KPMG Portugal avança para regime híbrido em abril. Vai experimentar este modelo durante seis meses
O modelo laboral junta-se a outros benefícios já implementados, como quatro dias de descanso adicional (três no período de Natal e um à escolha dos colaboradores) e dispensa no dia de aniversário.
A KPMG Portugal está a ultimar alguns detalhes para avançar com um novo modelo de trabalho híbrido já em abril. Numa primeira fase, este regime mais flexível será testado durante seis meses. Os colaboradores cujas funções sejam compatíveis com o teletrabalho vão passar a poder decidir, em primeiro lugar, se querem ou não aderir ao modelo e, em segundo lugar, escolher a partir de onde pretendem trabalhar, sabe a Pessoas.
“A KPMG pretende implementar um modelo de trabalho híbrido que permitirá o colaborador decidir se quer aderir a esse modelo híbrido; e, se o mesmo for compatível com a sua atividade, uma componente (ainda não definida) de exercício de funções em local distinto do local habitual de trabalho (entendendo-se este como os escritórios da KPMG e as instalações de clientes)”, avança fonte oficial da KPMG Portugal à Pessoas.
“Pretendemos divulgar [este novo modelo] aos nossos profissionais, em abril, e será aplicado experimentalmente durante um período de seis meses”, esclarece a mesma fonte oficial da empresa.
Em Espanha, a companhia anunciou esta semana que vai oferecer aos 5.000 colaboradores no país vizinho a oportunidade de trabalhar quatro semanas por ano num local à escolha dentro do país. Ou seja, quatro semana por ano de trabalho remoto (nacional).
Em Portugal, a consultora não esclarece esse detalhe, abrindo apenas a porta para uma parte do tempo — que ainda não está definida — que pode ser destinada ao trabalho a partir de outro local que não seja o habitual de trabalho.
A KPMG tem vindo a analisar, não apenas as formas de organização de trabalho que têm vindo a ser discutidas a nível global pela rede KPMG Internacional, mas também as formas de organização de trabalho que foram testadas noutras organizações, em Portugal e no estrangeiro.
“Ao longo deste período, e já depois do alívio das restrições impostas pelas autoridades portuguesas, a KPMG continuou a adotar um modelo de trabalho flexível e tem vindo a analisar, não apenas as formas de organização de trabalho que têm vindo a ser discutidas a nível global pela rede KPMG Internacional, mas também as de organização de trabalho testadas noutras organizações, em Portugal e no estrangeiro, sobretudo as que desenvolvem atividade de prestação de serviços profissionais”, refere.
Em paralelo, a liderança da consultora tem estado atenta à opinião que os colaboradores têm expressado, formal e informalmente, quanto a estas matérias, bem como à profunda alteração e desafio que a digitalização e o trabalho remoto trazem ao equilíbrio e à conciliação entre a vida pessoal e profissional e ao desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas.
Quatro dias de descanso adicionais e dia de aniversário
Algumas das medidas que a empresa em Espanha pretende adotar já estão implementadas em Portugal. A decisão da empresa vizinha, avançada esta terça-feira pelo Expansión (acesso condicionado, conteúdo em espanhol), inclui também a flexibilidade de horários, a tarde livre no dia de aniversário e duas tardes por mês sem reuniões internas. Esta última para que os profissionais possam fazer uma melhor gestão do tempo e otimizar o dia de trabalho, especialmente nas funções que requerem maiores níveis de concentração.
Em Portugal, onde a empresa conta com 1.300 colaboradores, existem contudo outros benefícios no campo da flexibilidade, aos quais o modelo híbrido se irá agora juntar. “Manteremos os outros benefícios já existentes, nomeadamente a atribuição a todos os colaboradores de quatro dias de descanso adicional (três no período de Natal e um à escolha dos colaboradores), bem como do dia de aniversário“, detalha.
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