“Por si, viver bem ao melhor preço” é a nova assinatura do Intermarché

Traduzir proximidade, qualidade e preços baixos é o propósito da nova assinatura do Intermarché. Já o Continente na última campanha diz: "Quando caminhamos lado a lado, ninguém fica para trás".

“Intermarché. Por si, viver bem ao melhor preço” é a nova assinatura da insígnia do grupo os Mosqueteiros.

A marca pretende desta forma traduzir um compromisso que “alia a proximidade aos seus consumidores e a qualidade dos produtos aos preços mais baixos”, explica.

Em linha com o Grupo os Mosqueteiros, o novo posicionamento do Intermarché reflete os principais valores desta insígnia: oferecer, aos preços mais baixos, uma diversidade de produtos com a melhor qualidade e que correspondem às necessidades dos nossos consumidores“, explica citado em nota de imprensa Ernesto Cunha, membro do conselho de administração do Intermarché.

A nova assinatura é o ponto de partida para uma estratégia que agrega aderentes, os colaboradores e clientes na oferta de produtos de qualidade aos preços mais baixos de forma a proteger o poder de compra dos consumidores“, prossegue o responsável.

António Raminhos é o novo embaixador da insígnia e também protagonista da campanha com a qual a marca vai assinalar a nova assinatura. Esta decorre ao som de “Um, dois, três, Intermarché outra vez”, uma reinterpretação da música Nascer Outra Vez, dos Ritual Tejo.

A campanha é assinada pela WYcreative, produzida pela Still, com realização de João Fanfas, e com a gestão de meios da UM.

“Quando caminhamos lado a lado, ninguém fica para trás”, diz Continente

A mudança de assinatura acontece num momento de que os preços dos produtos na grande distribuição estão na ordem do dia.

Já em fevereiro o Continente lançou uma nova campanha institucional, na qual o preço assume protagonismo. “Esta campanha mostra o compromisso da marca em continuar ao lado das famílias, apresentando sempre preços baixos, promoções, cupões, a maior variedade de produtos, os melhores frescos e tudo o que os portugueses estão habituados”, diz agora fonte da insígnia ao +M.

“Apesar dos tempos desafiantes, o Continente tem vindo a adaptar-se às novas circunstâncias, colocando sempre o cliente no centro das suas prioridades e sendo, simultaneamente, proativo na procura de oportunidades em prol do consumidor, não esquecendo o impacto social da sua atividade”, prossegue.

Iremos continuar a criar soluções de poupança, em articulação com os nossos parceiros, por forma a ir ao encontro das necessidades das famílias, continuando a privilegiar a produção nacional e as parcerias de longo prazo com os fornecedores”, garante a marca.

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Bolsa recupera 900 milhões após bancos centrais aliviarem tensão na banca

Bancos subiram mais de 1% após pior dia desde o início da guerra. Credit Suisse disparou 20% com empréstimo do banco central. BCE dá sinal de confiança ao subir juros em 50 pontos base.

Após a tempestade, foi dia de os bancos centrais entrarem em ação. Primeiro foi o Banco Central da Suíça, que disponibilizou 50 mil milhões de francos suíços ao Credit Suisse para lidar com a desconfiança dos mercados. As ações do banco suíço dispararam mais de 20%. Depois veio o Banco Central Europeu (BCE), garantindo que está atento e “responderá conforme necessário” para preservar a estabilidade financeira, mesmo depois de aumentar as taxas em 50 pontos, levando os bancos europeus a subirem 1% após o pior dia desde o início da guerra.

Numa sessão de claro alívio das tensões, a bolsa portuguesa também saiu a ganhar: se na véspera o PSI havia perdido 1,4 mil milhões de euros por conta da situação caótica nos mercados acionistas, a valorização de 0,9% registada esta quinta-feira permitiu recuperar 930 milhões em termos de market cap, com a EDP Renováveis, EDP e Jerónimo Martins a registarem os maiores ganhos, entre os 200 milhões e os 300 milhões.

Biggest winners no PSI

Fonte: Reuters

“Apesar da turbulência do mercado nos últimos dias, o BCE decidiu manter a alta pré-anunciada de 50 pontos base. Isto é claramente concebido para sinalizar a confiança do BCE na sua capacidade de lidar com questões de estabilidade financeira com ferramentas apropriadas, enquanto não desvia os olhos do objetivo de estabilidade de preços”, referiu Anna Stupnytska, da Fidelity.

“Os investidores animaram com a falta de indicação de novos aumentos, com o BCE a referir que as decisões são ter em conta a avaliação económica e da inflação e que pretende garantir a estabilidade de preços e financeira. Isto foi visto como um sinal de que esta poderá ter sido a última subida de juros”, comentaram os analistas da sala de mercados do BCP.

Antes vítima, a banca foi espelho do regresso dos investidores ao risco, mas com cautelas. O índice Euro Stoxx Banks, que acompanha os maiores bancos do Velho Continente, avançou mais de 1%, após o pior dia desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, com espanhóis BBVA e Santander a liderarem os ganhos na ordem dos 3%. O BCP fechou sem grande alteração, depois de ter tombado 8%.

“Não vimos muito nervosismo nos mercados, mas pode obviamente materializar-se a qualquer momento. O euro esteve um pouco instável durante a conferência de imprensa [do BCE, assim como os mercados de obrigações, mas o verdadeiro teste virá de como os bancos europeus negociam nos próximos dias”, afirmou Craig Erlam, analista da Oanda.

Vai ser um final de semana nervoso e um fim de semana potencialmente mais nervoso”, antecipa Erlam.

Nas principais praças europeias, as subidas foram mais expressivas do que em Lisboa. O Stoxx 600, com as 600 principais companhias da região, avançou 1,3%, enquanto as praças de Paris, Madrid e Frankfurt subiram entre 1,7% e 2,3%.

No mercado cambial, o euro avança 0,38% para 1,0619 dólares. Também foi dia de recuperação para o franco suíço, após a maior queda desde 2015.

O barril de Brent avança 0,95% para 74,56 dólares, quando já afundava mais de 10% desde o início da semana, sucumbindo também à pressão dos mercados.

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O caminho para criar um Portugal menos dependente

  • BRANDS' ECO
  • 16 Março 2023

O recente ataque ao CINM vem mais uma vez levar a público a legitimidade do centro e a sua efetiva necessidade.

O recente ataque ao CINM, no que diz respeito às questões levantadas sobre os regimes 3 e 4 e ao cumprimento por parte das empresas das regras desses mesmos regimes vem, mais uma vez, levar a público a legitimidade do Centro, a sua efetiva necessidade, e se o mesmo cumpre escrupulosamente as regras pelas quais foi concebido.

Aliás, tem sido este o espírito de uma determinada classe política do nosso país que, alinhada com os lobbies fortes de outros Centros que connosco concorrem, muito têm feito para destruir aquilo que para a Madeira, logo para Portugal, é um instrumento fundamental, quer fiscal (pelo volume de receitas que proporciona), quer como mecanismo de colocação de Portugal no mapa dos grandes investidores internacionais.

Parece-me espantoso que, em 2023, depois de tudo o que o Centro já nos proporcionou, ainda exista quem se identifique com este tipo de posição, destrutiva de uma fonte de riqueza regional e nacional, apenas por ideologias políticas sem qualquer nexo, desprovidas de senso.

Gosto particularmente destes temas até por vício profissional e, acima de tudo, porque este tipo de opiniões pode e deve ser escrutinado e é medido com resultados. Neste caso, a defesa intransigente do CINM prende-se com o facto de que, além de todos os motivos já conhecidos, produz receita fiscal para a RAM e para o país de valor significativo e com potencial de crescimento elevado face ao que cobramos hoje.

Roberto Figueira, Partner PKF Madconta

Pudessem a RAM e o CINM concorrer de forma equitativa com outras praças idênticas, com regras mais atrativas. Não só não estamos nessa condição, como aquilo que conquistamos até agora nos está a ser retirado progressivamente, afastando (muitas vezes sem retorno) potenciais investidores que poderiam cá deixar muitas dezenas de milhões de euros em receita fiscal, novos postos de trabalho pagadores de contribuições para a Segurança Social.

O que se assiste atualmente é a própria república, a reboque de uma ideologia totalmente gasta e desprovida de argumentos válidos, colar-se facilmente àquilo que foi a última decisão da Comissão Europeia de penalizar o Centro no que diz respeito aos postos de trabalho. Senão, veja-se: se é possível e legal um trabalhador de uma companhia de cruzeiros estar a trabalhar no navio pelo mundo fora, mas a sua entidade patronal estar cá registada, porque é que outro trabalhador, por exemplo ligado a uma empresa de recursos humanos, que conquista trabalho pelo mundo fora, não pode cá estar sedeado? Fará isto sentido?

Julgo que este tipo de raciocínios apenas preocupa quem realmente tem interesse em acabar com o CINM, quem quer transferir receita fiscal para outras praças. Só assim se justifica porque, digo e repito, a questão é termos esta receita ou termos zero. Nenhum investidor cá ficará no momento em que sentir que as condições de estabilidade fiscal que, à partida, estavam garantidas, agora já não estão.

Acabe-se definitivamente com a demagogia e entenda-se o CINM como um instrumento de grande valor fiscal e financeiro para uma região como a nossa, em que pouco temos para oferecer ao mundo ao nível empresarial. Saibamos, em Portugal, aproveitar estas condições de excelência para podermos criar um território cada vez menos dependente de receitas extraordinárias. Bem haja ao CINM.

Roberto Figueira, Partner PKF Madconta

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Governo promete “reprimir com rigor práticas comerciais abusivas” nos preços dos alimentos

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 16 Março 2023

Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços alerta que é preciso "conhecer toda a estrutura de preços que se encontram a ser praticados por todos os agentes económicos da cadeia alimentar".

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, disse esta quinta-feira no Parlamento que é preciso “reprimir com rigor práticas comerciais abusivas” no preço dos alimentos, explicando dessa forma a intensificação da fiscalização pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) nos supermercados.

Isto é defender o consumidor“, defendeu o governante, na abertura de um debate de urgência sobre os aumentos dos preços, um dia depois de a ministra da Agricultura e da Alimentação anunciar que será criado um símbolo que ateste que os produtos alimentares cheguem aos consumidores com um preço justo, refletido em todas as etapas da cadeia nacional.

Convocado pelo PCP para estar neste debate na Assembleia da República, Nuno Fazenda recordou que a inflação dos alimentos ultrapassa, neste momento, os 21%, um valor “que é quase o triplo” da inflação geral e que torna Portugal um “dos países da Europa com preços mais caros nos bens alimentares”.

Para o secretário de Estado, o atual aumento dos preços dos alimentos “exige explicações e respostas”, o que se torna “ainda mais premente” numa altura em que os preços da eletricidade, dos combustíveis, do gás e dos fertilizantes têm vindo a baixar nos últimos meses.

“Estes dados não podem, por si, explicar o aumento do preço dos bens alimentares ao consumidor”, afirmou Nuno Fazenda, considerando que antes é necessário “conhecer toda a estrutura de preços que se encontram a ser praticados por todos os agentes económicos da cadeia alimentar”. Estudo este que é feito através de “ação no terreno, seja nas prateleiras, seja na análise documental efetuada junto dos promotores”, completou.

Fazendo questão de lembrar várias medidas que o Governo já adotou para combater a inflação, desde os apoios a famílias e às empresas, até à fiscalização da ASAE nos supermercados, o porta-voz do Ministério da Economia neste debate frisou que este é um esforço “em várias frentes” que o Governo não deixará de prosseguir.

Poucos minutos antes de o secretário de Estado intervir no Parlamento, esta quinta-feira também o primeiro-ministro abordou o tema do preço dos alimentos. Depois da reunião do Conselho de Ministros, em conferência de imprensa, António Costa defendeu a importância de se criarem “instrumentos de política pública” que permitam conter a subida dos preços dos bens alimentares, prometendo novidades sobre essa matéria para a próxima semana, em que serão anunciados novos apoios para as famílias.

Oposição pede medidas e acusa Governo de inação

Do lado da oposição foram exigidas ao Governo medidas eficazes para mitigar o aumento do preço dos bens essenciais, acusando o Executivo socialista de inação e criticando medidas como a criação de um selo ou de um observatório de preços. Na intervenção inicial do debate de urgência requerido pelo PCP, o deputado comunista João Dias disse estar preocupado “com as famílias que estão desesperadas, que se sacrificam, a quem a fome bate à porta”.

“Isto não pode continuar como está. Esta situação é um assalto à carteira de cada um de nós, mas não se resolve nem com medidas policiais, e muito menos com pedagogia à grande distribuição, como parece que é agora a nova receita do Governo”, argumentou. Para o deputado João Dias, o Governo “deveria ter uma intervenção decidida na regulação dos preços dos bens e dos serviços essenciais”, mas “opta por assistir à perda do poder de compra dos portugueses, favorecendo e deixando que a especulação galope”.

O deputado e líder do Chega, André Ventura, lamentou que o secretário de Estado não tenha trazido “nenhuma novidade”, acusando o Governo de não apresentar “nem medidas de controlo da inflação”, nem propostas para “acautelar o interesse dos consumidores”. “O que é que o Governo propõe? Um observatório de preços, um observatório que existe desde 2015. Portanto, se isto não é gozar com quem trabalha, não sei o que isto é”, criticou.

Por sua vez, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), Pedro Filipe Soares, considerou que “falta conseguir pôr comida na mesa, falta garantir que não se passa fome” e “garantir justiça na economia”. “E o que é que o Governo traz? Um selo. (…) Esse selo só parece querer ser o de passar o selo da estupidez às pessoas, mas as pessoas não são estúpidas”, disse.

O líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, também apelou a que o Governo aja perante o aumento dos preços, através de medidas de apoio social, e acusou o executivo de estar a criar “uma campanha política, lançando um manto de confusão e suspeita”.

“Quem mais lucra com a subida dos preços, e em particular dos preços dos bens alimentares e energéticos, é o Governo, na enorme arrecadação da receita fiscal. Não é moral que o Governo esteja a ganhar dinheiro com o aumento dos preços, à custa do esbulho fiscal dos portugueses”, sustentou.

O deputado da Iniciativa Liberal Carlos Guimarães Pinto criticou a medida de fixação dos preços defendida pelo PCP, considerando que, em todos os países em que foi implementada, traduziu-se “em prateleiras vazias”.

“Faço esta pergunta aos comunistas do PCP, aos comunistas do BE, aos comunistas do Chega e a alguns comunistas do PS que estão a defender a mesma coisa: como é que iriam fixar preços de centenas de milhares de bens”, questionou, numa intervenção que motivou vários apartes das bancadas da esquerda.

Já a deputada do PAN, Inês de Sousa Real, pediu ao Governo “sensibilidade e bom senso”, lamentando que opte por criar um selo e “um observatório que já existe” numa altura em que se vive um “cenário completamente catastrófico”.

No mesmo sentido, o deputado único do Livre, Rui Tavares, apelou a que não se faça “um observatório” para se ficar a “ver os preços passar” e defendeu que se devem organizar “reuniões do Infarmed da inflação”, à semelhança do que aconteceu durante a pandemia.

Perante estas intervenções, o deputado socialista Carlos Pereira disse que os partidos da oposição “podem ignorar” o que Governo está a fazer, mas defendeu que o executivo está a agir “com rigor e robustez”. “Há um aumento de preços acima daquilo que é expectável no cabaz alimentar. Assumimos isso. (…) Estamos num Estado de direito, há formas de fiscalizar aqueles que não cumprem. Estamos a fazê-lo com muita intensidade, como nunca fizemos até hoje”, disse.

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“CINM é ferramenta importante para empresas exportadoras”

  • BRANDS' ECO
  • 16 Março 2023

Pedro Camacho, CEO da Nearsoft, uma das empresas que opera no âmbito do CINM, comenta, em entrevista, o crescimento de empresas no setor das novas tecnologias e a importância do CINM.

O crescimento de empresas no setor das novas tecnologias na Madeira testemunha o ambiente “business friendly” que caracteriza a região e a sua capacidade de, a par dos incentivos fiscais proporcionados pelo CINM, assegurar recursos humanos especializados no campo das novas tecnologias e um conjunto de serviços de apoio muito eficientes.

A Nearsoft, empresa que opera no âmbito do CINM, é mais um exemplo concreto desta realidade, conforme Pedro Camacho, CEO da empresa, deixou claro na entrevista abaixo.

Especializada em serviços de software e nas áreas de desenvolvimento de software, a Nearsoft já está presente em oito países, sendo que mais de 90% dos seus clientes são estrangeiros. O seu sucesso deve-se à aposta nas pessoas, sejam elas colaboradores ou clientes, dando origem ao seu lema: “From people to people”.

Passado alguns anos após a vossa criação, o balanço que fazem à vossa atividade é positivo? A reação ao vosso projeto tem correspondido às expectativas?

Ao longo dos anos, a nossa atividade tem vindo a crescer significativamente, com a aquisição de novos clientes e a realização de projetos cada vez mais desafiantes e inovadores. A reação ao nosso projeto tem sido muito positiva, tanto por parte dos nossos clientes como da comunidade em geral. Recebemos muitos feedbacks positivos em relação à qualidade dos nossos serviços e produtos, o que nos motiva a continuar a trabalhar com ainda mais dedicação e empenho.

Além disso, temos recebido cada vez mais reconhecimento por parte da indústria, tendo sido nomeados para vários prémios e distinções ao longo dos últimos anos. Estamos muito orgulhosos do que temos alcançado até agora e estamos ansiosos para continuar a crescer e a expandir a nossa oferta de serviços e produtos.

A Nearsoft reflete e pertence a um segmento de atividade inovador que está em crescimento na Madeira, com empresas jovens, dinâmicas, ligadas ao mundo das novas tecnologias e ao mundo da internet. Como e porquê a vossa aposta neste setor? O que vos caracteriza e para que segmentos estão orientados?

A Nearsoft caracteriza-se por ser uma empresa ágil e flexível, capaz de se adaptar rapidamente às necessidades dos clientes e do mercado, com uma abordagem centrada no utilizador e na inovação constante. Estamos orientados para clientes de diversos setores, que necessitam de soluções tecnológicas personalizadas e eficientes para os seus negócios.

A nossa equipa técnica altamente qualificada e experiente, juntamente com o nosso compromisso em garantir a excelência em todos os projetos, tem sido fundamental para a nossa expansão e sucesso neste setor em constante evolução. O nosso objetivo é continuar a crescer e a inovar, procurando constantemente novas oportunidades e desafios.

Pedro Camacho, CEO da Nearsoft
Atualmente, quantas pessoas trabalham na Nearsoft e que tipo de formação é preciso para trabalhar na vossa empresa? O que uniu e une a vossa equipa?

Neste momento temos uma equipa composta por cerca de 40 colaboradores. No entanto, o número tem vindo a crescer e continuamos a procurar novos talentos para reforçar a nossa equipa.

No que diz respeito à formação necessária para trabalhar na Nearsoft, como referi anteriormente, valorizamos não só a formação académica, mas também as competências técnicas e profissionais, bem como a cultura e valores alinhados com a nossa empresa. Damos preferência a pessoas com conhecimentos em tecnologias de informação, programação, engenharia de software, entre outras áreas relacionadas com o nosso setor de atividade. Mais do que isso, valorizamos pessoas criativas, colaborativas e que tenham flexibilidade para a mudança.

O que une a nossa equipa é uma visão comum de sermos uma empresa inovadora e de excelência, que procura sempre estar um passo à frente, antecipando tendências e necessidades dos nossos clientes. Valorizamos muito a colaboração, a partilha de conhecimentos e experiências, a criatividade e o espírito de equipa. Acreditamos que só assim conseguimos manter a nossa competitividade e qualidade nos projetos que desenvolvemos.

Temos uma cultura empresarial que promove a flexibilidade, a comunicação aberta e a transparência, permitindo que os colaboradores se sintam valorizados e com um papel ativo na empresa. Esta abordagem tem sido fundamental para fomentar a união e o sentido de pertença da equipa à Nearsoft.

A vossa empresa está licenciada no CINM. Uma opção natural dada a vossa atividade e os mercados em perspetiva? Em suma, o que encontram no CINM que pudesse aportar competitividade à vossa empresa?

Com certeza, o CINM é uma ferramenta importante para empresas exportadoras em busca de competitividade e pode trazer benefícios, tais como condições fiscais favoráveis e maior credibilidade no mercado. Além disso, a presença de um ecossistema de empresas no CINM pode facilitar trocas comerciais e parcerias. É interessante notar também que a Nearsoft tem planos de expansão para outros mercados europeus e até mesmo para o continente americano, o que reforça a importância de estar presente num ambiente favorável aos negócios.

Num mercado tão competitivo e inovador, o que esperam do futuro? Podem revelar alguns dos vossos novos projetos?

Estamos a trabalhar em projetos de IoT e de inteligência artificial, áreas em que acreditamos que haverá um crescimento significativo nos próximos anos. Estamos sempre atentos às tendências do mercado e procuramos adaptar-nos rapidamente para oferecer soluções inovadoras aos nossos clientes. Acreditamos que o futuro será cada vez mais digital e que as empresas terão que se adaptar a esta realidade para se manterem competitivas. Por isso, estamos a investir fortemente em tecnologia e inovação para estar na vanguarda das tendências e oferecer soluções de alta qualidade aos nossos clientes.

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Autoeuropa rejeita integrar a CIP

Existe uma diretriz por parte da casa-mãe na Alemanha para que todas as subsidiárias do Grupo Volkswagen reduzam ao mínimo a participação em estruturas associativas.

A Volkswagen Autoeuropa não aceitou o convite de Armindo Monteiro para integrar os órgãos sociais da CIPConfederação Empresarial de Portugal. A carta de recusa seguiu na manhã desta quinta-feira, apurou o ECO.

A Autoeuropa era um dos novos associados que o futuro presidente da CIP tinha convidado para reforçar a representatividade da associação. A lista única de Armindo Monteiro será votada a 29 de março e a tomada de posse está prevista para 12 ou 13 de abril.

Na carta enviada, a Volkswagen Autoeuropa rejeita o convite por duas razões: faz parte da ACAP – Associação Automóvel de Portugal,que integra a CIP, onde defende os interesses do setor automóvel, mas também porque existe uma diretriz por parte da casa-mãe na Alemanha para que todas as subsidiárias do Grupo Volkswagen reduzam ao mínimo a participação em estruturas associativas.

Foi, aliás, esta indicação que levou a Autoeuropa a sair da CIP por altura da terceira reeleição de António Saraiva para a liderança da associação patronal.

De acordo com a lista a que o ECO teve acesso que irá a votos dia 29, Armindo Monteiro vai manter como vice-presidentes João Almeida Lopes (Apifarma) e Rafael Campos Pereira (AIMMAP, a associação dos metalúrgicos e metalomecânicos). Os rostos novos são Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal; Manuel Carlos, em representação do calçado (APICCAPS), Pedro Duarte, da APETEC, associação das empresas tecnológicas; e Nogueira de Brito, que substitui Isabel Barros em representação da APED (distribuição).

Este órgão, que reúne todos os meses, conta ainda com outras estreias. É o caso de Ema Paulino, da Associação Nacional de Farmácias, e de Leonor Sottomayor, da Sonae. Jorge Henriques, das Indústrias Agro-Alimentares (FIPA); Carlos Cardoso, das empresas do setor elétrico e eletrónico (ANIMEE); Óscar Gaspar, dos hospitais privados (APHP); e Eduardo Rangel (Rangel Invest) voltam também a marcar presença.

E António Saraiva também continuará a ser um rosto presente na CIP, ao fim de 13 anos como presidente. Armindo Monteiro convidou-o para ser presidente da assembleia geral, um cargo ocupado presentemente por Salvador de Melo.

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Pinterest aumenta aposta na relação com anunciantes

A rede social, que conta com 450 milhões de utilizadores, estabeleceu um acordo com a Dentsu para oferecer às marcas forma de aumentar o seu desempenho na plataforma.

A rede social Pinterest está a apostar na conquista de anunciantes. A aposta na diferenciação é o argumento utilizado, funcionando a rede como uma espécie de quadro de inspirações, onde os utilizadores partilham imagens dos seus gostos pessoais.

Os gastos nesta rede social não se comparam aos que são feitos nas outras redes de maior dimensão, mas o Pinterest parece estar a viver um novo ciclo, com um crescimento de 11,9% no último ano, para 2,6 mil milhões de dólares (2,45 mil milhões de euros), avança a Digiday.

Avi Ben-Zvi, vice-presidente de redes sociais da Tinuiti, agência de meios independente, revelou que entre 40% a 60% dos seus clientes já estão nesta rede, prossegue o título.

Há cerca de duas semanas a Pinterest começou a testar o “Premiere Spotlight“, uma nova modalidade de anúncio que coloca a promoção de uma marca num local destacado na parte superior da página de pesquisa. A opção confere assim aos anunciantes uma posição privilegiada durante 24 horas, com promoções de vídeo ativadas em streaming. O utilizador, ao tocar no anúncio, é conduzido ao site da marca, que abre dentro do Pinterest, permitindo aos anunciantes gerar desta forma uma resposta direta à promoção.

Recentemente, a rede social celebrou também um acordo com a Dentsu, de modo a “oferecer às marcas uma iniciativa exclusiva desenhada para aumentar o seu desempenho na plataforma de inspiração visual, para proporcionar crescimento nos seus negócios e, ao mesmo tempo, fornecer às equipas dos clientes treino especializado para se tornarem especialistas certificados no Pinterest”, revelou a Dentsu em comunicado, adiantando o nome do programa – “Nexus”.

O Pinterest tem uma proposta incrivelmente única para marcas, desde a intenção comercial dos nossos utilizadores até à precisão das nossas previsões de tendências e ao ambiente positivo que estamos a construir deliberadamente – o qual sabemos que incentiva ao comportamento de compra“, afirmou Carli Gooch, head of agency do Pinterest no Reino Unido, citada no comunicado.

Como os orçamentos de marketing em geral estão a ser reduzidos, é mais importante do que nunca que as marcas ofereçam campanhas que tenham um impacto genuíno e que, em última instância, impulsionem as vendas. Estamos muito satisfeitos em tornarmo-nos parceiros da Dentsu para ajudar os clientes a inspirar e a envolver o seu público no Pinterest”, afirmou ainda.

O recente crescimento do Pinterest e a sua nova aproximação com os anunciantes pode estar relacionada com a “positividade” da plataforma em relação ao panorama das restantes redes sociais, avançam à Digiday.

O funcionamento ligeiramente diferente desta rede social, baseando-se mais numa filosofia de descoberta de coisas novas e não tanto de interação social, é no entanto apontado como uma dificuldade para o desenvolvimento das estratégias de marketing.

Outro problema prende-se com o facto de os utilizadores muitas vezes verem imagens de produtos dos quais gostam, mas que depois não sabem de onde são ou onde os adquirir, prossegue o responsável da agência Tinuit.

De acordo com o último relatório do Pinterest, relativo ao último trimestre de 2022, esta rede social contava com 450 milhões de utilizadores ativos.

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Lisboa terá canal para advogados se queixarem de serviços públicos

"Pod Protestar" é um canal para os advogados partilharem situações ou dificuldades no tratamento de assuntos, no exercício das suas funções, junto de serviços e entidades públicas.

O Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados lançou o “Pod Protestar”, um canal para os advogados partilharem situações ou dificuldades no tratamento de assuntos, no exercício das suas funções, junto de serviços e entidades públicas.

Segundo o CRL, este canal consiste num formulário online “simples” e “intuitivo” e onde podem ser apresentadas reclamações, denúncias ou sugestões sobre o funcionamento dos serviços públicos da região de influência do Conselho e a sua relação com o trabalho diário dos advogados junto deles.

“No formulário, o advogado pode identificar o serviço público em causa, bem como os dados específicos do atendimento que suscitou a situação, como a data, hora, local, e descrever o motivo da limitação ou dificuldade. Além de descrever a situação concreta, o advogado pode ainda especificar se apresentou reclamação junto do serviço”, referiu o CRL.

O CRL explicou ainda que o objetivo é agregar informação sobre as situações que acontecem, dando como exemplo, em Tribunais, Conservatórias, Serviços de Finanças, Segurança Social, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e, posteriormente, agir junto dessas entidades “procurando uma solução clara e eficaz”.

“A intenção é que com base nessa informação seja possível agir junto dos serviços visados, por exemplo, esclarecendo aspetos concretos da atividade dos advogados, bem como os seus direitos quando mandatados por clientes”, sublinham.

Esse esclarecimento e articulação com os Serviços Públicos pode passar pela promoção de ações de formação conjuntas assim evitando que as situações se repitam por desconhecimento de normas e direitos por parte de funcionários e colaboradores.

O “Pod Protestar” é uma evolução de outro canal já existente desde 2020 – o “Respeito pela Advocacia” – que consistia num endereço de email dedicado para que os advogados pudessem apontar situações em que viram o exercício das suas funções limitado ou dificultado junto de serviços públicos variados.

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OA quer sociedades de advogados no regime geral para trabalhadores dependentes

Após reunir com a direção da CPAS, a Ordem dos Advogados (OA) avançou que vai apresentar uma proposta de alteração do regulamento da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores.

A Ordem dos Advogados (OA) vai apresentar uma proposta de alteração do regulamento da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) no prazo de dois meses. Esta tomada de posição surge após a bastonária da OA, Fernanda de Almeida Pinheiro, e dois vice-presidentes do Conselho Geral terem reunido nesta quinta-feira com a direção da CPAS.

Em comunicado, a OA explicou que reunião teve como intuito a apresentação da nova direção da CPAS, bem como das medidas programáticas que a nova liderança pretende implementar.

A bastonária apresentou assim algumas propostas de concretas de alteração do regulamento da CPAS, como a “alteração da forma de cálculo das contribuições, passando estas a ser calculadas de acordo com o rendimento efetivo dos beneficiários, com a consequente alteração dos escalões e valores desses escalões”; a “criação de um verdadeiro subsídio de apoio à doença“; e a “isenção de pagamento de contribuições nas situações de atribuição de subsídio de nascimento/maternidade, bem como nas situações de atribuição do novo subsidio de apoio à doença”.

Entre as propostas apresentadas está ainda a “aplicação às sociedades de advogados do sistema previsto no regime geral para trabalhadores dependentes para advogados que exerçam em exclusividade funções para a sociedade”; o “fim da dupla contribuição, no caso dos advogados que exercem a profissão enquanto trabalhadores dependentes”; e “equiparar os beneficiários em situação de acordo de pagamentos aos beneficiários sem dívida, passando os primeiros a ter acesso a todos os benefícios, incluindo o direito de voto”.

“O Conselho Geral da Ordem dos Advogados comprometeu-se a apresentar, no prazo de dois meses, uma proposta de alteração do Regulamento da CPAS que reflita as alterações acima referidas, a qual será devidamente analisada pela direção da CPAS”, lê-se no comunicado.

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Sem a “bênção” dos sindicatos, Governo aprova novo modelo de recrutamento e colocação de professores

Entre as medidas consta a vinculação de mais de 10 mil docentes este ano, a abertura de, pelo menos, 20 mil vagas para quadros de escola em 2024, e a criação de dois novos índices remuneratórios.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que regula o novo modelo de recrutamento e colocação de professores, apesar de este não ter merecido a “bênção” dos sindicatos do setor da Educação, após cinco meses de negociações.

“Foi aprovado o decreto-lei que estabelece o novo regime de gestão e recrutamento do pessoal docente dos ensinos básico e secundário e de técnicos especializados para formação“, adianta o Executivo, em comunicado divulgado depois da reunião do Conselho de Ministros.

O Executivo sublinha que este novo modelo “tem como prioridades o combate à precariedade, a estabilidade reforçada no acesso à carreira, a vinculação direta em quadro de agrupamento ou quadro de escola, a reorganização dos quadros de zona pedagógica, permitindo reduzir as áreas geográficas com uma nova organização dos Quadros de Zona Pedagógica, ao mesmo tempo que dá resposta às necessidades do sistema num momento de carência de docentes”.

As negociações entre o Ministério da Educação e os sindicatos do setor arrancaram em setembro, mas terminaram na semana passada sem acordo entre as partes. À saída da reunião realizada há precisamente uma semana, o líder da Fenprof, a maior estrutura sindical do setor da Educação, tinha referido que das seis linhas vermelhas apontadas pela Fenprof, “nenhuma delas foi apagada”.

o líder do Stop sinalizou que o ministro da Educação “cedeu pouco em questões gravíssimas”, como a criação dos Conselhos de Quadro de Zona Pedagógica (QZP), que incluem diretores para gerir as necessidades temporárias das escolas, nomeadamente no que toca à distribuição de horários, ou quanto à possibilidade de professores com insuficiência letiva terem que dar aulas noutras escolas para completar horário.

Perante a falta de acordo, a plataforma composta por nove organizações sindicais do setor da Educação, que inclui a Fenprof e a Federação Nacional da Educação (FNE), anunciou novas formas de luta, entre as quais uma manifestação e greve nacional para 6 de junho, numa alusão aos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelado que os professores reivindicam. Além disso, na segunda-feira entregaram ao Ministério da Educação uma proposta, tendo em vista a recuperação integral do tempo de serviço.

Entre as novas medidas previstas consta a reconfiguração dos QZP de dez para 63, a vinculação de mais de 10 mil docentes em setembro desde ano, a abertura de, pelo menos, 20 mil vagas para quadros de escola em 2024 e a criação de dois novos índices remuneratórios para os professores contratados.

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Conselho de administração da Transtejo demite-se após chumbo do Tribunal de Contas

Presidente do conselho de administração defende que o objetivo da compra separada de baterias para navios elétricos foi "não gastar dinheiro do Estado a mais". Governo já aceitou demissão.

O conselho de administração da Transtejo demitiu-se, na sequência de um acórdão do Tribunal de Contas que chumba o contrato para a compra de baterias para navios, anunciou esta quinta-feira a presidente do Conselho. “O que esteve em causa foi não gastar dinheiro do Estado a mais”, justifica Marina Ferreira.

“Apresentámos hoje a demissão na sequência de termos recebido o acórdão do Tribunal de Contas recusando o visto prévio”, começou por explicar a presidente do Conselho de Administração da Transtejo, em conferência de imprensa transmitida pela RTP3. Marina Ferreira salienta que este foi “um processo muito escrutinado”.

Em causa está a compra de dez novos barcos elétricos para fazer as ligações fluviais de Lisboa com Cacilhas, Montijo e Seixal. No entanto, nove dos navios foram comprados sem baterias, que seriam compradas num concurso em separado por serem um “custo operacional”.

A presidente do Conselho explica que “nunca foi imaginado que os navios podiam vir sem baterias”. A questão surgiu porque “em 2019 o preço das baterias estava a descer vertiginosamente e o prazo é bastante mais curto” do que os navios, pelo que a decisão tomada se prendeu com “a necessidade de precaver se caso os preços das baterias mantivesse tendência, não nos fôssemos comprometer com um valor que passado três ou quatro anos estivesse num quinto do preço”.

Assim, a administração optou por “deixar de fora o conjunto principal de baterias”, sendo que “o que esteve em causa foi não gastar dinheiro do Estado a mais”. Marina Ferreira sublinha ainda que “o navio está devidamente validado por todas as autoridades nacionais e internacionais, funciona e esta pronto para servir”, mas “só segue depois de estarem instaladas” as baterias.

Perante a demissão, agora o que resta é saber “como e que a Transtejo vai fazer a aquisição das baterias”, sendo que “o risco para a Transtejo aconselhava a que nesta fase fossem compradas ao estaleiro”, argumenta. A decisão será, no entanto, tomada pela futura administração.

É de salientar ainda que o negócio foi declarado como ilegal e o relatório do Tribunal de Contas vai ser enviado para o Ministério Público para “eventual apuramento de responsabilidade financeira e/ou de responsabilidade criminal”, segundo o documento.

Governo cria equipa para garantir aquisição de baterias

Em comunicado enviado, entretanto, às redações, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática informa que “o pedido [de demissão] foi aceite” e que “em breve será anunciada a nova administração da empresa”.

Além disso, acrescenta na mesma nota, “constituiu uma equipa dedicada a apoiar a empresa na decisão que garanta a aquisição de baterias, em data aproximada à que estava prevista para a chegada dos barcos”.

“O objetivo é permitir a disponibilidade das baterias nos prazos adequados, de modo a não impactar na operação da nova frota”, conclui a tutela de Duarte Cordeiro.

(Notícia atualizada às 16h02 com nota do Ministério do Ambiente)

 

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Aubay Portugal oferece consultas de psicologia aos colaboradores

O programa de saúde e bem-estar inclui ainda workshops e talks de sensibilização para o tema da saúde mental.

A Aubay Portugal, através do programa de saúde e bem-estar “PULSE by Aubay”, está a oferecer, desde o início do ano, consultas de psicologia aos seus colaboradores. A iniciativa materializa-se através de parcerias já criadas e disponíveis no portal de benefícios, o Clube Aubilous. O programa de saúde e bem-estar inclui ainda workshops e talks de sensibilização para o tema da saúde mental.

Acreditamos que é essencial estarmos atentos às nossas pessoas e colocar o tema da saúde e bem-estar no topo das prioridades estratégicas das organizações. Há ainda um longo caminho a percorrer e muito por fazer, mas criar uma cultura que fomente total abertura para se falar sem complexos de saúde e bem-estar, incentivando todos a estarem atentos a si próprios e aos outros, parece-nos um passo certeiro e necessário”, começa por dizer o chief people officer da consultora tecnológica, João Miguel Rodrigues.

“As iniciativas e serviços que temos atualmente disponíveis, permitem-nos dar conteúdo à crença e estratégia de longa data e passar do conceito à ação”, acrescenta, citado em comunicado.

Outra das grandes novidades está relacionada com a estreia da segunda temporada do podcast “Ouves-me Aubay?”, a 20 de março, e que irá abordar temas relacionados com a saúde e o bem-estar, tais como o bem-estar mental, a diversidade e inclusão ou a parentalidade.

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