Rede social de Donald Trump passa a estar disponível no Google Play
A Truth Social, a rede social criada pelo ex-Presidente dos EUA, está desde esta quarta-feira disponível para transferência no Google Play, a loja de aplicações oficial dos telemóveis Android.
A Truth Social, a rede social do ex-Presidente dos EUA, Donald Trump, está desde esta quarta-feira disponível para transferência no Google Play, a loja de aplicações mais popular para os smartphones com sistema operacional Android.
A Google divulgou em comunicado que a aplicação do magnata republicano obteve acesso à plataforma porque está em conformidade com as diretrizes da empresa, que, entre outras coisas, exige que as aplicações moderem efetivamente o conteúdo gerado pelo utilizador e removam mensagens que incitem à violência.
Em agosto, o Google tinha informado a Truth Social que esta não estava a cumprir várias das suas políticas e recomendou à rede social “sistemas eficazes” para moderar o conteúdo gerado pelos utilizadores, uma das condições essenciais para obter acesso ao Google Play.
A empresa proprietária, a Trump Media and Technology Group (TMTG), já tinha manifestado na semana passada a sua satisfação pela aplicação ter sido admitida na loja da Samsung nos Estados Unidos, a Galaxy Store.
A Truth Social, lançada em 21 de fevereiro, foi criada como alternativa ao Twitter, rede social onde Trump ainda se encontra banido, e está disponível desde o início na App Store, da Apple, sendo que também pode ser acedida desde ‘browsers’.
O facto da aplicação não poder ser transferida até agora em modelos com Android afetou cerca de 44% dos utilizadores de smartphones dos EUA.
Trump, utilizou constantemente durante a campanha eleitoral de 2016 e enquanto chefe de Estado as redes sociais, em especial o Twitter, para comunicar com os seus seguidores. O republicano acabou banido do Twitter, Facebook e YouTube após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, o que o levou à criação do Truth Social para contornar esse veto.
Atualmente, Trump é seguido por 4,18 milhões de pessoas, em comparação com os 88,8 milhões no Twitter e 35,4 milhões no Facebook que tinha antes de ser banido, por encorajar apoiantes a invadirem o Congresso norte-americano para impedirem a certificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden.
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