Alemanha e setor rejeitam fim da venda de carros a combustão em 2035

Governo alemão frisou que não irá alinhar na votação contra o fim da venda destes automóveis, rejeitando a proposta do Parlamento. ACAP subscreve e defende que venda "nunca deverá ser proibida a 100%"

O governo alemão rejeita a proposta, aprovada em Parlamento Europeu, que visa proibir a venda de automóveis a combustão a partir de 2035.

Segundo o Financial Times, o ministro das finanças alemão, Christian Lindner, acredita que vão continuar a existir mercados de nicho para motores a combustão e que por isso uma proibição não só seria errada, como o próprio governo rejeitaria a medida. No mesmo momento, garantiu que a Alemanha continuaria a apostar nos esforços para liderar o mercado dos veículos elétricos.

“A Alemanha não vai concordar com a proibição dos motores a combustão”, frisou o responsável, ecoando as reações do setor no país. A associação automóvel alemã VDA considerou que a decisão vai “contra os cidadãos, contra o mercado, contra a inovação e contra as novas tecnologias”.

O diretor-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) subscreve a posição, afirmando ser contra uma proibição total da venda destes automóveis e defendendo que a discussão deve ser retomada só em 2028. Nessa altura, deve ser feito, também um ponto de situação “sobre o estado da rede de carregamento assim como das diversas soluções tecnológicas”.

“O setor automóvel está fortemente empenhado na descarbonização, mas entendemos que não devem ser tomadas decisões de forma precipitada”, explica Hélder Pedro ao ECO/Capital Verde. “De qualquer modo, consideramos que se e quando for adotada uma medida como a que se preconiza, nunca deverá ser de uma proibição de venda a 100%“, diz.

A proposta da Comissão Europeia para o setor automóvel fixa o objetivo de eliminar a 100% as emissões de automóveis de passageiros ou veículos comerciais ligeiros com motor de combustão interna, ou seja, movidos a combustíveis fósseis. Na prática, tal implica que, a partir de 2035, deixe de ser possível colocar no mercado na União Europeia (UE) este tipo de carros. A medida é uma das várias que consta no pacote Fit for 55′, a estratégia europeia que visa alcançar a redução em 55% das emissões de gases poluentes até 2030.

Apesar desta aprovação, a lei ainda não é definitiva. A votação confirma a posição do Parlamento para as próximas etapas nas negociações que decorrem entre o Conselho da União Europeia, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia.

 

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Afinal ainda não está decidida a sanção disciplinar de Ivo Rosa

O Conselho Superior da Magistratura considera prematuro saber se Ivo Rosa ficará suspenso de funções. Para já, o juiz de instrução tem prazo de 20 dias para contestar e apresentar provas.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) não confirma que o juiz de instrução Ivo Rosa possa vir a ficar suspenso de funções, como resultado do processo disciplinar.

“Nos processos disciplinares, segundo o artigo 117.º do Estatuto dos Magistrados Judiciais, o senhor inspetor faz um relatório que é de arquivamento ou acusação. E tem de comunicar ao arguido. Se for de acusação, o juiz visado (Ivo Rosa) pode contestar e apresentar provas. Findas essas diligências, faz um relatório que pode ou não ser igual ao anterior. E esse relatório vai ao plenário, o vogal do CSM vai dizer se há razões ou não para que o processo seja arquivado ou sanção disciplinar”, sublinhou José Sousa Lameira, vice-presidente do CSM. O que, na prática, significa que o inspetor judicial que tem a cargo esse processo disciplinar pode vir a fazer um novo relatório — depois da contestação ou apresentação de nova provas — diferente do anterior.

“Por isso, quando falamos na eventual suspensão de funções do senhor magistrado, estamos a falar no campo das hipóteses é totalmente prematuro falar disso já.

“Não li, não sei o que lá está, não vi”, declarou José Sousa Lameira, ao ser questionado pelos jornalistas num ‘briefing’ deste órgão de gestão e disciplinar dos juízes.

Esta terça-feira, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) concluiu o processo disciplinar a Ivo Rosa, tendo notificado o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) . Segundo avançou o jornal Observador, o juiz Ivo Rosa foi acusado de ter violado o Estatuto dos Magistrados Judiciais pelo inspetor judicial e pode incorrer numa suspensão de funções. “Mas isso não se sabe de todo ainda porque o inspetor pode ainda vir a decidir arquivar o processo”, explicou José Lameira ao ECO. “Portanto, ainda é muito cedo e são meras conjeturas. E o CSM não sabe nem procurou saber do conteúdo do processo disciplinar que é sigiloso”.

O CSM anunciou em 18 de março o procedimento disciplinar ao juiz Ivo Rosa para apuramento de factos que poderão configurar “infração do dever de obediência à Constituição e à lei” e “interferência ilegítima na atividade jurisdicional de outro magistrado”, notificando então o juiz de instrução quando este estava de baixa médica.

Em causa está um acórdão da Relação de Lisboa que revogou e criticou decisões tomadas por Ivo Rosa que interferiam e anulavam decisões de outros magistrados, designadamente Carlos Alexandre, outro dos juízes do TCIC.

“Terminou o inquérito, tendo o senhor Juiz Ivo Rosa sido notificado da decisão final. Está a decorrer agora o prazo para resposta”, confirmou fonte oficial do CSM, sem esclarecer o sentido da decisão proposta pelo inspetor judicial nomeado para este processo: o juiz desembargador Vítor Ribeiro.

Ivo Rosa está atualmente em exclusividade com a instrução do caso BES e o processo O-Negativo e ainda o processo da Operação Marquês.

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Portuguesa Biciway na corrida ao prémio de melhor projeto do “Eurobike Innovators Prize”

A inovadora estação Urbanfix H2O, da portuguesa na Biciway, entrou na corrida ao prémio de melhor projeto do "Eurobike Innovators Prize".

A empresa de conceção, desenvolvimento e fabrico de equipamentos para promoção da mobilidade em bicicleta, Biciway, situada em Alcabideche, entrou na corrida ao prémio de melhor projeto do “Eurobike Innovators Prize”, com a estação Urbanfix H2O .

A portuguesa Biciway desenvolveu a estação Urbanfix H2O que considera tratar-se de um equipamento inovador. “É a única estação deste género que inclui dez ferramentas, bomba de ar, suporte de lavagem com mangueira e até uma bica de água para consumo humano, para encher as garrafas de ciclismo. Tudo isto em apenas 57×30 centímetros (cm) quando fechada a garra de lavagem”, descreve a marca.

A empresa portuguesa está, assim, candidata na categoria de infraestruturas para a bicicleta naquele que é considerado um dos mais conceituados galardões internacionais dedicados ao setor das duas rodas e mobilidade suave.

Os vencedores são conhecidos na próxima edição da Eurobike, que é “o maior evento do mundo dedicado ao setor das duas rodas e mobilidade suave”, que decorre em Frankfurt, na Alemanha, de 13 a 17 de julho próximo.

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Israelita Shield instala hub de inovação em Lisboa e está a recrutar

Numa primeira fase, a tecnológica pretende apostar em equipas de desenvolvimento, mas futuramente irá incluir também profissionais das áreas de arquitetura de soluções e cloud.

A israelita Shield está a instalar hub de inovação da tecnológica em Lisboa para desenvolver soluções para todos os projetos e clientes a nível mundial. A tecnológica, que fechou em janeiro uma de financiamento da Série A de 15 milhões de dólares, arranca com 12 colaboradores. “Até ao final do ano querem chegar às 20 pessoas na área tech“, esclarece fonte oficial da empresa à Pessoas/ECO.

“A Shield é uma empresa em rápido crescimento. Portugal é uma das nossas iniciativas estratégicas para os próximos anos“, disse Ofir Shabtai, cofundador e CTO da Shield. “Estamos ansiosos por contratar o melhor talento que a Europa tem para oferecer, e acreditamos que muito desse talento reside atualmente em Portugal”, diz.

A Shield fechou em janeiro uma ronda Série A de 15 milhões de dólares, liderada pela Macquarie Capital e OurCrowd, com uma participação significativa da Mindset Ventures, que será aplicada na sua estratégia de expansão e de desenvolvimento da sua plataforma.

Escolhemos Portugal pela qualidade do talento tecnológico que existe. É um país com muito potencial, não só devido às boas universidades e aos bons profissionais, mas também devido ao seu próspero ecossistema tecnológico e empresarial, que já produziu unicórnios e startups no valor de milhares de milhões de dólares, e ao investimento internacional que está a atrair”, diz Nuno Hortênsio, country manager da Shield, citado em comunicado.

Lisboa irá ser o hub de inovação da empresa que atua na área de financial compliance, como surveillance, market abuse, trade reconstruction, record-keeping, 360 investigations, entre outros.

“Com a pandemia, e os novos modelos de trabalho, as empresas começaram a utilizar frequentemente inúmeras ferramentas de comunicação eletrónica – das mais simples, como o Zoom e o WhatsApp, às mais complexas e seguras – o que deu origem a novos riscos e a enormes desafios para a segurança de dados e para os requisitos de conformidade que as empresas financeiras têm de cumprir”, explica o country manager.

“A plataforma da Shield liga-se a todas as fontes de dados e de comunicação, internas e externas, e monitoriza e regista todas as atividades, lançando alertas sempre que uma anomalia é detetada — manipulações de mercado, de preço, problemas regulamentares ou mesmo problema internos como racismo, assédio e bullying. Quando as empresas aplicam a nossa tecnologia de análise comportamental aos dados, os cenários de utilização são infindáveis. Nos próximos tempos continuaremos na esfera dos serviços financeiros, pelo grau de exigência que possuem e a que estão sujeitos, mas depois iremos endereçar todo o tipo de empresas”, refere ainda.

Planos para Portugal

Numa primeira fase, a tecnológica pretende apostar em equipas de desenvolvimento, mas futuramente irá incluir também profissionais das áreas de arquitetura de soluções e cloud. Procura “programadores e gestores de software especializados com experiência em Java, Angular, JavaScript, bem como outros profissionais de TI altamente especializados, que possam desenvolver novas funcionalidades” para a plataforma de IA da tecnológica.

“Neste momento são 12, mas até a final do ano querem chegar às 20 pessoas na área tech“, adianta fonte oficial da tecnológica à Pessoas.

“Temos uma proposta muito atrativa. Trabalhamos com tecnologia de ponta em termos de inovação, oferecemos oportunidades de crescimento profissional extremamente interessantes e projetos desafiantes em todo o mundo. A empresa tem uma cultura muito forte em Israel que vai trazer para Portugal, baseada em princípios de work-life balance e progressão profissional de grande valor e muito justos”, garante Nuno Hortênsio, citado em comunicado.

A Shield irá ainda “estabelecer protocolos com as universidades portuguesas para oferecer oportunidades profissionais e de formação aos jovens.”

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Municípios de Leiria investem mais de meio milhão para otimizar reciclagem e recolha seletiva de resíduos

Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria investe mais de meio milhão de euros em projetos para otimizar reciclagem e recolha seletiva de resíduos. E minimizar a deposição de resíduos em aterro.

Com o propósito de reduzir a deposição de resíduos em aterro e implementar redes de recolha seletiva de biorresíduos, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) vai investir mais de meio milhão de euros. Este envelope financeiro, apoiado pelo Fundo Ambiental, vai ser utilizado num pacote de projetos inovadores para contribuir para “o aumento da quantidade e qualidade da reciclagem dos resíduos recolhidos seletivamente”, divulga a CIMRL em comunicado.

Investir na prevenção e na recolha seletiva contribui para vários objetivos, desde logo assegurar um futuro mais sustentável, e não só no que diz respeito ao cumprimento de metas de reciclagem.

Gonçalo Lopes

Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria

Entre os projetos a desenvolver estão a melhoria dos sistemas municipais de recolha de embalagens e de resíduos de embalagens, “com vista à sua valorização, incluindo a reciclagem e o desenvolvimento do Sistema de Depósito com Retorno (SDR), através da atribuição de prémios aos utilizadores aderentes“, informa a CIMRL.

Estão ainda previstas ações de sensibilização e o envolvimento das comunidades escolares para ajudar a cumprir a meta da separação e reciclagem de biorresíduos que são aqueles biodegradáveis de jardins e parques, alimentares, entre outros. “Os biorresíduos estão presentes sempre que preparamos alimentos para fazer uma refeição e quando deitamos fora os restos de comida, representando, em média, quase 37% do nosso caixote do lixo comum“, explica a entidade que reúne vários municípios de Leiria. O objetivo é, por isso, implementar redes de recolha seletiva de biorresíduos.

Investir na prevenção e na recolha seletiva contribui para vários objetivos, desde logo assegurar um futuro mais sustentável, e não só no que diz respeito ao cumprimento de metas de reciclagem”, afirma o presidente da CIMRL, Gonçalo Lopes. Trata-se, assim, acrescenta, “da transição para uma economia circular e no âmbito do programa do Fundo Ambiental, RecolhaBio – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva”.

A aplicação destes novos projetos vem dar resposta ao cumprimento de metas ambientais no âmbito da reciclagem. Gonçalo Lopes justifica a medida com o facto de “o novo Pacote Europeu dos Resíduos exigir a todos agentes um melhor desempenho em matéria de recuperação dos materiais“. A CIMRL dá como exemplo “a necessidade de utilização de embalagens recicláveis e reutilizáveis que contribui para a prevenção de resíduos e uma melhor gestão dos materiais”.

“Os Estados-membros devem procurar garantir que, a partir de 2030, os aterros não possam aceitar quaisquer resíduos apropriados para reciclagem ou outro tipo de valorização, nomeadamente resíduos urbanos”, conclui o responsável.

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  • ECO + Salesforce
  • 22 Junho 2022

O encontro anual da Salesforce realiza-se a 6 de julho em Lisboa e quer contribuir para consolidar a posição de Portugal como líder de crescimento.

O encontro está marcado para 6 de julho, quarta-feira, no Centro Cultural de Belém. É aí que clientes e responsáveis da empresa líder mundial em soluções de customer-relationship management contarão como estão a fazer frente aos desafios atuais da transformação digital.

Confiança, colaboração e digitalização são as palavras de ordem, num contexto de reconhecimento da tecnologia como facilitadora da adaptação a mudanças rápidas e sustentadas. É que 71% das pequenas e médias empresas (PME) asseguraram que sobreviveram à pandemia graças à digitalização e 42% que aceleraram os investimentos em tecnologia. Dados do Small and Medium Business Trends Report 2021, baseado num inquérito a 2500 responsáveis de PME realizado entre junho e julho do ano passado. O Salesforce Innovation Day Lisboa promete, assim, ser uma ocasião de reflexão num momento-chave para as empresas.

Tendência de crescimento

Com os resultados do primeiro trimestre a apontarem um crescimento anual de 24%, alinhado com o do último ano fiscal, a Salesforce atravessa um bom momento. Naquele período, foi na região EMEA (Europa, Médio-Oriente e África) que se observou um maior aumento de receitas, na ordem dos 35%. E, dentro desta região, a zona sul, que inclui França, Itália, Espanha e Portugal, foi a que liderou a tendência, superando até o valor total reportado nessa região.

A visão da empresa inclui a região ibérica com um dos suportes do crescimento a nível europeu, com o objetivo de alcançar uma faturação global de 50 mil milhões de dólares em 2026.

Relacionar-se com os clientes pode ser mais fácil ou mais difícil do que nunca

Fernando Braz

Country Leader da Salesforce Portugal

Consumidores mais ligados do que nunca

Paralelamente, o relatório State of the Connected Customer da Salesforce revela transformações importantes do ponto de vista dos consumidores: 60% das interações que têm com as marcas ocorrem em canais digitais; 88% acredita que a experiência de compra é tão importante como o produto e 86% considera a confiança uma variável crítica. Em suma, os dados dão conta de uma nova realidade que já não abrange só as grandes empresas, marcada por um “imperativo digital” com novos canais, competências, expectativas, regulações, stakeholders e modelos de funcionamento.

Tendências-chave

Neste contexto, “relacionar-se com os clientes pode ser mais fácil ou mais difícil do que nunca”, considera Fernando Braz, Country Leader da Salesforce Portugal. Segundo o responsável, que será o principal orador do evento, estamos perante “não apenas um novo capítulo, mas um novo manual de instruções” que qualquer empresa deve seguir:

1. Ligar-se ao cliente de forma integrada

Hoje em dia, a ligação ao cliente deve ser total, no sentido de abranger todos os canais disponíveis. Com este propósito, a Salesforce criou o Salesforce Customer 360, que integra as interações que as empresas têm com os clientes ao nível das vendas, serviço, marketing digital e comércio eletrónico. Uma única plataforma permite integrar a informação em todos os pontos de contacto, de forma a garantir uma experiência uniforme e significativa.

2. Construir a sede digital

O trabalho deixou de ser um local físico e transformou-se verdadeiramente no que fazemos a cada dia. Neste contexto, garantir a produtividade requer que as empresas tenham uma sede na nuvem e que, seja qual for o setor em que operam, otimizem a experiência de clientes, colaboradores e parceiros. A Salesforce e a Slack lideram esta mudança através do sistema Slack-First Customer 360, que integra a Slack em todas as soluções da Salesforce Cloud. Uma oportunidade única para remodelar a forma como trabalhamos.

3. Reunir-se com segurança

Quer estejam em casa, regressem ao escritório ou assistam a eventos, colaboradores, clientes, parceiros e comunidades esperam que os ajudem a manter-se seguros. Novidades como a Safety Cloud ajudam a cumprir este propósito, ao permitir implementar uma única fonte de informação para a automatização de provas, verificação de vacinas e criação de protocolos flexíveis de saúde e segurança. Estas inovações integram-se na plataforma Customer 360 e estendem o compromisso de confiança e segurança da Salesforce.

4. Zero emissões

Relatórios de carbono prontos para os investidores, transparência em toda a cadeia de fornecimento. Estas são algumas das possibilidades proporcionadas pela Net Zero Cloud, uma solução que permite aos clientes atuarem na luta contra as alterações climáticas e impulsionar mudanças que reduzam os danos ao planeta. A Salesforce está empenhada em obter 100% de energia renovável em todas as operações globais até ao final de 2022. É, também, fundadora da plataforma 1t.org, focada em mobilizar esforços para a conservação, restauração e crescimento de 100 milhões de árvores até ao final de 2030.

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Porto e Coimbra sem comboios na véspera de São João

Greve de revisores a norte de Pombal causa impactos a partir de quarta-feira até manhã de 24 de junho. Apenas haverá serviços mínimos na sexta-feira na hora de ponta.

As regiões de Porto, Coimbra, Leiria, Aveiro, Guimarães e Marco de Canaveses não deverão ter comboios na quinta-feira. A greve dos revisores deverá impedir a realização de viagens sobre carris na véspera de São João, alertou a CP nesta quarta-feira.

“Nos serviços Internacional Celta, Urbanos do Porto e Urbanos de Coimbra, não se prevê a realização de comboios no dia 23 de junho”, assim avisa a transportadora.

“Para o período entre as 00h00 do dia 23 e as 7h00 do dia 24 de junho, podem ocorrer perturbações muito significativas no dia 23 de junho, com forte impacto nos dias anterior e seguinte, em todos os serviços com origem e/ou destino no Norte de Portugal, Coimbra e Linha do Oeste”, detalha a CP.

Em causa está a greve convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) para quinta-feira para a região a norte de Pombal mas que já terá efeitos no final desta quarta-feira.

Apenas estão previstos mínimos para o feriado de São João nos serviços urbanos do Porto, decretados pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social.

Quanto à linha de Aveiro, na manhã de sexta-feira estão previstas partidas de Porto São Bento às 5h40, 6h50, 7h50 e 8h50, e de tarde às 16h50, 17h45, 18h50 e 19h50 (neste caso, de Porto Campanhã).

Relativamente à linha de Braga, não se realizará o comboio proveniente de São Bento das 00h50 do feriado local de 24 de junho, e de manhã apenas está prevista a realização dos comboios das 6h45, bem como, da parte da tarde, às 16h45, 17h40, 18h40 e 19h45.

Se o destino for Guimarães, os comboios a partir de Porto São Bento realizar-se-ão, de manhã, às 7h25 e 8h25, enquanto de tarde às 18h25.

Quanto ao Marco de Canaveses, não se realizará o comboio das 00:45, mas está prevista a partida de São Bento, de manhã, dos comboios das 5h30 e 7h30, e de tarde das 16h30, 17h30, 18h30 e 19h30.

“Aos clientes que já tenham adquirido bilhete para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Interregional e Regional será permitido o reembolso no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação gratuita, para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”, refere a empresa.

Além da greve dos revisores, está a decorrer uma paralisação ao trabalho extraordinário, dias feriado e tempo de descanso da parte do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, afeto à CGTP.

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Better Factory da Comissão Europeia tem 1,8 milhões para projetos inovadores que conjuguem indústria, tecnologia e artes

Cada equipa deverá integrar uma empresa fabricante de pequena ou média dimensão, uma empresa fornecedora de tecnologia e um artista. Candidaturas decorrem até 25 de junho.

A Better Factory, iniciativa da Comissão Europeia para apoiar indústrias de pequena e média dimensão a inovar e diversificar o seu portefólio de produtos e serviços, tem 1,8 milhões de euros para premiar nove projetos inovadores que combinem indústria, tecnologia e artes.

“As PME europeias enfrentam o desafio de customizar e individualizar os seus produtos e os artistas podem ajudar a reinventar e redesenhar esses produtos. O processo de transformação de uma fábrica convencional numa unidade de produção lean-agile requer uma reconfiguração em tempo real para que possam vir a operar como um sistema ciber físico incorporando a diversas tecnologias avançadas convergentes”, afirma Ana Solange Leal, head of unitResearch and Innovation” da INOVA+.

Os selecionados, além da participação num programa de experiência de 16 meses, terão um reconhecimento financeiro no valor de 200 mil euros.

A Better Factory promove projetos de transferência de conhecimento com o objetivo de liderar a diversificação do portefólio de produtos das empresas fabricantes. Em cada um destes projetos, um artista apoia uma PME no desenvolvimento de produtos novos e personalizados, enquanto uma empresa fornecedora de tecnologia gere a instalação de APPS e serviços adicionais desenvolvidos.

As candidaturas estão abertas até 25 de junho. Mais informações aqui.

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TAP recusa plenário a pilotos que iria afetar 120 voos

"A realização de uma assembleia plenária de pilotos nos termos pretendidos pela Comissão Sindical do SPAC seria apta a causar um dano insuportável na empresa", afirma a transportadora.

A comissão executiva da TAP recusou a realização de um plenário convocado pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) para a próxima sexta-feira de manhã, alegando que a reunião não cumpre os preceitos legais e terá um impacto em cerca de 120 voos.

O SPAC enviou na quarta-feira uma convocatória para uma reunião de Pilotos da TAP para o próximo dia 24 de junho, com início às 7h30 e fim previsto para as 10h30, a ter lugar no interior do refeitório da companhia aérea. “Estima-se que estejam presentes em tal reunião cerca de 400 pilotos”, diz a mensagem a que o ECO teve acesso.

A administração da transportadora aérea negou esta quarta-feira a realização do plenário, numa resposta à comissão sindical do SPAC: “Em face de todo o exposto, cumpre-nos informar que a TAP recusa, para todos os efeitos legais, a realização da reunião de trabalhadores, nos termos indicados na vossa comunicação”.

A companhia argumenta que “a realização de uma assembleia plenária de pilotos nos termos pretendidos pela Comissão Sindical do SPAC e nas atuais circunstâncias seria apta a causar um dano insuportável na empresa e na imagem do país, num contexto de progressiva, mas ainda frágil, recuperação da TAP, cuja sobrevivência está dependente dos auxílios de estado que pressupõem um escrupuloso cumprimento do plano de reestruturação”.

Segundo contas da comissão executiva, a reunião iria “comprometer toda a operação durante um múltiplo desse período, com impacto potencial em cerca de 120 voos já programados e afetando cerca de 20.000 passageiros“.

A TAP alega ainda que não foi apresentada uma proposta que vise assegurar o funcionamento dos serviços de natureza urgente e essencial da empresa, “um requisito reforçado em empresas que operam em setores vocacionados à satisfação de necessidades sociais impreteríveis”, como é o caso da transportadora aérea.

“As reuniões plenárias não visam, nem podem ser utilizadas, para infligir danos ou prejuízos à TAP, cujo funcionamento e sustentabilidade devem ser preservados”, vinca a companhia.

O clima de tensão entre os pilotos e a TAP tem crescido nos últimos dias depois de a administração da companhia ter decidido alterações unilaterais à remuneração, que incluem uma redução de 10% no corte aplicado aos pilotos, inferior ao pretendido por estes.

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Área de milho deverá aumentar 5%, mas impacto no abastecimento nacional será reduzido

  • Joana Abrantes Gomes
  • 22 Junho 2022

Previsão de 78 mil hectares de área semeada de milho não será suficiente para fazer face às necessidades de abastecimento. Tomate é dos poucos produtos a escapar a decréscimo de produtividade.

Apesar da seca, do aumento dos custos de produção e dos preços dos produtos agrícolas e da suspensão das transações comerciais com a Rússia e a Ucrânia, as previsões agrícolas no final de maio apontam para a normal instalação das culturas de primavera. No caso do milho, a área semeada deverá aumentar 5%, para os 78 mil hectares, mas o impacto face às necessidades de abastecimento será reduzido, revelam os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O gabinete nacional de estatísticas justifica as previsões com o facto de a produção nacional de milho representar, em média, apenas um quarto do consumo interno, além de que a Ucrânia era o principal fornecedor nacional deste cereal, ao assegurar uma média de 41% das importações entre 2012 e 2021. Para compensar a suspensão das transações comerciais com a Ucrânia, as importações de milho provenientes do Canadá, Brasil e Polónia “aumentaram significativamente, atingindo 140 mil toneladas” nos dois primeiros meses de guerra, uma quantidade sete vezes superior ao período homólogo.

Ainda assim, “as sementeiras de milho de regadio para grão continuam a decorrer com normalidade, apesar de algum atraso em zonas do litoral Norte (por ainda não se ter concluído o corte das forragens) e do litoral Centro (em resultado da falta de humidade do solo)”, nota o INE, acrescentando que a previsão de área semeada se aproxima muito da média do último quinquénio, apesar da diminuição da área de milho a um ritmo anual de 2,7% nos últimos 36 anos.

Fonte: INE

Quanto ao preço de exportação do milho, que há um ano já tinha atingido os 270 euros por tonelada, chegou a um máximo histórico de 342 euros por tonelada nos portos do Golfo do México, nos EUA, entre a última semana de abril e a primeira semana de maio. A guerra foi mais uma vez “determinante” para este cenário, já que a importância da Ucrânia nas exportações mundiais era “consideravelmente superior” até 2020, com um peso médio de 12%, apenas atrás de EUA, Brasil e Argentina.

Já nos cereais de outono/inverno, o INE prevê que o impacto da seca nas produtividades corresponda a um decréscimo entre 10%, para os cereais praganosos, a 15%, para o trigo duro e a aveia, o que, aliado a uma área semeada historicamente baixa, agravará a dependência do abastecimento externo. De momento, estes cereais “encontram-se em plena maturação, apresentando, de um modo geral, fraco desenvolvimento vegetativo”.

As sementeiras do arroz, por sua vez, têm decorrido com normalidade: no final de maio, estimava-se que cerca de dois terços da área estivesse semeada, apesar do vento forte que se fez sentir nos últimos dias do mês. No entanto, as previsões do gabinete estatístico apontam para um decréscimo de 5% face à campanha anterior, sobretudo devido às obras de manutenção dos canais de rega de Alcácer e Grândola.

Também para a batata está prevista uma diminuição da área semeada, na ordem dos 10% no regadio e dos 15% no sequeiro. A falta de precipitação e humidade no solo, bem como o aumento dos preços dos meios de produção, particularmente dos fertilizantes e dos combustíveis, e a proibição do uso de produtos com clorprofame, são os principais fatores para este decréscimo.

“A colheita da batata de sequeiro iniciou-se sem dificuldades, apresentando os tubérculos qualidade e calibres razoáveis. No entanto, na região do Oeste, onde esta cultura é mais representativa, os batatais apresentam um fraco desenvolvimento vegetativo, pelo que se preveem quebras de 60% face a 2021”, ressalva o INE.

O tomate é dos poucos produtos agrícolas que não terá um decréscimo de área semeada, impulsionado pela perspetiva de subida do preço para a indústria aquando da celebração dos contratos. De acordo com os dados do INE, “a plantação de tomate para indústria decorreu sem interrupções e em boas condições”, sendo a área contratada entre os produtores e a indústria transformadora de 16,5 mil hectares, um aumento de 4% face à campanha passada.

A produção de cerejas foi distinta nas principais regiões produtoras. No Ribadouro, a produtividade deverá ser idêntica à da campanha passada, enquanto a Cova da Beira foi afetada pelas condições meteorológicas, prevendo-se um decréscimo de produtividade de 25%. Os pomares de pessegueiros também terão um decréscimo de produtividade, na ordem dos 10%, devido a floração por precipitação, baixas temperaturas noturnas e formação de geadas.

O INE aponta ainda que, apesar do agravamento da situação de seca meteorológica, com 98,5% do território em seca severa e extrema, apenas existem restrições de rega nos aproveitamentos hidroagrícolas beneficiados pelas albufeiras do Monte da Rocha e da Bavura. Além disso, o volume de água armazenado nas principais albufeiras com aproveitamento hidroagrícola encontrava-se a 67% da capacidade total, não tendo sido um fator limitante para a instalação das culturas anuais de regadio.

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José Bruno Osório é o novo diretor comercial da Galius

José Bruno Osório iniciou o seu percurso na Nors em 2004, tendo desempenhado diversas funções na área comercial e no pós-venda.

José Bruno Osório é o novo diretor comercial da Galius, empresa do Grupo Nors, distribuidora exclusiva dos camiões Renault Trucks em Portugal. O novo responsável pela área comercial da Galius, tem 43 anos, é licenciado em Engenharia Mecânica na FEUP e mestre em Engenharia Automóvel pela Universidade de Chalmers, Gotemburgo.

“É com enorme vontade que abraço este novo desafio no meu percurso de 18 anos no Grupo Nors, estando muito entusiasmado e focado em desenvolver o negócio e assegurar a plena resposta e satisfação às exigências do mercado e dos nossos clientes”, afirma o novo responsável, citado em comunicado.

José Bruno Osório, que assumiu funções dia 1 de junho, iniciou o seu percurso na Nors em 2004, tendo desempenhado diversas funções, quer na área comercial, quer no pós-venda, sempre ligado à comercialização de veículos pesados.

“A entrada do José Bruno Osório para a direção comercial da Galius, representa uma mais-valia para a empresa e para a marca, capitalizando a sua experiência diferenciada e profundo conhecimento ao nível do produto. Este domínio é ainda mais relevante nesta fase que vivenciamos de transição energética e de total comprometimento com o lançamento de soluções orientadas para a neutralidade carbónica e o máximo rendimento”, refere Afonso Martins, CEO da Galius.

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Portugal lidera descida dos preços de Internet fixa na Europa com quebra de 4,7%

  • Lusa
  • 22 Junho 2022

Apritel defende que Portugal lidera na descida dos preços de internet fixa na Europa, com uma quebra de 4,7% contra um aumento de 0,9% nos 27, e cobertura de redes fixas aumenta para os 92,5% em 2021.

A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas (Apritel) afirmou esta quarta-feira que Portugal “lidera na descida dos preços de internet fixa” na Europa, com uma quebra de 4,7% nos últimos 12 meses, contra um aumento de 0,9% na UE27.

“Portugal lidera na descida de preços dos serviços de internet fixa. Na média dos últimos 12 meses, os preços em Portugal para os serviços de internet fixa diminuíram 4,7%”, avança a associação em comunicado.

Segundo a Apitrel, “em paralelo com esta forte redução de preços, a taxa de cobertura de redes fixas de alta velocidade aumentou, tendo atingido em 2021 uma cobertura de 92,5% da totalidade dos alojamentos”.

“Os dados mais recentes do Eurostat, referentes a maio de 2022, demonstram mais uma vez a forte dinâmica competitiva do mercado português de comunicações eletrónicas. Num contexto de aumento generalizado dos preços na economia, os serviços de comunicações nacionais contribuem para uma menor pressão inflacionista na economia nacional, por via de uma evolução abaixo da inflação verificada”, sustenta.

A Apritel alerta, mais uma vez, para que “os comparativos de evolução de preços suportados no IHCP [Índice Harmonizado de Preços no Consumidor] do Eurostat não podem ser utilizados para comparar níveis de preços entre países, apenas a evolução dos mesmos, e com as devidas precauções”.

Conforme explica, “os enviesamentos da análise são tanto maiores quanto maior for a série temporal, na medida em que o IHCP altera os pesos de cada componente, de ano para ano, o que impõe limitações às conclusões que podem ser retiradas de séries históricas longas do mesmo índice”.

“Esse tipo de análise apenas releva para avaliações macroeconómicas, como as da inflação, para as quais o IHCP foi criado”, acrescenta.

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