o crescimento mais intenso em 2021 (10%), seguida do Alentejo (9,5%) e do Algarve (8,4%). “Para as restantes regiões estimam-se variações nominais abaixo da média do país“, acrescenta o instituto: em concreto, 6,8% no Norte, 6,6% na Área Metropolitana de Lisboa, 6,4% no Centro e 6,2% nos Açores.

Em termos reais, como já era público, a economia portuguesa cresceu 5,5% em 2021. De acordo com as contas regionais finais provisórias, todas as regiões do país registaram crescimentos reais no ano passado, em especial a Madeira (8%) e o Alentejo (6,8%). Seguiu-se a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve (ambas com 5,6%) e o Norte (5,4%), enquanto os Açores (5%) e o Centro (4,8%) registaram “crescimentos reais mais moderados” em comparação com o do país.

Desigualdade no poder de compra é das menores em Portugal

Na quinta-feira, o INE revelou que o poder de compra em Portugal (PIB per capita, expresso em Paridades de Poder de Compra) voltou a afastar-se da média europeia em 2021, pelo segundo ano consecutivo, havendo apenas dois países na Zona Euro em que o poder de compra é menor.

Ainda assim, o detalhe revelado esta sexta-feira permite concluir que “a disparidade observada em Portugal” entre regiões “é das menores no conjunto dos países” da União Europeia (UE), segundo o INE.

Tal não significa que não exista disparidade. Por exemplo, em 2021, o poder de compra na Área Metropolitana de Lisboa era de 96% da média europeia, mas na Madeira era de 69,5%.

Só que há países em que a disparidade é muito maior. É o caso da Irlanda, que chega a ter regiões com valores mais de 250% acima da média e outras com poder de compra abaixo da média europeia.

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ICE ameaça retirar negociação do gás da Europa caso seja aplicado teto aos preços

Em causa está a proposta da UE que visa aplicar um teto aos preços do gás no mercado europeu. Grupo norte-americano que gere o mercado TTF avisa que a negociação pode ser retirada do continente.

Ainda sem reunir consenso entre os Estados-membros, a proposta da Comissão Europeia que visa aplicar um teto aos preços do gás no mercado europeu está a acionar alertas dos vários players do mercado.

Depois do Banco Central Europeu ter avisado que a medida colocaria em causa a estabilidade financeira do bloco, surge agora a Intercontinental Exchange (ICE), o grupo norte-americano que gere o mercado de gás TTF (Title Transfer Facility), a ameaçar retirar negociação do gás da Europa, caso a União Europeia aprove a proposta, na próxima segunda-feira, 19 de dezembro.

Criado em 2003, o TTF é o mercado de futuros de gás nos Países Baixos e que serve de referência para o resto da Europa.

Num memorando enviado aos Estados-membros no sábado passado, do qual o Financial Times teve acesso, a ICE alerta que uma imposição de um limite nos preços de gás não daria tempo para os consumidores se adaptarem, ou para o gestor do mercado testar a resiliência, além de representar riscos para a gestão do sistema.

“Se acordado, o mecanismo de correção do mercado será imposto aos clientes e à infraestrutura do mercado sem tempo para testes resilientes e uma gestão de risco completa”, refere a entidade, acrescentando que é da sua responsabilidade enquanto “operador do mercado” considerar todas as opções caso este mecanismo seja aprovado, “incluindo se um mercado eficiente nos Países Baixos ainda é viável”.

Em causa está a proposta apresentada pelo executivo comunitário e que visa ativar um limite temporário nos contratos de gás, se se verificarem duas condições em simultâneo. Na nova versão do documento apresentada pela presidência checa do Conselho da União Europeia aos ministros da Energia, na passada terça-feira, é detalhado que o limite será ativado se o preço nos contratos de gás natural para o mês seguinte forem, durante cinco dias, superiores a 200 euros por megawatt-hora (MWh) na plataforma holandesa TTF, a referência nos mercados europeus de gás natural.

Ao mesmo tempo, para efetivar o limite, terá de se verificar que o preço de referência no TTF são 35 euros mais elevados que o preço de referência para o gás natural liquefeito (LNG), durante três dias consecutivos de negociação.

À saída de um Conselho extraordinário de ministros da Energia da UE, que se prolongou por cerca de 10 horas em busca de um compromisso entre os 27, na passada terça-feira, o secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, revelou que “houve alguns avanços” nas negociações, mas que a principal imposição de alguns Estados-membros continua a ser o valor do teto, por considerarem que o “preço continua a ser demasiado alto para um grupo significativo de países”.

A proposta está em negociação desde novembro e espera-se que seja finalmente aprovada na próxima segunda-feira, 19 de dezembro, altura em que os ministros da Energia voltam a concentrar-se em Bruxelas para discutir a medida.

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Procura por transportes públicos aumenta até novembro mas ainda aquém dos valores pré-pandemia

Dados provisórios divulgados pelo Ministério do Ambiente indicam que se continua a verificar uma recuperação no número de passageiros, mas valores continuam "aquém" do período pré-pandemia.

A procura por transportes públicos em Portugal aumentou 63%, em novembro, mas continua a ser inferior aos valores pré-pandemia.

Os dados provisórios divulgados, esta sexta-feira pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática “continuam a mostrar a tendência de recuperação do número de passageiros” no Metropolitano de Lisboa, Metro do Porto e na Transtejo/Soflusa, empresas tuteladas pelo mesmo ministério.

“Apesar do acréscimo do número de passageiros, a procura por estes meios de transportes coletivos ainda está aquém da verificada no período homólogo de 2019, quando a operação das empresas ainda não tinha sido afetada pela pandemia de covid-19″, lê-se.

Naquele ano, até novembro, tinham circulado 250 mil passageiros, ao passo que nos primeiros onze meses deste ano a procura cifrou-se em 197 mil passageiros. Feitas as contas, o número de passageiros verificado até novembro de 2022 representa 79% da procura registada no período homólogo de 2019.

 

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Mário Oliveira é o novo responsável da SAP Global Business Line da Inetum

Francisco Febrero deixa, por razões pessoais, o Grupo Inetum, onde assumia, além da função de CEO da SAP Business Line, o cargo de corporate VP e ainda de head of Portugal da Inetum. 

Mário Oliveira irá substituir, a partir de 1 de janeiro de 2023, Francisco no Febrero no cargo de responsável da SAP Global Business Line da Inetum. Francisco Febrero deixa, por razões pessoais, o Grupo Inetum, onde assumia, além da função de CEO da SAP Business Line, o cargo de corporate VP e ainda de head of Portugal da Inetum.

“Tive o prazer de liderar uma posição global numa das maiores empresas de serviços de TI da Europa. Estou confiante que detemos uma base de excelência para responder eficazmente aos desafios atuais e futuros e para contribuir de forma ativa, inovadora e pragmática para o crescimento do Grupo a nível mundial. Desejo ao Mário Oliveira todo o sucesso nas suas novas funções”, afirma Francisco Febrero, em comunicado.

Formado em Engenharia de Sistemas e Computadores pelo Instituto Superior Técnico, com uma especialização profissional pós-graduada em Logística pelo INDEG/ISCTE e certificação em gestão de projetos pelo PMI, Mário Oliveira foi consultor na CSC Ploenzke e na Sigil, onde se especializou no software de gestão SAP.

Ao longo dos anos, manteve-se lado a lado com Francisco Febrero na ROFF, agora Inetum Holding Business Solutions Portugal, de que também foi fundador. Tem desempenhado funções como administrador com responsabilidades sobre o delivery.

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Gasóleo regressa às subidas e dispara 7 cêntimos. Gasolina desce meio cêntimo na próxima semana

Na segunda-feira, quando for abastecer a sua viatura deverá passar a pagar 1,633 euros por litro de gasóleo simples e 1,588 euros por litro de gasolina simples 95.

E ao fim de oito semanas a tendência inverteu. Se é com gasóleo que abastece o seu carro então aproveite o fim de semana, porque na segunda-feira os preços vão subir sete cêntimos por litro. Já a gasolina praticamente não mexe, mas ainda assim deverá descer meio cêntimo, avançou ao ECO fonte do mercado.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,633 euros por litro de gasóleo simples e 1,588 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras.

No entanto, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento. E ainda podem sofrer ajustamentos para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes preços já têm em conta a nova revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês. Assim, durante o mês de dezembro, o efeito de mecanismo de compensação aplicado em dezembro levou, na prática, a um agravamento da carga fiscal, que sobe 4,8 cêntimos no litro de gasóleo e 2,9 cêntimos no de gasolina face a novembro. Uma opção duramente criticada pelos partidos da oposição que gostariam de ver o Executivo a optar por não reduzir os descontos do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em dezembro.

Esta sexta-feira, os preços do brent, que serve de referência para o mercado europeu, estão a cair 1,88%, para os 79,68 dólares por barril. Mas, o brent apesar de ainda estar abaixo dos 80 dólares por barril, caminha para os maiores ganhos semanais desde o início de outubro, devido às preocupações de uma interrupção da oferta e às esperanças de recuperação da procura da China.

Evolução do preço do Brent em Londres

(Notícia atualizada com mais informações)

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Vítor Coelho e Nuno Cerejeira Namora vencem eleições da CPAS

Vítor Coelho foi eleito presidente da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores com 3.648 votos.

Vítor Coelho é o novo presidente da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS). O vencedor foi eleito com 3.648 votos.

Nestas eleições Pedro Dias Pereira somou 2.982 votos, Oliveira Gomes teve 2.148 e José António Patrício 881 votos.

Com um total de 3.294 votos, Nuno Cerejeira Namora, foi o escolhido para o Conselho Fiscal da CPAS. Berta Martins teve 2.768 votos, Isabel da Silva Mendes 2.286 e Lara Paixão 1.349.

Dos 15.174 votos recolhidos, 9.697 foram validados, 5.127 foram em branco e 350 considerados nulos.

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Walk Talks. Porque estamos a perder a atenção e o foco?

  • Trabalho
  • 16 Dezembro 2022

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

“Vivemos na economia da atenção, mas cada vez temos menos atenção”, alerta João Perre Viana, partner e mentor da Walking Mentorship. Porquê? O mentor Nuno Santos Fernandes, arrisca algumas causas: o aumento da exposição a ecrãs, o tempo que passamos sentados e em ambientes de escritório e o excesso de informação a que estamos expostos diariamente.

Para contratar isto, os criadores da Walking Mentorship sugerem que mude, mais vezes, de um contexto urbano para um contexto natural. Entre os principais benefícios dessa transição está a redução do stress, a sensação de maior bem-estar e otimismo e a capacidade de manter o foco e a atenção durante períodos mais longos.

“A natureza [pode ser encarada] como amplificador de uma série de processos, não só de restaurar a atenção, mas também de melhorar as nossas capacidades cognitivas, o pensamento criativo e até processar informação”, complementa João Perre Viana.

Uma conversa que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

https://videos.sapo.pt/BQCGgp9GaFOQ8vRhJVrE

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Trio agropecuário investe quatro milhões em nova fábrica em Santarém

Com 6.000 m2 e mais de 20 trabalhadores, unidade de conversão e valorização de subprodutos de origem animal em energia e proteína é um investimento conjunto dos grupos Montalva, Valsabor e Maporal.

Os grupos Montalva, Valsabor e Maporal avançaram com um investimento conjunto de quatro milhões de euros para a criação de uma unidade de conversão e valorização de subprodutos de origem animal em energia e proteína.

Localizada no concelho de Santarém, a Petaqua ocupa uma área de 6.000 metros quadrados e vai empregar mais de 20 pessoas, com a administração a ser partilhada por estes três grupos portugueses do setor agropecuário.

Além do mercado nacional, os promotores apontam igualmente à exportação dos produtos que podem ser utilizados nos mercados da alimentação e rações para animais, aquacultura, fertilizantes ou biodiesel, “ajudando outros setores a reforçar a sua própria sustentabilidade”.

Esta nova unidade industrial foi inaugurada esta sexta-feira pelo secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, com presença dos representantes dos Grupos Montalva, Valsabor e Maporal.

“Além de contribuírem positivamente para a balança comercial do país, estes produtos contribuem para a sustentabilidade ambiental, uma vez que a alternativa passa pela importação adicional de fontes proteicas vegetais e fontes energéticas não renováveis, como a soja e o petróleo, respetivamente”, destaca o consórcio em comunicado.

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L’Oréal procura jovens talentos que queiram reinventar o futuro da beleza com recurso à web3

As inscrições já estão abertas e os participantes podem enviar os seus projetos até 3 de março de 2023.

A competição global da L’Oréal para recrutar os melhores jovens talentos, a Brandstorm, está de volta. Desta vez, lança a estudantes e profissionais, entre os 18 e os 30 anos, o desafio de reinventar o futuro da beleza através das mais recentes inovações na web3: realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial, gaming, metaverso e NFT. As inscrições estão abertas.

“Depois do sucesso do ano passado em que celebrámos a primeira edição conjunta Espanha e Portugal, este ano esperamos repetir indo mais além na reinvenção do setor da beleza, através das mais recentes inovações da web 3.0. Depois de mais de 30 anos de competição, o talento demonstrado pelos jovens participantes e a sua capacidade de criar e desenvolver ideias disruptivas é incrível”, afirma Blanca Muñoz, diretora de talentos da L’Oréal Espanha e Portugal, em comunicado.

 

Os participantes devem desenvolver formas disruptivas de se relacionar com os consumidores através de novas plataformas, serviços e produtos virtuais; criar experiências virtuais inovadoras através de jogos, redes sociais e até mesmo NFT; ou focar-se em novas formas de expressão pessoal, como criadores de arte e avatares, com foco na diversidade.

Todos os que pretendam participar devem inscrever-se através do site oficial do Brandstorm, criar equipas compostas por três pessoas e enviar os seus projetos antes de 3 de março de 2023. Os participantes terão acesso a cursos de e-learning através da plataforma Brandstorm e masterclasses mensais com especialistas da L’Oréal, em colaboração com a Salesforce.

As equipas finalistas de Espanha e Portugal vão primeiro defender as suas propostas, na final nacional, perante um júri composto por especialistas da L’Oréal de ambos os países e, posteriormente, a equipa vencedora vai participar na final internacional, em Paris. O prémio para os vencedores desta final internacional serão três meses de estágio de empreendedorismo na sede da L’Oréal em Paris, com todas as despesas de viagem e alojamento incluídas, onde também terão a oportunidade de desenvolver o seu projeto no campus de startups Estação F, em França.

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Número de passageiros nos aeroportos nacionais superou pré-pandemia em outubro

Aeroportos nacionais receberam 5,7 milhões de passageiros em outubro, um número superior em 4% comparando com o mesmo mês de 2019.

Os aeroportos nacionais receberam 5,7 milhões de viajantes em outubro, o equivalente a uma subida de 42,6% face ao mesmo mês do ano passado. Os dados publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o setor do transporte aéreo superou, pela primeira vez, os níveis pré-pandemia em número de passageiros, ficando 4% acima do registado em outubro de 2019.

Em outubro, aterraram nos aeroportos nacionais 20,6 mil aeronaves em voos comerciais, que transportaram 5,7 milhões de pessoas (embarques, desembarques e trânsitos diretos). No que diz respeito ao movimento de carga e correio, foram transportadas 19,1 mil toneladas, mais 27,7% do que em outubro de 2021. O número de passageiros está 42,6% acima do observado em 2021 e já superou os níveis de 2019.

Considerando os passageiros desembarcados em outubro, 81,9% corresponderam a tráfego internacional (80% no mesmo mês de 2021), na maioria provenientes do continente europeu (69,9% do total). Relativamente aos passageiros embarcados, 82,2% corresponderam a tráfego internacional (80% em outubro de 2021), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (69,9% do total).

Aeronaves aterradas, passageiros e carga/correio movimentados nos aeroportos nacionais:

Fonte: INEINE

“O movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente muito influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal, mas foi significativamente afetado pelo impacto da pandemia em 2020 e 2021”, refere o INE.

Em 2022, tem-se verificado uma “tendência de aproximação aos níveis registados no período pré-pandémico”, tendo o mês de outubro registado o desembarque médio diário de 90,7 mil passageiros nos aeroportos nacionais (97,2 mil no mês anterior), 5,6% acima do valor observado em outubro de 2019 (85,9 mil).

Entre janeiro e outubro de 2022, o número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 145,5% em comparação com o mesmo período de 2021 (-7,0% face a igual período de 2019). O aeroporto de Lisboa movimentou 48,7% do total de passageiros (23,6 milhões) e registou um crescimento de 164,3% comparando com igual período de 2021 (-11,3% face ao mesmo período de 2019).

Considerando os três aeroportos com maior tráfego anual de passageiros, Faro registou o maior crescimento face a 2021 (+167,6%) e Porto registou a maior aproximação aos níveis de 2019 (-4,2%).

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais entre janeiro e outubro, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 257,4% no número de passageiros desembarcados e 262,3% no número de passageiros embarcados, face a 2021.

A França ocupou a segunda posição como principal país de origem e de destino, e a Espanha a terceira posição, registando crescimentos significativos face ao mesmo período de 2021 (+238,6% no número de passageiros desembarcados e +232,0% no número de passageiros embarcados).

(Notícia atualizada às 11h50 com mais informação)

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Atena e 3T Portugal compram Hospital Soerad em Torres Vedras

Unidade hospitalar localizada em Torres Vedras, com mais de 200 colaboradores, junta-se ao Hospital Particular de Almada no portefólio da joint venture entre a Atena Equity Partners e a 3T Portugal.

A joint venture criada pela Atena Equity Partners e pela 3T Portugal, dedicada ao investimento na área hospitalar, anunciou esta sexta-feira ter concretizado a sua segunda operação através da aquisição da totalidade do capital do Hospital Soerad.

Esta unidade hospitalar privada com uma centena de camas e três salas de bloco operatório está localizada em Torres Vedras. Empresa 200 pessoas e realiza anualmente mais 150 mil atos médicos, entre exames, consultas e cirurgias, segundo dados oficiais.

Esta aquisição vem reforçar a aposta na área hospital da joint venture que há um ano concretizou a compra do Hospital Particular de Almada. “Estes dois investimentos estão alinhados com a estratégia de desenvolvimento prevista para o projeto, onde uma das prioridades é facilitar o acesso a cuidados de saúde em mercados carenciados através de unidades de proximidade. A aquisição do Hospital Soerad permite alavancar sinergias de estrutura e clínicas com o Hospital Particular de Almada”, salienta.

Em comunicado, os novos donos referem que o projeto é liderado por uma equipa executiva sénior de gestores e empreendedores na área da saúde privada: Eduardo Moniz (Partner na 3T Portugal e ex-CEO da British Hospital, IMI e CMR Sul), Luís Campanha (ex-administrador da Affidea) e Pedro de Albuquerque Mateus (ex-Luz Saúde, ex- CEO dos Hospitais Privados da Lusíadas Saúde e atual CEO da Malo Clinic).

A 3T Portugal tem várias participações na área da saúde privada, nomeadamente no British Hospital, na rede IMI e em unidades de hemodiálise. Já a Atena Equity Partners tem no portefólio investimentos em setores como a saúde, a educação e conhecimento, a tecnologia e a indústria, entre outros. A operação mais recente tinha sido a compra da Science4you.

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