Playboy lança revista em formato digital

Em vez de "coelhinhas", podem-se encontrar "criadoras" que serão responsáveis por aparecer nas capas das revistas e fornecerem conteúdo, adulto ou não-adulto, explica a Playboy Enterprises.

A revista Playboy, lançada em 1953 e que deixou de ser impressa em 2020, prepara-se para se lançar no meio digital. A revista digital vai acompanhar e servir de convite para a Centerfold, a “plataforma de criadores” da marca, relançada em setembro.

Assim, a partir de agora, em vez de “coelhinhas”, encontram-se “criadoras” que serão responsáveis por aparecer nas capas das revistas e fornecerem conteúdo, adulto ou não-adulto. Os subscritores premium podem também interagir diretamente com as “criadoras”.

Na primeira capa digital surge a modelo Amanda Cerny – pela objetiva da fotógrafa Charlotte Rutherford – que já auferiu mais de um milhão de dólares como criadora na Playboy, através da versão beta da Centerfold, revela o New York Post.

A modelo Amanda Cerny – fotografada por Charlotte Rutherford – é a capa da primeira edição digital.

Segundo avançado pelo New York Post, o nome “Centerfold” vai no entanto ser abandonado e integrado no mundo Playboy.

A nossa plataforma de criadores de conteúdo da Playboy é a revista Playboy para o século 21″, disse Rachel Webber, diretora da marca, acrescentando que a Playboy está a colocar “o poder da criação de conteúdo nas mãos da comunidade criativa, dando-lhes as ferramentas para interagir e monetizar as suas bases de fãs diretamente“. Os fão poderão subscrever as criadoras ou pagar por determinados conteúdos, acrescenta o título.

A Playboy está a acertar o seu papel como a plataforma mais quente para os criadores mundiais mais criativos, ousados, sensuais, divertidos e cuidadosamente rebeldes“, refere-se em nota de imprensa da Playboy Enterprises divulgada pela USA Today.

Comparada com a plataforma OnlyFans – cujo funcionamento se baseia num princípio similar -, a Playboy demarca-se afirmando que enquanto na OnlyFans qualquer pessoa se pode tornar um criador de conteúdo, na Playboy estes têm de ser aceites pela equipa editorial da marca.

A Playboy anunciou o fim das impressões em papel em março de 2020. A nova revista digital será lançada mais para o final do ano.

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APREN saúda proposta “adequada” de reforma do mercado elétrico da UE

  • Lusa
  • 14 Março 2023

APREN considera "adequada" e na "direção certa" a proposta para redesenho do mercado elétrico europeu através de maior incorporação de renováveis.

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) considera “adequada” e na “direção certa” a proposta para redesenho do mercado elétrico europeu através de maior incorporação de fontes alternativas em detrimento do gás, pedindo mais capacidade renovável em Portugal.

“Numa primeira apreciação, a proposta parece-nos adequada e na direção certa”, reagiu o presidente da APREN, Pedro Amaral Jorge, em declarações à agência Lusa após a publicação da proposta da Comissão Europeia da reforma da conceção do mercado de eletricidade da União Europeia (UE) para impulsionar as energias renováveis, proteger melhor os consumidores e aumentar a competitividade industrial.

Para Pedro Amaral Jorge, entre os principais pontos positivos da proposta está a aposta na incorporação das renováveis e no desacoplamento dos preços do gás na formulação dos preços da eletricidade (através de acordos de aquisição de energia sustentável e de contratos bidirecionais por diferença) e a proteção “fundamental” dada aos consumidores, nomeadamente com contratos a termos fixos para evitar picos.

“Parte destas ferramentas já estão a ser usadas em Portugal”, como os acordos de aquisição de energia sustentável e de contratos bidirecionais por diferença ou os conceitos de comunidades de energia para partilha de renováveis como solar em telhados, mas “falta-nos ainda mais capacidade renovável, que a proposta vem agora incentivar, de forma a haver na UE mais potência renovável até 2030“, salientou o responsável.

Pedro Amaral Jorge defendeu também a necessidade de “apostar no armazenamento” energético e de aumentar “a flexibilização” no que toca às renováveis em Portugal.

Sobre este redesenho do mercado elétrico da UE, que avança após “a maior crise energética até ao momento”, o responsável realçou que “os Estados-membros vão ter de criar apoios para que haja um aceleramento na aposta em tecnologias limpas“.

No que toca aos contratos a preços fixos na eletricidade, Pedro Amaral Jorge apelou a “responsabilidades por parte do consumidor” na escolha.

A Comissão Europeia defende, no redesenho do mercado elétrico europeu, a criação de um sistema energético baseado em energias renováveis, com maior incorporação de fontes alternativas face ao gás para menos volatilidade dos preços nas faturas da luz.

Como a Lusa já tinha avançado, a Comissão Europeia quer reduzir a volatilidade dos preços da luz na UE ao diminuir a influência do gás na eletricidade, promovendo contratos de energia limpa assentes em valores prefixados e garantias governamentais.

Em concreto, a instituição sugere aos países europeus que apostem numa maior utilização de acordos de aquisição de energia sustentável, que são celebrados entre operadores privados — normalmente um produtor de energia renovável e um consumidor industrial –, e relativamente aos quais a reforma obriga os Estados-membros a garantir a disponibilidade de garantias para evitar riscos de crédito dos compradores.

Ao mesmo tempo, Bruxelas pretende promover contratos bidirecionais por diferença, de incentivo ao investimento e promovidos pelos Estados, que acordam um preço (uma espécie de teto) com produtores de renováveis e que serão, ao abrigo do redesenho do mercado elétrico, obrigados a canalizar o excesso de receitas para os consumidores.

O executivo comunitário apoia ainda a promoção de contratos a termos fixos para evitar picos, a partilha de energias renováveis entre a vizinhança (em agregados familiares ou em empresas de menor dimensão) como solar em telhados e ainda regulamentação de preços em situações de crise.

Também reagindo hoje à proposta, a Organização Europeia de Consumidores assinala que os clientes europeus “obtêm as tão necessárias proteções extra dos seus fornecedores de energia”, enquanto a Confederação de Negócios Europeus (BusinessEurope) fala num “passo na direção certa” para investimento das empresas.

Nos últimos meses, os preços da luz subiram acentuadamente na UE.

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Planos de investimento das redes de gás por aprovar. Assim “é difícil operar”

“Daqui para a frente, [a falta de aprovação] pode influenciar as opções de investimento", indica o CEO da Floene, Gabriel Sousa.

Os líderes das empresas que operam as redes de gás em Portugal — Floene, Sonorgás e Portgás — apelaram a que se conclua o processo de aprovação do plano de investimentos até 2025. Sem esta aprovação será difícil operar daqui para a frente, consideram.

“Gostávamos do apoio para aprovação dos nossos planos de investimento. Sem eles, é difícil operar”, afirmou o administrador da REN Portgás, Nuno Fitas Mendes, numa audição na Comissão de Ambiente, realizada esta terça-feira na Assembleia da República. À margem da audição, o CEO da Floene, Gabriel Sousa, acrescentou que “daqui para a frente [a falta de aprovação] pode influenciar as opções de investimento”, criando uma “situação condicionada”.

O plano de investimentos em causa, o Plano de Desenvolvimento Investimento da Rede de Distribuição (PDIRD) 2020, debruça-se sobre o período entre 2021 e 2025, e tem um valor de 367 milhões de euros. Já passou pelo crivo da ERSE, falta agora que o Governo dê início ao restante processo de aprovação, junto da Assembleia da República.

Já existe, inclusivamente, o PDIRD 2022, que prevê investimentos de 385 milhões de euros entre 2023 e 2027, mas não é, por agora, a prioridade dos operadores. Estes referem que esperam contribuir para a transição energética, completando a eletrificação com o transporte de gases renováveis como o hidrogénio verde e o biometano e, enquanto não existir alternativa, o gás natural.

“Estamos a trabalhar de forma muito acelerada nas questões da descarbonização”, assinalou Nuno Moreira, CEO da Sonorgás, assinalando que já foram dirigidos aos operadores das redes de gás em Portugal mais de 100 pedidos de ligação à rede, por parte dos produtores de gases renováveis, pelo que a transição está a desenrolar-se. “Estamos preparados”, acrescentou Nuno Fitas Mendes.

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Justiça americana e regulador financeiro investigam falência do SVB

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Março 2023

Departamento de Justiça e o regulador financeiro dos EUA iniciaram investigações em separado para analisar alegadas violações do direito comercial na venda de ações do Silicon Valley Bank.

A Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos estão a investigar o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), que se tornou a maior falência bancária do país desde a crise financeira de 2008, noticia o The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

As duas autoridades estão a levar a cabo investigações em separado, estando ambas ainda numa fase preliminar. Em análise estão as vendas de ações que os executivos do SVB conduziram antes da falência do banco, por suspeitas de violações do direito comercial.

O colapso do Silicon Valley Bank, que era o 16.º maior banco dos EUA e principal credor de startups tecnológicas, ao qual se seguiu o nova-iorquino Signature Bank, que encerrou no passado domingo — ainda que temporariamente –, levou os reguladores federais a resgatarem os depósitos das instituições.

O grupo financeiro, assim como o seu CEO, Greg Becker, e o CFO, Daniel Beck, foram acusados de omissão de informação, segundo o processo que deu entrada na segunda-feira no tribunal federal de São José, no estado norte-americano da Califórnia.

O Silicon Valley Bank detinha cerca de 209 mil milhões de dólares (cerca de 194 mil milhões de euros) em ativos e 175,4 mil milhões de dólares (cerca de 163 mil milhões de euros) em depósitos antes da falência, que foi considerada a maior de um banco a retalho nos EUA, desde a crise financeira de 2008.

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Reclamações na energia descem 25% para 25.100 em 2022, diz o regulador

  • Lusa
  • 14 Março 2023

O número de reclamações por cada mil clientes é semelhante no setor elétrico e no setor do gás natural, sendo um pouco mais elevado no setor dual, afirma o regulador.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) recebeu 25.100 reclamações apresentadas pelos consumidores nos livros de reclamações das empresas, em 2022, o que representa uma descida de 25% face ao ano anterior, foi hoje anunciado.

Em 2022, a ERSE recebeu mais de 25.000 reclamações apresentadas maioritariamente nos livros de reclamações das empresas e respondeu a cerca de 4.800 pedidos de informação, maioritariamente no setor da eletricidade”, informou o regulador da energia, em comunicado.

Face às 33.633 reclamações recebidas em 2021, o valor registado no ano passado corresponde a uma diminuição de 25%.

Durante aquele período, marcado pela forte volatilidade dos preços da energia e pela possibilidade de regresso ao mercado regulado de gás natural, a ERSE recebeu ainda 2.996 solicitações de intervenção por parte dos consumidores e teve intervenção, no âmbito da resolução alternativa de litígios, em quase 3.000 processos.

Segundo o Boletim ACE – Apoio ao Consumidor de Energia, as reclamações apresentadas através dos livros de reclamações (físico e eletrónico) incidiram principalmente sobre o setor elétrico (72,5%), seguindo-se as relativas ao fornecimento dual (eletricidade e gás natural), com 15,8%.

Todavia, ressalvou a ERSE, “o número de reclamações por cada mil clientes é semelhante no setor elétrico e no setor do gás natural, sendo um pouco mais elevado no setor dual”.

A faturação, o contrato de fornecimento e a medição e leitura representaram 47% das reclamações apresentadas pelos consumidores nos livros de reclamações.

A grande maioria (89%) das reclamações recebeu resposta das empresas dentro do prazo previsto contratual ou legalmente, não podendo ultrapassar 15 dias úteis.

Segundo a ERSE, o tempo de resposta situou-se, em média, em 7,6 dias úteis.

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AHRESP pede “total reversão” das propostas para o alojamento local

  • Ana Petronilho
  • 14 Março 2023

Recuo na proposta de suspensão das novas licenças de AL e na possibilidade de os condomínios poderem extinguir as licenças são duas das medidas sugeridas no parecer da associação enviado ao Governo.

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal pede ao Governo que sejam travadas as quatro medidas que constam do pacote Mais Habitação e que podem levar “à extinção” do alojamento local (AL), sublinhando que esta é “uma atividade que é das mais relevantes para a economia e para o destino Portugal”.

No parecer enviado ao Executivo, a AHRESP exige a “total reversão” da “suspensão da emissão de novos registos” até 2030, defendendo que deve ser devolvido aos municípios “o poder de criarem áreas de contenção”. Pede ainda que seja travada a “possibilidade de os condomínios poderem pôr termo aos registos concedidos sem a sua aprovação” e o pagamento da “contribuição discriminatória sobre o Alojamento Local (CEAL – Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local)”.

Por fim, a associação liderada por Ana Jacinto apela a que a reapreciação dos registos seja feita “apenas sobre requisitos relativos à própria atividade e funcionamento do AL” e “não sobre critérios que não dependem do agente económico, como a pressão urbanística”.

A AHRESP reclama ainda ao Governo uma “justificação” para as medidas propostas, “uma vez que o AL não é, e nunca foi, o responsável pela crise da habitação em Portugal”, lembrando que esta atividade “já representa cerca de 40% da oferta de alojamento turístico”.

Com este cenário, a associação diz ter “grande preocupação” com as medidas propostas, prevendo que impliquem “o encerramento de milhares de estabelecimentos de AL, maioritariamente detidos por micro e pequenas empresas” e que resulte na “perda de milhares de postos de trabalho” e na “degradação da vida de milhares de famílias que dependem em exclusivo dos rendimentos desta atividade”.

 

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Jinko Solar ganhou mais de 12 mil milhões de dólares em 2022

  • BRANDS' ECO
  • 14 Março 2023

A Jinko Solar, uma das maiores empresas de módulos solares mais inovadores do mundo, anunciou os seus resultados financeiros de 2022. A empresa ganhou mais de 12 mil milhões de dólares.

A Jinko Solar, o maior fabricante mundial de painéis solares, apresentou os resultados financeiros não auditados de todo o ano de 2022 e, ainda, os detalhes dos números do quarto trimestre.

Os carregamentos anuais feitos pela empresa durante o último ano foram de 46.580 MW (incluindo 44.520 MW para módulos solares, e 2.060 MW para células e wafers), para cima 84,5% de ano para ano. Este investimento também se traduziu num aumento das receitas, que chegaram aos 12,11 mil milhões de dólares, mais 104,6% de ano para ano. Os aumentos de ano para ano foram atribuídos a um aumento no envio de módulos solares.

O lucro bruto foi de 1,79 mil milhões de dólares, o que se reflete num aumento de 85,4% de ano para ano. A margem bruta é de 14,8%, quando comparada com os 16,3% no ano completo de 2021. O decréscimo deveu-se principalmente a um aumento do custo de silício. E, ainda, ao rendimento das operações, que foi de 66,8 milhões de dólares em 2022, mas tem revelado uma diminuição 58,2% de ano para ano.

Já os números do quarto trimestre de 2022 mostram que os carregamentos trimestrais foram de 16.802 MW (16.020 MW para módulos solares, e 782 MW para células e wafers), um aumento de 54,8% sequencialmente, e até 73,3% em relação ao ano anterior.

As receitas totais deste trimestre foram de 4,41 mil milhões de dólares, um aumento sequencial de 55,8% e um aumento de 85,5% em relação ao ano anterior. Os aumentos sequenciais e anuais devem-se, sobretudo, a um aumento no envio de módulos solares.

O lucro bruto foi de 620 milhões de dólares, 39,2% sequencialmente e 61,7% de ano para ano. A margem bruta foi de 14,1%, em comparação com 15,7% no terceiro trimestre de 2022 e 16,1% no quarto trimestre de 2021.

Encerramos um 2022 desafiador com resultados satisfatórios à medida que entregávamos forte desempenho operacional e financeiro no quarto trimestre. Alavancando a nossa excelente gestão e comercialização da cadeia de abastecimento global a nossa rede, o nosso total de envios e receitas totais aumentaram significativamente de ano para ano. No final de 2022, tornámo-nos os primeiros do setor a atingir o marco da entrega de um total de 130GW de módulos solares“, afirmou Xiande Li, Presidente e Chefe do Executivo da JinkoSolar.

Receitas de Operações e Margem de Exploração de todo o ano de 2022

O rendimento das operações para o ano completo de 2022 foi de 66,8 milhões de dólares. A margem para o ano completo de 2022 foi de 0,6%, comparada com 2,7% para o ano completo de 2021.

As despesas operacionais totais para o ano completo de 2022 foram de 1,72 mil milhões, um aumento de 113,9% em relação ao ano completo de 2021. Assim sendo, as despesas operacionais representaram 14,2% no ano completo de 2022, em comparação com 13,6% no ano completo de 2021. O aumento nas despesas operacionais totais deveram-se principalmente:

  • aumento dos custos de transporte;
  • aumento das perdas por imparidade e à alienação de bens, instalações e equipamento;
  • aumento das despesas de compensação com base em ações.

Receitas de Operações e Margem de Exploração do 4º trimestre

O rendimento das operações no quarto trimestre de 2022 foi de 93,7 milhões de dólares. A margem de lucro operacional foi de 2,1% no quarto trimestre de 2022, em comparação com 0,3% no terceiro trimestre de 2022 e 3,0% no quarto trimestre de 2021.

As despesas operacionais totais no quarto trimestre de 2022 foram de 526,4 milhões de dólares, um aumento de 20,7% em relação ao terceiro trimestre de 2022 e um aumento de 68,2% em relação ao quarto trimestre de 2021. Neste caso, os aumentos deveram-se, principalmente, ao aumento dos custos de transporte dos módulos solares e a um aumento das perdas por imparidade em bens, instalações e equipamentos.

As despesas operacionais totais representaram 11,9% das receitas totais no quarto trimestre de 2022, em comparação com 15,4% no terceiro trimestre de 2022 e 13,2% no quarto trimestre de 2021.

Perspetivas para o ano de 2023

A perspetiva empresarial da JinkoSolar baseia-se nos dados atuais e nas estimativas da administração relativamente às condições de mercado, capacidade de produção, livro de encomendas da empresa e o ambiente económico global. Esta perspetiva está sujeita à incerteza sobre a procura do cliente final e os horários de venda.

De qualquer forma, para o primeiro trimestre de 2023, a empresa espera que os seus envios de módulos estejam na ordem dos 11,0 GW a 13,0 GW. E, para o ano completo de 2023, a empresa estima que os seus envios de módulos estejam na gama de 60,0 GW a 70,0 GW.

Até ao final do ano, a JinkoSolar pretende que a sua capacidade de produção anual de wafer mono, célula solar e módulo solar atinja 75,0 GW, 75,0 GW e 90,0 GW, respetivamente.

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Sindicatos da Euronews pedem intervenção de Macron e Comissão Europeia

  • Lusa
  • 14 Março 2023

Os sindicatos estão contra o plano do principal acionista, o fundo português Alpac, que prevê despedir a maioria dos funcionários na sua sede em Lyon.

Os sindicatos da Euronews querem a intervenção do Presidente francês, Emmanuel Macron, e da Comissão Europeia contra o plano do principal acionista, o fundo português Alpac, que prevê despedir a maioria dos funcionários na sua sede em Lyon.

Em comunicado, os representantes dos trabalhadores do canal de informação europeu de televisão pedem a Macron e ao executivo comunitário que impeçam a Alpac de “despedir 200 pessoas em França em nome de um projeto incertoe desviar-se da sua missão de “serviço público”.

Para os sindicatos, o programa estratégico do fundo de investimento, que no ano passado ficou com 88% do capital da Euronews, é um “massacre social e editorial”.

De acordo com o anunciado no início do mês, vão ser despedidos 197 dos 349 empregados com contrato a termo incerto na sua sede, na cidade francesa de Lyon (onde se instalou a empresa quando foi criada há 30 anos), dos quais 128 jornalistas, mas também técnicos e administrativos.

Paralelamente, a direção tem a intenção de mobilizar 120 jornalistas por toda a Europa, essencialmente em Bruxelas (70), mas também em seis outras capitais onde tem escritórios próprios (Berlim, Roma, Madrid, Lisboa, Londres e Lyon) para estar mais perto da atualidade das instituições europeias.

Os sindicatos reclamam, em particular, que esses novos postos são insuficientes para cobrir os despedimentos e, além disso, não estão reservados para estes, mas antes estarão abertos a contratação externa.

Também se opõem à externalização de empresas subcontratadas de uma série de trabalhos que até agora eram cobertos pela equipa, como gravação e produção de programas, assim como a difusão.

Para os representantes dos trabalhadores, a Alpac pretende fazer ‘dumping‘ social para conseguir margens sacrificando empregos.

A Comissão Europeia deu apoios durante anos à Euronews pela sua missão informativa em várias línguas e as administrações públicas e francesas também colocaram dinheiro no canal para garantir a sua presença em França.

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Trabalho temporário sobe 7% em 2022 para 416.419 colocações

  • Lusa
  • 14 Março 2023

O número de colocações em trabalho temporário aumentou 7% em 2022 face ao ano anterior, para 416.419.

O número de colocações em trabalho temporário aumentou 7% em 2022 face ao ano anterior, para 416.419, segundo o barómetro da APESPE-RH e do ISCTE divulgado esta terça-feira.

“Em 2022 houve um total de 416.419 colocações de trabalho temporário, o que representa um crescimento global de 7% em comparação com 2021, quando se registaram 388.235 contratações anuais”, indicam a APESPE-RH – Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e Recursos Humanos e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

O barómetro mostra ainda que no último trimestre de 2022 verificou-se também uma melhoria face ao mesmo período de 2021, com uma subida de 5,9% de colocações, para 104.685.

No entanto, comparando com o trimestre anterior, registou-se uma diminuição de 3,4% (para 107.976), que pode ser explicada pela contratação sazonal no verão, indica o barómetro.

Quanto à caracterização dos trabalhadores temporários, o documento refere que houve “uma ligeira diminuição da contratação de trabalhadoras do género feminino em novembro (45,7%) e dezembro (45,4%) e um aumento em outubro (46,3%).

Ao nível da distribuição etária, entre 27% a 28% dos colocados têm idade média acima dos 40 anos.

O ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (63% a 64% no último trimestre do ano 2022), seguindo-se o ensino secundário (29%).

As empresas de “fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis” continuam em primeiro lugar no último trimestre de 2021 (cerca de 12%), seguindo-se as empresas de “fornecimento de refeições para eventos e outras atividades” e as empresas de “atividades de serviços de apoio prestados às empresas” (entre 8% e 9%).

Na distribuição do trabalho temporário por principais profissões, no quarto trimestre de 2022, destacam-se as “outras profissões elementares” (entre 26% e 29%), seguindo-se os “empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes” (entre 17% e 18%) e os “trabalhadores não qualificados da indústria transformadora” (entre 9% e 10%).

O presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho, destaca que “a evolução global do número de contratações em 2022 é muito positiva e Portugal está em linha com a recuperação que alguns dos países europeus têm protagonizado”.

“Os últimos dois anos foram muito impactados pela pandemia, mas neste momento podemos afirmar que grande parte dos nossos associados já está em níveis pré-pandemia”, afirma Afonso Carvalho, citado no documento.

O responsável aponta ainda que os dados mostram que o trabalho temporário é “uma porta de entrada ou de reentrada no mercado de trabalho para trabalhadores com baixa escolaridade e idades acima dos 45 anos”.

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Dona do Facebook vai despedir mais 10.000 pessoas

A notícia surge apenas quatro meses depois de uma ronda de despedimentos ter cortado 11.000 postos de trabalho na companhia dona do Facebook e Instagram.

A Meta está a planear despedir cerca de 10.000 colaboradores e encerrar 5.000 vagas de emprego publicadas, anunciou Mark Zuckerberg numa publicação no blogue da empresa esta terça-feira. A notícia surge apenas quatro meses depois de uma ronda de despedimentos ter eliminado 11.000 postos de trabalho na companhia dona do Facebook e Instagram.

O fundador e CEO da Meta garante que tem tentado ser transparente no trabalho em curso, que tem como objetivo alcançar um “ano da eficiência”, e alerta para mudanças ao longo dos próximos meses. “Os planos de reestruturação estarão focados “em reduzir as equipas, cancelar projetos com menor prioridade e na redução das taxas de contratação”, detalha.

O CEO da tecnológica afirma ainda que o corte de 10.000 postos de trabalho será feito de forma gradual e que começará a ser comunicado aos colaboradores no final de abril, sendo que, “num pequeno número de casos”, poderá levar até ao final do ano até tudo estar concluído.

“Vai ser difícil e não há forma de o contornar”, admite Mark Zuckerberg.

Após a conclusão do plano de reestruturação em marcha, a empresa garante que tem intenções de voltar a contratar e a “descongelar as transferências”.

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Via Outlets e Portugal Fashion desafiam à criação de um saco multifunções e ecológico

O designer vencedor do concurso recebe um prémio de três mil euros. O júri vai também atribuir um prémio adicional de Inovação, no valor de 1.500 euros.

O Portugal Fashion e os centros Freeport Lisboa Fashion Outlet e Vila do Conde Porto Fashion Outlets estão a desafiar jovens designers da plataforma Bloom a criar um saco multifunções, feito a partir de materiais sustentáveis. Imagine-a-Bag Challenge é o nome do concurso.

À espera do designer vencedor está um prémio monetário de três mil euros, para o desenvolvimento e acompanhamento da produção. O saco será depois colocado à venda nos centros de Vila do Conde e de Alcochete por um valor simbólico, correspondente ao da produção da peça, assim como numa loja pop-up do Portugal Fashion (edição de outubro).

Adicionalmente, o júri vai ainda atribuir uma menção honrosa no campo da Inovação, ganhando o vencedor um prémio de 1.500 euros.

No Imagine-a-Bag Challenge vão ser reunidas candidaturas de jovens designers convidados pela Plataforma Bloom, profissionais que integram a plataforma em formato de desfile e outros que estão em colaboração com o projeto e que se encontram a trabalhar marcas próprias, explica a organização.

Esta ação “permite ao Portugal Fashion envolver a sua comunidade interna de jovens designers, associando ao projeto a irreverência, criatividade, juventude e modernidade dos jovens criadores. Uma iniciativa que se insere na estratégia de responsabilidade social dos centros Vila do Conde Porto Fashion Outlet e Freeport Lisboa Fashion Outlet, refere-se em nota de imprensa.

As candidaturas para a primeira fase do desafio estão abertas até dia 14 de abril, sendo que o vencedor é divulgado no dia 21.

O saco vencedor é apresentado na edição de outubro de 2023 do Portugal Fashion. Os projetos a concurso vão ser “rigorosamente” avaliados e analisados por um júri constituído por profissionais ligados à área da moda e dos negócios, garante a organização.

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Parlamento ataca lucro “selvagem” da banca. APB recusa lucros “ilegítimos” e lembra queda do SVB

Resultados dos bancos aumentaram 70% no ano passado. Deputados sublinham lucros de sete milhões por dia, “feitos à custa das pessoas”. Líder da APB rejeita acusações e lembra a queda do SVB.

Para o deputado do PSD Rui Vilar, os bancos estão a ter “um comportamento selvagem” e “apenas estão preocupados com o lucro”. O socialista Miguel Matos lembrou que a banca lucrou sete milhões de euros por dia no ano passado, “feitos à custa das pessoas, dos juros que estão a pagar na prestação da casa e das comissões excessivas”.

Que “torrente violenta”, desabafou o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Vítor Bento, durante a audição parlamentar que está a acontecer esta terça-feira na comissão de orçamento e finanças, aproveitando a ocasião para recusar as acusações dos dois maiores grupos parlamentares.

“A banca, como qualquer empresa, procura o lucro, isso faz parte da lógica de uma economia de mercado concorrencial. E só nessa base é que as economias podem progredir. Não reconheço que os lucros sejam excessivos. Quanto muito, os lucros podem ser legítimos ou ilegítimos. Eu não vejo nenhuma situação de ilegitimidade nos lucros”, atirou aos deputados.

Vítor Bento explicou que os bancos têm 40 mil milhões de euros de capital “empatado” e cujo custo tem de ser compensado com lucros. Quanto? “A rentabilidade mínima para assegurar o capital é de 3.000 milhões”. E só agora os bancos estão a atingir este patamar, disse.

Mais tarde lembrou o episódio da queda do Silicon Valley Bank (SVB) e afirmou que a sociedade devia estar satisfeita com o aumento dos resultados dos bancos no ano passado. “É importante ter bancos saudáveis e rentáveis para não acontecer o que aconteceu este fim de semana”, apontou Vítor Bento.

Rui Vilar foi ao segundo round. “Não percebemos como é que, com os lucros a dispararem, os bancos continuam com juros dos depósitos na cauda da Europa e não baixam as comissões”, ripostou o deputado social-democrata. Miguel Matos acompanhou, acusando os bancos de meterem medo às famílias na renegociação dos créditos. “E o que dizer com os juros que andam a amealhar com os depósitos que têm no Banco Central Europeu?”

No final de todas as intervenções, Vítor Bento não deixou de manifestar a sua preocupação com o “tom desfavorável” relativamente ao funcionamento das regras do mercado que ouviu durante a audição, “em todo o espetro político”.

Bancos querem agradar sociedade, “mas não fazem milagres”

A APB foi chamada ao Parlamento para levar “um puxão de orelhas” dos deputados por causa do “desfasamento” na subida dos juros dos créditos e dos depósitos e também por causa do comportamento dos bancos na renegociação dos créditos.

Em relação às renegociações, Vítor Bento rejeitou que os bancos “não tem insensibilidade social” e afirmou que é do interesse para a sua atividade que facilitem acordos com os seus clientes para evitar situações de incumprimento do crédito. “É do interesse da própria atividade que a sociedade goste deles”, afirmou a determinado momento.

Mas também sublinhou que as instituições “não fazem milagres” e haverá casos em que não vai conseguir ajudar, rejeitando também que estejam a amedrontar os clientes quando dizem que ficarão “marcados” na central de responsabilidades de crédito do Banco de Portugal. “Não é verdade que os bancos incutem medo aos clientes, não é do seu interesse. Mas têm de informar sobre as consequências da renegociação. É bom que o cliente saiba o que acontece. Estando informadas, as pessoas tomam as decisões no seu melhor interesse”, esclareceu.

Até ao momento, terão sido renegociados cerca de 17 mil contratos, de acordo com a APB com base em informação pública. Vítor Bento admitiu que o número não é maior porque não há interesse tanto do lado dos bancos como do lado dos clientes.

Ao longo de toda a audição, o líder da APB fez questão de sublinhar que não podia pronunciar-se sobre a política comercial dos bancos e que as questões relacionadas com os juros dos empréstimos e dos depósitos devem ser dirigidas a cada uma das instituições — o que levou o deputado Miguel Matos a dizer que queria sacudir a “água do capote”, comentário que Vítor Bento considerou ofensivo para a sua honra.

Queda do SVB “sem paralelo” em Portugal

Sobre a queda do SVB, Vítor Bento considerou que “a situação em Portugal não tem paralelo” em função das condições em que funcionava o banco americano, designadamente nos limites de liquidez a que tem de responder, salientando que esse controlo é mais apertado na Europa.

Por outro lado, o responsável explicou que a débâcle do SVB se deveu à necessidade de ter de vender de dívida pública para responder ao levantamento de depósitos, venda essa que obrigou a reconhecer perdas com a desvalorização dos títulos. Caso contrário, embora os títulos tivessem menos valor, eram perdas não realizadas. Mas “as perdas tiveram de ser realizadas porque houve a corrida ao banco, a corrida ao banco obrigou a ter de vender aquelas obrigações e a terem de realizar as perdas”, contou.

De acordo com a APB, a exposição dos bancos portugueses à dívida pública é menor, a rondar os 16% dos ativos. Sendo que há a tal questão de haver várias categorias de investimento: se os títulos estão avaliados a justo valor, às taxas do mercado, as perdas são diretamente refletidas nos resultados e há outra parte que consomem a base de capital; só uma parte é que está a custo histórico e aí as perdas não realizadas não estão devidamente refletidas, segundo explicou.

(Notícia atualizada às 17h42)

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