Governo recua e permite exceções às empresas que têm de executar PT2020 até sexta

Os projetos que concorreram a apoios à Inovação produtiva em 2020 e os projetos individuais de 2021, afinal, vão poder estender a execução até setembro,

Afinal, o Governo abriu uma exceção para algumas das empresas que tinham de concluir a execução dos seus projetos financiados pelo Portugal 2020 até esta sexta-feira. Em causa estão quatro avisos em particular, ao que o ECO apurou, que passaram a ter setembro como data-limite para execução.

Os projetos que concorreram a apoios à “Inovação produtiva”, seja nos territórios de baixa densidade, seja nas outras regiões, lançados em 2020, mas também os projetos individuais no âmbito do sistema de incentivos à inovação produtiva nas várias regiões do país e nos territórios de baixa densidade, lançados em 2021, vão poder executar os seus projetos até setembro e não até esta sexta-feira como estava inicialmente previsto.

O ECO tinha questionado o gabinete de Mariana Vieira da Silva se o Executivo estaria disponível para prolongar o prazo, já que muitas empresas o tinham solicitado. Fonte desdramatizou o caso sublinhando que “a data de 30 de junho é aplicável apenas a alguns avisos para a apresentação de candidaturas e foi estabelecida como forma de antecipar a referida execução e os trabalhos de encerramento”.

Mas fonte oficial do Ministério da Economia disse terça-feira ao Expresso que “excecionalmente, e apenas para os últimos concursos do sistema de incentivos à inovação produtiva – em que se identificaram algumas dificuldades na concretização dos investimentos por fatores alheios às empresas – foi aberta a possibilidade de apresentação de pedidos de prorrogação de prazo no Balcão 2020”. “Estes pedidos serão objeto de apreciação do carácter excecional do fundamento apresentado por parte das respetivas autoridades de gestão”, acrescenta a mesma fonte.

O ECO apurou que as exceções são possíveis para os avisos AAC 07/2020 (inovação produtiva), AAC08/SI/2020 (inovação produtiva em regiões de baixa densidade), AAC12/SI/2021 (projetos individuais) e AAC13/SI/2021 (projetos individuais em regiões de baixa densidade).

No PT2020 tinha sido definida a data-limite de 30 de junho para a conclusão da execução material e financeira dos projetos para dar tempo aos organismos intermédios e autoridades de gestão concluir as atividades de análise, auditoria e encerramento a reportar à Comissão Europeia. Uma tarefa que tem obrigatoriamente de estar concluída até ao final deste ano.

No entanto, muitas as empresas estavam com problemas em cumprir essa data porque a execução dos projetos depende da entrega de equipamentos, atrasada pelas variantes externas estava. Os promotores já tinham alertado os vários organismos intermédios, como o IAPMEI e a Aicep, para os atrasos que têm sentido e para o risco de verem os equipamentos perderem o apoio comunitário, tal como o ECO avançou. E esta terça-feira começaram a receber a indicação que poderiam ser alvo de uma exceção.

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Helvetia põe novas normas contabilísticas à prova

  • ECO Seguros
  • 28 Junho 2023

A companhia de St. Gallen está a converter a sua contabilidade para as novas regras contabilísticas. Ao testar em demonstrações financeiras já entregues, a Helvetia detetou impacto sobre os números.

A Helvetia apresentará, pela primeira vez, relatórios totalmente de acordo com as normas contabilísticas da IFRS 17/9 com a publicação das demonstrações financeiras semestrais de 2023 a 27 de setembro. Estas comparam-se com as normas anteriores IFRS 4/IAS 39.

A aplicação dos novos requisitos terá um impacto nos relatórios financeiros e conduzirá a ajustamentos na definição de índices importantes, como o rácio combinado, a margem das novas atividades e a rendibilidade dos capitais próprios, comunicou o grupo segurador nesta terça-feira.

A Helvetia pôs estas questões à prova, recalculando as demonstrações financeiras anuais e semestrais já entregues para 2022, de acordo com as novas normas. O resultado IFRS após impostos no exercício de 2022 ao abrigo da IFRS 17/9 ascendeu a cerca de 480,2 milhões de francos suíços. Este valor compara-se com 614 milhões ao abrigo da antiga norma.

Os fundos próprios sem a reserva de avaliação para a participação excedentária dos clientes também serão reduzidos em cerca de 7% na data de transição de 1 de janeiro de 2022, acrescentou. O balanço também será reduzido com os novos regulamentos.

No entanto, a capitalização, os fluxos de tesouraria e a política de dividendos não serão afetados pela alteração, afirmou a seguradora.

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Dstgroup à procura de jovens para estágios de verão

Estagiários com formação em áreas com maior escassez de mão-de-obra vão ganhar um salário mínimo de 800 euros.

O dstgroup está à procura de jovens para estágios durante o verão. Não há um número limitado de vagas no Dstgroup Experience. Estagiários com formação em áreas com maior escassez de mão-de-obra vão ganhar um salário mínimo de 800 euros. Estágios decorrem de julho a agosto na sede do grupo, em Braga.

“A experiência que os estudantes terão neste período de verão proporcionará uma aproximação à realidade empresarial do dstgroup. Pretendemos ser top of mind no momento de ingresso no mercado de trabalho. Toda a filosofia empresarial, espírito de inquietação e inovação vivida no nosso habitat será certamente uma excelente motivação às candidaturas”, refere José Machado, diretor de recursos humanos do grupo, citado em comunicado.

As áreas escolhidas pelo grupo para os estágios são também aquelas onde a mão-de-obra é mais escassa — não havendo, por isso, qualquer limitação no número de candidaturas — como é o caso de engenharia civil; telecomunicações e informática; gestão e sistemas de informação; eletrónica industrial e computadores; informática; mecânica; mas também mecânica automóvel; desenho técnico e maquinação; preparação e gestão de obra; e soldadura avançada.

Candidatos nesta área de formação vão ganhar durante o período do estágio — que decorre em julho e agosto — 800 euros/mensais (salário de entrada no grupo desde o início do ano), valor a que acresce a refeição.

Adicionalmente, serão promovidos mais alguns estágios, estes sem remuneração prevista, por se tratarem de áreas com maior oferta”, refere ainda o grupo.

“Neste caso, o grupo está a admitir estagiários nas áreas de engenharia e gestão industrial; engenharia do ambiente e engenharia biológica; engenharia geotécnica e geoambiente; economia, gestão de recursos humanos; gestão/apoio à gestão; e turismo/gestão de atividades turísticas”, informa em comunicado.

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Anunciantes nos EUA gastam mais 400% em apostas desportivas face a 2018

É projetado que o investimento publicitário no setor das apostas desportivas alcance os dois mil milhões de dólares, uma subida de 8% em comparação com o ano anterior e de 400% face a 2018.

Nos Estados Unidos, e em 2018, as apostas desportivas apenas eram legais no estado de Nevada. No entanto, nesse ano foi aprovada uma resolução que conferiu a cada estado o direito de legalizar (ou não) as apostas, pelo que cinco anos depois estas já são legais em 37 estados.

Tal facto levou a um significante aumento no investimento em publicidade no setor, pelo que é projetado que o investimento publicitário em apostas desportivas alcance este ano os dois mil milhões de dólares (cerca de 1,82 mil milhões de euros), uma subida de 8% em comparação com o ano anterior e de 400% face a 2018. Também é esperado que 32 milhões de adultos norte-americanos façam uma aposta online até 2025.

Estas são algumas das conclusões do estudo da Disqo, que aproveitou os seus dois milhões de utilizadores para tentar perceber o seu comportamento em relação a apostas desportivas. Complementarmente, também realizou um inquérito a 24.787 consumidores.

Segundo os dados do estudo, e em sentido contrário às apostas e investimento publicitário crescente, os norte-americanos não parecem ser muito a favor da publicidade a apostas, tendo em conta a prevalência de três norte-americanos com sentimentos negativos em relação a este tipo de publicidade para cada um que apresentou uma resposta positiva.

Além disso, cerca de 40% dos inquiridos considera que a reputação das ligas desportivas norte-americanas pode sair prejudicadas caso estabeleçam parcerias com marcas de apostas, número que desce para 30% quando se tratam de celebridades e canais de televisão.

Oitenta por cento do investimento publicitário anual em televisão com apostas desportivas é alocado à NFL (liga desportiva e profissional de futebol americano dos EUA), sendo que, nas primeiras semanas da competição, as empresas de apostas foram responsáveis por 5% dos anúncios visto em televisão.

Esta tendência favorável parece ser contrária à de alguns territórios, nomeadamente o Reino Unido, onde já estão a ser tomadas medidas para limitar a publicidade no setor das apostas.

Os clubes da Liga inglesa de futebol, por exemplo, vão retirar da parte da frente das suas camisolas de jogo a publicidade a casas de apostas a partir de 2026, enquanto o The Guardian decidiu banir toda a publicidade de apostas e jogos de azar.

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BCE, Fed e Banco de Inglaterra vão endurecer política monetária. Subida das taxas de juro ainda não terminou

No horizonte dos principais bancos centrais do mundo está a concretização de novas subidas das taxas de juro e a manutenção dessas taxas por um período mais longo do que o esperado.

Apesar de a taxa de inflação estar a abrandar há vários meses nos EUA, na Europa e no Reino Unido, afastando-se dos valores máximos registados no final do ano passado, continua longe da meta dos 2% definidos pelos bancos centrais dos seus países.

Para os governadores dos três países, essa situação deverá traduzir-se numa política monetária mais restritiva nos próximos meses, que se traduzirá em novas subidas das taxas de juro e pela provável manutenção das taxas de juro em valores elevados por mais tempo do que era esperado.

“Temos um trabalho a fazer. E o nosso trabalho é baixar a taxa de inflação para a meta de 2%”, refere Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra, no decorrer de um painel de discussão com os presidentes da Fed, do BCE e do Banco do Japão no Fórum do BCE, que está a decorrer em Sintra.

Apesar de não revelarem qualquer coordenação entre si na tomada de decisões das suas políticas monetárias, Bailey revela que “cada um [deles] vê o que os outros estão a fazer”. “Falamos e partilhamos conhecimento e informação”, reconheceu.

Christine Lagarde, presidente do BCE, não abre o jogo sobre o que sucederá nas reuniões de julho e de setembro, mas revela que “não [está] a considerar fazer uma pausa” no ciclo de subida das taxas de juro.” Essa ideia é ainda mais reforçada quando o BCE estima que, no segundo semestre, a economia da Zona Euro apresente um melhor desempenho face ao registado nos primeiros seis meses do ano.

Mais uma vez, Lagarde sublinhou que o BCE continuará a decidir o caminho da política monetária numa base de “reunião a reunião”, com base nos dados sobre a economia europeia que for recebendo .Por essa razão, nota que caso a situação económica na Zona Euro se mantenha sem alterações até julho “é provável” que venha a aumentar mesmo as taxas na reunião de julho.

Antecipando que dentro de um ano a taxa de inflação na Zona Euro desça até aos 3%, Lagarde revela ainda que quer “manter uma margem restritiva o suficiente para baixar as taxas de juro quando [se sentir] confortável”.

A mesma cautela é seguida por Jerome Powell, presidente da Fed. “Acreditamos que há mais restrições a caminho, impulsionadas pelo mercado de trabalho”, referiu o responsável, reconhecendo que, apesar de as medidas até ao momento terem sido restritivas, “não foram suficientemente restritivas.”

Antecipando que a taxa de inflação não baixe para os 2% este ano nem no próximo ano, Powell revela que a Fed deverá “manter uma política restritiva o tempo que considerar necessário”.

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“A CGD vai voltar a ter resultados expressivos este ano”

Paulo Macedo é um dos nomeados dos IRGAwards 2023, na categoria de CEO Award. Em entrevista ao ECO, o gestor pede mais concorrência do mercado de capitais e dos fundos de private equity.

Paulo Macedo é presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos [CGD] desde 2017, está no segundo mandato e vai apresentar, pelo segundo ano consecutivo, lucros relevantes. Macedo, um dos nomeados aos IRGAwards 2023 na categoria de CEO Award, revela em entrevista ao ECO que “a Caixa vai apresentar novamente resultados bastante expressivos“, mas o gestor lembra que o banco público registou seis anos de prejuízos seguidos. “Portanto, é bom ver também os períodos de tempo mais alargados“.

Só este ano é que vamos passar a cobrir os prejuízos desde 2011 e, portanto, ficar com uma rentabilidade de 0,1% ou 0,2%“, afirma Paulo Macedo. Em 2022, a CGD lucrou 843 milhões de euros. “Estamos numa fase sólida, com capital dos mais sólidos em termos europeus, com uma rentabilidade que também vai ser, e é, satisfatória e com um custo do risco controlado”, acrescenta, lembrando que as decisões que são tomadas hoje têm em vista os próximos anos.

Paulo Macedo rejeita a ideia de favoritismo ou privilégio do banco público. “A partir do momento em que somos supervisionados pelo BCE, tem exatamente as mesmas regras em termos de exigências de capital, em termos de exigências de rentabilidade…”, e aponta algumas obrigações que não são exigidas aos bancos privados: “Por exemplo, independentemente do encerramento da agência A ou da agência B, a nossa presença nos concelhos do país é relevante e, por exemplo, só no interior temos o dobro das agências do banco a seguir a nós (…) se fosse apenas um ponto de vista totalmente racional, não as teríamos“.

Sente a pressão política e mediática? “Eu leio jornais…. e estou atento. Tento separar algumas coisas, porque, sobre a CGD, toda a gente tem uma opinião, há pessoas que defendem que deve ser imediatamente privatizada, há outros que dizem que deve intervir muito mais na economia“.

O presidente da CGD — já tinha sido líder da Autoridade Tributária, administrador do BCP e ministro da Saúde — rejeita a ideia de que não há concorrência entre os bancos. “A banca, primeiro que seja perdoada, vai demorar mais de uma década“, admite. Mas também é crítico do ambiente geral do país contra as empresas e setores que geram lucros. “Nós vemos um setor com lucro e parece que temos que o condenar imediatamente (…) Portanto, não vale a pena dizer que o sistema financeiro ganhou muito dinheiro, houve gente que ganhou muito dinheiro, agora a banca…”.

E a concorrência? Macedo puxa pela concorrência nas condições oferecidas no crédito à habitação, mas aponta falta de concorrência noutros pontos. “Falta concorrência no mercado de capitais, temos ainda falta de concorrência nos private equity, ou seja, temos falta de alternativa ao financiamento bancário“.

 

Os nomeados da 35ª edição dos IRGAwards são os seguintes (por ordem alfabética):

Nomeados ao CEO Award

  • António Rios de Amorim (Corticeira Amorim)
  • João Manso Neto (Greenvolt)
  • Miguel Maya (Banco Comercial Português)
  • Paulo Macedo (Caixa Geral de Depósitos)

Nomeados ao CFO Award

  • Ana Luísa Virgínia (Jerónimo Martins)
  • Cristina Rios de Amorim (Corticeira Amorim)
  • Miguel Bragança (Banco Comercial Português)
  • Rui Teixeira (EDP)

Nomeados ao Investor Relations Officer Award

  • Cláudia Falcão (Jerónimo Martins)
  • Bernardo Collaço (BCP)
  • Miguel Viana (EDP)
  • Otelo Ruivo (Galp)

Os vencedores da 35ª edição dos IRGAwards serão deliberados pelo Júri, liderado por Vítor Bento e que integra Álvaro Nascimento, António Esteves, Céline Abecassis-Moedas, Duarte Pitta Ferraz, João Moreira Rato, Luís Amado, Nuno Fernandes e Patrícia Teixeira Lopes.

 

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Empresa de produtos alimentares congelados investe 5,8 milhões em Cantanhede

  • Lusa
  • 28 Junho 2023

Com 42 trabalhadores e uma faturação de quatro milhões de euros, a empresa Asa Congelados, situada em Covões, no concelho de Cantanhede (distrito de Coimbra) exporta para 22 países.

A empresa Asa Congelados, situada em Covões, no concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, investiu cerca de 5,8 milhões de euros em equipamento industrial.

Fundada em 2001, a empresa Asa Congelados comercializa produtos alimentares congelados, como, por exemplo, carne, peixe, marisco, legumes, pré-cozinhados e pastelaria.

“O investimento foi em equipamento industrial, para poder fazer face às necessidades dos nossos clientes, ou seja, todo o equipamento de corte, embalamento, frio”, disse à agência Lusa a sócia-gerente da Asa Congelados, Cristina Antunes.

De acordo com Cristina Antunes, a empresa sentiu a necessidade de se colocar “no mesmo patamar” que outras empresas no mesmo ramo. “A indústria está sempre a evoluir, os equipamentos estão sempre a evoluir e o nosso objetivo é podermos satisfazer os clientes que nos procuram”, reafirmou.

Num parque industrial com 25.000 metros quadrados, a empresa tem um edifício com 5.000 metros quadrados, com uma área de frio com capacidade para 4.000 mil paletes.

A Asa Congelados exporta para 22 destinos, nomeadamente, Macau Angola, Canadá, Estado Unidos, França, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo e Suíça. A venda destes produtos é somente para as grandes superfícies.

Com 42 trabalhadores, o nível de faturação foi de quatro milhões de euros em 2022. Questionada pela agência Lusa acerca do crescimento da empresa nesse ano, a sócia-gerente da Asa Congelados referiu que houve aumento, mas “não muito acentuado”. Este ano, a empresa já está com um crescimento de 18%.

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General russo sabia dos planos da rebelião, segundo o The New York Times

  • Lusa
  • 28 Junho 2023

Prigozhin terá tido a ajuda do chefe militar das tropas russas na Ucrânia, o general Serguei Surovikin. Kremlin já reagiu a estas informações dizendo que não passam de "especulações" mediáticas.

O general russo Serguei Surovikin – o elo entre o Grupo Wagner e o Kremlin – sabia dos planos da rebelião do passado sábado, relatou esta quarta-feira um jornal norte-americano, mas Moscovo diz que isso é pura especulação.

O jornal the New York Times – que cita autoridades norte-americanas — noticia que os serviços de informações dos EUA estão a tentar perceber que apoio teve o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, dentro do quartel-general do exército russo para a rebelião que fez chegar as suas forças a 200 quilómetros de Moscovo.

As autoridades norte-americanas admitem a possibilidade de Prigozhin ter tido a ajuda do chefe militar das tropas russas na Ucrânia, general Serguei Surovikin, mas o Kremlin já reagiu a estas informações dizendo que não passam de especulações mediáticas.

“Há e vai haver muita especulação sobre a rebelião. Este é mais um exemplo dessa especulação”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

De acordo com o The New York Times, as autoridades norte-americanas também encontraram indícios de que outros generais russos também podem ter apoiado a rebelião de Prigozhin, que alegou estar a procurar uma mudança na liderança do Ministério da Defesa.

Se Surovikin tiver estado envolvido na rebelião, esta seria mais uma prova de um processo de luta interna dentro da liderança militar russa, sinalizando uma divisão mais profunda entre os partidários de Prigozhin e os principais conselheiros militares de Putin: o ministro da Defesa, Serguei Shoigu , e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov.

O The New York Times lembra, contudo, que às autoridades norte-americanas interessa divulgar informações que minem o prestígio de Surovikin, que consideram ser o mais competente e implacável general russo na invasão da Ucrânia.

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Acelerador de progressões vai abranger 350 mil funcionários públicos e custa 128 milhões

Medida para compensar funcionários públicos abrangidos pelo congelamento também terá "impacto nas entidades públicas empresariais integradas no Serviço Nacional de Saúde".

O Governo já fechou as negociações para o “acelerador de progressões” na Função Pública, que vai abranger 350 mil trabalhadores e terá um impacto de mais de 128 milhões de euros. Neste mecanismo, destinado a compensar os funcionários públicos abrangidos pelos congelamentos, vão também ser abrangidos aqueles que trabalham nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Depois de reuniões suplementares com os sindicatos que representam os trabalhadores da Função Pública, o Governo fechou o “regime especial de aceleração do desenvolvimento das carreiras”, anuncia o Ministério da Presidência em comunicado. Esta medida incide sobre os períodos de congelamento que ocorreram entre 2005 e 2007 e entre 2011 e 2017, sendo que o objetivo é que os trabalhadores possam progredir com seis pontos na avaliação de desempenho (uma redução face aos dez atualmente exigidos).

“No decorrer desta negociação foi possível alargar o universo de trabalhadores abrangidos, através da evolução da regra que estipulava que esta aceleração era apenas considerada para funções numa mesma carreira, estendendo-se agora para funções em carreiras”, indica o gabinete de Mariana Vieira da Silva.

Esta inclusão dos trabalhadores que mudaram de carreira já tinha sido conhecida nas últimas reuniões, mas tinha ficado a dúvida relativamente aos hospitais EPE. Agora, o Governo vem esclarecer que esta medida “terá impacto nas entidades públicas empresariais integradas no Serviço Nacional de Saúde, por via dos acordos coletivos de trabalho existentes”.

O mecanismo aplica-se a partir de 2024, sendo que a “alteração do posicionamento remuneratório produz efeitos a 1 de janeiro do ano em que o trabalhador acumule o número de pontos necessários para a alteração obrigatória do posicionamento remuneratório”. Este mecanismo inclui agora “cerca de 350 mil trabalhadores com um impacto global estimado superior a 128 milhões” de euros, aponta o Executivo socialista.

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Reembolso de IRS já chegou a 2,7 milhões de agregados, num total de 2,6 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 28 Junho 2023

A entrega da declaração anual do IRS, para os rendimentos auferidos em 2022, iniciou-se a 1 de abril e termina na próxima sexta-feira.

O valor dos reembolsos do IRS chegou a quase 2,7 milhões de contribuintes e totaliza 2,6 mil milhões de euros, tendo as declarações de IRS Jovem sido sete vezes mais face a 2020, anunciou esta quarta-feira o ministro das Finanças, numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no Parlamento.

“Isto significa que foram emitidos mais 171.286 reembolsos no mesmo período homólogo, num valor superior a 111 milhões a mais do conhecido no ano anterior“, disse Fernando Medina que destacou ainda o crescimento do número de declarações de IRS Jovem submetidas este ano.

De acordo com o governante, foram submetidas 69.527 declarações deste tipo, “o que é praticamente o dobro do que havia sido submetido em 2021” e “quase sete vezes mais do que havia sido introduzido em 2020 – 10.243 declarações”.

“Para, por exemplo, um jovem que tenha um rendimento de 14.000 euros anuais, estamos a falar de uma poupança anual, no primeiro ano, de 966 euros, uma poupança no total, no período, de mais de 3.200 euros”, apontou.

A entrega da declaração anual do IRS, para os rendimentos auferidos em 2022, iniciou-se em 1 de abril e termina no dia 30 de junho.

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Governo garante financiamento do PRR para Balcão Único do Prédio de Bragança

Executivo decide manutenção do financiamento do Balcão Único do Prédio (BUPi) de Bragança através de verbas do PRR, que assim se vai manter em funcionamento.

Depois de ter reivindicado junto do Governo a obtenção de financiamento para manter aberto o Balcão Único do Prédio (BUPi), a Câmara Municipal de Bragança conseguiu a garantia de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Só que há um senão: terá de ser a autarquia a suportar as despesas enquanto o dinheiro não chega, acusou o autarca social-democrata Hernâni Dias, considerando ainda que a decisão governamental peca por ser “tardia”.

“O município de Bragança vem manifestar satisfação por ter sido atendida a sua reivindicação, no seguimento da decisão do Governo de manutenção do financiamento do BUPI, através de verbas do PRR, pese embora a decisão seja tardia e a solução não se apresente como a mais adequada, já que obrigará a autarquia a suportar o pagamento das verbas necessárias para funcionamento do projeto, até serem concluídas as candidaturas para este novo financiamento, cujas datas de abertura ainda são desconhecidas”, alerta o edil Hernâni Dias.

A 9 de junho deste ano, a Câmara de Bragança anunciou que iria encerrar o BUPi, a 1 de julho, por falta de financiamento do Governo e que já funciona nesta cidade transmontana desde janeiro de 2022. “Considerando que o registo de informação cadastral é uma competência adstrita ao Governo Central e não havendo garantia de financiamento do projeto por parte do Governo, através do PRR ou de qualquer outro programa, o município de Bragança vê-se obrigado a encerrar o BUPi”, explicou na ocasião o autarca social-democrata.

Agora, a autarquia bragantina vem comunicar que o Governo já deu uma resposta ao problema depois de várias “diligências e várias insistências realizadas pelo município para que fosse encontrada uma solução de manutenção do funcionamento deste importante serviço para a população”.

A câmara remeteu, inclusivamente, uma missiva aos Ministérios do Ambiente e da Justiça, que tutelam a Unidade de Missão responsável pela coordenação dos BUPI’s, lamentando profundamente a inoperância do Governo, perante a referida situação.

Hernâni Dias

Presidente da Câmara Municipal de Bragança

“O município de Bragança, através da CIM-TTM [Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes], tinha solicitado a prorrogação de prazo da candidatura, que não foi aceite”, explica Hernâni Dias. Mais, prosseguiu o autarca, “a câmara remeteu, inclusivamente, uma missiva aos Ministérios do Ambiente e da Justiça, que tutelam a Unidade de Missão responsável pela coordenação dos BUPI’s, lamentando profundamente a inoperância do Governo, perante a referida situação”.

Na altura, a autarquia manifestou-se disponível para manter aberto o balcão e, inclusive, de continuar a assumir a componente financeira dos 15% da despesa, que tem tido até então. Agora, o edil já tem o compromisso do Governo de que o espaço tem financiamento assegurado para funcionar. Só não sabe quando.

O BUPi do município de Bragança já georreferenciou mais de 43 mil matrizes rústicas, tendo alcançado recentemente o primeiro prémio na categoria produtividade, com mais matrizes georreferenciadas no ano de 2022 num universo de 153 municípios aderentes ao projeto.

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Negócios do Porto “festejam” São João com subida de 26% na faturação

Os negócios do Porto registaram neste São João mais 26% de vendas do que em 2022. O valor médio despendido em cada compra fixou-se nos 25 euros, de acordo com um relatório da REDUNIQ.

As Festas de São João deste ano na cidade do Porto trouxeram mais 26% de negócio durante os dias 23 e 24 de junho, face a igual período de 2022. Os dados são de acordo da REDUNIQ, considerada a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros e marca da UNICRE.

Estes dados foram recolhidos através da REDUNIQ Insights — analisa as transações registadas pela rede de aceitação de pagamentos da REDUNIQ — e concluiu que, entre 23 e 24 de junho, e em relação ao período homólogo, os negócios do Porto registaram um crescimento de 26% da faturação, “com o valor médio despendido em cada compra a fixar-se nos 25 euros“.

Só na véspera de São João, no dia dia 23, a restauração e a hotelaria cresceram 21% e 26%, respetivamente, em relação a igual período do ano passado, de acordo com o mesmo estudo.

Naquela que é considerada a noite mais longa do ano na região, dia 23, a faturação estrangeira voltou a não desiludir ao representar 37,7% do total de faturação registada.

Tiago Oom

Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights

“Quando analisadas as datas de maior consumo neste período de análise, o acquirer português concluiu que durante a véspera de São João (dia 23), e comparativamente ao mesmo dia do ano passado, registou-se um aumento do número de transações e de faturação de 36% e 26%, respetivamente“, lê-se no documento enviado as redações.

Se comparado com a média das restantes sextas-feiras de 2023, o dia 23 registou um aumento de 25% nas transações e 21% da faturação. “Esta performance positiva é justificada tanto pelo aumento do consumo nacional (14%), como estrangeiro (33%)”, dá conta o mesmo relatório.

“A título de exemplo, naquela que é considerada a noite mais longa do ano na região, dia 23, a faturação estrangeira voltou a não desiludir, ao representar 37,7% do total de faturação registada, valores semelhantes ao que aconteceu no mesmo dia do ano passado e em linha com a média desde o início do ano”, adianta o Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights.

Para o porta-voz oficial do REDUNIQ Insights, estes dados “reforçam a importância deste evento para o turismo, na medida em que desafia as restantes regiões do país e os estrangeiros a viverem as tradições do Norte”.

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