Innovation in Insurance Awards 2022. Veja os vencedores aqui

  • ECO Seguros
  • 21 Junho 2022

Allianz, Zurich e Mapfre são distinguidas por inovar em Espanha. Por outros países e categorias, Generali, PZU, Bolttech e Discovery conquistam prémios. Entretanto, a Efma é agora Qorus.

A Qorus, como acaba de ser rebatizada a Efma, e a Accenture premiaram as inovações e projetos que estão a dar nova forma aos modelos de negócio nos seguros. Os distinguidos da sétima edição anual dos Innovaton in Insurance Awards 2022 foram anunciados num evento virtual. Entre os vencedores, destaque para:

  • AIA (Tailândia), aplicação móvel de Vida, saúde e bem-estar, venceu na categoria Connected Ecosystems & Marketplaces 2022. Nesta categoria, Allianz (Alemanha) obteve o prémio prata, com um serviço internacional de participações de sinistro, enquanto a Axa (França) levou o bronze, pela sua plataforma digital de cuidados de Saúde.
  • Bolttech (Singapura), celebrou o primeiro prémio como Insurtech 2022, pela solução Click-to-Protect, uma ferramenta de diagnóstico para dispositivos móveis (novos ou usados), desenvolvida para operar como marca branca, sem necessidade de ser adaptada a outras aplicações (app).
  • Discovery (África do Sul), já premiada na edição anterior, volta a ser distinguida este ano. Além de arrecadar o Global Innovator 2022, principal galardão do evento, levou o prémio Product And Service Innovation 2022. A Discovery distingue-se por amplo leque de projetos e aplicações na área de Saúde, serviços hospitalares, vacinação Covid, segurança rodoviária e localização de veículos roubados.

Por se reinventarem e serem disruptivas em diversas categorias (automação, IA, experiência de cliente e sustentabilidade), umas premiadas com prata e outras bronze, companhias como Allianz España, Zurich em Espanha, Mapfre (Espanha), Generali (Itália) a polaca PZU, Aésio (França), Bradesco Seguros (Brasil) e a chinesa Ping An também conquistaram distinções nos Innovation in Insurance Awards 2022.

Salientando capacidade inovadora e de reinvenção apresentada pelos concorrentes, Silvia Milian, responsável pela área de seguros na Accenture, afirmou: “A seguradora do futuro pode ter um impacto positivo na sociedade, influenciando comportamentos e contribuindo para práticas industriais mais seguras, mais verdes e mais inclusivas, tem como evidenciado pelas candidaturas,” com enfoque crescente na sustentabilidade.

Na edição deste ano, o concurso arrancou com 398 projetos apresentados por 251 entidades oriundas de 44 países, menos do que as 460 submissões, de 289 entidades e 55 países mobilizados no evento anterior. Os vencedores representam sete categorias e foram eleitos por um júri composto por 37 personalidades, incluindo executivos de carreira de seguradoras de todo mundo.

Cada projeto candidato foi avaliado em função de 3 critérios: originalidade; potencial estratégico de competitividade no longo prazo com retorno de investimento; adaptabilidade a diferentes mercados e países.

Efma é agora Qorus

Sediada em Paris e afirmando mais de meio de século de atividade como non-profit a reunir acervo de conhecimento e inovação na gestão de banca e seguros, a Efma acaba de operar um rebranding, adotando nova designação e redefinindo posicionamento de marca. Redenominada Qorus, a associação assume aposta numa transformação organizacional, para ser mais global, mais digital e mais orientada para a comunidade. Procurando maior alcance global, a Qorus também quer deixar de ser vista como uma organização limitada à Europa.

Pronunciar o novo nome remete para o imaginário da palavra chorus (coro), significando dinâmica e movimento uníssono orientado para objetivos e interesses comuns, descreve em comunicado.

Perspetivando reforço de posicionamento, como um espaço de neutralidade onde os membros (e não membros) poderão contribuir para o futuro da relação entre serviços financeiros e decisores de outros setores, a entidade também reformulou o website e pretende ampliar o networking digital.

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“Mais do que investir em profissões, há que investir nas competências”, afirma Durão Barroso

O "Estado da Nação", da FJN, aponta em direção a um novo paradigma, em que as pessoas olham para o mercado de trabalho à procura de um cluster de profissões que partilham um conjunto de competências.

Os dados confirmam-no: Portugal tem um problema “sério” no que toca a qualificações. Apesar de termos a geração mais qualificada de sempre, o ritmo de aumento das qualificações é significativamente mais acelerado do que a evolução da produtividade do país, o que determina os baixos salários, revela o relatório de 2022 “Estado da Nação”, elaborado pela Fundação José Neves (FJN). E no que toca aos empregadores, Portugal é dos países da União Europeia onde mais empregadores não terminaram o ensino secundário (47,5%), número que é três vezes superior à média europeia. Investir em competências, em vez de profissões, é fundamental para fazer frente a estes desafios, considera a fundação e reforça Durão Barroso.

“Mais do que investir em profissões, os jovens — e não só, porque a educação também se deve fazer ao longo da vida — devem investir nas competências”, diz Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia, durante o evento anual de apresentação das conclusões do relatório deste ano.

O documento da FJN aponta, precisamente, em direção a um novo paradigma no mercado de trabalho, mais voltado para as competências, em vez das profissões. “Num mundo em que as profissões que aos mais jovens vão ter ainda não foram, muito provavelmente, criadas, estarmos fixados num modelo em que as pessoas olham para o seu futuro baseadas na correlação ‘formação de base e uma profissão’ ou com um grupo de profissões muito adjacente, já não é mais a forma de se olhar para o futuro”, defende Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves, em conversa com a Pessoas.

Neste novo paradigma que propomos o importante são as competências e a aprendizagem que cada um dos indivíduos faz. Isso permite-lhes, depois, olhar para o mercado de trabalho, não à procura de uma profissão específica, mas de um grupo de profissões que partilham, em grande medida, um conjunto de competências.

Carlos Oliveira

Presidente executivo da Fundação José Neves

“Neste novo paradigma que propomos o importante são as competências e a aprendizagem que cada um dos indivíduos faz. Isso permite-lhes, depois, olhar para o mercado de trabalho, não à procura de uma profissão específica, mas de um grupo de profissões — aquilo que chamamos cluster de profissões — que partilham, em grande medida, um conjunto de competências.”

Com esta visão, as pessoas podem olhar para o mundo do trabalho e para a transição para o mercado laboral, ou para a sua própria progressão de carreira, nesta perspetiva de olhar para um cluster, “sabendo que, se desenvolverem algumas competências ao longo da vida adjacentes às que já têm de base, vão conseguir fazer transições de carreira, seja na mesma empresa ou noutra empresa”, bem como “ter um perspetiva muito mais futurista do mercado de trabalho”.

Consulte aqui a entrevista exclusiva de José Manuel Durão Barroso ao ECO/Pessoas.

Competências na área da digitalização são, para Durão Barroso, “essenciais”. “Aliás, a União Europeia colocou este tema numa das suas prioridades, e bem!”

“Além disso, tudo o que tem a ver com novas tecnologias e tecnologias desde a inteligência artificial, porque é uma tecnologia horizontal, não é um setor. É algo que já está a mudar toda a nossa produção de bens e serviços”, continua o também ex-primeiro-ministro de Portugal.

O ideal, na sua opinião, seria combinar a formação técnica com o investimento nas humanidades, na capacidade de compreender, analisar e criticar o mundo. “Temos de adaptar os modelos de educação a um mundo que está em cada vez maior transformação. É um grande desafio, e em há Portugal ainda há muito por fazer.”

Na Fundação José Neves, a tendência observada tem sido já nesse sentido: um aumento da procura por todo o tipo de competências, mas, sobretudo, pelas skills digitais. Ao mesmo tempo, “há um aumento importante da procura por competências mais transversais, isto é, competências como a comunicação, criatividade, adaptabilidade e também de trabalho em equipa”, detalha Carlos Oliveira.

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“É inevitável ser uma preocupação” a execução do PT2020, diz presidente da AD&C

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

A presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão admite que, tendo em conta as perturbações causadas pela pandemia, “é inevitável ser uma preocupação” a execução do Portugal 2020.

A presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C), Cláudia Joaquim, disse esta terça-feira que, tendo em conta as perturbações causadas pela pandemia, “é inevitável ser uma preocupação” a execução do Portugal 2020 (PT2020), durante uma audição no Parlamento.

A responsável, que foi ouvida na Subcomissão para o Acompanhamento dos Fundos Europeus e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, quis “frisar o atual contexto”, e em que não há “um PT 2020 e 2030 com uma transição normal de quadros”.

Houve uma pandemia, tivemos o PRR, o REACT, numa necessidade de execução de emergência. E, de facto, esse tem sido um desafio muito grande, incluindo para a AD&C e para as entidades do ecossistema de fundos”, reconheceu.

De acordo com Cláudia Joaquim, “houve uma interrupção e mudança” com a pandemia e “isso determinou um ajustamento”, incluindo com o alinhamento dos programas com o PRR.

“As medidas para assegurar a execução são as normais”, assegurou, indicando que esse desafio também se coloca “com a execução do PT 2020 em simultâneo com a do PRR e um arranque de um quadro comunitário e são estas peças no tabuleiro que estão a ser jogadas e articuladas entre si”. Por isso, “a execução do PT 2020 é inevitável ser uma preocupação”, sublinhou, garantindo que o “será para todos os Estados-membros”.

Quanto às medidas, Cláudia Joaquim destacou o overbooking, ou seja, o apoio de projetos a mais, que ficam em lista de espera, para acautelar os que falham, “para que haja uma garantia plena de execução de fundos, mas também significa que deve haver critérios de prudência e proporcionalidade associado à bolsa de recuperação porque é muito importante intensificar” este trabalho, destacou.

“A atipicidade desta conjugação de fundos, o facto de estarmos num contexto de pós-pandemia e com a guerra, que tem estes impactos, não significa que a transição entre quadros não esteja a decorrer, inclusive e com os mecanismos que foram usados em anteriores quadros e que a própria comissão considera como boas praticas porque permitem o uso integral dos fundos”, garantiu.

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Nos, Arena e Fuel lideram rankings de investimento em publicidade em maio

No acumulado do ano, Modelo Continente é o maior anunciante. Carat e Fuel lideram nas agências de meios e criativas.

A Nos foi o maior anunciante do país em maio. A preços de tabela (sem os descontos aplicados), a operadora investiu em publicidade 40,3 milhões de euros. O Modelo Continente foi o segundo maior anunciante do mês, com 39,9 milhões, e na terceira posição surge a Unilever Fima, com 31,3 milhões. Altice Portugal, Pingo Doce, McDonald’s Portugal, Lidl, European Home Shopping, Worten e Ediclube integram, nas sete posições seguintes, o ranking mensal dos 10 maiores anunciantes do país elaborado pela MediaMonitor, empresa do grupo Marktest.

No ranking das agências de meios, a Arena surge na primeira posição, tendo sido responsável por um investimento de 128 milhões. Seguem-se, sempre a preços de tabela, a Carat com 127,1 milhões e a OMD com 109,5 milhões. Wavemaker, Initiative, Havas Media, Starcom Mediavest Group, Mediacom Portugal, Zenith e Mindshare são as restantes agências que integram o top 10.

Nas agências criativas a liderança é da Fuel. Havas Worldwide e Partners ocupam as posições seguintes, num top 10 que também integra a VMLY&R, a TBWA Lisboa, a BBDO Publicidade, a Wunderman Thompson, a Publicis, o Escritório e a McCann Erickson Portugal.

No acumulado do ano, Modelo Continente é o maior anunciante, com 161,9 milhões de euros. Altice Portugal, com 140,3, e Ediclube, com 134,4 ocupam as restantes posições do pódio. Nas agências de meios a primeira posição é ocupada pela Carat, com 602,7 milhões a preços de tabela. Seguem-se Arena e OMD, com 496,9 e 443,9, respetivamente. Fuel, Havas Worldwide e Partners são as agências criativas que, no acumulado destes primeiros cinco meses, lideram o ranking MediaMonitor.

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BE quer ouvir ERSE e REN sobre lucros excecionais na energia

No dia 15 de junho, em apenas quatro horas, os produtores de eletricidade terão ganho mais de 600 mil de euros, dado um preço anormalmente alto no mercado grossista.

O Bloco de Esquerda pede uma audição acerca das condições em que ocorreu, durante quatro horas, a venda de eletricidade no mercado grossista português seis vezes acima do preço médio diário, “resultando na sobre-remuneração de determinado(s) produtor(es) em mais de 600 mil de euros”.

Nesta audição, o partido pretende ouvir a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), da Redes Energéticas Nacionais (REN) e do Operador de Mercado Ibérico de Energia – Portugal (OMIP), lê-se na nota partilhada pelo partido com os meios de comunicação.

O pedido tem como base uma notícia avançada pelo jornal Expresso, que apontava que, a 15 de junho, entre as 20 horas e a meia noite, no mercado grossista português, foi vendida eletricidade de fonte hídrica, por 1200 euros por megawatt-hora (MWh). “Este valor equivale a mais do sêxtuplo do preço médio diário”, acusam os esquerdistas, completando: no mesmo período, o preço no mercado espanhol oscilou entre 339 e 173 euros/MWh. No restante do dia, não existiram diferenças entre os mercados dos dois países e a 16 de junho, os preços rondaram os 180 euros/MWh.

No mesmo artigo, o jornal afirma ter contactado a EDP, já que esta detém a maior parte da capacidade hídrica existente em Portugal – a tecnologia que dominou as quatro horas em causa-, e a empresa rejeita ter tido responsabilidades nos preços do mercado intradiário.

 

 

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UTAO estima em 1.403 milhões de euros impacto orçamental das medidas Covid e anti-inflação

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

As medidas que o Governo tem em marcha para fazer face à Covid e à guerra na Ucrânia agravaram o saldo global das administrações públicas, em contabilidade pública, em 1.403 milhões até abril.

As medidas de mitigação do impacto da pandemia, do pacote “inflação e Ucrânia” e do PRR agravaram o saldo global das administrações públicas, em contabilidade pública, em 1.403 milhões de euros até abril, calcula a UTAO.

De acordo com o relatório que analisa a evolução orçamental de janeiro a abril, em contabilidade pública, da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), divulgado esta terça-feira, “no final do mês de abril o efeito direto conhecido das medidas de mitigação dos malefícios da doença Covid-19 e do pacote “inflação e Ucrânia”, bem como das medidas do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], agravou o saldo global em 1.403 milhões de euros”.

Os técnicos do parlamento que dão apoio aos deputados assinalam que as medidas de política Covid-19 “prejudicaram” o saldo global em 1.239 milhões de euros, reduzindo “significativamente o seu impacto” (– 1.052 milhões de euros) face ao período homólogo (2.290 milhões de euros).

O relatório indica ainda que a despesa com medidas de política destinadas à mitigação dos efeitos da inflação no poder de compra das famílias e no custo de produção de certos setores agravou a posição orçamental em 165 milhões de euros.

Já a despesa respeitante à implementação do PRR, na componente subvenções, ascendeu a 54 milhões de euros, “mas o seu impacto sobre o saldo global é nulo, uma vez que até ao final do mês de abril foi inteiramente financiada por subvenções comunitárias (instrumento Next Generation EU)”.

A UTAO dá ainda nota que, de acordo com o Orçamento do Estado para 2022, na totalidade do ano prevê-se uma “redução significativa” face à execução de 2021 do esforço financeiro das Administrações Públicas portuguesas com as medidas destinadas ao combate à pandemia.

Prevê que as medidas do pacote ‘inflação e Ucrânia’ agravem mais o saldo global do que as medidas Covid-19. Prevê, ainda, que a concretização do PRR execute um montante muito expressivo de despesa e um impacto relativamente diminuto no saldo”, referem.

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PS recua e propõe revogar artigo 6.º da Carta de Direitos Humanos na Era Digital

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

Socialistas recuam e entregam projeto para revogar polémico artigo da carta dos direitos digitais que versa sobre a desinformação. Liberais e Chega também propõem eliminação.

O PS entregou na Assembleia da República um projeto de lei para revogar o polémico artigo 6.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, depois de na legislatura passada ter recusado fazê-lo.

Os socialistas querem revogar quase todos os pontos do artigo relativo ao direito à proteção contra a desinformação, mantendo apenas o primeiro, que estabelece que “o Estado assegura o cumprimento em Portugal do Plano Europeu de Ação contra a Desinformação, por forma a proteger a sociedade contra pessoas singulares ou coletivas, de jure ou de facto, que produzam, reproduzam ou difundam narrativa considerada desinformação”.

O artigo 6.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital refere também que considera-se desinformação “toda a narrativa comprovadamente falsa ou enganadora criada, apresentada e divulgada para obter vantagens económicas ou para enganar deliberadamente o público” – como “a utilização de textos ou vídeos manipulados”, excetuando-se “meros erros na comunicação de informações, bem como as sátiras ou paródias” – que “seja suscetível de causar um prejuízo público, nomeadamente ameaça aos processos políticos democráticos, aos processos de elaboração de políticas públicas e a bens públicos”.

Ainda nos termos deste artigo, “todos têm o direito de apresentar e ver apreciadas pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social queixas contra as entidades que pratiquem os atos previstos no presente artigo” e “o Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factos por órgãos de comunicação social devidamente registados e incentiva a atribuição de selos de qualidade por entidades fidedignas dotadas do estatuto de utilidade pública”.

O PS vem propor a revogação destas alíneas e defende que, “através desta alteração pontual, circunscreve-se para futuro a norma do artigo 6.º da Carta, onde se consagra a proteção contra a desinformação, à previsão de uma articulação necessária com o Plano Europeu de Ação contra a Desinformação, e da qual se retiram com propriedade os conceitos determinantes (e em evolução) a devida articulação com a reflexão e respostas europeias, enfatizando a dimensão supranacional que a matéria convoca, de forma adequada e proporcional e sem condicionar o debate que a ordem jurídica portuguesa tem vindo a desenvolver sobre a matéria”.

No projeto, os socialistas referem que “a querela recentemente centrada em torno de um dos muitos artigos da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital tem desviado as atenções dos pontos mais difíceis de gerir da agenda mediática da era digital”, em “pouco contribuindo para a questão essencial que o próprio combate à desinformação convoca”.

O PS aponta igualmente que, “ao procurar enfrentar num diminuto conjunto de normas inseridas no artigo 6.º da Carta as ameaças decorrentes do fenómeno da desinformação, o legislador, num primeiro momento com uma amplíssima maioria, assumiu como possível uma missão que se tem revelado impossível no quadro de instrumentos disponíveis e a partir apenas do ponto de intervenção nacional”.

Liberais e Chega apoiam socialistas

Também a Iniciativa Liberal apresentou um projeto de lei com o objetivo de revogar o artigo 6.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, por considerar que esta norma se afigura “como o primeiro passo para a criação de um ‘Ministério da Verdade’ capaz de controlar a opinião o que os cidadãos expressam na internet”.

O tema vai ser debatido no parlamento na próxima semana (dia 29 de junho), um agendamento do Chega que também apresentou uma iniciativa no sentido de revogar o artigo relativo ao direito à proteção contra a desinformação.

A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, que resultou de projetos de PS e PAN, foi aprovada por maioria em abril sem votos contra, e entrou em vigor em julho.

Na legislatura passada, CDS e Iniciativa Liberal tentaram revogar o polémico artigo 6.º, mas viram as suas propostas rejeitadas, com os votos contra do PS (à exceção de quatro deputados), BE, PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

O PS também apresentou um projeto nesta altura, que desceu a comissão sem votação juntamente com outro do PAN, mas acabaram por caducar com o fim da legislatura. Na altura, os socialistas defendiam que o artigo carecia “de regulamentação” e propunham que os selos de qualidade fossem atribuídos por “entidades criadas por pessoas coletivas de utilidade pública do setor cultural”.

Na sequência das dúvidas e críticas suscitadas, o Presidente da República e a Provedora de Justiça pediram a fiscalização da constitucionalidade daquela norma ao Tribunal Constitucional.

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Greve teria um “impacto crítico para o nosso futuro”, diz CEO da TAP

Christine Ourmières-Widener considera que uma paralização não seria compreensível para o país e pediu "respeito" aos sindicatos. Mais de 80% dos trabalhadores vão continuar com cortes.

Os sindicatos subiram o tom das críticas à administração da TAP depois das últimas alterações unilaterais à remuneração, que incluem uma redução de 10% no corte aplicado aos pilotos, com estes a admitirem avançar para uma paralisação. A presidente executiva considera que uma greve poderia comprometer o futuro da companhia aérea.

“Todos os trabalhadores da TAP compreendem a situação e compreendem que qualquer interrupção da operação terá um impacto crítico para o nosso futuro”, afirmou Christine Ourmières-Widener, numa conferência de imprensa esta tarde na sede na empresa, quando questionada sobre a possibilidade de uma greve.

A ameaça foi deixada na segunda-feira pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC). Reagindo às medidas comunicadas pela comissão executiva da transportadora aérea, que decidiu unilateralmente uma redução de 45% para 35% do corte salarial aplicado a estes profissionais, inferior ao por eles pretendido, o SPAC afirmou que “cada vez mais paira no ar a sensação de que a Administração da TAP está a tentar empurrar os pilotos para uma greve, na esperança de que assim obtenha a justificação miraculosa que iluda os contribuintes, sobre os fracos resultados que os consecutivos erros de gestão estão a causar”.

“Veremos, mas não considero que esse seja um cenário compreensível”, disse também a CEO da TAP. “Se estamos nisto juntos, se compreendemos como o país decidiu salvar a empresa e injetar tanto dinheiro… isso é uma grande responsabilidade”, acrescentou.

Além da redução do corte e da reposição do subsídio de aterragem para os pilotos, a TAP decidiu também atualizar o salário mínimo garantido (valor que não pode ser sujeito a cortes) de todos os trabalhadores para 1.410 euros, com retroativos a janeiro. Apesar desta alteração, 82% do pessoal continuará com reduções. As novas condições serão aplicadas já com o próximo salário, precisou a responsável.

Além do SPAC, que acusou a comissão executiva da companhia de “terrorismo empresarial”, o maior sindicato que representa os tripulantes de cabine, o SNPVAC, veio hoje criticar a administração por querer “enfraquecer qualquer posição mais radical dos sindicatos”.

A presidente executiva da companhia justificou a decisão unilateral com a falta de acordo com os sindicatos, mas não só. “Achámos que era o correto a fazer, era justo. É algo que a TAP pode pagar porque estamos a seguir o plano de restruturação. Não podemos ir mais longe por causa da situação da companhia. Estamos a voar mais, mas a situação é ainda muito desafiante”.

A CEO da TAP pediu, no entanto, outra atitude por parte dos sindicatos. “No futuro, esperava respeito de ambos os lados. Nós respeitamos todos os sindicatos e a minha expectativa é ter em troca o respeito de todos os parceiros. Podemos concordar em discordar, sobretudo num mundo em crise, mas o respeito não deve ser esquecido. Falo em respeito porque vi algumas declarações e para mim é essencial como base”.

Mais de 500 contratações este ano

Quem também foi muito crítico da decisão foi o presidente do PSD. “Isto é um revoltante desrespeito pelos portugueses que trabalham com salários miseráveis e, deles, ainda têm de tirar milhões de euros de impostos para despejar na TAP”, escreveu Rui Rio no Twitter.

Não sou uma política, esse não é o meu papel. Olho para o plano e para o que estamos a cumprir. O nosso aumento de oferta para este verão está acima do que estava planeado”, responde Christine Ourmières-Widener quando confrontada com as críticas do líder social-democrata.

“Quando o acordo foi assinado com os pilotos no ano passado, foi em troca da proteção de um número de postos de trabalho e da estrutura do seu trabalho. O número de postos de trabalho que têm de ser protegidos são muito diferentes do que tínhamos estimado, por isso para nós é o correto a fazer. Imagino que para outros seja difícil perceber este racional, mas para nós ele existe, justificou a CEO da transportadora aérea.

Além das alterações nas condições laborais, a companhia está também a contratar. A presidente executiva referiu que já entraram perto de 300 novos tripulantes de cabine e mais de 200 colaboradores para o pessoal de terra.

A responsável deixou a promessa de continuar com as negociações sobre os novos acordos de empresa (em substituição dos acordos de emergência em vigor até ao final de 2024), mantendo a esperança em conseguir um desfecho ainda este ano.

Nas próximas semanas a empresa vai avançar com sessões de esclarecimento para os trabalhadores. O objetivo é informar o que está a ser feito, “mostrar que não são apenas os trabalhadores a contribuir para o plano de reestruturação, dar-lhes mais informação sobre todas as iniciativas de cortes de custos, sobre a estrutura da frota, para que percebam porque estamos a escolher este tipo de aeronaves e não outro”, apontou.

Aos sindicatos foi também prestada mais informação sobre a mudança para um novo edifício. Christine Ourmières-Widener referiu que foi mesmo organizada uma visita ao campus da TAP junto ao aeroporto de Lisboa, “porque alguns não conheciam as condições de algumas estruturas que não são o que eu esperava para os nossos trabalhadores”. “É uma discussão que está a decorrer. A nossa intenção não é ter um impacto negativo nos trabalhadores por causa da mudança, pelo contrário”, garantiu.

As condições no aeroporto de Lisboa também foram tema, com a CEO da TAP a revelar que a companhia está em conversações com o SEF para agilizar uma passagem mais rápida para os passageiros com voos de ligação. Sobre o aumento da capacidade aeroportuária na capital, a responsável afirma que a empresa “quer continuar a crescer e que um novo aeroporto será muito bem-vindo”, mas trabalhará com qualquer que seja a solução adotada.

Questionada sobre a sua manutenção à frente da TAP depois das críticas dos sindicatos, Christine Ourmières-Widener responde que “é uma questão para o Governo. O meu compromisso é completo, ainda tenho uma paixão por esta companhia. Espero ter uma longa relação com os sindicatos, para mostrar que o que estamos a fazer está certo”.

Em resposta à TSF, o Ministério das Infraestruturas garantiu que mantém a confiança total na presidente executiva da companhia aérea.

(Notícia atualizada às 19h23)

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“Os portugueses ficam demasiado tempo no sistema educativo. Chegam muito tarde ao mercado”, diz OCDE

As empresas têm um papel fundamental na formação, considera a OCDE. No entanto, em Portugal, apesar de haver uma obrigação legal, apenas 16% das empresas dá, realmente, formação às suas pessoas.

São as pessoas com maiores habilitações e mais competências que continuam a investir na formação contínua ao longo da vida. É uma tendência nos países da OCDE, mas em Portugal o problema é mais fundo. “As pessoas em Portugal ficam demasiado tempo no sistema educativo. Chegam muito tarde ao mercado de trabalho, em vez de ver o local de de trabalho como um local de aprendizagem contínua, onde se continua a expandir a carreira”, diz Andreas Schleicher, diretor para a educação e competências da OCDE, durante a apresentação do relatório “Estado da Nação sobre Educação, Emprego e Competências em Portugal”, de 2022, elaborado pela Fundação José Neves (FJN) e divulgado esta terça-feira.

As empresas têm um papel fundamental a assumir neste campo. No entanto, a aposta das empresas na formação dos seus colaboradores continua baixa, revela o “Estado da Nação”. Em Portugal, apesar de haver uma obrigação legal, apenas 16% das empresas dá, realmente, formação às suas pessoas. “Precisamos também de um aumento muito significativo desses rácios”, alertava Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves, em conversa com a Pessoas.

Uma opinião partilhada por Andreas Schleicher. “Bons locais de trabalho devem ser sempre bons locais de aprendizagem. E a própria economia favorece as empresas que investem na formação contínua dos seus funcionários”, defende.

Não se trata de prolongar os estudos. A longo prazo, diria mesmo que as pessoas, em vez de acumularem diplomas, deveriam receber um budget para decidirem o que querem aprender e em que momento das suas vidas querem aprender.

Andreas Schleicher

Diretor para a educação e competências da OCDE

“Não se trata de prolongar os estudos. A longo prazo, diria mesmo que as pessoas, em vez de acumularem diplomas, deveriam receber um budget para decidirem o que querem aprender e em que momento das suas vidas querem aprender”, sugere o diretor para a educação e competências da OCDE.

“As pessoas deveriam ter esse budget e não ser apenas o Governo a investir em instituições formais de ensino”, continua. Até porque o objetivo deve ser, cada vez mais, uma “abordagem individual mais personalizada à aprendizagem”. Quer isto dizer que talvez também tenhamos de pensar em locais de aprendizagens diferentes.

“Estamos muito fixados na escola ou na universidade. Acredito que temos de pensar numa gama mais ampla de oportunidades e ambientes de ensino”, conclui Andreas Schleicher.

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Portugal capta 32,7 milhões para energia e clima e lidera projeto inovador de gás natural

Na última ronda de resultados para o fundo europeu Horizonte Europa, 21 entidades portuguesas angariaram 12,5 milhões de euros para 11 projetos.

Portugal já captou um total de 32,7 milhões de euros no Horizonte Europa em projetos sobre clima, energia e mobilidade, um valor que representa cerca de 2,1% do financiamento disponível (300 milhões de euros) neste tema. Na última ronda, na qual foram angariados 12,5 milhões, o Hyfuelup, projeto que vai desenvolver uma tecnologia de produção de gás natural renovável a partir de resíduos, foi um dos 11 que conseguiram financiamento.

Temos tido uma taxa de sucesso maior do que a média europeia, a média é na ordem dos 20% e nós estamos na ordem dos 22% (com outros programas incluídos), o que quer dizer que nós nestas áreas, clima, energia e mobilidade, estamos de facto bastante competitivos e capazes de atrair bastante financiamento”, sublinhou a presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), Joana Mendonça, em declarações à agência Lusa.

A responsável sublinhou também a “capacidade” de Portugal em participar nos consórcios europeus, situação que considera “critica” para o aumento da competitividade, inovação e capacidade de internacionalização de empresas e instituições.

Na última ronda de resultados, 21 entidades portuguesas angariaram 12,5 milhões de euros em 11 projetos. Entre os projetos aprovados, a ANI destaca o Hyfuelup, que vai desenvolver uma tecnologia de produção de gás natural renovável a partir de resíduos, graças a um financiamento global de 10,3 milhões de euros.

O projeto será coordenado pelo laboratório colaborativo BIOREF, num consórcio internacional de 11 entidades académicas e empresariais, no âmbito da rede PERIN – uma rede que reúne as várias entidades que, em Portugal, são responsáveis por promover e potenciar a participação nacional nas atividades de investigação e inovação do Horizonte Europa.

Para a presidente, Portugal ao liderar o projeto Hyfuelup está a dar um “excelente sinal” de dinâmica, porque se trata nesta altura de uma área “muito competitiva”. Este projeto conta ainda com quatro parceiros portugueses: o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, o Instituto Politécnico de Portalegre, a DouroGás Renovável e a Circlemolecule.

Acerca dos restantes 11 projetos que obtiveram financiamento na última ronda, o ECO/Capital Verde não obteve esclarecimentos a tempo do fecho deste artigo.

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São já 24 os parceiros do 1º Fórum Nacional de Seguros

  • ECO Seguros
  • 21 Junho 2022

Arag, Infosistema, Methodus Seguros, Mudum Seguros, Prévoir-Vie e Zurich também vão estar presentes na Alfândega do Porto nos dias 5 e 6 de julho.

1º Fórum Nacional de Seguros (FNS), a realizar na Alfândega do Porto nos próximos dias 5 e 6 de julho, conta com a adesão de mais 6 parceiros, contando-se agora 24 presenças empresariais quando o prazo de inscrições ainda está a encerrar.

Contando com apoio institucional da APROSE, associação dos mediadores portugueses, e da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o FNS é organizado por ECOseguros e pela Zest, e é um evento definido como “um meeting Point e um market place onde as empresas, direta ou indiretamente ligadas à indústria seguradora, poderão ter o seu espaço e as suas próprias iniciativas dando a conhecer as novidades a profissionais do setor e a visitantes em geral”.

Entre as seguradoras, a ARAG, a Mudum Seguros, a Prévoir-Vie e a Zurich confirmaram recentemente a sua presença como participantes no 1º Fórum a par com a Fidelidade, Ageas Seguros, Tranquilidade, Liberty, Caravela, AIG, Real Vida, ASISA, Europ Assistance e Berkley Portugal

Entre as distribuidoras, o FNS vai contar também com a Methodus Seguros para além da participação da Sabseg, Innovarisk e Unipeople.

A tecnológica Infosistema também estará presente reforçando a representação do setor que conta com a presença da Cleva Inetum, i2S Brokers, RandTech Computing, lluni e Libax .

Os parceiros estarão presentes com stands e outras formas inovadoras de presença física, para além de contarem com espaço, durante o evento, para promoverem os seus próprios encontros e debates, para além dos propostos pela organização.

ECOseguros e Zest estão a finalizar as inscrições.

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Grupo EDP pressiona bolsa de Lisboa. Europa avança e Wall Street brilha

EDP e EDP Renováveis caíram mais de 2% e levaram a bolsa nacional a desviar-se dos ganhos registados na Europa. Mota-Engil somou mais de 1% após anunciar contrato de 580 milhões no México.

Com quedas de 2%, a EDP e a EDP Renováveis pressionaram a bolsa de Lisboa na sessão desta terça-feira, enquanto as bolsas europeias avançaram e Wall Street brilha em recuperação das fortes quedas da semana passada.

O PSI caiu 0,71%, para 5.957,00 pontos, com dez das 15 cotadas que compõem o principal índice português a fecharem abaixo da linha de água. A EDP cedeu 2,63%, para 4,41%, e a sua subsidiária de energias renováveis perdeu 2,25%, para 22,19 euros, liderando as quedas na praça nacional. Entre os pesos pesados, também a retalhista Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce) recuou 1,91%, para 18,5 euros.

EDP cai mais de 2%

Do lado positivo, a Galp somou 1,24%, para 11,44 euros, e o BCP ganhou 1,09%, para 0,177 euros. A Mota-Engil também valorizou, na ordem dos 0,64%, para 1,26 euros, após ter anunciado um contrato de 580 milhões de euros para a construção, operação e manutenção de estradas no México.

Lisboa não foi a exceção nas quedas registadas na Europa, pois o índice de Madrid IBEX-35 também recuou cerca de 0,65%. Mas o ambiente nos mercados europeus acabou por ser globalmente positivo, com os analistas a falarem na continuação da recuperação do valor das ações após uma semana passada conturbada.

O índice de referência Stoxx 600 fechou o dia em alta de 0,36% e as praças importantes de Paris e Frankfurt avançaram 0,72% e 0,19%, respetivamente.

Do outro lado do Atlântico, depois do feriado desta segunda-feira, Wall Street regressou com os principais índices a escalarem mais de 2%, casos do S&P 500 e do tecnológico Nasdaq.

“As principais praças europeias encerraram na sua maioria em alta esta terça-feira, como os índices ibéricos a serem exceção, castigados pela queda no setor das utilities. O ambiente de forte recuperação que se vive em Wall Street acabou por sustentar o otimismo”, explicam os analistas da sala de mercados do BCP.

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