Importador alemão de gás VNG pede ajuda estatal

"Impactos da guerra nos mercados de energia colocaram a VNG numa situação financeira cada vez mais crítica, sem culpa própria", afirma a empresa.

A VNG, uma das maiores importadoras de gás natural russo da Alemanha, pediu esta sexta-feira ajuda financeira ao Governo alemão, avança a Reuters (acesso pago). É a mais recente empresa de energia europeia a procurar apoio estatal por causa dos cortes no fornecimento de Moscovo.

Embora a empresa não tenha divulgado detalhes, a agência de notícias escreve que em causa poderá estar um pedido de propriedade estatal parcial de acordo com as medidas de estabilização cobertas pela Lei de Segurança de Abastecimento Energética da Alemanha.

Até ao início da guerra de agressão russa, a VNG era um grupo empresarial saudável, que contribuía para a segurança do fornecimento de gás na Alemanha”, disse a VNG, detida em 74% pela empresa alemã EnBW.

“Os impactos da guerra nos mercados de energia colocaram a VNG numa situação financeira cada vez mais crítica, sem culpa própria”, acrescentou a empresa.

O Governo alemão vai agora analisar o pedido e está a trabalhar para estabilizar a empresa, de acordo com porta-vozes do Ministério da Economia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Inglaterra adia reunião de política monetária

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

O banco central britânico indicou que anunciará a sua decisão no dia 22 de setembro, tendo em conta o período de luto pela morte da monarca do país.

O Banco de Inglaterra adiou a reunião do seu Comité de Política Monetária, prevista para a semana, na qual se esperava uma nova subida das taxas de juros, devido à morte da Rainha Isabel II.

Numa nota divulgada esta sexta, o banco central britânico indicou que anunciará a sua decisão no dia 22 de setembro, tendo em conta o período de luto previsto no país pelo falecimento da soberana, aos 96 anos.

Em agosto, as taxas de juro aumentaram 0,5 pontos percentuais, para 1,75%, sendo que o Comité deverá votar a favor de um aumento semelhante, atingindo os 2,25%.

A Rainha Isabel II morreu aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, após mais de 70 anos do mais longo reinado da história do Reino Unido. Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se Rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, na sequência da morte do pai, George VI, que passou a reinar quando o seu irmão abdicou.

Após a morte da monarca, o seu filho primogénito assume aos 73 anos as funções de rei como Carlos III.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CUF dá mais um passo em direção ao Sul com projeto para clínica no Barreiro

Câmara do Barreiro aprovou o loteamento na Quinta das Canas, onde irá nascer uma clínica da CUF.

Vai nascer uma clínica da CUF no Barreiro, um passo que marca a expansão do grupo para o sul do país, segundo apurou o ECO. A Câmara Municipal do Barreiro aprovou esta quarta-feira o loteamento na Quinta das Canas, tendo em vista a instalação de uma unidade do grupo. A renda será de cinco mil euros anuais.

A intenção foi avançada pelo presidente da Câmara do Barreiro, que anunciou nas redes sociais que iria levar à Câmara a “proposta de loteamento na Quinta das Canas que inclui instalação de unidade CUF SAÚDE no Barreiro, num direito de superfície que vai gerar investimento e 60 postos de trabalho”.

Na reunião da Câmara, aberta ao público, essa proposta foi então discutida, e foram aprovados por unanimidade os pontos que previam por um lado a “desafetação do domínio público para o privado do município/loteamento de iniciativa municipal/direito de superfície a estabelecer com privado”, e por outro a empreitada de construção das infraestruturas do loteamento da Quinta das Canas.

Na discussão, uma das vereadoras questionou o Executivo camarário sobre a renda anual, que será de cinco mil euros, sinalizando que lhe parecia pouco. A isto, o vereador Rui Braga explicou que o valor não foi determinado pela autarquia”, mas foi sim feito um pedido a uma empresa externa para que fizesse avaliação do território e desse valor, que “é o valor de mercado calculado com métodos científicos que nos chegou depois de pedido da autarquia, como a lei determina”.

Assim, o vice-presidente da autarquia disse não considerar “matéria de estranheza”, apontando que “na questão do direito de superfície direto se pode questionar a opção e não a legalidade”. Rui Braga defendeu que vê com muito bons olhos o grupo CUF voltar para Barreiro, “a cidade que viu nascer o grupo”, nomeadamente “com a credibilidade que o grupo representa no país, com credibilidade de investimento que grupo traz, que evita alguns adamastores de obras a meio“. O autarca salientou ainda a “criação de postos de trabalho qualificados que vão trazer ao Barreiro”.

Não são ainda certos os números de investimento que este passo representa. Ainda assim, esta é uma expansão da CUF para o sul, que se segue ao anúncio da abertura de uma clínica no Montijo. A unidade no Montijo representa um investimento na ordem dos 10 milhões de euros e irá criar 120 postos de trabalho, de acordo com o jornal local O Setubalense.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo quer municípios a fiscalizar velocidade rodoviária urbana

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

A ideia é que a fiscalização possa ser feita "através de radares, com a colaboração dos fiscais municipais, ou com a colaboração da própria PSP ou GNR através de um protocolo".

O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, disse esta sexta-feira, no Porto, que o Governo está a trabalhar numa proposta para passar as competências de fiscalização de velocidade rodoviária urbana para os municípios. “Estamos a trabalhar, agarrando no exemplo de Lisboa, [para] que as competências de fiscalização de velocidade em espaço urbano, dentro das vilas e dentro das cidades, possam ser feitas pelas câmaras municipais”, disse aos jornalistas Carlos Miguel.

O governante falava após o encerramento do congresso sobre mobilidade urbana sustentável “Cidades que Caminham”, organizado pelo Instituto das Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM), que decorreu na Fundação Manuel António da Mota.

De acordo com Carlos Miguel, a ideia é que a fiscalização possa ser feita “através de radares, com a colaboração dos fiscais municipais, ou com a colaboração da própria PSP ou GNR através de um protocolo, tal como hoje é feito com a fiscalização do estacionamento”. Questionado acerca de prazos para esta medida de descentralização de competências, e reconhecendo que estava a ser “muito otimista”, estimou que “até ao final do corrente ano” haja condições para ter a “fase de diálogo fechada” e propostas para discussão em Conselho de Ministros.

“Ainda estamos a trabalhá-lo, e temos de dialogar com outros ministérios, nomeadamente com o Ministério da Administração Interna”, disse Carlos Miguel, que tem a tutela das autarquias no Ministério da Coesão Territorial. O secretário de Estado acrescentou que já falou “informalmente” com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), “que vê com bons olhos a assunção dessa competência”.

Carlos Miguel deu como exemplo a implementação da velocidade máxima de 30 quilómetros por hora, ou a instalação de lombas e outras medidas urbanas, algo que “os municípios podem determinar, e têm determinado, mas depois não conseguem fiscalizar”. Questionado sobre se esta medida se compreende num novo pacote de medidas de descentralização, Carlos Miguel rejeitou, falando “de uma competência em concreto”, e admitiu o estudo paralelo para se irem “aperfeiçoando” diplomas “não numa lógica de pacote”, mas sim “individualmente”.

Sobre os custos da descentralização desta medida, disse que o assunto ainda não foi abordado, mas estimou que “é algo que para os municípios não será grande problema”. “Se formos ‘beber’ à experiência de Lisboa, é um investimento que é suportável em curto espaço de tempo. Julgo que não será por aí o problema”, disse aos jornalistas, referindo-se à receita com as multas.

Mais avançado está “o processo das coimas resultantes do estacionamento”, cujas competências o Governo pretende que os municípios possam delegar nas Comunidades Intermunicipais (CIMs), “com ganhos de eficácia e até monetários”. “É algo que será para muito breve”, disse Carlos Miguel aos jornalistas, detalhando que já está agendado para uma reunião de secretários de Estado na terça-feira e “a seguir irá a Conselho de Ministros”. O governante crê que a medida será algo que “não tem problemas”, já que a ANMP “é totalmente a favor disso”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Braga atualiza em 123 milhões de euros Estratégia Local de Habitação

Braga leva à reunião do executivo a atualização em 123 milhões de euros da Estratégia Local de Habitação. Para fazer face ao aumento das famílias com necessidades de acesso a uma casa condigna.

A Câmara Municipal de Braga vai atualizar em 123 milhões de euros a Estratégia Local de Habitação (ELH) para passar a abranger um universo de 1.284 agregados, “ficando o investimento global proposto a corresponder a um investimento médio, por fogo, de cerca de 96.500 euros”, avança a autarquia liderada pelo social-democrata Ricardo Rio.

A medida vai a deliberação do executivo na próxima reunião de câmara, a 12 deste mês. “Esta revisão vai permitir, desde logo, o aumento do número de famílias (+64%) e de pessoas (+84%) abrangidas e, ainda, um acréscimo significativo do investimento, ascendendo a cerca de 123 milhões de euros quando comparado com a ELH anteriormente aprovada”, esclarece o município.

Entre os motivos que levam a esta revisão estão, segundo o vereador João Rodrigues, que tutela a área da habitação, “a necessidade de enquadrar toda a intervenção prevista na ELH no novo quadro de referência previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a exigência de adequação do quadro das soluções propostas no âmbito da ELH ao calendário de execução do PRR. Assim como, acrescenta o vereador, “o aumento significativo do número de famílias com necessidades de acesso a uma habitação condigna”.

Segundo o município, “a nova ELH prevê a reabilitação de frações habitacionais e de outros equipamentos públicos, a aquisição de terrenos e de frações habitacionais para arrendamento, o arrendamento de frações habitacionais para subarrendamento e a construção de novos edifícios, até 2026″. Estas são soluções surgem “para dar resposta às condições indignas identificadas pelo município de Braga, pela BragaHabit e outros promotores”.

Em cima da mesa do executivo vai também estar uma proposta de composição do Conselho Local de Habitação de Braga que vai implementar mecanismos que garantam uma gestão eficaz da política de habitação da autarquia, além da revisão regular e participada da ELH.

Este Conselho Local de Habitação visa, segundo a autarquia, “promover a transparência e a participação efetiva no desenho e concretização das políticas e medidas que o município de Braga deve desenvolver para dar resposta ao direito à habitação”.

Álvaro Santos, Helena Roseta e Miguel Bandeira que, segundo o município, são “personalidades com reconhecido mérito no âmbito da habitação”, integram este Conselho Local de Habitação de Braga. Assim como mais de duas dezenas de entidades, como a Associação os Inquilinos e Condóminos de Norte de Portugal, a Cáritas Arquidiocesana, o Centro Distrital de Braga da Segurança Social e a Fundação Mestre Casais, entre outras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tecnológicas sustentam ganhos em Wall Street

As bolsas norte-americanas abriram a última sessão da semana com ganhos sólidos, numa altura em que o apetite dos investidores está mais direcionado para os títulos ligados ao setor tecnológico.

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta sexta-feira com ganhos sólidos, impulsionadas pelas cotadas ligadas ao setor tecnológico, numa altura em que os investidores aguardam os dados da inflação que serão divulgados na próxima semana.

O índice de referência S&P 500 soma 0,65%, para 4.032,34 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,53%, para 31.942,99 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,87%, para 11.965,44 pontos.

A sessão anterior foi marcada por alguma instabilidade na sequência das declarações do presidente da Fed, que discursou na 40.ª conferência monetária anual do Cato Institute, em Washington. Jerome Powell garantiu que o banco central está “fortemente comprometido” em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro. Ainda assim, os três índices acabaram por fechar com ganhos ligeiros.

Não obstante, na sessão desta sexta-feira os ganhos em Wall Street estão a ser sustentados pelas cotadas ligadas ao setor tecnológico, as chamadas “big tech”. Neste contexto, a Amazon avança 1,46%, para 131,71 dólares, a Tesla soma 1,40%, para 293,30 dólares, ao passo que a Alphabeth, dona da Google, ganha 0,98%, para 110,49 dólares.

Os investidores aguardam os dados da inflação nos Estados Unidos referentes ao mês de agosto, que serão divulgados na próxima terça-feira e deverão dar mais pistas sobre o ritmo de aumento das taxas de juro da Fed. Os analistas apontam que há 87% de possibilidade de o banco central norte-americano voltar a subir as taxas de juro em 75 pontos base na reunião deste mês, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group, citada pela Reuters.

Nota positiva ainda para a empresa de construção Caterpillar, cujas ações avançam 2,92%, para 188,50 dólares, após a empresa ter chegado a acordo com a autoridade tributária dos EUA que resolveu todos os problemas fiscais entre 2007 e 2016 sem quaisquer multas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Medidas “sem precedentes” para travar alta da energia apresentadas esta semana

Os países europeus concordaram nas linhas guia das quais resultarão medidas concretas de combate aos elevados preços da energia no Velho Continente.

Na sequência de uma reunião que decorreu esta quarta-feira em Bruxelas, o Conselho Extraordinário para os Transportes, Telecomunicações e Energia concordou nas quatro áreas dentro das quais vão ser definidas medidas para combater o cenário de preços galopantes da energia na Europa. As respostas mais concretas deverão chegar na quarta-feira, dia em que a presidente da Comissão Europeia fará o discurso de Estado da União Europeia.

“Conseguimos definir uma direção clara para as medidas que terão de ser tomadas”, anunciou o ministro checo dos Negócios e Indústria, Josef Sikela, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião. Os responsáveis pela pasta da Energia dos 27 Estados-membros concordaram em quatro áreas dentro das quais se espera que a Comissão Europeia apresente propostas legislativas concretas “dentro de dias”, para que a discussão esteja concluída antes do fim de setembro, informou Sikela. A Comissária para a Energia Kadri Simson garantiu que, para já, “nada está decidido” mas deixou o alerta que “medidas sem precedentes serão apresentadas na próxima semana face a uma situação sem precedentes”.

A primeira área referida por Sikela foi a de intervir nas receitas dos produtores de eletricidade com baixos custos de produção e a introdução de uma contribuição solidária da parte das empresas de combustíveis fósseis, que seria usada para mitigar a alta dos preços da energia. Na mesma linha, a Comissária Europeia referiu a criação de “instrumentos que garantam uma distribuição justa de receitas no setor energético“. Por um lado, defende a proposta de um limite sobre os ganhos dos produtores de eletricidade com baixos custos de produção que são, geralmente, as tecnologias de energias renováveis “que produzem eletricidade a custos mais baixos”, explicou Simson. Segundo a responsável, “as receitas destas tecnologias aumentaram a níveis sem precedentes” e por isso será proposta uma intervenção nesse sentido. “O limite deverá preservar os incentivos para o investimento em energias renováveis”, frisou.

Por outro lado, a Comissária da Energia referiu “não fazer sentido limitar os ganhos das energias renováveis, sem tocar nos combustíveis fósseis” e por isso será introduzido uma contribuição solidária da parte das empresas de combustíveis fósseis, que será usada para mitigar a alta dos preços da energia. “As receitas vão ajudar os consumidores, empresas e o financiamento em energias renováveis”, explicou Kadri Simson.

Em segundo lugar, os ministros apelam a que a Comissão proponha “uma intervenção temporária e de emergência” que inclua tetos para o preço do gás. Isto, apesar de ter sido noticiado esta sexta-feira pelo Financial Times que vários países – cerca de 10 – se mostram relutantes em relação à aplicação de um teto nos preços do gás russo, depois das ameaças proferidas pelo Kremlin de que os países que limitarem o preço do gás russo verão o fornecimento através do gasoduto Nord Stream completamente interrompido. Segundo Kadri Simson, está é uma “medida razoável” uma vez que a “Rússia está a registar ganhos significativos através da manipulação dos preços e na limitação do fornecimento”.

Numa terceira linha, os ministros convidam a que sejam apresentadas medidas coordenadas de redução da procura de energia, numa lógica de colaboração de toda a Europa, para aliviar a pressão do lado da produção. Segundo a Comissária da Energia, a redução do consumo de eletricidade terá como foco as horas de pico, isto é, as horas em que a produção de eletricidade é mais cara. À semelhança da medida apresentada em julho e que visa reduzir o consumo de gás em 15%, também o corte no consumo de eletricidade contará com uma meta comunitária obrigatória que depois será adaptada face à realidade de cada Estado-membro. De acordo com a presidente da Comissão Europeia, este limite vai surgir no âmbito de um trabalho a ser feito “numa colaboração estreita com” o bloco europeu.

Finalmente, os ministros insistem no desenho de medidas que resolvam os problemas de liquidez enfrentados no mercado de energia. Nesse sentido, a Comissária para a Energia anunciou que a medida vai ser estudada em parceria com o Banco Central Europeu.

Dois dias antes desta reunião, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já tinha avançado com cinco propostas de ação. A primeira medida apresentada pede que os Estados membros se comprometam com uma redução no consumo de eletricidade nas horas de pico. A segunda proposta prende-se com um limite nas receitas obtidas para empresas que produzem energia com custos baixos, considerando que “as suas receitas não refletem os custos”. Foi inclusivamente noticiado que o limite para a negociação da eletricidade com fonte renovável seria de 200 MWh.

A terceira medida avançada sugeria a aplicação de uma “taxa solidária para empresas de combustíveis fósseis”, já na linha do defendido esta sexta-feira pelos ministros. Bruxelas defendia ainda que se garantisse liquidez às empresas de energia que estão a enfrentar problemas de tesouraria com a elevada volatilidade dos preços. A quinta medida passava por impor um limite ao preço do gás russo.

(Notícia atualizada às 15h45)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Agbar apela à formação de um mundo sustentável

  • Servimedia
  • 9 Setembro 2022

O presidente de Agbar alerta para a necessidade de haver uma transformação ecológica das empresas, de forma a ser possível criar um mundo mais sustentável.

Ángel Simón, presidente da Agbar e vice-presidente executivo sénior da Veolia para a Iberia e América Latina, declarou esta sexta-feira que é necessário acelerar a transformação ecológica das empresas “para moldar um mundo sustentável baseado na co-responsabilidade, no diálogo e na transparência“, noticia a Servimedia.

Durante a sua participação numa nova edição do ‘Esade Breakfasts’, organizado em colaboração com a Criteria Caixa, Simón defendeu uma estratégia empresarial que coloca as pessoas no centro das decisões e que se baseia na colaboração público-privada.

“É necessário que as empresas e administrações atuem de forma colaborativa através de alianças e da promoção da inovação, a fim de implementar soluções que contribuam para o progresso social e a qualidade de vida das pessoas, não deixando ninguém para trás“, afirmou.

Simón refletiu sobre o atual “momento crítico para o futuro do planeta, em que a emergência climática, a recuperação económica e a luta contra as desigualdades são o objeto e a fonte de incertezas que afetam a sociedade como um todo“.

Por esta razão, “é necessário que as empresas e as administrações atuem em colaboração através de alianças e da promoção da inovação, a fim de encontrar soluções que contribuam para o progresso social e a qualidade de vida das pessoas, não deixando ninguém para trás“. “Temos os conhecimentos, a capacidade de gestão e a tecnologia, só precisamos de estar de acordo”, sublinhou.

O presidente da Agbar definiu o modelo de empresa do século XXI como “aquele que deve acrescentar valor, satisfazer uma necessidade social e assumir um compromisso firme com todos os interessados, baseado na escuta ativa e na responsabilização” e assegurou que “as grandes empresas podem, por estrutura e dimensão, liderar o caminho e estar na vanguarda, agindo com responsabilidade e corresponsabilidade de todos”.

Durante o seu discurso, salientou que as empresas devem assumir “a importância de medir e estabelecer indicadores de desempenho que permitam definir quando uma estratégia é sustentável”, sendo para isso necessário ajudar a “implementar critérios ESG nas empresas e moldar estratégias com impacto económico, social e ambiental para cumprir a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” das Nações Unidas.

A título de exemplo, salientou o empenho da Agbar em implementar a economia circular em processos através de projetos tais como a transformação pioneira de estações de tratamento de água em biofábricas, um modelo reconhecido pelas Nações Unidas na luta contra as alterações climáticas.

Na área da ação social, referiu-se ao Pacto Social, que garante o direito à água sem deixar ninguém para trás, e ao Programa OLA, em colaboração com a Cruz Vermelha, para reduzir a vulnerabilidade das pessoas e facilitar a empregabilidade.

Finalmente, em termos de inovação tecnológica e digitalização, mencionou a rede Dinapsis para a transformação digital no ciclo integral da água e a saúde ambiental das cidades, de particular relevância num contexto de emergência climática e hídrica e de seca.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Coimbra aumenta regas com água do rio Mondego

  • ECO e Lusa
  • 9 Setembro 2022

Câmara de Coimbra está a "intensificar" a rega de milhares de árvores plantadas, nos últimos anos, com água captada no rio Mondego, por forma a reduzir a utilização da rede pública e combater a seca.

“Cerca de 30% dos espaços verdes municipais já são regados através da utilização da água de rios e ribeiras”, mas o município pretende aumentar essa percentagem, recorrendo a água captada no rio Mondego, por forma a reduzir a utilização da rede pública e atenuar os efeitos causados pela seca, assegurou a Câmara Municipal de Coimbra.

“Essa ação foi intensificada devido às condições meteorológicas mais adversas dos meses de verão, que obrigam a um cuidado especial na rega de milhares de árvores”, esclareceu a autarquia, em comunicado. Aliás, acrescentou, essas plantações “implicam um significativo investimento financeiro na promoção de biodiversidade urbana, na redução das ilhas de calor e, consequentemente, na luta contra a mitigação dos efeitos das alterações climáticas”.

O processo consiste na captação de água diretamente do rio Mondego, com recurso a camiões-cisternas, tendo sido, para o efeito, emitida uma licença pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Segundo o município, nos espaços em que a rega é feita pela água da rede pública, tem-se “procedido a uma diminuição significativa dos tempos de rega e consequente consumo”.

Para além destas medidas, a autarquia está a estudar “o uso mais alargado de espécies vegetais que sejam mais adequadas ao clima mediterrânico para os espaços verdes públicos e que visem menor consumo de água”. O município também tem desenvolvido “estudos de rega inteligente que permitam o controlo e monitorização dos sistemas de rega de um modo centralizado“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal vai emitir até 1.250 milhões em OT na próxima semana

IGCP vai ao mercado para emitir até 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro com maturidades em 2026 e 2032. É a primeira operação com Miguel Martin na liderança da agência.

Portugal vai aos mercados na próxima semana para tentar colocar até 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro com maturidades em 2026 e 2032, anunciou esta sexta-feira a agência que gere a dívida pública portuguesa, que tem um novo presidente desde 1 de setembro — Miguel Martin.

Segundo o comunicado do IGCP, o Tesouro vai lançar duas novas linhas de Obrigações “com maturidade em 21 de julho de 2026 e 16 de julho de 2032, com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros”. Os novos títulos terão a designação de “OT 2,875% 21jul2026” e “OT 1,65% 16jul2032”.

Na última emissão a dez anos, a 6 de abril, Portugal financiou-se em três mil milhões de euros numa operação sindicada, com uma forte procura, que superou os 15,5 mil milhões de euros, mas também com um agravamento dos custos (cerca de 1,7% de juros). Já a emissão a quatro anos é a primeira que o IGCP fará este ano.

Os leilões decorrem no próximo dia 14 de setembro, quarta-feira, pelas 10h30. A emissão acontece em pleno ciclo de subida das taxas de juro e agravamento dos juros da dívida dos países da periferia.

Ainda esta semana, na quinta-feira, o Banco Central Europeu decidiu realizar um aumento inédito dos juros diretores de 75 pontos base, tendo sinalizado que as próximas reuniões serão de consecutivos aumentos.

Esta sexta-feira, os juros da dívida pública portuguesa a dez anos no mercado secundário, a maturidade de referência, aliviavam 1,2 pontos base, para 2,738%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

80% das culturas agrícolas que abastecem a Unilever são 100% sustentáveis

  • Servimedia
  • 9 Setembro 2022

Em Espanha, sob o compromisso da Knorr, a utilização de fertilizantes sintéticos foi consideravelmente reduzida nos mais de 530 hectares de campos de tomate.

80% das culturas agrícolas que abastecem a Unilever são 100% sustentáveis, segundo a empresa, que conseguiu ajudar, proteger e regenerar 0,1 milhões de hectares de terra, florestas e oceanos, mantendo o objetivo de atingir 1,5 milhões até 2030, noticia a Servimedia.

Como ator principal no sistema alimentar mundial, a Unilever está consciente da sua responsabilidade de moldar um sistema alimentar mundial justo para todos. Atualmente, as técnicas utilizadas causam degradação da terra e perda de biodiversidade, ao mesmo tempo que aumentam os custos dos materiais, a escassez da oferta e a volatilidade do mercado.

Neste contexto, a empresa salienta que é fundamental acelerar a transformação da agricultura regenerativa que visa restaurar e regenerar a natureza para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, devolver nutrientes ao solo, reutilizar e reciclar a água, e aumentar as espécies vivas abaixo e acima do solo, o que, por sua vez, melhorará a subsistência e ajudará a salvaguardar o futuro dos alimentos.

Para enfrentar estes desafios, a empresa tem partilhado algumas das ações que está a desenvolver e os projetos em que está a trabalhar a nível global e local. Atualmente, 75% do abastecimento alimentar global da empresa provém de 12 culturas, pelo que os esforços estão a concentrar-se nestas culturas-chave, que também constituem a base dos principais produtos e têm o maior impacto, tais como laticínios, soja e vegetais.

Os países e geografias onde estas culturas são cultivadas estão também a ser priorizados de modo a ter o maior impacto em termos de pegada de carbono na cadeia de abastecimento. Finalmente, a empresa salientou a importância de construir coligações eficazes para financiar a transição para uma agricultura regenerativa e apoiar os agricultores, aumentando assim o seu impacto positivo.

Em Espanha, por exemplo, em relação ao cultivo de tomate, foi alcançada uma redução significativa na utilização de fertilizantes sintéticos em mais de 530 hectares de campos para reduzir as emissões de CO2 e melhorar a saúde do solo através da formação de mais de 25 agricultores através da colaboração da Knorr com o fornecedor de tomate Agraz.

No caso da cultura da soja, está a ser implementado um programa que, uma vez colhida a cultura, mantém as raízes vivas no solo o que melhora significativamente a saúde e biologia do solo, ao mesmo tempo que evita a erosão e o escoamento de fósforo. Como resultado, um terço de toda a soja utilizada nos Estados Unidos para produzir a maionese de Hellmann provém deste projeto, que envolve mais de 360 agricultores em cerca de 126 mil hectares.

Outras iniciativas

A Unilever e a Knorr foram um passo mais longe e estão empenhadas na agricultura regenerativa. A marca anunciou que irá lançar 50 projetos de agricultura regenerativa, que se vão concentrar em ingredientes-chave (vegetais, grãos, especiarias ou ervas aromáticas) para reduzir a sua pegada de carbono. Espera-se que o esquema reduza as emissões de gases com efeito de estufa e o consumo de água em 30%, melhorando ao mesmo tempo a biodiversidade, a saúde do solo e os rendimentos dos agricultores.

Esta iniciativa faz parte do Fundo Unilever Climate&Natureza, um fundo de mil milhões de euros que irá acelerar os trabalhos sobre a natureza e os projetos climáticos. O plano da Knorr contribuirá para o compromisso da Unilever de ajudar a proteger e regenerar 1,5 milhões de hectares de terra, florestas e oceanos até 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gentiloni e presidente do Eurogrupo avisam governos que medidas de apoio devem ser direcionadas

Presidente do Eurogrupo salienta necessidade de equilíbrio certo para reduzir inflação e apoiar crescimento. A par com o comissário europeu da Economia, defende medidas direcionadas.

É necessário avançar com medidas de apoio mais direcionadas e focadas, ao mesmo tempo que prosseguem os “esforços para evitar aumentar as pressões inflacionistas”. Esta foi a mensagem deixada esta sexta-feira no final da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, que decorreu em Praga. Apesar de reconhecer o risco de recessão, o presidente do Eurogrupo sinaliza que este cenário “não é inevitável”.

“Os ministros das Finanças da Zona Euro estão muito conscientes das preocupações das famílias e empresas com a crise energética. A forma como podemos responder é uma área importante de atenção”, começou por salientar Paschal Donohoe, presidente do Eurogrupo, em conferência após o encontro dos responsáveis. Assim, os governos estão a tentar coordenar esforços na resposta aos desafios que se apresentam, nomeadamente a inflação, que fazem questão de salientar que resulta da guerra na Ucrânia.

Donohoe assegurou assim que as “intervenções serão coordenadas com a política monetária do Banco Central Europeu“, garantindo que farão “todos os esforços para evitar aumentar as pressões inflacionistas”. Como responder à crise? O presidente do Eurogrupo salientou que as intervenções se deviam focar em transferências excecionais e de emergência, mas também direcionadas a grupos específicos.

Aviso que foi feito também por Paolo Gentiloni, comissário europeu para a Economia, que salientou que “há espaço para as medidas serem mais focadas“, algo que tem sido recomendado aos Estados-membros, mas admitindo que “nem sempre é fácil de implementar”. A aposta em apoios às camadas da população mais carenciadas face aos efeitos da inflação também tem sido recomendada aos governos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Apesar destes avisos, em Portugal a opção foi abranger também a classe média nas medidas apresentadas, com uma das “bandeiras” do novo pacote anti-inflação a ser um cheque de 125 euros atribuídos aos cidadãos com rendimentos de até 2.700 euros brutos por mês.

Os responsáveis destacam também a necessidade de atingir o equilíbrio certo “para reduzir inflação e apoiar crescimento”, como alertou Donohoe. A presidente do Banco Central Europeu (BCE) também esteve presente na reunião para informar das medidas tomadas pelo banco central, que determinaram a subida das taxas de juro em 75 pontos base.

Christine Lagarde reiterou que a inflação é mesmo a “grande preocupação” neste momento, defendendo que o conselho de governadores está “determinado e unido na decisão”. Destacou também que seria positivo que os Estados-membros apoiem uma abordagem coletiva na resposta aos problemas atuais.

"Reconhecemos o risco de recessão, mas tal não é inevitável e estamos comprometidos a ter equilíbrio nas medidas

Paschal Donohoe

Presidente do Eurogrupo

O presidente do Eurogrupo sublinhou que os ministros reconheceram que é preciso reduzir inflação, bem como a “necessidade de ter uma política monetária apropriada quando as circunstâncias mudam muito”. Mesmo assim, apesar de reconhecer o risco de recessão, mostrou-se confiante de que tal “não é inevitável”.

“O consenso [das previsões económicas] ainda é de crescimento baixo, em oposição a recessão inevitável”, reiterou Donohoe, depois de transmitir que estão “confiantes na resiliência e na capacidade da Zona Euro de colocar políticas em vigor para manter a força” da economia do bloco.

Esta nota mais positiva também foi partilhada por Klaus Regling, diretor-executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade, que salientou que esta situação é muito diferente das últimas crises, nomeadamente da crise do Euro, quando foi necessário lutar e fazer “ajustamentos difíceis”. “Não vemos isso, nem a perda de competitividade”, disse, destacando também que foram criadas novas instituições, nomeadamente de supervisão, o que significa que “o setor da banca é mais forte agora que há dez anos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.