Direto “Vamos chegar ao fim do ano com exportações a representar 49% do PIB”, adianta ministro da Economia
A proposta de OE023 foi aprovada com votos a favor do PS, abstenção de PAN e Livre e votos contra do PSD, Chega, IL, PCP e BE. À saída, Costa diz que é "um bom instrumento para responder à crise".
A proposta de Orçamento do Estado para 2023 foi aprovada, na generalidade, com os votos a favor do PS, abstenção de PAN e Livre e votos contra do PSD, Chega, IL, PCP e BE. À saída, Costa destacou que o documento é “um bom instrumento para responder à crise”.
O documento baixa agora à especialidade, com a apreciação a arrancar a 28 de outubro, marcada pela audição dos vários ministros e outras entidades, ao passo que a discussão do Orçamento na especialidade inicia-se a 21 de novembro e prolonga-se até 25 de novembro, sendo que nesse dia decorre a votação final global.
Nos dois dias de discussão, a resposta do Governo aos efeitos da inflação esteve no centro do debate, com o primeiro-ministro a assegurar que ia avançar a taxa sobre os lucros extraordinários não só sobre as energéticas mas também sobre a distribuição. Adiantou também que será aprovado o diploma que obriga os bancos a renegociar contratos de crédito à habitação quando os juros “subam além do teste de stress”. Esta quinta-feira, o ministro da Economia adiantou ainda que Portugal vai “chegar ao fim do ano com exportações a representar 49% do PIB”.
Além disso, e apesar da maioria absoluta do PS, o Governo sinalizou abertura para dar “luz verde” a algumas medidas de outros partidos, em particular do Livre e do PAN, partidos que se abstiveram na votação na generalidade do documento.
Reveja aqui o segundo dia de debate:
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