Mudar para gás regulado vai poder ser feito online e sem custos

Comercializadores têm 45 dias, após a publicação do diploma, para disponibilizarem online passagem do mercado liberalizado para o regulado. Alteração não exige custos adicionais nem inspeção.

Os consumidores que queiram regressar ao mercado regulado de gás natural poderão celebrar um novo contrato junto de um comercializador de último recurso (CUR) – isto é, os comercializadores em mercado regulado — assim que o diploma for publicado no Diário da República, não tendo de esperar por 1 de outubro, dia em que as tarifas no mercado liberalizado e regulado são atualizadas.

Já os CUR vão ter de dar a possibilidade de o consumidor fazer essa alteração por via eletrónica, dispondo de 45 dias para o fazer após a publicação do diploma — caso contrário, arriscam ser alvo de multas. Consulte aqui a lista dos comercializadores do mercado livre e do mercado regulado, elaborada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Esta passagem para mercado regulado não exige inspeção nem terá custo adicional para os consumidores, tal como deverá constar no diploma a ser publicado. O esclarecimento foi dado esta terça-feira pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, assegurando que a transição do mercado liberalizado para o mercado regulado vai gerar benefícios maiores para os consumidores.

“O Governo procurou a solução que permitia o preço mais baixo para as famílias”, afirmou Duarte Cordeiro numa conferência de imprensa conjunta no Ministério das Finanças, esta terça-feira de manhã, reiterando que “o preço que um cliente vai conseguir com o regresso à tarifa regulada [de gás natural] é o mais baixo para as famílias [face à alternativa de reduzir o IVA do gás]”.

Regresso ao mercado regulado vai custar 112 milhões de euros ao Estado

Aos jornalistas, o governante notou que mesmo considerando as atualizações de preços já anunciadas para outubro, quer no mercado regulado, quer no liberalizado, o mercado regulado proporcionará uma fatura 33% mais baixa do que a oferta mais competitiva do mercado livre, e uma poupança média de 60% na comparação com o comercializador de gás com mais clientes, isto é, a EDP Comercial. “Se todos os clientes passarem para o mercado regulado [1,3 milhões de consumidores]”, a medida vai resultar numa redução da receita em IVA de 112 milhões de euros ao longo de um ano, explicou o governante.

Até ao momento, apenas era permitido aos consumidores passar do mercado liberalizado para o regulado na tarifa da eletricidade. A alteração foi anunciada na semana passada, na sequência dos aumentos dos preços dos comercializadores no mercado livre. A medida deverá entrar em vigor assim que o diploma for publicado em Diário da República e poderá abranger 1,5 milhões de consumidores domésticos.

À semelhança do que acontece no mercado liberalizado da eletricidade, para celebrar um novo contrato no mercado regulado do gás, o consumidor terá apenas que se dirigir ao comercializador do seu interesse e pedir que seja feita essa transição. Da parte do consumidr deverá ser apenas necessário o fornecimento de dados pessoais (nome, morada, IBAN — caso opte pela cobrança automática). O resto ficará ao encargo do comercializador.

O Governo reabriu a hipótese de os consumidores regressarem ao mercado regulado depois de a EDP Comercial ter anunciado que iria aumentar o preço das suas faturas no último trimestre do ano, a começar a 1 de outubro, numa média de 30 euros mensais. A Galp veio depois confirmar o mesmo, sinalizando um aumento mensal, em média, de oito euros. Já a Goldenergy vai subir as mesmas faturas, em média, dez euros por mês. O Governo indica que, no mercado regulado, está previsto um salto de apenas 3,9% em outubro.

Botijas de gás continuam a beneficiar da fixação do preço máximo

No plano “Famílias Primeiro“, apresentado esta segunda-feira pelo primeiro-ministro António Costa, não consta nenhum apoio para os mais de 70% consumidores domésticos que beneficiam da botija ou garrafa de gás. No entanto, Duarte Cordeiro relembra que ainda estão em vigor medidas que foram aprovadas nos últimos meses, nomeadamente, o relançamento do vale de 10 euros de apoio a famílias de menores rendimentos e ainda a limitação de preços de venda das botijas, até final de outubro.

“O Governo já tinha um conjunto de medidas”, afirmou o ministro do Ambiente. “Relançou vale de apoio para beneficiários de apoios sociais, não ficámos satisfeitos e vamos lançá-la com apoio das juntas de freguesia”, avançou.

No caso dos preços máximos da botija de gás de petróleo liquefeito (GPL), fixados pelo Governo, estes representam uma poupança de quase 3,2 euros por garrafa de butano de 13 quilogramas (Kg).

Uma garrafa de butano de 13 quilogramas (kg) terá como valor máximo 29,47 euros, enquanto as garrafas de 12,5 kg vão custar até 28,34 euros, segundo os números da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

No caso do GPL propano T3, o máximo varia entre 29,11 euros por garrafa de 11 kg e 23,81 kg por botija de nove quilogramas. As garrafas de GPL propano T5, por sua vez, vão custar até 109,08 euros (45 kg) ou 84,84 euros (35 kg).

No que toca ao vale social, o Governo vai atribuir uma comparticipação de 10 euros por garrafa de gás, por mês, aos beneficiários da tarifa social de energia elétrica, com o intuito de mitigar a escalada de preços da energia. Medida volta agora a estar em vigor depois da “baixa adesão”, referiu Duarte Cordeiro, e será financiada através do Fundo Ambiental.

(Notícia atualizada às 12h13)

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Carolina Afonso é a nova CEO do Gato Preto

A profissional assumia, desde 2021, funções como diretora de marketing da marca.

Carolina Afonso, até aqui diretora de marketing e digital, é a nova CEO do Gato Preto. A profissional, com uma carreira de mais de 15 anos na área de gestão e marketing, passa agora para a liderança da empresa, tendo a seu cargo as 62 lojas em Portugal e Espanha e uma equipa de mais de 500 colaboradores, anuncia a empresa em comunicado.

O seu percurso profissional começa com um estágio no AICEP, em Haia (Países Baixos), passando por empresas como BNP Paribas/Cetelem, pela Câmara de Comércio Britânica e pela Listopsis/Toshiba. Em 2008, assume funções como diretora de marketing da ASUS, em Portugal, onde esteve oito anos, transitando para a Konica Minolta, como diretora de marketing e membro do board.

Mais tarde, em 2021, assume funções como diretora de marketing do Gato Preto, tendo sido responsável pelo novo posicionamento da marca e o desenvolvimento do e-commerce.

Carolina Afonso é também professora convidada de Gestão e Estratégia no ISEG desde 2016 e cocordenadora da pós-graduação em Marketing Digital, da pós-graduação em Gestão da Sustentabilidade e de outros cursos executivos do ISEG Executive Education, entre os quais o de eCommerce Management.

A nível académico, a nova CEO do Gato Preto tem doutoramento em Marketing pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Complutense de Madrid, mestrado em Marketing pelo ISEG, pós-graduação em Marketing Management pelo ISEG e licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, pela Universidade Nova de Lisboa.

Natural de Fuzeta (Faro), Carolina Afonso tem dois filhos e nos seus tempos livres dedica-se a ler, a escrever e a viajar.

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses e renovam máximos

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

Taxas Euribor subiram esta terça-feira a três, seis e 12 meses face a segunda-feira, atingindo novos máximos nestes três prazos.

As taxas Euribor subiram esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, atingindo novos máximos nestes três prazos.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, subiu esta terça-feira para 1,337%, mais 0,039 pontos do que no dia anterior. A média da Euribor a seis meses em agosto subiu para 0,837%, contra 0,466% em julho e 0,162% em junho. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No prazo dos três meses a Euribor registou, pela 15.ª sessão consecutiva, novo máximo, nos 0,816%, mais 0,033 pontos do que na segunda-feira. Esta taxa entrou em terreno positivo em 14 de julho, pela primeira vez desde abril de 2015. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último. A média da Euribor a três meses subiu para 0,395% em agosto, contra 0,037% em julho e -0,239% em junho.
  • Em relação ao prazo de 12 meses, a Euribor subiu esta terça-feira 0,047 pontos para 1,921%, atingido um novo máximo. Após ter subido em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou para 1,249% em agosto, após médias de 0,992% em julho e de 0,852% em junho.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na reunião de política monetária realizada em 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação. O BCE indicou também que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Ana Isabel Reis é a nova provedora do Ouvinte da RTP

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

O nome de Ana Isabel Reis foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Opinião da RTP.

Ana Isabel Reis é a nova provedora do Ouvinte da RTP, substituindo Graça Franco, tendo o Conselho de Opinião aprovado a sua indigitação por unanimidade, disseram hoje à Lusa fontes do órgão. Na segunda-feira, o Conselho de Opinião da RTP reuniu-se em plenário para ouvir a candidata a provedora do Ouvinte, Ana Isabel Crispim Mendes Reis, tendo a sido aprovado o seu nome por “unanimidade”, adiantou outra fonte.

O parecer do Conselho de Opinião sobre os nomes propostos pela administração para provedores tem caráter vinculativo. Assim, Ana Isabel Reis substitui Graça Franco, a qual apresentou em 27 de junho renúncia ao seu mandato “por razões de natureza pessoal inadiáveis”, de acordo com o comunicado do Conselho de Administração da RTP, na altura, a qual teve “efeitos imediatos”.

Há quase um ano, mais concretamente em 30 de setembro, o Conselho de Opinião aprovou as candidatas indigitadas Graça Franco e Ana Sousa Dias para provedoras do Ouvinte e do Telespetador, respetivamente. Graça Franco foi diretora de informação da Renascença entre 2009 e 2020 e sucedeu a João Paulo Guerra como provedora do Ouvinte. Em 05 de julho, a gestora de fundos de investimento Alpac Capital concluiu a compra da maioria do capital da estação de televisão Euronews e anunciou que a jornalista Graça Franco tinha sido nomeada presidente do Conselho Editorial.

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HCM: conhece o novo paradigma da gestão de recursos humanos?

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  • 6 Setembro 2022

“As pessoas são um cliente tão importante para as empresas quanto os próprios clientes”, quem o diz é Ricardo Parreira, CEO da PHC Software. O Human Capital Management chegou e veio para ficar.

Modelos de trabalho híbridos, flexibilidade, redefinição da employee journey, desenvolvimento de competências, atenção à diversidade, equidade e inclusão.

Estas são apenas algumas das tendências atuais no que diz respeito à gestão de recursos humanos. E se já vinham a ser desenhadas no horizonte, a verdade é que com o impacto da pandemia, acabaram por se revelar na sua plenitude.

Hoje, já nenhuma organização pode ignorá-las, sob pena de perder competitividade: nesta nova era da gestão de capital humano, não conseguir captar e reter talento pode ditar a sobrevivência de uma empresa.

Afinal, como é que se consegue colocar as pessoas no centro, assegurar-lhes bem-estar, criar superequipas motivadas e criativas e, ao mesmo tempo, garantir o retorno esperado, cumprindo a estratégia da empresa?

Chegou o Human Capital Management

O HCM — ou Gestão de Capital Humano — é a resposta de que as empresas precisam: um novo modelo de gestão integrada de pessoas, destinado a ir ao encontro dos desafios que hoje as organizações enfrentam, com recurso à tecnologia.

Muito mais do que processar vencimentos, o HCM assenta em quatro pilares cruciais na employee journey de uma empresa:

  1. Atração de talento e Recrutamento;
  2. Liderança e desenvolvimento;
  3. Cultura e bem-estar, agilidade no trabalho;
  4. Gestão administrativa e payroll.

Assente em tecnologia analítica e partindo de ferramentas de automatização, controlo e monitorização, o HCM permite acompanhar indicadores relativos aos objetivos da organização — produtividade, absentismo, entre outros —, avaliando o grau de satisfação, a motivação dos colaboradores e o seu envolvimento com a organização.

Mas não só; as redes sociais empresariais potenciam a chamada inteligência, em que várias experiências são vividas em prol da organização, fomentando a inovação e a criatividade de todos, ao mesmo tempo que reduzem significativamente a utilização do e-mail, aumentando ainda mais a produtividade.

Mas além da visão do todo, o Human Capital Management permite acompanhar cada colaborador em particular, sendo mais fácil perceber como é que cada jornada deve ser conduzida para melhor potenciar competências e proporcionar bem-estar físico e psicológico.

Ou seja, ao libertar os departamentos de recursos humanos de muita da burocracia que lhes compete, o HCM permite criar uma experiência inspiradora para os colaboradores com o intuito de potenciar o desenvolvimento das pessoas, aumentar a produtividade e gerar valor acrescentado para o negócio.

A tecnologia certa, no momento certo

A gestão de recursos humanos está, atualmente, longe de se limitar às tarefas tradicionais relacionadas com o recrutamento, processamento de salários e administração de benefícios.

Compreender profundamente os colaboradores, as suas necessidades de formação e de crescimento, e o grau de impacto que cada um tem na organização é crucial.

Razões que explicam o facto do HCM ser um modelo cada vez mais difundido, por permitir não só abarcar as funções convencionais dos departamentos de recursos humanos, como também por incluir todos os aspetos a que é, hoje, imprescindível dar atenção.

Para que os processos de HCM sejam corretamente implementados e geridos, torna-se importante recorrer a ferramentas tecnológicas adequadas.

 

A solução Human Capital Management da PHC Software está totalmente integrada com o software de gestão das empresas, permitindo uma gestão eficiente de todos os processos relacionados com os recursos humanos, tornando qualquer organização mais ágil e, por conseguinte, mais produtiva.

Uma solução completa, de A a Z, que inclui todos os momentos da jornada do colaborador, e que permite a gestão integrada de pessoas na empresa, desde o recrutamento à gestão administrativa, passando pelo acompanhamento diário, sistemas de avaliação reveladores e potenciadores do mérito, aposta forte na formação e no bem-estar tanto coletivo como individual.

Empresas mais colaborativas, produtivas e sustentáveis em que as análises de dados têm papel de destaque, ajudando os gestores a acompanharem os resultados, identificando os pontos onde deve atuar.

Só assim é possível elevar a performance da gestão de pessoas na empresa a um outro nível e com toda a eficácia, essa é a mais valia que o Human Capital Management traz às empresas.

Entre hoje mesmo na Human Age, os seus colaboradores vão agradecer.

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Rússia está a comprar armamento à Coreia do Norte

  • Lusa e ECO
  • 6 Setembro 2022

Rússia compra artilharia à Coreia do Norte, segundo documentos dos serviços de informações dos EUA, face às sanções impostas pelo ocidente a Moscovo.

A Rússia está a comprar artilharia à Coreia do Norte, um sinal de como as sanções estão a dificultar o acesso de Moscovo ao mercado do armamento, noticia o The New York Times.

Segundo as secretas norte-americanas, as sanções têm impedido a Rússia de obter material de guerra para a guerra na Ucrânia. O jornal refere que ainda não é conhecido o tipo exato de armamento que está a ser adquirido por Moscovo a Pyongyang e ressalva que a informação ainda não foi confirmada por fontes independentes.

Segundo fonte da Administração norte-americana, além de artilharia de curto alcance e munições, é possível que a Rússia tente comprar equipamento adicional à Coreia do Norte. Por outro lado, fontes norte-americanas assinalam que Pequim não está a vender equipamento militar à Rússia, embora esteja a comprar petróleo russo com desconto.

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Experis e Indigo lançam Centro de Excelência OutSystems para acelerar transformação digital

O novo centro disponibiliza dois tipos de oferta às empresas, centrados em talento e gestão de projetos.

A Experis juntou-se à consultora Indigo para lançar o Centro de Excelência OutSystems, uma nova oferta que pretende ajudar as empresas na implementação e aplicação da plataforma de programação low-code nos seus negócios. Esta solução apoia as organizações em todos os momentos do processo de operação da plataforma OutSystems, desde a análise da tecnologia e identificação da sua adequabilidade aos desafios da organização, à implementação de novas soluções ou análise de fábricas de software existentes e correção da dívida técnica.

“Segundo a Gartner, até 2025, 70% das novas aplicações desenvolvidas pelas empresas utilizarão tecnologias de low-code ou no-code. Esta tendência já é particularmente visível, não apenas nas empresas tecnológicas, mas também em áreas tão diversas como a saúde, a indústria, retalho, telcos ou mesmo no setor financeiro, numa adoção crescente que deriva das mais-valias deste tipo de linguagem, como sejam a maior rapidez de desenvolvimento ou a sua maior acessibilidade a programadores com menos experiência ou citizen developers“, começa por dizer Pedro Amorim, managing director da Experis Portugal.

“O Centro de Excelência Experis OutSystems powered by Indigo vem acelerar a inovação das empresas e oferecer uma resposta efetiva à atual escassez de talento nas áreas de programação, reforçando as capacidades internas dos nossos clientes na implementação de projetos e gestão do seu ecossistema OutSystems”, considera, em comunicado.

O novo centro disponibiliza dois tipos de oferta às empresas, centrados em talento e gestão de projetos. Através dos OutSystems Professional Resources, dota as empresas dos profissionais com as competências e a expertise necessárias para responder aos desafios da implementação de projetos e gestão da fábrica OutSystems. Esta oferta assegura profissionais como programadores e technical leaders nas diversas maturidades, equipas completas de delivery e gestão de projetos, bem como profissionais mais especializados, como solution architects, platform experts ou product owners, no acompanhamento direto ao negócio.

Já os serviços de gestão de especializada estão distribuídos entre OutSystems Professional Services e Services Packages. Os primeiros visam responder à necessidade de as empresas manterem e avaliarem em permanência a qualidade e o estado da plataforma OutSystems, e incluem propostas como a manutenção corretiva e evolutiva da plataforma ou a gestão da fábrica de OutSystems. Os OutSystems Services Packages, por sua vez, respondem a necessidades específicas inerentes à gestão de um ecossistema OutSystems, como podem ser a auditorias à plataforma, ao código ou à arquitetura, entre outros, e a consequente resolução das não conformidades e recuperação da dívida técnica.

“Quer seja na transformação da experiência de cliente ou de colaboradores, na automação de processos ou na modernização e simplificação da base tecnológica das organizações, são inúmeros os casos de uso de desenvolvimento em OutSystems. No entanto, e tal como em qualquer nova tecnologia, a falta de conhecimento e experiência, podem limitar a sua adoção, refreando a capacidade de inovação das empresas e o seu sucesso. Esta nova oferta visa dar uma resposta sénior e eficaz a essa barreira, dotando as empresas de todas as competências em OutSystems que lhes permitirão desenvolver corretamente, e em tempo record, novas soluções, ao mesmo tempo que asseguram o seu correto funcionamento, com performance e segurança”, esclarece Nuno Figueiredo Pires, head of business transformation da Indigo.

Todas as informações sobre o Centro de Excelência OutSystems e sobre as condições das diferentes modalidades de serviço, estão disponíveis no site da Experis.

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Sabe como proteger a sua casa?

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  • 6 Setembro 2022

Há vários hábitos que se podem adotar para garantir a segurança das casas e negócios. Instalar um alarme é uma das opções, e já há soluções mais em conta e personalizadas às necessidades de cada um.

São cada vez mais os portugueses que procuram soluções para garantir que as suas casas e/ou os seus negócios ficam seguros, mesmo quando se ausentam. Seja para ir trabalhar, seja para ir passar uns dias com a família ou até mesmo para ir de férias, os portugueses querem ter a certeza que deixam estes locais protegidos enquanto estão fora e têm optado por soluções de segurança mais tecnológicas para o efeito.

Luís Costa, diretor da NOS Alarmes, afirma que o mercado de segurança em Portugal tem sido marcado por um “grau limitado de inovação dos operadores tradicionais”, em contraste com a evolução das necessidades dos clientes. “Temos notado, de forma crescente, uma procura por soluções tecnologicamente mais avançadas — soluções mais integradas de segurança, vídeo e automação“, disse.

Além das soluções mais modernas, há ainda algumas dicas que, mesmo que antigas, podem ser úteis, quando se ausenta, e que, quando aliadas a sistemas mais tecnológicos, formam a parceria ideal. Abaixo, o ECO reuniu quatro dicas de segurança — das mais antigas às mais recentes.

  1. Trancar todas as portas e janelas

    É importante que, antes de deixar a casa ou o local de negócio vazio, se certifique de que todas as portas e janelas estão trancadas. Apesar de parecer um passo óbvio, a verdade é que, muitas vezes, com a correria do dia a dia e as saídas à pressa, pode nem haver tempo de confirmar se tudo ficou devidamente fechado e trancado antes de sair. Mas é verdadeiramente importante confirmar este passo antes de sair destes locais.

  2. Manter alguma luz de presença ligada

    Para não parecer que a casa está desocupada, é importante passar a ideia de que alguém está dentro dela. Como? Uma dica é usar lanternas a pilhas (muito utilizadas para campismo) num dos cómodos principais da casa, de forma que se possa ver luz do lado de fora quando anoitecer. Desta forma, a fatura de eletricidade não irá aumentar (porque se usa uma opção a pilhas), e, ao mesmo tempo, essa luz vai fazer parecer que há gente em casa.

  3. Informar a vizinhança sobre a ausência

    Esta é uma dica muito valiosa, principalmente nos casos em que o tempo fora será maior (fins de semana ou férias). Quando uma casa é assaltada, quase sempre são os vizinhos que avisam os moradores, ou porque ouviram barulhos estranhos ou porque perceberam movimentos que não são habituais na casa. Para evitar que o aviso só chegue quando o assalto já está a acontecer, avise os vizinhos que vai estar ausente para que fiquem mais atentos.

  4. Instalar um alarme de segurança

    Uma opção mais moderna e bastante eficiente é a instalação de um alarme de segurança. Desta forma, além de se poder usar as dicas anteriores, é também possível ter-se um maior controlo daquilo que acontece nas casas quando ninguém lá está. Hoje em dia, já existem várias opções de alarmes, algumas delas com câmaras que permitem aos utilizadores verem, em tempo real, todos os cómodos da casa.

Reforçar a segurança através da tecnologia

Tendo em conta o vasto número de opções disponíveis no mercado, a escolha de um alarme deve ser feita com consciência das necessidades de cada pessoa e local. A pensar nisso, a NOS desenvolveu uma solução de alarme diferente, que junta a vigilância da Central de Alarmes da Securitas com o lado mais tecnológico da NOS.

“Esta é uma solução que possibilita às famílias e aos negócios adquirirem um sistema de segurança topo de gama, com uma proposta de valor inovadora e disruptiva e com a melhor experiência de utilização do mercado. A parceria com a Securitas Portugal, empresa do Grupo Securitas AB, líder mundial do setor da segurança privada, permite-nos aliar a monitorização profissional da Central de Alarmes da Securitas com a tecnologia de última geração da NOS, construindo um produto ímpar face às soluções existentes no mercado”, explica Luís Costa.

Trata-se de um alarme inteligente que, de acordo com o responsável da NOS, “não requer qualquer investimento inicial na aquisição dos equipamentos” e acaba por ser uma opção totalmente diferente das que já existem no mercado.O processo de construção do produto teve por base a relevância de conciliar a mais avançada central de monitorização da Securitas Portugal com equipamentos e plataformas topo de gama. O Alarme Inteligente não é apenas a melhor solução de segurança, simples, resiliente e segura, como também é uma ferramenta para a gestão do dia a dia das famílias e pequenos negócios, completamente adequada às suas rotinas e necessidades.

Através de um ecrã tátil, os clientes podem personalizar o tipo de notificações que recebem, como por exemplo lembretes para armar o sistema com base na sua geolocalização, para que nunca se esqueçam de o fazer quando saem de casa, e ainda podem configurar permissões dos utilizadores a determinados horários e dias.

A NOS aliou-se à Securitas Portugal para criar um alarme inteligente. Trata-se de uma solução de segurança, simples, resiliente e segura, que é também uma ferramenta para a gestão do dia a dia das famílias e pequenos negócios, adequada às suas rotinas e necessidades.

“O Alarme Inteligente inclui, ainda, o acesso à App NOS Securitas e ao portal Web, através dos quais é possível controlar o sistema através de um tablet ou smartphone, em qualquer sítio, a qualquer hora. O cliente pode verificar o estado do seu alarme, armar ou desarmar em qualquer um dos modos disponíveis, ver a imagem em direto da sua casa ou criar e gerir utilizadores do mesmo em qualquer altura“, acrescenta o diretor da NOS Alarmes.

A oferta core da NOS está estruturada em três níveis — apartamento, rés-do-chão e moradia —, que podem ser complementados e ajustados à medida das necessidades dos clientes com a contratação de outros equipamentos, como câmara de vídeo com recurso a analítica para uma gestão mais inteligente e conectada das suas casas e negócios, detetores de fumo e inundação, e botão de pânico.

Apesar de outros alarmes disponíveis no mercado também disponibilizarem câmaras de vídeo, a verdade é que nestes casos a câmara fica assente numa ligação wi-fi sem monitorização, enquanto no alarme da NOS, as câmaras de vídeo estão integradas na mesma plataforma do sistema de segurança, o que traz mais conveniência aos clientes, como controlo total remoto e alertas personalizados.

Luís Costa acrescenta, ainda, que um dos principais objetivos da NOS ao investir no desenvolvimento desta área de negócio é contribuir para casas e negócios cada vez mais conectados, em linha com o propósito da empresa, além de responder às necessidades de cada cliente. “A superioridade tecnológica e a simplicidade de utilização do Alarme Inteligente são características fortemente destacadas pelos clientes e a inexistência de investimento inicial na aquisição dos equipamentos tem sido altamente valorizada”, conclui.

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Volkswagen confirma IPO da Porsche nas próximas semanas

Grupo Volkswagen quer dispersar 12,5% da Porsche em bolsa, sendo que o valor arrecadado será usado para financiar a transição energética da fabricante e a construção de fábricas de baterias.

A Volkswagen confirmou que se prepara para lançar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) de parte da sua marca desportiva Porsche, noticiou esta terça-feira o Financial Times. A operação pode ser realizada dentro de semanas, no final do mês ou no início de outubro, estando condicionada a “novos desenvolvimentos no mercado de capitais”.

A vai dispersar 12,5% do capital Porsche, sendo que a Qatar Investment Authority, um dos maiores acionistas do grupo, já demonstrou “forte interesse” em adquirir quase 2,5% deste valor. As famílias Porsche-Piëch, acionistas de referência, comprarão mais 12,5% da marca desportiva, pagando um prémio de 7,5%, refere o jornal britânico.

Segundo o administrador financeiro da Volkswagen, Arno Antlitz, o IPO vai ajudar a empresa a fazer um “investimento significativo” em tecnologias necessárias à sua transição energética para veículos elétricos. Analistas citados pelo Financial Times estimam que a Porsche, a marca mais lucrativa do grupo, possa ficar avaliada entre 60 mil milhões e 85 mil milhões de euros. As ações não conferem direitos de voto.

Caso o IPO tenha sucesso, a Volkswagen já avançou que irá convocar uma assembleia geral extraordinária para dezembro, na qual vai propor usar metade do valor angariado para distribuir um dividendo único. A fabricante também já avançou que irá distribuir um bónus único de dois mil euros a cerca de 130 mil funcionários alemães. O valor restante que venha a ser angariado será, provavelmente, usado para financiar a construção de fábricas de baterias.

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Metas climáticas das empresas portuguesas limitam aquecimento global a 2,6ºC

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

A CDP conclui que, coletivamente, empresas dos países do G7 estão a caminho de 2,7°C de aquecimento global, e as empresas portuguesas têm metas que permitirão limitar o aquecimento global a 2,6°C.

As metas climáticas das empresas portuguesas permitem limitar o aquecimento global a 2,6ºC, longe da meta de 1,5ºC do Acordo de Paris, segundo um estudo do Carbon Disclosure Project (CDP), hoje divulgado.

“Com base nas atuais metas de redução de emissões estabelecidas pelas empresas, nenhum país do G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido] tem um setor corporativo com probabilidade de descarbonizar rápido o suficiente para atingir a meta de 1,5°C”, concluiu o CDP.

O estudo concluiu que, coletivamente, empresas dos países do G7 estão a caminho de 2,7°C de aquecimento global, e as empresas portuguesas têm metas que permitirão limitar o aquecimento global a 2,6°C.

Segundo o CDP, a “análise de metas climáticas corporativas sugere que o acordo de Paris é, atualmente, inatingível”.

O relatório mostra que as empresas na Alemanha, Holanda e Itália têm as metas mais ambiciosas para reduzir as emissões, no G7, onde as emissões coletivas devem corresponder ao ritmo de descarbonização necessário para limitar o aquecimento global a 2,2°C.

Os dois países líderes são seguidos pela França (2,3°C), Reino Unido (2,6°C) e Estados Unidos (2,8°C), enquanto as empresas do Canadá são as que se saem pior no grupo dos sete países, com metas alinhadas com 3,1°C de aquecimento, em média.

“Com a aproximação da COP27, a lacuna entre o que é prometido pelos formuladores de políticas e a economia real é considerável”, apontou o CDP.

“O mais importante fator de redução rápida de emissões é a definição de metas ambiciosas. Não é aceitável que nenhum país, muito menos as economias mais avançadas do mundo, tenha indústrias com tão pouca ambição coletiva”, apontou, em comunicado, o diretor global de Mercados de Capitais do CDP, Laurent Babikian.

A análise baseia-se nas classificações de temperatura do CDP, que traduzem as metas de redução de emissões das empresas.

As classificações, que incluem todas as emissões nas cadeias de valor da empresa (Escopo 1-3), refletem o provável aumento da temperatura, caso as emissões globais se reduzam à velocidade das metas das empresas.

Ainda assim, a análise mostra um desempenho superior claro e consistente das empresas europeias em relação às norte-americanas e asiáticas, em todos os setores.

O setor de produção de energia europeu, por exemplo, está à frente de todos os outros, com metas que limitam o aquecimento global a 1,9°C (2,1°C para empresas norte-americanas e 3°C para empresas asiáticas).

No geral, o setor empresarial europeu melhorou de 2,7°C em 2020 para 2,4°C em 2022, explicado em parte por um rápido aumento das empresas com metas baseadas na ciência, em 2021.

No seu conjunto, as empresas com metas baseadas na ciência reduziram as emissões em 25% desde 2015.

O acordo climático de Paris visa um limite de 1,5°C para o aquecimento global – uma meta que o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) diz que deve ser cumprida para evitar impactos ainda mais catastróficos das mudanças climáticas.

A diferença entre 1,5°C e 2°C, por exemplo, inclui um aumento de 10 vezes na probabilidade de verões árticos sem gelo, um aumento de 2,6 vezes no número de pessoas expostas a eventos de calor extremo e duas vezes o impacto na pesca marinha e nas culturas rendimentos, de acordo com o IPCC.

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  • ECO
  • 6 Setembro 2022

António Costa apresentou as medidas. Agora, Fernando Medina, Ana Mendes Godinho, Duarte Cordeiro e Pedro Nuno Santos detalham-nas numa conferência de imprensa. Acompanhe aqui.

Um cheque de 125 euros para todos os não pensionistas quem tenham recebido até 37.800 euros brutos em 2021. Mais 50 euros para os agregados por cada dependente com menos de 24 anos de idade. Um bónus de meia pensão para todos os reformados, que se traduz, depois, numa atualização menor em janeiro. Subida das rendas limitada a 2% no ano que vem, compensando fiscalmente os senhorios. Descida do IVA da luz de 13% para 6%. E o congelamento do preço de alguns transportes públicos.

Foram, no geral, as medidas anunciadas na segunda-feira à noite pelo primeiro-ministro, António Costa, para ajudar as famílias a lidarem com a escalada da inflação (as empresas vão ter de esperar, na melhor das hipóteses, por sexta-feira). Agora, em tempo de rescaldo, uma equipa de quatro ministros de peso explica-as aos jornalistas numa conferência de imprensa a partir do Ministério das Finanças. Fernando Medina é o anfitrião, mas conta também com a ajuda de Ana Mendes Godinho, Duarte Cordeiro e Pedro Nuno Santos. Acompanhe aqui.

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Gás natural afunda 10%. Analistas esperam mais volatilidade

Preços de referência do combustível na Europa aliviam 10% esta terça-feira, depois de escalarem na sessão anterior com o anúncio de suspensão do gasoduto Nord Stream 1 pela Rússia.

Os preços do gás natural na Europa para entrega em outubro (TTF) afundavam quase 10% na manhã desta terça-feira, para 223,055 euros por MWh (megawatt-hora), de acordo com dados da plataforma Barchart. A queda elimina parte da subida de quase 15% registada na segunda-feira.

No fim de semana, a estatal russa Gazprom anunciou que, ao contrário do previsto, não iria retomar o abastecimento de gás à Europa via gasoduto Nord Stream 1 (NS1), que liga a Rússia à Alemanha através do mar Báltico. Na segunda-feira, a Rússia vinculou o reestabelecimento do fluxo ao levantamento das sanções.

Os analistas acreditam que os preços do gás vão continuar voláteis nos próximos dias e “altamente sensíveis” às notícias em torno do NS1. Oficialmente, a Gazprom diz ter detetado um novo problema técnico cujas sanções dificultam ou impossibilitam a reparação.

A escalada dos preços do gás natural promete continuar a gerar caos no mercado da eletricidade, cujos preços estão ligados aos deste combustível, pressionando as famílias e empresas. Na sexta-feira, os ministros da Energia da União Europeia vão reunir-se num Conselho extraordinário para discutir medidas de reforma do mercado.

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