Inflação em Espanha desacelera para 8,4%, com alívio dos preços da luz e combustíveis

  • Lusa
  • 28 Abril 2022

Taxa de inflação homóloga em Espanha desacelerou em abril, por causa do alívio dos preços da eletricidade e dos combustíveis, avançou esta quinta-feira o INE espanhol.

A taxa de inflação em Espanha desacelerou em abril para 8,4%, uma diminuição de 1,4 pontos percentuais em relação à de março (9,8%), principalmente devido a quedas nos preços da eletricidade e dos combustíveis.

De acordo com os dados provisórios publicados pelo Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE), este é o primeiro declínio da inflação depois de dois meses de aumentos acentuados, que levaram o índice de Preços no Consumidor (IPC) a aumentos anuais de 9,8% em março, a sua taxa mais alta em quase 37 anos.

A diminuição da inflação homóloga para 8,4% deve-se principalmente a quedas nos preços da eletricidade e dos combustíveis, enquanto os preços dos alimentos registaram um aumento maior em abril do que no mesmo mês de 2021.

Os dados avançados do INE também incluem uma estimativa da inflação anual subjacente (excluindo alimentos não processados e produtos energéticos), tendo esta aumentado em abril em um ponto percentual, para 4,4%, o seu valor mais alto desde dezembro de 1995, colocando esta taxa quatro pontos abaixo da taxa geral de inflação.

Em termos de aumentos mensais, o IPC registou uma diminuição de 0,1% em abril em relação a março, a sua primeira queda depois de dois meses de aumentos.

No quarto mês de 2022, a taxa anual do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) em Espanha, que serve para fazer comparações entre países, foi de 8,3%, um ponto e meio mais baixa da de março. O INE espanhol vai publicar os dados finais da evolução do IPC de abril em 13 de maio próximo.

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Guterres “chocado” com bombardeamento de Kiev durante a sua visita

  • ECO
  • 28 Abril 2022

Esta quinta-feira, a capital ucraniana foi alvo de pelo menos dois bombardeamentos por parte das forças russas enquanto decorre a visita do secretário-geral das Nações Unidas.

Os correspondentes da agência France Presse viram no local um edifício em chamas, janelas partidas, uma forte presença policial e socorristas. O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, confirmou no Telegram “dois ataques” a um dos distritos da capital. “Houve um ataque à capital ucraniana, e isso chocou-me porque Kiev é uma cidade sagrada quer para os ucranianos, quer para os russos”, afirmou António Guterres em entrevista à RTP.

António Guterres chegou à Ucrânia na noite de quarta-feira após uma visita a Moscovo na terça-feira, onde se reuniu com o Presidente russo, Vladimir Putin, a quem pediu que trabalhe com a ONU para permitir a retirada de civis de áreas bombardeadas, principalmente no leste e sul da Ucrânia, onde a Rússia está a concentrar a sua ofensiva.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) reuniu-se esta quinta-feira com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. À chegada ao país, afirmou que vai fazer os possíveis para “expandir o apoio humanitário e garantir a saída de civis das zonas de conflito”. “Quanto mais cedo a guerra terminar, melhor — pelo bem da Ucrânia, da Rússia e do mundo”, escreveu no Twitter.

 

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Lisboa segue ganhos da Europa. BCP avança 1,5%

Lisboa arranca a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias. Títulos do BCP sobem 1,5% e puxam por PSI.

A bolsa de Lisboa arranca a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias. A puxar pelo desempenho do PSI estão os títulos do BCP, que recuperam das perdas da sessão anterior.

O europeu Stoxx 600 soma 0,7%, a par com o britânico FTSE 100 e com o espanhol IBEX-35, enquanto o alemão DAX ganha 0,8% e o francês CAC-40 avança 1,1%. Lisboa acompanha o sentimento positivo vivido na Europa, com o PSI a avançar 0,38%, para 5.908,57 pontos.

A impulsionar o desempenho do índice de referência nacional estão o BCP e a EDP Renováveis. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya ganham 1,50%, para 14,92 cêntimos, após terem cedido mais de 3% na sessão anterior. Já as ações da EDP Renováveis somam 0,53%, para 22,91 euros, enquanto a “casa-mãe” valoriza 0,36%, para 4,466 euros.

Ainda pelo setor energético, a GreenVolt soma 1,76%, para 6,95 euros, ao passo que a Galp Energia soma 0,27%, para 10.995 euros, contrariando a queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais.

Nota positiva também para as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. A Altri avança 0,32%, para 6,28 euros; a Navigator ganha 0,83%, para 3,898 euros; e a Semapa valoriza 0,46%, 13,12 euros.

Em contraciclo, e a evitar ganhos mais expressivos no PSI, estão a REN e a Nos. As ações da elétrica cedem 0,17%, enquanto os títulos da empresa de telecomunicações recuam 1,14%.

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Meta surpreende nos utilizadores, mas desaponta nas receitas

Holding do Facebook fechou o trimestre com mais utilizadores do que o esperado em Wall Street, mas as receitas cresceram menos do que era previsto.

A Meta, dona do Facebook, ganhou mais utilizadores do que o esperado pelos analistas, mas as receitas no primeiro ficaram aquém do previsto.

No final de março, a empresa tinha 1,96 mil milhões de utilizadores nas suas aplicações, acima da previsão de 1,95 mil milhões. Pelo contrário, o número de utilizadores ativos por mês cifrou-se em 2,94 mil milhões, 30 milhões abaixo do estimado em Wall Street.

Os resultados foram apresentados pela tecnológica no final da sessão bolsista de quarta-feira. O grupo indicou que o lucro por ação fixou-se em 2,72 dólares, acima da previsão de 2,56 dólares, o que corresponde a um resultado líquido positivo de 7,5 mil milhões de dólares.

Porém, a holding do Facebook também foi penalizada pelas ondas de choque da guerra na Europa. As receitas totais cresceram 7%, para 27,91 mil milhões, aquém dos 28,2 mil milhões que eram esperados, segundo a Reuters.

À luz destes resultados, a empresa, que já perdeu metade do seu valor em bolsa desde o princípio do ano, viu os títulos dispararem 18,37%, para 207,08 dólares, nas negociações após o fecho dos mercados de capitais.

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Petróleo desvaloriza quase 1% para 104 dólares com preocupações com procura

Mercados continuam preocupados com a queda na procura por "ouro negro", especialmente na China, que é o maior importador de petróleo do mundo.

Os preços do petróleo estão a desvalorizar esta quinta-feira, numa altura em que os mercados estão preocupados com uma possível queda na procura pela matéria-prima, sobretudo por parte da China, que é o maior importador do mundo. Além disso, a Rússia estima que a produção de petróleo pode cair cerca de 17% este ano. O Brent e o WTI perdem quase 1%.

Perto das 8h00 em Lisboa, o barril de Brent, cotado em Londres, e que serve de referência às importações nacionais, cedia 0,73%, para 104,18 dólares. Enquanto isso, o WTI, negociado em Nova Iorque, recuava 0,68%, para 101,33 dólares.

Cotação do Brent em Londres:

Este desempenho acontece numa altura em que os mercados estão a avaliar a possibilidade de uma quebra na procura por petróleo, especialmente por parte da China, que tem implementado várias restrições devido à Covid-19, incluindo confinamentos generalizados.

Outra preocupação tem a ver com a redução do stock nos Estados Unidos. A Agência de Informação de Energia norte-americana (EIA, na sigla inglesa) referiu que o stock de petróleo aumentou apenas em 692 mil barris na semana passada, abaixo das expectativas, enquanto o stock de destilados, que inclui diesel e combustível de aviação, caiu para o nível mais baixo desde maio de 2008.

Além disso, a Rússia estima que a produção de matéria-prima pode cair 17% este ano devido às sanções que têm sido impostas pelo Ocidente a Moscovo. “Haverá um recuo na produção de petróleo? Haverá. Em que volume? 17%, um pouco menos, um pouco mais, é possível”, disse o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, esta quarta-feira. “Ainda é difícil avaliar”, acrescentou.

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Governo tem margem para negociar OE, mas não acredita em voto a favor do Bloco e PCP

  • ECO
  • 28 Abril 2022

Ministra Ana Catarina Mendes diz que há margem negocial, mas não acredita que os antigos parceiros de geringonça queiram mudar o seu sentido de voto (contra) sobre o novo Orçamento.

A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares garante que “maioria absoluta não é poder absoluto” e abre a porta a negociações com os partidos com representação parlamentar. No entanto, em entrevista ao Público, diz que não acredita que os antigos parceiros de geringonça queiram mudar o sentido de voto (contra).

“Não acredito que o PCP e o BE votem este OE que não votaram em outubro”, afirma Ana Catarina Mendes, sinalizando que o novo documento “tem propostas que foram negociadas com o PCP” e que “o BE não quis participar nas negociações”. A antiga deputada garante ainda que este Orçamento “não é um OE da austeridade, nem de contração, antes pelo contrário”.

Ana Catarina Mendes deixa também críticas à tomada de posição dos comunistas sobre a guerra na Ucrânia: “O que é triste é mesmo a posição do PCP face a este conflito”, lamenta Ana Catarina Mendes, acrescentando que a posição dos comunistas a deixa “absolutamente perplexa”.

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Lisboa lidera pódio de melhores cidades para executivos em trabalho remoto. Algarve também faz parte do ranking

A completar o pódio está Miami e Dubai, respetivamente. E o quarto lugar do ranking da Savills é ocupado, novamente, por uma região portuguesa: o Algarve.

Lisboa lidera o ranking das melhores cidades para executivos a trabalhar à distância. O “clima solarengo”, o “baixo custo de vida” e a “Internet de alta velocidade” são os principais fatores que atraem para a capital portuguesa os executivos que se tornaram nómadas digitais com a pandemia. Segue-se Miami e Dubai e, em quarto lugar, o Algarve, revela um estudo da agência imobiliária Savills, divulgado esta quarta-feira pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

“A pandemia tem sido um catalisador para os executivos darem o salto da vida no escritório. Lisboa oferece as vantagens de viver na cidade, e os benefícios de estar na União Europeia”, refere Paul Tostevin, diretor de investigação mundial na Savills.

De acordo com o diretor empresa do ramo imobiliário em Lisboa, Ricardo Garcia, nem a capital portuguesa, nem mesmo o país, deverão abrandar o fluxo de trabalhadores remotos “tão cedo”, uma vez que, sobretudo, a capital portuguesa se tem vindo a afirmar como um hub de tecnologia.

“As empresas estão a mudar a sua sede para Portugal. A região está a tornar-se cada vez mais internacional e não vejo Lisboa ou Portugal a abrandar tão cedo”.

No ranking, embora fora do pódio, encontra-se ainda outra região portuguesa: o Algarve, que ocupa o quarto lugar. O clima, as praias e os acessos fáceis ao resto da Europa estimulam os investidores estrangeiros a comprarem casas para utilizarem durante todo o ano, não apenas no verão.

“As pessoas estão a tornar as suas casas de férias mais permanentes”, explica James Robinson, diretor de vendas da QP Savills, escritório da agência imobiliária no Algarve.

Miami e Dubai completam o pódio

Logo a seguir a Lisboa, está Miami, que ocupa o segundo lugar no índice da Savills. Os incentivos fiscais, a taxas de juro baixas e as políticas de trabalho remoto tornam a cidade da Florida um destino popular para os executivos nómadas digitais. Dubai, que é um centro de expatriação bem estabelecido, completa o pódio.

É de salientar, ainda, as pontuações elevadas que obtiveram Barbados (Caribe), Barcelona (Espanha) e Dubrovnik (Croácia). Não houve cidades asiáticas incluídas no ranking.

Para elaborar este estudo, a Savills classificou os 15 principais mercados residenciais pela forma como têm sido atrativos para trabalhadores remotos a longo prazo.

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Reforço do orçamento da Defesa “não se coloca” de momento, diz Jamila Madeira

  • ECO
  • 28 Abril 2022

Vice-presidente da bancada socialista afirma que reforçar o orçamento da Defesa é uma questão que, "neste momento, não se coloca".

O Presidente da República e o PSD pediram um reforço do orçamento para a Defesa, no contexto da guerra na Europa, mas isso não está, por agora, nos planos do Governo. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), a vice-presidente da bancada do PS rejeita esse aumento.

“O reforço do orçamento da Defesa é um discurso que está agora em curso e até daqui a um mês”, disse Marcelo esta quarta-feira, afirmando que, mais importante do que o número são os “equipamentos compatíveis” e a motivação das Forças Armadas. “E motivar significa que quem está no quadro permanente tenha condições apelativas para lá continuar”, acrescentou.

Contudo, do lado do Governo, reforçar o orçamento da Defesa é uma questão que não se coloca de momento. Em declarações ao Negócios, Jamila Madeira diz que o ministro das Finanças “deixou bem claro” que o Executivo não deixará de “assimilar responsabilidades que venham a ser potencialmente assumidas”, como no caso da NATO, mas que, “neste momento”, isso “não se coloca”.

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Hoje nas notícias: Orçamento, Defesa e trânsito

  • ECO
  • 28 Abril 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares não acredita que PCP e BE mudem o sentido de voto (contra) face à nova proposta de Orçamento do Estado para 2022. Já a vice-presidente da bancada parlamentar do PS garante que há “espírito dialogante”, mas afasta alterações nas medidas para fazer face ao impacto da guerra, nomeadamente na dotação para a Defesa. A pandemia veio trazer mudanças no trânsito, com os carros a circularem mais vezes por dia. E a NAV já admite que o tráfego aéreo ultrapasse o de 2019 neste verão.

Governo tem margem para negociar OE, mas não acredita que PCP e BE mudem sentido de voto

A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares garante que “maioria absoluta não é poder absoluto” e abre a porta a negociações com os partidos com representação parlamentar, mas não acredita que os antigos parceiros de geringonça queiram mudar o seu sentido de voto. “Não acredito que o PCP e o BE votem este OE que não votaram em outubro”, afirma Ana Catarina Mendes, em entrevista ao Público, deixando ainda críticas à tomada de posição dos comunistas sobre a guerra na Ucrânia. “O que é triste é mesmo a posição do PCP face a este conflito”, lamenta.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado).

Jamila Madeira recusa reforço do orçamento da Defesa

A vice-presidente da bancada parlamentar do PS, Jamila Madeira, sinaliza que existe “espírito dialogante” no âmbito da discussão do Orçamento do Estado, que vai manter-se na discussão na especialidade. Mas defende que os impactos da guerra são, para já, limitados e, por isso, as medidas já previstas são suficientes. Numa entrevista, a socialista descarta também um reforço da dotação do orçamento da Defesa, como pedido pelo Presidente da República e pelo PSD. “Neste momento, não se coloca um reforço do orçamento da Defesa”, apontou.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Carros circulam mais e já não há horas de ponta

As horas de ponta desapareceram. Os carros circulam mais vezes por dia e fazem viagens mais curtas. Além disso, a flexibilidade horária do teletrabalho tem mantido os transportes públicos aliviados. O último relatório do IMT diz que, nas autoestradas, o número de carros a circular está muito próximo do período pré-pandemia. E nem o aumento dos combustíveis é suficiente para afastar os condutores das estradas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

NAV admite que tráfego aéreo ultrapasse 2019 no verão

No primeiro trimestre, o tráfego aéreo controlado pela NAV Portugal ficou 15% abaixo do registado nos mesmos três meses de 2019. E, em abril, nos últimos sete dias, a diferença verificada na zona de Lisboa, em termos de média ponderada, era de 1,1% face ao mesmo período do ano que antecedeu a pandemia. “Há inclusive dias que já suplantaram o tráfego registado em 2019”, afirma Pedro Ângelo, administrador da empresa, que acredita que a retoma aconteça mais cedo do que o previsto.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Devoteam chega ao Porto e quer 75 milhões em volume de negócios ainda este ano

A Devoteam Portugal vai chegar ao Porto no próximo dia 5 de maio, com o objetivo de atingir um volume de negócios de 75 milhões de euros ainda este ano e chegar às 1.400 pessoas no país. A consultora tecnológica fundada como Bold por Bruno Mota vai instalar-se num espaço com cerca de 500 metros quadrados em open space, no Palácio dos Correios, na Avenida dos Aliados, onde trabalharão 50 pessoas.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

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Costa inicia hoje debate do Orçamento na generalidade

  • Lusa
  • 28 Abril 2022

Primeiro-ministro vai estar no Parlamento para dar início ao debate da proposta de Orçamento do Estado para 2022 na generalidade. Ao contrário da anterior, esta terá aprovação praticamente garantida.

O primeiro-ministro abre esta quinta-feira o debate parlamentar da proposta de Orçamento para 2022, em que a principal questão política relaciona-se com a amplitude das mudanças que a maioria absoluta socialista está disponível para introduzir na especialidade.

Ao contrário do que aconteceu nos anteriores sete orçamentos que António Costa apresentou na generalidade perante a Assembleia da República – o último, em outubro passado, foi rejeitado e abriu uma crise política -, desta vez, em consequência da vitória do PS com maioria absoluta nas eleições de 30 de janeiro, está praticamente assegurada a aprovação da proposta do Governo em votação final global no dia 27 de maio.

Por isso, a questão política coloca-se sobretudo no processo de especialidade, no sentido de saber que propostas de alteração a bancada socialista aceita introduzir no texto final do Orçamento.

O Orçamento do Estado para 2022 contém as principais medidas que faziam parte da proposta orçamental do Governo chumbada em outubro passado por PSD, Bloco, PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal. E inclui medidas que o anterior executivo minoritário do PS tinha negociado com a bancada comunista, como o aumento extraordinário das pensões até 1108 euros.

As medidas de aumento extraordinário das pensões, de desdobramento dos terceiro e sexto escalões do IRS, o aumento dos abonos de família, ou a subida das deduções do IRS jovem terão efeitos retroativos a 1 de janeiro deste ano.

Mas a discussão do Orçamento vai ocorrer numa conjuntura de instabilidade económica e financeira internacional em consequência da intervenção militar russa na Ucrânia, que agravou uma tendência de subida da inflação que já se vinha registando desde o segundo semestre do ano passado.

Perante o aumento da inflação e a ausência de compensações em matéria salarial, o PSD concluiu que a proposta orçamental do Governo representa uma “austeridade encapotada”. O Bloco de Esquerda e o PCP têm exigido que seja reposto já o poder de compra dos trabalhadores da administração pública e dos pensionistas.

Confrontado com estas reivindicações de partidos da oposição, mas também de sindicatos, o primeiro-ministro tem argumentado que por essa via o país corre o risco de entrar numa “espiral inflacionista”.

Na resposta a estas pressões, António Costa invocou o que aconteceu ao país nos anos 70 e 80 do século passado para recusar um caminho em que as compensações salariais “seriam imediatamente consumidas por novos aumentos da inflação”. Em alternativa, o líder do executivo defendeu uma estratégia de ataque às causas do aumento dos preços, principalmente bens energéticos e agroalimentares, e diz acreditar que a atual trajetória de aumento da inflação é transitória.

No plano macroeconómico, a incerteza provocada pela guerra na Ucrânia levou o Governo a cortar o crescimento para 4,9% e a lançar medidas de 1.800 milhões de euros para mitigar a escalada de preços.

A equipa das Finanças, liderada por Fernando Medina, prevê uma redução da dívida pública para 120,7% do Produto Interno Bruto (PIB) face aos 127,4% registados em 2021 e uma descida do défice orçamental para 1,9% do PIB, uma revisão em baixa face aos 3,2% previstos em outubro.

A proposta orçamental mantém a estimativa de taxa de desemprego de 6% para este ano e que significou uma revisão em baixa face aos 6,5% previstos em outubro.

Na terça-feira, na audição na Comissão de Orçamento e Finanças (COF) que antecedeu o debate da proposta na generalidade, o ministro das Finanças defendeu que a proposta do Orçamento está baseada numa estratégia de consolidação das contas públicas e que isso representa o “melhor” escudo protetor perante a incerteza.

Perante as questões dos deputados sobre a previsão de redução do défice num ano em que a disciplina orçamental de Bruxelas ainda se mantém suspensa, Fernando Medina argumentou que “partir para este ano e para os próximos anos que se avizinham com um défice orçamental no limite do que está definido nas regras europeias e sem uma estratégia ativa e rigorosa de redução de dívida pública era colocar o país numa situação de risco”.

Medina sustentou que uma estratégia de consolidação irá permitir ganhar margem orçamental para numa situação de maior abrandamento da economia, caso se registe, o país não ser obrigado a políticas de austeridade.

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Após escalada, preços do gás natural aliviam 5% na Europa

No rescaldo do corte no abastecimento a dois países europeus pela Gazprom, os preços do gás natural na Europa aliviam cerca de 5% esta quinta-feira.

Os preços do gás natural na Europa aliviam esta quinta-feira, no rescaldo da decisão da Gazprom de cortar o abastecimento à Polónia e à Bulgária. Depois de uma subida na quarta-feira, que chegou a superar os 20% ao início da manhã, os futuros de referência TTF para entrega em junho recuavam cerca de 5% às 7h20 desta quinta-feira, transacionando a 102,25 euros por MWh (megawatt-hora), segundo dados da Barchart.

Na quarta-feira, a Gazprom, um grupo estatal russo, anunciou ter cortado o fornecimento aos dois países europeus por estes se recusarem a pagar o gás russo em rublos, uma exigência de Moscovo. O ultimato tinha sido feito pelo Presidente russo, Vladimir Putin, no final de março, mas a União Europeia recusa fazê-lo, dado que o pagamento em rublos esbarra nas sanções ocidentais contra o Kremlin, por causa da invasão à Ucrânia.

Para já, o corte no abastecimento estará limitado à Polónia e à Bulgária. A situação é mais preocupante neste último país, dado que 90% do gás que consome tem origem na Rússia. Ainda assim, de acordo com a Reuters, esta quinta-feira de manhã, a Rússia continuava a abastecer a Europa por gasoduto através da Ucrânia.

Apesar dos avisos dos governos europeus, algumas empresas do continente já terão cedido à exigência de Moscovo. A Bloomberg noticiou na quarta-feira que quatro empresas europeias pagaram gás russo em rublos e que, no total, pelo menos uma dezena de empresas já abriram conta no Gazprombank, o ramo financeiro do grupo Gazprom que é responsável pela conversão dos euros e dólares em rublos, antes da liquidação do pagamento.

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5 coisas que vão marcar o dia

Esta quinta-feira, o Parlamento vai debater o Orçamento do Estado. A marcar o dia está ainda a apresentação de resultados da Jerónimo Martins e os dados sobre o comércio internacional.

O Parlamento vai começar a debater na generalidade o Orçamento do Estado. A marcar o dia está ainda a apresentação de resultados referentes ao primeiro trimestre da Jerónimo Martins e a leitura da sentença do caso que ficou conhecido como o cartel da banca. Lá fora, a Comissão Europeia divulga os indicadores de Sentimento Económico e do Clima de Negócios.

Parlamento começa a debater Orçamento do Estado

Arranca a discussão na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2022, na Assembleia da República. Esta discussão do documento por parte dos deputados segue-se às audições dos ministros das Finanças e do Trabalho, e culmina na votação da proposta na generalidade, esta sexta-feira.

Jerónimo Martins apresenta resultados

A Jerónimo Martins tem marcada para esta quinta-feira a apresentação dos resultados do primeiro trimestre, após o encerramento do mercado. No ano passado, a dona do Pingo Doce e da Biedronka viu o resultado líquido crescer 48,3%, para 463 milhões de euros. No ano anterior, o primeiro da pandemia, a retalhista alimentar tinha lucrado 312 milhões de euros.

É conhecida sentença no caso “cartel da banca”

Decorre esta quinta-feira a leitura da sentença do caso que ficou conhecido como o “cartel da banca”, no Tribunal da Concorrência em Santarém. Estão envolvidos neste processo 14 bancos, que enfrentam coimas da Autoridade da Concorrência que podem ascender a 225 milhões. Em causa estão práticas anticoncorrenciais no mercado de crédito que prejudicaram os consumidores durante 11 anos.

INE divulga evolução do comércio internacional

O Instituto Nacional de Estatística dá a conhecer as estimativas rápidas para as estatísticas do Comércio Internacional durante o primeiro trimestre deste ano. Os últimos dados, relativos ao mês de fevereiro, mostraram que as importações cresceram o dobro das exportações antes da guerra na Ucrânia.

Como está o sentimento económico na UE?

A Comissão Europeia publica o Indicador de Sentimento Económico, bem como o Indicador que mede o Clima de Negócios, referentes ao mês de abril. Dados surgem num contexto de inflação acelerante na maior parte das principais economias da União Europeia, com a saída da pandemia e o impacto da guerra na Ucrânia.

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