Encontro de von der Leyen com Rei Carlos III incomoda eurocéticos

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

O antigo ministro da Economia e atual deputado Jacob Rees-Mogg, disse que "não é constitucionalmente sensato envolver o Rei numa questão de controvérsia política".

A visita da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao Rei Carlos III indignou esta segunda-feira deputados britânicos a favor do Brexit por considerarem que ameaça a neutralidade política do monarca. O Palácio de Buckingham confirmou que Carlos III receberá a presidente da Comissão Europeia no Castelo de Windsor, com quem tomará chá e discutirá vários tópicos.

A coincidência da sua visita com o possível anúncio de um acordo sobre o controverso protocolo irritou alguns deputados conservadores e unionistas da Irlanda do Norte. O antigo ministro da Economia e atual deputado Jacob Rees-Mogg, disse à estação GB News que “não é constitucionalmente sensato envolver o Rei numa questão de controvérsia política”.

Arlene Foster, uma antiga líder do Partido Democrata Unionista (DUP), expressou incredulidade por o Executivo “pedir ao Rei para se envolver na finalização de um acordo controverso como este”. “É insensato e vai cair muito mal na Irlanda do Norte”, disse.

O Palácio de Buckingham indicou que “o Rei tem todo o prazer em se encontrar com os líderes mundiais se eles visitarem o Reino Unido e o fizerem por recomendação do Governo”. Bruxelas considerou que o encontro da Presidente da Comissão Europeia com Carlos III é independente das negociações com Sunak e que Ursula von der Leyen iria discutir com o Rei “uma variedade de assuntos” num “contexto internacional”, adiantou a porta-voz, Dana Spinant.

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CGTP realiza semana da igualdade com greves, manifestações e desfiles pelo país

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

A semana da igualdade arranca a 6 de março com diversas iniciativas públicas denominadas “A Igualdade está na Rua” em dez regiões do país.

A CGTP realiza a 10.ª edição da semana da igualdade entre 6 e 10 de março com várias iniciativas no país, entre concentrações, greves, desfiles e manifestações, em especial no dia 8, Dia Internacional da Mulher, foi anunciado esta semana.

“A situação das mulheres trabalhadoras em Portugal está a deteriorar-se ainda mais do que em relação aos homens trabalhadores, designadamente em relação ao emprego, aos salários, aos horários, às carreiras profissionais e à proteção social”, pode ler-se no comunicado da CGTP.

A semana da igualdade, que é promovida pela intersindical há dez anos, terá como lema “salários a aumentar para a vida mudar e a igualdade avançar”. Segundo a CGTP, a semana da igualdade arranca a 6 de março com diversas iniciativas públicas denominadas “A Igualdade está na Rua” em dez regiões do país (Porto, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Faro, Funchal e Ponta Delgada).

O programa “vai abranger mais de um milhar de empresas, escolas e outras instituições, onde se realizarão plenários e concentrações à porta, com a participação das trabalhadoras e com os seus testemunhos acerca das desigualdades, discriminações e retrocessos que se vivem nos locais de trabalho, bem como das soluções e propostas para os resolver e ultrapassar”, avança a intersindical.

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UE e Reino Unido chegam a acordo sobre a Irlanda do Norte

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegaram a acordo sobre o protocolo da Irlanda do Norte após meses de discussão.

O Reino Unido e a União Europeia (UE) chegaram a acordo, esta segunda-feira, sobre o protocolo da Irlanda do Norte, nomeadamente quanto ao sistema regulatório aplicável à entrada e saída de produtos daquele território, após meses de discussão sobre a situação comercial pós-Brexit.

O anúncio surge na sequência da deslocação a Londres da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para se encontrar com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, com o objetivo de encontrar uma solução para o problema gerado pela saída do Reino Unido da UE.

Em conferência de imprensa, ambos os líderes mostraram-se satisfeitos com o acordo alcançado, que apelidam de “Enquadramento de Windsor” (“Windsor Framework”) – a localidade britânica onde estiveram reunidos – e garantiram a remoção de qualquer fronteira no mar da Irlanda.

Este acordo acaba com a incerteza na Irlanda do Norte e inaugura um novo capítulo nas relações do Reino Unido com a União Europeia“, afirmou Rishi Sunak, destacando, entre os vários pontos do acordo, uma espécie de “via verde” comercial entre a Irlanda do Norte (parte integrante do Reino Unido) e a República da Irlanda (Estado-membro da UE), que permitirá eliminar os controlos de mercadorias provenientes da Grã-Bretanha para o território norte-irlandês.

O chefe do Governo britânico realçou também que o acordo vai permitir alterar as restrições sobre o que pode entrar na Irlanda do Norte, incluindo animais de estimação, bem como aliviar a comercialização de medicamentos. Além disso, a assembleia legislativa da Irlanda do Norte passará a ter uma palavra a dizer sobre novas regras do mercado único europeu, sendo que a legislação comunitária continuará a desempenhar um papel naquele país, ao abrigo do chamado “travão de Stormont”.

“Isto estabelece um claro processo sob o qual a assembleia democraticamente eleita pode usar este travão de emergência” quanto a alterações às regras sobre a comercialização de bens da UE e o seu impacto no dia-a-dia da população da Irlanda do Norte, indicou o primeiro-ministro britânico. Caso o travão seja usado, o Governo britânico tem poder de veto.

Segundo Sunak, o acordo alcançado esta segunda-feira com Bruxelas protege as “aspirações” e a “identidade” das duas Irlandas, ao mesmo tempo que preserva o “delicado equilíbrio” previsto pelo Acordo de Sexta-Feira Santa, que pôs fim ao conflito de 30 anos na ilha da Irlanda.

O acordo será agora sujeito ao voto no Parlamento britânico, mas Sunak disse que quer dar tempo aos deputados em Westminster para “digerirem” o que foi alcançado.

Falando ao lado de Rishi Sunak, a presidente do Executivo comunitário disse que foram ouvidas as preocupações de cada uma das partes para chegar a acordo, que garante “salvaguardas robustas para proteger a integridade do mercado único europeu”. O resultado das negociações deve deixar ambos “orgulhosos”, sublinhou Ursula von der Leyen.

Quanto ao travão de Stormont, a líder da Comissão Europeia indica que se trata de um mecanismo de emergência com base no que está definido no Acordo de Belfast, que cumpre este ano o seu 25.º aniversário. No entanto, ressalva que há também propostas de consulta entre os dois lados que poderão evitar o recurso a este travão.

O protocolo da Irlanda do Norte, negociado e ratificado pelo governo de Boris Johnson, fez instalar uma fronteira aduaneira no mar da Irlanda, ou seja, entre a Irlanda do Norte (que integra o Reino Unido) e a República da Irlanda (Estado-membro da UE), estabelecendo um sistema de controlos alfandegários aos produtos que entram no território norte-irlandês vindos de Inglaterra, do País de Gales e da Escócia.

Desde o Acordo de Sexta-Feira Santa, que em 1998 pôs fim a décadas de conflito entre os protestantes unionistas, que defendem a permanência da Irlanda do Norte no Reino Unido, e os católicos republicanos, partidários da reunificação irlandesa, que a Irlanda do Norte tem fronteira aberta com a República da Irlanda.

Mas os unionistas não concordaram com o protocolo que entrou em vigor após o Brexit, visto que o Governo conservador britânico lhes prometera o oposto. Boris Johnson, por seu lado, tornou-se crítico do acordo que ele próprio negociou.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h59)

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Maria de Lancastre Valente é a nova diretora de Pessoas e Cultura da SRS Legal

Com cerca de 21 anos de experiência no departamento Laboral da SRS, a sócia Maria de Lancastre Valente integra a equipa de gestão da SRS assumindo a nova Direção de Pessoas e Cultura do escritório.

A sócia de laboral Maria de Lancastre Valente é a nova diretora de Pessoas e Cultura da SRS Legal, que sucede à Direção de Recursos Humanos da sociedade. A advogada possui cerca de 21 anos de experiência de assessoria no ramo de direito do trabalho.

“É com enorme satisfação, orgulho e expectativa que assumo esta mudança profissional, ao fim de mais de duas décadas como advogada especialista em direito do trabalho, e como sócia da SRS Legal. O mercado da advocacia vive um período rico e dinâmico e poder oferecer e colocar a minha experiência e valências adquiridas ao serviço do aprofundamento da estratégia de Pessoas da SRS faz todo o sentido. A minha ambição é aproximar as pessoas do negócio e o negócio das pessoas”, sublinhou Maria de Lancastre Valente.

A sócia da SRS assume assim um cargo na equipa de gestão, numa transição que, segundo o escritório, reforça o “foco da sociedade nas suas Pessoas”, colocando em prática o novo conceito de marca About Law, Around People. “Esta mudança enquadra-se num exercício de evolução mais abrangente e transversal da estratégia de negócio da SRS, que passa, entre outros aspetos, pelo reforço da profissionalização das suas equipas de gestão, bem como pela aproximação e interligação constantes com todos os advogados, de todas as áreas de prática, em alinhamento com a atividade da sociedade”, referem.

“Contarmos com o expertise, profissionalismo e sensatez da Maria numa área tão fundamental como a das Pessoas é um privilégio para todos nós. Ficámos encantados que a Maria tenha aceitado este desafio e não temos dúvidas de que isso nos permitirá dar mais um passo em frente na reinvenção transversal que temos vindo a fazer na SRS Legal, assente nos pilares de Agilidade, Empatia, Inovação e Sustentabilidade”, notou Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS.

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Exportações da fileira do pinho atingem novo recorde de 2.700 milhões em 2022

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

O subsetor do ‘mobiliário’ continuou destacar-se como o que mais exporta, alcançando em 2022 um novo recorde de 933 milhões de euros (+26%).

As exportações da fileira do pinho aumentaram 28% para o valor recorde de 2.700 milhões de euros em 2022, representando 3,4% das exportações portuguesas e 37% das exportações das indústrias da fileira florestal, anunciou esta segunda-feira o Centro Pinus.

Em comunicado, o Centro Pinus – Associação para a Valorização da Floresta de Pinho destaca que os últimos dados relativos ao comércio internacional divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) “revelam um aumento que supera em mais de 581 milhões de euros o valor registado em 2021, ano em que também se registou um recorde no histórico das exportações portuguesas da fileira do pinho em mais 437 milhões de euros (+25%) comparativamente a 2020”.

Segundo salienta, “estes resultados refletem o aumento da procura de madeira e de resina de pinho justificadas por tendências como o aumento da utilização de madeira em construção ou em embalagens de papel usadas nas vendas online e impulsionadas pelas políticas de substituição de produtos da base fóssil”.

Estamos bastante satisfeitos com a evolução crescente das exportações na fileira do pinho e com um maior reconhecimento externo dos produtos de alto valor acrescentado produzidos em Portugal. Este crescimento afirma a capacidade de adaptação e a resiliência das empresas deste setor”, afirma o presidente do Centro Pinus, João Gonçalves, citado no comunicado.

De acordo com a associação, o subsetor do ‘mobiliário’ continuou destacar-se como o que mais exporta, alcançando em 2022 um novo recorde de 933 milhões de euros (+26%). Já os subsetores ‘papel e embalagem’ e ‘painéis’ exportaram 586 milhões de euros e 240 milhões de euros, respetivamente, o que representou, em ambos os casos, um crescimento de 24%, enquanto a ‘madeira’ vendeu 522 milhões de euros (+18%) nos mercados externos. Quanto ao subsetor da ‘resina’, cresceu 19%, com vendas ao exterior no valor de 201 milhões de euros (+19%).

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Companhias aéreas da UE pedem reforma do espaço aéreo antes de “verão movimentado”

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

A Airlines for Europe apelou a avanços nas regras para modernizar a gestão do espaço aéreo europeu e reduzir atrasos, admitindo um "verão movimentado e congestionado".

A Airlines for Europe (A4E), a maior associação de companhias aéreas na União Europeia (UE), apelou esta segunda-feira a avanços nas regras para modernizar a gestão do espaço aéreo europeu e reduzir atrasos, admitindo um “verão movimentado e congestionado”.

“A UE tem vindo a discutir a reforma do espaço aéreo há décadas, sem quaisquer resultados reais. Numa altura em que as companhias aéreas preveem um verão movimentado e um espaço aéreo europeu cada vez mais congestionado, a necessidade de reforma é mais clara do que nunca“, vinca a A4E, numa posição divulgada esta segunda-feira.

No dia em que os ministros dos Transportes da UE se reúnem em Estocolmo no âmbito da presidência sueca do Conselho da União Europeia, a A4E divulga um vídeo com apelos de pilotos das companhias aéreas representadas pela associação para instar os governantes a “aproveitarem a oportunidade e tirarem a legislação do Céu Único Europeu do papel”.

“A implementação da atualização do Céu Único Europeu, tal como proposto pela Comissão Europeia, seria um passo importante na criação de um espaço aéreo europeu sem obstáculos. Isto permitiria aos pilotos voar nas rotas mais eficientes possíveis, o que reduziria a quantidade de combustível utilizado em voo, reduziria atrasos e proporcionaria uma redução de cerca de 7% nas emissões de CO2 [dióxido de carbono]”, adianta a associação.

Citado na nota, o diretor-geral da A4E, Laurent Donceel, sublinha que “os Estados-membros têm a oportunidade de alcançar um espaço aéreo sem obstáculos e digitalizado na Europa”.

UE discute regras para organizar espaço aéreo europeu

Em discussão na UE estão novas regras para a organização do espaço aéreo europeu de forma mais racional, aumentando a capacidade de acomodação dos voos, ao mesmo tempo que visa menos emissões poluentes, no âmbito da reforma do Céu Único Europeu. Em 2019 — ano de referência antes da pandemia –, os atrasos nos voos na UE causaram perdas de cerca de seis mil milhões de euros, tendo ainda gerado 11,6 milhões de toneladas de excesso de dióxido de carbono.

São estes números que Bruxelas quer reduzir, prevendo desde logo que os pilotos passem a dispor de rotas de voo mais diretas, em vez de voarem num espaço aéreo congestionado, e que as companhias aéreas deixem de optar por rotas mais longas para evitar zonas de carga com taxas mais elevadas.

Criada em 1999, a iniciativa Céu Único Europeu visa reduzir a fragmentação do espaço aéreo sobre a Europa e melhorar o desempenho da gestão do tráfego aéreo em termos de segurança, capacidade, eficiência de custos e ambiente.

A Comissão Europeia apresentou, em 2013, uma proposta de revisão destas normas, mas as negociações ficaram paradas no Conselho desde 2015, tendo Portugal assumido, aquando da sua presidência da UE no primeiro semestre de 2021, o desbloqueio destes dossiês como uma das suas prioridades, com discussões entre os colegisladores desde então.

O setor da aviação foi um dos mais afetados pela pandemia, tendo as companhias aéreas membros pela A4E perdido cerca de 500 milhões de passageiros entre 2020-2021 em comparação com 2019 e despedido 150 mil funcionários.

Criada em 2016, a A4E tem como membros 16 companhias aéreas que operam na UE como o grupo Air France-KLM, easyJet, grupo Lufthansa, Ryanair, TAP Air Portugal, TUI, entre outras, que no total transportam habitualmente mais de 720 milhões de passageiros por ano, operando mais de 3.000 aeronaves e gerando mais de 130 mil milhões de euros de volume de negócios anual.

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BCP sobe juros até 3% nos depósitos acima de 50 mil euros

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2023

Banco liderado por Miguel Maya foi o último a rever em alta os juros dos depósitos. Depósitos a partir de 50 mil euros rendem taxas crescentes até 3%.

O BCP seguiu a tendência do mercado e também subiu os juros dos depósitos. Neste caso, aumentou a taxa de juro nos depósitos a três anos a partir dos 50 mil euros, podendo atingir os 3% no último ano.

No primeiro ano a taxa é de 0,5%, subindo para 1% no segundo ano, antes de atingir os 3% no terceiro e último ano de aplicação. O depósito apenas permite mobilização antecipada, com penalização total dos juros corridos e não pagos, nos 30 dias anteriores às datas de pagamento de juros.

De acordo com o banco, a oferta está disponível a particulares residentes ou não residentes, emigrantes, empresários em nome individual e empresas com conta de depósitos à ordem na instituição. Adianta que não são permitidos reforços, sendo que qualquer investimento adicional pressupõe a constituição de uma nova aplicação.

Depois de um período de resistência, que valeu ao setor muitas críticas, incluindo do governador do Banco de Portugal, os grandes bancos também estão a subir as taxas de juros dos depósitos a prazo, incluindo a Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander Totta, BPI, Novobanco e Montepio, com taxas até 2%, mas impondo condições no acesso.

O aumento das taxas de juro surge numa altura em que os Certificados de Aforro começa a “provocar dano” nos depósitos dos bancos, que perderam um montante recorde de 2,5 mil milhões de euros em janeiro. Já os certificados continuam a captar poupanças inéditas junto das famílias.

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Proibição do TikTok aos trabalhadores da Comissão Europeia foi “decisão política”, considera rede social

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

Responsável para o sul da Europa do TikTok acusa Bruxelas de decisão política com a suspensão da rede social nos dispositivos profissionais e admite desconhecer a "razão por trás da decisão".

O responsável para o sul da Europa do TikTok diz, em entrevista à Lusa, que a suspensão pela Comissão Europeia da rede social nos dispositivos profissionais é “uma decisão política que vai muito além” do respeito pelas regras europeias.

“De certa forma, entendemos que o debate pode ser mais político” nos Estados Unidos, mas “aqui na Europa temos regras muito fortes” a um nível europeu e nacional “que respeitamos”, afirma Giacomo Lev Manheimer, responsável pelas relações com o governo e políticas públicas para o sul da Europa do TikTok.

“Por isso não vemos [que a suspensão pela Comissão Europeia] esteja nesse quadro de regras. Acima de tudo, vemos isso como uma decisão política que vai muito além das regras e respeito pelas regras” europeias, refere o responsável.

A Comissão Europeia anunciou na semana passada a suspensão da utilização da aplicação TikTok nos dispositivos profissionais do seu pessoal, com o objetivo de proteger o executivo comunitário de ameaças à cibersegurança, tendo agora os funcionários até dia 15 de março para a desinstalar.

Questionado sobre se considera que esta decisão poderá tratar-se de uma politização da tecnologia, Giacomo Lev Manheimer remata que sim. “Claro, não somos cegos, sabemos que estamos no meio de uma tensão geopolítica”, mas há um “completo mal-entendido sobre o que o TikTok é” no meio deste conflito, prossegue. Isto porque o TikTok “não é um veículo chinês, é uma empresa global”, salienta, apontando que a gestão da empresa está “entre Singapura e os Estados Unidos”.

Além disso, “os nossos dados estão nos Estados Unidos. Realmente, sentimos que não deveríamos estar no centro deste conflito geopolítico” e “até podemos entender a razão pela qual a pressão nos Estados Unidos é alta” relativamente à rede social, mas “honestamente não vemos razão para isso na Europa”, sublinha o responsável da rede social detida pela chinesa ByteDance.

Questionado sobre se depois da Huawei, o TikTok é o novo alvo, Giacomo Lev Manheimer salienta que a rede social “é uma empresa diferente”. Novamente, “acho que é um equívoco sobre este paralelismo”, mas se “olhar para os factos por trás da empresa são duas empresas diferentes”, acrescentou o responsável do TikTok para o sul da Europa. “Não falo sobre eles [Huawei], mas falo sobre nós: não temos participação do governo chinês na nossa empresa, não temos nenhum gestor chinês no TikTok, os dados não estão na China”, elenca.

Além disso, os investidores são o fundador, os funcionários da empresa e “apenas investidores institucionais dos Estados Unidos”. Por isso, “acho que é difícil colocar o TikTok no meio de uma tensão geopolítica se olhar para os factos”, mas às vezes o “preconceito” pode resultar nessa tentativa de comparação, considera.

A Comissão Europeia justificou a decisão com questões de cibersegurança, apanhando de surpresa os responsáveis do TikTok. A decisão relativamente à chinesa TikTok, que é detida pela ByteDance, acontece depois de os Estados Unidos terem banido a aplicação dos dispositivos federais no país.

TikTok desconhece a “razão por trás da decisão” europeia mas está “confiante” na resolução

O responsável para o sul da Europa do TikTok afirma à Lusa que a rede social desconhece a “razão por trás da decisão” da Comissão Europeia, um processo que considera “estranho”, mas está “confiante” que tudo se irá resolver.

“Gostaria de enfatizar o quanto ficámos surpreendidos [com a decisão], foi completamente inesperado, tendo em conta que o nosso CEO [presidente executivo] esteve em Bruxelas apenas há algumas semanas [em janeiro], reunindo-se com todos os comissários relevantes e ninguém levantou qualquer preocupação sobre a cibersegurança ou riscos de privacidade”, afirmou Giacomo Lev Manheimer.

O responsável pelas relações com o governo e políticas públicas para o sul da Europa do TikTok salienta que logo que a Comissão anunciou a decisão, em 23 de fevereiro, o TikTok pediu uma reunião. “Mas ainda não recebemos uma resposta”, diz, considerando que é tudo “um bocado estranho” uma vez que a rede social “não sabe qual é a razão exata” para esta decisão ter sido tomada.

Apesar de a Comissão Europeia ter dito que tinha a ver com a salvaguarda da cibersegurança, “não disse especificamente qual é o problema”, salienta Giacomo Lev Manheimer.

O que torna as coisas “muito complicadas para nós uma vez que eles não se reuniram connosco antes de tomar a decisão e nós nem sequer sabemos o que levou à decisão”, o que torna “impossível que possamos dizer que vamos resolver isto ou aquilo”, explica o responsável do TikTok.

Trata-se de uma “situação estranha”, mas “continuaremos a estar disponíveis para nos reunirmos e resolver qualquer questão que possam ter”, assegura.

Giacomo Lev Manheimer recorda que o CEO do TikTok, que é detida pela chinesa ByteDance, esteve reunido com os comissários europeus e o que lhe foi dito foi que enquanto a plataforma respeitasse as regras europeias o seu negócio “era bem-vindo na Europa”.

Aliás, “esta foi a mensagem que nos foi repetida várias vezes e concordámos com isso” e, “sim, estamos a aplicar as regras” europeias e “também mostrámos o nosso avanço” na implementação do Digital Services Act (DSA) – Lei dos Serviços Digitais, prossegue.

“E é claro que consideramos a conformidade com as regras e a segurança como nossa principal prioridade” e, de facto, respeitar as regras como um pré-requisito para fazer negócio na Europa foi a abordagem “com a qual concordámos”, pelo que a decisão europeia “está fora de qualquer regra”.

Giacomo Lev Manheimer insiste que “não há um processo claro” pois a aplicação nem sabe “a razão por trás da decisão”.

A posição da Comissão Europeia acontece depois de os Estados Unidos terem feito algo similar ao TikTok, mas o responsável destaca as diferenças entre os dois blocos, nomeadamente pelo facto de o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) só existir na Europa.

“Sempre colocámos a segurança dos nossos utilizadores como prioridade”, defende, apontando as várias equipas de milhares de pessoas que trabalham nesta área e estudos independentes de terceiras partes “que mostram o quão seguro e quão altos são os padrões de segurança do TikTok”.

Além disso, “sempre fomos muito claros sobre onde estão os dados dos utilizadores e de todos os protocolos e salvaguardas para garantir o rigoroso acesso” dos dados em todo o mundo, acrescenta, referindo que o TikTok é uma “empresa global” que também tem funcionários na China como no Brasil, África do Sul ou Europa, entre outros.

“O que é importante não é a geografia”, mas sim a “metodologia e os processos que temos dentro da empresa e essas metodologias cumprem totalmente e são compatíveis com o RGPD e todas as regras”, assegura.

Giacomo Lev Manheimer manifesta-se “bastante confiante” que em breve o TikTok terá a possibilidade de “explicar” a sua posição sobre qualquer problema que a Comissão Europeia possa ter e que haverá um “resultado positivo”.

O TikTok compreende que é “normal” que haja preocupações com a cibersegurança, um tema que está na ordem do dia. “Estamos absolutamente confiantes que assim que tivermos a possibilidade de abordar estas questões iremos abordá-las”, sublinha. No entanto, considera todo este processo “incrivelmente estranho” e que até nem parece europeu, já que não foram avisados pela Comissão Europeia da decisão. “Temos uma decisão unilateral sem qualquer possibilidade de envolvimento”, afirma.

Sobre o impacto desta decisão no negócio, o responsável refere que os utilizadores da rede social “geralmente sabem melhor do que as instituições o quão segura é a plataforma”. Por isso, “espero que isso não tenha impacto nos nossos utilizadores, que são ainda o mais importante para nós”, diz.

O TikTok vai abrir três centros de dados na Europa até final do ano: “Isto demonstra o nosso compromisso com a proteção de dados dentro da União Europeia”, remata.

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Deco Proteste exige fim das comissões bancárias “sem sentido”. Três fotocópias podem custar quase 20 euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Fevereiro 2023

Associação identificou cinco comissões bancárias que considera não terem sentido. Por exemplo, bancos chegam a cobrar, em média, quase 20 euros por três fotocópias.

A Deco Proteste apelou esta segunda-feira ao fim das comissões bancárias “sem sentido e abusivas”, depois de, ao fazer um levantamento dos preçários de 17 bancos portugueses, ter descoberto custos que são “assaltos à mão armada” à carteira do consumidor, devido “à sua injustificação ou desproporcionalidade”.

Em comunicado, a organização de defesa do consumidor refere que, nesse levantamento, identificou cinco exemplos de comissões “bizarras” cobradas pela banca portuguesa, nomeadamente fotocópias de documentos, levantamentos de dinheiro ao balcão, depósito de moedas, pedido de segunda via do extrato bancário e alteração de titularidade da conta.

Quanto às comissões cobradas por fotocópias, a Deco Proteste indica que apenas o ActivoBank e o Banco CTT não cobram pelo serviço, enquanto os restantes bancos cobram ou pelo serviço, ou pela página ou à folha. Por exemplo, para um documento de três páginas, o valor médio a pagar é de 19,13 euros, ou seja, 6,38 euros por página.

Já o custo médio de um levantamento na agência bancária é de 6,97 euros. Segundo a organização, o BBVA é a instituição financeira que cobra o maior montante por este serviço (15,60 euros), seguindo-se o Atlântico Europa e o Novobanco, que pedem quase 13 euros por um levantamento ao balcão. O Best Bank e o Abanca cobram menos de 4 euros e apenas o BNI Europa entrega dinheiro sem cobrar nada ao seu cliente.

No depósito de moedas, cuja contagem é, geralmente, feita por máquinas próprias para o efeito, a Deco Proteste aponta que os consumidores gastam, em média, 7,14 euros por depósitos de 100 moedas. Para depositar mais de 25 moedas, embora o limite venha a diminuir, dá ainda direito a uma comissão nunca abaixo de 2,60 euros.

Neste serviço, apenas dois bancos (Best Bank e BNI Europa) não cobram qualquer valor. O Abanca, o ActivoBank, o Banco Montepio, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Millennium BCP isentam a comissão somente até depósitos de 25 moedas, enquanto no extremo oposto se encontra o BBVA, que cobra 7,80 euros por depósitos até 99 moedas, montante a que acrescem 5,20 euros nos depósitos a partir de 100 moedas.

Para pedir uma segunda via do extrato bancário, seja porque o cliente não usa o homebanking, porque o extrato se extraviou ou porque precisa de apresentar movimentos de há mais de seis meses, a média da comissão cobrada pela banca portuguesa é de 14,40 euros. No caso dos clientes do BNI Europa, este pedido custa 26 euros, enquanto o Banco BiG cobra 24,60 euros. O Banco BPI, o Abanca, a Caixa Agrícola e o Millennium BCP cobram menos de dez euros.

Relativamente à alteração do titular de conta, por divórcio, óbito de um dos titulares, ou quando se atinge os 18 anos de idade, os clientes pagam, em média, 8,14 euros. Segundo a Deco Proteste, o Atlântico Europa (15,60 euros), a CGD (9,36 euros) e o Bankinter (8,61 euros) são os bancos que mais cobram por este serviço, sendo que apenas o BBVA não pede nenhum montante.

O levantamento realizado pela Deco Proteste acontece numa altura em que o Parlamento se prepara para debater, na próxima quinta-feira, a proibição ou limitação de algumas comissões bancárias. Uma das medidas que aguarda a aprovação dos deputados é, aliás, a isenção de comissão de alteração de titularidade em caso de óbito ou quando se atinge a maioridade.

No entender da organização de defesa do consumidor, é “legítimo” os bancos cobrarem comissões por um serviço efetivamente prestado, mas é “difícil de justificar” o preço de fotocopiar um documento à guarda do banco, cobrar por entregar moedas ou pagar quase 70 euros por ano em comissões de manutenção da conta, assim como os contratos anteriores a 2021 continuarem a suportar a referida comissão de processamento da prestação”.

Em meados de janeiro, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) manifestou-se contra a interferência dos deputados nesta matéria, avisando que proibir a cobrança de comissões pelos serviços que prestam pode violar a Constituição.

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Crédito à habitação desacelera pelo sexto mês consecutivo

Além de estar a abrandar desde agosto, o montante de crédito à habitação registou em janeiro a primeira correção mensal desde junho de 2021.

A concessão de crédito à habitação está a abrandar todos os meses. De acordo com dados do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira, no final de janeiro o montante total de empréstimos para habitação era de 100 mil milhões de euros, menos 200 milhões de euros que no final de dezembro.

“A concessão destes empréstimos continuou a desacelerar pelo sexto mês consecutivo: a taxa de variação anual passou de 4,8% em julho de 2022 para 3,1% em janeiro de 2023”, refere o supervisor em comunicado.

De acordo com dados históricos, além de ser a taxa de variação anual mais baixa desde março de 2021, foi também a primeira vez desde junho de 2021 que o montante de empréstimos concedidos pela banca para a compra de casa registou uma correção mensal.

Fonte: Banco de Portugal.

Janeiro interrompe, assim, um período de 18 meses consecutivos de subidas do montante global de crédito à habitação. É preciso recuar 14 anos, ao período entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011, para se assistir a um intervalo tão grande de subidas ininterruptas – foram 25 meses de aumentos consecutivos.

A pressionar a concessão do crédito à habitação está a subida galopante no último ano das taxa Euribor, que servem de indexante aos contratos de crédito à habitação. Segundo dados do Banco de Portugal, a taxa de juro dos novos empréstimos à habitação (realizados há menos de três meses) em dezembro era de 3,24%, mais 241 pontos base face aos 0,83% registados um ano antes.

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ANI desafia ensino superior a inovar com as empresas. Oferece prémios de 5.000 euros

A ANI, em parceira com a Nos, Critical Software, GeoSAT e Galp, vai desafiar o ensino superior a inovar nas áreas da energia, espaço, sistemas de informação e 5G com projetos disruptivos.

A Agência Nacional de Inovação (ANI), em parceira com a Nos, Critical Software, GeoSAT e a Galp, vai lançar seis desafios às instituições do ensino superior para desenvolverem soluções inovadoras em áreas como a energia, espaço, sistemas de informação e 5G. Os desafios pretendem identificar projetos disruptivos nas respetivas áreas, sendo que as equipas vencedoras serão premidas com 5.000 euros cada.

O objetivo, garante a presidente da ANI, Joana Mendonça, é “promover a inovação colaborativa e a transferência de conhecimento para a economia, potenciando os resultados comerciais da investigação”, bem como criar “canais de acesso ao conhecimento para as empresas”.

A iniciativa pretende ainda ser uma plataforma onde investigadores, professores e alunos desenvolvem “novas ideias, perspetivas e competências para as empresas”, assegurando assim o acesso à investigação e à inovação, garante a ANI em comunicado. As equipas vencedoras, além do prémio, recebem também a oportunidade de colaborar com as empresas parcerias da iniciativa, uma colaboração que pode ser, posteriormente, aprofundada, acrescenta.

Neste sentido, a Nos propõe dois desafios na área da tecnologia 5G, sendo que o primeiro visa melhorar a segurança em casa através deste recurso, por meio da conectividade entre dispositivos e da inteligência artificial para monitorização em tempo real. Já o segundo procura aumentar o desempenho dos atletas de alto rendimento através da realidade aumentada e análise de dados em tempo real.

A Critical Software, por sua vez, pretende redefinir a engenharia de sistemas, de forma a automatizar processos por meio de modelos modelos linguísticos e reinforcement learning, através de “grandes conjuntos de dados”. A GEOSat, através da utilização de imagens recolhidas pelos seus satélites, desafia os concorrentes a desenvolver novos serviços em áreas como saúde, mobilidade, resolução dos impactos das alterações climáticas, segurança alimentar, segurança e disponibilidade de recursos.

A Galp apresenta, igualmente, dois desafios. O primeiro procura métodos alternativos e mais sustentáveis de grafitização, um processo de produção com elevado consumo de eletricidade e de derivados de petróleo e carvão. O segundo pretende soluções para aproveitar o subproduto de sulfato de sódio, evitando a sua disposição em aterro.

A iniciativa da ANI é cofinanciada pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e as candidaturas podem ser feitas através do seu website até 19 de março. O processo irá contar com uma fase de avaliação das candidaturas e um evento de pitch das ideias finalistas, fase esta que deverá ocorrer em abril, onde serão escolhidos os vencedores.

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Lego tem novo diretor de marketing para Portugal, Espanha e França

  • + M
  • 27 Fevereiro 2023

Sylvain Bouchès assume o marketing nos três mercados. O profissional terá a marketing de marca, relações públicas e eventos, o marketing digital e o marketing comercial da Lego.

Sylvain Bouchès é o novo diretor de marketing do grupo Lego para França, Espanha e Portugal. O profissional terá a cargo a direção da equipa de marketing, incluindo o marketing de marca, relações-públicas e eventos, o marketing digital e o marketing comercial da marca Lego nos três mercados.

Estou muito empenhado em pôr os meus 23 anos de experiência em marketing ao serviço desta nova casa, para continuar a inovar e a criar uma experiência de brincadeira única, criativa e duradoura para miúdos e graúdos”, diz citado em comunicado o profissional, que se juntou à Lego este ano.

Sylvain Bouchès iniciou a carreira na Esprit em 2000. Em 2005, integrou a Adidas, primeiro como responsável da unidade comercial de apparel & training, depois na direção da plataforma Go Sport até 2013, mais tarde responsável da linha de futebol e modalidades coletivas, depois diretor de ativação comercial e, a partir de 2018, vice-presidente de marketing para França.

Sylvain Bouchès sucede a Fernando Nasuti-Wood, que transitou para a The Estée Lauder Companies como vice president /GM International da Kilian Paris e Éditions de Parfums Frédéric Malle.

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