Porcos, vacas e ovelhas. Portugal é o 12º criador na Europa

População pecuária europeia é de 142 milhões de porcos, 76 milhões de vacas, 60 milhões de ovelhas e 11 milhões de cabras. Gado europeu concentra-se em Espanha, França e Alemanha.

A União Europeia (UE) atingiu uma população pecuária, até dezembro de 2021, de 142 milhões de suínos, 76 milhões de bovinos, 60 milhões de ovinos, e 11 milhões de caprinos, avançou esta terça-feira o Eurostat. Portugal surge em 12.º lugar na suinicultura.

A distribuição do gado europeu concentra-se maioritariamente em alguns Estados-membros, nomeadamente Espanha, França e Alemanha. Espanha detém 24% da população suína na Europa, 25% dos ovinos, 23% dos caprinos e 9% dos bovinos. Já França controla 23% dos bovinos europeus, 12% dos ovinos, 12% dos caprinos e 9% dos suínos. A Alemanha, por sua vez, cria 17% do total de suínos na UE, 15% dos bovinos, 3% das ovelhas, e 1% das cabras.

Portugal controla menos de 3% da população europeia de suínos e bovinos, encontrando-se em 12.º e 11.º lugar, respetivamente, nos rankings do gabinete europeu de estatísticas. Existem ainda Estados-membros com um nível “relativo” de especialização, nomeadamente a Dinamarca e os Países Baixos com 9% e 8% dos porcos europeus, respetivamente; a Irlanda com 9% das vacas, a Roménia com 17% das ovelhas, e a Grécia com 25% das cabras.

Evolução Pecuária de 2010 a 2021

Fonte: Eurostat

Os números referentes ao gado europeu têm sofrido oscilações entre 2010 e 2021. A população suína chegou a atingir os 146 milhões em 2020, mas reduziu-se em quatro milhões no espaço de dez anos. Apesar do decréscimo, o número de porcos na Europa permaneceu 2% mais elevado em 2021, comparativamente a 2010.

A população bovina na Europa também está em queda desde 2016, período em que se situou pouco abaixo dos 80 milhões, mantendo-se 2% acima dos valores de 2010. No entanto, em 2021, a população bovina estava 3% abaixo do valor-base de 2010. Em trajeto semelhante segue o número europeu de ovelhas e cabras, cujo tendência decrescente se manteve estável até 2021, estando os seus valores atualmente 10% e 13% abaixo dos valores de 2010, respetivamente.

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KPMG Portugal quer contratar mais de 500 pessoas até final de setembro

A companhia dará o salto para os mais de 1.700 colaboradores em Portugal.

A KPMG Portugal vai reforçar a sua equipa com mais de 500 novas contratações até ao final de setembro. Os profissionais irão contribuir para consolidar o crescimento da companhia que, no primeiro semestre do presente ano económico, registou “um notável crescimento, acompanhado por um elevado otimismo sobre a concretização dos objetivos e a implementação da estratégia de futuro”. A empresa decidiu adotar um novo modelo de trabalho híbrido, como avançou a Pessoas em abril.

“A KPMG Portugal espera terminar o ano económico de 2021/2022 com mais de 500 novas contratações (incluindo cerca de 250 new joiners), que irão contribuir para consolidar este crescimento. Este investimento na capacitação da firma será distribuído pelas quatro áreas em que assenta a atividade da KPMG, nomeadamente Auditoria & Assurance, Tax, Consulting (incluindo TechConsulting e Deal & Advisory) e ainda a Infraestrutura, com destaque para as áreas de People & Culture, IT Suporte e Marketing e Comunicação”, detalha a empresa em comunicado.

O novo modelo de trabalho híbrido da companhia de consultoria, chamado de “KWork-Flex”, será reavaliado no final do presente ano económico e será cumulativo com todos os outros benefícios já existentes, nomeadamente a atribuição de seis dias a todos os profissionais, distribuídos da seguinte forma: quatro dias de descanso adicional (três no período de Natal e um à escolha de cada colaborador); dia de aniversário; e um dia em que os profissionais da KPMG se podem dedicar a atividades de voluntariado.

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Musk só compra Twitter com provas do número de contas falsas

Elon Musk disse esta terça-feira que a compra do Twitter está dependente de a empresa provar que o número de contas falsas é inferior a 5% do total.

Elon Musk só compra o Twitter se a rede social for capaz de provar que o número de bots na plataforma representa menos de 5% do total de utilizadores, disse o controverso gestor esta terça-feira. Bots são contas automatizadas, operadas por algoritmos.

Num tweet, o também presidente executivo da Tesla escreveu que “este acordo não pode avançar” sem que o Twitter apresente provas da veracidade desse número, que foi reiterado na segunda-feira por Parag Agrawal, CEO da rede social, num conjunto de mensagens publicadas na plataforma. Musk acredita que o número real é bastante superior.

Este desenvolvimento põe mais um obstáculo à concretização do negócio de 44 mil milhões de dólares, no qual os mercados financeiros sempre viram uma elevada probabilidade de que não se venha a realizar. Musk também já tinha “suspendido temporariamente” a sua oferta, enquanto esperava mais informação sobre a proporção de contas falsas no Twitter.

A pesar na operação está ainda o facto de que o valor da empresa tecnológica ter afundado nas últimas semanas, desde que Musk chegou a acordo com a empresa para o lançamento da oferta. A subida das taxas de juro torna o setor menos atrativo, dado que os investidores o avaliam com base nos lucros que as empresas terão num futuro distante.

Na segunda-feira, Musk disse também numa conferência que “não está fora de questão” a realização da compra por um valor inferior ao proposto. O gestor também admitiu a hipótese de o negócio não se concretizar.

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Portugal tem a terceira maior queda das falências da UE no primeiro trimestre

Entre janeiro e março deste ano, houve menos declarações de falência na UE, face ao período homólogo. Portugal registou a 3.ª maior quebra entre os Estados-membros, com as falências a encolherem 18%.

O número de empresas forçadas a iniciar um processo de insolvência na União Europeia (UE) recuou 0,8% no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2020, revelam os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat. Portugal registou a terceira maior quebra entre os Estados-membros, com o número de falências a encolher 18%, sendo apenas ultrapassado pela Roménia e pela Letónia.

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, entre janeiro e março as declarações de falência também encolheram face ao período pré-pandémico, tendo registado uma quebra de 23%. Neste âmbito, as insolvências diminuíram em todos os setores de atividade, com exceção do alojamento e da restauração, que registaram aumentos de 11% face ao primeiro trimestre de 2019, no conjunto da UE.

Entre os Estados-membros, a Roménia foi o país onde os processos de insolvência mais encolheram, tendo registado uma queda de 27,5%. O país é seguido pela Letónia (queda de 23,5%), Portugal (-18%) e pela Eslováquia (-10%). Importa, no entanto, sublinha que fora da UE, mas dentro da Zona Europa, a Islândia viu o número de falências cair 19% nos primeiros três meses deste ano.

Em contraciclo, a Estónia foi o país europeu a registar o maior aumento de falências, tendo registado um aumento de 50,6%, seguida pela Lituânia (+38,5%), por França (+17,6%) e pela Bélgica (+12,8%).

Ao mesmo tempo, também o registo de novas empresas diminuiu em todo o bloco comunitário, tendo registado uma quebra de 2,3% no primeiro trimestre de 2022 face a igual período de 2021, mas aumentou 1% face ao mesmo período de 2019.

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Mais clientes e menos custos impulsionam resultados da Altice Portugal no primeiro trimestre

Os resultados da Altice Portugal no primeiro trimestre melhoraram face ao período homólogo, suportados em mais clientes e menos custos. Mas a empresa investiu menos do que em 2021.

O primeiro trimestre deste ano foi de crescimento para a Altice Portugal, depois da pressão dos confinamentos no mesmo período do ano passado. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da dona da Meo melhorou 8,7% em termos homólogos, para 222 milhões de euros, anunciou a empresa em comunicado.

A Altice Portugal justifica esta melhoria com o crescimento da base de subscritores, que deu gás às receitas, mas também com a “disciplina do controlo dos custos operacionais”.

“Ambos os segmentos, consumo e serviços empresariais, apresentaram um desempenho operacional sólido e na trajetória de crescimento, baseado na aposta num leque de serviços inovador, claramente diversificado, convergente e alavancado em elevados padrões de qualidade de serviço, segurança e robustez das redes e infraestruturas de telecomunicações”, acrescenta o grupo.

O crescimento do EBITDA resulta do crescimento constante da base de subscritores, que impulsionam a receita, e da disciplina de controlo dos custos operacionais.

Fonte oficial da Altice Portugal

As receitas da empresa liderada por Ana Figueiredo cresceram 11,5% entre janeiro e março, atingindo 612,5 milhões de euros, uma evolução assente “no crescimento dos negócio fixo e móvel, da base de clientes e do leque de serviços” prestados. Mas este trimestre ainda foi conduzido pelo anterior presidente executivo, Alexandre Fonseca.

No segmento de consumo, as receitas avançaram 2,7%, para 313,9 milhões. Neste período, a Altice Portugal conseguiu 215,3 mil no móvel, das quais mais 96,4 mil em modalidade pós-paga. Nos serviços fixos, registaram-se 32,3 mil adições líquidas, segundo a empresa. A Altice diz que conseguiu 14,1 mil novos clientes líquidos nos últimos 12 meses, o que explica com a “manutenção do ritmo de adições e da manutenção do churn em níveis recorde”.

Já em relação ao segmento dos serviços empresariais, as receitas “demonstraram um forte desempenho” e fixaram-se em 298,6 milhões de euros nos primeiros três meses de 2022. Trata-se de uma melhoria de 22,7%, mas que, excluindo o efeito da compra da Unisono em Espanha, o crescimento foi mais modesto, na ordem dos 5,2%.

“Esta evolução tem por base o sucesso na transição digital e a qualidade de serviço, mas também a inequívoca fiabilidade e cobertura das redes disponíveis na Altice Portugal. A tendência para a convergência total e o movimento de ‘pacotização’ de soluções inovadoras visaram ampliar a relação próxima com o cliente e melhorar a experiência de utilização completa dos serviços disponibilizados a cada um deles”, refere a Altice Portugal no comunicado.

Por fim, o investimento da empresa neste trimestre ascendeu a 102,9 milhões de euros. Apesar de a Altice não referir a evolução percentual face ao mesmo trimestre de 2021, nessa altura, a empresa tinha reportado um investimento total de 111,3 milhões de euros. Ou seja, no início deste ano, o investimento recuou 7,54%.

De acordo com a operadora, este investimento focou-se, sobretudo, no “reforço da capacidade na rede móvel”, numa altura em que a empresa está a expandir a sua cobertura de 5G. Além disso, a empresa investiu no alargamento da rede de fibra ótica, que cresceu em 65 mil novas casas passada, para um total de 6,1 milhões.

“O reforço da rede móvel impulsionou uma penetração de 4G para 99,8% no trimestre e a aposta na implementação da nova tecnologia 5G é fundamental para garantir a eficácia da estratégia da Altice Portugal”, remata a dona da Meo.

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Ouro do Banco de Portugal valoriza para 19,8 mil milhões de euros

O ouro que está nos cofres do Banco de Portugal valorizou 4,3% durante o ano passado, atingindo um valor total de 19,8 mil milhões de euros. É o equivalente a quase 10% do PIB.

O ouro do Banco de Portugal brilhou mais em 2021. O metal precioso detido pelo banco central valorizou 4,3% no ano passado, atingindo uma avaliação total de 19,8 mil milhões de euros. A quantidade de ouro manteve-se inalterada nas 382,6 toneladas.

“A valorização do ouro foi de 808 milhões de euros para um total de 19,8 mil milhões de euros”, revela o banco central esta terça-feira, no Relatório do Conselho de Administração relativo a 2021. Este valor é equivalente a quase 10% do PIB português.

O banco central explica que “esta evolução deveu-se ao efeito da valorização do USD [dólar] face ao EUR (+7,7%), uma vez que se verificou uma desvalorização do preço do ouro em USD (-3,8%)“.

A quantidade de ouro é a mesma, mas houve uma mudança durante 2021: as 3,7 toneladas de ouro do Banco de Portugal que estavam na Reserva Federal de Nova Iorque (Estados Unidos) foram transferidas para o Banco de França. “Esta transferência foi efetuada com o objetivo de melhorar a rendibilidade do ouro sito no exterior e passar a respetiva localização para o Eurosistema”, explica o banco central.

Fonte: Banco de Portugal.

O ouro a preços de mercado em euros tem vindo a valorizar desde 2017, ano em que registava uma valorização total de 13.305 milhões de euros. O valor no final de 2021 apresentava assim uma subida de 48,8% em apenas quatro anos.

“Em 2021, o Banco de Portugal continuou a efetuar aplicações em ouro, com o intuito da rentabilização deste ativo, que se traduziam, a 31 de dezembro, em empréstimos colateralizados (expressos no agregado Responsabilidades por aplicações colateralizadas), cujos euros recebidos foram utilizados na redução temporária das responsabilidades da conta TARGET”, detalha ainda o banco central.

Na apresentação do relatório no Carregado, o administrador Hélder Rosalino referiu que o Banco de Portugal tem a 14.ª maior reserva de ouro do mundo e a 6.ª maior da Europa Ocidental (atrás apenas dos Países Baixos, Alemanha, França, Itália, Suíça). O responsável argumenta que este é um ativo importante para os bancos centrais por ser “um ativo de refúgio que resiste aos contextos económicos” e que “não tem risco de crédito”.

O Banco de Portugal “dispersa geograficamente” as reservas de ouro “por razões de gestão de risco e de rendibilidade” uma vez que o ouro para ser rentabilizado “tem de estar em determinadas praças internacionais onde há condições para fazer aplicações“. Em 2021, o banco central lucrou 40 milhões de euros com a rentabilização do ouro que tem.

A maior parte do ouro está no Banco de Inglaterra (186 toneladas), seguindo-se o Carregado (173 toneladas), o Banco Internacional de Pagamentos (20 toneladas) e ainda quatro toneladas no Banco de França. “Queríamos trazer o ouro para a Europa para ter oportunidades de rentabilidade desse ouro“, explicou Rosalino, referindo que as reservas de ouro correspondem a cerca de 10% do balanço do BdP.

É de notar que a valorização do ouro não afeta os resultados anuais do Banco de Portugal por causa das regras contabilísticas. “As mais-valias potenciais não vão a resultados”, explicou Hélder Rosalino, referindo que ficam nos capitais próprios. “É um buffer [almofada] financeiro que o banco tem”, concluiu.

(Notícia atualizada às 11h54 com mais informação)

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Banco de Portugal paga 406 milhões de euros em dividendos ao Estado

O Banco de Portugal já liquidou um montante de 406 milhões de euros relativos a dividendos de 2021, ano em que reduziu o lucro para 508 milhões.

O Banco de Portugal entregou 406 milhões de euros de dividendos ao Estado este ano, ligeiramente abaixo dos 428 milhões de euros entregues no ano passado. De acordo com o Relatório do Conselho de Administração relativo a 2021 divulgado esta terça-feira, o banco central entregou um total de 639 milhões de euros ao Estado contando com os impostos.

“O resultado apurado possibilitou a distribuição de 406 milhões de euros de dividendos ao Estado”, revela o banco central em comunicado divulgado esta terça-feira, explicando que “considerando o imposto sobre o rendimento corrente, foram entregues ao Estado 639 milhões de euros“.

O valor agora recebido pelo Estado supera os 294,6 milhões de euros previstos pelo novo Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) para os dividendos do Banco de Portugal em 2022. Por outro lado, os 406 milhões de euros representam o valor mais baixo desde aquele que foi entregue em 2017 (352 milhões de euros), relativo ao resultado de 2016.

Esta distribuição de dividendos é possível por causa do lucro de 508 milhões de euros que o Banco de Portugal registou em 2021, mais 42 milhões de euros do que o orçamentado para 2021, mas menos do que os 535 milhões de euros registados em 2020. 80% deste valor é distribuído ao Estado e os restantes 20% distribuem-se entre 10% para reserva legal e 10% para outras reservas.

O resultado líquido é explicado principalmente pelas receitas dos instrumentos que concretizam a política monetária acomodatícia (expansionista) do Banco Central Europeu, a qual é conduzida pelos bancos centrais nacionais da Zona Euro, que foi reforçada durante a pandemia:

  • A margem de juros, 677 milhões de euros, cujas principais componentes são os juros dos títulos detidos para fins de política monetária, 845 milhões de euros, e os juros recebidos com os depósitos das instituições de crédito, 147 milhões de euros. Foram reconhecidos 385 milhões de euros de juros a pagar das operações de refinanciamento às instituições de crédito;
  • Os resultados realizados em operações financeiras e prejuízos não realizados, 67 milhões de euros.

No final do ano passado, o balanço do Banco de Portugal totalizava 219 mil milhões de euros, um valor superior em cerca de 27 mil milhões de euros ao de 2020. O balanço do banco central supera assim o PIB a preços de mercado (214,3 mil milhões de euros em 2019 ou 211,5 mil milhões de euros em 2021).

Esse aumento é explicado pelo “incremento dos ativos de política monetária em 27 mil milhões de euros, refletindo (i) um aumento da carteira de títulos detidos para fins de política monetária de 17,1 mil milhões de euros, resultado das aquisições de títulos do novo programa de compras de emergência pandémica (PEPP) e de títulos do programa de compra de ativos do setor público em mercados secundários (PSPP), e (ii) um aumento de 9,6 mil milhões de euros das operações de refinanciamento”, detalha o Banco de Portugal.

O banco central revela ainda que os “gastos de funcionamento totalizaram 195 milhões de euros, menos 1 milhão de euros do que em 2020” e que “os gastos com pessoal diminuíram 2% e os fornecimentos e serviços de terceiros aumentaram 1%”.

(Notícia atualizada)

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Mota-Engil paga dividendo de 5,175 cêntimos a partir de 2 de junho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Maio 2022

A distribuição de 15,9 milhões de euros aos acionistas resulta num dividendo de 0,05175 euros (5,175 cêntimos) por ação.

A Mota-Engil vai pagar um dividendo de 5,175 cêntimos por ação a partir do dia 2 de junho, segundo um comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins, o valor corresponde a um dividendo líquido de 3,726 cêntimos tendo em conta uma taxa liberatória de 28%. O agente pagador é a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

“Mais se informa que a partir do dia 31 de maio de 2022, inclusive, as ações serão transacionadas em bolsa sem conferirem direito ao dividendo“, refere ainda o comunicado.

Em 2021, a Mota-Engil reportou um crescimento do volume de negócios em 9%, para 2.656 milhões, e lucros de 22 milhões de euros, dos quais resultaram a proposta de distribuição de 15,9 milhões de euros aos acionistas, num dividendo de 5,175 cêntimos por ação.

No passado dia 6 de maio, o grupo confirmou que, na Assembleia Geral de acionistas, foi também aprovada a possibilidade de virem a ser entregues quase 5,3 milhões de euros adicionais no próximo outono (1,725 cêntimos por ação), caso o grupo venha a obter lucros superiores a 10,8 milhões nos primeiros seis meses de 2022.

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Estado devolve mais 65 hectares aos proprietários expropriados da Herdade dos Machados

O Estado vai devolver mais 65 hectares da Herdade dos Machados aos seus antigos proprietários, que tinha sido expropriada pelos os primeiros governos após 25 de Abril de 1974.

O Estado vai devolver mais 65 hectares da Herdade dos Machados aos seus antigos proprietários, que tinha sido expropriada pelos os primeiros governos após 25 de Abril de 1974.

A formalização foi publicada esta terça-feira em Diário da República e assinada pelo Ministério da Agricultura, sendo que em causa estão os lotes “número 59-O ou 59-OL, n.º 19-F, n.º 53-O, n.º 19-P e n.º 18-F”, que integram a Herdade dos Machados, no concelho de Moura, e abrangem 65 hectares.

Serão os herdeiros que receberão a área que pertencia a Ermelinda Neves Bernardino Santos Jorge, neta do fundador da herdade criada no século XIX e um dos símbolos da reforma agrária.

Esta propriedade, com 6.100 hectares, faz parte do leque de terrenos que foram expropriados após o 25 de abril de 1974, quando vários trabalhadores ocuparam as terras sob o lema “a terra a quem a trabalha”.

Estes lotes tinham sido nacionalizados em dezembro de 1975 e voltam agora às mãos dos antigos proprietários, sendo que a reversão da expropriação está a ser feita de forma gradual.

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Eurostat confirma que Portugal teve o melhor arranque de ano na Europa

Portugal foi o país com maior crescimento (11,9%) em termos homólogos no primeiro trimestre do ano e foi o segundo (2,6%) quando comparado com os três meses anteriores.

A economia portuguesa registou o maior crescimento homólogo no primeiro trimestre entre os parceiros europeus, de acordo com os dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat. Com uma progressão de 11,9% nos três primeiros meses do ano, Portugal superou largamente a média da zona euro (5,1%). Em segundo lugar surge a Áustria (8,7%) e em terceiro a Hungria (8%).

No entanto, quando a comparação é feita em relação aos três meses anteriores, — o que permite perceber o ritmo de evolução da economia, sem ter em conta um efeito base de um trimestre em que Portugal estava mergulhado em plena pandemia e confinamentos, — a economia cresceu 2,6%, o que o coloca em segundo lugar, superado apenas pela Roménia que cresceu 5,2%.

http://videos.sapo.pt/ARUHivqPKHIdSGR0fki1

O Eurostat vem assim confirmar o que as Previsões da Primavera já revelavam: Portugal é o país europeu com a previsão de melhor desempenho este ano, ou seja, um crescimento de 5,8%. A Comissão reviu em alta a previsão para o crescimento económico de Portugal em 2022 em 0,3 pontos percentuais que estimava em fevereiro, antes da invasão russa à Ucrânia. Esta estimativa é superior aos 4,9% estimados pelo Governo e pelo Banco de Portugal, cuja previsão foi feita antes de se saber o comportamento do PIB no primeiro trimestre, mas também do Fundo Monetário Internacional que ontem também atualizou as previsões para Portugal (4,5%).

No primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 0,3% na zona euro e 0,4% no conjunto da UE, face aos três meses anteriores, revela o Eurostat numa estimativa rápida, na qual ainda falta apurar os dados de países como Estónia, Irlanda, Grécia, Croácia, Luxemburgo, Malta, Eslovénia. Irlanda e Croácia foram as únicas que registaram uma contração económica no quarto trimestre, face aos três meses anterior, a par da Áustria que recuperou de -1,5% para um crescimento de 2,5%.

Com as economias europeias a crescer também o número de pessoas empregadas aumentou no primeiro trimestre: 0,5% na zona euro e 0,4% no conjunto da UE, revelam os dados do Eurostat. Nos últimos três meses de 2021, o emprego aumento 0,4% tanto na área do euro como na UE. Já em termos homólogos, o emprego cresceu 2,6% na zona euro e menos uma décima na UE.

(Notícia atualizada com mais informação)

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El Corte Inglés renova Programa de Tutorias. Quer melhorar experiência dos novos colaboradores

O programa está integrado na Escola de Retalho da cadeia de retalho espanhola.

Com o propósito de acolher e integrar melhor os novos colaboradores, o El Corte Inglés (ECI) decidu renovar o seu Programa de Tutorias, composto por ferramentas e ciclos de adaptação, com o objetivo de, ao longo dos primeiros seis meses de integração, construir relações sólidas, colaborativas e proativas que impulsionam os novos colaboradores a desenvolverem-se e a aceitar o desafio de construir um futuro na empresa.

“A essência deste programa garante que a nova integração tem um tutor atribuído desde o seu primeiro dia na empresa, e que toda a grande jornada será acompanhada com a dedicação e o trabalho próximo entre tutor e novo colaborador”, escreve a empresa em comunicado.

O tutor identificado é um elemento da mesma equipa do novo colaborador, que assumirá o papel de facilitador do processo de integração, partilhando, pouco a pouco, o ADN da empresa, ao mesmo tempo que promove conhecimentos de cariz técnico, bem como a melhoria de habilidades e competências fundamentais ao desenvolvimento pessoal e profissional do novo elemento da equipa.

Neste sentido, o Programa de Tutorias foi desenhado com módulos de formação e desenvolvimento que permitem que os novos talentos que integram a companhia de retalho antecipem desafios e expectativas. O programa está integrado na Escola de Retalho do ECI.

“Cada jornada de trabalho começa aqui. Quer isto dizer, que nos primeiros dias na empresa, na Escola de Retalho, as novas integrações passam a ter contacto com o Programa de Tutorias. Já num segundo momento, que se realiza após o primeiro mês na empresa, é também feito um convite aos tutores para que acompanhem os seus tutorados em sala. Este espaço de aprendizagem transforma-se, assim, num espaço de partilha e união entre tutor e tutorado”, detalha o ECI.

Paralelamente, e de forma integrada, existem ferramentas de monitorização da satisfação, relativas a várias dimensões, nomeadamente empresa, engagement, tutor, função e formação, com a finalidade de se irem traçando linhas orientadoras para as trajetórias a seguir.

“Na ótica do colaborador, este programa pretende atenuar a eventual ansiedade e receio do desconhecido, sentimentos próprios de uma mudança.”

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Natixis em Portugal abre mais de 200 vagas para estágios profissionais

A empresa procura jovens recém-formados nas áreas de Engenharia e Tecnologia da Informação, Gestão, Economia, Contabilidade, Finanças, Relações Internacionais, Direito, Recursos Humanos e Comunicação.

A Natixis em Portugal tem mais de 200 vagas para estágios profissionais remunerados no seu escritório no centro do Porto. Está em curso a terceira edição do programa de recrutamento de trainees, direcionado a jovens elegíveis para estágios do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), com cursos nas áreas de Engenharia e Tecnologia da Informação, Gestão, Economia, Contabilidade, Finanças, Relações Internacionais, Direito, Recursos Humanos e Comunicação e Marketing.

“O nosso projeto no Porto continua a crescer e estamos cada vez mais empenhados em apostar no talento jovem, em áreas desde a Tecnologia da Informação e a Banca até aos Recursos Humanos. Na Natixis, os recém-graduados vão encontrar uma experiência de formação próxima e à medida da sua ambição, para que possam aprender o mais possível sobre as várias áreas e projetos que desenvolvemos no nosso Centro de Excelência do Porto e ter uma perspetiva de carreira a longo prazo”, afirma Maurício Marques, diretor de recursos humanos da Natixis em Portugal.

“Nos últimos dois anos, 90% dos estagiários ficaram na nossa empresa com contrato permanente, após o estágio. Acreditamos, por isso, que esta é uma oportunidade e o momento certo para estes jovens darem o primeiro passo na sua carreira, tendo uma primeira experiência numa empresa que privilegia a aprendizagem e a cooperação, num ambiente de rápido desenvolvimento que alia as novas formas de trabalho a uma cultura de trabalho singular”, acrescenta, citado em comunicado.

Este ano, o programa de recrutamento de trainees conta com 200 vagas para recém-graduados para posições de desenvolvimento de software, administração de sistemas informáticos, cibersegurança, gestão de risco, international trade law, mercado de capitais e banking finance, que trabalham diariamente com equipas de todo o mundo, de Nova Iorque a Hong Kong.

A Natixis em Portugal possui ainda posições para reconversão de jovens profissionais oriundos de outras áreas académicas, que pretendam fazer carreira no mundo da banca tecnológica.

A campanha de recrutamento será acompanhada da Natixis Purple Tour, com paragem marcada em universidades no norte do país, entre elas a Universidade do Minho, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade Portucalense e a Universidade do Porto, entre os dias 25 e 31 de maio. No interior do autocarro da tecnológica, os estudantes serão convidados a conhecer as posições em aberto e a esclarecer as suas dúvidas com a equipa da Natixis em Portugal.

O processo de recrutamento decorrerá entre maio e outubro e as candidaturas deverão ser apresentadas através do website wewantyourbrain.com.

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