Presidente da câmara de Viseu Fernando Ruas infetado com Covid

  • Lusa
  • 7 Abril 2022

O autarca viseense está sem sintomas e a cumprir o período de isolamento.

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, testou positivo ao vírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, e encontra-se sem sintomas e a cumprir isolamento em casa, anunciou hoje a autarquia.

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Fernando Ruas, testou hoje positivo à covid-19. O autarca viseense está sem sintomas e a cumprir o período de isolamento, conforme as normas em vigor da Direção-Geral de Saúde” (DGS), refere o comunicado.

Segundo o comunicado de imprensa enviado pela autarquia, “o presidente da Câmara continuará a desempenhar as suas funções, a partir de sua casa, enquanto durar o isolamento”.

A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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Miguel Almeida proposto para mais três anos como CEO da Nos. Clara Raposo entra e Joaquim Oliveira sai

O presidente executivo da operadora vai cumprir mais um mandato. Presidente do ISEG também integra a lista que será votada pelos acionistas. António Domingos e Joaquim Oliveira saem.

Miguel Almeida vai continuar à frente da Nos. O seu nome integra a lista proposta pela ZOPT SGPS, a maior acionista da operadora com 52,15% do capital, que será levada à aprovação na assembleia geral. A comissão executiva deverá, de resto, manter-se igual, já que todos os membros atuais são propostos como vogais nos futuros órgãos sociais.

O gestor que está à frente da operadora desde a fusão entre a Zon e a Optimus, em 2013, vai assim cumprir um novo mandato de três anos. E continuará a ter a companhia de ​José Pedro Pereira da Costa, ​Filipa Santos Carvalho, Jorge Graça, ​Luís Nascimento, ​Manuel Ramalho Eanes e ​Daniel Lopes Beato.

Ângelo Paupério também mantém a presidência do conselho de administração, mas há novidades entre os não executivos. António Domingos, antigo administrador do BPI e presidente executivo da CGD, não integra a lista proposta. O mesmo acontece com Joaquim Oliveira, chairman da Olivedesportos, e com José Freitas.

Há também duas entradas. Uma delas é Clara Raposo, presidente do ISEG. O comunicado indica, no entanto, que o “início de funções fica condicionado às conclusões do processo de avaliação de adequação para exercício de funções em instituição de crédito”. A outra é Eduardo Pinho sócio e administrador da Morais Leitão, Galvão Teles Soares da Silva & Associados.

Os restantes administradores são ​António Lobo Xavier, ​Catarina Tavira Van-Dúnem, ​João Dolores, ​Cláudia Azevedo, Ana Rita Rodrigues e Cristina Marques.

Nomes que terão de ser aprovados na assembleia geral de dia 21 de abril, onde a ZOPT SGPS vota em maioria.

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Após duas quedas, Wall Street vê o verde de novo

Wall Street interrompeu o ciclo de perdas e fechou esta quinta-feira com um ganho. Os investidores focaram-se em ações mais defensivas, com resultados estáveis.

Os principais índices norte-americanos recuperaram esta quinta-feira, após duas sessões de quedas e depois de terem iniciado a sessão em baixa. Os investidores focaram em cotadas com dividendos e lucros estáveis, em detrimento de empresas de elevado crescimento, numa atitude de maior conservadorismo perante a mudança da política monetária da Fed.

O Dow Jones subiu 0,25% para os 34.583,57 pontos, o Nasdaq valorizou 0,06% para os 13.897,3 pontos e S&P 500 avançou 0,43% para os 4.500,21 pontos.

As cotadas dos setores do consumo e da saúde lideraram os ganhos nesta sessão. Foi o caso do Costco (retalhista norte-americana) que subiu 4%, da Pfizer que valorizou 4,5% ou de empresas como a Walmart, Merck, UnitedHealth Group e Procter & Gamble que também fecharam em terreno positivo.

No setor tecnológico também houve algumas subidas, mas mais tímidas. O destaque vai para as ações da HP que dispararam 16% depois da Berkshire Hathaway, a empresa de investimento de Warren Buffett, ter revelado que detém uma posição no fabricante de hardware. Já os títulos do Twitter caíram mais de 5% após terem disparado nas sessões anteriores por causa da entrada de Elon Musk no capital e no conselho de administração.

Esta quinta-feira, os investidores ficaram a conhecer os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, com mais uma melhoria. Na semana passada, os novos pedidos de subsídio de desemprego caíram para o nível mais baixo em mais de 53 anos, de acordo com os números do Departamento do Trabalho norte-americano.

Os novos pedidos de desemprego baixaram para 166 mil, abaixo dos 200 mil previstos pela Dow Jones e 5.000 abaixo do valor da semana anterior, a qual foi revista em baixa significativamente. Este é o valor mais baixo desde novembro de 1968, o que reflete a força do mercado de trabalho numa altura em que há falta de trabalhadores em certos setores.

Há mais cinco milhões de ofertas de emprego do que trabalhadores disponíveis, uma situação que está a pressionar os salários em alta e a contribuir para a aceleração da inflação nos EUA. Esse tem sido, aliás, o motor dos mercados financeiros nos últimos meses, a par dos impactos da invasão russa na Ucrânia, uma vez que a inflação têm registado valores historicamente elevados.

Essa evolução dos preços está a colocar dificuldades à condução da política monetária nas economias ocidentais, com o perigo de estagflação — um período de baixo crescimento e de elevada inflação — à porta. A Reserva Federal norte-americana deu esta semana mais um sinal de que poderá acelerar a normalização da política monetária, começando a reduzir os ativos (dívida pública principalmente) que comprou durante a última década, além de subir os juros diretores.

Esta quarta-feira as minutas da reunião de março da Fed mostravam que a maioria dos governadores concorda com a redução do balanço para lutar contra a aceleração da inflação, tendo aumentado a preocupação com a generalização do aumento dos preços a toda a economia norte-americana. Estima-se que a posição “neutral” dos juros se situe em cerca de 2,4% (atualmente está nos 0,2%).

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Diretor financeiro da Altri reforma-se e é nomeado substituto

  • ECO
  • 7 Abril 2022

O CFO da Altri, José António Nogueira dos Santos, vai reformar-se. Vítor Miguel Martins Jorge da Silva vai substitui-lo no cargo, informou a empresa cotada no PSI.

O atual diretor financeiro (CFO) da Altri, José António Nogueira dos Santos, vai reformar-se este mês, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quinta-feira, após três anos no cargo. Para o substituir como vogal do conselho de administração foi nomeado Vítor Miguel Martins Jorge da Silva.

A Altri “informa que o administrador executivo, Dr. José António Nogueira dos Santos, apresentou, na presente data, renúncia ao cargo de vogal do Conselho de Administração da Sociedade por motivo de reforma, que produz efeitos na presente data”. Segundo o seu LinkedIn, o ex-CFO vai continuar como assessor do CEO, função que começou este mês.

Vítor Miguel Martins Jorge da Silva foi também nomeado para a Comissão Executiva da Altri, ficando com o pelouro financeiro, ou seja, como Chief Financial Officer (CFO). “O Dr. Vítor Miguel Martins Jorge da Silva tem relevante experiência de liderança e gestão global de negócios complexos, tendo desempenhado cargos de administração financeira, estratégia e desenvolvimento de negócios“, explica a cotada no comunicado.

Segundo a empresa, José António Nogueira dos Santos trabalhou na empresa durante mais de 40 anos. O seu perfil no Linkedin refere que esteve durante 10 anos como diretor financeiro da Celbi, uma empresa do grupo Altri. No comunicado, a cotada agradece o trabalho do seu CFO, cujos cargos “exerceu com uma dedicação e entrega ímpares, e com um nível de excelência que contribuiu decisivamente para o crescimento do Grupo e para os seus sucessos”.

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Cinco países da UE pedem para acelerar processo de integração dos Balcãs

  • Lusa
  • 7 Abril 2022

Áustria, República Checa, Hungria, Eslováquia e Eslovénia enviaram uma carta a Borrell a defender um debate em abril sobre a estratégia da UE na região.

Cinco países da União Europeia (UE) pediram ao chefe da diplomacia Josep Borrell que acelere o processo de integração dos Balcãs e aumente a ajuda à região, perante o novo cenário geopolítico motivado pela invasão da Rússia na Ucrânia.

Segundo informou esta quinta o jornal digital Gazeta Express, os ministros dos Negócios Estrangeiros da Áustria, República Checa, Hungria, Eslováquia e Eslovénia enviaram uma carta a Borrell onde solicitam um debate em abril sobre a estratégia da UE na região.

Os ministros solicitam que os Balcãs ocidentais sejam incluídos na agenda do próximo Conselho de ministros como “região de particular importância” devido à guerra na Ucrânia. “Os Balcãs ocidentais são de importância particular devido à sua estratégica posição como região rodeada de países membros da UE”, indicam na missiva.

Os chefes da diplomacia dos cinco países da Europa central também sublinham a necessidade de a UE impulsionar o processo de integração, e tentar prevenir os efeitos prejudiciais do ataque à Ucrânia.

Neste contexto, defendem o início das negociações para o ingresso da Albânia e Macedónia do Norte, concessão do estatuto de candidato à Bósnia-Herzegovina, acelerar as negociações em curso com a Sérvia e Montenegro e o processo de liberalização de vistos para os cidadãos do Kosovo.

Na carta conjunta, propõem ainda um aumento das ajudas à região para enfrentar as consequências económicas da guerra na Ucrânia, como o aumento dos preços da energia, alimentação, e a crescente inflação.

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Portugal acolhe dois novos centros de inovação tecnológica da NATO

  • Lusa
  • 7 Abril 2022

Portugal vai receber um centro acelerador de inovação em rede, a instalar na Arsenal do Alfeite, em Almada, e um centro de testes no Centro de Experimentação e Operacional da Marinha, em Tróia.

Portugal vai receber dois centros de inovação tecnológica na área da defesa, no âmbito de um projeto da NATO, devendo iniciar as operações em 2023, anunciou esta quinta-feira o Governo.

De acordo com os ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Defesa Nacional, são dois centros de inovação em tecnologias de informação na área da defesa, no âmbito do projeto DIANA (Defence Innovation Accelerator for the North Atlantic), recentemente aprovado pela Aliança Atlântica.

Este projeto visa “acelerar o desenvolvimento de soluções tecnológicas emergentes e disruptivas”, com aplicação de duplo uso, civil e militar, e irá concentrar-se em tecnologias consideradas prioritárias pela Aliança Atlântica: inteligência artificial, processamento de dados, biotecnologia, sistemas de armamento autónomos, novos materiais e espaço, de acordo com uma nota divulgada no site da NATO.

O Governo refere, no comunicado, que Portugal vai receber um centro acelerador de inovação em rede, a instalar na Arsenal do Alfeite, S.A., em Almada, e um centro de testes no Centro de Experimentação e Operacional da Marinha, em Tróia, que deverão iniciar operações em 2023.

Para o Governo, a instalação destas estruturas em território nacional “representa uma relevante oportunidade para a economia de defesa nacional e sua aproximação à rede de inovação que agora nasce na Aliança”. Entre os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Portugal foi um dos países com duas candidaturas aprovadas para participar no projeto, lê-se, no comunicado.

O projeto DIANA visa ainda juntar investigadores e empresas tecnológicas para “resolver problemas críticos de segurança e defesa“. Os participantes no programa terão acesso a vários centros de inovação digitais dos países aliados.

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Guichard terá de cumprir pena de prisão após Constitucional rejeitar nulidade

  • Lusa
  • 7 Abril 2022

Com esta decisão esgotaram-se todas as hipóteses de recurso e/ou reclamação a apresentar pelo ex-administrador do BPP contra a condenação a quatro anos e oito meses de prisão efetiva.

O ex-administrador do BPP Paulo Guichard vai ter que cumprir pena de prisão de quatro anos e oito meses após o Tribunal Constitucional (TC) rejeitar, na passada semana, a arguição de nulidade de um acórdão daquele tribunal superior.

Segundo o acórdão de 31 de março, agora publicado no site do TC, Paulo Guichard arguiu a nulidade do acórdão daquele tribunal que “indeferiu a reclamação para a conferência no TC pelo mesmo deduzida contra o despacho Tribunal da Relação de Lisboa de 27 de setembro de 2021, que não admitiu o seu recurso de constitucionalidade”.

Ou seja, o TC já havia, em 17 de fevereiro último, rejeitado uma reclamação do ex-administrador do Banco Privado Português (BPP) Paulo Guichard, que contestava uma decisão anterior do mesmo tribunal, por rejeitar a admissibilidade de um recurso.

De acordo com fontes ligadas ao processo contactadas pela Lusa, com esta última decisão do TC esgotaram-se todas as hipóteses de recurso e/ou reclamação a apresentar por Paulo Guichard contra a condenação a quatro anos e oito meses de prisão efetiva que lhe foi imposta, em 09 de junho de 2020, pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL).

Em sede de recurso, o TRL agravou a condenação de Paulo Guichard na 1.ª instância (15 de outubro de 2018), pela prática de seis crimes de falsidade informática e de um crime de falsificação de documento autêntico, numa pena única de quatro anos e três meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

Já após se conhecer a fuga de João Rendeiro (outro arguido do caso BPP), e perante a ordem da juíza titular do processo para Guichard se apresentar em tribunal, o antigo administrador decidiu regressar a Portugal, tendo manifestado uma conduta oposta à de Rendeiro, afirmando não se furtar a cumprir as decisões dos tribunais.

Paulo Guichard foi detido à chegada a Portugal no início de outubro passado, no aeroporto do Porto, vindo do Brasil, mas uma semana depois, o STJ ordenou a sua libertação do estabelecimento prisional de Custoias, com base num pedido de ‘habeas corpus’ interposto pelo seu advogado Nuno Brandão, considerando que a sua detenção era ilegal, uma vez que estavam ainda pendentes recursos na justiça.

Agora, após este acórdão do TC, cujo relator foi o juiz conselheiro Lino Rodrigues Ribeiro, o processo será remetido do TC para a Relação de Lisboa e dali para o tribunal de primeira instância, cabendo a este último decretar nas próximas semanas a execução do cumprimento da pena por parte de Paulo Guichard.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, verificou-se em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa. O BPP originou vários processos judiciais, envolvendo crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e falsidade informática. Entre os condenados em processos relacionados com o BPP estão os ex-administradores Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima e João Rendeiro, entretanto preso na África do Sul.

Guichard foi também condenado a nove anos e seis meses de prisão no âmbito de um outro processo relacionado com o caso BPP. As condenações foram pelos crimes de fraude fiscal, abuso de confiança e branqueamento de capitais resultam de um processo extraído do primeiro megaprocesso de falsificação de documentos e falsidade informática.

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“Queremos fazer crescer o número de associados”, diz novo presidente da APG

Nova direção da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG), liderada agora por Pedro Ramos, tomou posse esta quinta-feira.

Crescer em número de associados e reposicionar a Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG), enquanto “parceiro estratégico” da gestão de pessoas, estão entre os objetivos da nova direção da associação que tomou posse esta quinta-feira. Pedro Ramos é novo presidente da APG, Mário Ceitil preside a mesa da assembleia geral e Marta Santos, o conselho fiscal.

“Queremos fazer crescer o número de associados”, começa por dizer Pedro Ramos, o novo presidente da APG pelo triénio 2022-2024, depois tomada de posse da nova direção, que decorreu na sede da associação.

Nos corpos sociais, o atual CEO da Keeptalent Portugal é acompanhado por Mário Ceitil, professor universitário, consultor e anterior presidente, na presidência da assembleia geral, e Marta Santos, administradora do Grupo Arriva Portugal, no conselho fiscal.

Temos a grande missão de reposicionar a nossa APG enquanto parceiro estratégico nas matérias que têm a ver com a gestão de pessoas, com o alinhamento das pessoas, com tudo o que tem a ver com as relações laborais tão importantes e tão críticas atualmente na nossa sociedade, nos nossos contextos corporativos”, disse ainda o responsável, eleito a 31 de março o novo presidente da associação, numa mensagem em vídeo aos associados.

Queremos ter um pensamento APG sobre a maior parte dos temas que nos afetam a nós enquanto gestores de pessoas“, realça ainda o profissional.

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Funcionários judiciais exigem resposta da ministra à rutura nos tribunais e serviços do MP

  • Lusa
  • 7 Abril 2022

O presidente do SFJ disse que há necessidade "urgente" de "admissão de novos funcionários judiciais, necessidade de um subsídio para fixação nas grandes áreas metropolitanas".

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) solicitou uma audiência à ministra da Justiça para “resolução de graves problemas que necessitam de resposta rápida”, face ao “cenário de rutura” nos tribunais e serviços do Ministério Público.

O presidente do SFJ, António Marçal, disse à Lusa que há “necessidade premente e urgente de admissão de novos funcionários judiciais, necessidade de um subsídio para fixação nas grandes áreas metropolitanas de oficiais de justiça e da integração de recuperação do suplemento processual e seu pagamento em 14 meses, uma promessa com 20 anos que tem andado de Orçamento de Estado (OE) em OE sem qualquer resolução“.

Há ainda, de acordo com o presidente do SFJ, necessidade de promover os funcionários para as categorias reais, e de um regime de aposentação diferenciado que permita a aposentação sem penalizações com 60 anos de idade e 40 anos de serviço, “para compensar o existente dever de permanência com horas extraordinárias não remuneradas”.

António Marçal adiantou que devido “à demora do estatuto profissional, existe assim a necessidade imediata de integração no regime da pré-aposentação da função pública”.

O presidente do SFJ assinalou ainda que a “falência do acesso à carreira do grupo de pessoal oficial de justiça originou a disrupção completa do quadro de pessoal, constituindo um dos principais problemas, com graves consequências na garantia do regular funcionamento dos tribunais”.

Segundo António Marçal, nos últimos 10 anos o quadro de funcionários judiciais perdeu mais de 2.500 pessoas e “não fosse a batalha e empenho diário dos que estão em exercício de funções, os prejuízos seriam desmedidos”. O dirigente sindical denunciou que “aumentam os quadros dos juízes e procuradores e o quadro dos Oficiais de Justiça vai diminuindo, existindo unidades orgânicas com maior número de magistrados do que Oficiais de Justiça, criando um grande desequilíbrio nas secretarias judiciais”.

Esta rutura no quadro pessoal dos funcionários judiciais tem na base, precisou, “não só a falta de abertura de concursos à carreira, como uma tabela remuneratória desajustada da realidade, originando a falta de candidatos, ou a não permanência destes, nos tribunais, principalmente nas áreas metropolitanas, onde a necessidade de funcionários é superior, uma vez que custo de vida nestas áreas da capital é muito alto”.

O retrato financeiro destes profissionais da justiça caracteriza-se, na descrição feita por António Marçal, por “escassez crónica de recursos monetários, não lhes sobrando capacidade para a sua segurança própria e/ou familiar, sendo a grande maioria deslocados geograficamente das suas residências”.

Observou igualmente que a grande maioria dos oficiais de justiça estão em categorias inferiores e a exercer funções de categorias superiores, em substituição, sem remuneração adequada.

O SFJ aponta ainda a existência de um quadro funcional envelhecido, na medida em que mais de 50% dos oficiais de justiça têm mais de 50 anos e 25% mais de 60 anos, originando um alto índice de absentismo por motivos de doença, física ou mental.

Quanto ao estatuto profissional dos funcionários judiciais, António Marçal considerou que “não faz sentido absolutamente nenhum, que se tenha resolvido o problema de outros corpos da justiça e a atualização dos seus estatutos profissionais e não tenha havido, até ao presente, vontade política de solucionar o problema dos oficiais de justiça”.

Foram resolvidos os problemas do estatuto das magistraturas, guardas prisionais, Polícia Judiciária, dos oficiais de registo e notariado e do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), ficando de fora a revisão do estatuto dos oficiais de justiça, e fazendo estes últimos parte do um sistema do qual são indispensáveis”, frisou.

O SFJ realça que é preciso ter em conta que os oficiais de justiça funcionam “muitas vezes muito para além daquele que é o seu horário de trabalho normal”, sendo-lhe “exigida uma disponibilidade muito grande e não existindo qualquer compensação para tal facto”, nem a nível remuneratório, nem a nível da idade da aposentação. Desta forma, insistiu António Marçal, é também necessário que, “de uma vez por todas, o governo encare de frente” a resolução do estatuto dos funcionários judiciais.

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Allianz Partners reforça proteção de viagem a clientes Revolut

  • ECO Seguros
  • 7 Abril 2022

App de serviços financeiros elegeu Allianz Partners, especialista de assistência do grupo segurador alemão, para dar pacotes completos de seguro e assistência em Viagem a titulares de cartões Revolut.

Um protocolo efetivo desde início de abril de 2022 e já em fase inicial de aplicação nos 31 países do espaço económico europeu (UE, Reino Unido, Noruega, Liechtenstein e Islândia), assegura aos novos clientes e aos que já têm conta na app Revolut acesso direto a leque completo de seguro Viagem e serviços de assistência fornecidos pela Allianz Partners.

Além de coberturas mais comuns, como assistência médica de urgência no estrangeiro, cobertura de cancelamento ou interrupção de viagem/eventos por causa de doença pandémica, incluindo Covid-19, perda ou atraso de bagagem e desportos de inverno, os novos planos do grupo alemão para a rede Revolut asseguram acesso a consulta médica através de linha exclusiva de telemedicina (24 horas por dia, sete dias/semana) e outros complementos de serviço fornecidos pela Allianz Partners, detalha a Revolut em comunicado.

No cartão Premium, os clientes Revolut passam a contar, diretamente através da app bancária, de extensão destas coberturas às crianças ou outras pessoas a cargo, até idade limite de 17 anos. Os titulares de conta Metal acrescentam às proteções existentes uma cobertura de Responsabilidade Civil em viagem e de franquia no aluguer de automóveis.

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Petróleo inverte tendência e desvaloriza até aos 100 dólares

Barril de ouro negro está a cotar nos 100 dólares na Europa e abaixo deste patamar em Nova Iorque. Sanções à Rússia lideram preocupações dos mercados.

Os preços do petróleo estão a desvalorizar ao final do dia desta quinta-feira, invertendo a tendência de abertura. A matéria-prima está a cotar nos 100 dólares na Europa e abaixo deste patamar em Nova Iorque.

O barril de Brent, cotado em Londres e referência às importações nacionais, está a desvalorizar 0,35% para 100,72 dólares, enquanto o WTI, cotado em Nova Iorque, está a perder 0,19% para 96,05 dólares. Este desempenho acontece depois de uma subida de quase 2% esta manhã, após vários países terem anunciado a libertação de 60 milhões de barris diários das suas reservas estratégicas.

Entretanto foi anunciado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) que, entre os países que se comprometeram a recorrer às suas reservas estratégicas de petróleo, está a Alemanha (6,48 milhões de barris por dia) e a França (6,05 milhões) e o Reino Unido (4,41 milhões). A IEA calcula que nos próximos seis meses serão colocados no mercado global cerca de 240 milhões de barris dos stocks de emergência.

Esta desvalorização do preço da matéria-prima acontece numa altura de incerteza, com os mercados a recearam a capacidade da Zona Euro de sancionar efetivamente as exportações de energia da Rússia. O alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da União Europeia, Josep Borrell, disse durante uma reunião da NATO que novas sanções contra Putin, incluindo a proibição de importações de carvão russo, poderiam ser aprovadas ainda esta semana.

“Ninguém quer sancionar a energia russa, que estava a sustentar o mercado”, diz Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho, citado pela Reuters.

Os preços do petróleo estão também a ser pressionados pelos receios de que os confinamentos na China devido a uma nova vaga da pandemia de coronavírus possam impedir a recuperação da procura por ouro negro.

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Apoios diretos aos agricultores vão aumentar de forma significativa, diz Costa

  • Lusa
  • 7 Abril 2022

O primeiro-ministro diz que Bruxelas deu luz verde para "reforçar de forma significativa o apoio direto aos agricultores nesta fase muito difícil que estão a atravessar por causa da inflação".

O primeiro-ministro afirmou que Portugal recebeu esta quinta-feira, em Bruxelas, “luz verde” da Comissão Europeia para proceder a um reforço significativo dos apoios diretos a conceder aos agricultores que enfrentam uma conjuntura económica adversa.

António Costa transmitiu esta decisão resultante do Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia na Assembleia da República, durante o período de resposta à segunda ronda de perguntas dos deputados no debate do Programa do Governo.

Na sequência de uma intervenção do deputado do PCP João Dias, que criticou a atual situação dos agricultores e dos pescadores em Portugal, confrontados com uma forte alta dos custos de produção, o líder do executivo disse que a sua ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, teve hoje “sucesso” em Bruxelas.

“A Comissão Europeia vai adotar a orientação legislativa que nos permite tomar uma medida não com base no primeiro pilar da Política Agrícola Comum (PAC), mas com base nos dois pilares da PAC, o que nos permitirá reforçar de forma significativa o apoio direto aos agricultores nesta fase muito difícil que estão a atravessar por causa da inflação”, declarou António Costa.

O primeiro-ministro referiu depois que hoje, durante o discurso que proferiu na abertura do debate do Programa do Governo, especificou “duas medidas fundamentais para o reforço dos apoios ao setor agroalimentar: A isenção do IVA nas rações e a isenção do IVA nos fertilizantes, que têm estado a pressionar significativamente o aumento dos custos de produção”.

“Disse também que a Comissão Europeia já tinha aberto a possibilidade de haver uma ajuda direta a partir do primeiro pilar da PAC de nove milhões de euros, podendo o Orçamento do Estado reforçar em 200% essa dotação, o que significa que Portugal vai reforçar em mais 18 milhões de euros”, apontou.

No entanto, logo a seguir, perante os deputados, o primeiro-ministro reconheceu o caráter limitado dessa medida e assumiu mesmo que Portugal está neste domínio em concreto em posição de “desigualdade relativamente à maioria dos Estados-membros, já que o primeiro pilar da PAC é para a generalidade dos países o mais importante em termos financeiros”.

“Pelo contrário, de acordo com o líder do executivo, Portugal é um dos poucos países onde as verbas mais significativas estão no segundo pilar da PAC. Ora, limitar a medida [da Comissão Europeia] ao primeiro pilar da PAC, onde na chave de repartição só temos nove milhões de euros, restringe-nos muito. Os 200% só são 18 milhões. Foi em relação a isso que a ministra da Agricultura se esteve a bater hoje em Bruxelas”, acrescentou.

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