Governo dos Açores mais pequeno com saída de quatro secretários e entrada de dois

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

Açores perde secretários regionais das Finanças, Turismo, Cultura e Obras Públicas. Maria Carreiro assume pasta das Finanças, Berta Cabral fica com Turismo, e Sofia Ribeiro assume Assuntos Culturais.

O presidente do Governo Regional dos Açores anunciou esta segunda-feira uma remodelação do executivo (PSD/CDS-PP/PPM), que passa a ter menos duas secretarias regionais, implica a saída de quatro secretários (Finanças, Turismo, Cultura e Obras Públicas) e a entrada de dois.

“É um governo que é mais pequeno, mais coeso. Passa a corresponder a uma mudança que não é meramente cosmética, é profunda e assegura, sobretudo, através das personalidades para ações nas áreas económica e financeira, experiência política e governativa, que nos permitem ter como certo que não haverá nenhum atraso nos processos, pelo contrário, mais eficácia, mais coesão”, afirmou o presidente do executivo açoriano, em Angra do Heroísmo, à margem de uma audição com o Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Pedro Catarino, a quem apresentou os novos nomes dos membros do executivo.

Com esta remodelação, saem do executivo açoriano quatro secretários regionais: Joaquim Bastos e Silva (Finanças, Planeamento e Administração Pública), Mário Mota Borges (Turismo e Energia), Susete Amaro (Cultura, Ciência e Transição Digital) e Ana Carvalho (Obras Públicas e Comunicações).

O secretário regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, Duarte Freitas, passa a assumir as pastas das Finanças, Planeamento e Administração Pública, entrando para o seu cargo a ex-deputada social-democrata Maria João Carreiro.

A antiga líder do PSD/Açores Berta Cabral será a nova secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, assumindo ainda a área da Energia.

Já a secretária regional da Educação, Sofia Ribeiro, passa a titular também os Assuntos Culturais.

A presidência do Governo Regional vai tutelar as áreas das Comunidades e Comunicações e o processo de criação do porto espacial em Santa Maria, enquanto a vice-presidência ficará com a área da Ciência.

O atual Governo Regional, que resulta de uma coligação entre PSD, CDS-PP e PPM e tem apoio parlamentar de outros três deputados (CH, IL e independente), tomou posse em novembro de 2020, depois de o PS, que governava a região há 24 anos, ter vencido as eleições sem maioria absoluta.

Na altura, José Manuel Bolieiro apresentou um executivo com 10 secretarias regionais e uma subsecretaria, para além de presidência e vice-presidência.

Um ano e cinco meses depois, o presidente do Governo Regional regressou ao Solar da Madre de Deus para apresentar ao Representante da República, Pedro Catarino, um executivo com menos secretarias regionais e novos titulares das pastas.

Os novos secretários regionais tomam posse na terça-feira na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

A orgânica completa deverá ser publicada na quarta-feira, depois de aprovada em Conselho de Governo, na terça-feira à noite.

Em novembro de 2021, dias antes da discussão do Plano e Orçamento da Região para 2022, o deputado único do Chega, José Pacheco, disse que a continuidade do apoio do partido ao Governo Regional estava dependente, entre outras matérias, de uma remodelação governativa, que o presidente do executivo lhe teria dito estar “para breve”.

Na altura, José Manuel Bolieiro garantiu que não se sentia “pressionado” a fazer uma remodelação governativa e sublinhou que a decisão era da sua “exclusiva competência”.

No dia 6 de abril, o deputado do Chega avançou, em declarações à Lusa, que o apoio do partido ao executivo açoriano tinha acabado, alegando que continuava “sem ter eco” das propostas que apresentou para viabilizar o Orçamento da Região, incluindo a remodelação governativa.

A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados, sendo que, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado independente (eleito pelo Chega).

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação.

A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e com o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) e o PSD um acordo com a IL, o que garante os três votos necessários a uma maioria absoluta dos partidos do Governo no parlamento.

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Confinamento em Xangai reduz produção trimestral de semicondutores na China

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Abril 2022

Confinamento em Xangai coloca em risco a cadeia de fornecimento de semicondutores da China. Menor procura de smartphones pode prejudicar ainda mais os fabricantes.

Pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2019, a produção trimestral de semicondutores na China diminuiu, caindo 4,2% entre janeiro e março, devido a um abrandamento da procura de eletrónica de consumo e aos confinamentos em regiões como Xangai. no mês passado, a produção de chips teve uma queda de 5,1%, noticia a Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Face ao confinamento de um mês imposto à cidade de Xangai, um importante centro de produção de semicondutores, os maiores fabricantes do país, desde a Semiconductor Manufacturing International à Hua Hong Semiconductor, têm-se deparado com dificuldades em obter alguns componentes devido aos controlos de tráfego impostos pelas autoridades locais.

Ao mesmo tempo, vários executivos de empresas chinesas de automóveis e hardware mostram-se preocupados com as ruturas na cadeia de abastecimento na semana passada, depois de mais regiões terem anunciado restrições mais rigorosas na sequência de relatos de casos locais de SARS-CoV-2. Entre elas, constam o centro de produção de tecnologia de Kunshan e Zhengzhou, onde se encontra a maior fabricante do mundo de iPhones, os smartphones da Apple.

O diretor executivo da Huawei é um deles. Na semana passada, numa publicação no WeChat (uma aplicação de mensagens chinesa equivalente ao WhatsApp), Richard Yu escreveu que várias fábricas de tecnologia em todo o país podem ver-se forçadas a interromper a produção a partir do mês de maio se os fornecedores em Xangai continuarem encerrados. “A perda económica será imensa”, disse.

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação enviou funcionários para ajudar as empresas de semicondutores em Xangai a retomar a produção, apesar dos contínuos contágios por Covid-19 naquela que é a maior cidade da China.

Contudo, a fraca procura do setor da eletrónica de consumo é também um mau presságio para algumas empresas chinesas de chips. A procura por smartphones, computadores e televisões tem sido prejudicada pelas restrições pandémicas chinesas, segundo Mark Liu, presidente da Taiwan Semiconductor Manufacturing.

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Subida da inflação leva a recorde de cancelamentos de subscrições de streaming no Reino Unido

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Abril 2022

Cerca de 1,5 milhões de contas de plataformas de streaming foram canceladas entre janeiro e março no Reino Unido, à medida que a subida da inflação leva as famílias a ponderarem os gastos.

Como forma de reduzir as despesas não essenciais para fazer face ao aumento do custo de vida, as famílias britânicas estão a cancelar a subscrição de serviços de streaming. Só nos primeiros três meses deste ano, foram canceladas 1,5 milhões de contas no Reino Unido, o que está a preocupar as plataformas de que o boom de subscrições a que se assistiu durante a pandemia tenha terminado.

Os dados, que resultam de um estudo da consultora Kantar, citado pelo Financial Times (acesso livre/conteúdo em inglês), revelam que 58% dos agregados familiares mantêm pelo menos um serviço de streaming, representando um decréscimo de contas de apenas 1,3% desde o final de 2021. Contudo, os cancelamentos aceleraram de 1,2 milhões há um ano e de 1,04 milhões nos três últimos meses do ano passado.

O desejo de poupar dinheiro é a principal razão para os cancelamentos, além de que o estudo descobriu que os jovens adultos se tornaram particularmente cautelosos em pagar pela televisão para além da taxa de licença anual de 159 libras. No entender de Dominic Sunnebo, diretor global da Kantar, os serviços de streaming têm agora de provar o seu valor aos consumidores “no que se tornou um mercado fortemente competitivo”.

Os consumidores estão a reavaliar as subscrições após várias plataformas de streaming aumentarem os preços de assinatura numa série de países, incluindo no Reino Unido, em parte para compensar o aumento dos custos de mão-de-obra e instalações que tornaram a produção de televisão e filmes mais cara. Uma delas foi a Netflix, que recentemente subiu o preço das assinaturas mensais no Reino Unido pela segunda vez em 18 meses: de dez libras, as assinaturas mensais standard passaram a custar 11 libras.

Ainda assim, cerca de 3% dos agregados familiares britânicos subscreveram pelo menos um serviço de streaming durante o primeiro trimestre, segundo a pesquisa da Kantar, que se baseou em entrevistas com 14.500 pessoas. Porém, trata-se de um acentuado abrandamento em relação aos 4,2% que o fizeram no mesmo período há um ano.

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Em março, óbitos por Covid-19 aumentaram face a 2021

A mortalidade aumentou em março, face ao mesmo mês do ano passado. Óbitos por Covid-19 representaram 6% do total de mortes registado em março.

O número de óbitos devido à Covid-19 registado em março deste ano aumentou face a março de 2021, segundo revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No mês passado, a mortalidade em Portugal aumentou, sendo que as mortes por Covid-19 representaram 6% do total de óbitos.

Os óbitos atribuídos a Covid-19 foram 644 no mês passado, o que se traduz numa diminuição relativamente a fevereiro de 2022 (menos 470) mas num aumento face a março de 2021 (mais 142), de acordo com o INE.

É de recordar que no início deste ano se verificou um pico no número de casos de coronavírus, devido à variante Ómicron, que provou ser altamente contagiosa. Os óbitos não chegaram a atingir os números registados em janeiro de 2021, mas nessa altura foi imposto um confinamento, sendo que depois acabou por se registar uma redução significativa das mortes nos meses seguintes.

Olhando para o panorama geral, a mortalidade aumentou em 11,9% no mês passado. Em março de 2022, “o número de óbitos foi 10.754, valor superior ao registado em fevereiro de 2022 (mais 92 óbitos) e ao observado em março de 2021 (mais 1 144; +11,9%)”, nota o gabinete de estatísticas.

Apesar destes números, os nados-vivos em fevereiro subiram 6,2% para 6.088. Isto permitiu um desagravamento do saldo natural, calculado com base no número de nados-vivos de mães residentes em Portugal e no número de óbitos de residentes em Portugal, que foi -4.558 no segundo mês do ano, quando no mês homólogo de 2021 tinha registado o valor de -7.027.

O INE disponibiliza também dados sobre os casamentos, que mostram que em fevereiro se manteve a tendência de crescimento destas celebrações, com o aliviar das restrições da pandemia. “Em janeiro e fevereiro de 2022, celebraram-se, respetivamente, 1.141 e 1.401 casamentos, correspondendo a 1,4 e 7,9 vezes o número de casamentos realizados nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 (mais 327 e mais 1.224 casamentos)”, adianta o INE.

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Crédito ao consumo dispara 63% em fevereiro. Bancos emprestam 624 milhões

Soma dos empréstimos em crédito pessoal, crédito automóvel e cartões e descoberto atinge 624 milhões de euros em fevereiro, uma subida homóloga de 63% e mais 13% do que em janeiro.

Os bancos portugueses deram 624 milhões de euros em crédito ao consumo em fevereiro, ao abrigo 128.161 novos contratos, a soma dos empréstimos concedidos em crédito pessoal, crédito automóvel e cartões e descoberto, mostram os dados do Banco de Portugal (BdP).

Este montante representa uma subida de 16,2% face aos 537 milhões concedidos no primeiro mês do ano. No entanto, é um crescimento de quase 63% se comparado com os 383 milhões de euros em crédito ao consumo concedidos em fevereiro de 2021 ao abrigo de 88.744 contratos, calculou o ECO com base em dados divulgados pelo BdP no ano passado. Esse foi um mês marcado pelo confinamento.

Novos créditos em fevereiro

Em detalhe, os bancos portugueses deram 313 milhões de euros em crédito pessoal em fevereiro, um crescimento de 20,3% face a janeiro e de 70% em termos homólogos. O montante diz respeito a 45.406 contratos de crédito pessoal fechados pelas financeiras nesse período, mais 22,4% do que no primeiro mês de 2022.

Além disso, os bancos emprestaram 214 milhões de euros para a compra de automóvel, mais 14,9% em cadeia e uma subida de 60,9% face a fevereiro de 2021, num total de 14.844 contratos. A subida dá-se numa altura em que o setor enfrenta constrangimentos nas cadeias de abastecimento e preços mais altos das matérias-primas.

Quanto a cartões e descoberto, o número de novos contratos ascendeu a 67.911, mais 7,4% do que em janeiro, totalizando 97 milhões de euros, de acordo com o banco central governado por Mário Centeno. O montante é uma subida de 8,5% em relação a janeiro de 2022, mas um disparo de quase 47% em relação ao mesmo mês do ano passado.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h19)

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Fez uma pausa e quer regressar ao trabalho? Mercedes-Benz.io abre programa Returnship

A empresa, que tem escritórios em Lisboa e Braga, quer "solidificar" presença em Portugal e recrutar mais de 100 pessoas este ano.

Fez uma pausa no trabalho e agora quer regressar ao mercado de trabalho? A Mercedes-Benz.io acaba de lançar o programa Returnships, para reintegrar profissionais que fizeram uma pausa, pelo menos de dois anos, na sua carreira. A empresa quer “solidificar” presença em Portugal recrutar mais de 100 pessoas este ano.

“São várias as razões que podem levar diferentes profissionais a fazerem um intervalo nas suas carreiras, muitas vezes por questões relacionadas com as suas vidas pessoais. Na Mercedes-Benz.io acreditamos que uma equipa diversa é um dos elementos-chave para um crescimento sustentável de sucesso. Assim, queremos abrir a porta a estes profissionais e dar-lhes a oportunidade de reintegrarem no ativo, dando-nos igualmente a oportunidade de crescer com o seu talento”, explica Silvia Bechmann, CEO da Mercedes-Benz.io, citada em comunicado.

Segundo estudos da Harvard Business Review, cerca de 57% dos homens e 74% das mulheres da geração millennial (nascidos entre 1980 – 1996) antecipam fazer uma pausa nas suas carreiras por razões que vão desde o cuidar de um ente querido ou viajar, até por questões de saúde mental e física, aponta a Mercedes-Benz.io.

Com o programa Returnship, o hub, que desenvolve soluções tecnológicas de marketing e de vendas para o grupo Mercedes-Benz Group AG, procura “profissionais seniores ou intermédios, com pelo menos quatro anos de experiência, para integração em cargos alinhados com a sua experiência durante um período de seis meses, com o objetivo de serem convertidos em posições permanentes após o estágio.

Atualmente, a Mercedes-Benz.io desenvolve mais de 30 produtos, como o Test Drive Booking, Vehicle Car Search, OneWeb, Dealer Locator e eCommerce platform, entre muitos outros.

A empresa quer “solidificar” presença em Portugal, onde tem escritórios em Lisboa e Braga, e recrutar mais de 100 profissionais em 2022.

As vagas em aberto podem ser consultadas no site da empresa.

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Governo britânico desafia tecnológicas portuguesas a acelerar internacionalização

As candidaturas à segunda edição dos Tech Rocketship Awards estão abertas até 1 de maio.

As empresas tecnológicas portuguesas têm até 1 de maio para se candidatarem online à segunda edição dos Tech Rocketship Awards (TRAs). Promovidos em Portugal pelo Department for International Trade (DIT) da Embaixada do Reino Unido, o prémio final será um programa de aceleração no mercado britânico, feito à medida de cada um dos seis vencedores.

“São seis as categorias abertas a concurso este ano: inteligência artificial, 5G, agrotecnologia, saúde digital, cibersegurança e tecnologia para o clima. Existe ainda o diversity in tech award, de forma a combater a falta de financiamento na Europa para negócios com representação diversa”, lê-se em comunicado.

O evento local de seleção das empresas irá decorrer a 19 de maio, em Lisboa, e terá dois momentos: a manhã será dedicada a uma masterclass promovida pelo Global Entrepreneur Programme (GEP) do DIT, parceiro dos Tech Rocketship Awards, sobre como preparar o pitch perfeito e o desenvolvimento de estratégias para o mercado global.

Nesta sessão, poderão participar não só as empresas concorrentes aos prémios, mas também todas as startups portuguesas que estejam a preparar a sua internacionalização e queiram beneficiar desta sessão.

Já da parte da tarde decorrerá a ronda de seleção, na forma de uma pitching session. Aqui, as empresas candidatas apresentarão o seu negócio a um painel de jurados composto por seis membros (António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, Derek Goodwin, head of entrepreneurship and the Global Entrepreneur Programme, DIT, Jude Ower, founder/CEO of Playmob, dealmaker of the Global Entrepreneur Programme, DIT, Simon Sprince, managing director da Curator Technologies, dealmaker of the Global Entrepreneur Programme, DIT, Stephan de Moraes, managing general partner da Indico Capital Partners, Tony Hughes, co-founder & commercial director da CityCurator, dealmaker of the Global Entrepreneur Programme, DIT).

As três empresas portuguesas vencedoras do pitching nacional terão a hipótese de se qualificarem como semi-finalistas. A acrescentar a isto, irão também ter a oportunidade de marcar presença na London Tech Week, a decorrer em Londres entre 13 e 15 de junho.

Candidaturas online podem ser feitas aqui.

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Repsol arranca com nova formação para complexo de Sines. Tem 40 vagas

Este ano, tal como noticiou a Pessoas, a empresa conta recrutar 67 colaboradores para a sua operação em Sines.

A Repsol volta a arrancar com uma nova formação, em parceria com o IEFP, para Técnicos de Operação de Unidades Industriais, para integrar os trabalhos do complexo industrial da Repsol, em Sines. O novo curso de OPUI – Operação para Unidades Industriais tem 40 vagas. As candidaturas decorrem até 25 de maio, com o curso a arrancar na primeira quinzena de setembro.

“O lançamento deste novo curso, em parceria com o IEFP, demonstra o nosso compromisso com a formação contínua dos nossos colaboradores, bem como a aposta no talento jovem, criando oportunidades de carreira. Terminado o curso, os formandos ficarão habilitados a trabalhar em qualquer unidade industrial a nível internacional, o que demonstra as valências desta formação. Queremos continuar a criar emprego de qualidade, não deslocalizável, nesta região, e a apostar na qualificação do nosso maior ativo: as pessoas”, sublinha Albino Gomes, diretor de pessoas e organização da Repsol Polímeros, citado em comunicado.

O curso OPUI está aberto para jovens entre os 18 e os 35 anos, com conhecimentos básicos de inglês e espanhol e formação académica níveis 4 e 5 de qualificação QNQ (Quadro nacional de qualificações), numa das seguintes áreas: Química, Manutenção, Industrial, Mecânica, Automação e Instrumentação, Eletricidade, Eletrónica e Mecatrónica, informa a Repsol.

“A formação capacitará os futuros novos colaboradores em competências que permitem assegurar uma operação industrial com elevados níveis de Segurança e Ambiente, Integridade e Disponibilidade dos ativos, e respeito pela comunidade envolvente. Terão aulas teóricas sob a responsabilidade de formadores habilitados, provenientes da Repsol, do IEFP e outras entidades externas contratadas, bem como aulas práticas que se realizarão nas diferentes fábricas do Complexo Industrial”, descreve a companhia.

Este é o segundo curso aberto pela Repsol com o IEFP visando a formação de colaboradores para o complexo industrial de Sines. Em março, a empresa anunciou a primeira edição deste curso e a integração de 26 novos colaboradores.

Este ano, tal como noticiou em março a Pessoas, a empresa conta recrutar 67 colaboradores para a sua operação em Sines.

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Faculdade de Direito da Católica e PLMJ criam Cátedra em “Law & Technology”

A PLMJ e a Universidade Católica assinaram um protocolo que visa reforçar a colaboração entre as entidades envolvidas, "aproximando o ensino académico da advocacia".

A Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, a Católica Global School of Law e a sociedade de advogados PLMJ estabeleceram um protocolo que visa reforçar a colaboração entre as entidades envolvidas, “aproximando o ensino académico da advocacia”.

“A ligação entre a PLMJ e a academia é algo que valorizamos muitíssimo e é para nós um motivo de muito orgulho sempre que essa ligação é reforçada. O protocolo com a Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e a Católica Global School of Law num tema tão central como é o Law & Technology não podia fazer mais sentido nem ser mais oportuno. A tecnologia é o paradigma de desenvolvimento económico do presente e do futuro e estamos entusiasmados por contribuir para o papel do Direito no seu enquadramento”, notou Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ.

Entre as iniciativas contempladas neste protocolo destaca-se a abertura da “PLMJ Chair in Law & Technology”, que prevê a contratação de um docente e investigador internacional nesta área, reforçando o corpo docente de referência desta Faculdade. A parceria compreende ainda a continuação do patrocínio de programas conferentes de grau, em particular o mestrado em Direito Fiscal, assim como o apoio à investigação jurídica desenvolvida pelo Centro de Investigação da Faculdade.

“A abertura da PLMJ Chair in Law & Technology vai permitir à Escola de Lisboa contar com a colaboração permanente de um docente e investigador internacional, num domínio cada vez mais relevante para a formação de jovens juristas. Estamos orgulhosos por a PLMJ continuar a patrocinar o nosso Mestrado em Direito Fiscal e por ter decidido reforçar este apoio, aderindo ao nosso programa de Chairs e de Professorships”, refere Ana Taveira da Fonseca, diretora da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

“Este protocolo permite à CGLS reforçar o seu corpo docente com mais um professor de excelência, contratado num concurso internacional, numa área de crescente importância no Direito. Agradecemos à PLMJ o reconhecimento implícito da qualidade do nosso ensino e investigação que este apoio implica e contamos continuar a aprofundar a nossa colaboração em diferentes domínios”, afirma Miguel Poiares Maduro, Diretor da Católica Global School of Law.

Através deste protocolo de colaboração, a Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e a PLMJ reforçam a sua parceria estratégica de longa data, “contribuindo para a modernização e internacionalização do ensino, bem como para o desenvolvimento da investigação na área do Direito em Portugal”.

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Guess What está a olhar para a frente e lança call para MarTech

Consultora de comunicação procura empresas/projetos nas áreas de Adtech, Customer Experience, Gamificação, Marketing Preditivo ou Media Intelligence.

A agência de comunicação integrada, Guess What, acaba de lançar a Guess What Forward, uma call na área de marketing e tecnologia (MarTech). As empresas selecionadas beneficiarão de apoio para ajudar a acelerar o seu negócio. Candidaturas decorrem até 27 de maio.

“O Guess What Forward representa o nosso ADN e o compromisso que temos com os nossos clientes em acrescentar valor, independentemente da forma ou conteúdo. Nos 14 anos de existência temos vindo a incorporar novas áreas e serviços, mas acreditamos que esta iniciativa poderá acelerar ainda mais a nossa oferta e crescimento. A call reforça também o nosso recente posicionamento baseado em quatro pilares: Dados, Criatividade, Tecnologia e Impacto”, começa por dizer Renato Póvoas, ao ECO/Pessoas.

“Pretendemos disponibilizar e incorporar mais inovação na nossa atividade. Existem muitos e bons projetos em Portugal e profissionais altamente qualificados e especializados. O Guess What Forward é uma boa iniciativa para identificar todo este talento que existe e que tem ambição de fazer crescer os seus negócios. Queremos conhecer os melhores”, continua.

A agência de comunicação procura empresas em várias fases de maturidade — desde seed (semente), startup ou já estabelecidas –, com ambições de crescimento, em áreas como Adtech, Customer Experience, Gamificação, Marketing Preditivo ou Media Intelligence.

E o que dá em troca? “No Guess What Forward temos várias formas de cooperação. Estas dependem essencialmente da fase em que está o projeto, dos serviços que disponibilizam e das necessidades manifestadas pelos seus responsáveis”, adianta Renato Póvoas. “Se para alguns poderá ser importante ter a possibilidade de testar as suas soluções junto dos nossos clientes, para outros o mais relevante será ter a nossa mentoria e guidance. Temos assim previstas algumas formas de colaboração que vão até ao investimento nos projetos e empresas candidatas“, clarifica.

Não há um limite de empresas que possam vir a ser apoiadas. “Não temos objetivo nem limite. Procuramos sim, bons projetos e liderados por equipas diferenciadas. Iremos certamente ouvir e falar com todos os que demonstrarem ter soluções inovadoras para os muitos desafios na área do marketing e comunicação e com elevada margem de progressão e crescimento”, reforça.

“À semelhança do número de candidaturas, também não temos limite para o investimento a realizar. Obviamente que existe uma linha vermelha que não podemos ultrapassar dentro da racionalidade e da estabilidade financeira que sempre tivemos. No entanto, o crescimento e os bons resultados da Guess What – alcançámos em 2021 o nosso melhor ano de sempre – faz-nos encarar o futuro com otimismo e ambição para apoiar e encontrar soluções para os projetos com alto valor diferenciado”, acredita.

No ano passado, segundo dados partilhados pela consultora, a Guess What atingiu cerca de dois milhões de euros de faturação. Conta com mais de trinta consultores divididos nos departamentos de Saúde, Comunicação Institucional, Public Affairs, Digital e Conteúdos, Design e Lifestyle.

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30 anos da SRS Advogados

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  • 18 Abril 2022

Pedro Rebelo de Sousa, Managing Partner e Fundador da SRS Advogados, recorda os momentos mais marcantes dos 30 anos de história da SRS Advogados.

A Sociedade é criada em 1992, então com a denominação de Grupo Legal Português. A sua criação insere-se no âmbito de uma, até então inédita em Portugal, associação de cariz internacional, entre um escritório português e três outros internacionais – a britânica Simmons & Simmons, a espanhola Garrigues e a brasileira Pinheiro Neto – sob a forma de um Agrupamento Europeu de Interesse Económico. Todos os quatro membros deste Agrupamento (líderes nos respetivos mercados), pertenciam a um network mais alargado, denominado de Club de Abogados, com presença em todos os principais países europeus e da América Latina.

A sociedade foi fundada, desde o seu inicio, sobre a égide dos princípios da institucionalização, internacionalização, profissionalização, especialização e realização pessoal e profissional dos seus colaboradores, tendo sido uma das primeiras a apresentar um plano de carreira (quando ainda não era obrigatório) e uma estratégia de desenvolvimento, com a sua concretização a nível comunicacional, incluindo logótipo, distribuição de newsletters e eventos de natureza diversa, apostando num tipo de vivência societária, na altura, completamente distinto e pioneiro no âmbito da advocacia portuguesa, fruto da experiência adquirida nos parceiros internacionais.

A par de sólidas práticas de direito civil, comercial e contencioso, colideradas, à época, pelos Sócios portugueses fundadores, Luis N. Guedes e Miguel C. Branco, em 1993 junto-me para liderar a área financeira, mercê do meu passado, sobretudo ligado a esse setor (Citibank Brasil e Nova Iorque e presidência e privatização do Banco Fonsecas & Burnay). Dá-se, assim, o arranque de uma nova atividade muito centrada no universo do direito financeiro (bancário e mercado de capitais), com desenvolvimentos no domínio das fusões e aquisições, corporate e project finance, privatizações.

Pedro Rebelo de Sousa, Managing Partner e Fundador da SRS Advogados.

De 1995 a 2000, a sociedade coordena as cinco fases de privatização do então incumbente de telecomunicações (constituindo a primeira colocação internacional de ações de uma empresa portuguesa).

Desde cedo, de 1993 a 1996, a sociedade se envolveu na elaboração de projetos internacionais, como os de uniformização legislativa, apoiados nos programas TACIS da União Europeia, em parceria com o Banco Mundial. A sociedade manteve também presença internacional com base em Bruxelas, preparando legislação para a Rússia, a Ucrânia e a Bielorrússia (v.g. o Código de Investimento Estrangeiro, a Lei de Bases do Sistema Financeiro e do Banco Central, licenciamento de atividade comercial, reforma fiscal). Nesse período, inúmeras operações nos mercados de capitais nacional e internacional foram apoiadas pela sociedade.

As primeiras operações de titularização de créditos em Portugal foram igualmente protagonizadas pela sociedade. Entre 1995 e 2000, a sociedade surge como pioneira no desenvolvimento de produtos no setor financeiro (estruturados, derivados, securitizações, etc.) e participa em inúmeras outras operações de privatização, de project finance e corporate finance em Portugal, Angola, Moçambique e Macau.

No setor financeiro ocupa posição de liderança, que rapidamente é alcançada também no setor das telecomunicações, particularmente com o lançamento de quatro outros operadores que acompanha.

Refira-se que em 1994 a sociedade já fora forçada a mudar de um modesto escritório na Rua Fialho de Almeida para dois andares num edifício moderno na Rua Castilho. Cinco anos mais tarde, em 1999, ocuparia sete andares desse mesmo edifício, com mais de uma centena de colaboradores.

Em 1996, a Garrigues decide fundir-se, em Espanha, com a auditora Arthur Andersen e, face a tal alteração de circunstâncias, o Grupo Legal Português e os demais sócios internacionais acabaram por adquirir a quota da firma espanhola. Por força do seu alinhamento externo, no âmbito do Club de Abogados, a parceria no Brasil também teve de ser substituída pela firma Veirano Advogados, com presença em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre.

Em 1997, é iniciada, mais uma vez, em caráter totalmente inovador em Portugal, uma política de responsabilidade social e trabalho pro bono.

Em 1998, a Sociedade abriu o escritório da Madeira e em 1999 no Porto.

Em 2001, após a saída em 1999 e 2000 dos sócios portugueses fundadores, a sociedade em Portugal passa a denominar-se Simmons & Simmons Rebelo de Sousa (SSRS), mantendo a forma de Agrupamento Europeu de Interesse Económico.

A associação com a Simmons & Simmons estreita-se, tendo-me tornado membro do Board daquela sociedade por dois mandatos, e Octávio Castelo Paulo o responsável mundial pelo setor de telecomunicações e tecnologia, convertendo-se ainda os sócios portugueses também em sócios da firma britânica.

A sociedade aposta seriamente na liderança de novos departamentos (v.g. Direito do Trabalho, Emigração, Imobiliário, Público, Ambiente, Europeu e Concorrência) e cria um modelo matricial inovador com foco em setores específicos, nomeadamente nos de Energia, Infraestruturas e Life Sciences, a par dos de TMT e Financeiro já existentes.

Mais de centena e meia de secondments em inúmeras praças internacionais, mais de duas centenas de pós-graduações, mestrados e doutoramentos e vários livros publicados representam o forte investimento no sentido de ter profissionais com formação desenvolvida e atualizada, a par de uma experiência realmente internacional.

Desde 2005, torna-se a primeira sociedade de advogados a ter as suas contas auditadas por uma auditora internacional. Também foi pioneira no surgimento de estruturas profissionais de apoio administrativo à advocacia, contratando gestores profissionais para assumir a Direção Geral da Sociedade e dos seus serviços de apoio.

Em 2005, a sociedade transfere a sede da Rua Castilho para o edifício ícone dos anos 70, símbolo de uma época e que era a sede das Selecções do Readers’ Digest, o qual passa a ocupar na sua totalidade.

Em 2007, a sociedade perde inesperadamente, por morte, o seu Sócio João Caniço Gomes, homenageado com a biblioteca que ostenta o seu nome.

A caminho de trinta anos volvidos, a vitalidade do Projecto SRS é incontestável – uma sociedade que conta com trinta e três sócios (mais de 60% do sexo feminino), onde existe e se cumpre um Plano de Desenvolvimento Pessoal: mais de 50% dos sócios a seguir carreira na SRS e onde a inovação esteve e estará sempre presente.

O Porto, liderado por Andreia Lima Carneiro é, a partir de 2004/2005, reconhecido como escritório de referência nos diretórios internacionais e conta com mais de três dezenas de profissionais, e na Madeira a atividade, no início muito centrada no Centro Internacional de Negócios, torna-se, cada vez mais, também dirigida para o mercado local, seja no sector privado, seja no público.

Em 2009, a Simmons & Simmons e a Rebelo de Sousa & Associados decidiram retornar ao estatuto de “best friends”, permitindo uma maior liberdade estratégica entre si. Em 2010, é celebrado um acordo com a sociedade moçambicana SAL & Caldeira, com presença em Maputo e Beira, a qual foi posteriormente alterada com a aliança, em 2014, com a Bhikha & Popat. Em 2015 foi celebrada aliança com a Sociedade angolana Luís Lunga & Associados.

A fusão com a Soares Machado & Associados, sociedade com reconhecida notoriedade na área de resolução de litígios e arbitragem, liderada pelo ex-Presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, José Carlos Soares Machado, deu um impulso significativo ao Departamento de Contencioso e Arbitragem.

Em 2012, a sociedade perde com mágoa o responsável pelo Departamento de Direito do Ambiente, Mário de Melo Rocha, homenageado com o Tratado de Lisboa Anotado e Comentado, obra liderada pela Sociedade e da qual é coautor.

Em 2017 a SRS decidiu estabelecer uma aliança igualmente pioneira na área de PI com a centenária RCF.

Finalmente, em junho de 2020 e em plena pandemia, tendo garantido como primado a manutenção de postos de trabalho e a segurança de colaboradores e Clientes, a SRS ultrapassou as adversidades e avançou para a fusão com a sociedade AAA, fechando um acordo de fusão por integração.

Desde a fundação que a sociedade contou com a colaboração de reputados juristas na qualidade de Of Counsels, constando na sua lista nomes como os professores Fernando Pessoa Jorge, Joana Farrajota, Júlio Vieira Gomes, Manuel Almeida Ribeiro, Manuel Lopes Porto, Manuel Pires, Mariana França Gouveia, Paula Rosado Pereira e Rita Lynce de Faria. É cada vez mais claro que os advogados/juristas devem ser não só bons técnicos, mas também bons gestores, bons líderes de equipa e bons parceiros dos seus clientes. Para conseguir essa polivalência é necessário dotar os profissionais de capacidades e ferramentas que os permitam ser mais eficientes e mais bem-sucedidos. Esta a razão pela criação da LexDebata, em 2006, com o objetivo promover formação, com vista ao aprofundamento e atualização de conhecimentos em áreas e matérias jurídicas que estão na ordem do dia, como também em programas de formação em técnicas e aptidões “soft skills” que permitam aos profissionais ser mais eficientes, mais produtivos e mais eficazes no relacionamento com os clientes.

Em 2017 numa iniciativa conjunta com a LexDebata, a SRS lança o Prémio Pessoa Jorge, com o objetivo de galardoar o melhor trabalho de investigação, em português e inglês, e com uma análise crítica inédita (de doutrina, jurisprudência ou legislação), em todas as áreas do Direito.

No âmbito da comemoração dos 25 anos da SRS Advogados foi publicada a Coleção 25 anos SRS com as Edições Almedina. Esta coleção vem publicando trabalhos e obras de Advogados da SRS Advogados.

A caminho de trinta anos volvidos, a vitalidade do Projecto SRS é incontestável – uma sociedade que conta com trinta e três sócios (mais de 60% do sexo feminino), onde existe e se cumpre um Plano de Desenvolvimento Pessoal: mais de 50% dos sócios a seguir carreira na SRS e onde a inovação esteve e estará sempre presente.

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Madrid admite que plano luso-espanhol para baixar preços da luz obriga a restringir vendas de eletricidade a França

Ainda não foi alcançado um consenso para a proposta conjunta de Espanha e Portugal para reduzir os preços de eletricidade. Resposta europeia poderá chegar no fim do mês.

Na negociação da chamada “exceção ibérica” ​​para baixar os preços da energia, Espanha acabou por ter de reconhecer que a proposta conjunta com Portugal obrigará a restringir a exportação de eletricidade para a França, segundo os documentos enviados à Comissão Europeia pelo Governo espanhol noticiados pelo El País(acesso condicionado, conteúdo em espanhol).

A solução inicial apontava para um sistema de double price matching para diferenciar a eletricidade consumida na Península Ibérica e aquela exportada para o mercado comunitário através dos Pirenéus, mas este mecanismo não será suficiente para evitar que a eletricidade subsidiada em Espanha vaze para França. É assim necessário estabelecer “certas restrições” em alguns segmentos de mercado, como reconhecem os textos apresentados por Espanha e Portugal.

Do lado de Bruxelas, existem receios de que esta limitação, por mínima que seja, quebre a unidade do mercado europeu. Isto tendo em conta que a Alemanha e os países nórdicos já terão manifestado a oposição à medida, com base na unidade do mercado, segundo adiantaram fontes ao jornal espanhol. Já Espanha argumenta que a Península Ibérica é uma ilha energética e, consequentemente, o tratamento excecional pode ser justificado em situações como a atual.

Ainda não foi encontrada uma solução para esta situação, sendo que o Governo espanhol estima que terá de esperar até ao final deste mês para receber resposta de Bruxelas. O calendário já está a apertar, já que está marcada a próxima reunião do Colégio de Comissários Europeus para 27 de abril e será aí que a Comissão tratará da autorização do modelo ibérico, embora possam existir ajustes na proposta inicial.

Em causa está uma proposta para limitar a 30 euros por megawatt-hora (MWh) o preço máximo do gás para as centrais de produção de eletricidade, um número que a Comissão poderá querer aumentar. Além disso, a proposta previa a aplicação do mecanismo até ao final do ano, o que é contestado por algumas empresas.

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