Musk faz nova ronda de cortes no Twitter e despede 200 pessoas no fim-de-semana

A medida surge depois de, em novembro, o dono da Tesla ter despedido cerca de metade dos 7.500 trabalhadores da rede social.

Elon Musk avançou este fim de semana com mais uma ronda de cortes no Twitter, num novo esforço de contenção de custos, tendo cerca de 200 pessoas sido despedidas da rede social. A medida surge depois de, em novembro, o dono da Tesla ter despedido cerca de metade dos 7.500 trabalhadores da rede social.

Dezenas de trabalhadores foram dispensados no sábado, sendo alguns notificados por email ou sendo-lhes vedado acesso aos sistemas da companhia, segundo fontes internas, noticia o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês). A medida, transversal a toda a companhia, abrangeu ainda a área de produto e desenvolvimento do negócio.

Estima-se, com base na contagem do número de pessoas no sistema interno, que cerca de 200 pessoas tenham sido abrangidos nesta nova ronda, segundo fonte familiarizada com o processo, avançou o New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

A medida surge depois de, em novembro, Musk ter reduzido a metade os cerca de 7.500 colaboradores. Com esta nova ronda de cortes a rede social terá ficado reduzida menos de dois mil trabalhadores.

Musk comprou o Twitter por 44 mil milhões de dólares, tendo em janeiro feito o primeiro pagamento de juros da sua dívida de 13 mil milhões, no valor de cerca de 300 milhões de dólares.

A rede enfrenta uma situação financeira precária depois da quebra de receitas, ocorrida após o corte de investimento das marcas depois de Musk ter alterado a política de moderação de conteúdos da rede social.

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Câmara do Porto investe 1,8 milhões em habitações para arredamento acessível

Câmara do Porto investe 1,8 milhões de euros na compra de seis habitações que vai reabilitar para reforçar oferta de arrendamento acessível até ao final do ano. Até 2026 vai reabilitar 146 casas.

Num investimento de 1,8 milhões de euros, a Câmara Municipal do Porto adquiriu seis habitações de um prédio devoluto, na Rua Central de Francos, para reabilitar e depois colocar, até ao final do último trimestre deste ano, no mercado em regime de arrendamento acessível, avançou a autarquia liderada pelo independente Rui Moreira.

A compra das seis habitações é financiada a 100% pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), aprovado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Esta medida insere-se na estratégia do município para a área da habitação que “prevê uma atuação integrada e abrangente”, no âmbito do arrendamento acessível e do arrendamento apoiado. As casas dispõem de garagem e áreas que rondam os 100 metros quadrados (m2).

Até 2026, a Porto Vivo, SRU, a empresa municipal de reabilitação urbana, vai promover a reabilitação de 146 casas e disponibilizá-las para arrendamento, com rendas, pelo menos, 20% inferiores aos valores praticados no mercado.

No âmbito desta estratégia para a habitação, está a decorrer até dia 6 de março o 19.º concurso de arrendamento acessível que coloca 15 casas a sorteio, com tipologias a variar entre as tipologias T0 e T3.

Ainda no âmbito do arrendamento acessível, a Porto Vivo, SRU “vai continuar a promover regularmente o programa Porto com Sentido que resulta da sinergia entre proprietários e autarquia”, avança o município em comunicado. Já são 185 o número de fogos que constituem o espólio do município para ajudar agregados habitacionais de classe média.

Apostada numa política estratégica na área da habitação, a autarquia portuense tem em vigor oito medidas para baixar as rendas na cidade. Entre elas estão o programa “Porto com Sentido” que permite acesso ao arrendamento habitacional a preços mais baixos do que os praticados no mercado e o “Porto Solidário” com apoio à renda no mercado livre de arrendamento. Assim como o “Built to Rent” destinado às habitações para arrendamento acessível de iniciativa privada em fase de projeto, construção ou requalificação.

Recentemente, o autarca Rui Moreira acusou o Governo de ter uma atitude de “centralismo absoluto” e de uma “total incoerência com o processo de descentralização” quando apresentou as medidas do programa Mais Habitação. E criticou o Governo por não ter auscultado os municípios antes de avançar com o pacote de medidas na área.

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Sete mil empresas da Madeira poderão ter acesso a apoios do PRR

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

No "PRR temos 136 milhões de euros, em que as empresas regionais podem concorrer no âmbito dos avisos nacionais, que já está com uma utilização superior aos 32 milhões", disse Rogério Gouveia.

O Governo da Madeira estima que sete mil empresas regionais poderão concorrer aos apoios do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo já sido canalizados 32 milhões de euros para o setor empresarial, indicou esta segunda-feira o secretário das Finanças.

Ao nível do PRR temos 136 milhões de euros, em que as empresas regionais podem concorrer no âmbito dos avisos nacionais e que, felizmente, já está com uma utilização superior aos 32 milhões de euros”, disse Rogério Gouveia.

O secretário das Finanças no executivo de coligação PSD/CDS-PP sublinhou que o grau de aproveitamento desta verba por parte das empresas madeirenses regista um “comportamento bastante aceitável”.

Rogério Gouveia falava no âmbito da conferência “PRR: Apoios à Transição Digital e Internacionalização”, que decorre esta segunda-feira no Funchal, organizada pela Associação Comercial e Industrial do Funchal — Câmara de Comércio e Indústria do Funchal (ACIF-CCIM), em parceria com a empresa Start PME.

A iniciativa tem por objetivo “desmistificar e esclarecer” os empresários madeirenses sobre o papel dos fundos europeus na modernização e revitalização das empresas portuguesas, nas áreas da transição digital, internacionalização, descarbonização e eficiência energética.

“Grosso modo temos sempre um leque de seis a sete mil empresas que habitualmente concorrem a medidas e incentivos de apoio de âmbito europeu“, disse Rogério Gouveia, adiantando que este número “tendencialmente irá crescer” face ao saldo líquido positivo em termos de criação de novas empresas.

“Felizmente, de alguns trimestres a esta parte temos sempre mais empresas a serem criadas do que a serem extintas“, reforçou.

Além de 136 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para o setor empresarial, o governante insular destacou que serão disponibilizados também 150 milhões de euros no âmbito do próximo quadro comunitário Madeira 2030.

“Dar maior competitividade às empresas é o nosso objetivo e acima de tudo tornar as nossas empresas sempre mais resilientes, mais presentes no mercado internacional, mais viradas para o exterior”, disse.

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Sotheby’s Realty a recrutar a 1 de março no Porto. Prevê contratar 50 pessoas até final do ano

A imobiliária pretende recrutar 50 profissionais em 2023, para Lisboa, Porto, Algarve e Madeira.

A Portugal no Sotheby’s Realty vai estar a recrutar para 15 vagas no seu escritório do Porto no próximo dia 1 de março, num Talent Day que decorrerá no Sheraton Porto Hotel. Até ao final do ano, a marca de imobiliário residencial de luxo pretende recrutar 50 novos profissionais, sabe o ECO Pessoas.

“Eleito melhor destino citadino na Europa em 2022 nos conceituados World Travel Awards, o Porto continua a maravilhar tantos visitantes portugueses como estrangeiros. A crescente procura no segmento de luxo na cidade é precisamente reflexo dessa nova visibilidade que a cidade tem ganho nos últimos anos, principalmente junto de investidores de outras nacionalidades”, começa por justificar Pedro Pinheiro, partner & office manager do escritório do Porto da Portugal Sotheby’s Realty.

“Os nossos clientes do Porto estão cada vez mais exigentes e para podermos dar resposta a esta procura é fundamental investirmos numa equipa que esteja bem preparada para o desafio”, confirma Pedro Pinheiro, em comunicado.

O evento estará dividido em três sessões, sendo a primeira às 10h, seguida da sessão das 13h e das 18h. Apresentar a empresa, o seu percurso e oportunidades profissionais e de carreira é o grande objetivo, assim como colocar a Sotheby’s em contacto com os potenciais candidatos, que deverão inscrever-se previamente de forma a participar.

Os interessados devem enviar a sua candidatura até ao dia 28 de fevereiro através deste link.

Até ao final do ano, a Portugal Sotheby’s Realty tem planeado preencher 50 vagas em Lisboa, na zona da linha (Estoril, Cascais e Oeiras), no Algarve, Madeira e Porto, adianta ao ECO Pessoas fonte oficial da imobiliária.

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IL quer devolver aos utentes da CP valor do passe correspondente a dias de greve

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

Iniciativa Liberal vai apresentar proposta que visa a devolução aos utentes da Comboios de Portugal do valor do passe correspondente aos dias de greve, anunciou o líder do partido, Rui Rocha.

A Iniciativa Liberal vai apresentar no Parlamento uma proposta que visa a devolução aos utentes da Comboios de Portugal do valor do passe correspondente aos dias de greve, anunciou esta segunda-feira o líder do partido, Rui Rocha.

Os liberais querem “a devolução do valor do passe correspondente aos dias em que não há serviço e em que, portanto, as pessoas têm que ir ou de transporte público alternativo, ou através de um meio próprio que tenham, ou através de serviços de transporte de táxi e Uber“, explicou o presidente da IL. Rui Rocha esteve na estação de comboios da freguesia de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, num dia em que os trabalhadores da CP — Comboios de Portugal estão novamente em greve por impasse nas negociações salariais.

“Vamos avançar com uma iniciativa legislativa nesse sentido para que, pelo menos, quando as pessoas não beneficiam do serviço, o valor que investem no passe mensal lhes possa ser devolvido”, disse.

Questionado sobre esta proposta, Rui Rocha detalhou que a devolução seria feita “na proporção”, exemplificando que os 40 euros de um passe mensal seriam divididos por 30 dias, e que o valor correspondente a cada dia em que houvesse greve, e “em que não houvesse serviços mínimos”, seria devolvido aos utentes.

Além desta proposta, a IL defende que deve “haver concorrência de prestadores de serviço ferroviário sempre que isso é possível” e a concessão do serviço de transporte da própria CP.

Rocha acusa Estado de ser “mau empregador”

Em mais um dia de greve dos trabalhadores da CP, o líder da Iniciativa Liberal acusou o Estado de ser “mau empregador”. “Não consegue resolver o conflito social, as greves sucedem-se e isso enquadra-se também naquilo que temos dito na IL, que é o esgotamento das soluções que o PS e o Governo têm para o país, para a economia, para a sociedade mas também para a gestão das empresas públicas”, criticou.

Rui Rocha apontou para uma “situação de conflito social permanente dentro da CP” que tem duas consequências, a primeira “do ponto de vista dos seus próprios trabalhadores, que estão insatisfeitos e se manifestam desta maneira“.

“A segunda é a consequência que isso tem para os utilizadores do serviço de transporte ferroviário da CP que vivem um verdadeiro calvário com a sucessão de dias de greve. Falámos aqui com várias pessoas que nos dizem que não sabem a que horas chegam ao emprego, não sabem a que horas voltarão ao fim do dia de trabalho e também não sabem quais são os recursos financeiros que têm que investir, porque compram o passe para ter acesso ao serviço mas depois não têm serviço”, lamentou.

Durante o tempo em que esteve nesta estação de comboios da linha de Sintra, Rui Rocha abordou algumas das pessoas que esperavam na plataforma, entre elas uma mulher chamada Eunice, que esperava um comboio para Lisboa-Oriente e confessou ao líder da IL que não sabia a que horas iria chegar nem regressar a casa.

“Às vezes a patroa está bem-disposta, outras vezes está mal disposta, uma vez paga o táxi, outra vez não quer saber de pagar nada e depois na hora de voltar chego a casa às onze da noite porque tenho que andar a saltitar de Uber, de metro, até chegar”, lamentou.

“Era bom” que passe social funcionasse

Questionado sobre se a medida do passe social falhou, Rui Rocha respondeu que estes passes “são obviamente uma medida importante mas era bom que funcionassem” e criticou a “falta de serviço mesmo quando não há greve”.

A CP suprimiu 143 comboios dos 249 programados entre as 00h e as 8h desta segunda-feira devido à greve dos trabalhadores da transportadora, segundo um balanço enviado pela empresa à Lusa.

Os trabalhadores da CP dão esta segunda-feira início a mais greves, com a transportadora a alertar para “fortes perturbações” até 2 de março, num protesto pelo impasse nas negociações salariais que também envolve a Infraestruturas de Portugal (IP). Esta greve foi convocada já após uma outra paralisação entre os dias 8 e 21 de fevereiro.

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Bancos perdem mais de 2,5 mil milhões de euros em depósitos. É a maior queda de sempre

Os depósitos caíram 1,4% em janeiro. Foi a maior perda percentual da banca desde agosto de 2017. Esta queda esbate numa subida recorde das subscrições dos Certificados de Aforro no mesmo período.

Em janeiro, o stock de depósitos das famílias caiu 2,5 mil milhões de euros, totalizando 179,9 mil milhões de euros no final do mês. “Trata-se da maior redução de depósitos de particulares desde o início da série estatística, em 1979″, refere o Banco de Portugal em comunicado divulgado esta segunda-feira.

Em termos relativos, é também a maior correção mensal de depósitos desde agosto de 2017, quando o stock de depósitos corrigiu 1,5%. Além disso, é de notar que há três meses consecutivos que a taxa de crescimento mensal do stock de depósitos está a abrandar; e nos últimos seis meses, por três ocasiões (agosto e setembro de 2022, e agora em janeiro de 2023) que o montante aplicado em depósitos registou uma contração.

Fonte: Banco de Portugal.

À queda dos depósitos no primeiro mês do ano não é imune a subida histórica de 14,8% das subscrições líquidas de Certificados de Aforro, num valor global de 2,9 mil milhões de euros.

O fosso cada vez maior entre a taxa de juro dos depósitos praticados pela banca (que em dezembro situa-se nos 0,34%) e a remuneração dos Certificados de Aforro (que sobe ininterruptamente desde janeiro de 2022 de 0,41% até aos atuais 3,5%) está a gerar uma realocação das poupanças das famílias, trocando os cofres dos bancos pela dívida do Estado.

De acordo com dados do Banco de Portugal, por cada 100 euros aplicados em depósitos, os particulares têm hoje aplicado 12,5 euros em Certificados de Aforro. É o rácio mais elevado desde fevereiro de 2011.

Fonte: Banco de Portugal.

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Risco de pobreza diminuiu com aumento da intensidade de trabalho. Mas em Portugal não tanto

Em agregados familiares com intensidade de trabalho média, Portugal é o segundo país da UE com maior risco pobreza, logo a seguir à Roménia.

Quanto maior a intensidade de trabalho, menor a taxa de risco de pobreza. A tendência foi sentida em toda a União Europeia (UE), em 2021. Enquanto para as pessoas com menos de 65 anos que viviam em agregados familiares com intensidade de trabalho muito baixa, a taxa de risco de pobreza era de 62,2%, para aquelas que viviam em agregados familiares com intensidade de trabalho muito elevada, a taxa situava-se apenas nos 5,4%. Já para as pessoas que viviam em agregados com intensidade média, a percentagem foi de 23,6%.

Portugal não foi exceção, embora a taxa de risco de pobreza nacional esteja sempre ligeiramente acima da média da UE, em qualquer um dos três cenários observados. Aliás, em agregados familiares com intensidade de trabalho média, Portugal é o segundo país da UE com maior risco pobreza, mostram os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Em terras lusitanas, em 2021, a taxa de risco de pobreza para as pessoas com menos de 65 anos que viviam em agregados familiares com intensidade de trabalho muito baixa era de 64,2%. Já em agregados familiares com intensidade de trabalho média, a percentagem situava-se nos 36,1%, e em agregados com intensidade de trabalho muito alta, fixava-se nos 7,3%.

A maior discrepância em relação à média dos Estados-membros verifica-se nos agregados familiares com intensidade de trabalho média, em que, em Portugal, a taxa de risco de pobreza agrava 12,5 pontos percentuais, sendo o segundo país com maior taxa de risco de pobreza, logo a seguir à Roménia (40%). Neste cenário, a Finlândia é o país que apresenta a taxa de risco mais baixa (9,4%).

Em agregados familiares com intensidade de trabalho muito alta, Portugal também não pontua muito bem, apresentando-se como o quarto país com maior risco de pobreza. Enquanto a Holanda apresenta uma taxa que não chega sequer aos 1% (0,9%), Luxemburgo (13%), Roménia (9,6%), Espanha (7,8%) e Portugal (7,3%) são os países que estão na cauda da UE.

Finalmente, em agregados familiares com intensidade de trabalho muito baixa, Portugal consegue aproximar-se mais do meio da tabela, desta vez liderada pelo Luxemburgo, cuja taxa de risco de pobreza é de 44,6%, valor que contrasta com a percentagem apurada na Croácia (80,6%).

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Taxas Euribor sobem a 3, 6 e 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

A taxa Euribor subiu a três, a seis e a 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos.

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,680%, mais 0,018 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado a 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho, também avançou, para 3,242%, mais 0,009 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos.
  • A Euribor a três meses, que entrou a 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,716%, mais 0,018 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, a 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado a 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente a 27 de outubro e a 8 de setembro.

A 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Kremlin rejeita plano chinês e não vê fim da guerra na Ucrânia por agora

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

O Kremlin rejeitou o plano proposto na semana passada pela China para resolver o conflito na Ucrânia, salientando que ainda não existem as condições necessárias para uma solução pacífica.

O Kremlin rejeitou esta segunda-feira o plano proposto na semana passada pela China para resolver o conflito na Ucrânia, salientando que ainda não existem as condições necessárias para uma solução pacífica.

“Nós consideramos o plano dos nossos amigos chineses com muita atenção (…). É um longo processo. No momento, não vemos as premissas para que esta questão possa tomar um caminho pacífico”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em declarações à imprensa.

“A operação militar especial (na Ucrânia) vai continuar”, acrescentou Peskov.

Rússia avisa que dar armas a Kiev aumenta risco de catástrofe nuclear

Já o ex-Presidente russo Dmitri Medvedev alertou esta segunda-feira que o fornecimento de armas à Ucrânia por potências ocidentais só aumenta o risco de uma catástrofe nuclear global.

Num artigo publicado no jornal russo Izvestia, Dmitri Medvedev sublinhou que o “fornecimento de armas ao regime neofascista de Kiev” impossibilita o retorno das negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

“Os nossos inimigos estão a fazer exatamente isso [fornecer armas à Ucrânia], não querendo entender que, obviamente, os seus objetivos resultarão num fiasco total”, declarou Medvedev, também vice-presidente do Conselho de Segurança russo.

“Perdas para todos. Colapso. Apocalipse. Esquecimento por séculos, até que os blocos fumegantes parem de emitir radiação”, disse o ex-Presidente russo, numa referência a uma catástrofe nuclear.

Medvedev enfatizou que, se a qualquer momento a existência da Rússia estiver ameaçada, isso “não será decidido de forma alguma” na frente ucraniana, mas será uma questão que anda de mãos dadas com a “existência futura de toda a civilização humana”.

“Não precisamos de um mundo sem a Rússia”, enfatizou Medvedev, que também garantiu que Moscovo “não permitirá isso”.

“Não estamos sozinhos neste esforço, os países ocidentais com os seus [países] satélites representam apenas 15 por cento da população mundial. Somos muitos mais e estamos muito mais fortes”, concluiu Medvedev.

(Notícia atualizada às 13h46 com mais informação)

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Antas da Cunha Ecija reforça equipa com cinco advogados

Cláudia Lopes Varela, Joana Antunes, Luíza Lunardelli, Marco Alexandre Saias e Michael Dean são os novos reforços da equipa da Antas da Cunha Ecija.

A Antas da Cunha Ecija integrou na equipa cinco novos advogados: Cláudia Lopes Varela, Joana Antunes, Luíza Lunardelli, Marco Alexandre Saias e Michael Dean. Os novos membros do escritório vão reforçar as áreas de Contencioso e Arbitragem (Societário, Comercial, Imobiliário e Laboral), Direito Imobiliário e Urbanismo, TMT, Contratação Pública/Direito Administrativo e Imigração & Cidadania.

Estas cinco contratações inserem-se na nossa estratégia de crescimento e são uma resposta natural às inúmeras solicitações que temos recebido e que envolvem estas áreas de prática. Os últimos anos têm sido anos muito desafiantes, contudo, também têm sido anos de grandes oportunidades. Felizmente, temo-nos sabido adaptar e tudo faremos para continuarmos a prestar aos nossos clientes, o melhor serviço, sem esquecer que nada se faz sem uma equipa forte e coesa, alinhada pelos mesmos princípios e valores”, referiu Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija.

Transitando da OZ Energia Gás, S.A., Cláudia Lopes Varela vai integrar a Antas da Cunha Ecija enquanto associada da equipa de Direito Público. Mestre em Direito Administrativo pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, a advogada centra a sua prática nas áreas de Contratação Pública e Direito Administrativo.

Joana Antunes transita da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados e integra a escritório do Porto da Antas da Cunha Ecija na qualidade de associada sénior. Licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, exerce atividade há cerca de 20 anos. A área de atuação preferencial é de Contencioso e Arbitragem (societário, comercial, imobiliário e laboral). Ao longo do seu percurso profissional representou, como consultora e advogada de contencioso, empresas com grande dimensão, nomeadamente nas áreas da mediação imobiliária, distribuição alimentar e financeira.

Já Luíza Lunardelli iniciou a sua carreira jurídica como estagiária na Ferro, Castro Neves, Daltro & Gomide Advogados e posteriormente passou pela Magalhães, Bartoletti e Sandoval, ambos escritórios brasileiros. Licenciada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP Brasil, realizou dois intercâmbios académicos: Regent’s University London e Singapore Management University. A nova consultora jurídica da Antas da Cunha Ecija integra a desk de Imigração e Cidadania.

Marco Alexandre Saias integra a Antas da Cunha Ecija como of counsel na área de TMT – Tecnologia, Media e Telecomunicações. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, possui um Máster en Propiedad Intelectual pela Universidade Carlos III, de Madrid. Foi in house lawyer nas empresas Prisa Innova e GDM (Grupo PRISA), advogado de propriedade intelectual e sócio-gerente da empresa IP Solutions, associado sénior da PRA, DPO da Associação Nacional das Farmácias. Marco Alexandre Saias é ainda cochair do OneTrust PrivacyConnect – Lisbon Chapter e membro da IAPP – International Association of Privacy Professionals.

Por fim, Michael Dean regressa à Antas da Cunha Ecija, na qualidade de associado sénior, depois de quatro anos na CCSL Advogados. A sua atividade centra-se, essencialmente, nas áreas do Direito Comercial, Societário e Imobiliário. Ao longo dos últimos anos, esteve envolvido num número muito significativo de transações que envolveram fusões e aquisições, joint-ventures, capital de risco e estruturação de projetos com recurso a incentivos europeus. Presta regularmente apoio comercial e societário a grupos empresariais, nacionais e estrangeiros, em vários setores de atividade, e possui uma vasta experiência na área das energias renováveis, na indústria química, farmacêutica, cosmética e alimentar, bem como, em transações relacionadas com tecnologia e processos patenteados, lidando com fusões e aquisições privadas e com empresas de elevada relevância no setor.

Estou certo de que o contributo da Joana, do Michael, do Marco, da Cláudia e da Luíza, será muito importante para continuarmos a apresentar aos nossos clientes, as soluções que melhor se adequam às suas necessidades e expectativas“, acrescentou Fernando Antas da Cunha.

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BCE espera que bancos reflitam subida dos juros na remuneração dos depósitos

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2023

Presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, espera que os bancos reflitam na remuneração dos depósitos dos seus clientes os aumentos das taxas de juro feitas pela instituição.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou numa entrevista divulgada esta segunda-feira que espera que os bancos reflitam na remuneração dos depósitos dos seus clientes os aumentos das taxas de juro feitas pela instituição.

Na entrevista ao The Economic Times, Lagarde indicou que o BCE vai continuar a subir o preço do dinheiro para conter a inflação em conformidade com o objetivo a médio prazo de 2%.

Queremos que as nossas subidas de taxas de juro sejam transmitidas ao setor financeiro, incluindo os bancos. Queremos que a transmissão monetária seja canalizada através da economia, que os bancos também reflitam essas subidas das taxas de juro na sua remuneração de depósitos”, salientou Lagarde.

Quanto à política monetária do BCE, a francesa recordou que a instituição tem aumentado as taxas desde julho passado a um ritmo e dimensão sem precedentes e reiterou que mais aumentos serão efetuados, se necessário, para levar a inflação de volta ao objetivo de 2% em tempo útil.

“Será preciso o que for preciso”

“Será preciso o que for preciso. O que eu sei é que vamos trazer a inflação de volta aos 2%. E queremos não só trazê-la de volta aos 2%, mas também mantê-la nesse nível de forma sustentável, afirmou, observando que as taxas de juro são o instrumento mais eficiente nas circunstâncias atuais.

Sobre a resposta orçamental, Lagarde insistiu que os governos devem assegurar que as suas medidas de apoio sejam temporárias e direcionar o seu apoio para aqueles que mais precisam dele. “Temporárias, direcionadas e personalizadas. Estes são os três princípios-chave”, resumiu Lagarde.

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Mariana Mortágua confirma candidatura à liderança do Bloco de Esquerda

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Fevereiro 2023

Na conferência de imprensa em que confirmou a sua candidatura, Mortágua atacou o Governo, cuja "maioria não cumpre aquilo que prometeu".

Mariana Mortágua, 36 anos, confirmou esta segunda-feira a candidatura à liderança do Bloco de Esquerda (BE), com a moção “Uma força, muitas lutas”, na sequência da decisão de Catarina Martins de não se recandidatar ao cargo de coordenadora do partido.

Em conferência de imprensa, transmitida pelas televisões, Mortágua afirmou que o desafio do BE é “enfrentar a maioria absoluta” do PS, reiterando a vontade de “fazer todas as lutas que enchem e dão significado à democracia“, nomeadamente “pelo trabalho, a habitação, a igualdade, o clima, o direito de todas as pessoas a viverem com respeito em democracia plena, o direito de todas viverem uma vida boa”.

A deputada bloquista deixou elogios a Catarina Martins, dizendo que foi “a melhor porta-voz em tempos tumultuosos” e garantindo que o partido continua a contar com ela no futuro “para todas as funções”.

Mas a apresentação da candidatura de Mariana Mortágua foi marcada, sobretudo, por críticas à maioria absoluta socialista, que “não cumpre aquilo que prometeu”. “O PS quis poder absoluto para deixar o país condenado ao desrespeito pela educação e a saúde, consumido por quem especula com os preços, corroído pela corrupção e pela facilidade milionária dos favores. A maioria absoluta nunca foi outra coisa que não arrogância, intransigência e instabilidade”, afirmou.

Para Mortágua, a “tranquilidade” do Partido Socialista é “achar que perante um PSD perdido e sem programa” — que apelida de “programa de desigualdades” — pode “usar o medo da extrema-direita para lhe garantir uma maioria absoluta perpétua”.

Por isso, entende que “só uma alternativa à esquerda pode criar respostas para as pessoas que estão exasperadas com a inflação, com a decadência das coisas importantes da democracia, como a educação, a saúde ou a justiça”. “É preciso fazer muito mais e essa é a tarefa do BE, apresentar uma alternativa à escolha péssima entre o mau e o pior“, frisou.

A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda esteve reunida no domingo, em Lisboa, para fazer um balanço do seu mandato, que termina com a realização da XIII Convenção Nacional do partido, agendada para os dias 27 e 28 de maio sob o mote “Levar o país a sério”. O prazo de entrega das moções de orientação à Comissão Organizadora da Convenção termina às 17 horas desta segunda-feira.

Mariana Mortágua é deputada no Parlamento desde 2013, após substituir Ana Drago. Desde então, tem sido uma presença constante nas comissões parlamentares de inquérito à banca e nas discussões do Orçamento do Estado.

Vai provar ao país “o que eu já conheço tão bem”, diz Catarina Martins

Catarina Martins já reagiu à apresentação da candidatura de Mortágua à liderança do Bloco, apontando que “não há quem duvide da preparação, capacidade de trabalho e competência da Mariana”.

“Sei que agora provará ao país o que eu já conheço tão bem: a generosidade e entrega em cada um dos combates por um país mais justo”, afirmou, numa publicação na rede social Twitter.

Na mesma rede social, o líder parlamentar do BE disse que a moção apresentada por Mariana Mortágua “junta ativismos, convicções e ideias fortes”, da qual tem a “honra” de ser um dos promotores. “A Mariana Mortágua será candidata a coordenadora, conhecendo nós a sua combatividade, sabendo ela que caminhamos juntos. Mais força ao Bloco”, declarou Pedro Filipe Soares.

 

(Notícia atualizada pela última vez às 11h47)

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