VdA assessora a constituição do fundo Land

A equipa da VdA foi constituída por Assunção Cristas, Carlos Filipe Couto, Carolina Vaza, Francisco Cabral de Matos, Patrícia Nunes Mesquita, Pedro Pereira Coutinho e Pedro Cassiano Santos.

A Vieira de Almeida (VdA) assessorou a criação do LAND Fund (Life and Nature Development). A missão deste fundo é contribuir para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, promovendo a proteção, conservação e restauro de biodiversidade e preservação de ecossistemas.

“Este fundo corresponde a um organismo de investimento alternativo que prossegue objetivos sustentáveis, autorizado pela CMVM como fundo especial de investimento imobiliário “dark green” (artigo 9º do SFDR), resultando de uma parceria inovadora desenvolvida em conjunto entre a Status Capital SGOIC, que assumirá a gestão do LAND Fund, a XNA, como entidade de gestão e aconselhamento técnico, e a VdA através das suas áreas de prática de Direito do Ambiente, Bancário & Financeiro, Imobiliário e Fiscal”, explicou o escritório.

O LAND Fund incorpora na sua estruturação jurídica inovadora a consideração dos direitos de sequestro de carbono como forma de remunerar em espécie uma categoria de unidades de participação do fundo, admitindo a alienação de direitos remanescentes desta natureza para gerar proveitos que integram os rendimentos do Fundo. A solução encontrada, sustentada em sistemas de certificação existentes e em regras de transparência, antecipa de forma inovadora a tendência de crescimento dos mercados voluntários de carbono.

“O LAND Fund pretende angariar 50 milhões de euros até ao final do primeiro semestre de 2023, tendo como objetivo último atingir uma dimensão de 500 milhões de euros e a promoção do sequestro e armazenamento de até 750 mil toneladas de carbono biodiverso por ano”, referem em comunicado.

A equipa da VdA que participou nesta assessoria foi constituída por Assunção Cristas, Carlos Filipe Couto, Carolina Vaza, Francisco Cabral de Matos, Patrícia Nunes Mesquita, Pedro Pereira Coutinho e Pedro Cassiano Santos.

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Portugal tem o sétimo maior défice comercial da UE

  • Mariana Marques Tiago
  • 20 Março 2023

Portugal arrecadou 6,4 mil milhões de euros em exportações e gastou 8,4 mil milhões em importações. Registou, assim, um défice de dois mil milhões em janeiro -- o mesmo que no ano anterior.

No primeiro mês do ano, Portugal registou o sétimo maior défice comercial a nível europeu. Foram dois mil milhões de euros, o mesmo valor que em janeiro de 2022, de acordo os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Portugal conseguiu exportar 6,4 mil milhões de euros (um aumento de 14% face ao mesmo período do ano anterior). Sendo que, desse valor, 4,6 mil milhões resultaram de vendas para países da União Europeia. No entanto, o nível de importações continua a ser superior ao das vendas para o exterior — 8,4 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 10% e que resulta num desequilíbrio da balança comercial.

Este é aliás um cenário idêntico ao registado na zona euro que também teve um défice em janeiro — 30,6 mil milhões de euros no comércio de mercadorias com o resto do mundo, o que compara com um défice de 30,2 mil milhões registado em janeiro do ano passado. A primeira estimativa para as exportações de bens da Zona Euro para o resto do mundo indica que janeiro de 2023 rendeu 222,9 mil milhões de euros (um aumento de 11% comparado com o mesmo período de 2022). Já as importações para o interior da Zona Euro registaram 253,5 mil milhões de euros (mais 9,7% face a janeiro de 2022).

Segundo o gabinete de estatística, o comércio exclusivamente dentro da Zona Euro subiu para 223,8 mil milhões de euros em janeiro de 2023 (um aumento de cerca de 11,6% face a janeiro do ano anterior).

Défice da UE supera o da Zona Euro

Relativamente aos dados do comércio na União Europeia (UE), o Eurostat avança que as exportações dos países da UE para o resto do mundo renderam 198,6 mil milhões de euros em janeiro de 2023 (um aumento de 10,6%). No que toca às importações para os países pertencentes à aliança europeia, foram de 233,3 mil milhões de euros, um aumento de 7% face a janeiro de 2022.

O resultado, afirma o gabinete de estatística, foi um défice de 34,6 mil milhões de euros no comércio de bens com o resto do mundo em janeiro de 2023. Em janeiro de 2022, o défice registado foi de 38,6 mil milhões de euros.

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Uma em cada três pessoas nas cidades tem competências digitais acima da média

Praticamente todos os estados-membros relataram as percentagens mais elevadas nas cidades, comparativamente aos subúrbios e zonas rurais.

Em 2021, pouco mais de um quarto (26%) da população da União Europeia (UE) entre os 16 e os 74 anos tinha aptidões digitais acima da média. Mas há diferenças a nível geográfico. Praticamente todos os estados-membros relataram as percentagens mais elevadas nas cidades. Em Portugal, cerca uma em cada três pessoas (34%) que viviam em cidades mostrou competências digitais acima da média, enquanto nas zonas rurais apenas 21% das pessoas o demonstrou, revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Já entre as pessoas que viviam nas cidades e subúrbios, cerca de 26% demonstraram possuir competências digitais acima da média.

No conjunto dos estados-membros foi registada uma percentagem mais elevada de pessoas com competências digitais acima da média nas cidades (33%), seguindo-se as cidades e subúrbios (24%) e, por último, as zonas rurais (20%).

Esta é uma tendência transversal a praticamente toda a União Europeia. Em 26 dos 27 estados-membros, a percentagem mais elevada de pessoas com competências digitais acima das básicas foi registada nas cidades. Malta foi o único país que registou uma percentagem mais elevada de competências digitais acima da base em cidades e subúrbios.

O indicador global de competências digitais é composto por cinco tipos de competências: de literacia de informação e de dados; de comunicação e colaboração; de criação de conteúdos digitais; de segurança e, finalmente, competências de resolução de problemas, detalha o gabinete de estatísticas da UE.

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Portugal teve segunda maior subida de ofertas de emprego na UE

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Março 2023

A taxa de ofertas de emprego em Portugal fixou-se em 1,5% no último trimestre de 2022, acelerando na comparação homóloga (1%), mas recuando face aos 1,7% do trimestre anterior.

A taxa de vagas de emprego fixou-se em 3,1% na Zona Euro e 2,8% na União Europeia (UE) no quarto trimestre de 2022, com Portugal a registar o segundo maior avanço (0,5 pontos percentuais) — a par da Alemanha — face ao período homólogo, segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat.

No último trimestre do ano passado, as ofertas de emprego nos países do euro mantiveram-se estáveis face aos três meses anteriores, mas acima dos 2,8% registados no mesmo período de 2021.

Ao nível da UE, este indicador acelerou na comparação homóloga (2,6%), mas abrandou face aos 2,9% do terceiro trimestre de 2022.

De acordo com o serviço estatístico europeu, a taxa de ofertas de emprego no quarto trimestre de 2022 foi de 2,9% na indústria e construção e de 3,4% nos serviços, enquanto no bloco comunitário foi de 2,6% na indústria e na construção e de 3,1% nos serviços.

Entre outubro e dezembro, as maiores taxas de ofertas de emprego foram observadas na Áustria (4,6%), Bélgica e Países Baixos (4,5% cada) e as menores na Roménia e Bulgária (0,8% cada), Polónia, Grécia e Espanha (0,9% cada). Portugal apresentou uma taxa de oferta de emprego de 1,5%, ficando abaixo da média da UE e da Zona Euro.

Fonte: Eurostat

Face ao mesmo trimestre de 2021, a taxa de vagas de emprego aumentou em 12 Estados-membros, incluindo Portugal, manteve-se estável em quatro e recuou em onze. As maiores subidas observaram-se na Áustria (0,6 pontos percentuais), na Alemanha e em Portugal (0,5 pontos percentuais cada). A República Checa sofreu o maior recuo (-0,7 pontos percentuais), seguida do Chipre, Letónia e Finlândia (-0,5 pontos percentuais cada).

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Euribor voltam a subir em todos os prazos

  • Lusa
  • 20 Março 2023

A taxa Euribor subiu a três, seis e 12 meses face a sexta-feira, com a Euribor a 12 meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, a subir para 3,395%.

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, seis e 12 meses face a sexta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,395%, mais 0,015 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também avançou esta segunda-feira, para 3,095%, mais 0,040 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,892%, mais 0,142 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Consultora ITDS abre escritório no Porto e quer atingir 100 pessoas este ano em Portugal

Consultora tech procura sobretudo profissionais com perfil de business consultants e engenheiros de IT.

A consultora ITDS abriu um segundo escritório em Portugal, no Porto, e quer este ano aumentar para 100 o número de consultores, sabe a ECO Pessoas.

“Abrimos o nosso primeiro espaço em Lisboa em setembro de 2021 e no Porto em janeiro de 2023. Atualmente, contamos com mais de 40 consultores e temos a ambição de chegar às 100 pessoas até ao fim de 2023″, adianta Riadh Chaabouni, CEO da ITDS, à ECO Pessoas.

A consultora, que em Portugal presta sobretudo serviços de outsourcing de IT, implementação de software financeiro e soluções nearshore, procura dois grandes grupos de profissionais: business consultants (business analyst, project managers, scrum masters, manual testers) e IT engineers (software engineers, IT architects, data engineers, automation testers, DevOps). “Em termos de tecnologias temos muitas vagas para Java Developers, Angular Developers, DevOps, entre outros”.

Ao nível de recrutamento, a consultora que opera também na Holanda e Polónia, tem como “foco principal” o mercado português.“Mas ao mesmo tempo estamos focados em apoiar o talento estrangeiro que quer relocalizar para Portugal, de países como a Polónia, África, América do Sul, entre outros. Na maior parte dos casos, ajudamos os nossos consultores com todo o processo de relocação e de integração em Portugal”, adianta Riadh Chaabouni.

“Parte da nossa estratégia de atração de talento passar pelo nosso site, onde temos todas as vagas que estão de momento abertas e onde descrevemos todas as informações de forma clara e transparente, incluindo as expectativas salariais. Isto é algo que achamos ser um aspeto diferenciador da nossa abordagem ao mercado português”, realça.

Com escritórios nos coworks Heden no Rossio (em Lisboa) e Selina (Porto), os futuros colaboradores trabalham “na maioria dos casos” em modelo híbrido ou 100% remoto, mas “depende muito da preferência e das expectativas dos nossos clientes”.

“Uma presença nas instalações a tempo inteiro é cada vez menos comum e pensamos quer se irá manter assim. Para a maioria dos profissionais de IT esta é uma das grandes vantagens, ter um trabalho flexível”, aponta o responsável.

Queremos que os nossos consultores sintam que representam um papel vital na nossa organização. (…) Estamos sempre focados em oferecer um salário competitivo e tentar sempre satisfazer as expectativas das nossas pessoas. Mas a nossa oferta vai muito para além do aspeto financeiro.

Riadh Chaabouni

CEO ITDS

A empresa que atua na área de outsourcing de IT, diz querer “mostrar a outra face das empresas de outsourcing“.

Riadh Chaabouni explica. “É extremamente importante para nós cultivarmos relações pessoais e de proximidade com os consultores da ITDS. Muitas empresas esquecem-se dos seus consultores a partir do momento em que são enviados para os seus projetos. Essa não é a forma como operamos. Temos um contacto próximo com cada consultor — organizamos vários eventos de integração interna”, descreve, dando como exemplo, as celebrações anuais do verão e de Natal, com a criação dos Clubes ITDS, onde os consultores podem criar um grupo de pessoas que tem paixão por uma determinada atividade, como por exemplo o Clube de Surf, e faze-lo frequentemente com o apoio da companhia.

Mas não só. “Providenciamos cursos para que as pessoas possam desenvolver as suas competências técnicas e interpessoais. No ano passado levamos os nossos colaboradores a um festival privado em Eindhoven onde estiveram presentes mais de 4.000 pessoas do grupo House of HR, do qual a ITDS faz parte”, continua. “Queremos que os nossos consultores sintam que representam um papel vital na nossa organização”.

Pacote de benefícios

“Estamos sempre focados em oferecer um salário competitivo e tentar sempre satisfazer as expectativas das nossas pessoas. Mas a nossa oferta vai muito para além do aspeto financeiro”, garante o CEO.

“Queremos que os nossos consultores tenham uma perspetiva a longo prazo de crescimento profissional e, por isso, também os ajudamos em outras áreas, como, por exemplo a obtenção de certificações profissionais, treinos internos e também a definição de um plano de crescimento profissional customizado de modo a que a sua carreira tenha uma progressão ascendente durante a colaboração com a ITDS”, continua.

Cada consultor, tem um gestor dedicado, que é responsável por garantir que todas as necessidades, dificuldades, questões, preocupações tenham tempo de ser ouvidas e resolvidas no tempo devido”, destaca ainda.

Mais, “como estamos sempre a desenvolver o nosso negócio e à procura de novos clientes e parcerias, os nossos consultores têm a oportunidade de trabalhar em projetos internacionais para grandes grupos europeus, mas também de trabalhar para diferentes projetos e clientes, caso seja essa a sua ambição”, refere o responsável. “Todos os anos, terminamos com a avaliação anual de performance e com atualização salarial.”

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Bright Pixel Capital lidera ronda de 20 milhões de dólares da britânica Seldon

Os investidores existentes Albion VC, Cambridge Innovation Capital e Amadeus Capital Partners participaram igualmente na ronda da empresa britânica.

A Bright Pixel Capital, o braço de investimento de capital de risco do grupo Sonae, lidera ronda série B de 20 milhões de dólares da britânica Seldon. O capital levantado servirá para expandir a oferta de produtos de machine learning (ML).

“A Seldon diferencia-se por apresentar uma solução única, capaz de agilizar a utilização de modelos de machine learning em qualquer indústria. Para os seus clientes, isto traduz-se numa maior produtividade e numa maior rapidez na entrega de valor devido aos ganhos de produtividade combinados com capacidades de governance, gestão de risco e compliance. O seu potencial é inestimável”, afirma Pedro Carreira, diretor da Bright Pixel, citado em comunicado.

“Estamos orgulhosos por integrar a equipa da Seldon, ao lado de outros investidores relevantes, e contribuir para a ajudar a entrar na sua próxima fase de crescimento”, continua. Os investidores existentes Albion VC, Cambridge Innovation Capital e Amadeus Capital Partners participaram igualmente na ronda.

Alex Housley, fundador e CEO da Seldon.

A empresa britânica capacita data scientists, os engenheiros de machine learning e outros stakeholders para acelerar a adoção de machine learning, tendo atingido uma taxa de crescimento anual de 400% nos seus frameworks open source, em funcionamento desde a sua ronda série A, em novembro de 2020″, informa comunicado.

“A IA está em tudo e a Seldon está numa posição vantajosa para assegurar um retorno do investimento em ML. Fornecemos software de infraestrutura robusto, escalável e seguro, somos pioneiros na abordagem centrada nos dados dos modelos de ML, damos prioridade à colaboração entre equipas em toda a organização e asseguramos que estas são capazes de resolver problemas em escala, gerando confiança nos modelos de IA, mesmo sob as condições regulatórias mais intensas”, explica Alex Housley, fundador e CEO da Seldon, citado em comunicado.

A Seldon já facilita a operação de modelos de IA na Paypal, a Johnson & Johnson, a Audi, a Experian, entre outras empresas

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Desempregados inscritos no IEFP diminuem 2% em fevereiro

Desemprego registado quebra série de seis meses de subidas. O Ministério do Trabalho salienta que se registou segundo valor mais baixo de sempre no mês de fevereiro.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu em fevereiro, quebrando uma série de seis meses consecutivos de subidas. Recuaram 2% face a janeiro e 8% em relação ao mesmo mês de 2022, segundo os dados divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) esta segunda-feira.

“No fim do mês de fevereiro de 2023, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 315.645 indivíduos desempregados, número que representa 66,3% de um total de 475.944 pedidos de emprego”, adianta o IEFP. O Ministério do Trabalho salienta que este é o segundo valor mais baixo de sempre no mês de fevereiro, em comunicado.

As inscrições nos centros de emprego recuaram em fevereiro 8,3% face ao período homólogo. Para esta evolução “contribuíram, com destaque, os grupos dos indivíduos que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-26.959), os que procuram novo emprego (-26.320) e os inscritos há 12 meses ou mais (-48.150)”, nota o IEFP.

O desemprego caiu em todas as regiões face a janeiro, sendo a maior variação na região do Algarve (-9,5%). Já face a fevereiro de 2022, o desemprego no Alentejo aumentou.

O Ministério do Trabalho sublinha ainda que “o desemprego jovem registado, foi igualmente o segundo valor mais baixo, nesse mês, desde que há registo, com uma diminuição de -4,5% (-1.660 jovens) face a fevereiro de 2022 e uma descida em cadeia de -1,5%”. “Em fevereiro havia 34.854 jovens em situação de desemprego e a percentagem do desemprego jovem face à do desemprego total foi de 11%”, acrescentam.

O setor imobiliário e da construção continuam a destacar-se entre o desemprego. “No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 272.201 desempregados que, no final do mês em análise, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, nos Serviços de Emprego do Continente, 73% tinham trabalhado em atividades do setor dos “Serviços”, com destaque para as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (que representam 31,6% do total); 19,3% eram provenientes do setor “Secundário”, com particular relevo para a “Construção” (6,4%)”, de acordo com o IEFP.

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Credit Suisse afunda 60%. Banca europeia cai mais de 3% após acordo com UBS

As cotadas do setor da banca estão em queda nesta segunda-feira, com os investidores preocupados com o risco de contágio. Deutsche Bank e Barclays entre os mais penalizados.

Depois de um negócio fechado ao final do dia de domingo para a compra do Credit Suisse pelo UBS, o alívio inicial voltou a dar lugar a receios relativamente ao impacto do acordo e o risco de contágio. As cotadas do setor da banca europeia negoceiam no vermelho, com destaque para as perdas do Deutsche Bank, Commerzbank e Barclays.

Quando abriram os mercados asiáticos, na madrugada de domingo, tudo apontava para que o negócio do Credit Suisse tivesse acalmado os mercados. No entanto, o otimismo inicial dos investidores sobre os esforços oficiais para conter uma crise bancária evaporou-se rapidamente. As ações do Credit Suisse caíram 62% nas negociações de pré-mercado para um novo mínimo, enquanto o UBS perdeu 7,1%.

Atualmente, pelas 9h45 de Lisboa, o UBS está a recuar 10,1% enquanto o Credit Suisse afunda 60,49%.

Os dois bancos envolvidos no negócio mais recente não são os únicos a desvalorizar. O Stoxx 600 Banks, o índice que agrega os principais bancos europeus, está a recuar mais de 3%. Os bancos alemães lideram as quedas neste índice, com o Deutsche Bank ao recuar 7,50% e o Commerzbank a perder 5,59%.

Deutsche Bank cai mais de 7%

Já o britânico Barclays recua 5,29% enquanto o espanhol Sabadell cai 4,84%. Por Lisboa, o BCP também não é imune ao sentimento negativo vivido no setor e desvaloriza 2,23% para os 0,1797 euros, depois de ter chegado a cair 6% no arranque da sessão.

“Deve ficar claro que depois de mais de uma semana de pânico bancário e duas intervenções organizadas pelas autoridades, este problema não vai desaparecer. Muito pelo contrário, tornou-se global“, disse Mike O’Rourke, analista da Jones Trading, à Reuters.

Além disso, os investidores estão também focados noutra questão do acordo para o Credit Suisse. Diz respeito às obrigações AT1, um tipo de obrigação desenvolvida na sequência da crise financeira global de 2008. Como explicam os analistas da Xtb, “parte do acordo, foi tomada a decisão de amortizar mais de 17 mil milhões de dólares de obrigações AT1, o que não agradou aos investidores e causou pânico no setor bancário”.

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Câmara de Leira contra exploração de inertes na Barosa

Câmara de Leiria está contra exploração de inertes na Barosa. E alerta Direção-Geral de Energia e Geologia para impacte ambiental no território e na qualidade de vida da população.

A Câmara Municipal de Leiria vai enviar uma exposição à Direção-Geral de Energia e Geologia a manifestar a oposição à atribuição de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais de areias siliciosas e caulinos, na Barosa, no concelho. Já está a circular um abaixo-assinado para travar este pedido devido ao negativo impacte ambiental no território e na qualidade de vida da população.

Entre os riscos associados exploração de inertes na Barosa, elencados pela autarquia de Leiria, estão a proximidade de aglomerados populacionais, a descaracterização da paisagem e a redução da mancha florestal. O município liderado pelo socialista Gonçalo Lopes alerta ainda para a interferência nos fluxos hídricos com potencial abaixamento do nível freático, a diminuição da qualidade do ar devida à existência de poeiras, o aumento do ruído e a degradação das vias de comunicação.

O também presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria entende, por isso, que “não existem condições para a concretização [exploração de inertes na Barosa], devendo prevalecer o legítimo direito da população à decisão quanto à utilização dos solos e salvaguarda da qualidade ambiental no seu território“.

O município vai, assim, ao encontro da posição assumida por munícipes, numa sessão de discussão pública para esclarecimento sobre o “pedido de atribuição dos direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais de areias siliciosas e caulinos” que decorreu no passado dia 18, em Leiria.

Não existem condições para a concretização [exploração de inertes na Barosa], devendo prevalecer o legítimo direito da população à decisão quanto à utilização dos solos e salvaguarda da qualidade ambiental no seu território.

Gonçalo Lopes

Presidente da Câmara Municipal de Leiria

Durante esta sessão, o vereador do ambiente, Luís Lopes, garantiu que a autarquia de Leiria vai defender os interesses dos munícipes. “À semelhança do que aconteceu relativamente ao pedido de exploração em Fonte Cova, Monte Redondo, o município, ao ter conhecimento da posição da população sobre este assunto, vai enviar uma exposição à Direção-Geral de Energia e Geologia, dando conta da sua preocupação e oposição relativamente à prospeção, pesquisa e exploração na Barosa”, assegura a autarquia.

Desta sessão de esclarecimento pública resultou ainda um abaixo-assinado contra a atribuição de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa na Barosa, que, segundo o município, “será enviado às entidades competentes” para travar este processo que pode acarretar riscos para o território e população.

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Webtalk: Os desafios do setor financeiro enquanto motor da transição para uma sociedade sustentável

  • BRANDS' ECO
  • 20 Março 2023

"Os desafios do setor financeiro enquanto motor da transição para uma sociedade sustentável" é o mote para o segundo episódio da série Care to Dare Talks, que vai acontecer a 28 de março, às 11 horas.

O segundo episódio da série Care to Dare Talks terá como tema “Os desafios do setor financeiro enquanto motor da transição para uma sociedade sustentável” e acontecerá no dia 28 de março, às 11 horas.

A webtalk terá como oradores Cristina Casalinho, Diretora Executiva de Sustentabilidade do BPI; José Maria Brandão de Brito, Chief Economist e responsável pela Direção de Estudos Económicos, Criptoativos e Sustentabilidade do Millennium BCP; Tiago Monteiro, Diretor Executivo do Segmento Empresarial na Microsoft Portugal; e Rodolfo Varela Pinto, Partner EY, Consulting Financial Services.

A moderação do debate ficará a cargo de Sérgio Ferreira, Partner EY, Consulting, Business Design & Transformation.

Os interessados em assistir à webtalk podem fazê-lo através das redes sociais do ECO, a partir das 11 horas do dia 28 de março.

Assista aqui:

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Preços do petróleo caem mais de 2% após turbulência no Credit Suisse

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Março 2023

Mesmo depois do acordo de fusão do UBS e do Credit Suisse, os preços de crude arrancam a semana novamente em queda, atingindo níveis de finais de 2021.

As cotações do petróleo nos mercados internacionais continuam sob pressão, atingindo na manhã desta segunda-feira o seu nível mais baixo em 15 meses, depois de uma semana em que a turbulência no setor bancário a nível global aumentou os receios de recessão.

Pelas 9h21 (hora de Lisboa), o barril de Brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações europeias, cai 2,47% para 71,17 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, perde 2,46% para 65,1 dólares. Na semana passada, ambos os contratos registaram o seu valor mais baixo desde dezembro de 2021.

A queda dos preços do crude acontece após o anúncio da fusão do UBS com o Credit Suisse, enquanto a Reserva Federal dos EUA (Fed), o Banco Central Europeu e outros grandes bancos centrais se comprometeram a aumentar a liquidez do mercado financeiro.

“O foco do mercado está na volatilidade atual do setor bancário e no potencial para novas subidas de taxas pela Fed”, disse Baden Moore, chefe do National Australia Bank para a área de commodities, citado pela Reuters.

Além disso, o mais recente relatório mensal sobre o mercado petrolífero da Agência Internacional de Energia (AIE) revela que, atualmente, a oferta ultrapassa a procura de ouro negro, mas a perspetiva é de que o mercado entre em défice durante o segundo semestre deste ano, altura em que se espera que a China conduza a procura mundial de petróleo a níveis recorde.

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