Governo prepara resposta à “enorme procura” de Portugal como destino de filmagens

  • Lusa
  • 24 Maio 2022

Este ano houve 43 candidaturas a incentivos para filmagens em Portugal, tendo já sido atingido o teto máximo de 12 milhões de euros orçamentados para 2022.

O Governo está a preparar “uma solução” para responder à “enorme procura” de Portugal como destino de filmagens, porque já esgotou o orçamento deste ano de incentivos a produções estrangeiras, disse à Lusa fonte do Instituto do Cinema e Audiovisual.

Segundo a mesma fonte, este ano houve 43 candidaturas a incentivos para filmagens em Portugal, no âmbito do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, tendo já sido atingido o teto máximo de 12 milhões de euros orçamentados para 2022.

Este “número elevado” de candidaturas “demonstra o interesse por este mecanismo financeiro, aliado a um retomar da atividade do setor cinematográfico, em contraste com 2020 e 2021, anos de pandemia e consequente redução de rodagens”, explicou o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

Em causa está um mecanismo de financiamento recente, no âmbito do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, de 2018, que prevê incentivos às produtoras estrangeiras que queiram fazer filmes, séries ou outras obras audiovisuais em território português e com envolvimento de produtoras nacionais.

Para obter incentivos, as produtoras têm de fazer uma despesa mínima em Portugal entre 250.000 euros e de 500.000 euros, consoante os projetos a rodar em território nacional ou consoante a participação de profissionais portugueses em diferentes áreas de produção.

A taxa geral aplicável às despesas elegíveis para aceder ao ‘cash rebate’ é de 25%, que pode ser majorada para 30%, segundo a legislação. “Este mecanismo revelou-se um sucesso. Houve, até ao momento, um investimento global em Portugal no valor total de 171 milhões de euros para um valor total de incentivo atribuído de 46 milhões de euros”, revelou o ICA.

Na semana passada, o ICA revelou que o acesso a este mecanismo financeiro do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema estava suspenso, precisamente por ter sido atingida a dotação orçamental prevista para este ano. Estando o processo de candidaturas suspenso ainda no primeiro semestre deste ano, o ICA revelou que o Governo, através das áreas da Economia e da Cultura, “está a trabalhar numa solução que responda à enorme procura que Portugal tem tido enquanto destino de filmagens”.

Questionada pela Lusa, a mesma fonte escusou-se a adiantar mais detalhes sobre a resposta a essa procura.

Entre 2018 e 2021, o Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema recebeu 171 candidaturas na vertente do incentivo à produção cinematográfica e audiovisual. Foram apoiadas produções como as séries “Operação Maré Negra” e “Crimes Submersos” ou os filmes “Frankie”, de Ira Sachs, “A criança”, de Marguerite de Hillerin e Félix Dutilloy-Liégeois, e “O homem que matou D. Quixote”, de Terry Gilliam, o que representou o envolvimento de centenas de profissionais portugueses ligados ao setor.

Entre os projetos mais recentes anunciados para Portugal estão a quinta temporada da série “Casa de Papel”, a série “Hasta el cielo” ou o filme “Damsel” – todos eles para a plataforma Netflix -, a série “House of the Dragon” ou o filme “Velocidade Furiosa 10”, cuja rodagem acontecerá este verão em várias localidades.

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DuctFIT elimina vírus e atrasa a deterioração de alimentos

  • Servimedia
  • 24 Maio 2022

O DuctFIT é um sistema de eliminação de vírus que, agora, também está apto para ser usado em alimentos. O dispositivo, certificado pela CITA, aumenta a durabilidade dos alimentos no frigorífico.

O Centro de Investigação e Tecnologia Agroalimentar de Aragão (CITA), uma organização pública de investigação do governo de Aragão, concluiu, através de um estudo exaustivo, que o sistema de eliminação de vírus – DuctFIT – melhora substancialmente a conservação dos alimentos no frigorífico, noticia a Servimedia.

Além de melhorar a consistência, a acidez e a longevidade dos produtos e reduzir o desperdício alimentar, o estudo também revelou que este sistema não tem qualquer efeito negativo sobre os alimentos e pode ser utilizado em centros de armazenamento, transporte e transformação.

O objetivo inicial do estudo era determinar a capacidade de descontaminação do dispositivo DuctFit35®, patenteado pelos espanhóis Miguel Garat e Pablo Fernández da CleanAir Spaces, em culturas microbianas in vitro, bem como nas superfícies e no ambiente de uma câmara de conservação de alimentos.

Entre as conclusões da análise, destaca-se o facto de o dispositivo empregar uma tecnologia eficaz para a redução significativa da concentração ambiental de bolores e leveduras, bem como a concentração de E. coli, Psudomonas sp., L. monocytogenes e M. frutícola presentes nas superfícies das câmaras de conservação para as quais foi criado.

Como foi realizado o estudo?

Primeiramente, a CITA realizou um estudo in vitro, 24 horas por dia, para perceber a capacidade inibitória do crescimento de microrganismos alteradores no ar associados a produtos como fruta e vegetais e microrganismos patogénicos que causam intoxicações alimentares.

Os resultados desta análise mostraram que o dispositivo DuctFIT foi capaz de reduzir este tipo de microrganismos em 100% e os bolores e leveduras em 99%, o que evidenciou a sua elevada capacidade bactericida no ar da câmara fria.

A eficácia deste sistema também foi avaliada na eliminação de bactérias em superfícies (Pseudomonas sp., L. monocytogenes, E. Coli) e bolores de deterioração (M. frutícola e B. cinerea) e os resultados foram igualmente significativos, perto dos 100% em todos os casos, exceto 90% para a B. Cinérea.

De acordo com o relatório da CITA, este “é um sistema adequado para utilização em câmaras de armazenamento de produtos hortícolas e frutícolas, uma vez que não causa danos aos produtos e mantém vários parâmetros de qualidade estáveis durante todo o armazenamento“.

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Tedros Adhanom Ghebreyesus reconduzido para segundo mandato na OMS

  • ECO
  • 24 Maio 2022

Tedros Adhanom Ghebreyesus foi esta terça-feira reconduzido para um segundo mandato à frente da Organização Mundial da Saúde. O responsável obteve mais de dois terços dos votos.

Tedros Adhanom Ghebreyesus foi esta terça-feira reconduzido para um segundo mandato à frente da Organização Mundial da Saúde (OMS), noticia a Agence France-Presse (acesso livre, conteúdo em inglês).

O responsável conseguiu obter mais de dois terços dos votos, tal como necessário para prosseguir como diretor-geral da OMS. “Estou muito, muito impressionado com o apoio”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, após a divulgação dos resultados, acrescentando que este não é apenas um reconhecimento pessoal, mas também “um reconhecimento para toda a família da OMS”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus tornou-se no primeiro cidadão africano a liderar a OMS. O novo mandato começa oficialmente a 16 de agosto de 2022 e segundo a CNN, o diretor-geral só pode ser reconduzido uma vez, de acordo com as regras do organismo.

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Almirall lança o Dia Internacional da Queratose Actínica

  • Servimedia
  • 24 Maio 2022

A Almirall, com a colaboração do Euromelanoma e da AEDV Fundación Piel Sana, lançou o Dia Internacional da Queratose Actínica (AK Global Day). A celebração vai acontecer todos os anos, a 24 de maio.

A Almirall, uma empresa biofarmacêutica global focada na saúde da pele, lançou o primeiro Dia Internacional da Queratose Actínica (AK Global Day), que será celebrado todos os anos no dia 24 de maio, noticia a Servimedia.

Esta iniciativa foi lançada em colaboração com o Euromelanoma e a AEDV Fundación Piel Sana, a fim de sensibilizar para a importância de monitorizar o aparecimento e a evolução das lesões cutâneas de queratose actínica ou solar (AK).

Nos últimos anos, a incidência de AK – uma lesão cutânea que pode aparecer na região da cabeça, pescoço e extremidades – aumentou devido ao envelhecimento da população, ao aumento da exposição à radiação UV e a alterações no comportamento de procura de raios UV, como o uso de serviços de solário.

Este tem sido um dos diagnósticos mais comuns feitos por dermatologistas na europa, com uma prevalência de 28,6% na população espanhola com mais de 45 anos de idade.

Estes números preocupam a comunidade científica, uma vez que se estima que 40-80% dos cancros da pele (carcinoma espinocelular) se desenvolvem a partir de lesões simples de AK, a segunda forma mais comum de cancro da pele.

A causa do aparecimento desta doença de pele está associada a uma exposição elevada à luz solar e/ou cabines de bronzeamento interior (solários). Por ser algo que facilmente se pode evitar, a Almirall pretende, com este tipo de iniciativas, oferecer mais informação sobre a doença e sobre os cuidados a ter para que esta não se desenvolva.

A queratose actínica é relativamente fácil de tratar quando detetada precocemente. Iniciativas como o Dia Internacional da Queratose Actínica promovem a sensibilização para esta doença comum e a importância de reconhecer as lesões e consultar um dermatologista”, concluiu Veronique del Marmol, presidente europeia do Euromelanoma.

 

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Food tech Too Good To Go tem nova liderança em Portugal

Nos objetivos do novo country manager está o aumento dos utilizadores da aplicação em Portugal de cerca de um milhão para 1,3 milhões, bem como o número de parceiros.

Nuno Placido, country manager da Too Good To Go em Portugal

Nuno Plácido é o novo country manager da Too Good to Go em Portugal, substituindo Madalena Rugeroni que liderava a food tech dinamarquesa desde o arranque em Portugal, confirmou a Pessoas junto a fonte oficial da companhia. Aumentar o número de utilizadores e de parceiros da aplicação, que permite evitar o desperdício alimentar, estão entre os objetivos do novo responsável.

“Estou muito grato pelo reconhecimento e pelo convite, e por dar continuidade ao excelente trabalho que tem sido desenvolvido até aqui. Acima de tudo estou ansioso pelo início de um novo ciclo na Too Good To Go, e por fazer parte de mais uma etapa neste caminho incrível que esta empresa tem traçado. Sinto-me todos os dias motivado por fazer parte de algo em que verdadeiramente acredito e sinto essa mesma dedicação um pouco por todos os cantos e equipas da Too Good To Go. Este é o verdadeiro reflexo do valor que cada vez mais negócios e utilizadores também reconhecem na nossa solução. Acreditamos, verdadeiramente, que o principal objetivo dos negócios, deve gerar valor para a sociedade e não apenas para a empresa”, diz Nuno Plácido, country manager Too Good To Go Portugal, à Pessoas.

O novo responsável da To Good To Go — e que vem substituir Madalena Rugeroni na liderança da food tech em Portugal desde 2019, passando, desde janeiro do ano passado, a acumular com a liderança em Espanhaestá ligado à empresa desde 2020, como head of sales, tendo mais tarde assumido a liderança das Grandes Contas em Espanha e área de vendas em Portugal e Espanha. No mercado espanhol chegou a assumir como country manager Interino.

Danone — onde chegou a ascender ao cargo de head of modern trade numa altura em que a empresa conseguiu atingir um volume de vendas de mais de 100 milhões de euros — PwC e Red Bull são algumas das empresas que fazem parte do percurso profissional de Nuno Plácido.

Na Too Good To Go o profissional foi responsável pela expansão geográfica em Portugal — a aplicação está em todos os distritos, incluindo ilhas — e por potenciar, a nível ibérico, um crescimento da equipa de vendas, para mais de 80 colaboradores e fechado parceria com mais 15.000 marcas/cadeias.

Chegar a 1,3 milhões de utilizadores em 2022

Nos objetivos imediatos do novo country manager está aumentar dos atuais cerca de 1 milhão de utilizadores da aplicação em Portugal, para 1,3 milhões, aumentar o número de parceiros, hoje mais de 3.600, para mais de 4 mil.

Nos planos está ainda aumentar o número de marcas de peso na área alimentar, principalmente grandes superfícies — onde já trabalham com lojas de cadeias como Auchan, O Dia, Continente, Fnac, entre outras –, bem como aumentar de 31 para 50 o número de marcas com o selo “Antes de Deitar fora: Observar, Cheirar, Provar”, promovendo uma melhor interpretação dos rótulos de validade dos produtos junto dos consumidores, evitando com isso 10% do desperdício de alimentos atribuído à confusão nos prazos de validade.

No ano passado, de acordo com o números divulgados pela empresa em maio, a aplicação, através da venda com valores mais baixos de produtos alimentares, as chamadas Magic Box, evitou o desperdício de 1.132.037 refeições salvas do desperdício, o equivalente a 2,830,092.5 kg de CO2, o mesmo que é emitido por 7.414 voos Lisboa-Londres.

Depois de fechar o ano passado com 43 colaboradores em Portugal, a Too Good To Go tem como objetivo atingir cerca de 50 pessoas este ano. Neste momento, tem ainda vagas em aberto para a área de sales specialist.

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Lucros da GreenVolt crescem 43% para 1,3 milhões de euros no primeiro trimestre

Lucros da GreenVolt cresceram 43% para 1,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo. Segmento da biomassa residual foi o que mais contribuiu para os resultados.

A GreenVolt viu os seus lucros aumentarem para os 1,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, isto é, um aumento de 43% face a igual período do ano passado. A contribuir para este desempenho esteve o segmento de biomassa residual.

Entre janeiro e março deste ano, os lucros da empresa de energias renováveis liderada por João Manso Neto cresceram 43% para 1,3 milhões de euros. Um resultado que beneficiou da melhoria do EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que excluindo os custos de transação, disparou 241% para cerca de 22 milhões de euros.

Quanto ao volume de negócios, a Greenvolt viu as suas receitas aumentarem 167% no primeiro trimestre deste ano para os 56,6 milhões de euros, face ao período homólogo, fortemente impulsionadas pelo segmento da biomassa residual, mas também pelo reforço dos projetos solares eólicos.

No que toca especificamente ao segmento da biomassa residual, este registou receitas de cerca de 48,7 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 130% face ao primeiro trimestre de 2021. Já o EBITDA associado a este segmento disparou 291% para 25,3 milhões de euros entre janeiro e março, face ao período homólogo.

“Durante o primeiro trimestre de 2022 a GreenVolt prosseguiu a implementação da sua estratégia, com um reforço do investimento nas áreas que identificámos como de maior potencial de crescimento: o desenvolvimento de projetos solares e eólicos do tipo utility scale e a geração distribuída vocacionada para o autoconsumo”, realça o CEO da GreenVolt, citado em comunicado.

No que toca ao reforço dos projetos solares e eólicos, a empresa de energias renováveis detém um pipeline de 6,6GW, com 2,7 GW em fase avançada até ao final de 2023.

No final de março de 2022, a dívida financeira líquida da subsidiária da Altri ascendia em 2022 a 180,5 milhões de euros, sendo que as linhas de Caixa e equivalentes eram de 238,1 milhões de euros.

A GreenVolt salienta ainda que no futuro “não espera efeitos adversos materiais face à dramática situação que se vive na Ucrânia, apesar da V-R ter atividade significativa na Polónia e Roménia, e países vizinhos”. Não obstante, citado em comunicado, o CEO da GreenVolt realça que a guerra no leste da Europa reforça “a necessidade de mais fontes de geração energética de base renovável como forma de reforço da independência energética”.

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Imposto mínimo de 15% para grandes empresas só deve entrar em vigor em 2024

  • Lusa
  • 24 Maio 2022

O secretário-geral da OCDE reconheceu que há ainda muito trabalho técnico a fazer antes do impostos mínimo entrar em vigor.

O secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, admitiu esta terça-feira que o imposto mínimo de 15% para as grandes multinacionais não será aplicado antes de 2024, quando a ideia inicial era aplicá-lo em 2023.

Cormann considerou que o imposto aprovado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no ano passado é “histórico” e com um calendário “ambicioso”, mas sublinhou que há ainda muito trabalho técnico a fazer para a sua aplicação.

O secretário-geral da OCDE, que participava no Fórum Económico Mundial de Davos, reconheceu que esperava que o acordo multilateral fosse concluído em meados deste ano, mas agora considera que é improvável que isso aconteça antes do fim do ano, calculando, por isso, que a aplicação prática deste imposto seja a partir de 2024.

Apesar do atraso e das dificuldades técnicas, o secretário-geral da OCDE mostrou-se otimista, esperando que seja possível ter um acordo sobre os aspetos técnicos deste imposto para o levar à reunião de ministros das Finanças do G20 que terá lugar em Bali, no mês de novembro.

O acordo exige que os Estados adaptem a sua legislação nacional, o que não é fácil porque há países que têm de mudar a constituição, como é o caso da Suíça, que acolhe o Fórum Económico Mundial. Em 2021, mais de 100 países aprovaram esta iniciativa no seio da OCDE, tendo recebido depois o apoio do G20.

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CP alerta para “perturbações significativas” na 6.ª feira em Lisboa devido a greve

A empresa nota que o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve. Entre as 15h00 e as 24 horas não está prevista circulação de comboios urbanos.

A CP alertou esta terça-feira para a possibilidade de ocorrerem “perturbações significativas” na circulação dos comboios urbanos de Lisboa na sexta-feira, entre as 15:00 e as 24:00, devido a uma greve parcial, não estando previstos serviços mínimos.

“A CP – Comboios de Portugal informa que, por motivo de greve parcial convocada por uma organização sindical, para o período compreendido entre as 17:00 e as 21:00 de dia 27 de maio de 2022, podem ocorrer perturbações significativas na circulação dos comboios urbanos de Lisboa, com impacto previsto entre as 15:00 e as 24:00, do mesmo dia”, lê-se numa nota da empresa.

Ainda de acordo com a CP, o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve, convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), reivindicando melhorias salariais.

Na nota, a CP “lamenta os incómodos causados aos seus clientes”, recomendando que obtenham informações sobre a circulação através da página da Internet da empresa ou da linha de atendimento (808 109 110, com custo de uma chamada para a rede fixa nacional). “A CP envidará todos os esforços para prestar o melhor serviço possível aos seus clientes, apesar dos constrangimentos decorrentes desta situação”, é ainda referido no comunicado.

Os serviços urbanos de Lisboa incluem as linhas de Cascais, Sintra, Azambuja e Sado. As perturbações serão menos sentidas na Linha de Azambuja porque nela circulam comboios regionais, que não estão abrangidos por esta paralisação.

Os comboios regionais na região de Lisboa servem as estações de Lisboa-Santa Apolónia, Lisboa-Oriente, Póvoa, Alverca, Vila Franca de Xira e Azambuja. Quem tiver o passe de transportes Metropolitano pode usar este serviço sem limitações.

Na quinta-feira, o SFRCI anunciou a realização de duas greves parciais nas zonas urbanas de Porto e Lisboa neste mês. A greve parcial na zona urbana do Porto decorreu na segunda-feira, entre as 05:00 e as 08:30. Segundo disse à Lusa fonte da CP, foram suprimidos cerca de 70% dos comboios programados, mas os números foram contestados pelo sindicato.

O SFRCI, que na CP representa a maioria dos trabalhadores do serviço comercial e transporte (revisores, trabalhadores das bilheteiras e as suas chefias diretas), considera que o aumento de 0,9% da tabela salarial não é “um valor aceitável” face a contínua perda de poder de compra, “algo que já acontece desde 2019”.

Em 16 de maio, os trabalhadores da CP fizeram uma greve de 24 horas, para reivindicar aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores.

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EDP Renováveis sobe 3% e dá ganhos ao PSI pela quarta sessão

A bolsa nacional conseguiu terminar a sessão em terreno positivo, contrariando a tendência negativa das bolsas europeias. A EDP Renováveis destacou-se pela positiva e a Greenvolt pela negativa.

O PSI valorizou 0,85% para os 6.130,9 pontos na sessão desta terça-feira, acumulando quatro sessões consecutivas de ganhos. O principal índice nacional negociou em contraciclo com a tendência negativa que se registou nas praças europeias.

O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desceu 1,1%. O britânico FTSE 100 cedeu 0,4%, o francês CAC 40 encolheu 1,6%, o espanhol IBEX desvalorizou 0,1% e o alemão DAX desceu 1,7%.

Com esta subida, o PSI está muito próximo do valor que tinha a meio de abril, após várias semanas de fortes quedas nas bolsas a nível mundial.

Em Lisboa, apenas quatro cotadas desvalorizaram, com todas as restantes a subir significativamente. A maior valorização foi protagonizada pela EDP Renováveis com uma subida de 3,09% para os 23 euros, depois de a empresa ter anunciado esta terça-feira que firmou um acordo para fornecer eletricidade renovável aos projetos de geração de hidrogénio da Lhyfe.

A contribuir para ganhos em Lisboa esteve também a Mota Engil, com uma subida de 2,81% para os 1,39 euros, a REN, com uma valorização de 2,36% para os 3,03 euros, a Altri, com um salto de 1,52% para os 5,69 euros, e ainda a Semapa, com um avanço de 1,5% para os 14,9 euros.

Outras cotadas como a Jerónimo Martins, a EDP e a Sonae também valorizaram mais de 1% na sessão desta terça-feira.

A travar maiores valorizações no PSI esteve a Greenvolt, depois de a empresa de energias renováveis liderada por Manso Neto ter anunciado a entrada no mercado da Islândia. As ações da cotada desceram 6,22% para os 6,78 euros.

Nota ainda para a queda da Navigator, cujas ações desvalorizaram 0,19% para os 4,15 euros, depois de a cotada anunciar uma subida dos lucros para 50,6 milhões de euros no primeiro trimestre, à boleia do aumento dos preços do papel.

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ERSE passa a publicar relatório semanal de supervisão dos preços dos combustíveis

  • Lusa
  • 24 Maio 2022

Com base neste relatório, a "ERSE atuará junto do Governo e das demais entidades competentes sempre que sejam detetadas irregularidades no funcionamento dos mercados", acrescentou o regulador.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) vai passar a publicar semanalmente, a partir de 30 de maio, um novo relatório de supervisão dos preços dos combustíveis, que permitirá comparar os preços fixados nas gasolineiras com os calculados pelo regulador.

Numa nota publicada esta terça, a entidade explicou que “neste novo relatório será possível visualizar, para além do PVP [preço de venda ao público], o preço eficiente calculado pela ERSE”, que é calculado pela soma dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional (SPN), os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho, que equivale à média dos custos de retalho em Portugal dos últimos quatro anos.

“No contexto dessa monitorização, numa base diária, da evolução do PVP dos combustíveis, a ERSE atuará junto do Governo e das demais entidades competentes sempre que sejam detetadas irregularidades no funcionamento dos mercados, como já aconteceu no passado”, acrescentou o regulador.

Adicionalmente, tendo em conta as recentes medidas excecionais e temporárias de resposta ao aumento dos preços dos combustíveis, a ERSE passará ainda a divulgar um boletim trimestral com informação referente à formação dos PVP dos combustíveis.

Em março, perante a escalada de preços, foi decidido criar um mecanismo que todas as semanas ajusta no ISP a subida ou descida da receita do IVA resultante da evolução do preço de venda ao público dos combustíveis. Apesar de a ideia inicial passar por reduzir o ISP quando os combustíveis aumentam (e consequentemente o IVA) e aumentá-lo quando o preço de venda ao público do gasóleo e da gasolina baixam, até agora, o Governo tem optado por não subir as taxas do ISP nas semanas em que os combustíveis baixam.

Adicionalmente, o Governo português decidiu refletir do lado das taxas unitárias do ISP uma redução equivalente à que resultaria da aplicação da taxa de IVA de 13% sobre o litro de gasóleo e de gasolina, uma medida que começou a ser aplicada no início de maio.

Entretanto, o regulador considerou que “não existem evidências que permitam suportar que a redução do ISP não tenha sido repercutida” na venda aos consumidores dos combustíveis.

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“Quadros com esperança”: o cancro de mama visto pela emoção

  • Servimedia
  • 24 Maio 2022

A exposição "Quadros com Esperança" foi inaugurada esta terça-feira no hospital San Carlos, em Madrid, e mostra as emoções de doentes com cancro de mama, "pintadas" através de inteligência artificial.

A exposição “Quadros com Esperança”, que tem como objetivo sensibilizar para o cancro da mama metastático triplo negativo (uma doença sem cura e com poucas alternativas terapêuticas disponíveis) através da arte, foi inaugurada esta terça-feira no Hospital Clínico San Carlos, em Madrid, noticia a Servimedia.

Ao contrário de outro tipo de exposições, esta tem uma particularidade, uma vez que, através da Inteligência Artificial, capturou e transformou as emoções manifestadas por três mulheres com cancro da mama tri-negativos, durante uma entrevista sobre o seu diagnóstico, numa série de nove fotografias.

Para isso, as três doentes responderam a algumas perguntas sobre a sua doença e, enquanto falavam sobre questões como diagnóstico, aceitação e futuro, esta tecnologia de última geração fazia o registo dos sentimentos e variações de emoções que as mulheres iam manifestando nos quadros que agora estão expostos no San Carlos.

Na exposição também podem ser vistas as “capturas” do sentimento de esperança destas três mulheres, que acabou por também ser registado pelo sistema de IA quando as doentes falaram sobre a fé que têm na investigação e inovação para que encontre uma cura para esta doença. Daí o nome da exposição ser “Quadros com Esperança”.

O principal objetivo desta iniciativa é concentrar-se no impacto emocional das pessoas com cancro da mama metastático triplo negativo ao saberem que têm opções e como estas geram uma esperança que muda a sua perspetiva sobre a sua doença.

Esta experiência artística inovadora, promovida por Gilead, tem o apoio de Solti e da Metastatic Breast Cancer Association e pode ser visitada no Pavilhão de Oncologia até ao dia 30 de Junho. Para além disso, nas próximas semanas, cidades como Barcelona e Valência também vão receber esta exposição.

34 mil novos casos registados ao ano em Espanha

Todos os anos, são diagnosticados 34 mil novos casos de cancro da mama em Espanha, e estima-se que cerca de 10% a 15% deles são triplamente negativos. Entre estes, o cancro da mama metastático triplo negativo (mTNBC), que afeta principalmente mulheres jovens, na pré-menopausa, é o subtipo mais agressivo e apenas 12% das mulheres com este tipo de cancro sobrevivem cinco anos.

“Este cancro tem o pior prognóstico de todos os cancros da mama. Os pacientes são jovens, com vidas ativas, famílias e empregos. São mulheres que não podem esperar, para quem todos os dias contam e para quem as opções são muito limitadas. É por isso que em Gilead estamos incansavelmente a investigar para desenvolver inovações que nos permitam oferecer soluções e esperança a estas mulheres, mudar o seu prognóstico e colaborar com todos os interessados. A inovação só é útil se chegar rapidamente aos doentes”, afirmou David Marín, Oncologia BUD sénior em Gilead, durante o seu discurso no colóquio.

A mesma opinião é partilhada por Pilar Fernández, presidente da Associação do Cancro da Mama Metástático, que referiu que “o cancro da mama triplo negativo e metastático é uma patologia esquecida dentro do discurso social do cancro da mama” e insistiu que as pacientes com este diagnóstico exigem, sem perderem o desejo de continuar a lutar, mais investigação e inovações para as suas vidas.

A associação sublinha que o impacto do diagnóstico marca um antes e um depois nas suas vidas e que a investigação é o único caminho para uma solução. “O que precisamos é que a investigação avance porque a sobrevivência e qualidade de vida destes pacientes triplamente negativos depende de avanços oncológicos, e que estes avanços cheguem a todos os pacientes por igual”, concluiu a presidente.

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Justiça europeia devolve imunidade parlamentar a ex-presidente catalão Carles Puigdemont

  • Lusa
  • 24 Maio 2022

Tribunal de Justiça da UE aceitou as medidas provisórias solicitadas pela defesa que considerava que a concessão da imunidade é "justificada". PE votou pelo levantamento da imunidade em março de 2021.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) voltou esta terça-feira a conceder imunidade parlamentar a três eurodeputados independentistas catalães procurados pela justiça espanhola, entre eles o ex-presidente do governo da Catalunha Carles Puigdemont.

Numa disposição divulgada à imprensa, o tribunal sediado no Luxemburgo “suspende a execução das decisões” tomadas em março de 2021 pelo Parlamento Europeu, quando este órgão votou pelo levantamento da imunidade pelos três líderes pró-independência catalães procurados pelo sistema judicial espanhol.

O vice-presidente do TJUE aceitou assim as medidas provisórias solicitadas pela defesa que consideravam que a concessão da imunidade é “justificada”, dado que os seus clientes correm o risco de ser presos, como aconteceu com Puigdemont na Sardenha (Itália) em setembro passado.

A decisão é cautelar, pendente de uma outra do TJUE sobre o mérito do caso, ou seja, o recurso interposto por Carles Puigdemont, Toni Comín e Clara Ponsatí contra a decisão do Parlamento de levantar a sua imunidade pedida pelo Supremo Tribunal espanhol.

A 26 de maio do ano passado, os três eurodeputados independentistas apresentaram um pedido de medidas provisórias para que a sua imunidade fosse restaurada numa base preventiva, que o Tribunal Geral da UE aceitou numa primeira decisão a 2 de junho de 2021, mas posteriormente revogada a 30 de julho, considerando que não corriam o risco de serem presos.

Puigdemont, Comín e Ponsatí recorreram desta última decisão junto do TJUE, que voltou esta terça a decidir a seu favor, concedendo-lhes imunidade provisoriamente. Ainda não há data para o TJUE emitir a sua decisão sobre as duas questões substantivas que irão marcar o futuro judicial de Carles Puigdemont: o recurso contra a decisão do Parlamento Europeu de levantar a sua imunidade e a decisão preliminar do Supremo espanhol.

A viver na Bélgica desde 2017 para escapar às acusações da justiça espanhola, Carles Puigdemont, foi detido a 23 de setembro de 2021, ao chegar ao aeroporto de Alghero, na ilha mediterrânica da Sardenha, onde iria participar no festival cultural catalão Adifolk. O eurodeputado catalão foi libertado no dia seguinte e autorizado a sair do território italiano após ter assegurado que regressaria à Sardenha para comparecer numa audiência de extradição.

O Supremo Tribunal espanhol, que tinha emitido um mandado de captura internacional, acusa Puidgemont dos crimes de rebelião e desvio de fundos, entre outros, pelo papel desempenhado na organização do referendo de autodeterminação da Catalunha, realizado a 01 de outubro de 2017 e considerado ilegal.

Em fuga desde então, devido ao seu protagonismo na tentativa falhada de independência da região espanhola da Catalunha, Carles Puigdemont continua a ser procurado pelo sistema judicial espanhol, que o acusa de “sedição” e “apropriação indevida de fundos públicos”.

O líder independentista já tinha sido detido na Alemanha em março de 2018, a pedido de Espanha, mas foi libertado alguns dias depois já que os tribunais alemães retiraram a acusação de “rebelião”, que desde então foi reclassificada como “sedição”.

Membro do Parlamento Europeu desde 2019 pelo partido independentista Juntos pela Catalunha (JxCat), o político conseguiu usufruir, durante algum tempo, de imunidade parlamentar, mas o hemiciclo europeu levantou-a em março do ano passado, por uma grande maioria, medida que foi confirmada a 30 de julho do mesmo ano pelo Tribunal de Justiça da União Europeia.

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