Chega quer limitar a 15% margem de lucro nos bens alimentares essenciais

  • Lusa
  • 13 Março 2023

Chega propõe limitar a 15% a margem de lucro da venda de bens alimentares essenciais durante seis meses, considerando que o preço dos alimentos constitui "um assalto ao bolso dos portugueses".

O Chega propõe limitar a 15% a margem de lucro da venda de bens alimentares essenciais durante seis meses, considerando que o preço dos alimentos atualmente constitui “um assalto ao bolso dos portugueses”.

O partido entregou hoje um projeto de lei na Assembleia da República que visa fixar um “limite máximo de 15% na margem de lucro bruta” na venda de “bens alimentares do cabaz essencial” para “todos os grossistas e retalhistas de comércio alimentar”.

O Chega propõe que seja o Governo a determinar quais os bens alimentares que podem ser abrangidos e que a medida vigore por seis meses, “podendo a sua aplicação ser prolongada por igual período de tempo se as circunstâncias que deram origem à sua elaboração se mantiverem”.

Esta proposta foi apresentada pelo líder do partido, em declarações aos jornalistas, em frente de uma superfície comercial em Lisboa, tendo considerado que o preço dos alimentos constitui “um assalto ao bolso dos portugueses”, porque “os preços estão absolutamente pornográficos face aos rendimentos” dos cidadãos.

O presidente do Chega sustentou que “na generalidade dos produtos ligados ao cabaz alimentar há um aumento na casa dos 30% do preço” ou mais, mas as pessoas “não sentiram da parte do seu rendimento um aumento dessa proporção”.

“Nós não podemos permitir que haja retalhistas com lucros na casa dos 200%, quando os portugueses dificilmente conseguem pagar o seu cabaz alimentar”, defendeu, indicando que a sua proposta é para que, “independentemente dos valores de aquisição e dos valores de venda, o lucro nunca pode ser superior a 15%”.

“A margem de lucro de 15% em bens essenciais parece-nos equilibrado. Não estamos a acabar com o lucro, também não estamos a matar completamente a atividade empresarial e estamos a proteger as pessoas, que neste momento é o mais importante porque há muitos cidadãos que não conseguem pôr comida na mesa”, salientou.

André Ventura afirmou que “o Chega defende o mercado livre e defende que as empresas têm que ter lucro, têm que pagar aos seus funcionários, têm que pagar os seus seguros, as suas instalações”, mas ressalvou que este é “um momento atípico”.

O líder do Chega defendeu que é necessário ponderar “todos os valores em causa”, nomeadamente “o direito das pessoas ao cabaz alimentar básico e ao mesmo tempo o direito das empresas ao lucro e a sua atividade económica” e encontrar um “equilíbrio entre preços, mas também entre responsabilidade das próprias empresas”.

André Ventura criticou o Governo, afirmando que “aparentemente anda a estudar, a estudar, a estudar e não propõe absolutamente nada” para controlar os preços dos bens alimentares.

A par deste projeto que já deu entrada no parlamento, o Chega vai propor também a audição da ministra da Agricultura para falar aos deputados sobre o combate ao desperdício alimentar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Supremo Tribunal Administrativo decide que resolução do BES não foi ilegal

  • Lusa
  • 13 Março 2023

O Supremo Tribunal Administrativo considerou que a resolução do BES, decidida em agosto de 2014, não foi ilegal nem violou a constituição, segundo o acórdão a que a Lusa teve acesso.

O Supremo Tribunal Administrativo considerou que a resolução do Banco Espírito Santo (BES) em 2014 não foi ilegal, nem violou a constituição, segundo o acórdão a que a Lusa teve acesso. Em causa estão os recursos de várias empresas, designadamente fundos de investimento internacionais, e da massa insolvente da Espírito Santo Financial Group (era a casa-mãe do BES) para o Supremo por considerarem ilegais várias decisões do Banco de Portugal na resolução do BES, designadamente decisões que violam a Constituição portuguesa.

No acórdão de 224 páginas datado de 9 de março a que a Lusa teve acesso, e que já foi noticiado pelo Jornal de Negócios, os juízes decidem que as deliberações do Banco de Portugal e do Governo (que na altura fez alterações ao regime das instituições de crédito) cumpriram a lei, não dando razão a quem recorreu de decisões anteriores dos tribunais.

O Supremo considera que não há qualquer ilegalidade na deliberação do Banco de Portugal de obrigar ao BES a constituição de provisões de 2.000 milhões de euros, o que a ESFG considera que levou a prejuízos de 3.500 milhões de euros no primeiro semestre de 2014 e ao banco a ficar com rácios de capital abaixo do exigido. Para o Supremo, ao contrário do que alega a ESFG, a decisão de resolução do BES não advém daquela de obrigar à provisão.

Quanto a considerarem que há inconstitucionalidade no decreto-lei do Governo 114-A/2014, que alterou o Regime das Instituições de Crédito, por só o parlamento poder permitir alterações por implicar no direito de propriedade, considera o Supremo que as alterações introduzidas não são da competência exclusiva do parlamento e não restringiram o direito de propriedade, não resultando no prejuízo deste. Assim, considera o Supremo, não “pode concluir que sejam organicamente inconstitucionais” as normas do decreto-lei.

Também são recusadas pelo Supremo as violações dos princípios da igualdade, do direito à propriedade privada e à livre iniciativa económica privada, desde logo no modo como foi decidida a separação dos ativos, o que levou a perdas para quem detinha obrigações subordinadas e ações.

O tribunal recorda, em um dos argumentos, que o direito à propriedade não implica uso de um bem como valor absoluto, mas que se compagina com outros direitos e que não houve uma expropriação, mas uma resolução “pela necessidade de prevenção dos efeitos diretos/indiretos decorrentes de uma insolvência iminente”.

Diz ainda que, no caso do conjunto das perdas dos acionistas, este “não será consequência direta da medida da resolução”, mas foram “as suas ações/omissões a contribuir para a situação de risco” da falência do banco.

O Supremo considera mesmo, no acórdão, que a medida de resolução foi “o único meio de travar uma liquidação desordenada e os riscos sistémicos de contágio”.

Na resolução, em agosto de 2014, o BES era o terceiro maior banco de Portugal e o segundo maior banco privado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Não é moral que Governo esteja a ganhar dinheiro com a inflação” na comida, critica PSD

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 13 Março 2023

Para o coordenador do conselho estratégico nacional do PSD, o Governo devia "devolver aos portugueses a receita fiscal acrescida que ganha com a subida dos preços", como dos produtos alimentares.

O vice-presidente do PSD Pedro Duarte acusou esta segunda-feira o Governo de estar “a ganhar dinheiro com a inflação”, ao não devolver aos portugueses a receita fiscal acrescida que ganha com a subida dos preços.

“Com os bens a serem vendidos a preços muito mais elevados, isso faz com que o Estado arrecade muito mais receita à medida que a inflação vai subindo”, apontou Pedro Duarte, que é também coordenador do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do partido, em declarações transmitidas pela RTP3 no final das reuniões da Comissão Permanente e da Comissão Política Nacional do PSD.

Como o ECO noticiou esta segunda-feira, nem os distribuidores alimentares nem as empresas de energia aumentaram as margens de lucro. O impacto maior sobre a subida dos preços dos bens alimentares é causado pela elevada carga fiscal.

O Estado, que atua no mercado através da carga fiscal que aplica sobre os bens de consumo através do IVA, de todos os intervenientes na cadeia de valor foi o único que não fez qualquer alteração na sua margem de lucro: não baixou nem reviu o IVA sobre os bens alimentares básicos, como fez Espanha, nem parece ter intenção de o fazer.

Esta tarde, o antigo deputado social-democrata considerou “imoral” que o Executivo “não aproveite essa receita fiscal acrescida para [a] poder devolver aos portugueses”, designadamente “às classes médias e às classes mais desfavorecidas que sofrem com a atual circunstância”.

Pelo contrário, continua Pedro Duarte, o Governo está “paralisado” e “sem capacidade de resposta”. “Tenta fugir às suas responsabilidades em tantos momentos, mas não tem tido capacidade de dar uma resposta efetiva às necessidades dos portugueses”, sublinhou.

O presidente do CEN — órgão consultivo criado por Rui Rio, ex-presidente do PSD, em 2018 — desafia o Governo a aprovar medidas que atenuem as dificuldades das pessoas, nomeadamente aproveitando essa receita fiscal extra proveniente do aumento da inflação e criando um novo programa de emergência social a ser implementado no curto prazo.

Ao mesmo tempo, o social-democrata defende que é prematuro fixar limites às margens de lucro na venda de bens essenciais. É “absolutamente prematuro e precoce defender uma medida dessa natureza nesta fase”, frisou Pedro Duarte.

Por enquanto, argumentou, o Governo “tem de criar mecanismos e medidas de reforço do controlo e da fiscalização para perceber o que está a acontecer com eventuais lucros, se são desproporcionados e podem ser imorais”.

“Temos de perceber o que está a acontecer, só há uma entidade que nos pode dar esses valores de formas credível: é o Estado (…). É absolutamente indigno, imoral se houver agentes do mercado que estejam a aproveitar essa circunstância para fazerem aumentos desadequados”, alertou.

Para o dirigente do PSD, “sem dados muitos concretos o PSD não pode defender uma medida desta natureza, que pode prejudicar o funcionamento do mercado”.

(Notícia atualizada às 21h07 com declarações de Pedro Duarte sobre fixação de limites às margens de lucro)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associação de bancos vê situação “sem paralelo” em Portugal, após colapso nos EUA

  • Lusa
  • 13 Março 2023

"O sistema bancário europeu está sujeito à supervisão do Banco Central Europeu (BCE), tem regras mais rígidas [do que as dos EUA], está muito mais robusto", diz APB.

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse esta segunda-feira que a situação que levou ao colapso de dois bancos norte-americanos nos últimos dias “não tem paralelo no funcionamento do sistema bancário português”, pelo que não é “extrapolável”.

Em declarações à Lusa, questionada sobre o eventual impacto para o sistema financeiro português, fonte oficial da APB afirmou que “a situação que levou ao colapso dos bancos americanos não tem paralelo no funcionamento do sistema bancário português, não sendo por isso extrapolável para o mesmo”.

O Silicon Valley Bank (SVB) anunciou falência na sexta-feira e o Signature Bank também encerrou posteriormente. Com sede em Santa Clara, na Califórnia, o Silicon Valley Bank era especializado no setor tecnológico e fazia negócios principalmente com empresas emergentes.

Também o ministro das Finanças, Fernando Medina, garantiu esta tarde em Bruxelas que o sistema bancário europeu não é comparável aos dos EUA, sendo “mais robusto” e com “regras mais apertadas”, comentando a falência do Silicon Valley Bank (SVB).

“O sistema bancário europeu está sujeito à supervisão do Banco Central Europeu (BCE), tem regras mais rígidas [do que as dos EUA], está muito mais robusto, a supervisão e a regulação tiveram uma mudança grande nestes anos pós crise financeira [de 2013]”, disse Medina em declarações à entrada da reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo).

Uma posição partilhada pelo presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, que afirmou que “não há exposição direta” do sistema bancário europeu à falência do Silicon Valley Bank (SVB), mas acrescentou que o colapso do banco californiano é “um lembrete” para a necessidade de garantir a resiliência dos bancos.

Pouco antes da abertura do mercado americano, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os “americanos podem confiar na solidez do sistema bancário”.

No domingo, as autoridades norte-americanas anunciaram que iriam garantir a retirada de todos os depósitos do banco californiano falido e disseram que vão também permitir o acesso a todos os depósitos de outro estabelecimento, o Signature Bank, que foi encerrado pelo regulador.

Além disso, a Reserva Federal (Fed) – banco central norte-americano – comprometeu-se a emprestar os fundos necessários a outros bancos para que possam responder aos levantamentos dos seus clientes. A perspetiva de a Fed desacelerar o ritmo de subida das taxas de juro depois das dificuldades sentidas em alguns bancos anima os investidores.

Londres anunciou, por seu lado, que a sucursal britânica do SVB tinha sido vendida ao gigante bancário britânico HSBC, por uma libra simbólica. “Os clientes do SVB do Reino Unido podem aceder aos seus depósitos e serviços bancários normalmente a partir de hoje”, afirmou o Tesouro britânico.

A situação do SVB ilustra as perturbações de todo o sistema bancário norte-americano face ao endurecimento da política monetária seguido pela Fed, já que a subida das taxas de juro nos Estados Unidos tem levado os clientes a colocarem o seu dinheiro em produtos financeiros que garantem melhor rendimento do que as contas correntes, secando uma fonte crucial para o setor das novas tecnologias.

Essa vaga de levantamentos bancários colocou grandes dificuldades a três bancos na semana passada: o SVB, o Signature Bank, mas também o Silvergate Bank, um banco mais pequeno e conhecido por ter ligações privilegiadas com o meio das criptomoedas.

As autoridades norte-americanas tentam agora encontrar um comprador para o SVB o mais rapidamente possível.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores da TVI desconvocam greve para negociar com administração

  • Lusa
  • 13 Março 2023

Os trabalhadores da TVI, reunidos em plenário extraordinário, desconvocaram hoje a greve de quarta-feira, 15 de março, para encetar negociações com a administração.

Os trabalhadores da TVI, reunidos em plenário extraordinário, desconvocaram hoje a greve de quarta-feira, 15 de março, para encetar negociações com a administração, disse fonte da Comissão de Trabalhadores (CT) à Lusa.

Os trabalhadores da estação de Queluz, do grupo Media Capital, tinham convocado para hoje um plenário extraordinário para discutir uma nova proposta da administração, que prevê, entre outras medidas, aumentos entre 3% e 8%, aumento do subsídio de refeição e 25 dias de férias.

Esta proposta do Conselho de Administração da TVI, em resposta às exigências dos trabalhadores, surgiu na sexta-feira ao fim do dia, na mesma altura em que o Ministério do Trabalho comunicou que não haveria serviços mínimos, segundo o Sindicato dos Jornalistas (SJ).

Na sexta-feira à tarde realizou-se uma reunião de conciliação para falar dos serviços mínimos, convocada pela DGERT [Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho], na qual o Sindicato dos Jornalistas não compareceu por entender que a mesma “não fazia sentido”, porque não há lugar a serviços mínimos em televisão, e que se tratava de uma “tentativa de condicionamento de direito à greve”, disse o presidente do (SJ), Luís Simões, à Lusa.

Ao final do dia, o sindicato foi notificado pela DGERT de que não há serviços mínimos, afirmou.

De acordo com um comunicado da Comissão de Trabalhadores (CT) a que a Lusa teve acesso, a nova proposta visa aumentos entre 3% e 8%, estando previstas situações excecionais de aumentos na ordem dos 25% para salários muito baixos.

A CT refere que, segundo os números da administração, a nova proposta abrange 84% dos trabalhadores da TVI, num universo total de 463 trabalhadores, e que o teto máximo para estes aumentos são os salários de 3.750 euros mensais brutos.

Segundo o Conselho de Administração, citado pela CT, o valor médio de aumentos ronda, com esta nova proposta, os 5,3%, de forma a dar resposta aos valores de recomendação do Governo para 2023 (5,1%). A administração propõe ainda aumento do subsídio de refeição para o valor máximo não tributado em cartão refeição — aproximadamente 183 euros mensais — para todos os trabalhadores, e 25 dias de férias.

Relativamente às notas da avaliação, só serão consideradas, na proposta, para corrigir o aumento para valores superiores ao estabelecido inicialmente.

A administração lembrou ainda a CT de que a empresa já avançou para suportar o aumento dos seguros de saúde, de forma a que esse aumento não se reflita nos trabalhadores, e corrigiu as pernoitas em deslocação ao estrangeiro, que passam a ser pagas a 40 euros por dia a partir do primeiro dia, e não 30 euros a partir do terceiro dia de deslocação, como anteriormente.

Em 07 de março, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) convocou uma greve dos jornalistas da TVI para 15 de março, reivindicando aumentos salariais para todos os trabalhadores indexados ao valor da inflação de 2022 (a rondar os 8%), aumento do subsídio de refeição para 8,32 euros, aplicável a todos os trabalhadores ou 25 dias de férias para todos os trabalhadores.

Também é reclamada a “atualização dos valores das bandas do plano de carreiras (mínimo e máximo) de acordo percentagem do aumento do salário mínimo nacional em 2023 (7,8%), de forma a assegurar que existe evolução nos números de referência”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nuno Cunha Rodrigues já é oficialmente presidente da Autoridade da Concorrência

Mandato de Nuno Cunha Rodrigues como presidente da Autoridade da Concorrência começou esta segunda-feira, confirmou fonte oficial do regulador.

Nuno Cunha Rodrigues já é oficialmente o presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), confirmou ao ECO fonte oficial do regulador. Apesar de ainda não ter sido publicada no Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros aprovada na quinta-feira, que o designa para a função, o mandato de seis anos arrancou esta segunda-feira.

A entrada ao serviço ficou evidente depois de Nuno Cunha Rodrigues ter apresentado a já esperada renúncia ao cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos, conhecida esta segunda-feira à tarde num comunicado difundido através da CMVM. Além disso, o próprio também atualizou o perfil do LinkedIn.

Na quinta-feira, o Governo aprovou em Conselho de Ministros a designação de Nuno Cunha Rodrigues para o cargo de presidente da AdC, depois de este ter passado com sucesso nos dois crivos previstos neste tipo de processos: teve nota positiva da CReSAP, o órgão que avalia os candidatos a altos cargos públicos, e foi ouvido na Assembleia da República, onde mereceu parecer positivo da comissão de economia.

“Foi aprovada a resolução que procede à designação de Nuno Filipe Abrantes Leal da Cunha Rodrigues para presidente do conselho de administração da AdC”, lia-se no comunicado divulgado após a reunião de governantes. O início das funções confirma, assim, a notícia avançada pelo ECO a 9 de março de que a substituição ocorreria ainda durante este mês.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h27)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banca da Zona Euro sem “exposição direta” ao colapso do SVB, diz presidente do Eurogrupo

Presidente do Eurogrupo garante que a banca da Zona Euro não tem "exposição direta" ao colapso do Silicon Valley Bank (SVB), entendendo que o falhanço resultou do modelo de negócios.

O presidente do Eurogrupo assegurou esta segunda-feira que os bancos da Zona Euro não têm “exposição direta” à falência do Silicon Valley Bank (SVB) nos EUA, apesar das ondas de choque que este colapso tem provocado e da volatilidade que o setor está a enfrentar nos mercados financeiros esta segunda-feira.

O tema do dia nos mercados não passou ao lado da reunião informal de ministros das Finanças da Zona Euro desta segunda-feira, na qual Portugal foi representado por Fernando Medina. Em conferência de imprensa, Paschal Donohoe assegurou que a queda do SVB resultou do “modelo de negócios específico” desse banco e que “o cenário na Europa é muito diferente”.

“Discutimos o colapso do SVB nos EUA, uma situação que continuamos a monitorizar cuidadosamente”, disse Paschal Donohoe. “Os nossos bancos estão, no geral, em boa forma. Reforçamo-los imenso nos anos recentes e estão todos sob supervisão próxima das autoridades nacionais e europeias”, apontou o presidente do Eurogrupo.

“Por isso, não há exposição direta ao SVB, mas isto é um lembrete de que os choques para o sistema bancário podem surgir a qualquer momento, do quão importante é garantir a resiliência do nosso sistema bancário e, claro, de quão importante é continuarmos os nossos esforços de reforço da união bancária”, continuou o responsável europeu.

Pouco depois, confrontado pelos jornalistas com a volatilidade que o setor bancário está a enfrentar nos mercados financeiros, Paschal Donohoe afirmou estar consciente desse facto, mas que acontece “obviamente no contexto” da queda do banco. “A nossa mensagem é a mesma e é muito, muito clara. Há circunstâncias particulares em relação a esse banco e a situação na Europa é muito, muito diferente”, apontou.

“Os nossos bancos, devido a todas as alterações que fizemos nos anos recentes, têm muita liquidez e, da avaliação das nossas instituições, a nossa análise é a de que não há exposição direta do nosso sistema bancário ao SVB”, concluiu.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h20)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Via Verde comunica novo posicionamento

  • + M
  • 13 Março 2023

"Quem a via e quem é a vê" é a nova campanha da Via Verde, que marca o novo posicionamento da marca. A criatividade é da FunnyHow e a produção da 78.

“Quem a via e quem a vê”. É desta forma que a Via Verde alerta para o seu novo posicionamento, que pretende refletir que a marca oferece serviços de mobilidade que vão para além do pagamento de portagens. Miguel Oliveira permanece como embaixador e surge como protagonista da nova campanha. A criatividade é da FunnyHow.

A marca Via Verde está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e é importante enquadrá-la com essa proximidade, pois é essa a missão que nos move diariamente – facilitar a jornada de mobilidade dos nossos clientes“, começa por enquadrar Raquel Abrantes, diretora de marketing da empresa.

A nova campanha mostra como a Via Verde é o interface preferencial para quem não tem tempo a perder e, por isso, a escolha do Miguel Oliveira para esta campanha. O Miguel Oliveira é o nosso embaixador, aparece de uma forma natural, espelha os mesmos valores: dinamismo, foco, sentido de missão, com humildade e vontade de aprender, sempre à procura de melhorar, e claro, sem perder tempo”, prossegue a responsável, citada em nota de imprensa.

A campanha “Quem a via e quem a vê”, produzida pela 78 com realização de João Marques e Nuno Alberto, vai estar presente em televisão, rádio, mupis e redes sociais.

A ideia é mostrar “aos portugueses que estão habituados a ver a Via Verde como aquele aparelho branco no vidro do carro, que ser Via Verde, é muito mais do que ter uma via de acesso especial na autoestrada, é saltar filas, é carregar o carro ou mesmo encontrar vantagens em sítios onde tradicionalmente não imaginávamos que a Via Verde pudesse facilitar a nossa vida“, acrescenta César Sousa, chief creative officer da FunnyHow, sobre a campanha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É esperado um aumento de 6,3% nas receitas publicitárias na China

O crescimento previsto está relacionado com o abrandamento das políticas covid zero e consequentes reaberturas de mercado.

O aligeirar das políticas covid zero está a permitir que o gigante chinês comece a recuperar de uma fase algo incerta, pelo que o GroupM identifica um forte impulso em vários setores da economia – como o setor automóvel, de luxo e de media ou entretenimento – prevendo que as receitas publicitárias no país cresçam 6,3% em 2023, naquele que é um “rápido crescimento” após a queda de -0,6% no ano anterior.

A China desempenha um papel crucial no mercado publicitário mundial e de muitas estratégias de crescimento de muitos dos profissionais de marketing“, defende Christian Juhl, CEO do GroupM, citado em comunicado, acrescentando que a experiência do grupo na China significa que o GroupM está bem posicionado para ajudar os clientes a aproveitar as oportunidades de crescimento.

Tendo em conta a tensão a que os consumidores chineses estavam sujeitos devido às políticas Covid zero e o consequente empolgamento que as reaberturas podem suscitar, o GroupM destaca a importância da positividade e do otimismo na conexão com os consumidores chineses.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novobanco quer negócio imobiliário de 400 milhões fechado este ano

  • Ana Petronilho
  • 13 Março 2023

Banco quer fechar negócio até ao final de 2023. Terreno nas Amoreiras, em frente ao hotel Dom Pedro e que seria o destino da sede do Novobanco, é um dos ativos do portefólio Land Bank.

O Novobanco quer vender por 400 milhões cinco terrenos localizados nas regiões de Lisboa e do Algarve até ao final do ano.

Do portefólio Land Bank fazem parte um terreno na zona das Amoreiras, em Lisboa, em frente ao hotel Dom Pedro e que seria o destino da sede do Novobanco. O imóvel conta com uma área de 130 mil metros quadrados para onde está previsto o desenvolvimento de habitação, escritórios e retalho. O imóvel é da propriedade do banco desde 2014, depois da execução de dívidas à promotora Temple, do empresário Vasco Pereira Coutinho.

Ainda na capital, na zona do Parque das Nações, o banco quer vender um terreno em frente à Xerox com 88 mil metros quadrados de área, que também permite o desenvolvimento de um projeto de escritórios, serviços e retalho.

Já no concelho de Oeiras, junto ao TagusPark está a venda um terreno inserido no empreendimento Cabanas Golf, que conta com uma área bruta de construção potencial de 80 mil metros quadrados para habitação, turismo e retalho

Na região do Algarve, o portefólio integra um terreno na marina de Portimão com mais de 110 mil metros quadrados, onde poderá vir a nascer habitação, turismo e retalho. Ali perto, junto à vila do Carvoeiro, na zona de Benagil, (concelho de Lagoa) fica o último destes ativos, que conta com mais de 68 mil metros quadrados onde podem ser construídos projetos turísticos ou residenciais.

A venda dos terrenos está a cargo das consultoras JLL e CBRE. Gonçalo Santos, Head of Capital Markets da JLL Portugal, diz que “são terrenos muito bem localizados, para a promoção de projetos de referência no panorama nacional, com uma escala significativa, em zonas onde praticamente já não existem muitas oportunidades para o desenvolvimento de projetos de construção nova e de qualidade, como é o caso das Amoreiras”.

Já Nuno Nunes, Senior Director de Capital Markets da CBRE acrescenta, citado igualmente num comunicado enviado esta segunda-feira à redações, que “esta é uma oportunidade de investimento única para promoção imobiliária” no país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acionistas da Novabase aprovam redução de capital em mais de 32 milhões de euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Março 2023

Os acionistas da tecnológica votaram esta segunda-feira a redução do capital social dos atuais 32.971.463,70 euros para cerca de 942 mil euros.

Os acionistas da Novabase aprovaram esta segunda-feira, em assembleia geral extraordinária, a redução do capital da tecnológica em mais de 32 milhões de euros, para 942.041 euros. O objetivo é libertar excesso de capital, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No comunicado enviado ao regulador do mercado, a empresa dá conta da aprovação da redução do seu capital social, de 32.971.463,70 euros para 942.041,82 euros, sendo o montante global da redução (32.029.421,88 euros) “destinado a libertação de excesso de capital e transferido na sua totalidade para reservas livres”.

Da redução do capital social resulta também a redução do valor nominal das ações da Novabase, que passa de 1,02 euros para de 0,03 euros.

Foi ainda aprovada a “redução do capital social em até 235.510,47 euros, correspondente à extinção de até 7.850.349 ações próprias que venham a ser adquiridas no âmbito da oferta pública de aquisição parcial e voluntária de ações próprias”, anunciada no dia 16 de fevereiro, lê-se no comunicado. Esta redução destina-se à execução da oferta e também à libertação de excesso de capital.

Nesse sentido, os acionistas da Novabase votaram favoravelmente a aquisição de até 7.850.349 ações próprias para realizar essa redução no âmbito da oferta lançada no mês passado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bancos afundam e ouro brilha: 5 gráficos que mostram o caos da queda do SVB

Arranque de semana frenético nos mercados financeiros mundiais após a queda do SVB. Fuga ao risco levou banca a afundar 6% e ações europeias ao pior dia de 2023. Nem todos perderam: o ouro brilhou.

Foi um arranque de semana frenético nos mercados financeiros mundiais, após a queda do Silicon Valley Bank no final da semana passada ter reacendido vibrações de uma nova crise financeira global. A fuga ao risco levou os bancos europeus a afundarem 6%, com algumas instituições a registarem quedas de mais de 10%. As ações tiveram o pior dia de 2023.

Nem tudo foram más notícias. A perspetiva de que vamos ter bancos centrais menos agressivas nas subidas dos juros levou a uma descida das taxas de juro da dívida pública. O euro recuperou terreno face ao dólar. E o ouro foi o porto de abrigo dos investidores num dia de tempestade.

Banca em queda livre com espanhóis em foco

Se houve setor na Europa que reagiu muito mal às falências dos dois bancos americanos foi o dos… bancos, com algumas instituições a registarem quedas acima dos 10%, como foram os casos do alemão Commerzbank (-12,71%) e do espanhol Sabadell (-11,81%).

Os bancos espanhóis foram particularmente castigados: o BBVA e o Bankinter cederam mais de 8% e o Santander recuou mais de 7%. Por cá, o BCP foi arrastado e perdeu 7,39% para os 20,56 cêntimos. O índice que acompanha o setor financeiro europeu foi arrasado por causa dos receios de contágio: tombou quase 6%.

Existe uma preocupação de que o que aconteceu com o SVB se possa espalhar para outros bancos. E, quando há uma incerteza como essa, os investidores ficam com medo e, quando ficam com medo, a reação natural tende a ser apertar o botão ‘vender’”, adiantou Randy Frederick, da Charles Schwab, citado pela agência Reuters.

Espanhóis tombam

Fonte: Reuters

Sell off na banca afunda bolsas

Por causa da pressão vendedora no setor da banca, os principais índices europeus tiveram uma segunda-feira para esquecer. O Stoxx 600 caiu perto de 2,42%, na pior sessão em quatro meses. Outras importantes praças como Frankfurt e Paris registaram perdas acima dos 2%, enquanto o benchmark espanhol IBEX tombou 3,4%.

O PSI perdeu 2,15% para 5.896,08 pontos, a maior queda desde julho do ano passado. Apenas a EDP Renováveis teve motivos para sorrir, somando 0,30%. O BCP registou a maior queda num dia negativo para o seu setor. A Galp tombou mais de 4% e acentuou as perdas em Lisboa.

“As bolsas europeias viveram uma sessão de grande volatilidade e terminaram com quedas expressivas. O colapso do Silicon Valley Bank (SVB) continuou a gerar pressão sobre a banca, levando o setor a recuar mais de 5%, perante recuos superiores a 10% de Commerzbank e Sabadell, bem como acima dos 5% da maioria dos bancos espanhóis”, comentaram os analistas da sala de mercados do BCP.

“Isto apesar dos congéneres de Wall Street estarem já em território positivo, após as medidas extraordinárias por parte da Administração Biden para reforçar a confiança no sistema financeiro, prometendo a cobertura da totalidade dos depósitos”, acrescentaram.

Ações europeias têm pior sessão do ano

Fonte: Reuters

Juros da Zona Euro recuam

Em relação os juros da dívida da Zona Euro, estão em queda acentuada, com os investidores a anteciparam uma subida mais leve das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) já na próxima quinta-feira. As preocupações com o setor financeiro irão sobrepor-se ao tema da inflação, consideram os investidores, que apostam agora como cenário mais provável uma subida de 25 pontos base daqui a três dias – contra o aumento de 50 pontos que parecia consensual até à semana passada.

A yield das obrigações portuguesas a dez ano recua 17 pontos base para os 3,218%, o valor mais baixo do último mês. A taxa espanhola no mesmo prazo cede quase 18 pontos base para os 3,367%. Mais acentuada era a queda dos juros das obrigações alemãs: a taxa das bunds recua 24 pontos base para 2,257% — o que significa que o prémio de risco de Portugal e Espanha se deteriorou um pouco neste ajustamento.

Nos EUA, o Goldman Sachs prevê agora que a Fed não mexa nos juros este mês. A taxa dos títulos americanos também segue assim a mesma tendência de queda que se verifica na Europa.

Juros em queda

Fonte: Reuters

Dólar cai com Fed menos agressiva

A perspetiva de a Fed ser menos agressiva no aperto monetário está a ter também repercussões no mercado cambial, onde o rei dólar perde terreno contra as principais moedas. A divisa americana via o euro apreciar 0,85% para 1,0728 dólares. A libra britânica avança 1,1% para 1,2161 dólares.

Divisas consideradas seguras como o iene japonês e o franco suíço também saem reforçadas: o iene soma 1,5% para 132,98 por dólar e franco suíço aprecia mais de 1%.

“Houve uma mudança radical nas expectativas de taxa de juro e nesse cenário o dólar perdeu força”, explicou Niles Christensen, analista-chefe do Nordea, adiantando que, se os receios em relação ao sistema bancário americano forem contidos, “as expectativas para subidas dos juros serão reavivadas rapidamente”, dando novamente força ao dólar.

Euro avança

Fonte: Reuters

Ouro brilha na fuga para o refúgio

Como é habitual em momentos de tempestade nos mercados, os investidores procuram refúgio nos ativos mais seguros. É o caso do ouro, que dispara para máximos de mais de um mês. A onça do metal amarelo supera os 1.900 dólares, registando uma valorização de mais de 2% esta sessão.

Outros metais preciosos acompanham a apreciação do ouro, até com subidas mais expressivas: a prata soma mais de 6% para 21,78 dólares por onça, com a platina e o paládio a valorizarem 4% e 6,6%, respetivamente.

Brilha porquê? Por causa do SVB

Fonte: Reuters

“O ouro parece estar a cumprir o seu mandato como um porto seguro. (…) Muitos investidores estão a olhar para o mercado de metais preciosos como um porto de abrigo contra a volatilidade e o risco, num ambiente de taxas de juro muito mais baixas e de um dólar a cair”, explicou o analista da TD Securities Bart Melek.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.