Adentis lança programa de embaixadores para 20 estudantes de diferentes zonas do país

Os candidatos devem estar a frequentar uma licenciatura ou mestrado nas áreas de Engenharia, Gestão, Informática, Business Intelligence ou similares.

A Adentis acaba de lançar o Adentis Connect, o seu primeiro programa de embaixadores, que se estende de norte a sul do país, com o propósito de aproximar 20 estudantes do ensino superior à realidade do mercado de trabalho de inovação e tecnologia. Além do contacto com os profissionais desta tecnológica, os participantes selecionados irão ter acesso a um plano de formação durante todo o ano que irá desenvolver competências para o seu ingresso no mercado de trabalho. As candidaturas estarão abertas até dia 31 de julho.

“O Adentis Connect irá permitir que os estudantes percebam como é a dinâmica de trabalho numa empresa de IT. Face a este ecossistema de proximidade — e uma vez que vão também poder participar nos nossos eventos internos — os selecionados irão ainda aprofundar a sua rede de contactos”, explica João Gomes, chief operation officer da Adentis. “Os embaixadores irão ainda realizar uma experiência prática durante o programa”.

A fase de entrevista irá decorrer durante setembro, com o anúncio dos selecionados a acontecer no final desse mês. O onboarding irá ocorrer de forma presencial, em Lisboa e no Porto, a 10 de outubro. O programa ficará ativo durante nove meses.

“Os selecionados serão a nossa voz nas instituições de ensino superior de diferentes zonas do país e vão ajudar-nos a compreender as principais dificuldades que os seus colegas têm no planeamento das suas carreiras”, acrescenta João Gomes.

Os candidatos devem estar a frequentar uma licenciatura ou mestrado nas áreas de Engenharia, Gestão, Informática, Business Intelligence ou similares. A candidatura ao Adentis Connect pode ser feita aqui.

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ECO lança Local Online para estar mais próximo das regiões

O ECO tem uma nova marca - o Local Online - que vai dar visibilidade às regiões, às suas estratégias económicas e empresariais. Com uma informação mais "descentralizada", mas de repercussão nacional.

O ECO está a crescer e tem uma nova marca – o Local Online -, um jornal económico online de proximidade com as regiões e com os decisores políticos, económicos e empresariais. Vem responder a uma necessidade no mercado, com leitores cada vez mais exigentes, que querem estar a par do que se passa no país de forma mais descentralizada.

Asseguramos, assim, a “descentralização” da informação e damos visibilidade a todas as regiões nos domínios político, económico e empresarial. Com notícias, reportagens e entrevistas com impacto regional, mas com repercussão nacional.

Vamos publicar os mais diversos artigos com os decisores políticos e económicos, líderes, gestores, empreendedores, investidores e académicos. E incidir sob projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável do território.

Entre as secções a explorar estão regiões, autarquias, negócios, sustentabilidade e academia. Ainda haverá lugar para opinião assinada pelos mais diversos players que se debruçam sobre temas mais regionais.

O Local Online compromete-se a garantir o rigor informativo e a independência de quaisquer interesses políticos, económicos ou sociais, no cumprimento do código ético e deontológico do jornalismo e da Constituição Portuguesa.

O site do Local Online já está disponível aqui. Em breve, também poderá ser acedido em www.localonline.pt.

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Portugal foi 9.º país da UE que mais concedeu proteção temporária a ucranianos em março

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Junho 2022

Portugal concedeu mais de 23 mil estatutos de proteção temporária a ucranianos em março. Porém, no mês seguinte, estes números diminuíram em mais de 15 mil.

Em março deste ano, Portugal foi o nono Estado-membro da União Europeia (UE) que a conceder o maior número de estatutos de proteção temporária a refugiados ucranianos, num total de 23.930, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Porém, foi o terceiro país onde os números mais diminuíram no mês seguinte.

No primeiro lugar, entre os 23 Estados-membros com dados disponíveis relativos ao mês de março, surge a Polónia, com 675.085 estatutos de proteção temporária concedidos aos ucranianos que fugiram da Ucrânia na sequência da invasão da Rússia, seguindo-se a República Checa (244.650) e a Eslováquia (58.750).

Pelo contrário, os países que concederam menos estatutos de proteção temporária a ucranianos em março foram a Itália e a Grécia, ambas com zero, e a Eslovénia, com 240. Alemanha, Chipre, Hungria e Países Baixos não tinham dados disponíveis neste mês.

Na comparação com a população de cada Estado-membro, o rácio mais elevado de cidadãos ucranianos a quem foi concedida proteção temporária em março foi registado na República Checa (22,9 estatutos de proteção temporária concedidos por mil habitantes), seguida da Polónia (17,8), Eslováquia (10,8) e Estónia (10,5).

Com base nos dados já disponíveis de abril, o número de ucranianos que recebiam proteção temporária aumentou em nove Estados-membros do bloco comunitário, com os maiores aumentos registados na Bulgária e na Lituânia, mais 30.965 e mais 21.800 pessoas, respetivamente, em comparação com o mês anterior.

Em contrapartida, os números diminuíram em sete países da UE, observando-se a maior diminuição na Polónia (menos 249.465 pessoas face a março), seguida da Eslováquia (menos 45.310) e de Portugal (menos 15.635). Em abril, 11 Estados-membros não tinham dados disponíveis, nomeadamente República Checa, Alemanha, Estónia, Espanha, Croácia, Itália, Chipre, Letónia, Hungria, Países Baixos e Áustria.

O gabinete de estatísticas da UE nota também que, embora a esmagadora maioria das pessoas que receberam proteção temporária fossem ucranianos, houve também cidadãos de outros países que receberam esse estatuto nos Estados-membros, como por exemplo 575 russos e 325 bielorrussos na Polónia.

Mais de metade dos ucranianos com proteção temporária na Polónia eram crianças

Dos 675.085 ucranianos que receberam proteção temporária na Polónia em março, 361.565 eram menores de 18 anos, o que equivale a 54% dos ucranianos a quem foi concedido este estatuto naquele país.

Na República Checa e na Eslováquia, esta faixa etária representou, respetivamente, 40% e 41% do total de proteções temporárias concedidas.

Além disso, de acordo com o Eurostat, os menores de 14 anos representavam a grande maioria (três quartos ou mais) de todas as crianças a quem foi concedida proteção temporária.

Pelo menos dois terços das proteções temporárias foram concedidas a mulheres ucranianas

Dois terços ou mais dos ucranianos a quem foi concedida proteção temporária em março eram mulheres. O maior número foi comunicado pela Polónia (446.660 mulheres, ou 66% dos ucranianos a quem foi concedida proteção), pela República Checa (163.190, ou 67%) e pela Eslováquia (41.370, ou 70%).

Entre os homens a quem foi concedida proteção temporária nos Estados-membros da UE, a maioria eram rapazes com menos de 18 anos de idade.

Os dados que serviram de base às estatísticas do Eurostat referem-se às concessões de proteção temporária (e não aos registos) com base na decisão 2022/382 do Conselho Europeu, de 4 de março de 2022, que estabelece a existência de um afluxo maciço de pessoas deslocadas da Ucrânia devido à invasão da Rússia e que tem como efeito a introdução do estatuto de proteção temporária.

Nesse sentido, as estatísticas podem não apresentar todas as pessoas em fuga da Ucrânia desde o início da invasão russa e que se tenham registado mas ainda não tenham recebido formalmente proteção temporária.

A proteção temporária é concedida apenas em caso de afluxo maciço ou iminente de pessoas deslocadas de países terceiros que não estejam em condições de regressar ao seu país de origem, como é o caso da população ucraniana neste momento.

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PCP volta a propor corte de 40% na subvenção pública dos partidos

Os comunistas querem cortar em todas as subvenções públicas que os partidos recebem, incluindo as das campanhas eleitorais. O PCP argumenta que devem ser os militantes a financiar a atividade.

Os militantes e os apoiantes devem financiar a atividade dos partidos políticos, não o Estado. É este o argumentário do PCP para voltar a propor, tal como em legislaturas anteriores, uma redução transversal a todas as subvenções do Estado que os partidos recebem, incluindo as das campanhas eleitorais. Este corte no subsídio público é acompanhado também por um limite mais baixo nas despesas que se pode fazer em campanha.

O PCP mantém a sua posição de que os partidos políticos devem ser responsáveis pela recolha dos meios financeiros de que necessitam para desenvolver a sua atividade, devendo esse financiamento assentar essencialmente nas contribuições dos seus militantes e apoiantes“, começa por dizer o partido no projeto de lei que entregou esta quinta-feira na Assembleia da República.

A proposta do partido é que “as subvenções públicas aos partidos, em vez de corresponderem como atualmente a 1/135 do IAS [Indexante dos Apoios Sociais, 443,2 euros em 2022] por cada voto obtido em eleições legislativas, passem a corresponder a 1/225, operando uma redução significativa (40%) do seu montante“. Feitas as contas, em vez de cerca de 3,3 euros por cada voto, os partidos passariam a receber cerca de dois euros, o que teria impacto nas contas anuais dos mesmos.

No caso das subvenções para as campanhas eleitorais, o PCP quer ir mais longe ao propor uma redução de 50% nas eleições legislativas e presidenciais e de 75% nas eleições regionais dos Açores e Madeira. No caso das autarquias, a subvenção passa a ter um valor equivalente a 100% do limite das despesas admitido para o município, em vez de 150%.

Ao cortarem nas subvenções, os comunistas podiam deixar intactos os limites às despesas nas campanhas, uma vez que estas podiam ser financiadas por donativos ou campanhas de angariação de fundos. Porém, o PCP decide nesta proposta limitar mais os gastos em campanha, argumentando que os “elevados níveis de gastos eleitorais (…) acentuam a desproporção de meios entre as forças políticas”.

Além disso, “em nada contribuem para o esclarecimento das diversas opções eleitorais ou para a apresentação de propostas alternativas e distorcem a suposta igualdade democrática de candidaturas”.

Fora desta proposta dos comunistas está o fim da isenção de impostos que os partidos beneficiam, como é o caso do IMI — o PCP é um dos partidos com maior património imobiliário, à semelhança do PSD. Outros partidos, como o Bloco de Esquerda e a Iniciativa Liberal, têm feito essa proposta na Assembleia da República, mas tem vindo a ser rejeitada por uma “coligação” improvável: PS, PCP e PSD.

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Os novos desafios do comércio internacional em debate

  • ECO
  • 3 Junho 2022

No próximo dia 7 de junho, assista à conferência sobre os atuais desafios e as oportunidades que as empresas portuguesas enfrentam no comércio internacional.

A atual conjuntura internacional, influenciada pela combinação dos cenários pós-Covid e a guerra na Ucrânia, vem lançar enormes desafios à economia em geral e, em particular, às empresas que atuam no mercado global, nomeadamente para garantirem a segurança das suas transações comerciais num contexto de incerteza dos mercados e de surgimento de novos meios de pagamento.

Para debater este tema, o novobanco promove a conferência “Os Novos Desafios do Comércio Internacional”, em parceria com o ECO, no próximo dia 7 de junho, a partir das 17h30, que poderá acompanhar online através de inscrição prévia.

A conferência pretende dar a conhecer às empresas exportadoras ou em processo de internacionalização os desafios e as oportunidades que esta conjuntura apresenta.

A conferência contará com uma sessão de abertura e contextualização de António Ramalho, CEO do novobanco, Michael P. Byrne, CEO do Institute of International Banking Law & Practice, e Nikolaus Giesbert, Divisional Board Member Institutionals, do Commerzbank AG.

Segue-se depois uma mesa redonda dedicada aos “Desafios para as empresas portuguesas”, com a participação de Sara Romano de Castro, da CCI – Câmara de Comércio Internacional, Andrés Baltar, do novobanco, Manuel Gonçalves, da TMG – Têxtil Manuel Gonçalves, Carlos Filipe Vieira de Castro, da Vieira de Castro, e José Manuel Fernandes, da Frezite. A moderação está a cargo de António Costa, publisher do ECO.

O encerramento da conferência será feito por João Neves, Secretário de Estado da Economia.

Inscreva-se aqui e acompanhe a conferência online.

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Importação de energia elétrica atinge valor mais alto de sempre até maio

A produção renovável abasteceu praticamente metade do consumo de energia elétrica em Portugal entre janeiro e maio, enquanto o gás natural pesou 30%.

A importação de energia elétrica, nos primeiros cinco meses do ano, atingiu o valor mais elevado de sempre já registado no sistema elétrico nacional, avança a REN.

O anterior recorde para o mesmo período data de 2008, e cifrava-se nos 4203 gigawatts-hora (GWh). Este ano, o valor ascendeu a 4402 GWh. Isto verificou-se num contexto em que apenas a energia solar superou a média histórica de produtibilidade entre janeiro e maio. Assumindo uma média histórica igual a 1, a energia solar conseguiu registar 1,06, mas a energia hidroelétrica ficou-se pelos 0,35 e a eólica pelos 0,95.

“Apesar do muito reduzido valor de hidraulicidade, a produção renovável abasteceu 49% do consumo de energia elétrica entre janeiro e maio, repartida pela eólica com 26%, hidroelétrica com 12%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 5%”, ressalva a REN. Já a produção a gás natural abasteceu 30% do consumo, com os restantes 21% a corresponderem ao saldo importador.

No acumulado do ano, o consumo de energia elétrica cresceu 2,7%, ou 3% se considerada uma correção da temperatura e dias úteis. Em maio, o consumo de energia elétrica manteve a tendência de crescimento dos últimos meses, registando uma variação mensal homóloga de 2,9%, ou de 1,9%, com a mesma correção.

Ainda neste período, o regime hidroelétrico manteve-se seco, com um índice de 0,42 (média histórica igual a 1), tendo o regime eólico, também, apresentado um valor abaixo da média histórica (0,88). Apenas o regime fotovoltaico ficou acima dos valores médios, registando 1,05 (média histórica igual a 1). Ainda em maio, a produção renovável abasteceu 45% do consumo, a não renovável 33%, enquanto os restantes 22% corresponderam a energia importada.

Gás mais chamado para produzir eletricidade

No mercado de gás natural, registou-se em maio um crescimento de 3,2%. Apesar de se notar uma quebra de 22% no mercado convencional deste gás, esta foi compensada pela subida no segmento de produção de energia elétrica, que registou um aumento homólogo de cerca de 70%, conta a REN.

O abastecimento de gás natural foi efetuado integralmente a partir do terminal de GNL de Sines. Tal como foi noticiado pelos meios de comunicação, a este terminal, desde que começou a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, já chegaram dois navios russos com fornecimentos de gás. O primeiro atracou em março, com 40,9 toneladas, menos de metade do gás russo que chegou a Portugal nesse mês, de acordo com o Público. O navio veio pela “mão” da espanhola Naturgy. Na plataforma de dados da REN, o REN Datahub, está registada a chegada de um navio com 1081 gigawatts hora de GNL russo. O segundo chegou no início de maio e, segundo a REN, trouxe 1092 gigawatts hora.

No período de janeiro a maio, o consumo acumulado anual de gás natural esteve praticamente em linha com o verificado no mesmo período do ano anterior, registando um crescimento global de 0,2%, resultado de uma quebra de 23% no segmento convencional e de um crescimento de 67% no segmento de produção de energia elétrica.

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Vendas a retalho sobem em abril na zona euro e na UE

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

Em Portugal, as vendas a retalho aumentaram, em abril, 5,0% na variação homóloga e recuaram 3,0% face a março.

O volume de vendas a retalho aumentou 3,9% na zona euro e 5,0% na União Europeia (UE) em abril, face ao mês homólogo de 2021, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat. De acordo como serviço estatístico europeu, na comparação com março, as vendas a retalho recuaram 1,3% em ambas as zonas.

Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, as maiores subidas homólogas do indicador registaram-se na Eslovénia (29,6%), Polónia (21,1%) e Malta (17,5%) e os principais recuos na Finlândia (-3,4%), no Luxemburgo (-2,9%) e na Bélgica (-1,9%).

Na variação em cadeia, as principais quebras registaram-se na Eslovénia (-7,7%), Alemanha (-5,4%) e Letónia (-3,9%), enquanto os maiores avanços se observaram em Espanha (5,3%), no Luxemburgo (3,7%) e na Irlanda (1,9%).

Em Portugal, as vendas a retalho aumentaram, em abril, 5,0% na variação homóloga e recuaram 3,0% face a março.

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Elon Musk vai cortar 10% dos empregos na Tesla

  • ECO
  • 3 Junho 2022

O fundador da Tesla está com um "mau" pressentimento em relação à economia e, por isso, já avisou os executivos da empresa que vai cortar 10% dos postos de trabalho.

Elon Musk está com um “mau” pressentimento em relação à economia e, por isso, vai cortar 10% dos postos de trabalho na Tesla. A informação é avançada pela Reuters (acesso pago), que cita um email enviado esta quinta-feira pelo empresário aos executivos da empresa.

“Suspender todas as contratações no mundo”. Este é o título do email enviado por Elon Musk aos executivos da Tesla, onde disse estar com “um muito mau” pressentimento em relação à economia. A Tesla empregava cerca de 100 mil pessoas no final de 2021.

No final de maio, um internauta perguntou a Musk se este achava que a economia se estava a aproximar de uma recessão. Ao que o homem mais rico do mundo respondeu: “Sim, mas isso é uma coisa boa. Está a ‘chover’ dinheiro há muito tempo. Algumas falências precisam de acontecer“.

O dono da Tesla esteve também envolvido numa outra polémica esta semana, quando afirmou que o teletrabalho é “fingir que se trabalha”. Musk pediu, assim, aos trabalhadores para voltarem ao local de trabalho, caso contrário abandonariam a empresa. Todos na Tesla são obrigados a passar um mínimo de 40 horas no escritório por semana”, escreveu Musk, num email. “Se não aparecer, vamos supor que renunciou”.

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Já foram entregues 4,5 milhões de declarações de IRS

A Autoridade Tributária e Aduaneira já recebeu 4,5 milhões de declarações de IRS. Reembolsos atingiram os 2.178 milhões de euros.

Dois meses depois do arranque da campanha, os portugueses já entregaram mais de 4,5 milhões de declarações de IRS, segundo as estatísticas disponíveis no Portal das Finanças. Quanto aos reembolsos já processados, o último balanço revelou que já foram reembolsados pelo Fisco 2.178 milhões de euros no IRS.

Até ao momento, foram entregues 4.504.251 declarações de IRS, segundo os dados da Autoridade Tributária e Aduaneira. É de recordar que no primeiro dia em que foi possível submeter a declaração, o número ficou ligeiramente acima das 450 mil até às 18h, de acordo com o comunicado do Ministério das Finanças.

Os reembolsos do IRS têm vindo a “cair” na conta bancária dos contribuintes, demorando “cerca de três dias úteis entre o processamento da ordem de reembolso (após liquidação da declaração) e a entrada na conta bancária do contribuinte”, de acordo com as Finanças.

Segundo o balanço divulgado pelo Ministério esta quarta-feira, já foram liquidadas cerca de 3,9 milhões de declarações, das quais cerca de 2,2 milhões correspondem a reembolsos aos contribuintes. Foram também emitidas cerca de 636,2 mil notas de cobrança, num total de cerca de 789 milhões de euros, sendo as restantes nulas (não havendo lugar a reembolso ou nota de cobrança).

No total, é expectável que sejam entregues cerca de seis milhões de declarações de IRS, tendo em conta o número fixado em 2021. Os contribuintes têm até ao final de junho para o fazer, mas muitos procuram acelerar este processo, obtendo mais rapidamente o reembolso, caso exista lugar a tal.

A entrega da declaração de IRS em 2022, referente aos rendimentos auferidos em 2021, é feita exclusivamente através do Portal das Finanças, sendo que os contribuintes podem também recorrer à linha de apoio da AT (217 206 707) ou às vagas de atendimento por marcação para apoio no preenchimento.

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Nas notícias lá fora: Gases nobres, fintech e Tesla

  • ECO
  • 3 Junho 2022

Da limitação de exportações de gases nobres da Rússia até à proibição de mineração de bitcoin em Nova Iorque, conheça as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Rússia limita exportações de gases nobres, essenciais para fabricação de chips. Biden defende proibição de armas de assalto. Elon Musk diz que a Tesla precisa de cortar 10% dos postos de trabalho. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Reuters

Rússia limita exportações de gases nobres, essenciais para fabricação de chips

A Rússia limitou as exportações de gases nobres como o néon, um ingrediente-chave para a fabricação de chips, até ao final de 2022, de maneira a fortalecer a sua posição no mercado, informou o Ministério do Comércio. A Ucrânia era um dos maiores fornecedores mundiais de gases nobres, até ter suspendido a produção nas fábricas de Mariupol e Odesa, em março. A Rússia responde por 30% da oferta global de gases nobres, segundo uma estimativa de Moscovo.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês)

El Economista

Banco de Espanha teme fugas para “fintech” devido a comissões
O Banco de Espanha alerta que a escalada das comissões das entidades nos últimos anos pode levar a uma fuga de clientes para outros prestadores, nomeadamente fintech ou neobancos que oferecem serviços sem custos. Apesar de o aumento das receitas provenientes das comissões ter ajudado as entidades a melhorarem os rendimentos e manterem a rentabilidade, no longo prazo este movimento pode ser revertido, alerta o supervisor num relatório.

The Guardian

Biden defende proibição de armas de assalto
O Presidente norte-americano, Joe Biden, defendeu a proibição de venda a particulares de armas de assalto e carregadores de alta capacidade, após uma série de tiroteios em massa nos Estados Unidos. “Quanta carnificina vamos aceitar?”, questionou Biden, num discurso na Casa Branca. “Precisamos banir armas de assalto e carregadores de alta capacidade, e se não podemos banir armas de assalto, então devemos aumentar a idade para comprá-las de 18 para 21 anos”, disse. É “tempo de o Senado fazer alguma coisa” e sublinhando que os políticos não podem “voltar a falhar ao povo americano”, disse ainda perante o Congresso.

CNBC

Nova Iorque aprova proibição de mineração de bitcoin

Os legisladores de Nova Iorque aprovaram esta sexta-feira um projeto de lei para proibir novas operações de mineração de bitcoin. A medida segue agora para a governadora Kathy Hochul, que pode aprová-la ou vetá-la. Se for aprovada, isso tornaria Nova Iorque no primeiro estado norte-americano a proibir o blockchain, de acordo com a fundadora e presidente da Câmara de Comércio Digital. Especialistas afirmam que isso poderá ter um efeito dominó nos Estados Unidos, que concentra atualmente 38% dos mineradores de bitcoin de todo o mundo.

Leia a notícia completa na CNBC(acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Elon Musk diz que a Tesla precisa de cortar 10% dos postos de trabalho

O presidente executivo da Tesla afirma estar com uma sensação “muito má” relativamente à economia e, por isso, a fabricante de veículos elétricos precisa de cortar 10% dos postos de trabalho, de acordo com um email interno, intitulado “pausar todas as novas contratações no mundo”, que foi enviado esta quinta-feira aos executivos da Tesla.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês)

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Bial investe 30 milhões no campus da Trofa

  • ECO
  • 3 Junho 2022

A farmacêutica vai ampliar a atual fábrica, construir uma nova unidade de produção de antibióticos e ainda aumentar a capacidade logística e ter um edifício social.

A farmacêutica portuguesa Bial avançou com um investimento de cerca de 30 milhões de euros no seu campus, na Trofa, segundo avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Após adquirir, em 2020, terrenos contíguos às instalações centrais, pode agora duplicar o perímetro da sede do grupo de 12 para 24 hectares.

A farmacêutica vai ampliar a atual fábrica, construir uma nova unidade de produção de antibióticos e ainda aumentar a capacidade logística e ter um edifício social. A ampliação vai permitir o acondicionamento de medicamentos de acordo com as regras dos EUA, bem como uma linha de produção específica para este mercado.

Com a nova linha de produção, a Bial vai passar a produzir na Trofa os dois medicamentos de investigação própria para satisfazer o mercado norte-americano. “É um investimento estratégico porque nos torna autónomos, passando a produzir integralmente os nossos medicamentos em Portugal, exportando produto acabado para todos os mercados onde temos presença comercial”, apontou José Redondo, o administrador da área financeira e industrial da Bial.

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Energia leva bolsa de Lisboa de volta aos ganhos

O dia arranca em terreno positivo para as principais bolsas europeias, e a praça lisboeta não é exceção. Ganhos da EDP Renováveis e da Galp Energia impulsionam PSI.

A bolsa nacional arranca a última sessão da semana “pintada de verde”, regressando assim aos ganhos. A praça lisboeta acompanha então o sentimento positivo vivido nas congéneres europeias, com as cotadas do setor da energia a impulsionar o desempenho do principal índice de referência português.

Pela Europa, o dia começa positivo, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a iniciar a sessão a subir 0,45%. Já o índice espanhol Ibex 35, o alemão Dax e o francês Cac 40 avançam todos cerca de 0,6%.

Em Lisboa, o PSI segue a somar 0,47% para os 6.218,72 pontos. A tendência é positiva na praça lisboeta, sendo que entre as 15 cotadas, nenhuma se encontra em terreno negativo.

Os ganhos são então sustentados pelo setor energético. A EDP Renováveis avança 1,05% para os 23,02 euros, enquanto a Galp Energia sobe 1,11% para os 11,89 euros, recuperando das perdas registadas na sessão passada.

Galp recupera e sobe mais de 1%

Já a casa-mãe EDP, que apresentou esta quinta-feira a nova imagem para clarificar o foco na sustentabilidade, ganha 0,82% para os 4,67 euros, e a Greenvolt valoriza 0,97% para os 7,31 euros.

A impulsionar o índice de referência nacional encontra-se também a Navigator, que avança 1,16% para os 4,00 euros, e a Jerónimo Martins, que ganha 0,80% para os 18,87 euros.

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