“Temos de ser cautelosos nos acordos que são feitos com sindicatos” da TAP, diz ministro

Pedro Nuno Santos diz ainda que "há intenção da parte do Governo em abrir o capital da TAP" e que isso "já foi sinalizado ao mercado". Resultado operacional subiu 200%.

Pedro Nuno Santos afirma que a “TAP está a recuperar mais rápido do que os seus concorrentes”, depois de um aumento de 200% dos resultados operacionais da TAP entre janeiro e setembro, comparando com o mesmo período de 2019. Contudo, alertou que é preciso ser “cauteloso” nos acordos que são feitos com os sindicatos e avançou que o Governo já comunicou “ao mercado” a vontade de “abrir o capital” da companhia aérea.

“A TAP está a recuperar mais rápido do que os seus concorrentes”, nomeadamente do que a Aegean Airlines, KLM e Lufthansa, disse, notando que os resultados operacionais cresceram 200% nos primeiros nove meses do ano face a 2019, enquanto a concorrência assistiu a uma quebra desse indicador.

Questionado sobre os recentes desentendimentos entre a administração da TAP e os tripulantes de cabina, que levou já a uma greve de dois dias, o ministro referiu ser “compreensível” que os trabalhadores “tentem melhor” face a “cortes muito severos na sua remuneração”. “E nós [Governo] devemos aproximar as posições da administração e dos sindicatos”.

Contudo, sublinhou que é preciso ser “cauteloso” nos acordos que são feitos com os sindicatos, uma vez que “a TAP não pode ficar numa situação de desequilíbrio do ponto de vista económico porque ainda não dá lucro”.

Pedro Nuno Santos notou, assim, que “a administração [da TAP] está a fazer um trabalho muito difícil” e que “os diálogos vão continuar a existir”, havendo já reuniões marcadas.

Sobre a venda da posição do Estado na TAP, Pedro Nuno Santos diz que ainda não há conversações com nenhum potencial interessado, mas que “há intenção da parte do Governo em abrir o capital da TAP” e que “isso já foi sinalizado ao mercado”. O ministro afirmou ainda que “a partir de 2025” a TAP “estará em condições de começar a devolver o dinheiro” ao Estado português.

(Notícia atualizada às 12h08 com mais informação)

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PLMJ assessora Ecologis na aquisição de um portfólio logístico em Portugal

A equipa da PLMJ envolvida na operação incluiu Fernando Costal Carinhas, Gonçalo dos Reis Martins, Nuno Morgado Pereira, Sofia Gomes da Costa e Sofia Coutinho.

A sociedade de advogados PLMJ assessorou a Ecologis na aquisição de um novo portfólio de ativos logísticos a diversos fundos imobiliários geridos pela Santander Asset Management. A Ecologis é uma joint venture entre o grupo sueco Europi Property Group e a Bedrock Capital Partners.

A equipa multidisciplinar da PLMJ contou com a participação de Fernando Costal Carinhas, Sofia Gomes da Costa e Sofia Coutinho, da área de Imobiliário e Turismo; e Gonçalo dos Reis Martins e Nuno Morgado Pereira, da área de Bancário e Financeiro.

“Este portfólio imobiliário compreende uma área bruta de construção de aproximadamente 24.000 metros quadrados, incluindo, entre outros, um conjunto de seis armazéns no centro empresarial e logístico Norcentro, em Alverca, e um armazém na Quinta da Marquesa, em Palmela, todos ocupados por operadores de referência no mercado nacional”, explicou o escritório.

Esta é a quinta operação da Ecologis em menos de um ano, aumentando a área detida pela joint venture para mais de 150.000 metros quadrados.

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Miguel Salema Garção deixa marketing dos CTT e ingressa no Grupo Your

O até aqui diretor de comunicação e marketing dos CTT é o novo chief marketing & sales officer do Grupo Your.

Miguel Salema Garção, até aqui diretor de comunicação e marketing dos CTT, é o novo chief marketing & sales officer do Grupo Your, sendo responsável pelo desenvolvimento da estratégia de expansão e consolidação de mercado do grupo liderado por Sara do Ó.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo grupo. “Este reforço da equipa de C-Level do Grupo Your, demonstra o empenho do grupo para se constituir como líder na prestação de serviços integrados de apoio à gestão das PME. Acreditamos que a entrada do Miguel, como chief marketing & sales officer, traduz a nossa forte aposta numa cultura organizacional mais sofisticada e competitiva, a par de uma maior visibilidade do caminho que temos vindo a trilhar junto das PME portuguesas”, diz Sara do Ó citada em comunicado.

1ª Conferência Anual Capital Verde - Green Economy Forum 2020“É com enorme entusiasmo e sentido de responsabilidade que aceitei o desafio de integrar uma equipa de profissionais talentosos, e de assim poder contribuir para a concretização da estratégia de crescimento sustentado do Grupo Your”, começa por referir Miguel Salema Garção.

Trabalhar para apoiar as PME, através de uma vasta cadeia de valor, com dedicado e diversificado portefólio de serviços, aliados a uma competente equipa de gestão e de suporte, são fatores, que a juntar à contagiante capacidade empreendedora e valores da Sara do Ó e da sua equipa, me fizeram abraçar de corpo e alma este novo desafio”, prossegue o responsável, que termina assim um ciclo de 12 anos nos CTT.

Miguel Salema Garção ingressou nos CTT em 2010 como diretor de comunicação e relações públicas. Dois anos depois, em 2012, assumiu também o marketing institucional, passou em 2015 a diretor de marca, comunicação e sustentabilidade e era atualmente diretor de comunicação e marketing comercial.

Licenciado em Comunicação Empresarial pelo ISCEM, com uma pós graduação em Direção de Empresas pela AESE/IESE e um executive MBA no INDEG Executive Education, Miguel Salema Garção iniciou a sua carreira profissional na atividade seguradora em Portugal e Espanha, tendo passado pela Companhia de Seguros A Social e pelo Corretor AON Gil Y Carvajal, onde assumiu a responsabilidade pela gestão de grandes contas. Foi depois, até ingressar nos CTT, diretor geral de comunicação e RP no Sporting Clube de Portugal.

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Taxas Euribor sobem a três meses para novo máximo desde fevereiro de 2009

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

As taxas Euribor subiram a três e seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde fevereiro de 2009, e desceram a 12 meses face a terça-feira.

As taxas Euribor subiram esta quarta-feira a três e seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde fevereiro de 2009, e desceram a 12 meses face a terça-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, avançou esta quarta-feira, para 2,519%, mais 0,040 pontos e contra 2,527% a 12 de dezembro, um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também subiu esta quarta-feira, ao ser fixada em 2,081%, mais 0,035 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.
  • Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a Euribor caiu esta quarta-feira, ao ser fixada em 2,871%, menos 0,002 pontos do que na terça-feira, contra 2,892% em 28 e 29 de novembro, um máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro.

A 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de a 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e a 8 de setembro em 75 pontos base. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% a 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Von der Leyen propõe mudanças nas regras das ajudas estatais face a lei da inflação dos EUA

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

A líder da Comissão Europeia pede um ajuste temporário às “regras em matéria de auxílios estatais durante alguns anos” para, assim, “facilitar o investimento público" nos Estados-membros.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs esta quarta-feira aos líderes da União Europeia (UE) mudanças nas regras das ajudas estatais, em 2023, para enfrentar o “duplo desafio” de regras norte-americanas contra inflação e crise energética.

Numa carta enviada aos chefes de Governo e de Estado da UE um dia antes de uma cimeira europeia em Bruxelas, a líder do Executivo comunitário contextualiza que “a agressão militar injustificada da Rússia contra a Ucrânia e a sua utilização da energia como arma provocaram um aumento acentuado dos preços da energia”, como do gás e da eletricidade que bateram máximos, ao mesmo que tempo que a lei norte-americana da redução da inflação (IRA – ‘Inflation Reduction Act’) está a “prejudicar a competitividade europeia”.

Por essa razão, Ursula von der Leyen pede um ajuste temporário às “regras em matéria de auxílios estatais durante alguns anos” para, assim, “facilitar o investimento público e fomentar esta transformação sem precedentes”. “As nossas regras em matéria de auxílios estatais existem para garantir que as empresas de todos os Estados-membros concorram em pé de igualdade dentro do mercado único. No entanto, estamos agora a atualizá-las para assegurar um quadro de auxílios estatais mais simples, mais rápido e ainda mais previsível, [dado que] precisamos de permitir apoio ao longo de toda a cadeia de valor, até à produção das mais estratégicas soluções de tecnologia verde e produtos finais limpos”, elenca a responsável.

Em concreto, Ursula von der Leyen assinala que o Executivo comunitário está a “consultar os Estados-membros com vista a uma adaptação limitada no tempo” para potenciar a aposta em energias renováveis, facilitar as ajudas à descarbonização de processos industriais, reforçar o apoio ao investimento para a produção de bens estratégicos para transição climática, fomentar novos projetos tecnológicos ‘verdes’ e ainda facilitar a notificação dos auxílios estatais nestes domínios. “Estas mudanças poderiam ser implementadas no início de 2023”, sugere a líder do executivo comunitário.

Na carta, a que a Lusa teve acesso, Ursula von der Leyen refere que a UE está agora “a lutar com esta combinação de preços de energia mais elevados na Europa e o impacto do IRA”. “Este é o pano de fundo da nossa reunião no final desta semana e, em resposta, gostaria de propor um plano de quatro pontos para enfrentar este duplo desafio”, destaca.

Além de mudanças nas regras das ajudas estatais, a presidente da Comissão Europeia defende um trabalho “em estreita colaboração com a administração Biden sobre os aspetos mais preocupantes do IRA”, visando “reforçar conjuntamente as bases industriais de energia limpa e assegurar que os respetivos programas de incentivo se reforcem mutuamente”.

Ao mesmo tempo, Ursula von der Leyen quer “investimento público europeu para acelerar a transição energética”. Por reconhecer que “nem todos os Estados-membros têm o espaço orçamental para os auxílios estatais”, a responsável diz ser necessário “encontrar uma solução estrutural para impulsionar a indústria de tecnologia limpa na Europa”, estando em causa um novo fundo soberano que será proposto no próximo verão.

A líder do Executivo comunitário defende ainda um reforço da utilização de energias renováveis, anunciando que, “nos próximos dias”, isso será tido em conta na consulta relativa à reforma do mercado da eletricidade, cuja proposta legal será apresentada no início de 2023 para dar “aos consumidores um melhor acesso a energias renováveis de menor custo e preços mais estáveis a longo prazo”.

A lei norte-americana da redução da inflação, que entrou em vigor em agosto, tem por objetivo reduzir os custos para os norte-americanos, abrangendo, por exemplo, investimentos no setor da energia e subsídios para veículos elétricos, baterias e projetos de energia renovável. Contudo, muitos destes subsídios só incluem produtos fabricados nos Estados Unidos.

As tensões geopolíticas devido à guerra na Ucrânia têm afetado o mercado energético europeu porque a UE ainda depende dos combustíveis fósseis russos como o gás (apesar de ter reduzido as importações por gasoduto de 40% para menos de 10%), temendo cortes e perturbações no fornecimento este inverno.

UE deve criar e financiar uma política industrial comum

A presidente da Comissão Europeia reiterou também, num debate no Parlamento Europeu (PE) esta quarta-feira, em Estrasburgo, que a União Europeia (UE) deve criar um financiamento para desenvolver uma “política industrial europeia”.

Ursula von der Leyen defendeu — num debate sobre a reunião do Conselho Europeu, na quinta-feira, em Bruxelas — a necessidade de se “galvanizar o forte poder industrial europeu na luta global contra as alterações climáticas”, o que, sustentou, “exige uma política industrial europeia comum com financiamento europeu comum”.

A líder do Executivo comunitário referiu que, a médio prazo, o bloco precisa de “uma solução mais estrutural” do que o plano REPowerEU – lançado para responder aos desafios criados pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro, – que permita à indústria europeia continuar a “liderar na transição ecológica”.

“Por isso, introduzi a ideia de um fundo soberano”, acrescentou, salientando que uma proposta detalhada deverá ser apresentada este verão. Para Von der Leyen, a UE tem também de responder à recente legislação adotada pelos Estados Unidos para contrariar a subida da inflação, de modo a não ser ultrapassada pelo seu principal parceiro comercial.

O Conselho Europeu de quinta-feira em Bruxelas, que será o último de 2022, terá uma agenda dominada pela guerra na Ucrânia e pela crise energética, um pouco à imagem do que sucedeu ao longo de quase todo o ano. Na cimeira dos 27, Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, António Costa.

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Governo paga novo apoio extra de 240 euros a um milhão de famílias carenciadas

  • ECO
  • 14 Dezembro 2022

Prestação única de 240 euros anunciada por António Costa será paga a partir do dia 23, por via da Segurança Social, a beneficiários de prestações mínimas ou abrangidos pela tarifa especial de energia.

O Conselho de Ministros vai aprovar esta quinta-feira uma nova prestação extraordinária no valor de 240 euros destinada apenas aos beneficiários de prestações mínimas ou que estejam abrangidos pela tarifa especial de eletricidade.

Em entrevista à Visão, que será publicada na íntegra na edição desta semana, o primeiro-ministro, António Costa, detalha que esta prestação única será paga a partir do dia 23 e até ao final do ano por via da Segurança Social, juntamente com a prestação normal, devendo abranger perto de um milhão de famílias.

“A inflação atinge de maneira muito desigual as várias camadas da população. (…) Em setembro, percebemos que era preciso responder à classe média, e aqueles 125 euros de apoio extraordinário coincidiram com o regresso às aulas, um tempo sempre de acréscimo de despesas para as famílias. Desta vez, em dezembro, encontrámos folga para esta medida, específica para as famílias mais vulneráveis, sejam pensionistas, sejam beneficiários de prestações sociais”, justifica o primeiro-ministro.

Entre as pessoas abrangidas por este novo apoio extraordinário – já tinham recebido 120 euros, divididos em duas tranches de 60 euros pagas no final dos primeiro e segundo trimestres – estão os beneficiários do complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, complemento da prestação social para a inclusão, pensão social de velhice e subsídio social de desemprego.

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INE confirma desaceleração da inflação para 9,9% em novembro

Confirma-se o abrandamento da inflação no mês passado. Mesmo assim, preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas e alcoólicas aumentaram.

A inflação abrandou mesmo para 9,9% em novembro, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. No entanto, a inflação subjacente (sem energia e alimentos não transformados) acelerou para máximos de 29 anos. Destaca-se o aumento dos preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas e alcoólicas, bem como do tabaco.

Tal como já tinha sido adiantado na estimativa rápida, os índices dos produtos energéticos (com uma variação de 24,7%) e os produtos alimentares não transformados (18,4%) abrandaram, mas os preços dos produtos alimentares transformados aceleraram, registando uma variação de 16,8% (14,1% no mês precedente).

Olhando para as categorias mais detalhadas, agora disponíveis, pode-se verificar que, face ao mês precedente, “são de destacar os aumentos das taxas de variação homóloga dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, da saúde e das bebidas alcoólicas e tabaco, com variações de 20,0%, -2,3% e 3,8% respetivamente (18,6%, -3,2% e 3,0% no mês anterior)”. Apesar de acelerar, a classe da saúde foi a única a registar um contributo negativo, o que se deve nomeadamente à eliminação progressiva das taxas moderadoras.

Por outro lado, em novembro abrandaram os preços das classes dos transportes e dos restaurantes e hotéis para respetivamente, 7,9% e 12,8% (9,9% e 16,3% no mês anterior).

Já para a taxa de variação mensal (0,3%), foram os bens alimentares e bebidas não alcoólicas que deram o maior contributo positivo (isto é, para a subida). No sentido inverso, a classe com maior contributo negativo para a variação mensal do IPC foi a dos restaurantes e hotéis.

A um nível mais detalhado, “são de realçar as contribuições positivas dos sub-subgrupos dos jogos e apostas, do queijo e requeijão, dos
medicamentos e especialidades farmacêuticas, do vinho e do leite magro de vaca”. Já com uma contribuição negativa sobressaem os hotéis, motéis, pousadas e serviços de alojamento similares, o gasóleo, a gasolina, os produtos hortícolas frescos e frigorificados, exceto batatas e outros tubérculos e o gás natural.

Quanto ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, indicador utilizado para as comparações europeias, desacelerou para 10,2%. Mesmo assim, ficou acima da média da Zona Euro (em outubro, a taxa de variação homóloga do IHPC português tinha sido idêntica à da área do Euro, como nota o INE).

É de recordar que o valor do IPC sem habitação deste mês é utilizado para o cálculo da atualização de pensões. O valor foi mais elevado do que o esperado pelo Governo quando determinou os aumentos para o próximo ano, pelo que quando foi divulgada a estimativa rápida, no final de novembro, o Executivo indicou que iria corrigir os valores das atualizações em 2023.

(Notícia atualizada às 11h30)

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“Todas as famílias” desalojadas “terão respostas no quadro dos programas do Governo”, diz ministro

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

"Identificação das famílias" desalojadas como consequência do mau tempo "é feita pelos municípios", diz Pedro Nuno Santos, garantindo que Governo dará respostas.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação garantiu esta quarta-feira que “todas as famílias” desalojadas na sequência das intempéries dos últimos dias “terão respostas no quadro dos programas do Governo”, depois da identificação feita pelos municípios.

“A identificação das famílias é feita pelos municípios. Todas as famílias terão respostas no quadro dos programas do Governo”, afirmou Pedro Nuno Santos, que está a ser ouvido esta quarta-feira na Assembleia da República.

O governante respondia a questões da deputada do PSD, Márcia Passos, sobre o número de famílias vítimas das intempéries que serão abrangidas pela bolsa nacional de alojamento urgente e temporário, criada em março de 2021. “Nós temos respostas que, infelizmente, no passado, não existiam com a mesma solidez em matéria de necessidades urgentes e temporárias”, sublinhou o ministro, referindo-se também ao programa Porta de Entrada.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada de terça-feira causou centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

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Várias explosões registadas em Kiev, diz presidente da câmara

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

"Explosões no bairro Shevchenkivsky. Os serviços [de emergência] estão a caminho", escreveu o autarca no Telegram. O responsável acrescentou que o sistema de defesa antiaérea abateu 10 drones.

O presidente da câmara de Kiev afirmou que várias explosões ocorreram esta quarta-feira na capital ucraniana.

“Explosões no bairro Shevchenkivsky. Os serviços [de emergência] estão a caminho”, escreveu Vitali Klitschko, na plataforma Telegram.

O responsável acrescentou que o sistema de defesa antiaérea abateu dez drones (aparelhos aéreos não tripulados) de fabrico iraniano sobre Kiev e arredores.

Até ao momento, as autoridades não registaram quaisquer vítimas, enquanto a administração militar da capital indicou que destroços de drone danificaram dois edifícios administrativos naquele bairro.

várias semanas que a Rússia efetua regularmente ataques contra as infraestruturas energéticas na Ucrânia, impedindo milhões de pessoas de terem eletricidade e aquecimento.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, numa crise de refugiados que a ONU classificou como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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“Estado de calamidade não é uma condição para nenhum dos apoios” para cheias, diz Vieira da Silva

Estado de calamidade poderá levar a que seguradoras sejam ilibadas de responsabilidades, diz autarca de Loures.

A ministra da Presidência assegura que o Governo vai avançar com os apoios necessários para fazer face aos estragos causados pelas chuvas nos últimos dias, ressalvando que o “estado de calamidade não é uma condição para nenhum dos apoios”. Tem sido levantada a questão da implementação deste estado, mas poderá ilibar as seguradoras, como nota o presidente da Câmara de Loures.

“O que é mais importante para os municípios é garantir que o Governo está presente neste apoio, recorrerá a todos os instrumentos nacionais e europeus que existam para estes momentos, na medida em que alcance os patamares definidos”, assegura Mariana Vieira da Silva, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3. O primeiro-ministro já tinha também admitido recorrer ao fundo de solidariedade da União Europeia caso se verifiquem os requisitos.

No entanto, para este estes apoios, “o estado de calamidade não é uma condição”. “Se for necessário tomaremos, mas não há distinção face aos apoios que podemos dar”, garantiu a ministra.

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, que acompanha a ministra numa visita ao município, tinha já levantado a hipótese deste regime mas salienta agora que “como foi explicado, o estado de calamidade pode provocar que muitas das seguradoras sejam ilibadas da sua responsabilidade”.

Assim, “o importante é saber que mesmo que não haja estado de calamidade, esses apoios vêm”, reitera. O autarca salientou que já tinha feito um levantamento dos danos causados pelo mau tempo na semana passada, que apontava para cerca de 20 milhões de euros. Este montante deverá, no entanto, aumentar.

Já a ministra não conseguiu ainda comprometer-se com um valor para os apoios, já que o levantamento dos danos tem primeiro de ser feito para ser possível existir uma referência. É de salientar que esta quantificação dos danos é também necessária para perceber se o país será elegível para recorrer ao fundo de solidariedade europeu.

Reagindo à situação, o líder do PSD apelou a que o Governo “assuma compromissos, cumpra compromissos e execute aquilo que promete”, em declarações às televisões. Isto já que “há sempre boa vontade inicial e depois as coisas perdem-se e não chegam ao terreno”, acusou.

Luís Montenegro anunciou também que o PSD vai chamar a ministra da Coesão Territorial ao Parlamento para fazer a avaliação, da situação, apontando que “é preciso saber o que o Governo está a fazer no levantamento”. A expectativa é que a audição possa “ocorrer ainda antes da pausa natalícia da pausa dos trabalhos parlamentares”, com o social-democrata a apelar que o PS “não continue com rolo compressor a inviabilizar a ida de membros do Governo ao Parlamento”.

(Notícia atualizada às 12h45 com declarações do líder do PSD)

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CCDR vão ser reestruturadas até ao final de janeiro

No âmbito da descentralização de competências e reforço de poderes, as CCDR vão ser reestruturadas antes de serem transferidas as atribuições dos serviços periféricos da administração central.

As CCDR vão ser alvo de uma reestruturação que deverá estar concluída até ao final de janeiro, no âmbito do reforço de competências que está previsto no programa do Governo. Antes de transferir para estas entidades as atribuições dos serviços periféricos da administração central direta e indireta do Estado, decidida no Conselho de Ministros de 17 de novembro, as mesmas serão alvo de uma reestruturação. Três meses depois, serão os próprios serviços transferidos que serão reformulados.

“Para concretizar a transferência das atribuições dos serviços periféricos da administração central direta e indireta do Estado nas CCDR, importa, num primeiro momento, proceder à reestruturação das CCDR, adaptando o seu regime jurídico a esta nova realidade, assegurando a transferência e partilha das atribuições daqueles serviços, com uma redefinição estratégica no que diz respeito à missão e atribuições das CCDR e às competências dos seus órgãos, bem como à forma de funcionamento e articulação com os demais serviços do Estado”, lê-se na Resolução do Conselho de Ministros publicada esta quarta-feira em Diário da República.

Esta reestruturação deverá acontecer “até ao final de janeiro de 2023”, através de uma “alteração orgânica, que assegure a transferência e a partilha das atribuições dos serviços previstos”, “com uma redefinição estratégica” da missão e atribuições das CCDR, das competências dos seus órgãos, formas de funcionamento e articulação com as demais entidades.

Depois, “até ao final de março de 2023, proceder-se-á à restruturação dos serviços” transferidos. Os serviços periféricos da administração direta e indireta do Estado e as atribuições que serão objeto de transferência e de partilha com as CCDR, são nas áreas da Economia; Cultura; Educação; Formação profissional; Saúde; Conservação da natureza e das florestas; Infraestruturas; Ordenamento do território e Agricultura e pescas.

A Resolução de Conselho de Ministros determina ainda que “a transferência e a partilha de atribuições é concretizada através de alterações orgânicas a efetuar aos respetivos serviços, a qual define os termos em que se processa a transferência e a partilha das atribuições e a transferência dos recursos humanos, patrimoniais e financeiros para as CCDR”.

E tal como a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, já disse, a transferência de competências para as CCDR vai estar concluída em março de 2024. “Até ao final do primeiro trimestre de 2024, deve ser concluído todo o processo”, sublinha a Resolução.

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Autarca de Odivelas apela a apoios para recuperar dos danos das cheias

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Dezembro 2022

Já tinham sido identificados 152 negócios e 54 famílias afetados pelas cheias em Odivelas, mas a intempérie desta terça-feira torna necessário contabilizar novamente os danos.

O presidente da Câmara Municipal de Odivelas, um dos concelhos afetados pelas cheias da madrugada de terça-feira, apelou esta quarta-feira a mecanismos para ajudar a recuperar dos estragos. Se é através do decretar do estado de calamidade, se é através de apoios ao abrigo do Fundo Social Europeu, “é uma questão de somenos”, afirmou Hugo Martins, adiantando que está prevista uma nova reunião na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo esta quinta-feira.

Em declarações à RTP3, o autarca referiu que as autoridades têm estado no terreno a fazer o levantamento das ocorrências desde o mau tempo da semana passada, mas as chuvas desta terça-feira foram “um passo atrás”. O município do distrito de Lisboa já tinha identificado 54 agregados familiares afetados e 152 empresas que careciam de apoio. “Com a intempérie (de ontem), todo esse trabalho tem de ser agora afinado”, apontou.

Hugo Martins considera, nesse sentido, que “todos os mecanismos de apoio que possam vir nesta fase serão bem recebidos”, seja do ponto de vista das pessoas, das empresas ou do território, visto que há “vários episódios que carecem de devida intervenção”.

Temos amanhã mais uma reunião na CCDR, já com o primeiro momento de identificação e avaliação” dos danos causados pelas cheias, disse, apontando que é necessário “encontrar recursos que possam rapidamente e de uma forma mais ágil ser colocados ao serviço da recuperação dos territórios afetados”.

Na semana passada, no seguimento de uma reunião com onze autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) — entre os quais Hugo Martins –, o Governo anunciou que vai apoiar os municípios afetados pelas inundações da noite de 7 para 8 de dezembro. As autarquias devem fazer o levantamento dos danos até 15 de janeiro.

Já esta terça-feira, o primeiro-ministro admitiu, diante dos deputados na Assembleia da República, acionar o mecanismo do Fundo de Solidariedade da União Europeia se se verificarem os requisitos necessários, devido aos danos causados pelas cheias nos últimos dias. Mas primeiro tem de se fazer a estimativa dos estragos, já que “não é possível acionar o fundo sem previamente apurar o montante dos danos”, explicou.

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