Café, fiambre e salmão foram os produtos que mais aumentaram na última semana

Deco revela preço de um cabaz de produtos essenciais recuou ligeiramente para cerca de 202 euros. Entre 15 e 22 de junho, o café moído, o fiambre e o salmão foram os produtos que mais aumentaram.

O preço de um cabaz de produtos essenciais recuou 1,22 euros, o que representa uma quebra de 0,6% face à semana anterior, passando a custar 201,98 euros, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). Ainda assim, encareceu 18,35 euros desde o início da guerra.

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia e a seca, agravando a escalada de preços das matérias-primas. E o aumento do custo de vida está a pesar na fatura do supermercado, havendo já dois terços dos portugueses a admitirem que já reduziram ou cortaram em certos alimentos, de acordo com a sondagem realizada pela Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF.

Desde então, o preço de um cabaz de bens essenciais encareceu 18,35 euros, o que representa um aumento de cerca de 10% face ao registado ao valor registado a 23 de fevereiro, totalizando já os 201,98 euros, de acordo com o cabaz monitorizado pela Deco, com base em 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

Evolução do custo do cabaz de bens essenciais entre 23 de fevereiro de 2022 e 22 de junho de 2022Fonte: Deco

Depois de ter registado um aumento na semana de 8 a 15 de junho, o custo do cabaz monitorizado pela Deco registou um ligeiro recuo na última semana, tendo recuado 1,22 euros (0,60%) passando a custar 201,98 euros face aos 203,20 euros estimados a 15 de junho. Na última semana, isto é, entre 15 e 22 de junho, os 10 produtos que registaram os maiores aumentos de preços “foram o café torrado moído (mais 16%), o fiambre da perna extra (mais 9%), o salmão (mais 7%), a cebola (mais 5%), o pão de forma sem côdea (mais 5%), a couve-coração (mais 5%), a massa espirais (mais 4%), os medalhões de pescada (mais 4%), a manteiga com sal (mais 3%) e o peito de peru fatiado (mais 3%)”.

Importa, no entanto, notar que, entre as 18 semanas analisadas, as oscilações de preços são variáveis. Neste âmbito, o maior aumento semanal foi registado entre 9 e 16 de março. Nessa semana, o mesmo cabaz encareceu 7,94 euros, passando a custar 191,58 euros, face aos 183,64 euros estimados a 9 de março.

Para fazer face à escalada de preços, o Governo colocou em marcha um pacote de medidas, no qual se inclui um apoio de 60 euros para as famílias mais carenciadas, que foi agora prolongado. A medida é dirigida aos beneficiários com tarifa social de energia e de prestações mínimas sociais e vai abranger cerca de um milhão e 70 mil famílias.

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Ministro sobre a TAP: “Uma empresa que dá prejuízo não pode aumentar os custos laborais”

"A TAP ainda é uma empresa a travessar dificuldades, com uma enorme pressão financeira", alerta Pedro Nuno Santos, explicando que não basta voltar aos níveis de 2019.

O ministro das Infraestruturas deixa um alerta aos trabalhadores da TAP: “Uma empresa que dá prejuízo não pode aumentar os custos laborais”. Pedro Nuno Santos acrescentou ainda que espera que não haja recurso a greves e que a empresa não pode correr o risco de pôr em causa o plano de reestruturação negociado com Bruxelas.

A TAP está num processo difícil de recuperação e não tem a margem financeira toda que lhe permita aumentar de forma desorganizada ou desestruturada os custos laborais“, disse o ministro que tutela a empresa à margem da cerimónia de consignação da eletrificação da linha do Algarve.

A TAP está a recuperar níveis de atividade, reconheceu o ministro, e “está a aproximar-se dos valores de 2019, o melhor ano de sempre”, acrescentou. “Mas, nesse ano, a TAP também deu prejuízo, por isso não basta voltar aos níveis de atividade de 2019 para repor as condições que se tinha antes de 2019”, remata Pedro Nuno Santos.

O ministro manifestou o desejo que seja possível conseguir “ter a paz social que a TAP precisa e o país merece” e disse ter a certeza de que “os sindicatos estão conscientes da situação da empresa”. “Esperamos que não haja greves no verão”, disse claramente, porque “as paralisações são altamente disruptivas para a empresa e para o país”. “Creio que o país não compreenderá depois do esforço que fez para salvar a TAP, que ao segundo ano do plano de reestruturação entre numa situação de conflitualidade social”, frisou não querendo dar quaisquer detalhes sobre a reunião de quinta-feira com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

“Os portugueses fizeram um investimento massivo para salvar uma companhia aérea que era muito importante para a economia nacional”, sublinhou Pedro Nuno Santos numa referência aos 3,3 mil milhões de euros injetados na empresa. “Valorizamos o esforço e sacrifício que os trabalhadores da TAP estão a fazer também para salvar a companhia aérea onde trabalham, mas salvar a TAP significou um esforço muito grande pela parte de todos os portugueses”, frisou.

“Foram assinados acordos de emergência e não esperamos outra coisa que não seja o cumprimento” dos mesmos, disse Pedro Nuno Santos. “A TAP ainda é uma empresa a atravessar dificuldades com uma enorme pressão financeira”, a que acresce agora o aumento dos custos dos combustíveis. “A TAP não está propriamente em situação financeira que lhe permita reverter os cortes que foram fundamentais para sustentar a situação da empresa”, frisou.

Recusando comentar o cancelamento do plenário de trabalhadores, que implicaria o cancelamento de 120 voos, Pedro Nuno Santos tentou deitar água na fervura dizendo que, apesar da existência dos acordos de emergência, a administração da TAP está “sempre disponível para ir trabalhando com os trabalhadores para ir fazendo alguns ajustamentos possíveis, que não ponham em causa a situação financeira da empresa, nem os planos de reestruturação negociados e acordados com Bruxelas”. No entanto, por inúmeras vezes, o ministro das Infraestruturas fez questão de frisar que a administração tem total autonomia de gestão apesar de a TAP ser uma empresa pública.

(Notícia atualizada às 13h13 com mais informações)

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Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 348 e já há registos no Alentejo

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os casos identificados mantêm-se "em acompanhamento clínico" e estão "estáveis".

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta sexta-feira mais 20 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, nomeadamente no Alentejo, onde não havia casos até agora. Isto significa que já existem no país 348 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte, Alentejo e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”. Portugal era o segundo país europeu com mais casos confirmados a seguir a Espanha, de acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procurem aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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Bruxelas quer emitir 50 mil milhões em obrigações para financiar NextGenerationEU

  • Lusa
  • 24 Junho 2022

Fundos serão utilizados para apoiar a recuperação económica dos Estados-membros da pandemia no âmbito do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.

A Comissão Europeia quer emitir 50 mil milhões de euros em obrigações da União Europeia (UE) para financiar o programa de estímulo NextGenerationEU entre julho e dezembro, a ser complementado por títulos de dívida.

De acordo com um comunicado do executivo comunitário, os fundos serão utilizados para apoiar a recuperação económica dos Estados-membros da pandemia no âmbito do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.

Paralelamente ao financiamento da NextGenerationEU, a Comissão pode também ser chamada a emitir até nove mil milhões de euros em empréstimos para apoiar a Ucrânia ao abrigo de um novo programa de assistência macrofinanceira (AMF) excecional e até 6,6 mil milhões de euros em empréstimos ao abrigo do programa SURE, um instrumento europeu de apoio temporário para atenuar os riscos de desemprego numa situação de emergência sob reserva dos pedidos dos Estados-membros e da conclusão dos procedimentos pertinentes.

O NextGenerationEU é o instrumento temporário concebido para impulsionar a recuperação da crise da covid-19.

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Este ar condicionado alia tecnologia e sustentabilidade

  • Conteúdo Patrocinado
  • 24 Junho 2022

A Gree, uma marca dedicada à alta tecnologia em climatização, desenvolveu vários ares condicionados ecológicos que combinam tecnologia com sustentabilidade. Conheça-os aqui.

Com os dias quentes a chegar, a necessidade de deixar os espaços mais frescos começa a aumentar e é importante encontrar opções que correspondam a todos os requisitos dos clientes que se preocupam hoje, cada vez mais, com a praticidade, a eficiência e a sustentabilidade.

Para responder a todas estas exigências, a Gree, uma empresa que se dedica à alta tecnologia em climatização, disponibiliza vários ares condicionados que aliam a tecnologia à sustentabilidade, de forma a tornar os aparelhos mais ecológicos.

A empresa tem presença em mais de 160 países e regiões e é considerada a maior fabricante mundial em climatização. Aliás, 1 em cada 3 aparelhos de ar condicionado no mundo é da Gree. Anualmente, a marca produz mais de 65 milhões de unidades dos seus produtos e destina 5% das suas vendas (que corresponde a mil milhões de euros/ano) a I&D.

Atualmente, a Gree possui 126 centros de P&D – pesquisa e desenvolvimento -, 1045 laboratórios de teste de produtos, mais de 15 mil engenheiros e 82280 patentes de tecnologia, das quais 44272 são de invenções próprias.

O vasto investimento em tecnologia e inovação da Gree permite que todos os seus produtos estejam conectados com Wi-Fi, o que lhes dá compatibilidade com o Google Home e Alexa, e ainda promove o seguimento de parâmetros sustentáveis no fabrico e manutenção dos equipamentos.

A preocupação com a sustentabilidade fez com que a marca líder em climatização decidisse só usar o refrigerante ecológico (R32) em todos os seus equipamentos. Além de requerer menos gás, ser menos tributado e ter uma manutenção mais barata, este refrigerante é, também, mais amigo do ambiente.

Vantagens do ar condicionado inteligente

Dentro dos produtos disponibilizados pela Gree, há uma gama doméstica, onde se encontram três tipos de ares condicionados – o U-Crown (alcance alto), o Fair (alcance médio) e o Pular (alcance tático) – cada um deles com diferentes pormenores que podem fazer a diferença no momento de escolha do aparelho. Há, ainda, uma opção mais prática – o ar condicionado Shiny que, pelo facto de ser um aparelho portátil, não precisa de instalação.

Caso tenha um ar condicionado em casa ou no escritório, saiba como pode respirar um ar mais saudável e reduzir o consumo energético do equipamento neste tutorial em vídeo.

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Taxa de poupança dá um tombo para 8,3% no arranque do ano

A taxa de poupança dos portugueses baixou para 8,3% do rendimento disponível no primeiro trimestre, segundo os dados publicados pelo INE.

“A taxa de poupança das famílias atingiu 8,3% do RDB [Rendimento Disponível Bruto], o que correspondeu a uma redução de 2,4 p.p. relativamente ao resultado do trimestre anterior. Este desempenho foi consequência do aumento em 4,1% do consumo privado (taxa de variação em cadeia de 2,3% no trimestre anterior), superior ao crescimento do rendimento disponível (1,4%)”, revela esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Resumindo, nos primeiros três meses deste ano, os portugueses consumiram a um ritmo muito superior ao acréscimo salarial, o que resultou numa descida acentuada da taxa de poupança. Este valor de 8,3% é o registo mais baixo deste o primeiro trimestre de 2020, precisamente o período em que começou a pandemia e o país “fechou” por causa da Covid-19.

O INE, aliás, já tinha explicado o crescimento da economia no arranque do ano com a forte dinâmica do consumo. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 2,6% em cadeia e 11,9% face ao homólogo, tendo Portugal sido o país da União Europeia a registar o maior crescimento.

Taxa de poupança das famílias

Em 2021, com o desconfinamento da economia, a taxa de poupança dos portugueses já tinha baixado para 10,9% do rendimento disponível, aquém dos 12,6% contabilizados em 2020, naquele que foi o valor mais elevado desde 2002, de acordo com a série histórica do INE.

A taxa de poupança mede a parte do rendimento disponível que não é utilizado em consumo final, sendo calculada através do rácio entre a poupança bruta e o rendimento disponível (inclui ajustamento pela variação da participação líquida das famílias nos fundos de pensões). Ou seja, em termos simples, é a fatia do salário que não é gasta.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Défice encolhe para 0,4% do PIB no primeiro trimestre do ano

O défice em contabilidade nacional baixou para 0,4% nos primeiros três meses do ano, aquém dos -6% registados no arranque de 2021. Desempenho beneficiou da diminuição dos apoios pagos devido à Covid.

O primeiro trimestre do ano ainda foi marcado por um défice nas contas públicas, de 0,4% do PIB em contabilidade nacional, a que interessa para comparações internacionais, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira. Mesmo assim, “tomando em consideração exclusivamente o 1º trimestre de cada ano, verificou-se uma melhoria do saldo quer em contabilidade nacional quer em contabilidade pública”, refletindo a recuperação após a pandemia, nota o INE.

“Em contabilidade nacional, o saldo das administrações públicas passou de -6,0% do PIB no primeiro trimestre de 2021 para -0,4% no mesmo período de 2022″, lê-se no destaque do INE, sendo que “o valor das injeções de capital e assunção de dívidas no primeiro trimestre de 2022 foi integralmente destinado a entidades do setor das AP”.

O INE indica ainda que “a necessidade de financiamento do setor das AP diminuiu 1,3 p.p. no ano terminado no 1º trimestre de 2022, representando 1,5% do PIB”. Esta desempenho “foi o resultado conjugado de um aumento da receita (2,5%) e uma diminuição da despesa (-0,3%)”.

O gabinete de estatísticas explica que a variação da despesa corrente foi determinada pela diminuição dos encargos com juros (-3,2%) e dos subsídios pagos (-29,1%), refletindo essencialmente, no último caso, “a forte redução dos apoios pagos às empresas no contexto da mitigação dos efeitos económicos da pandemia”.

Por outro lado, também se verificaram “aumentos das despesas com prestações sociais (0,9%), das despesas com pessoal (0,8%), do consumo intermédio (2,2%) e da outra despesa corrente (0,4%)”. “O crescimento da despesa de capital resultou do aumento do investimento em 3,2% e da outra despesa de capital em 1,3%”, acrescentam.

Economistas citados pela Lusa tinham antecipado que o primeiro trimestre do ano poderia ficar marcado por um ligeiro excedente orçamental, à boleia da melhoria da atividade económica e uma diminuição da despesa com a pandemia, mas tal acabou por não acontecer.

Ainda assim, o INE nota a evolução positiva da receita fiscal (20,1%) e contributiva (8,2%), que “evidencia a recuperação da atividade económica e do mercado de trabalho face ao período homólogo marcado por medidas de confinamento no âmbito da pandemia”.

Em 2021 registou-se um défice de 2,8% do PIB, sendo que o Governo prevê um défice de 1,9% para a totalidade deste ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h35)

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Free Now é mobility partner da Pride Week em Lisboa

Este sábado, 25 de junho, a empresa vai prestar o seu apoio à comunidade LGBTI+ e marcar presença no Arraial Lisboa Pride. 

A Free Now decidiu aliar-se, novamente, à comunidade LGBTI+ e tornar-se mobility partner das atividades da Pride Week em Lisboa, nomeadamente o Arraial Lisboa Pride. Este sábado, 25 de junho, a empresa vai prestar o seu apoio e marcar presença no evento. Para além de um desconto exclusivo de 15% em todas as viagens até à Praça do Comércio, a Free Now vai levar a cabo uma série de ativações no local.

“A Free Now acredita na individualidade de cada pessoa e no direito de serem totalmente livres, independentemente da sua orientação sexual ou identificação de género. Queremos que o público da comunidade LGBTI+ se sinta cada vez mais seguro e apoiado em todas as viagens que faz através da nossa plataforma. Por isso, queremos continuar ao lado de todas as pessoas e contribuir para uma verdadeira inclusão, tornando esta uma das nossas maiores preocupações e esforços enquanto marca que valoriza a igualdade e diversidade”, afirma André Amaro, head of marketing da Free Now em Portugal.

Esta ligação às celebrações da Pride Week em Lisboa vem reforçar a parceria e o apoio da app de mobilidade à Associação ILGA Portugal, numa perspetiva de envolver os seus utilizadores nesta causa, celebrando o amor, a aceitação e a inclusão de todas as pessoas.

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Metro estima que operação no percurso urbano de Coimbra arranque no final de 2024

  • Lusa
  • 24 Junho 2022

Operação do Sistema de Mobilidade na zona urbana de Coimbra deverá arrancar “no final de 2024”, afirmou esta sexta-feira a Metro Mondego.

A operação do Sistema de Mobilidade na zona urbana de Coimbra deverá arrancar “no final de 2024”, afirmou esta sexta-feira a Metro Mondego, após ter sido adjudicada a empreitada do troço entre Coimbra-B e a Portagem.

Apesar de se escusar a indicar datas concretas por as obras ainda não terem começado quer naquele troço quer na linha do Hospital, a Metro Mondego afirmou à Lusa que “é possível avançar” com a operação urbana do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) em Coimbra no “final de 2024”.

Já a operação do troço entre Serpins (Lousã) e a Portagem continua a estar previsto que entre em serviço “no primeiro trimestre de 2024”, frisou fonte oficial da Metro Mondego.

Na quarta-feira, foi publicado o contrato de adjudicação para a empreitada entre Coimbra-B e a Portagem, no portal de contratos públicos Base, que foi celebrado a 20 de maio, entre a Infraestruturas de Portugal e um consórcio composto por uma empresa portuguesa e outra espanhola.

A empreitada, com um valor de investimento de cerca de 34 milhões de euros, tem um prazo de execução de 994 dias, o que leva a conclusão da obra no centro da cidade de Coimbra para março de 2025, caso essa arrancasse neste mês (ainda será necessário um visto do Tribunal de Contas e auto de consignação).

Questionada pela agência Lusa, a Metro Mondego remeteu para a Infraestruturas de Portugal a previsão de data de consignação da obra, referindo que não tem essa informação. Em março, aquando da abertura de um concurso público para o fornecimento de veículos para o SMM, a Metro Mondego apontava para março de 2024 “a entrada em serviço” do sistema.

No Relatório e Contas de 2021, a empresa admitia atrasos que pudessem implicar “ajustamentos, nomeadamente no caminho crítico inscrito no cronograma para início da operação do sistema”, num documento em que a Metro Mondego frisava a intenção de, em 2024, ser “finalmente possível assegurar a plena concretização do SMM”.

Os “ajustamentos” de prazos têm sido recorrentes na execução do SMM. Se no Plano de Atividades e Orçamento para 2021, a Metro Mondego assumia como principal meta colocar em operação o SMM “de forma progressiva, ao longo de 2023”, já no documento do ano seguinte admitia colocar o sistema em operação “ainda no ano de 2023”, entretanto revisto.

O SMM “consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos elétricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.

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Portugal destaca-se na UE ao reduzir emissões de CO2 em 2021

Em 2021, o aumento das emissões de CO2 na UE deveu-se principalmente ao aumento da utilização de combustíveis fósseis sólidos. Portugal e Finlândia contrariaram a tendência e reduziram as emissões.

Em 2021, quando o bloco europeu levantava progressivamente as restrições anti-covid, as emissões de gases dióxido de carbono (CO2) oriundas de combustíveis fósseis na União Europeia (UE) subiram 6,3% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Portugal e Finlândia foram os únicos países que não acompanharam a tendência, tendo sido registado uma quebra nas emissões de CO2 de -5,5% e 1,5%, respetivamente.

De acordo com as estimativas do Eurostat, divulgadas esta sexta-feira, as emissões de CO2 cresceram em 2021 em quase todos os Estados-Membros da UE, com o maior aumento na Bulgária (18%), seguida pela Estónia (13,1%) e Eslováquia (11,4%). Também Itália, Polónia, Espanha e Roménia registaram emissões superiores à média europeia.

Em 2021, o aumento das emissões de CO2 deveu-se principalmente ao aumento da utilização de combustíveis fósseis sólidos (que contribuíram para mais de 50% do aumento). Os combustíveis fósseis líquidos foram responsáveis por mais de 29% do aumento, enquanto 21% podem ser atribuídos ao gás natural. A redução do uso de turfa aliviou ligeiramente o aumento das emissões.

Os dados do gabinete de estatística europeu, indicam que as emissões de CO2 provenientes da utilização de energia, como petróleo e derivados, gás natural, carvão e turfa, são um dos principais contribuintes para o aquecimento global e representam cerca de 75% de todas as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) de origem humana na UE. As condições climáticas (por exemplo, inverno frio ou longo ou verão quente), o crescimento económico, a população, transporte e atividades industriais são alguns fatores que influenciam as emissões.

As emissões de CO2 dos combustíveis fósseis têm origem no país onde os combustíveis são queimados para geração de eletricidade, transporte e produção de aço o que consequentemente impacta as importações e exportações de produtos energéticos, explica o Eurostat. Por exemplo, a importação de carvão para geração de eletricidade leva a um aumento das emissões no país importador. Em contraste, as importações de eletricidade não afetam as emissões do país importador, pois são reportadas no país exportador onde a eletricidade foi produzida.

 

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Apoio para carros elétricos ultrapassa limite em três meses

  • ECO
  • 24 Junho 2022

Segundo o Jornal de Notícias, foram feitos 1.348 pedidos de comparticipação desde março para um limite de 1.300 incentivos a conceder pelo Fundo Ambiental.

O apoio dado pelo Governo para a compra de carros elétricos esgotou em três meses. De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Notícias, esta sexta-feira, as candidaturas já superam o limite de incentivos a atribuir pela tutela tendo sido feitos 1.348 pedidos de comparticipação desde março para um limite de 1.300 incentivos a conceder.

Das 1.348 candidaturas ao cheque no valor de quatro mil euros por beneficiário para descontar na compra de veículos elétrico, disponibilizados pelo Fundo Ambiental, 255 estão aprovadas, 1.053 estão em análise e cinco foram excluídas. Feitas as contas, caso todos os candidatos em análise sejam aprovados, 43 poderão não receber o apoio.

Questionado um possível reforço das verbas, o Ministério do Ambiente afirmou ao Jornal de Notícias que “ainda decorre a avaliação de candidaturas do apoio de 10 milhões de euros para aquisição de veículos elétricos e de mobilidade suave, pelo que o procedimento relativo aos incentivos ainda não está encerrado”. Também as candidaturas destinadas a comparticipar a aquisição de trotinetas, skates, hoverboards, patins, monowheel, triciclos e quadriciclos ligeiros já ultrapassaram as 1.050 permitidas.

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Banco de Portugal alerta para risco de queda dos preços da habitação

Banco de Portugal aponta a redução dos preços no mercado imobiliário residencial como um dos riscos para a estabilidade financeira. Redução do peso da dívida pública também está mais ameaçada.

“A redução dos preços no mercado imobiliário residencial, decorrente de alterações nas condições de financiamento” é um dos riscos apontados no Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, divulgado esta sexta-feira. A entidade liderada por Mário Centeno não quer que a concessão de crédito contribua para o aquecimento do mercado.

“À semelhança do sucedido a nível internacional, e apesar da incerteza originada pela crise pandémica, os preços no mercado imobiliário residencial continuaram a aumentar em Portugal, refletindo, inter alia, a procura de habitação por não residentes, que se manteve, e a escassez de oferta”, assinala o documento. O INE divulgou, na quinta-feira, um aumento de 13% nos preços da habitação no primeiro trimestre do ano, acelerando face aos três meses anteriores.

“Nos últimos anos, o crédito bancário doméstico não tem sido o principal fator subjacente à subida dos preços da habitação. Contudo, no contexto do recente maior crescimento observado no crédito à habitação, é fundamental assegurar que este não passe a assumir um papel determinante para a evolução dos preços no mercado imobiliário“, apela o Banco de Portugal.

Desde o dia 1 abril que vigora uma recomendação macroprudencial que veio limitar os prazos máximos de pagamento dos empréstimos da casa consoante a idade dos titulares. “Uma medida que se tem traduzido numa melhoria do perfil de risco dos mutuários e das características da carteira de crédito à habitação”. O administrador Luís Laginha de Sousa, que fez a apresentação do documento, salientou que o rácio de empréstimo relativamente ao valor do colateral (LTV) da carteira de crédito à habitação “indicia resiliência a uma correção dos preços do imobiliário residencial”. O rácio médio é de 80%.

O Banco de Portugal fez ainda uma análise do risco de correção significativa nos preços praticados no ano passado, explanada numa das caixas do relatório. A conclusão é de que “ao longo de 2021, o risco de correção significativa dos preços da habitação foi avaliado como bastante limitado para o curto e médio prazos“. Assinala, no entanto, que “as circunstâncias atuais e esta análise justificam a necessidade de continuar a monitorizar os riscos no setor imobiliário residencial, em particular, num contexto de normalização da política monetária e de persistência da dinâmica de crescimento dos preços da habitação”.

BdP não espera aumento significativo no malparado

O supervisor assinala que “nos últimos meses, a economia europeia passou a estar sob o efeito simultâneo de dois choques exógenos sem precedentes e de abrangência internacional. A invasão da Ucrânia pela Federação Russa veio, em algumas dimensões, amplificar os efeitos da pandemia de COVID-19”. Além disso, “o balanço de riscos em torno das projeções da inflação está enviesado em alta devido à possibilidade de um conflito mais longo e a constrangimentos adicionais na oferta de energia”, que conduz a uma normalização da política monetária do BCE, com a subida dos juros.

Entre os principais riscos elencados, o Banco de Portugal aponta também a degradação das condições económicas das famílias. “No que respeita à situação financeira dos particulares, a redução do rendimento disponível real devido à inflação e o efeito do aumento das taxas de juro sobre o serviço de dívida, aos quais acresce a incerteza relativa à evolução da atividade económica e do emprego”, sublinha o documento.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, participa na apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira, no Museu do Dinheiro, em Lisboa, 24 de junho de 2022. O Banco de Portugal (BdP) destacou hoje o aumento da probabilidade de incumprimento das empresas, devido ao enquadramento macroeconómico com pressões inflacionistas, como um dos principais riscos para a estabilidade financeira. MÁRIO CRUZ/LUSAMário Cruz/Lusa

O governador, Mário Centeno, não espera, ainda assim, um aumento significativo do incumprimento no crédito. “A resposta breve é não. As questões de incumprimento, em especial de crédito à habitação estão muito relacionadas com o mercado de trabalho e o mercado de trabalho tem demonstrado uma capacidade de resiliência que poucos antecipavam“, apontou. “As projeções para a nossa economia, para a área do Euro, para os EUA e outras jurisdições mostram uma evolução compatível com resiliência do mercado de trabalho, o que é muito positivo”, acrescentou.

O aumento do malparado pelas empresas é, no entanto, um risco apontado. “O aumento da probabilidade de incumprimento das empresas, refletindo o efeito conjunto da vulnerabilidade financeira de algumas empresas, da recuperação incompleta da atividade e da rendibilidade de alguns setores no pós-pandemia, bem como o enquadramento macroeconómico e financeiro atual”.

A subida das taxas de juro, embora beneficiando os resultados, pode levar a um maior incumprimento nas instituições financeiras. “Nos próximos anos, o aumento das taxas de juro deverá traduzir-se numa melhoria da margem financeira dos bancos e num aumento do reconhecimento de imparidades e de perdas potenciais decorrentes da desvalorização dos títulos de dívida a justo valor”.

O endividamento do Estado também é referido. A entidade liderada por Mário Centeno aponta o risco de o “rácio de dívida das administrações públicas em percentagem do PIB não prosseguir a trajetória de redução prevista, derivado da incerteza sobre a atividade económica e do aumento dos custos de financiamento”.

Este instrumento, que é um complemento ao processo de normalização da política monetária, vai com certeza mostrar a determinação do Eurosistema na contenção destes riscos de fragmentação.

Mário Centeno

Governador do Banco de Portugal

O relatório assinala que as taxas de rendibilidade da dívida soberana têm vindo a aumentar desde o final de 2022, refletindo-se também na subida das taxas de rendibilidade de dívida das empresas. “Nos segmentos com maior risco, as taxas de rendibilidade estão já em valores acima dos observados antes da pandemia”, aponta o supervisor.

O governador do Banco de Portugal pronunciou-se ainda sobre a nova ferramenta anunciada pelo Banco Central Europeu para evitar um grande afastamento entre as taxas de juro entre países, devido à diferente perceção de risco. “Este instrumento, que é um complemento ao processo de normalização da política monetária, vai com certeza mostrar a determinação do Eurosistema na contenção destes riscos de fragmentação”, garantiu Mário Centeno.

O responsável afirmou que o desenho da medida “não está ainda fechado”, mas não terá como objetivo limitar um determinado nível de spread (diferença face à taxa da Alemanha). “A avaliação não se reduz a um único indicador”, afirmou Mário Centeno. “Não me parece tão preocupante saber se é mais uma semana, um mês ou dois meses. O importante é a determinação do conselho de governadores”, disse sobre o tempo de aprovação da nova ferramenta.

“Se o mecanismo de transmissão da política monetária não funciona o Eurossistema tem de atuar. Foi o que fez na última década com grande sucesso e é o que continuará a fazer”, disse ainda Mário Centeno.

Criptoativos não constituem ameaça

O Relatório de Estabilidade Financeira debruça-se também sobre o papel da Finança Descentralizada ou “DeFi”, em que as transações são realizadas com recurso a smart contracts (blockchain) sem passar pela banca tradicional, e os cripoativos.

Luís Laginha de Sousa afirmou que o Banco de Portugal “não detetou evidência de que a DeFi e os criptoativos possam constituir uma ameaça à estabilidade financeira”, mas é um “tema que tem de ser acompanhado”.

Não detetámos evidência de que a DeFi e os criptoativos possam constituir uma ameaça à estabilidade financeira.

Luis Laginha de Sousa

Administrador do Banco de Portugal

O documento observa que “apesar do volume global ser pequeno, tal poderá mudar se a atividade de DeFi continuar a crescer a um ritmo acelerado, podendo vir a criar riscos para a estabilidade financeira”. Em 2021, Portugal ocupava a 18.ª posição em termos da adoção de DeFi a nível mundial.

Atualmente, o DeFi é em grande medida não regulado. “Tal deve-se ao facto de ser ainda um domínio relativamente recente, mas também às suascaracterísticass únicas, sobretudo ao seu caráter anónimo e descentralizado”, explica o Banco de Portugal, defendendo que “as autoridades de regulação terão de encontrar um equilíbrio entre a proteção da estabilidade financeira e dos consumidores e a necessidade de não bloquear a inovação”.

(Notícia atualizada com mais informação às 15h10)

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