Função Pública tem tolerância de ponto nos dias 23 e 30 de dezembro

De fora ficam "os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente".

Os trabalhadores da Função Pública vão ter tolerância de ponto nos dias 23 e 30 de dezembro.

“O Governo decidiu conceder tolerância de ponto nos dias 23 e 30 de dezembro aos trabalhadores que exercem funções públicas no Estado. O despacho já foi assinado pelo primeiro-ministro”, lê-se num comunicado do gabinete de António Costa, enviado esta manhã às redações.

O primeiro-ministro justifica as tolerâncias de ponto pelo facto de ser “tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício e de ano novo tendo em vista a realização de reuniões familiares”.

Uma vez que “a prática que tem sido seguida ao longo dos anos”; que tem sido “tradição” conceder “tolerância de ponto, nesta época, nos serviços públicos não essenciais”, então o primeiro-ministro replica a decisão de anos anteriores.

Concede, assim, tolerância de ponto “aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos nos próximos dias 23 e 30 de dezembro de 2022″, pode ler-se no mesmo comunicado.

De fora ficam “os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente”.

“Sem prejuízo da continuidade e da qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços e organismos referidos no número anterior devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respetivos trabalhadores, em dia a fixar oportunamente”, especifica o despacho.

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Nove distritos do continente sob aviso laranja devido à chuva forte

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

Viseu, Évora, Porto, Vila Real, Setúbal, Viana do Castelo, Beja, Aveiro e Braga vão estar com aviso laranja até às 12h00 desta segunda-feira, passando depois a amarelo até às 6h00 de terça.

Nove distritos do continente estão esta segunda-feira sob aviso laranja devido à previsão de chuva persistente, por vezes forte e ocasionalmente acompanhada de trovoada, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os distritos de Viseu, Évora, Porto, Vila Real, Setúbal, Viana do Castelo, Beja, Aveiro e Braga vão estar com aviso laranja até às 12h00 desta segunda-feira, passando depois a amarelo até às 6h00 de terça-feira.

O IPMA colocou também os distritos de Bragança, Guarda, Viseu, Guarda, Santarém, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Coimbra e Portalegre a amarelo entre as 12h00 de hoje e as 6h00 de terça-feira devido à chuva, por vezes forte e acompanhada de trovoada.

Viseu, Évora, Porto, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga voltam a estar sob aviso amarelo na terça-feira por causa da chuva forte.

Os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra e Braga estão igualmente sob aviso amarelo até às 15h00 desta segunda-feira e Faro e Beja entre as 12h00 e as 15h00 de terça-feira por causa do vento forte.

Sob aviso amarelo estão também os distritos do Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro, Coimbra e Braga até às 00h00 de terça-feira devido à agitação marítima, prevendo-se ondas de oeste/sudoeste com 4 a 5 metros.

Na Madeira, as Regiões montanhosas e a Costa sul vão estar também sob aviso laranja devido à previsão de chuva forte, que pode ser acompanhada de trovoada entre as 18h00 de hoje e as 00h00 de terça-feira, passando depois a amarelo até às 03:00 de quarta-feira.

O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Num comunicado, ANEPC avisa que as previsões do IPMA apontam para a continuação do mau tempo nos próximos dias, entre chuva intensa, vento e agitação marítima forte e possibilidade de trovoada.

“A partir da madrugada de segunda-feira [hoje], 12 de dezembro, prevê-se a ocorrência de precipitação persistente que poderá ser temporariamente forte nas regiões Norte e Centro, sendo o período mais crítico entre as 06:00 e as 12:00, estendendo-se progressivamente para sul durante a tarde”, especialmente nos distritos de Setúbal, Évora e Beja, durante o período entre as 12:00 e as 24:00.

Para terça-feira, as previsões apontam para “precipitação persistente e por vezes forte, nos distritos de Setúbal, Évora e Santarém”, entre as 00h00 e as 12h00. Durante a tarde, “a precipitação será mais provável nas regiões do Centro, Alto Alentejo e Faro”.

Já a informação da Agência Portuguesa do Ambiente vai no sentido da possibilidade de ocorrência de “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulações de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”, bem como possibilidade de cheias, “potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

Alertam também para a possibilidade de deslizamentos e derrocadas, arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias, possibilidade de queda de neve e piso escorregadio.

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Maiores câmaras fazem ajuste direto em mais de metade das compras

  • ECO
  • 12 Dezembro 2022

Autarquia de Lisboa é a que recorre mais a este procedimento de contratação pública. Especialistas avisam que a massificação do mecanismo pode lesar o interesse público.

As câmaras municipais das capitais de distrito e áreas metropolitanas optaram pelo ajuste direto em 57% das compras este ano, noticia o Jornal de Notícias (acesso pago). Com 72% do total de 868 contratos que realizou em 2022, a Câmara de Lisboa é a que recorre mais a este mecanismo de contratação pública, logo seguida do Porto (71%) e de Faro e Évora (ambas 69%), segundo os dados do portal BASE.

As exceções à lei criadas para a pandemia e, depois, para a execução dos fundos europeus, justificam, em parte, o aumento da proporção de ajustes diretos na maioria das capitais de distrito este ano em comparação com 2019. Mas várias entidades têm alertado para a necessidade de maior concorrência, desde logo o presidente do Tribunal de Contas (TdC). “É uma preocupação permanente. A jurisprudência do TdC é clara no sentido de se privilegiar os procedimentos abertos à concorrência“, diz José Tavares.

Já a diretora executiva da ONG Transparência e Integridade aponta: “É como ir comprar um casaco sem comparar com outras lojas que até podem ter um preço mais justo ou melhor qualidade”. Para Karina Carvalho, “a utilização massiva dos ajustes diretos pode ser lesiva do interesse público“, pois a lei apenas prevê o recurso a este procedimento de contratação pública “em situações excecionais e de emergência”.

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Expetativas de menos inflação põem Wall Street a somar mais de 1%

  • ECO
  • 12 Dezembro 2022

A praça de Lisboa rumou em contraciclo com quase todas as principais praças europeias e começou a semana em terreno positivo. Investidores aguardam decisões da Fed.

As expetativas de diminuição da taxa de inflação levaram as bolsas nos Estados Unidos a terminarem a sessão com ganhos sólidos. O índice industrial Dow Jones avançou 1,56% (33.999,60 pontos), o índice S&P 500 acrescentou 1,42% (3.990,59 pontos) e a praça tecnológica ganhou 1,26% (11.143,31 pontos).

Horas antes, os mercados financeiros dos Estados Unidos abriram em alta ligeira depois de a secretária do Tesouro norte-americana ter antecipado uma redução substancial da inflação nos Estados Unidos em 2023, a não ser que haja um choque inesperado. “Acredito que até ao final do próximo ano veremos uma inflação muito menor se não houver… um choque imprevisível”, disse Janet Yellen numa entrevista à CBS este domingo, citada pela Reuters (acesso pago).

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Cerca de 3.200 médicos do SNS estão perto da reforma

  • ECO
  • 12 Dezembro 2022

Medicina geral e familiar é a especialidade com o maior número de clínicos em condições de passar à reforma: são mais de 900.

Cerca de 3.200 médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) têm condições potenciais para se reformarem nos próximos quatro anos, avança o Correio da Manhã (acesso pago). Este número representa 10,5% do universo total de 30.378 médicos em funções no SNS.

A medicina geral e familiar é a especialidade com o maior número de clínicos em condições de passar à reforma: são mais de 900. A análise é feita com base nos dados enviados pelo Ministério da Saúde ao Parlamento e permite ainda concluir que os médicos com condições de se reformarem têm idades entre os 62 e os 66 anos de idade.

O Ministério da Saúde nota que, “numa análise mais específica”, percebe-se que “o potencial de aposentações nos médicos especialistas de medicina geral e familiar é superior ao potencial de aposentações nos médicos das especialidades hospitalares”. Mas que, no geral, esta situação “poderá ser compensada pela entrada de novos médicos no sistema”.

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Hoje nas notícias: câmaras, emigrantes e médicos

  • ECO
  • 12 Dezembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As maiores câmaras municipais do país optaram pelo ajuste direto em mais de metade das compras este ano. Os novos emigrantes portugueses têm habilitações superiores e chegam a ganhar três vezes mais do que em Portugal. Conheça estas e outras notícias que estão em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Mais de metade das compras das maiores autarquias são por ajuste direto

Os dados do total de ajustes referentes às câmaras municipais das capitais de distrito e áreas metropolitanas mostram que 57% das aquisições destas foram por ajuste direto. Com 72% do total de 868 contratos realizados em 2022, a Câmara de Lisboa é a que recorre mais a este mecanismo de contratação pública, logo seguida da autarquia do Porto (71%) e de Faro e Évora (ambas 69%). Especialistas alertam que a massificação das compras por ajuste direto pode lesar o interesse público.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Novos emigrantes chegam a ganhar três vezes mais do que em Portugal

Os novos emigrantes portugueses têm habilitações superiores e chegam a ter salários três vezes mais altos nos países que os acolhem do que em Portugal, tendo empregos estáveis e progressão profissional, e os que partiram a pensar no regresso, dizem, agora, que a saída é permanente, segundo as conclusões do estudo “Êxodo de competências e mobilidade académica de Portugal para a Europa”. “Não há o devido retorno para o desenvolvimento do país”, aponta um dos autores do estudo, o sociólogo e investigador do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto João Teixeira Lopes, que considera que “estamos a perder a geração mais qualificada”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

Recuo da globalização é mais um risco para a subida dos preços

Acumulam-se, nos últimos anos, os sinais de que o processo de globalização económica pode vir a passar, no curto prazo, por uma fase de retrocesso. E um dos impactos mais prováveis pode ser, nesta altura de aumento da inflação, uma subida generalizada dos preços. Isto porque, à medida que mais empresas e países competem por todos os mercados mundiais, a tendência é para que os produtos tenham um nível de preço mais reduzido.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Cerca de 3.200 médicos do SNS estão à beira da reforma

Cerca de 3.200 médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) têm condições potenciais para se reformarem nos próximos quatro anos. Este número representa 10,5% do universo total de 30.378 médicos em funções no SNS, o que é um sinal da pressão acrescida a que o SNS estará sujeito nos próximos anos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

“Há uma desigualdade nas deduções do crédito à habitação”, diz Paula Franco

O aumento dos juros do crédito à habitação será um dos maiores pesos para as famílias em 2023 e estes deveriam poder ser deduzidos no IRS, entende a bastonária da Ordem dos Contabilistas. Paula Franco recorda que a dedução à coleta dos juros dos contratos de crédito à habitação está a ser feita de maneira diferente, gerando “desigualdade”, isto porque só os juros dos crédito à habitação contraídos antes de 2011 podem ser utilizados para reduzir o IRS a pagar.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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Gasóleo desceu 40 cêntimos em mês e meio e gasolina 30 cêntimos

Esta semana, quando for abastecer deverá pagar 1,548 euros por litro de gasóleo simples e 1,582 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão ter esta semana uma descida significativa, à semelhança do que aconteceu há três semanas. Assim, o gasóleo já acumula uma descida de 40 cêntimos no espaço de mês e meio e a gasolina de 30 cêntimos. Os preços ficam assim claramente abaixo dos valores pagos em bomba antes do início da guerra na Ucrânia.

Esta semana quando for abastecer deverá pagar menos 9,5 cêntimos por litro de gasóleo e menos sete cêntimos por litro de gasolina, avançou ao ECO fonte do mercado. Assim, quando for abastecer, deverá pagar 1,548 euros por litro de gasóleo simples e 1,582 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas na última segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras.

No entanto, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Estes preços já têm em conta a nova revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês. O efeito de mecanismo de compensação aplicado em dezembro levou a um agravamento da carga fiscal, que subiu 4,8 cêntimos no litro de gasóleo e 2,9 cêntimos no de gasolina face a novembro. Uma opção duramente criticada pelos partidos da oposição que gostariam que o Executivo tivesse optado por não reduzir os descontos do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em dezembro.

Apesar dos receios iniciais, os preços acabaram por mexer menos de um cêntimo esta semana, por via da queda mais significativa dos preços do brent. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, tem registado quedas consecutivas (são já oito semanas de decidas ininterruptas), sendo a mais significativa a de 21 de novembro. Já a gasolina desceu 30 cêntimos no mesmo intervalo de tempo, com duas semanas de ganhos sempre inferiores a um cêntimo (a 7 de novembro subiu 0,006 euros e a semana passada em virtude das alterações na carga fiscal subiu 0,004 cêntimos).

Mas, com as descidas previstas para esta semana, é preciso recuar a 10 de janeiro para encontrar o litro de diesel mais barato (1,541 euros) e no caso da gasolina à semana de 3 de maio de 2021 quando o valor foi exatamente o mesmo (1,582 euros, na semana anterior, de 26 de abril, tinha sido de 1,581 euros).

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Mariana Vieira da Silva quer reforçar poder na gestão dos fundos

IAPMEI e Turismo de Portugal tutelados por Costa Silva perdem os reembolsos de fundos no novo quadro comunitário. Agência da Coesão concentra todas as verbas como no tempo de Passos Coelho.

Com o novo modelo de governação do Portugal 2030 a ministra da Presidência quer concentrar mais poder na gestão dos fundos europeus, replicando uma centralização conseguida por Miguel Poiares Maduro no Governo de Pedro Passos Coelho. Em causa está a escolha da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C) como órgão pagador para o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), incluindo nos programas do objetivo cooperação territorial europeia para os quais esteja designada, Fundo Social Europeu Mais (FSE+), o Fundo de Coesão (FC), o Fundo para uma Transição Justa (FTJ) e o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI).

No novo modelo é especificado que cabe à AD&C “centralizar os reembolsos gerados através de subvenções reembolsáveis ou de instrumentos financeiros, bem como proceder à sua mobilização a título de pagamentos, mantendo a sua contabilização autonomizada“, pode ler-se no draft do decreto-lei a que o ECO teve acesso. Quer isto dizer que IAPMEI e Turismo de Portugal, tutelados pelo ministro António Costa Silva, perdem os reembolsos no novo quadro comunitário de apoio e o poder financeiro daí decorrente.

No Portugal 2020, refira-se, a Agência agora liderada por Cláudia Joaquim, a ex-secretária de Estado do Orçamento e antiga secretária de Estado da Segurança Social, já é o órgão pagador destes fundos, mas tem delegado no IAPMEI os pagamentos no âmbito do Sistema de Incentivos e no Turismo de Portugal os pagamentos dos projetos deste setor. Isto significa que os reembolsos dos apoios concedidos revertem para estas duas entidades, que os podem gerir desde que dentro do mesmo tipo de investimentos.

O ECO questionou os vários ministérios envolvidos nesta área – Presidência, Finanças, Economia e Coesão – sobre as consequências desta decisão mas não foi possível obter mais detalhes. “Remetemos mais informação sobre este tema para depois da sua aprovação em Conselho de Ministros“, disse ao ECO fonte oficial do gabinete da ministra Vieira da Silva. A questão pode ainda não estar fechada já que, ao que o ECO apurou, a discussão sobre quem deve ficar com os reembolsos dos fundos europeus tem estado na ordem do dia no seio do Executivo.

Esta concentração de poderes na Agência não é inédita. Foi aliás o modelo desenhado pelo ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro para o Portugal 2020, negociado e lançado no Governo de Pedro Passos Coelho, e que resultou na criação da própria AD&C com a fusão na mesma do Instituto de Gestão do FEDER, na altura gerido por José Soeiro, que assumiu a presidência da Agência, e do Instituto de Gestão do FSE, gerido por Rosa Simões, que assumiu a vice-presidência da AD&C.

“Foi uma concentração de poderes na Agência retirando poderes ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social, mas também ao Ministério da Edução”, recorda uma fonte conhecedora do processo. “Poderes que nunca foram restituídos”, acrescenta. Mas o modelo inicial de governação do PT2020 também retirou do IAPMEI e do Turismo de Portugal as funções de organismo pagador e consequentemente de obtenção dos reembolsos. “Politicamente foi duro conseguir acabar com o chamado saco azul do IAPMEI”, conta outra fonte.

Mas com a mudança de Governo e a chegada ao poder de António Costa, através de uma delegação de poderes da AD&C nos dois organismos tutelados pelo Ministério da Economia, regressou-se ao modelo que já vigorava nos quadros comunitários anteriores. E que Mariana Vieira da Silva pretende mudar.

No caso da agricultura – que no Portugal 2030 não está dentro do quadro comunitário (à semelhança do que acontecia no QREN) –, o organismo pagador é o IFAP, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, responsável pelo pagamento dos apoios financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA).

O projeto de decreto-lei do modelo de governação do Portugal 2030 especifica ainda que a função dos órgãos pagadores consiste em “realizar os pagamentos aos beneficiários com base em ordens de pagamento apresentadas pelas autoridades de gestão”, mas também “recuperar os montantes pagos sempre que os mesmos sejam considerados como tendo sido indevidamente recebidos ou não justificados, designadamente por corresponderem a despesas não elegíveis”.

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Os melhores PPR para preparar a reforma

No final do ano passado existiam 767 Planos Poupança Reforma à disposição dos investidores, mas são muito poucos os merecedores do dinheiro dos investidores que procuram soluções para a sua reforma.

Os portugueses adoram Planos Poupança Reforma (PPR). No final do ano passado, segundo dados da CMVM, mais de 2,2 milhões de investidores tinham dinheiro aplicado em PPR que, no seu conjunto, agregava 21 mil milhões de euros de ativos sob gestão, 23% superior ao montante registado em 2017.

A popularidade dos PPR não é de agora. Desde que foram comercializados pela primeira vez em 1989 que estes instrumentos de poupança e investimento rapidamente ganharam tração. E não foi apenas na carteira dos investidores, mas principalmente no portefólio comercial de bancos e seguradoras.

Essa realidade é bem visível na vasta oferta de PPR atualmente existente no mercado: de acordo com informação compilada pelo ECO, estavam ativos 767 PPR no final de 2021 – apesar de pouco mais de uma centena permitir atualmente novas subscrições.

Nos últimos seis anos terminados em 2021, os PPR registaram uma rendibilidade média anual bruta de apenas 2,13%, que se traduziu num ganho real (descontado da inflação) de 1,36%.

Há soluções para todos os gostos: PPR com ou sem capital garantido, mais ou menos arriscados, mais caros ou mais baratos, geridos “à moda antiga” por gestores que determinam a abertura e o fecho das posições ou através de ordens automáticas conferidas por robôs (robot advisers). Há de tudo um pouco. E até há propostas comerciais que vão para lá do próprio PPR, sobretudo nesta altura do ano em que bancos e seguradores correm a vender estes produtos aos seus clientes atirando-lhes com o benefício fiscal que o Estado confere no investimento nestes produtos.

É disso exemplo a campanha da gestora Futuro, do grupo Montepio, que para captar recursos para os seus PPR está a oferecer 10 euros em cartão oferta FNAC por cada 2.000 euros de investimento realizado até ao final do ano.

Fazer as contas antes de investir o dinheiro da reforma

A comercialização dos PPR distribui-se por três grandes categorias: há PPR sob a forma de seguro de capitalização, que agrega a maioria da oferta (cerca de 80%) e que garantem, por norma, o capital e proporcionam um rendimento mínimo; e há PPR sob a forma de fundos de investimento e fundos de pensões que, geralmente, não têm capital garantido e que podem investir uma parte ou a totalidade da carteira em ações.

Apesar destas diferenças, o desempenho da generalidade dos PPR está longe de ser brilhante: nos últimos seis anos terminados em 2021, os PPR registaram uma rendibilidade média anual bruta de apenas 2,13%. Na carteira dos investidores, este parco desempenho traduziu-se num ganho real (descontando a inflação média neste período) de 1,4%. É muito pouco, sobretudo porque as contas não se ficam por aqui.

Fonte: ASF, APFIPP, CMVM, seguradoras e gestoras de fundos.

É preciso ainda descontar os impostos sobre as mais-valias (a taxa de tributação varia entre 28% e 8%) e as comissões de subscrição e de resgate que muitos PPR ainda cobram, sobretudo no universo dos seguros PPR. É o caso do Misto BA PPR, da España Compañia Nacional de Seguros, que apresenta uma comissão máxima de subscrição de 29% e de reembolso de 15%; e do Valor Mais PPR (71D8) da Lusitania Vida, que apesar de não ter comissão reembolso pode cobrar até 40% sobre o valor das subscrições.

Num plano de investimento de longo prazo, como pretende ser a construção de um complemento de reforma, todos estes custos revelam-se danosos para o alcance do objetivo delineado. Mas existem boas exceções no universo dos PPR.

Separar o trigo do joio entre os PPR

Encontrar um PPR com capacidade de gerar um complemento de reforma suficientemente sólido para quando os Anos Dourados chegarem é quase como encontrar uma agulha no palheiro. E essa dificuldade não é de agora. Sempre foi assim.

Entre 1990 e 2009, a primeira década de vida dos PPR, a rendibilidade média real dos 613 PPR ativos no mercado nessa altura foi de 1,54% por ano, revelam Joaquim Madrinha e David Almas no livro “Como Salvar a Minha Reforma”. Nesse mesmo período, a rendibilidade real dos Certificados de Aforro, instrumentos de risco virtualmente nulo por serem garantidos pelo Estado, foi de 1,82%.

O mais antigo fundo PPR é o PPR 5 Estrelas, que é gerido pela Futuro SGFP. Atualmente, este fundo detém cerca de 178 milhões de euros de ativos sob gestão e conta com 33 anos de atividade (foi constituído a 4 de dezembro de 1989). No entanto, a longa idade do fundo está longe de ser garantia de qualidade: nos últimos 10 anos, enquanto o PPR 5 Estrelas gerou uma rendibilidade média anual de 1,5%, o Invest AR PPR, que foi lançado 12 anos depois, gerou uma rendibilidade média anual de 6,6% no mesmo período.

O tamanho também não é um bom indicador para encontrar os melhores PPR. Veja-se o caso do Leve Uni PPR, gerido pela Fidelidade, que em 2020, último ano que esteve disponível para subscrição, detinha uma carteira avaliada em 5,8 mil milhões de euros que o ainda tornam no maior PPR do mercado: entre 2016 e 2021, o Leve Uni PPR ofereceu aos seus subscritores apenas 0,42% ao ano. Neste período, a taxa de inflação média foi de 0,8%.

Significa que apesar de o PPR da Fidelidade se enquadrar num produto de capital garantido (a taxa de retorno anual resultava de 80% da média das últimas observações diárias da taxa Euribor a 3 meses no último ano), nos últimos seis anos os subscritores do Leve Uni PPR perderam poder de compra.

Para os investidores que ainda estão longe da reforma e que têm um horizonte temporal de investimento superior a cinco ou mais anos, um PPR com maior exposição a ações pode revelar-se numa solução mais interessante.

A dura realidade é que são muito poucos os PPR disponíveis no mercado que merecem o dinheiro dos pequenos investidores. E a capacidade para os descobrir é também complicada, dado que a maior parte procura vender o seu produto pelo benefício fiscal que o Estado paga e que pode ir até aos 400 euros (20% do valor investido), consoante a idade dos investidores e do montante subscrito.

No entanto, é importante não esquecer que este benefício fiscal que os vendedores tanto apregoam concorre diretamente com outras deduções, como as despesas de saúde e de educação, os encargos com imóveis e com seguros de saúde. Por isso, é muito possível que a “cenoura fiscal” que é atirada para a frente dos olhos dos investidores seja facilmente reduzida a pouco ou mesmo nada.

Boas soluções para ter uma reforma tranquila

Ao contrário do que sucedeu no ano passado e em 2019, que se revelaram em anos positivos para os fundos PPR, este ano as seguradoras e os bancos terão mais dificuldade em persuadir os seus clientes a realizarem uma última subscrição do seu PPR antes de o ano terminar. Isto porque é muito difícil encontrar um PPR com rendibilidades positivas em 2022. Aliás, de acordo com o último relatório da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), não há um único fundo PPR que tenha sido capaz de oferecer aos seus subscritores ganhos entre janeiro e novembro deste ano.

No entanto, para os investidores que estejam interessados em aplicar as suas poupanças num PPR ou em qualquer outro produto financeiro, o desempenho registado num ano não deverá ser o elemento central da sua decisão.

Um ano bom ou um ano mau num histórico de 10 anos, por exemplo, todos podem ter. Mas ter consistência e uma estratégia de investimento vencedora e bem definida é algo mais raro e muito difícil de encontrar no universo dos PPR. Mas é possível. É disso exemplo a gestão de Paulo Monteiro no Invest AR PPR, que assenta numa estratégia de investimento equilibrada entre uma exposição máxima de 40% a ações e o restante em ativos menos voláteis, como obrigações e depósitos. Os resultados estão à vista: apesar de este ano estar a perder 9,3%, o PPR da Invest Gestão de Ativos acumula uma rendibilidade anualizada média de 6,6% ao longo da última década.

A mesma consistência existe na gestão de Paulo Joaquim no NB PPR/OICVM ao longo dos últimos 10 anos: com uma exposição acionista máxima de 25%, o PPR do grupo Novobanco gerou para os seus subscritores ganhos médios de 4,3% ao ano desde 2012, já considerando a desvalorização de 10% que regista este ano. No seu segmento de risco não houve nenhum PPR que se tenha saído melhor que o NB PPR/OICVM.

Para os investidores que ainda estão longe da reforma e que têm um horizonte temporal de investimento superior a cinco ou mais anos, um PPR com maior exposição a ações pode revelar-se numa solução mais interessante, dado que são os ativos que mais rendem no longo prazo.

O fundo PPR SGF Stoik, gerido por Luís Jordão e pela SGF – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, pode ser uma opção. Constituído a 15 de fevereiro de 2016, este fundo tem uma estratégia de investimento centrada numa exposição até 75% a ações de grandes empresas, como a Amazon, a Coca-Cola ou a LVMH. Até ao final de 2021, o PPR SGF Stoik estava a acumular ganhos de 6% ao ano.

Ainda mais exposto ao mercado acionista está o PPR da Casa de Investimentos, o Casa Global Value PPR, que investe até 100% em ações. Gerido por Emília Vieira, o fundo tem ainda pouco tempo de vida (foi lançado a 1 de outubro de 2020) e acumula uma desvalorização de 22,6% este ano, mas segue a mesma estratégia que a gestora e a sua equipa têm produzido na gestão das carteiras discricionárias dos seus clientes na última década, que passa por uma seleção de grandes empresas sob os princípios da política do investimento em valor, e que se traduziu em rendibilidades médias anuais de 6,14% desde 2010.

É certo que as “rendibilidades passadas não são garantia de rendibilidades futuras”, como repetidamente se lê em qualquer prospeto de um fundo de investimento. E por isso é que apostar num currículo vencedor é só parte de um alargado processo de pesquisa e estudo. E mesmo escolhendo o “PPR perfeito”, a tarefa não está concluída.

Investir com base num horizonte temporal largo é uma das principais premissas que os investidores devem ter em atenção quando decidem aplicar as suas poupanças. Principalmente no contexto atual dos mercados, marcado por fortes oscilações dos preços que torna bem presente a possibilidade de, num dia, tanto se alcançar uma mais-valia extraordinária como acabar com um portefólio reduzido a tostões.

É por isso que um investimento a cinco anos é sempre melhor que a três, e um plano de investimento a vinte anos será melhor que a dez. O segredo está no tempo: quando mais cedo começar a poupar e a investir para construir um complemento de reforma melhor.

Nota: Nenhuns dos produtos assinalados no texto traduzem-se em recomendações de investimento. Este texto não dispensa a consulta da informação oficial dos produtos financeiros identificados e nunca é demais lembrar que rendibilidades passadas não são garantia de rendibilidades futuras.

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5 coisas que vão marcar o dia

O início da semana vai ficar marcado pela divulgação de estatísticas a nível nacional, europeu e mundial. Nota ainda para a reunião entre a Altice Portugal e a Frente Sindical.

Esta segunda-feira vai ficar marcada pela divulgação de estatísticas a nível nacional, europeu e mundial por parte do Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal, Eurostat e OCDE. Nota ainda para a reunião entre a Altice Portugal e a Frente Sindical.

Taxas de desemprego na OCDE

Pelas 11 horas, hora de Lisboa, vão ser divulgadas as taxas de desemprego nos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) relativas ao mês de outubro. Os números poderão indicar se já há reflexos da recessão económica no mercado de trabalho ou ainda não.

Estatísticas da Produção Industrial em 2021

Também pelas 11 horas, o Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar todas as estatísticas relativamente à produção industrial em 2021. Os dados poderão traduzir a fase de transição entre a segunda fase da pandemia da Covid-19 e o início dos efeitos da subida da taxa de inflação nos custos de contexto.

Altice reúne-se com sindicatos

Depois da suspensão da greve convocada para 9 de dezembro, por causa do mau tempo, a Altice Portugal vai receber a Frente Sindical nesta segunda-feira, com o objetivo de manter as negociações dos salários para 2023 e a situação dos planos de saúde.

Dados das emissões de títulos

O Banco de Portugal vai divulgar as estatísticas de emissões de títulos (mercado primário), que compreendem a informação relativa aos títulos emitidos por entidades residentes, no mercado interno e externo, nas suas várias componentes (emissão, amortização e saldos vivos).

Rendimentos das famílias na Europa em 2021

O gabinete de estatísticas Eurostat vai divulgar os dados de rendimentos disponíveis das famílias durante o ano de 2021. Também será disponibilizada informação sobre os valores de poupança e de investimento destes agregados ao longo do ano passado.

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ESG: Generali alcança avaliação máxima

  • ECO Seguros
  • 11 Dezembro 2022

A especialista em avaliação ESG MSCI destacou a Generali como líder na mitigação de riscos climáticos, investimento responsável, práticas de cibersegurança e governação. A seguradora recebeu nota AAA.

A MSCI, especialista em avaliação de performance ESG, concluiu que a Generali é um exemplo de boas práticas na indústria seguradora, tendo obtido avaliação máxima, AAA.

A seguradora destacou-se nas áreas de minimização de riscos, subscrição, modelização e valorização de produtos relacionados com a adaptação às alterações climáticas e na mitigação das mesmas. Os dados ESG refletem o comportamento das organizações nos parâmetros ambiente, sociedade e governação.

Philippe Donnet, CEO do Grupo Generali, assinalou: “A atualização para AAA, a classificação mais alta do MSCI, é um feito do qual todo o Grupo Generali se pode orgulhar”.

A MSCI destacou a liderança do Grupo Generali no setor, no que diz respeito a questões sociais, incluindo privacidade e segurança de dados, capital humano, gestão e investimento responsável.

A avaliação reconheceu a liderança da Generali na governação empresarial entre os seus pares, sublinhando a importância do seu conselho maioritário e presidência independentes, divisão de papéis entre presidente e diretor executivo e equilíbrio de género no Conselho de Administração, e a sua importância como base para uma supervisão da gestão robusta e contributo para o alinhamento com os interesses dos investidores.

A Generali definou a sustentabilidade como prioridade também no projeto ‘LifetimePartner 24: Plano estratégico Impulsionar o Crescimento’. Em comunicado, a seguradora afirmou que “está empenhada em agir como uma força positiva na construção de uma sociedade mais resistente e justa, como seguradora responsável, e um investidor, empregador e cidadão empresarial”.

Philippe Donnet, CEO do Grupo Generali, afirmou: “Integrámos a sustentabilidade em toda a nossa atividade, como estabelecido na iniciativa ‘Lifetime Partner 24: Plano estratégico Impulsionar o Crescimento’. A MSCI reconheceu a nossa excelência em adaptar uma abordagem de líder do setor com uma visão sobre a sustentabilidade alinhada com os interesses dos investidores. A atualização para AAA, a classificação mais alta do MSCI, é um feito do qual todo o Grupo Generali se pode orgulhar”.

A MSCI ESG Research fornece investigações detalhadas, classificações e análises do ambiente, social e práticas comerciais relacionadas com a governação de milhares de empresas em todo o mundo. A sua investigação está concebida para fornecer conhecimentos críticos que possam ajudar os investidores institucionais a identificar riscos e oportunidades que os investidores tradicionais os estudos de investimento podem não ter em conta.

As classificações MSCI ESG são utilizadas na construção do índice MSCI ESG.

 

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Fidelidade, Ageas e OK Teleseguros vencem nos Portugal Digital Awards

  • ECO Seguros
  • 11 Dezembro 2022

Os Portugal Digital Awards, pela mão da Axians e da IDC, distinguem a excelência de organizações que conduzam à transformação digital nos negócios. Fidelidade, Ageas e OK Teleseguros foram premiadas.

Foram anunciados os vencedores dos Portugal Digital Awards, uma iniciativa conjunta da Axians e da IDC, que pelo 7ª ano consecutivo, reconhece a excelência de organizações e equipas que estão na frente da transformação digital nos negócios.

Os prémios Portugal Digital Awards são uma iniciativa conjunta da Axians e da IDC. Visam reconhecer e premiar a excelência de organizações, equipas e líderes empresariais focados na transformação digital dos seus negócios, processos, produtos ou serviços e da sociedade. A Fidelidade, Ageas e OK Teleseguros distinguiram-se com os seus serviços apoiados em tecnologia.

O prémio de Best Insurance Project, que distinguiu o melhor projeto de transformação digital no setor dos seguros, foi para o serviço de ‘Tratamento Automático dos Sinistros Automóvel’ Fidelidade. Para possibilitar a leitura consistente de uma grande variedade de imagens de declarações de acidente, foi criada uma tecnologia modular que permite corrigir a distorção espacial introduzida pela câmara e pelo utilizador nas fotografias. Foi também desenhado um sistema de auto machine learning (ML) que permite gerar modelos de ML de elevada qualidade com intervenção humana mínima. A conjugação destes dois sistemas permitiu criar um pipeline de automação capaz de reduzir em aproximadamente 60% a carga de processamento manual de declarações de acidente. Ao mesmo tempo, garantiu a manutenção de serviço e tempo de resposta aos seus clientes.

Os projetos apresentados foram integrados nas categorias por tipo de transformação, segmento de mercado e categorias especiais. Na categoria Digital Grand Awards, destaque para o Best Future of Customer Experience Project, melhor projeto de criação de novos produtos ou melhoria da experiência do cliente. A app ‘OK! Teleseguros | Via Direta’, que permite que o cliente, ao contratar um seguro automóvel, realize ele próprio a vistoria ao automóvel, foi distinguida. Através de um processo simples, acessível e inovador, a aplicação pretende criar uma experiência de utilização única ao cliente, independentemente da sua capacidade de utilização de ferramentas digitais. A aplicação permite ainda fazer vistorias de forma digital através de vídeos de realidade aumentada.

Também o Best Future of Work Project, a seleção do melhor projeto relacionado com a produtividade e efetividade dos colaboradores, premiou o projeto ‘FlexNow’, criado pelo Grupo Ageas Portugal. Destacou-se pela valorização do modelo de trabalho flexível, onde a comunicação é 100% digital, através de uma aplicação que atua como plataforma central para a gestão do novo modelo de trabalho. Todos os colaboradores têm acesso à aplicação, em formato desktop ou mobile, e que integra vários sistemas nos edifícios Ageas, bem como o controlo de acessos, sistemas de RH, repositório de utilizadores e sistemas de autenticação interna, agendamento de trabalho remoto ou de visitas, agendamento de carpooling, entre outros serviços, numa app de colaboração acessível.

A edição dos Portugal Digital Awards deste ano recebeu cerca de 300 candidaturas e contou com 42 projetos finalistas, que foram certificados e analisados por um painel de dezassete jurados e oito observadores.

Gabriel Coimbra, Group Vice President e Country Manager da IDC Portugal, disse: “é fantástico ver a evolução das mais de 1500 candidaturas recebidas nestes sete anos de Portugal Digital Awards. Projetos cada vez mais sofisticados, com recurso a tecnologias disruptivas, que têm vindo a transformar a forma como as organizações operam, trabalham, se relacionam com clientes e consumidores, até na forma como desenvolvem novos produtos e serviços cada vez mais conectados”. O líder previu: “não obstante o contexto económico e geopolítico delicado, a IDC acredita que o digital continuará a ter um papel cada vez mais relevante na competitividade das organizações e das próprias nações nos próximos anos, e é neste contexto que a IDC prevê que em termos concretos o investimento em Transformação Digital irá crescer mais de 16% em 2023 em Portugal”.

Carmo Palma, Managing Director na Axians Portugal, referiu: “é um desafio para o júri eleger os vencedores, pelo mérito que todos os projetos finalistas apresentam. Há projetos que se destacam mais pelo caráter inovador que trazem, como por exemplo, a utilização de drones para realizar determinadas tarefas, conseguindo assim ganhos de produtividade e mitigação de risco para os responsáveis por esses processos. Há projetos que se destacam pelo enorme impacto positivo que trazem aos cidadãos, ou aos clientes finais, ou aos colaboradores. Esta iniciativa é muito relevante na área, porque reconhece e divulga a transformação digital que se está a realizar em Portugal. O principal objetivo da Axians é, através desta iniciativa, destacar as organizações, os líderes e as equipas que estão no caminho certo da diferenciação.”

Na categoria Digital Grand Awards, foi destacado o Best Digital Leader, o Contra-Almirante Gameiro Marques, Diretor-Geral do Gabinete Nacional de Segurança, a personalidade que se distinguiu na transformação digital em território nacional.

O Best Future of Intelligence Project, que distinguiu o melhor projeto com inclusão de analytics, big data e data monetization, foi para o projeto Analytics4Vegetation da E-REDES; o Best Future of Citizen Experience Project, o melhor projeto relacionado com a criação de novos produtos e melhoria da experiência do cliente foi atribuído ao serviço de Renovação Automática do Cartão de Cidadão do Instituto dos Registos e do Notariado; o Best Future of Business Models Project, melhor projeto relacionado com a criação de novos serviços ou melhoria da experiência do cliente foi para a app iziBizi, pelo Millennium BCP; o Best Future of Operations Project, o melhor projeto de melhoria e otimização de processos de negócio distinguiu a iniciativa OMC (Operação, Manutenção e Conservação) da Ascendi Inovação e Gestão de Infraestruturas, no âmbito do Programa de transformação digital OMC. A Best Digital Transformation Idea, que premiou a melhor start-up B2B, foi para a Growappy, uma plataforma digital completa para a educação, que facilita a comunicação entre as escolas e as famílias.

 

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