Stop convoca greve de professores para 18 a 22 de setembro
O líder do Stop anunciou esta quinta-feira que vai convocar uma greve dos profissionais de Educação para 18 a 22 de setembro, dia em que irá também decorrer uma manifestação em Lisboa.
Depois de um ano marcado por uma forte contestação social dos professores, o setor promete não “arrefecer” as formas de luta no ano letivo que se avizinha. O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou esta quinta-feira que vai convocar uma greve para 18 a 22 de setembro.
“O Stop anuncia desde já, pelo menos, estas novas formas de luta: greve de todos os profissionais de Educação de 18 a 22 de setembro”, afirmou André Pestana, coordenador desta estrutura sindical, em declarações transmitidas pela RTP3, apelando ainda a que os “se organizem novamente por escola, nomeadamente no que respeita aos fundos de greve”. Além disso, a 22 de setembro, o Stop vai ainda organizar “uma manifestação nacional” em Lisboa, acrescentou André Pestana.
Este anúncio junta-se assim ao já feito pela plataforma de nove organizações sindicais de professores, que inclui a Fenprof, e que convocou uma greve nacional para 6 de outubro, depois do Dia Mundial do Professor, que se assinala na véspera. Na altura, Mário Nogueira antecipou que “a primeira semana de outubro vai ser uma semana de forte de luta dos professores”, não descartando “outras greves nessa semana e outras ações de luta” que se vão prolongar até à discussão do Orçamento de Estado para 2024.
Além disso, na semana passada, estas nove estruturas sindicais entregaram ainda os pré-avisos de greve ao sobretrabalho, horas extraordinárias e componente não letiva, que vão decorrer entre 12 a 15 de setembro.
O ano letivo anterior ficou marcado por várias greves, manifestações e rondas negociais, nomeadamente relativamente ao novo modelo de colocação e recrutamento de professores, bem como sobre o diploma que visa corrigir os efeitos assimétricos decorrentes dos dois períodos de congelamento das carreiras dos docentes. Ambos os diplomas acabaram por serem aprovados e promulgados pelo Presidente da República, ainda que sem a “benção” dos sindicatos.
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