EDP estuda potencial negócio de 1,5 mil milhões em França

  • ECO
  • 16 Maio 2022

Les Echos avança que a EDP é um dos vários interessados na compra da GreenYellow, uma empresa francesa de energias renováveis. Valor potencial do negócio ronda 1,5 mil milhões de euros.

A EDP será uma das empresas que estão a analisar a compra da GreenYellow, a unidade de energias renováveis e eficiência energética do grupo francês Casino Guichard Perrachon. A notícia foi avançada pelo Les Echos.

O grupo Casino confirmou esta segunda-feira que quer alienar a GreenYellow, num negócio que, segundo aquele jornal francês, pode rondar 1,5 mil milhões de euros. A TotalEnergies e a Engie também estarão a ponderar entrar na corrida, assim como os fundos Ardian, KKR, Blackstone e EQT.

O ECO contactou fonte oficial da EDP no sentido de verificar estas informações, mas a empresa não quis fazer nenhum comentário. Além disso, segundo o Les Echos, a Casino ainda não terá recebido nenhuma oferta pela subsidiária, da qual detém 72,3% (a restante fatia é controlada pelo Tikehau Capital e Bpifrance).

A GreenYellow é uma empresa focada na transição energética, que viu o seu EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) disparar 30% no ano passado, para 80 milhões de euros. Opera em 16 países em quatro continentes e tem mais de 740 MWp (megawatt-pico) de capacidade instalada.

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Teto ibérico no gás para baixar fatura da luz é justificado, diz Gentiloni

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

O comissário europeu adiantou que “esta solução diferente será aperfeiçoada nas próximas semanas”. Bruxelas aguarda notificação formal por Portugal e Espanha "muito em breve".

O comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, considerou esta segunda-feira que o mecanismo temporário ibérico para estabelecer um teto ao preço de gás para produção de eletricidade “é justificado” dada a “situação diferente” da Península Ibérica, em termos energéticos.

“Sobre o modelo energético ibérico, penso que [o mecanismo] é justificado. Sabemos que a equação da dependência da Rússia ou da Ucrânia, de um lado, e a situação de interligação com o resto da Europa, do outro, são bem conhecidas e justificam uma solução diferente”, declarou Paolo Gentiloni, em entrevista à agência Lusa e outros meios europeus, em Bruxelas.

Numa altura em que a Comissão Europeia ainda aguarda a notificação formal por Portugal e Espanha para poder dar o seu aval à medida, o responsável europeu pela tutela adiantou que “esta solução diferente será aperfeiçoada nas próximas semanas”.

Também esta segunda, questionada pela Lusa, fonte oficial da Comissão Europeia indicou que a instituição ainda aguarda a notificação por Portugal e Espanha do mecanismo temporário para fixar o preço médio do gás na Península Ibérica nos 50 euros por MWh para poder emitir uma avaliação formal e final. Ainda assim, a mesma fonte oficial indicou à Lusa que tal notificação deverá ser feita “muito em breve”.

Na passada sexta-feira, Lisboa e Madrid aprovaram, cada um em Conselho de Ministros, este mecanismo temporário de emergência relativo à Península Ibérica, em altura de crise energética, acentuada pelos efeitos da guerra de Ucrânia nas cadeias de fornecimento.

Antes, no final de abril, os Governos de Portugal e Espanha chegaram, em Bruxelas, a um acordo político com a Comissão Europeia para o estabelecimento de um mecanismo temporário que permitirá fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh.

A estimativa do Governo português é que este limite permita poupar até 18% face ao preço médio dos primeiros quatro meses do ano. Esta medida permitirá dissociar temporariamente os preços do gás e eletricidade na Península Ibérica, que beneficiará assim de uma exceção, tal como acordado no Conselho Europeu de março.

Previsto está que o mecanismo tenha uma duração de cerca de 12 meses e permita fixar o preço médio de gás em cerca de 50 euros por megawatt, contra o atual preço de referência no mercado de 90 euros, sendo que o preço começará nos 40 euros.

Projeção para PIB de Portugal deve-se também à inflação mais baixa da UE

A Comissão Europeia considerou está segunda que a razão “mais explícita” para o crescimento previsto de 5,8% para Portugal este ano é a inflação mais baixa da UE, por o país estar “menos exposto ao aumento dos preços da energia”

Em entrevista à agência Lusa e outros meios europeus, em Bruxelas, Paolo Gentiloni, reiterou a ideia já deixada na conferência de imprensa de apresentação das previsões macroeconómicas da primavera, de que a forte retoma do turismo externo em Portugal contribui para o país ter a projeção de maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano entre os 27 Estados-membros.

Contudo, o comissário europeu apontou que podem ser enumeradas várias razões, e “a mais explícita é o facto de Portugal ter o nível de inflação mais baixo” entre todos os Estados-membros, ainda que admita que “não há uma relação automática”.

Ainda que tenha revisto hoje em alta de 2,1 pontos percentuais (p.p.) a taxa de inflação para Portugal, para 4,4% este ano – face aos 2,3% projetados em fevereiro, antes do início da guerra na Ucrânia, e acima da previsão do Governo, de 4% -, a estimativa de Bruxelas para este ano coloca Portugal como o país com a menor taxa de inflação, com a média para a zona euro a estimar-se em 6,1% e para a União Europeia (UE) em 6,8%.

Reafirmando que a previsão de um crescimento da economia portuguesa de 5,8% do PIB bem acima da média europeia (de 2,7%), se deve também ao facto de Portugal ter registado um crescimento moderado em 2021 comparativamente a outros países e à “forte retoma do turismo”, Gentiloni acrescentou como outro fator importante “o facto de Portugal estar menos exposto ao aumento dos preços da energia”.

Admitindo que “obviamente previsões são previsões”, o comissário europeu da Economia manifestou-se todavia convicto de que Portugal poderá efetivamente alcançar este ano o ritmo de crescimento hoje antecipado pela Comissão, apresentando como “base sólida” para esta projeção “os números já conhecidos da estimativa rápida de crescimento no primeiro trimestre deste ano”, que classificou como “surpreendentemente muito positiva”.

De acordo com a estimativa rápida divulgada em 29 de abril passado pelo gabinete oficial de estatísticas da UE, o PIB de Portugal foi o que mais cresceu (11,9%) no primeiro trimestre, entre os países da União Europeia (UE) para os quais há dados disponíveis, muito acima da média da zona euro, de 5%.

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Ana Helena Farinha promovida a consultora da Cuatrecasas

Para além de Ana Helena Farinha, do escritório de Lisboa, foram ainda promovidos a consultores Begoña Segovia Zabaleta (Bilbau), David Vidal Vela (Madrid), e Íñigo de Ros Raventós (Barcelona).

A sociedade de advogados Cuatrecasas nomeou quatro novos consultores para os escritórios de Lisboa, Barcelona, Bilbau e Madrid na assembleia geral de sócios extraordinária, que decorreu a 28 de abril. Entre os novos consultores está a portuguesa Ana Helena Farinha, e ainda Begoña Segovia Zabaleta, David Vidal Vela e Íñigo de Ros Raventós.

“Com estas promoções, a Cuatrecasas reafirma a aposta no talento interno, apoiando o desenvolvimento de carreiras que são a demonstração clara da capacidade e do compromisso destes profissionais com o futuro da sociedade”, refere a firma.

A nova consultora do escritório de Lisboa, Ana Helena Farinha, centra a sua atividade na fiscalidade empresarial, com especial enfoque em reorganizações societárias, estruturação de transações, operações de investimento ou desinvestimento nacional e internacional, assim como fiscalidade imobiliária. Presta também assessoria fiscal recorrente, apoio no âmbito de obrigações declarativas e em matéria de preços de transferência.

As restantes promoções foram feitas no escritório de Bilbau (Begoña Segovia Zabaleta), Madrid (David Vidal Vela), e Barcelona (Íñigo de Ros Raventós).

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CP chega a acordo com 12 sindicatos. Salários sobem 0,9%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Maio 2022

Transportadora ferroviária acordou aumentar salários dos trabalhadores em 0,9%. Sindicalizados da Fectrans, SNTSF e SFRCI, que convocaram a greve desta 2.ª feira, não são abrangidos.

A CP – Comboios de Portugal chegou a acordo com 12 sindicatos de trabalhadores da empresa para um aumento salarial em 0,9%, com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022, anunciou esta segunda-feira o conselho de administração da transportadora ferroviária. Este acordo permite integrar todos os trabalhadores (incluindo os que transitaram da ex-EMEF) nos mesmos instrumentos e condições de trabalho.

Em comunicado, o conselho de administração da empresa detalha que o “acordo de princípio para os Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho” foi assinado pelo ASCEF, FENTCOP, SERS, SIFA, SINAFE, SINDEFER, SINFA, SINFB, SIOFA, SMAQ, SNAQ E STMEFE. Ou seja, a Fectrans, o SNTSF e o SFRCI, os três sindicatos que convocaram a greve desta segunda-feira, não aceitaram este acordo.

Além do aumento salarial, a negociação deste acordo de princípio prevê a eliminação de um índice na base para todas as categorias, exceto para as de Especialistas e Técnicos Superiores. Porém, para esta última categoria, a CP compromete-se a rever esta mesma eliminação em 2023.

Serão também eliminados um índice adicional na base das categorias de Assistente Comercial, Operador de Revisão e Operador de Venda, bem como as sobreposições de índices salariais entre categorias e respetivas categorias de chefia.

Excetuando os Técnicos Superiores e Especialistas, o acordo prevê um acréscimo de um índice no topo para todas as categorias. A duração das carreiras também será reduzida, mediante tempos mínimos de permanência, para mudança de índice, com o máximo de quatro anos.

Em matéria de subsídios, o de refeição será uniformizado para 7,74 euros, enquanto o de transporte será reposto por opção para os trabalhadores ex-EMEF que, à data da fusão, o auferiam, a não ser que tenham direito ao Abono de Transporte/disponibilidade. Haverá ainda uma subida de 6 euros no Abono de Falhas para venda em postos de venda fixos e um aumento do irev (componente do prémio de revisão diário) para 80 cêntimos.

Aos trabalhadores ex-EMEF serão aplicadas as regras consagradas no Acordo de Empresa da CP relativamente a organização do trabalho, abonos e variáveis retributivas, salvo manutenção das anuidades e da 6.ª diuturnidade por quem já as tem, ao mesmo tempo que serão integrados na tabela salarial da CP, com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022.

O conselho de administração da CP sublinha, no comunicado, que o novo Acordo de Empresa e as condições deste acordo de princípio não abrangerão os trabalhadores filiados em sindicatos “que não os outorgaram ou a eles não adiram”.

Já os trabalhadores não filiados em sindicatos devem “aderir individualmente ao mesmo acordo, no prazo três meses após publicação no Boletim de Trabalho e Emprego, para que este lhes seja aplicável”, acrescenta.

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Goldman Sachs oferece férias ilimitadas a profissionais sénior

Já os trabalhadores mais novos continuam a ter limites para as férias. No entanto, terão direito a, pelo menos, dois dias extra por ano.

O Goldman Sachs Group decidiu permitir aos seus profissionais sénior tirar um número ilimitado de dias de férias. Já os trabalhadores mais novos continuam a ter limites para as férias, mas terão direito a, pelo menos, dois dias extra por ano. Estas medidas do banco de Wall Street, ao abrigo da nova política que foi introduzida no início do mês, pretendem contribuir para a retenção de talentos.

Os sócios e diretores-gerais do banco de investimento de Nova Iorque passam, agora, a poder tirar férias quando necessário “sem direito a um dia de férias fixo”, de acordo com um memorando da empresa, divulgado pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

A nova política de férias implementada no Goldman Sachs Group chega mais de um ano depois de os analistas juniores do banco se queixarem de semanas de trabalho de 98 horas e de um declínio da saúde física e mental em condições “desumanas”, notícia que estalou em Wall Street e fez com que várias empresas se comprometessem a melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional das suas pessoas.

O enfoque renovado no equilíbrio e bem-estar acontece ao mesmo tempo que empresas de Wall Street a Silicon Valley reduzem as políticas de trabalho implementadas durante a pandemia de Covid-19. O Goldman Sachs tem sido mesmo um dos bancos de investimento que mais tem pressionado os seus colaboradores para o regresso ao escritório.

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Advocatus Summit: “A agricultura tem de ser rentável”, diz Alexandra Martins, sócia da SLCM

Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, e Alexandra Martins, sócia da Serra Lopes, Cortes Martins são os participantes do painel da Advocatus Summit dedicado à agricultura.

Sobre o tema “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”, Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, e Alexandra Martins, sócia da Serra Lopes, Cortes Martins, apresentam-se na 5.ª edição da Advocatus Summit Lisboa.

Eduardo Oliveira e Sousa começou por analisar como a agricultura portuguesa está a saber lidar com os novos desafios que advieram da guerra da Ucrânia e também pelas novas exigências ambientais e de sustentabilidade. “A agricultura vem a sofrer um conjunto de crises que se têm sobreposto sucessivamente”, referiu.

Segundo o presidente da CAP, começaram por ter uma crise relacionada com a pandemia, depois uma com a seca, que ainda perdura, e, em simultâneo, o “desastre da guerra da Ucrânia”. “O primeiro impacto foi no mercado dos cereais”, sublinhou. Eduardo Oliveira e Sousa considerou ainda que o mercado está “totalmente perturbado” e que o primeiro reflexo é o “preço” e a “oportunidade”.

Para Alexandra Martins o tema do provisionamento é muito relevante. “A questão dos cereais é uma questão que de facto surge muito na sequência da guerra na Ucrânia, mas o défice do provisionamento de cereais é uma coisa que existe e está sinalizado em Portugal há muitos anos”, começou por referir, sublinhando que a agricultura é um setor estratégico e que precisa de estar na agenda.

“A agricultura tem de ser rentável, porque é um negócio, porque só gere emprego se for rentável e porque sobretudo a agricultura enfrenta neste momento desafios de modernização e inovação para a qual tem de gerar rentabilidade”, considerou a sócia da SLCM.

Moderado por André Veríssimo, redator principal do ECO, a conversa entre os dois convidados já está disponível. Veja aqui o vídeo.

Até dia 24 de maio, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, dois novos painel.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou com o patrocínio de Abreu Advogados, AVM Advogados, CMS Portugal, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados, TELLES, Vieira de Almeida, e ainda a Moneris.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit

Painel 1 – Entrevista “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”

  • Com Pedro Raposo, sócio administrador e responsável de Corporate na PRA, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus. Vídeo aqui.

Painel 2 – “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”

  • Com Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, e Alexandra Martins, sócia da Serra Lopes, Cortes Martins, moderado por André Veríssimo, redator principal do ECO.

Painel 3 – “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”

17 de maio

  • Com Ana Sá Couto, administradora do Banco Empresas Montepio, e Claire Bright, fundadora do Centro de Conhecimento NOVA Business, Human Rights and the Environment, da NOVA School of Law, moderado por Raquel Azevedo, sócia de Mercado de Capitais, Bancário e Financeiro da PLMJ.

Painel 4 – Criptoativos: da fiscalidade à regulação”

17 de maio

  • Com Susana A. Duarte, advogada principal da Abreu Advogados, Ilda Marcelino, responsável pela Unidade de Transformação Digital da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, moderado por Isabel Pinheiro Torres, advogada principal da Abreu Advogados.

Painel 5 – “As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados”

18 de maio

  • Com António Vicente Marques, managing partner da AVM, e Francisco Goes Pinheiro, advogado coordenador da AVM, moderado por Frederico Pedreira, jornalista da Advocatus/ECO.

Painel 6 – “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”

18 de maio

  • Com Nuno Teodoro, Cyber Security and Privacy Officer da Huawei, e Pedro Miguel Machado, Data Protection Officer do Grupo Ageas Portugal, moderado por Joana Mota Agostinho, sócia co-coordenadora da área de PI-TMT da Cuatrecasas.

Painel 7 – “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”

19 de maio

  • Com Bernardo Cunha Ferreira, associado coordenador de Energia & Alterações Climáticas da CMS Portugal, e João Wengorovius Meneses, Secretary General da BCSD, moderado por Maria Figueiredo, of counsel da CMS Portugal.

Painel 8 – “As Indústrias Criativas, os NFTs e as Criptomoedas”.

19 de maio

  • Com Armando Serapicos, manager da Moneris, Pauline Foessel, fundadora e diretora da Artpool, e Rui Ferraz, Diretor Comercial | Innovarisk Underwriting, moderado por Flávio Nunes, editor do ECO.

Painel 9 – ESG: Taxonomia e os Atos Delegados do Clima”

20 de maio

  • Com Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, e Francisco Gomes da Silva, diretor geral na CELPA, moderado por Assunção Cristas, of counsel da VdA.

Painel 10 – Entrevista “Licenciamento urbanístico – necessariamente uma dor de cabeça?”

20 de maio

  • Com Rui Ribeiro Lima, advogado sénior da Morais Leitão, entrevistado por Mónica Silvares, editora do ECO.

Painel 11 – “Controle externo e riscos na gestão de fundos europeus”

23 de maio

  • Com Fernando Alexandre, professor de Economia na Universidade do Minho, Ricardo Figueiredo, empresário, Presidente e CEO da FEPSA, moderado por João Pinho de Almeida, consultor na TELLES.

Painel 12 – “Imobiliário: as novas tendências de investimento”

23 de maio

  • Com Neuza Pereira de Campos, sócia da SRS, Leonardo Peres, managing director da M7 Real Estate, e Nuno Nunes, Head of Capital Markets, Senior Director da CBRE.

Painel 13 – Whistleblowing: novas obrigações das empresas”

24 de maio

  • Com Susana Figueiredo, Procuradora da República e docente no CEJ, e Carlos Martins Ferreira, Diretor Jurídico do Grupo Jerónimo Martins, moderado por Catarina Veiga Ribeiro, of counsel da Miranda.

Painel 14 – “A emergência dos ativos digitais”

24 de maio

  • Com Pedro Borges, Co-Founder & CEO da CriptoLoja, e Pedro Melo, Co-Founder & CEO da Altcry, moderado por Verónica Fernández, sócia de Financeiro e Governance da Sérvulo.

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Wall Street em queda após dados desanimadores da China

O cenário não é animador para os principais índices de referência norte-americanos, que abrem em baixa após várias perdas semanais.

Wall Street arranca a primeira sessão da semana novamente em terreno negativo, com os principais índices de referência sem conseguir recuperar das quedas verificadas nos últimos tempos. Os investidores digerem dados desanimadores da China, enquanto persistem preocupações com uma desaceleração económica global e uma política agressiva da Reserva Federal.

Dados divulgados esta segunda-feira mostraram que as vendas a retalho na China caíram 11,1% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, uma vez que uma onda de confinamentos devido ao coronavírus em todo o país reduziu a procura, segundo o Financial Times. Já a produção industrial, que os analistas esperavam aumentar ligeiramente, caiu 2,9%.

Estes dados, em conjunto com os receios do impacto da política mais agressiva da Fed, contribuíram para um sentimento pessimista. O tecnológico Nasdaq arrancou a sessão a cair 0,63%, para os 11.730,71 pontos, tendo entretanto agravado as perdas para 1%. O S&P 500 recua 0,35% para os 4.009,78 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,19%, para os 32.135,68 pontos.

Os índices têm vindo a desvalorizar, sendo que a sequência de sete semanas de perdas do Dow é a pior desde 2001, enquanto o S&P 500 registou a sua primeira sequência de seis semanas de quedas desde junho de 2011.

As cotadas do setor tecnológico destacam-se em terreno negativo no arranque desta sessão. A Apple perde 1,08% para os 145,52 dólares, a Microsoft recua 1,04% para os 258,40 dólares e a Alphabet, dona da Google, cede 0,74% para 2.313,00 dólares.

Nota ainda para a Tesla, que desvaloriza 1,48% para os 758,22 dólares, depois de adiar em pelo menos uma semana um plano para retomar a produção na fábrica de Xangai aos níveis registados antes do confinamento devido à Covid, instaurado na cidade há mais de seis semanas, segundo noticiou a Reuters.

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FMI prefere que Portugal dê dinheiro aos mais afetados em vez de baixar ISP

O Fundo recomenda que o apoio seja substituído por transferências monetárias diretas para "as partes da população que são mais afetadas" pelo aumento dos preços da energia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) é mais favorável a medidas focadas e temporárias para combater a subida dos preços da energia, incluindo os combustíveis, em vez de cortes nos impostos como o Governo português fez. Sobre do fim das moratórias, a equipa do FMI que veio a Portugal pede que se continue atento aos seus efeitos, os quais podem ainda não se ter materializado totalmente.

É importante assegurar que o apoio adicional é suficientemente focado e temporário na sua natureza“, afirma o FMI esta segunda-feira no comunicado de conclusão da missão de avaliação de Portugal ao abrigo do Artigo IV. Para o Fundo, o Governo deveria “preferencialmente substituir” as medidas em vigor, como a redução do ISP, por medidas mais focadas nos cidadãos vulneráveis e nas empresas viáveis.

Na conferência de imprensa em que explicou as conclusões preliminares da visita a Portugal na semana passada, Rupa Duttagupta, chefe da missão do FMI a Portugal, explicou que o corte transversal de impostos impede que sejam enviados os “sinais necessários” do nível de preços para que haja uma redução do consumo e uma maior eficiência energética. Além disso, pode travar a descarbonização da economia em vez de a acelerar.

A responsável do FMI elogia o Governo por ter atuado com rapidez e admite que esta foi a abordagem usada por vários países, mas recomenda que o apoio seja substituído por transferências monetárias diretas para “as partes da população que são mais afetadas” pelo aumento dos preços da energia. Tanto com o Autovoucher como a redução mais expressiva do ISP (equivalente a baixar o IVA de 23% para 13%), o Governo português introduziu sempre medidas para toda a população, à exceção do apoio para famílias mais pobres para a compra de alimentos.

“Continuem atentos” ao fim das moratórias, avisa FMI

Até ao momento, em Portugal, o fim das moratórias foi sendo desdramatizado tanto pelo Banco de Portugal como pelo Governo, não existindo evidência de uma catástrofe como era temido no início da pandemia. Na sua análise à economia portuguesa, o FMI concorda que as insolvências, apesar de terem começado a subir ligeiramente, são “muito menos” do que se antecipava.

Contudo, tal não quer dizer que o problema está ultrapassado. “Os efeitos do fim das moratórias nos empréstimos ainda não se materializaram totalmente e podem eventualmente expor insolvências mais elevadas“, avisa a equipa do Fundo, referindo que tal pode baixar o investimento privado e colocar em causa os rácios de capital da banca nacional.

Na conferência de imprensa, Rupa Duttagupta, chefe da missão do FMI a Portugal, explicou que o facto de Portugal ter sido um dos países com um período mais longo de moratórias aumenta o risco potencial. Além disso, avisou que as insolvências são um processo longo que pode demorar até ser visível.

No contexto atual, em que as condições na economia “ainda são muito acomodatícias”, é preciso “continuar atento” aos efeitos do fim das moratórias, alerta, até porque houve um segundo choque (invasão russa na Ucrânia) antes de ter terminado a pandemia. Porém, Duttagupta aponta para as conclusões preliminares de um estudo do Banco de Portugal que mostra que os setores mais afetados estão “a resistir bem”.

E deixa uma sugestão adicional para o Banco de Portugal: quando a recuperação estiver “bem estabelecida”, o banco central pode “considerar introduzir” um amortecedor de fundos próprios contracíclicos ou um amortecedor “setorial e sistémico” contra o risco da exposição dos bancos ao imobiliário. Rupa Duttagupta esclareceu que se deve criar uma margem de forma mais automática para tornar a “banca mais resiliente”.

Nesse sentido, o FMI também recomenda que os bancos sejam “cautelosos” na distribuição de dividendos e na recompra de ações até que haja menos incertezas sobre as necessidades de capital que possam vir a ser necessárias à luz deste novo choque económico.

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Metros de Lisboa e do Porto precisam de 46 comboios para expansão da rede

Encomendas dependem de autorização do Ministério do Ambiente e Ação Climática, que tem a tutela sobre as duas empresas de metropolitano das áreas metropolitanas.

O crescimento das redes do Metro de Lisboa e do Metro do Porto vai obrigar à compra de mais comboios nos próximos anos. As duas empresas vão precisar de um total de 46 novos veículos, anunciaram os líderes das respetivas transportadoras nesta segunda-feira, no congresso da ferrovia, a decorrer em Leixões.

No Metro de Lisboa, serão necessárias 24 novas unidades triplas (com três carruagens cada) para a expansão da linha Vermelha, entre São Sebastião e Alcântara, que deverá funcionar até 2026. O presidente do Metro de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, admite que possam ser necessários ainda mais 12 veículos adicionais. O concurso técnico para a aquisição está a ser preparado e depende da tutela, o ministério do Ambiente e Ação Climática.

O número de novos comboios para o Metro de Lisboa supera a anterior estimativa da empresa, de 17 unidades triplas, adiantada pelo presidente da empresa em dezembro de 2021, em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo. (acesso livre)

Antes disso, entre 2023 e 2024, o metropolitano da capital vai receber 14 novas unidades triplas, da Stadler, para o projeto da linha circular, entre Campo Grande e Cais do Sodré, com a construção de novas estações na Estrela e em Santos.

Mais 22 veículos para o Porto

No Metro do Porto, serão necessários 22 novos veículos ligeiros, mais quatro do que inicialmente previsto pelo presidente da empresa, Tiago Braga. Há ainda opção de comprar 10 veículos adicionais.

As novas composições deverão chegar até ao final de 2025 vão servir para o projeto de expansão da rede, que prevê cinco novas linhas e o prolongamento da futura linha circular (construção do troço Casa da Música-Asprela). O concurso público para esta aquisição deverá iniciar-se no último trimestre deste ano.

Também nos últimos três meses deste ano deverá chegar o primeiro dos 18 novos veículos que a transportadora comprou aos chineses da CRRC.

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Comboio põe Porto a 2h30 de Santiago de Compostela a partir de 2030

Nova linha Porto-Vigo será construída em duas fases e contempla novas estações em Braga e Valença. Na nova linha Porto-Lisboa, a obra será dividida em três fases.

Porto vai ficar a duas horas e 30 minutos de Santiago de Compostela de comboio a partir de 2030. Este é um dos principais destaques do projeto para a nova linha entre Porto e Vigo. A obra será executada em duas fases, explicou nesta segunda-feira o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes.

A primeira fase consiste na construção, entre 2026 e 2030, do novo troço entre Braga e Valença e da construção da ligação em ferrovia pesada entre Porto-Campanhã e o aeroporto de Francisco Sá Carneiro. Aeroporto, Braga e Valença terão novas estações para receber os comboios de alta velocidade, segundo a apresentação feita na cimeira da ferrovia, em Leixões.

Concluída a primeira fase da nova linha Porto-Vigo, a viagem de comboio entre Porto e Vigo será uma hora mais rápida, de duas horas e 25 minutos para uma hora e 25 minutos. A redução de tempo de deslocação será mais expressiva entre Porto e Santiago de Compostela: baixará de cinco horas e 50 minutos para duas horas e 30 minutos. Entre Porto e Corunha, o tempo de viagem passará para três horas e 30 minutos.

A segunda fase implicará a construção de um novo troço ferroviário entre Porto e Braga, para lá de 2030. Nesse caso, a deslocação entre Porto e Vigo passará a durar 48 minutos; para a Corunha, serão necessárias duas horas e 23 minutos, estimou o responsável da IP.

Porto-Lisboa em três fases

A IP diz mesmo que será dada prioridade à construção do troço entre o centro do Porto e o aeroporto Sá Carneiro em vez da aposta num novo traçado de alta velocidade entre Carregado e Lisboa, que custaria “entre 800 e 900 milhões de euros”, estimou Carlos Fernandes.

No caso da nova linha Porto-Lisboa, a empreitada será dividida em três fases:

  1. Porto-Soure – o primeiro trecho estará pronto em 2028 e permitirá uma viagem de comboio entre Porto e Lisboa de uma hora e 57 minutos (sem paragens);
  2. Soure-Carregado – o segundo trecho estará concluído em 2030, permitindo uma viagem de comboio entre Porto e Lisboa de uma hora e 17 minutos (sem paragens);
  3. Carregado-Lisboa – o terceiro trecho apenas estará concluído para lá de 2030, permitindo uma viagem de comboio entre Porto e Lisboa em uma hora e 15 minutos (sem paragens)

No caso do novo traçado entre Carregado e Lisboa, este apenas será necessário “para aumentar a capacidade de transporte” entre as duas cidades. Até lá, o eixo Carregado-Lisboa, na atual linha do Norte, será duplicado, de duas para quatro vias, no percurso entre Castanheira do Ribatejo e Alverca, ao abrigo do Programa Nacional de Investimentos 2030.

Na nova linha Porto-Lisboa estão previstas estações em Porto-Campanhã, Vila Nova de Gaia (nova estação), Aveiro, Coimbra-B (reforma da atual estação), Leiria e Lisboa-Oriente, num investimento de 4,5 mil milhões de euros.

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Tiko recruta CFO na J.P. Morgan

A missão de Andrea Baielli passa por conduzir a estratégia financeira da proptech a longo prazo, bem como a sua contínua expansão por toda a Europa.

Andrea Baielli foi nomeado chief financial officer (CFO) pelo conselho de administração da Tiko. A missão do CFO passa por conduzir a estratégia financeira da proptech a longo prazo e a sua contínua expansão por toda a Europa.

“Do percurso profissional de Andrea Baielli destaca-se mais de dez anos de experiência em Bulge Bracket, tendo trabalhado no J.P. Morgan Investment Banking, onde ocupou vários cargos de liderança na EMEA, como parte das equipas de diversified industries e M&A (Fusões e Aquisições)”, lê-se em comunicado.

Durante estes anos, o profissional liderou a execução de mais de 100 mil milhões de dólares de financiamento corporativo em indústrias transformadoras e em setores que vão desde o aeroespacial & defesa, mobilidade, tecnologia, entre outros.

Além disso, Andrea Baielli tem uma sólida experiência de auditoria e consultoria adquirida na Deloitte e um MBA pelo INSEAD.

No último ano, a Tiko iniciou a sua expansão internacional em Portugal e planeia estar operacional em França nos próximos meses. A incorporação do Andrea como CFO tem como objetivo liderar a estratégia financeira da Tiko e aumentar as sinergias com os investidores, a fim de acelerar a sua penetração no mercado europeu.

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Governo vai avançar em junho com proposta para rever lei dos metadados

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo vai apresentar ainda esta sessão legislativa uma proposta de lei para alterar a lei dos metadados.

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo vai apresentar ainda esta sessão legislativa uma proposta de lei para alterar a lei dos metadados, respondendo à recente declaração de inconstitucionalidade pelo Tribunal Constitucional.

Esta posição foi transmitida por António Costa no final de uma reunião do Conselho Superior de Segurança Interna (CSSI), no Palácio da Ajuda, tendo ao seu lado a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.

É necessário agora proceder à elaboração de um novo dispositivo legal que respeite os limites do Tribunal Constitucional e que também os limites da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia”, declarou o líder do executivo.

Perante os jornalistas, António Costa classificou como essencial que “o Estado de Direito não fique totalmente desprotegido no combate ao crime organização, em particular ao crime organizado”.

“A ministra da Justiça tem um grupo de trabalho que já está a funcionar, de forma a que, desejavelmente em junho, logo que a Assembleia da República se liberte do debate do Orçamento do Estado para 2022, se possa ter um novo quadro legislativo. Um novo quadro legislativo respeitando a jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia e do Tribunal Constitucional e que não desmunicie o Estado de Direito das ferramentas para combater a criminalidade mais grave”, frisou.

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