Wall Street no verde a tentar recuperar das perdas

China aliviou as restrições à Covid para viajantes que entram no país e isso acabou por impulsionar às ações ligadas ao setor das viagens e dos casinos.

Os principais índices de Nova Iorque abriram em terreno positivo, com o mercado a tentar recuperar das perdas registadas nos últimos dias.

O S&P 500 sobe 1,12%, para 3.943,73 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq, que avança 0,94%, para 11.633,05 pontos. O industrial Dow Jones soma 1,31%, para 31.851,37 pontos.

Este desempenho positivo acontece numa altura em que os mercados tentam recuperar das perdas das sessões anteriores. “Uma das decisões mais complicadas neste negócio é avaliar a diferença entre um salto num mercado em baixa e o início de um avanço mais duradouro“, diz Chris Verrone, analista técnico da Strategas, citado pela CNBC.

“O salto atual, [uma subida de] 8% nos últimos quatro dias de negociação, foi impressionante, como a maioria dos movimentos desse contexto tende a ser. Mas ainda não sinalizou nenhuma melhoria interna”, acrescenta o especialista.

Esta terça-feira, a China aliviou as restrições da Covid-19 para viajantes que entram no país, reduzindo o tempo de quarentena em metade, para sete dias. A notícia acabou por impulsionar as ações ligadas ao setor das viagens e casinos. Os títulos da Wynn Resorts e da Las Vegas Sands estão a valorizar cerca de 7%. Já as companhias American, United e Delta Air Lines estão a subir mais de 1%.

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Power BI + Libax: o seu negócio com inteligência empresarial

  • BRANDS' ECOSEGUROS
  • 28 Junho 2022

Conhece o seu negócio? O papel das análises no acompanhamento do negócio, definição de estratégias e tomada de decisões para um negócio saudável e de sucesso ontem, hoje e amanhã.

O Power BI é a poderosa ferramenta de business intelligence da Microsoft que possibilita a elaboração de uma versatilidade de relatórios intuitivos e de interface simples que, integrado com o Libax, permite conhecer o valor da carteira, entender os problemas do passado, corrigir os erros e trabalhar rumo ao sucesso.

A integração do Power BI com o Libax permite que haja liberdade total na atualização dos valores sem que haja intervenção humana.

"A importância de análises coerentes facilita o processo de tomada de decisão. Achar que algo resulta, sem conhecer métricas e resultados não coincide com solidez do negócio”

Inês Ribeiro

Sales & Support da Libax

Ao longo deste anos, tem sido um ponto forte do Libax a criação de sinergias com agentes de elevada relevância a nível nacional, que vão identificando as suas necessidades, no que diz respeito à forma como analisar a sua carteira e os seus parceiros, bem como desenhar um conjunto de relatórios que espelhassem a situação da carteira em tempo real. Desta forma, a identificação e resolução de problemas na gestão da carteira prematuramente potencia o êxito do negócio e, consequentemente, um bom serviço apresentado aos clientes.

graficos-Libax

Este vasto leque de relatórios permite ao mediador/corretor conhecer o valor total da carteira e comparar a sua evolução com os anos anteriores, a retenção de clientes nos últimos cinco anos, o controlo dos recibos, cobranças e fazer a gestão diária de recebimentos.

É possível também identificar clientes com um número específico de apólices, por tipo de produto e desenvolver campanhas de up-selling, cross-selling, recuperação de clientes que já não têm apólices ativas ou captação leads.

A versatilidade dos mapas possibilita ainda o conhecimento dos resultados por unidade de negócio, parceiro de negócio ou companhias, podendo assim delinear estratégias, metas e objetivos individualmente, tendo em conta as diferenças do público-alvo que possam existir.

Este tipo de solução não é uma funcionalidade fechada, tendo em conta que há uma infinidade de alternativas de análises, uma vez que para além dos mapas pré-concebidos, há ainda a hipóteses de serem desenhados novos relatórios à medida. O acesso a esta ferramenta, totalmente online, sem necessidade de instalação de aplicações, podendo ser consultada também através da app mobile, é feito através de uma pequena subscrição mensal.

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Para ajudar numa correta interpretação e identificação dos valores apresentados nos relatórios, elaborou-se um manual intuitivo, com sugestões de ações de marketing para atingir objetivos e alavancar o negócio.

Qual é a vantagem do Power BI integrado com o Libax?

A vantagem do Power BI é gigante quando integrado com outros sistemas. O Libax, sendo um ecossistema de soluções totalmente online, para a gestão completa da sua carteira de seguros, recebe atualizações diárias e automáticas da carteira pela maioria das seguradoras (via web services). Em seguida, a nova informação recém-chegada é integrada no Power BI automaticamente para análises.

Assim, ao desenhar o briefing recorrendo ao business inteligence, poder-se-á identificar os problemas existentes no negócio, apresentar-se soluções, melhorar a posição no mercado e rumar na direção do sucesso.

Descubra mais sobre esta funcionalidade na base de conhecimento do Libax.

Texto por Inês Ribeiro Sales & Support da Libax

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Ministério Público pede prisão efetiva para Manuel Godinho em processo de fraude fiscal

  • Lusa
  • 28 Junho 2022

O Ministério Público pediu a prisão efetiva para o ex-empresário das sucatas Manuel Godinho e mais três arguidos por envolvimento num esquema de fraude fiscal que terá lesado o Estado em 14 milhões.

O Ministério Público (MP) pediu esta terça-feira a prisão efetiva para o antigo empresário das sucatas Manuel Godinho e mais três arguidos por envolvimento num esquema de fraude fiscal que terá lesado o Estado em 14 milhões de euros. Este processo, que deu origem ao caso Face Oculta, onde se investigaram casos de corrupção e outros crimes económicos, surgiu na sequência de buscas realizadas em 2008 e 2009 nas empresas de Manuel Godinho, por suspeitas da prática dos crimes de fraude fiscal e branqueamento.

Nas alegações finais, que decorreram esta manhã no Tribunal de Aveiro, o procurador da República deu como provado os factos que constavam no despacho de pronúncia, defendendo a condenação dos 15 arguidos (11 pessoas singulares e quatro sociedades comerciais).

“O grau da ilicitude é elevado. A vantagem com a prática do crime de fraude fiscal a bater nos 14 milhões de euros é muito dinheiro”, sublinhou o procurador, destacando o “desempenho delituoso” dos arguidos Manuel Godinho, Maribel Rodrigues, Paulo Costa e Manuel Nogueira da Costa (já condenados no processo Face Oculta), para quem pediu a aplicação de prisão efetiva.

Em sentido oposto, os advogados de defesa pediram a absolvição dos seus constituintes, invocando a falta de prova ou a prescrição dos crimes, com exceção de Armindo Queirós, o único arguido que confessou os factos e mostrou arrependimento, um facto que, na opinião do seu advogado, deverá ser tido em conta na fixação da respetiva pena.

Artur Marques, advogado de Manuel Godinho e Maribel Rodrigues, defendeu que houve prescrição do procedimento criminal relativamente aos arguidos que não impugnaram a liquidação no processo tributário. “Eu entendo que o processo não pode estar considerado suspenso relativamente a quem não fez essa impugnação e, sendo esse o caso, o crime está prescrito. É uma tese que obviamente é complexa, vai ser discutida”, disse o advogado à saída da sala de audiências.

Armindo Queirós, único arguido presente na sessão, voltou a prestar declarações, assumindo a prática dos factos. “Não posso pedir a absolvição, mas peço que sejam moderados. Sei que fui culpado, mas não tinha a consciência. Ganhei uma mão cheia de nada”, declarou.

Depois de se pronunciarem todos os advogados de defesa dos arguidos, o coletivo de juízes agendou a leitura da sentença para 16 de setembro, data escolhida devido à necessidade de mais tempo por causa da complexidade do processo em causa, de outros processos que o coletivo tem em mão e as férias judiciais.

Além dos crimes de fraude fiscal e branqueamento, alguns arguidos também estavam acusados de associação criminosa, mas este crime acabou por cair na fase de instrução. Os crimes terão ocorrido entre os anos de 2005 e 2008 e envolveram um grupo de empresas com sede na zona de Aveiro e Ovar que, alegadamente, incorporaram na sua contabilidade mais de 44 milhões de euros de despesas com aquisições inexistentes, suportadas em faturas e outros documentos falsos de igual montante.

“As faturas falsas eram emitidas em nome de empresas não declarantes fiscais por vários indivíduos, agora também arguidos, quase todos com grandes dificuldades económicas”, esclareceu a Polícia Judiciária (PJ), num comunicado divulgado em 2011.

De acordo com a investigação, os cheques, que se destinariam ao pagamento das “transações fictícias”, eram descontados, muitas vezes no mesmo dia em que eram emitidos, e o dinheiro “vivo” voltava aos emissores dos cheques, que o incorporavam no seu património.

O processo Face Oculta, que começou a ser julgado em 2011, está relacionado com uma rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do setor do Estado e privadas. O caso levou ao banco dos réus 36 arguidos, incluindo o ex-ministro socialista Armando Vara, o ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais) José Penedos e o seu filho Paulo Penedos.

Na primeira instância, o julgamento terminou com a condenação de 11 arguidos a penas efetivas entre os quatro anos e os 17 anos e meio, mas três deles acabaram por ver a execução da pena suspensa, após recurso para o Tribunal da Relação do Porto.

A pena mais gravosa foi aplicada a Manuel Godinho, que após vários recursos e depois da prescrição de alguns crimes, viu a pena reduzida para 12 anos de prisão. Armando Vara e José Penedos também foram condenados a penas efetivas de cinco anos e três anos e três meses de prisão, respetivamente.

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Débora Melo Fernandes lança livro sobre “Preferências Locais na Contratação Pública”

  • ADVOCATUS
  • 28 Junho 2022

A advogada da Gama Glória, Débora Melo Fernandes, publicou um livro sobre "Preferências Locais na Contratação Pública".

A advogada da Gama Glória, Débora Melo Fernandes, publica livro sobre “Preferências Locais na Contratação Pública”. O livro analisa a compatibilidade das preferências dadas no âmbito da contratação pública às empresas e aos produtos nacionais e regionais à luz do Direito da União Europeia. Procura também dar pistas sobre as situações em que as entidades públicas podem prever esses tipo de tratamento mais favorável aos bens e operadores nacionais, nomeadamente para promover uma compra pública mais sustentável, e as situações em que, ao fazê-lo, correm o risco de incorrer numa violação das regras europeias.

“Numa altura em que o legislador português tem vindo a aprovar um inovador conjunto de regras para promover a chamada “contratação de proximidade” e políticas de buy local para estimular a economia e o emprego nacional, através do seu livro a advogada pretende oferecer uma ferramenta que auxilie na interpretação e aplicação dessas regras. O livro lança um ponto de partida para a discussão de um tema que está na ordem dia entre as entidades adjudicantes e os operadores económicos“, refere em comunicado.

O livro analisa com detalhe a última revisão do Código dos Contratos Públicos (de maio de 2021) e a Lei de Bases do Clima (de dezembro de 2021). E antecipa que poderão vir existir alterações legislativas significativas no curto prazo, quer no plano europeu quer no plano interno, em particular no âmbito do public food procurement e da “Estratégia do Prado ao Prato” da Comissão Europeia (2020).

Débora Melo Fernandes é advogada de direito público e desenvolve a sua atividade em especial nas áreas da contratação pública e execução de contratos públicos, contencioso administrativo e arbitragem e Direito regulatório. Cocoordenadora do Curso de Profissionalização do Comprador Público e do Curso sobre o Regime Jurídico da Mobilidade Elétrica (Nova School of Law), leciona em diversos cursos pós-graduados e é autora de diversos artigos científicos nas suas áreas de especialização. É também membro-fundador da Associação de Direito Administrativo.

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Suíça Fairtiq vence Aceler@Tech in Portugal. Quer simplificar viagens nos transportes públicos

As startups Airdoctor e Kiss & Tell ficaram em segundo e terceiro lugar no programa que conta com o apoio do Turismo de Portugal. Este ano não houve prémio monetário.

A suíça Fairtiq, que desenvolveu uma aplicação que permite entrar em diferentes tipos de transportes sem comprar bilhetes, venceu o Aceler@tech in Portugal, o programa de aceleração promovido pela Associação Acredita Portugal, com o apoio do Turismo de Portugal. As startups Airdoctor e Kiss & Tell ficaram em segundo e terceiro lugar. Este ano não houve prémio monetário.

“Mais do que nunca, acelerar a inovação no turismo é um dos objetivos do Turismo de Portugal. O tecido empresarial no país é composto maioritariamente por PME, pelo que a sua rápida transição digital é crucial na continuação da recuperação desta atividade, tão importante para a economia nacional. O apoio do Turismo de Portugal a este programa traduz a forte aposta que temos vindo a fazer na inovação do turismo, em estreita colaboração com as incubadoras, as startups e as empresas”, diz Ana Caldeira, diretora do departamento de Inovação e Gestão de Projetos do Turismo de Portugal, citada em comunicado, justificando o apoio ao programa no âmbito do Programa FIT 2.0 – Fostering Innovation in Tourism, que atrai projetos de base turística, a nível internacional.

Nesta edição, contrariamente à anterior, não existe prémio monetário. A proposta de valor é a interação entre as startups e as empresas. O objetivo é desenhar um processo com uma boa probabilidade de gerar pilotos. O programa é win-win, as empresas procuram soluções e tecnologias para resolver os seus pain points ou acelerar o seu processo de inovação interna, ao mesmo tempo que as startups ganham maturidade e escala através da criação de parcerias”, diz Miguel Queimado, fundador da Associação Acredita Portugal.

20 participações

O programa de aceleração selecionou 20 startupsa HandyHostel foi a única participante nacional — das quais a suíça emergiu como vencedora.

  • A Fairtiq pretende simplificar o processo de pagamento de viagens nos transportes públicos. “A tecnológica criou uma aplicação que, através da geolocalização, permite a qualquer pessoa entrar em diferentes tipos de transportes, sem ser necessário comprar bilhetes. O utilizador apenas tem de fazer check in/ check out na aplicação. Esta tecnologia já é amplamente utilizada na Suíça”, descreve a nota de imprensa.
  • A israelita Air Doctor, que já captou 31 milhões de euros, ficou em segundo lugar. “Esta startup pretende incluir Portugal num sistema que permite pesquisar, agendar e obter consultas com profissionais de saúde, presenciais ou remotas, dirigidas a quem esteja fora do seu país e que precise de consultar um médico, com ou sem seguro de saúde. O serviço já está disponível em países da Europa, Ásia, Austrália e América.”
  • Kiss & Tell. A startup norte-americana pretende facilitar a organização de celebrações, como casamentos, em vários destinos globais, permitindo através da sua plataforma “comparar, planear e reservar pacotes de destinos e estadias para eventos de qualquer natureza.” Ficou na terceira posição.

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Certificado digital Covid-19 da UE prolongado até fim de junho de 2023

  • Lusa
  • 28 Junho 2022

Conselho da UE prolonga por um ano regras relativas ao Certificado Digital Covid-19 da EU. Comissão propõe emissão de certificados para testes de antigénio de alta qualidade baseados em laboratório.

O Conselho da União Europeia (UE) deu luz verde esta terça-feira à extensão por mais um ano das regras relativas ao Certificado Digital Covid-19 da UE, considerando que este documento é “particularmente importante” no contexto das viagens.

A aprovação do Conselho da UE segue-se à do Parlamento Europeu, na semana passada, ficando o certificado – que atesta a vacinação, a recuperação da doença ou a realização de um teste de despistagem negativo – em vigor até 30 de junho de 2023.

Em 3 de fevereiro, a Comissão Europeia propôs a prorrogação do Certificado Digital Covid da UE por um ano, até 30 de junho de 2023, e a inclusão de teste de antigénio de alta qualidade.

O executivo comunitário salientou, em comunicado, que o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, continua a ser prevalecente na UE e a extensão do certificado irá facilitar a vida e deslocações dos cidadãos da UE.

A Comissão propôs ainda que sejam emitidos certificados para testes de antigénio de alta qualidade baseados em laboratório e que sejam incluídas as pessoas que participam em ensaios clínicos de vacinas.

O prolongamento da validade do certificado entre em vigor após publicação no Jornal Oficial da UE.

Portugal registou, entre 14 e 20 de junho, 95.943 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 239 mortes associadas à covid-19 e uma nova diminuição dos internamentos em enfermaria e cuidados intensivos, indicou na sexta-feira a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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Sucesso do euro digital não deve ser tomado como garantido, diz BCE

  • Lusa
  • 28 Junho 2022

Responsável do BCE salienta que aumento de pagamentos digitais evidencia que procura por meios de pagamento se está a adaptar à era digital, e sublinha necessidade de melhorar eficiência e segurança.

O sucesso da moeda digital do banco central não deve ser tomado como garantido, disse esta terça-feira Fabio Panetta, responsável do Banco Central Europeu (BCE), numa intervenção no Fórum BCE, em Sintra.

Num painel sobre moedas digitais dos bancos centrais e o projeto do euro digital, Fabio Panetta, membro do Conselho Executivo do BCE, salientou que os bancos centrais estão simplesmente a responder à evolução das necessidades da sociedade ao trabalharem em projetos de moedas digitais.

“O aumento dos pagamentos digitais mostra que a procura das pessoas por meios de pagamento está a adaptar-se rapidamente à era digital”, disse.

O responsável do BCE assinalou que para um banco central, nomeadamente para o BCE, a razão mais convincente para emitir CBDC (moeda digital do banco central, na sigla em inglês) é garantir que o dinheiro do banco central continua “amplamente acessível na era digital”, preservando o seu papel de âncora.

Fabio Panetta acrescentou que o debate também se centra na necessidade de melhorar a eficiência e a segurança dos pagamentos, garantir a estabilidade financeira, melhorar a inclusão financeira e abordar os riscos da adoção em larga escala de moedas privadas ou estrangeiras.

“Mas mesmo que alcancemos esses objetivos, não podemos dar como certo o sucesso das CBDC”, vincou, acrescentou que, “para ser um sucesso, o CBDC deve responder às necessidades das pessoas nas suas vidas diárias, oferecendo um meio de pagamento digital eficiente, fácil de usar, barato”.

O BCE está atualmente, e desde outubro de 2021, a investigar as possíveis características de um euro digital, estando previsto o fim desta fase do processo em outubro de 2023.

A instituição está nomeadamente a analisar como um euro digital poderia ser concebido e distribuído a retalhistas e ao público, bem como o impacto que teria no mercado e as alterações à legislação europeia eventualmente necessárias.

“Uma vez concluída a fase de investigação, decidiremos se daremos início, ou não, ao desenvolvimento de um euro digital”, explicou na altura o banco central.

O BCE voltou a realizar em Sintra, no distrito de Lisboa, o seu fórum anual, este ano dedicado aos desafios para a política monetária num mundo em rápida mudança.

Após dois anos realizada por meios telemáticos devido à pandemia, a ‘cimeira’ de três dias regressa a Sintra de forma presencial, conforme anos anteriores.

O tema deste ano foi alterado para refletir os recentes desenvolvimentos globais e a ‘cimeira’ está a debater os desafios que a economia da zona euro enfrenta atualmente.

 

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Cerca de 10% dos cancros da Europa estão ligados à poluição

  • Lusa
  • 28 Junho 2022

Este número pode contudo diminuir de forma drástica se as políticas existentes forem objeto de uma atualização rigorosa, segundo a Agência Europeia do Ambiente.

Cerca de 10% dos cancros na Europa estão ligados à poluição, nas suas diversas formas, e eram evitáveis na maioria dos casos, informou na segunda-feira a Agência Europeia do Ambiente (AEA).

“A exposição à poluição do ar, ao tabagismo passivo, aos raios ultravioletas, ao amianto, a alguns produtos químicos e a outros poluentes estão na origem de mais de 10% dos casos de cancro na Europa”, especificou a organização, em comunicado.

Este número pode contudo diminuir de forma drástica se as políticas existentes forem objeto de uma atualização rigorosa, nomeadamente na luta contra a poluição, segundo a organização.

“Todos os riscos cancerígenos ambientais e profissionais podem ser reduzidos”, afirmou Gerardo Sanchez, um perito da AEA, sobre o documento, o primeiro da agência sobre a relação entre cancro e ambiente.

“Os cancros determinados pelo ambiente e devidos a radiações ou a carcinogéneos químicos podem ser reduzidos a um nível quase negligenciável”, declarou, durante um encontro com a imprensa.

Segundo os dados da AEA, a poluição do ar é responsável por um por cento dos casos e dois por cento das mortes, percentagem que sobe para nove por cento no caso dos cancros do pulmão.

Estudos recentes também detetaram “uma correlação entre a exposição a longo prazo às partículas, um poluente atmosférico importante, e a leucemia entre os adultos e as crianças”, realçou a agência.

O radão, um gás radioativo natural suscetível de ser inalado, nomeadamente em habitações pouco arejadas, é considerado responsável por dois por cento dos casos de cancro no Velho Continente.

Segundo a Agência, os ultravioletas – de origem principalmente solar, mas também artificial – são responsáveis por cerca de quatro por cento de todos os casos de cancro, em particular do melanoma, uma forma grave de cancro da pele que aumentou fortemente na Europa nas últimas décadas.

Algumas substâncias químicas utilizadas nos locais de trabalho e libertadas no ambiente são também cancerígenos.

Chumbo, arsénico, crómio, pesticidas, bisfenol A e as substâncias perfluoroalquílicas (PFAS, na sigla em Inglês), usadas entre outras aplicações na alimentação, estão entre as mais perigosas para a saúde dos europeus, tal como o amianto, interdito na União Europeia (UE) desde 205, mas ainda presente em diversos edifícios.

Na UE, todos os anos 2,7 milhões de pessoas são diagnosticadas com um cancro, das 1,3 milhões morrem. A Europa, que representa cerca de 10% da população mundial, tem 23% dos novos casos e 20% das mortes.

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Líderes do G7 vão estudar limites ao preço da energia russa

Maiores potências democráticas do mundo vão contribuir com até 4,5 mil milhões de dólares para garantir segurança alimentar mundial.

Os líderes das sete maiores democracias do mundo concordaram em estudar limites de preços para a importação de energia russa. Esta é uma das principais decisões da reunião do G7, que terminou nesta terça-feira em Elmau na Alemanha. Também foram tomadas medidas relativas à segurança alimentar.

Na área da energia, a União Europeia vai estudar, com parceiros internacionais, formas de conter os preços do petróleo e do gás russos, incluindo a possibilidade de introdução de limites de preços, adiantou a Reuters com base em partes da declaração conjunta.

Ao introduzirem os limites de preços, os líderes do G7 pretendem evitar que o Governo russo tenha lucros no mercado depois de a invasão da Ucrânia ter inflacionado os preços da energia. A guerra também levou o Ocidente a reduzir as importações de produtos energéticos russos.

“Vamos continuar a manter e a aumentar os custos económicos e políticos desta guerra para o Presidente Putin e o seu regime”, salientou o Chanceler alemão, Olaf Scholz.

A aplicar-se a medida, entidades financeiras, seguros e transporte de cargas petrolíferas ficariam vinculadas a um teto sobre os preços do petróleo russo. O gás russo acabou por ser incluído na proposta por sugestão de Itália, que depende desta matéria-prima para fins energéticos.

Disponível para apoiar a Ucrânia “o tempo que a guerra durar”, o G7 vai discutir os detalhes desses limites nas próximas semanas.

A proibição da importação do ouro da Rússia também foi aprovada pelos líderes do G7, como forma de condicionar a economia do país liderado por Vladimir Putin.

A partir do G7 vai nascer, até final do ano, o “clube do clima”, para ajudar os países a promoverem a transição energética. “Temos de estar alinhados com as metas de Paris”, assinalou o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, na conferência de imprensa final.

Os responsáveis do G7 assinalaram ainda que a Ucrânia “precisa de um Plano Marshall”, para apoiar na reconstrução do país no longo prazo.

Aliança contra a fome

Para evitar uma escalada da fome a nível mundial, os líderes do G7 também se comprometeram em financiar, em até 4,5 mil milhões de dólares (4,25 mil milhões de euros), programas mundiais a nível alimentar. Metade deste montante será pago pelos Estados Unidos.

“Temos 348 milhões de pessoas sem alimentos suficientes em todo o mundo. A guerra na Ucrânia agravou o cenário de fome, sobretudo nos países africanos”, alertou o chefe do Governo alemão.

“Os cereais e os fertilizantes da Ucrânia têm de ser disponibilizados para todo o mundo”, acrescentou Olaf Scholz.

O G7 é um grupo informal que reúne as maiores democracias do mundo: Estados Unidos, União Europeia, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Itália e Canadá.

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Petição portuguesa para acelerar vistos a refugiados ucranianos aceite pelo PE. A recolher assinaturas

Petição 'Nansen Visa' visa acelerar a atribuição de vistos por cada Estado-membro aos refugiados ucranianos. Comissão das Petições aceitou a petição, que está agora para recolha de assinaturas.

O MAPA apresentou ao Parlamento Europeu (PE) uma petição denominada ‘Nansen Visa’ que visa acelerar a atribuição de vistos por cada Estado-membro aos refugiados ucranianos. A Comissão das Petições, do PE, aprovou, por unanimidade, a petição, que foi agora colocada para recolha de assinaturas no site do Parlamento Europeu. Marisa Filipe, ativista e historiadora, considera a aprovação dos vistos Nansen “urgente”.

“A diretiva europeia que permite que os refugiados ucranianos acedam a habitação, cuidados médicos, segurança social, entre outros direitos, em qualquer Estado-membro da União Europeia é apenas temporária. A guerra na Ucrânia pode demorar vários meses, ou até anos. Os refugiados precisam de um documento formal, permanente, que lhes permita circular entre Estados-membros na procura trabalho, habitação e condições dignas de vida”, explica Marisa Filipe, à Pessoas.

“Um refugiado não é um viajante, nem um imigrante em busca de melhores condições de vida, mas sim um ser humano que se viu obrigado a deixar o seu país para salvar a sua vida. A maioria dos refugiados continuam a ser mulheres e crianças”, acrescenta.

Um refugiado não é um viajante, nem um imigrante em busca de melhores condições de vida, mas sim um ser humano que se viu obrigado a deixar o seu país para salvar a sua vida.

Marisa Filipe

Ativista e historiadora

 

A petição propõe a introdução do passaporte Nansen pela União Europeia, de forma a acelerar a atribuição de vistos por cada Estado-membro aos refugiados ucranianos. A introdução deste passaporte proporcionará uma política comum de migração e refugiados e poderá servir como um cartão de identificação ao nível da UE que garantiria a igualdade de tratamento para todos os refugiados na Europa, defende o peticionário. “Poderia ser a melhor resposta à crise humanitária na Ucrânia e poderia conceder liberdade de circulação aos refugiados, reduzindo ao mesmo tempo os procedimentos burocráticos nos Estados-membros.”

O tempo de recolha de assinaturas depende, agora, da Comissão das Petições. Apesar de não existir um número mínimo de assinaturas colecionadas, quantas mais forem recolhidas, mais força terá a petição.

“Diria que os próximos 15 dias são cruciais para a recolha de assinaturas. Queremos levar esta petição o mais longe possível, mas os próximos passos dependem da recolha de assinaturas, que queremos que seja expressiva”, esclarece a ativista.

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Autarquia do Ano: Freguesia de Touro premiada com o projeto “Burel”

  • ECO + Lisbon Awards Group
  • 28 Junho 2022

Mário Morgado, presidente da Junta de Freguesia de Touro, explica o projeto vencedor na 3ª edição do Prémio Autarquia do Ano, na subcategoria Conservação do Património.

A junta de freguesia do Touro foi uma das vencedoras da 3ª edição do Prémio Autarquia do Ano, uma iniciativa do Lisbon Awards Group que visa distinguir o que de melhor se faz nas freguesias e câmaras portuguesas e que contou este ano com mais de 40 projetos premiados.

Mário Morgado, presidente da junta de freguesia do Touro, explica o projeto “Burel”, distinguido na subcategoria Conservação do Património.

1. Qual foi a razão primordial que levou à seleção do vosso projeto, que acabou por se tornar vencedor nesta 3ª Edição dos Prémios Autarquia do Ano?

Acreditamos que a escrita e o design ajudaram, mas o esforço presente na preservação de memória do Touro, do património e das pessoas, catapultando desenvolvimento económico e um futuro sustentável, foram fundamentais.

2. Qual sente que tenha sido o impacto do vosso projeto, a níveis práticos, no seu município e na sua comunidade?

Notoriedade, reconhecimento e impacto nos meios de comunicação social.

Mário Morgado, Presidente da Junta de Freguesia de Touro.

3. Considerando os últimos momentos caracterizados pelo COVID-19, quais sentem terem sido as melhores estratégias/soluções aplicadas pelo município?

Divulgação clara das regras, distribuição de equipamentos de proteção, informação e acompanhamento ativo pela Junta de Freguesia e Unidade Local de Proteção Civil.

4. Quais os principais pontos fortes do projeto submetido ao Prémio Autarquia do Ano que, para si, foram fundamentais?

As histórias, o storytelling, a paisagem vivida, viva e vivenciada. E o facto de ser uma edição em papel, única e colecionável. Sem edições digitais.

5. Considerando que nos encontramos novamente num formato presencial, acredita que existe algum impacto positivo no trabalho realizado diariamente pelo município? De que maneira?

Já não é o “ouvi dizer”, mas tão simplesmente o “fui constatar”.

6. Considerando o projeto em questão, como foi a implementação do mesmo?

Iniciámos o lançamento com uma sessão pública, alargámos o envio à diáspora e estamos agora, no terceiro número, a acompanhar o lançamento com conferências que dão lastro à temática de cada revista que tem por objetivo apontar caminhos e retirar partido das potencialidades deste território e destas gentes. O povo, o bom povo de Touro, tem sido o maior divulgador desta revista.

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DouroAzul lança campanha de formação e recrutamento nacional

O objetivo da campanha "BQH - Boost de Qualificações em Hotelaria" é reforçar as equipas de bordo dos cruzeiros fluviais no Douro.

A DouroAzul está a lançar uma campanha de formação e recrutamento em todo o país, incluindo Açores e Madeira, em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Vila Nova de Gaia. O objetivo da campanha “BQH – Boost de Qualificações em Hotelaria” é reforçar as equipas de bordo dos cruzeiros fluviais no Douro. Candidaturas decorrem até final de junho.

“Para esta campanha, que consiste numa aceleração de competências com vista à requalificação necessária para garantir um contrato de trabalho, a DouroAzul procura candidatos de todo o país, com o 9.º ano como mínimo de escolaridade, que estejam dispostos a aprender e adquirir novas competências para as áreas de atendimento, bar/mesa e cozinha, sendo que para as vagas que implicam contacto com os clientes a fluência no inglês é um requisito necessário”, lê-se em comunicado.

A formação tem um total de 75 horas e dura cerca de duas semanas e meia, nas quais a empresa oferece a todos os formandos uma bolsa de formação no valor de 705 euros, alimentação e alojamento, para quem não reside na área do grande Porto. Após o período de formação, há uma “forte possibilidade de assegurarem um contrato de trabalho até o final da época de cruzeiros“, em novembro, “com perspetiva de continuação” na época seguinte.

Uma vez que a oferta de emprego é a bordo dos navios-hotel da empresa, a alimentação e alojamento estão também garantidos durante o contrato de trabalho.

As inscrições para esta iniciativa terão de ser formalizadas através da plataforma de recrutamento da empresa disponível aqui até ao final de junho.

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